sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Demanda por voos da Gol cresce 32,1% em janeiro

A demanda por voos da companhia aérea Gol subiu 32,1% em janeiro deste ano ante janeiro de 2009, informou hoje a empresa, em comunicado. Em relação a dezembro do ano passado, a alta registrada foi de 8,5%. Considerando somente o mercado doméstico, o fluxo de passageiros subiu 31,4% em janeiro, na comparação com igual mês de 2009. O aumento foi de 5,3% em relação a dezembro.

Em relação ao mercado internacional, o crescimento foi de 36,9% na demanda por voos ante janeiro de 2009 e de 35,3% na comparação com dezembro. Entre os motivos para o aumento da demanda, a empresa cita o melhor cenário econômico no Brasil e na América do Sul, as melhorias operacionais e o gerenciamento dinâmico de tarifas, que beneficiou "os clientes que programam suas viagens antecipadamente com preços mais baixos, incentivando a demanda e reduzindo o estoque de assentos disponíveis para voos demandados com pouca antecedência".

Em janeiro, a Gol apresentou taxa de ocupação total de 77,9%, sendo 77,3% no mercado doméstico e 81,8% no internacional. Apenas no mercado internacional, o avanço foi de 24,5 pontos porcentuais em relação a janeiro de 2009, quando registrou taxa de 57,3%, e de 11,5 pontos porcentuais ante dezembro de 2009, quando atingiu 70,3%. No mercado doméstico, a taxa de ocupação cresceu 6,4 pontos porcentuais na comparação anual e 0,2 ponto porcentual ante o mês anterior.

No relatório de tráfego, a Gol ressalta que aumentou sua capacidade em 20,6% no mercado doméstico, ao passo que a reduziu em 4,1% no mercado internacional. "A companhia vem mantendo sua estratégia disciplinada de adicionar capacidade, visando maximizar seu resultado operacional", informou a nota.

Fonte: Luana Pavani (Agência Estado)

Presidente eleito do Chile aprova venda de fatia na LAN

O presidente eleito do Chile Sebastián Piñera aprovou nesta sexta-feira um plano para vender sua participação na companhia aérea LAN, um negócio estimado de 1,5 bilhão de dólares, em um encontro de acionistas de sua holding Axxion.

Piñera prometeu vender seus 26,3 por cento de participação na LAN, detidos por suas holdings Axxion e Santa Cecilia, antes de tomar posse como presidente em 11 de março.

A LAN é uma das maiores companhias aéreas da América Latina.

Nos termos do acordo de acionistas, o conselho da Axxion deve agora fixar o preço da venda. A família Cueto, que detém a preferência para comprar os ativos, tem agora 20 dias para decidir se vai exercer sua opção e, se esse for o caso, quantas ações pretende comprar.

Espera-se que a família -segunda maior investidora da LAN, com 25,5 por cento do capital total por meio da holding Costa Verde Aeronáutica- fique com uma parte significativa da fatia e até mesmo a totalidade das ações que estão sendo colocadas à venda pelo outro sócio.

Os acionistas da Costa Verde Aeronáutica aprovaram também nesta sexta-feira um aumento de capital de 1,035 bilhão de dólares, para ampliar sua posição na LAN.

A Axxion possui 19,03 por cento de participação na LAN, enquanto a outra holding de Piñera, a Santa Cecilia, detém outros 7,3 por cento. As duas holdings podem coordenar a venda de forma conjunta, segundo a Axxion.

Fonte: Antonio de la Jara (Reuters - com reportagem adicional de Fabian Cambero, Alsono Soto, Rodrigo Martinez e Simon Gardner) via O Globo

Saab garante que seu avião ainda custa 40% a menos

A empresa sueca Saab, preferida pelos militares brasileiros para fornecer os caças ao País, alerta que nem a negociação de redução no preço dos aviões franceses Rafale seria suficiente para bater o valor oferecido pelos escandinavos. Segundo a fabricante do Gripen NG, a manutenção do avião sueco ainda custaria a metade do francês.

Os franceses teriam oferecido o caça com desconto - dos US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) iniciais, o contrato ficaria em US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões). Segundo a Saab, esse valor seria ainda 40% superior à sua oferta.

"Não se trata apenas do preço de venda, mas também a manutenção dos aparelhos por 30 anos. Nesse aspecto, nossos aviões custariam a metade do valor da concorrência em manutenção e gasto de combustível por hora voada", afirmou a assessora de imprensa da Saab, Anne lewis-Olsson.

Dassault

Certa de sua vitória, a Dassault preferiu manter seu compromisso de não mencionar publicamente o valor de sua oferta. Desde a divulgação da preferência da FAB pelo Gripen e da versão de que sua proposta ao Brasil seria quase o dobro da cifra apresentada à Índia, a empresa mantém uma discrição que colide com os lobbies das concorrentes.

Ontem, o principal acionista da companhia, Serge Dassault, desconversou ao ser abordado sobre o tema pela Radio Classique, da França. Afirmou que "toda esperança é permitida neste momento", mas que o Brasil ainda não fez sua escolha final. "Eu não sei de nada", afirmou.

No mês passado, a empresa contestou a versão de que venderia o mesmo avião à Força Aérea Indiana pela metade do preço sugerido ao Brasil. Argumentou que essa conta difere de país a país, segundo o estoque de peças de reposição e o período do apoio logístico.

Fonte: Agência Estado via iG

Iberia interrompe “jejum” de mais de um ano na incorporação de novos aviões

A companhia espanhola Iberia recebe hoje um novo Airbus A319, com o qual interrompe um “jejum” de mais de um ano sem adicionar novos aviões à frota, pela política de redução de capacidade para enfrentar a crise.

Um comunicado da companhia diz que o novo avião pode transportar até 141 passageiros e vai operar em rotas domésticas e internacionais intra-europeias e de África.

A companhia também informou que o novo avião foi baptizado com o nome “Visón Europeo” [doninha europeia], uma espécie em vias de extinção.

“Desta forma, a companhia continua a sua campanha de defesa das espécies espanholas em perigo de extinção, iniciada em Janeiro de 2007, com o objectivo de dar a conhecer, em todos os destinos para onde voa, a biodiversidade espanhola e suas espécies, algumas das quais únicas no mundo, e consciencializar para a necessidade de protegê-las e preservá-las”, diz o comunicado.

A companhia já conta na sua frota com 22 aviões A319, doze dos quais entraram na sua operação em 2007 e 2008 e foram baptizados com nomes de espécies em vias de extinção.
A frota da Iberia de aviões Airbus de médio curso (A319, A320 e A321) é de 77 aparelhos.

Fonte: Presstur (Portugal)

Turista francês é detido pela PF no Aeroporto de Salvador por comportamento agressivo

Um francês foi detido pela Polícia Federal na madrugada desta sexta- feira (05) no Aeroporto Internacional de Salvador, após ter tido um comportamento agressivo com a tripulação de um voo da Transportes Aéreos Portugueses (TAP), que seguia do Rio de Janeiro para Lisboa, em Portugal.

Segundo informações da equipe da PF no Aeroporto, o avião foi obrigado a pousar na capital baiana para que o turista Jean Domenique Gamahut, 35 anos, fosse medicado e passasse por exames toxicológicos. O turista foi encaminhado na manhã desta sexta-feira, 5, para o Instituto Médico Legal (IML), onde fez exame toxicológico.
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Fontes: correio24horas.globo.com / A Tarde Online

Problemas em voos

Queda de altitude

Os passageiros do voo 6255, Rio-São Paulo, da Ocean Air, levaram um baita susto no ar, ontem.

Durante a viagem, o avião teve uma queda brusca de altitude. Alguns minutos depois o piloto esclareceu que um outro avião da TAM estava na mesma rota, erradamente.

Aliás, quando chegou a Guarulhos, o piloto saiu de dentro da cabine xingando a falta de responsabilidade do piloto da TAM.

Por falar nisso...

Ontem pela manhã, Juca Ferreira e vários passageiros que queriam seguir de Brasília para o Rio, no voo das 7h13, ficaram a ver navio. O vôo JJ 3023, da TAM, foi cancelado sem explicações.

O ministro da Cultura, que vinha participar de uma solenidade no Palácio Gustavo Capenema, sobre a II Conferência Nacional De cultura, chegou no Rio com três horas de atraso. Detalhe: pegou voo de outra companhia.

Fonte: Ancelmo.com (O Globo)

Companhias aéreas norte-americanas transformam atrasos em adiantamentos

Por que um voo de seis horas, agora, leva sete?

Várias companhias aéreas norte-americanas têm vindo ao longo dos anos alongando seus horários oficiais de chegada nos voos domésticos e mantendo os de partida. Um procedimento com múltiplas justificativas.

Entre 1996 e 2010, a duração oficial do voo Nova York-Los Angeles, pela Delta Airlines, aumentou mais de uma hora, de seis para mais de sete. No mesmo período de tempo, nove anos, a mesma rota, pela American Airlines, passou de seis horas e dois minutos para seis horas e trinta e cinco. Outro exemplo: um voo entre Chicago e Nova York pela Delta durava uma hora e cinquenta e quatro minutos, mas hoje tem uma duração oficial de duas horas e 36 minutos.

Os exemplos foram recolhidos pelo The Wall Street Journal. São muitos e envolvem nove companhias aéreas norte-americanas, das maiores a pequenas companhias regionais.

Uma explicação informada é tratar-se de um procedimento com o objetivo de eliminar a possibilidade de um voo ser oficialmente classificado como atrasado, diminuindo assim, responsabilidades perante os passageiros. Estes, na maior parte dos casos alheios às alterações, podem ver-se em situações inesperadas, como no caso de um passageiro citado pelo jornal norte-americano, que partiu de Nova York para chegar a Dallas com nada menos que 55 minutos de adiantamento em relação ao horário previsto. Mas à primeira reação de contentamento sucedeu-se a frustração de permanecer no avião à espera do ‘finger’ no terminal, dado o “adiantado” da chegada.

O The Wall Street Journal examinou os horários oficiais de 50 voos domésticos de nove companhias norte-americanas e concluiu que de 1996 até hoje houve um avanço médio de 10 % na duração prevista dos voos, equivalente há 17 minutos. O caso mais extremo é o de um voo da Delta Airlines entre Atlanta e Orlando, que em 1996 tinha uma duração prevista de 74 minutos, e hoje de 103 minutos, aumento de 39 %. Só em cinco dos cinquenta voos analisados a duração prevista não aumentou, e apenas um viu essa duração diminuída, em cinco minutos. Importante frisar que boa parte dos aumentos de duração foram introduzidos em 2009, embora a tendência já tenha anos.

As companhias argumentam que o aumento da duração dos voos reflete os crescentes congestionamentos nos aeroportos e no controle de tráfego aéreo, assim como uma diminuição da velocidade das aeronaves, em cerca de 2 %, numa medida de poupança de combustível.

Outro argumento é o de uma série de voos domésticos terem nos últimos anos passado a ser realizados em aparelhos de menor dimensão, os chamados jatos regionais, que as companhias não só afirmam serem mais lentos que os aparelhos “full size”, com mais de cem lugares, como argumentam ainda que os pequenos jatos podem obrigar aparelhos mais rápidos que os sigam a diminuir sua velocidade…

Alguns responsáveis reconhecem simplesmente tratar-se de uma forma de melhorar os seus índices de pontualidade, uma “folga” nos horários. Uma perspectiva que um analista citado pelo jornal não hesita em classificar como “burrice dispendiosa”, pois implica um tempo artificialmente acrescido de ocupação da frota, diminuindo o número de voos que cada aeronave pode realizar e a rentabilidade, ao que se contrapõe que um dos efeitos da atual crise na aviação foi precisamente a diminuição do uso das frotas, pela queda da procura. Um fato que leva a esperar que a situação se vá normalizando com a recuperação econômica. Uma esperança que não altera o fato de esta ser uma tendência crescente nos últimos anos, e certo mesmo, para já, é que nos Estados Unidos há voos que muito dificilmente chegam atrasados face ao horário oficial.


Fonte: Turisver (Portugal) - Foto: Getty Images

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 747-4Q8, prefixo G-VFAB, da Virgin Atlantic Airways, semi-coberto pela neve no Aeroporto Heathrow (LHR/EGLL), em Londres, na Inglaterra, em 13 de janeiro de 2010.

Foto: Chris Lofting (Airliners.net)

Queda de helicóptero militar mata 3 soldados americanos na Alemanha

Acidente ocorreu em bosque no oeste do país.

Causas estão sendo investigados.

Um helicóptero do Exército dos Estados Unidos caiu na noite de quarta-feira (3) no oeste da Alemanha, matando os três militares a bordo.

O acidente ocorreu em um bosque próximo a uma estrada, nas imediações de Darmstadt, próximo à cidade de Lorsch, no oeste da Alemanha. As Forças Armadas dos EUA confirmaram que três soldados morreram na queda do Sikorsky UH-60A Black Hawk operado pelo 1st Battalion, 214th Aviation Regiment US Army Europ, durante um voo de treinamento.

A causa da queda ainda não foi determinada. O caso já está sendo investigado.

Clique aqui para ver mais fotos do acidente.

Fontes: AFP via G1 - Fotos: AFP / Michael Seeboth

Avião da CIA abateu missionários peruanos por engano

O ataque ocorreu em maio de 2001, mas só agora é que foi tornado pública.

Um vídeo difundido hoje mostra o ataque aéreo de uma missão levada a cabo pela CIA, em parceria com as Forças Armadas Peruanas, contra um hidroavião que transportava uma família de missionários peruanos.

O ataque ocorreu quando a CIA confundiu os missionários com narcotraficantes que sobrevoavam a selva peruana, por cima da cidade de Iquitos.

Os disparos resultaram na morte de Verónica Bowers e o seu bebê de sete meses. A bordo seguiam, ainda, o piloto, o pai da família, Jim, e o filho mais velho, Cory, de seis anos.

As imagens mostram o piloto gritando por ajuda, logo após os militares peruanos terem emitido um alerta de identificação ao hidroavião. A mensagem foi ignorada, porque os aviões estavam em frequências diferentes.

O chefe da Comissão de Informação de Segurança do Congresso americano, Pete Hoekstra, mostrou-se revoltado com o resultado do erro: “eram cidadãos americanos que foram brutalmente assassinados pelo governo do seu país”. E acrescentou: “lamento que não se possa garantir que este tipo de erros não voltem a acontecer”



Fonte: i-Online (Portugal) - Vídeo: ABC News via YouTube

FedEx transporta Pandas gigantes dos Estados Unidos para a China com o novo Boeing 777F

A FedEx Express doou seus serviços logísticos para transportar dois pandas gigantes dos Estados Unidos para a China, hoje (4).

Trabalhando em conjunto com o Zoológico Nacional do Smithsonian, de Washington, e o Zoológico de Atlanta, a FedEx Express leva os pandas em um voo sem escalas do Aeroporto Internacional Dulles, em Washington, para Chengdu, na China.

Tai Shan (foto mais acima), um panda macho de 4 ½ anos, nascido no Zoológico Nacional, e Mei Lan (foto logo acima), uma panda fêmea de 3 anos, nascida no Zoológico de Atlanta, viajam a bordo do “FedEx Panda Express”, o avião cargueiro 777 Freighter (777F), prefixo N850FD, customizado para a missão (fotos abaixo).

“A FedEx está preparada para fazer esta entrega especial, dada a nossa longa história de conexão entre os EUA e a China, e nossa ampla experiência global na entrega de cargas valiosas, de pacotes a pandas”, disse David J. Bronczek, presidente e CEO da FedEx Express. “É um privilégio servir como a transportadora de confiança desses raros pandas e estamos orgulhosos em apoiar os esforços de preservação desta espécie em extinção.”

Atualmente, ambientalistas estimam que somente 1.600 pandas ainda vivam em florestas. Tanto Tai Shan quanto Mei Lan fazem parte de programas globais de conservação de pandas gigantes.

A FedEx Express levou Mei Lan de Atlanta para a capital Washington, onde junto com Tai Shan, foi preparada para o voo transatlântico. A bordo da aeronave 777F – que é exclusiva para a jornada dos pandas - Tai Shan e Mei Lan viajam em dois contêineres de transporte feitos sob medida, fornecidos pela FedEx Express. Os pandas deixaram Washington no final desta manhã e chegarão a Chengdu no final da tarde desta sexta-feira (5), aproximadamente 14 ½ horas entre a decolagem e a aterrissagem.

O voo dos pandas será o mais curto possível, como resultado da eficiência em combustível da aeronave 777F, o maior avião de cargas bi-jato do mundo, a mais recente aquisição para a frota global da FedEx. No início de janeiro de 2010, a FedEx lançou o serviço internacional com o 777F, com uma conexão direta entre Xangai e os EUA.

Além de doar todo o transporte aéreo necessário, a FedEx Express também ofereceu apoio logístico terrestre em Washington e Atlanta. Em ambas as cidades, caravanas de veículos da FedEx levaram os pandas para o aeroporto (fotos abaixo). Autoridades policiais locais estiveram a postos para garantir um percurso tranquilo aos pandas. Os pilotos e motoristas da FedEx, selecionados para transportar os pandas, são alguns dos membros mais experientes da companhia.

A FedEx Express, o Zoológico Nacional, o Zoológico de Atlanta e os organizadores chineses em Chengdu trabalharam em parceria para garantir que todas as precauções necessárias fossem tomadas para proporcionar um voo seguro e confortável para os pandas. Especialistas em saúde animal de ambos os zoológicos receberam privilégios especiais de voo, para que pudessem acompanhar os pandas a bordo da aeronave.

Após a chegada em Chengdu, Tai Shan será recebido pela Associação Chinesa de Conservação da Vida Selvagem, e a Associação Chinesa de Jardins Zoológicos cuidará de Mei Lan. Tai Shan residirá na Reserva de Wolong, do Centro de Conservação e Pesquisa da China, em Sichuan, na China, e Mei Lan residirá na Base de Pesquisas e Criação de Pandas Gigantes de Chengdu.

Em virtude de regulamentações de segurança, a partida e a chegada de ambos os pandas foram fechadas ao público em geral.



Fontes: Aviação Brasil / EFE / FedEx / Flightglobal.com

Trem de pouso quebra durante decolagem de avião na Sibéria

Incidente ocorreu na cidade de Yakutsk.

Ninguém ficou ferido.


Funcionários de aeroporto e equipes de resgate tentam erguer o avião Antonov AN-24, prefixo RA-47360, da Yakutia Airlines, no aeroporto da cidade russa de Yaklutsk, na Sibéria, nesta quinta-feira (4).

O trem de pouso quebrou durante a decolagem às 7:30 (hora local) para a cidade de Olyokminsk. O avião, que transportava 35 passageiros e quatro tripulantes, mal teve tempo de subir e 'caiu de barriga' na pista, arrastando a fuselagem cerca de 100 metros até parar.

A tripulação relatou falha do motor esquerdo e tentou abortar a decolagem. A retração prematura do trem de pouso por um engenheiro de voo é suspeita de ter causado a quebra do equipamento.

Ninguém se feriu. O aeroporto foi reaberto às 16h00.

Em 1 de novembro do ano passado, nesse mesmo aeroporto, um Ilyushin IL-76 caiu durante a decolagem para o aeroporto da cidade de Anapa. A aeronave voou em baixa altitude por cerca de dois quilômetros e bateu em um depósitos de resíduos de uma mina de diamantes, matando 11 pessoas.

Fontes: G1 (com AP) / ASN / Rossiyskaya Gazeta - Fotos: AP / kursor.ru

Apesar do medo de avião, Guerrero quer renovar com Hamburgo

O atacante peruano Paolo Guerrero espera renovar contrato com o Hamburgo, da Alemanha, apesar de continuar preso em seu país por conta do medo de avião.

"Quero continuar no Hamburgo. O clube confia em mim e tenho uma boa relação com o técnico. É meu clube", afirmou Guerrero, de 28 anos, em declarações à revista esportiva "Kicker".

O jogador acredita que poderá entrar em campo novamente a partir de março, quando estiver completamente recuperado de uma lesão.

Guerrero falou também sobre o medo de voar, que tem impedido seu retorno à Europa. Ele admitiu que, da última vez, pediu para o avião voltar após 40 minutos no ar ao ter diarreia por consequência de uma gastrite.

A imprensa alemã chegou a afirmar que este problema colocava em risco a carreira do jogador, já que dificilmente seria contratado por um clube europeu.

O Hamburgo tenta obter um visto de entrada para que um primo de Guerrero possa acompanhá-lo no voo. Nas outras vezes, estavam com ele um irmão, sua mãe e sua namorada.

O pânico de voar do atacante tem origem na trágica morte de seu tio, o ex-jogador peruano José González, com passagem pela seleção e pelo Alianza Lima, em um acidente aéreo.

Além disso, ele ficou traumatizado com uma avaria no sistema hidráulico durante um voo de volta pelo Hamburgo, que obrigou a aeronave a realizar uma aterrissagem de urgência em Paris.

Fonte: EFE via EPA

Não é avião, ovni, nem balão: é o Aircruise

Parece um ovni, mas é um dirigível de alto luxo

Não é um avião. Nem um balão. Parece uma nave especial dos filmes hollywoodianos, mas também não é. É o Air Cruise uma nave semelhante a um dirigível e que é movida a hidrogênio e energia solar. Vertical e de alto luxo, o transporte foi projetado para ser um hotel de luxo pela empresa Seymour Powell.

O conceito foi posteriormente capturado a imaginação do gigante coreano Samsung Construction and Trading (Construção e Comércio - C & T). Impulsionada por seu interesse em novos materiais para construção, Samsung C & T, pediu a Seymour Powell para aperfeiçoar a ideia e produzir uma animação de computador detalhado da experiência proposta para ilustrar esta abordagem visionária para o futuro.

O vídeo pode ser visto aqui:



Nick Talbot, diretor do projeto na Seymourpowell explica. "As questões conceito Aircruise se o futuro das viagens de luxo deverá acabar com as limitações de espaço, de um recurso de compra que nos faz passar fome como são, muitas das vezes, as estressantes de viagens aéreas. A experiência de transporte mais sereno vai apelar para as pessoas que procuram uma viagem mais reflexiva, onde a experiência da viagem em si é mais importante do que ir de A para B rapidamente".

Assim o “cruzeiro do ar”, resumi o que há de mais abundante em espaço e luxo para viagens em uma velocidade de 100 a 150 km/h contra o vento. Numa época em que o impacto ambiental é uma questão fundamental para a arquitetura, os construtores pensam que o projeto pode começar a ser realizado até 2015.

O projeto prevê um Aircruise com peso de um jumbo, 270 toneladas, com 265 metros de altura e capacidade para 100 passageiros e 20 tripulantes. Ele terá propulsores de estabilidade e controle automático de altitude com ajuste automático da densidade de gás deve garantir um bom passeio, em comparação com os dirigíveis anteriores. A altura máxima é de 12 mil pés.

Apesar de ainda ser suscetível às variações do tempo, radares meteorológicos e sistemas avançados de previsão do tempo podem garantir uma viagem mais segura.


Fonte: Márcio Baena (Diário do Pará Online) - Imagens: Divulgação

Companhias aéreas da região da Ásia-Pacífico irão adquirir 8.000 novos aviões nos próximos 20 anos

As companhias aéreas da Ásia e da região do Pacífico irão adquirir cerca de 8.000 novas aeronaves de passageiros e de carga ao longo dos próximos 20 anos, de acordo com a Airbus, fabricante européia de aviões. Avaliado em US$ 1,2 trilhão, esse volume representa um terço das entregas globais previstas até 2028 e a região passa a liderar a demanda por aviões grandes. A previsão mais recente da empresa para a região foi apresentada hoje no Singapore Airshow, por John Leahy, Diretor de Operações para Clientes da Airbus.

Para o mercado de passageiros, a Airbus prevê que o tráfego na região crescerá em média 5,9% por ano, enquanto anualmente o tráfego de carga aumentará 6,3%. Essas estimativas se comparam a uma média global de 4,7% para o tráfego de passageiros e 5,2% para o transporte de carga. Como resultado desse crescimento e da contínua renovação da frota, estima-se que a região deva receber cerca de 880 aviões de grande porte, 2.570 aeronaves de corpo largo e corredor duplo e 4.560 aeronaves de corredor único.

A elevada proporção de aviões de maior porte reflete a concentração das populações em torno dos principais centros urbanos da região, que geram um tráfego de alta densidade em rotas inter-regionais importantes e também uma limitação de capacidade dos destinos internacionais na Europa e América do Norte. Enquanto isso, espera-se que a demanda por aeronaves de corredor único na região sofra uma aceleração nos próximos anos, impulsionada pelo crescimento das companhias de baixo custo e pela abertura de novas rotas entre os destinos secundários, especialmente na China, na Índia e no Sudeste Asiático.

No setor de transporte de carga, a região continuará a dominar o mercado global, com a frota de cargueiros operada por companhias aéreas da Ásia-Pacífico apresentando crescimento de cinco vezes seu tamanho atual, chegando a 1.500 aeronaves. Embora muitos desses aviões venham a ser convertidos de modelos de passageiros, a Airbus prevê que cerca de 340 novos cargueiros serão entregues na região durante os próximos 20 anos. Essas entregas serão predominantemente compostas de aeronaves de corpo largo e representarão 40% da demanda global esperada de novos aviões de carga.

Ao apresentar os detalhes da estimativa, John Leahy disse que dentro de 20 anos a região vai ultrapassar os Estados Unidos e a Europa como o maior mercado do mundo de transporte aéreo, quando as companhias aéreas da região transportarão mais de 30% do tráfego global de passageiros e cerca de 40% do total de cargas aéreas.

"Para atender a essa demanda serão necessários aviões maiores, que irão aliviar o congestionamento e obter mais eficiência com menos equipamentos", disse ele. "Para isso, as companhias aéreas da região receberão mais de 40% das aeronaves de dois corredores e serão responsáveis por mais de 50% da demanda por aviões de grande porte, como os A380. Com uma moderna, eco-eficiente e abrangente linha de produtos, incluindo o único avião totalmente inovador do segmento de aeronaves muito grandes, a Airbus estará particularmente bem posicionada para atender às necessidades das companhias aéreas da região".

O mercado da região Ásia-Pacífico é fundamental para a Airbus e representa um quarto de todas as encomendas da empresa até o momento. A região conta, atualmente, com cerca de 1.430 aviões Airbus a serviço de 66 operadores, além de 1.120 aeronaves já encomendadas. Isso representa 32% da carteira de pedidos da empresa e reflete a importância da região como o mercado de aviação civil com o crescimento mais rápido.

A estimativa da Airbus para a região Ásia-Pacífico faz parte do Global Market Forecast, estudo produzido pela empresa, que prevê uma demanda total de quase 25 mil novos aviões de passageiros e de carga, avaliada em US 3,1 trilhões de dólares entre 2009 e 2028. Essa estimativa inclui uma demanda total de 1.700 aviões de porte muito grande, 6.250 aviões de corpo largo e dois corredores e quase 17.000 aeronaves de corredor único.

Fonte: Aviação Brasil

Embaixador dos EUA diz que Boeing está no páreo por venda de caças

Ministros disseram que não há definição ainda, diz Thomas Shannon.

Jornal diz que Lula escolheu caça francês após revisão de preço.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe as credenciais do embaixador dos Estados Unidos, Thomas Alfred Shanon Jr

O novo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, afirmou nesta quinta-feira (4), em entrevista coletiva, que a empresa norte-americana Boeing continua na disputa pela concorrência aberta pelo governo brasileiro para a compra de caças para reaparelhar a Força Aérea Brasileira (FAB). "O avião da Boeing é um produto bom, merece atenção do governo do Brasil," disse.

Shannon disse que conversou nesta quinta com os ministros Nelson Jobim (Defesa) e Celso Amorim (Relações Exteriores), que teriam afirmado que o Brasil ainda não definiu se comprará aviões norte-americanos, franceses ou suecos. “Sobre os aviões, o ministro Jobim e o ministro Amorim disseram que não há uma definição ainda do governo do Brasil”, disse o novo embaixador, que tomou posse no cargo nesta quinta.

Reportagem publicada nesta quinta pelo jornal "Folha de S. Paulo" afirma que, depois de uma queda de quase R$ 4 bilhões no valor do pacote de 36 caças, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa optaram pela proposta francesa na negociação de novos aviões para a FAB.

Em nota emitida mais cedo, o comando da FAB já havia afirmado não ter recebido "qualquer comunicação oficial" sobre a suposta compra dos caças franceses pelo governo brasileiro. O ministro Nelson Jobim também negou, em entrevista nesta quinta, que haja uma definição pelos caças franceses.

Relações

O embaixador observou que os EUA têm se empenhado para que a Boeing seja a escolhida, mas destacou que uma eventual não escolha da empresa não afetará as relações com o Brasil.

“É importante observar que França e Suécia são amigos e aliados dos EUA. Isso são relações comerciais, que não vão afetar nossas relações”, garantiu. “Esse é um ato de diplomacia comercial. Obviamente temos grande interesse, mas França e Suécia são aliados e amigos”, completou.

Transferência de tecnologia

Thomas Shannon destacou ainda que a decisão da Boeing de transferir tecnologia para o Brasil é sem precedentes. “Isso mostra a nossa confiança no Brasil.”

Fonte: Diego Abreu (G1) - Foto: Antônio Cruz/ABr

Avião monomotor colide em morro de Campo Largo (PR)

O acidente, que aconteceu por volta das 19h45, foi acompanhado de explosão

Um avião de pequeno porte chocou-se em um morro no município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, no início da noite desta quinta-feira. Segundo informações da Sala de Imprensa da Polícia Militar, a aeronave teria feito um voo rasante para depois se chocar contra o morro, que fica nas proximidades da estrada Três Córregos, região rural do município.

O acidente, que aconteceu por volta das 19h45, foi acompanhado de explosão, afirmou a PM.

Os bombeiros se deslocaram ao local e ainda não sabem informar sobre a mortos ou feridos por causa desse acidente.

Fonte: Bem Paraná

Decisão é vitória pessoal de Jobim

ANÁLISE

IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O previsível desfecho da novela dos caças, ainda a ser confirmado com assinaturas e compromissos financeiros, consolidou a parceria estratégica entre Brasil e França e foi uma vitória pessoal de seu maior defensor, Nelson Jobim.

Foi ele quem costurou o amplo acordo militar em que o Brasil atrelou sua força de submarinos e helicópteros aos franceses no ano passado, e nunca escondeu que a escolha do vetor de aviação de combate tinha de seguir a mesma lógica.

O ponto central: acesso a tecnologias agora e no futuro, além da abertura de canais que ultrapassam a área militar. A- lém disso, ao atropelar a preferência da FAB, Jobim manteve a consolidação do poder do Ministério da Defesa sobre as Forças Armadas -algo que só começou a ocorrer agora, mais de dez anos depois de sua criação.

Mas a escolha levanta dúvidas sobre a conveniência de manter tal dependência de um só país num campo tão sensível quanto o militar. Agora, serão mais de R$ 30 bilhões a depositar nos cofres franceses. Historicamente, isso não é favorável.

E há a questão básica pela qual a FAB havia preferido o sueco Gripen NG: o Rafale é uma aeronave cara de comprar e, principalmente, de operar. O motivo é justamente o que o governo e a França apontam como vantagem, que é o fato de que o avião não usa tecnologia sensível de nenhum outro país.

Como só é usado hoje pelos franceses, o aparelho sofria de encarecimento por falta de escala industrial. Tudo é feito na França a custos altos. O contrato brasileiro, quando assinado, dá sobrevida ao avião como produto comercial e poderá até baixar seus custos futuros. De todo modo, as reduções de preço propaladas ainda têm de ser vistas em contratos e sob lupa.

A FAB preferia o Gripen também por ser um projeto em desenvolvimento de um caça já existente, que abria mais possibilidades de interação e transferência de conhecimento. O Rafale é um avião pronto.

O F-18 americano é um avião desejado por pilotos e com preço competitivo, mas pesa contra ele o fato de que nunca estaria livre da sombra de embargos eventuais no futuro. Ainda vai demorar para Washington superar essa desconfiança.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Vitorioso foi o último colocado em avaliação

Além de ter ficado em último lugar na avaliação técnica da Força Aérea Brasileira, que irá operar os novos caças no mínimo pelos próximos 30 anos, o francês Rafale, da Dassault, não foi considerado o melhor em nenhum dos sete critérios finais.

O jato francês foi apontado como a pior opção em cinco desses critérios: técnico, logística, compensações tecnológicas/comerciais, geração de emprego e preço.

O vencedor, o Gripen NG, foi considerado melhor em quatro quesitos: técnico, transferência de tecnologia, geração de empregos e preço.

Seu maior ponto fraco, a ser explorado pelo relatório político elaborado pelo ministro Nelson Jobim, foi o fator "risco", pois se trata de uma evolução do Gripen original, ainda em fase de teste.

Na questão de oferta de empregos, a comissão da FAB ouviu as empresas brasileiras de defesa e avaliou que a proposta da Saab pode gerar 22 mil postos; a da Boeing, 5.000, e a da Dassault, 2.500. Responsável por uma das avaliações externas, a pedido da FAB, a Embraer apontou a proposta sueca como mais estimulante à indústria nacional.

Fonte: Eliane Cantanhêde (jornal Folha de S.Paulo)

Dassault diminui preço, e Lula escolhe caça francês

Valor do pacote de 36 caças cai quase R$ 4 bi, e governo bate o martelo pelo Rafale

Mesmo com redução, avião fabricado pela França custará quase 40% a mais do que o concorrente mais barato, o sueco Gripen


ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Nelson Jobim (Defesa) bateram o martelo a favor do caça francês Rafale. A decisão foi tomada depois que a fabricante, Dassault, reduziu de US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões) o preço final do pacote de 36 aviões para a Força Aérea Brasileira.

Mesmo com a redução, os caças franceses têm preço muito superior ao dos concorrentes. Conforme a Folha apurou, a proposta do modelo Gripen NG, da sueca Saab, foi de US$ 4,5 bilhões, e a dos F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, de US$ 5,7 bilhões.

Além do custo do pacote, que inclui avião, armas, logística e custo de transferência tecnológica, a Dassault estimou que a manutenção dos aviões por 30 anos custará US$ 4 bilhões.

Os valores foram revistos após o presidente Lula anunciar antecipadamente a vitória do Rafale, em setembro. O preço unitário, sempre uma estimativa, era então menor para todos os concorrentes porque o pacote não previa vantagens incluídas na renegociação -como o custo de a Embraer fabricar o caça futuramente.

Norte-americanos e suecos dizem que houve também uma mudança de condições na negociação. Na seleção da FAB, cujo relatório foi finalizado em dezembro, os preços eram fechados e inegociáveis. Pelo documento, o Rafale ficou em último (o Gripen liderou a lista).

Com a redução apresentada a posteriori pela França, o preço ficaria sujeito a alterações futuras, informação que não é confirmada pelo governo.

A redução de US$ 2 bilhões na oferta francesa foi concluída no sábado, quando Jobim passou por Paris na volta de uma viagem a Israel. Deu o aval após reunião com o embaixador brasileiro, José Maurício Bustani.

O secretário de Economia e Finanças da Aeronáutica, brigadeiro Aprígio Azevedo, foi a Paris para participar da negociação. É a FAB quem arca com os custos de manutenção.

A intenção de Jobim, conforme disse à Folha em janeiro, era reavaliar pessoalmente os critérios no relatório técnico da FAB e, após redistribuir o sistema de pesos para cada um, o que poderia mudar o resultado final, levar o relatório próprio ao presidente. A ideia não evoluiu porque o formato do relatório da FAB era muito rígido, e o Rafale não foi o melhor em nenhum dos critérios.

Assim, Jobim estudou o relatório, elaborado em mais de dez meses pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate), e fez, anteontem, uma exposição a Lula para justificar a escolha do Rafale, decidida há meses.


Jobim comunicou a decisão ao comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, que, conforme relatos, ficou "desolado", mas determinado a acatar o posicionamento político do Planalto e da Defesa.

Depois de desistir de alterar os pesos dos critérios da FAB, Jobim vai defender a escolha do Rafale contrariando os argumentos técnicos e os meses de estudos, viagens e avaliações dos aviadores da Copac.

A decisão de Lula sobre a escolha é soberana, segundo a Constituição. Governo e Congresso têm de aprovar financiamentos, e o TCU checa as contas. É uma decisão de difícil reversão após assinada.

A base da justificativa vai ser que o F-18 é americano e o Gripen NG tem componentes dos EUA, como o motor, e ambos deixariam o Brasil vulnerável -os EUA já impediram a Embraer de vender os aviões Super Tucano à Venezuela por terem peças americanas.

No caso do Gripen NG, Jobim vai dizer que o avião "é só um projeto" e reúne peças de diferentes países, o que poderia exigir múltiplas negociações para revenda internacional.

A Aeronáutica argumenta que o motor é "apenas mecânico". A aviônica (parte eletrônica) e o sistema de armas ("comunicação" entre o avião e seu armamento), esses sim, poderiam sofrer vetos e restrições.

Nenhum aspecto técnico poderia demover o governo de fechar com a França, decisão tomada no contexto do que Planalto, Defesa e Itamaraty classificam de parceria estratégica.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo - Arte: AFP