sábado, 16 de janeiro de 2010

Até junho, aviões da TAM terão serviço de telefonia

A companhia aérea TAM anunciou ontem que vai oferecer o uso de celular e internet a bordo das aeronaves até junho. A companhia já havia firmado, em outubro de 2008, uma parceria com a empresa suíça de tecnologia OnAir. Duas aeronaves da TAM já foram adaptadas para permitir a utilização de telefonia móvel, e outras duas ainda passarão pelo mesmo processo. Para que o serviço seja oferecido, falta ainda a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Anatel precisa autorizar a atuação da OnAir no Brasil e certificar seus equipamentos. Já a Anac precisa avaliar se o sistema pode provocar algum prejuízo à operação dos aviões. Além disso, será necessário alterar a atual legislação, que autoriza o uso de celulares apenas quando os aviões estão em solo e com as portas abertas.

O sistema desenvolvido pela OnAir permite o funcionamento de 12 celulares por avião ao mesmo tempo. Os passageiros poderão fazer e receber ligações, enviar mensagens SMS, acessar e-mails via smartphone e ainda utilizar a internet por meio de laptops equipados com aparelhos de modem. O uso desses serviços será cobrado diretamente da conta de telefone dos passageiros.

A empresa ainda não definiu quais rotas receberão o serviço. A ideia é testar a aceitação dos passageiros apenas nos voos domésticos. Os sistema de telefonia celular a bordo já é utilizado em países da Europa, mas foi proibido nos Estados Unidos, sob o argumento de que o sinal emitido pode interferir nos controles das aeronaves.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Foto: zoomdigital.org

Haiti, uma história de paradoxos e excessos

O verdadeiro terremoto do Haiti foi a sua própria história, agora, evidenciada mundialmente pelo sinistro geológico. Porto Príncipe, a capital do Haiti situa-se no departamento de Quest, um dos dez do país, que tem cerca de nove milhões de habitantes e faz fronteira, na ilha Hispaniola, com a República Dominicana.

Cedido pela Espanha à França em 1697, quando se chamava Saint-Domingue, suas terras – há muito inférteis – tornaram-no uma das mais ricas colônias das Américas. Produzia um dos melhores acúcares do mundo, batendo, no século XVIII, o Brasil em exportações nesse campo.

Hoje, sua renda per capita é bastante menor do que a do bairro de Higienópolis, em São Paulo: em média, um haitiano vive com dois reais ao dia. Como lembra Juan Jesús Aznárez o Haiti é exemplo vivo da Lei do engenheiro aeroespacial americano (Edward) Murphy: qualquer situação, por pior que seja, está sujeita a agravamentos.

O que transformou o Haiti no país mais pobre das Américas? O processo ininterrupto de “colonização” (usurpação), que não se findou, paradoxalmente, com sua independência, inovadora e sui generis, em 1804, a segunda do continente (a primeira foi a dos Estados Unidos, em 1776) e a primeira liderada exclusivamente por negros, que conquistaram sua liberdade, em 1794 – ao contrário dos negros brasileiros, que foram “alforriados” quase cem anos depois.

O Haiti, disputado pela Espanha e França, antes de sua independência, não teve ao menos os benefícios secundários de uma colonização como a brasileira. Na verdade, sua independência política consistiu num abandono de território. As plantações de cana de açúcar francesas, que fizeram a riqueza de Paris, haviam esgotado o solo, quando Napoleão entregou a ilha à sua própria sorte.

A República negra sofreu boicotes desde seu início e tornou-se um “encrave negro”. O sismo do dia 12 de janeiro, 35 vezes mais forte do que a bomba atômica lançada sobre Hioshima no final da Segunda Guerra, deu-se, na verdade, quando Colombo chegou na ilha em 1492.

À deriva desde sua independência

As terras haitianas já eram parcialmente inférteis no começo do século 19. A jovem Revolução Industrial, àquela altura, substituía, passo a passo, o trabalho humano pela máquina, a agricultura e o artesanato pelo manufatura. Sem terras férteis, sem possibilidade para cultivar suas possíveis matérias primas, a república negra seguiu à deriva, de crise política em crise política.

O jovem capitalismo industrial, baseado igualmente na exploração dos escravos, radicalizou as relações de produções, adicionando a elas, então, o racismo e os conflitos raciais, um instrumento econômico, que perpetuou os negros como seres inferiores – mesmo depois de suas alforrias.

Os conflitos raciais entre brancos e mulatos e os negros (a maioria do país) inviabilizaram o Haiti. O país fechou-se em si mesmo, cumprindo sua vocação de ilha. Fechou-se nos conflitos raciais legados pelos colonizadores franceses e espanhóis, fechou-se no passado, em sua impotância, em sua psique tribal reprimida.

Sua localização geográfica não o ajuda: situa-se entre a Venezuela e os Estados Unidos, ao lado de Cuba. É um lugar de passagem. E, com a doutrina Monroe (de James Monroe, lançada em 1823, “A América é dos americanos”), tornou-se “propriedade” implícita dos Estados Unidos.

Uma viagem de avião de Porto Princípe a Miami não chega a três horas. Da segunda metade do século 19 ao começo do século 20, vinte governantes alternaram-se no poder e, dentre eles, 16 foram depostos e/ou assassinados.

No século 20, o Haiti experimentou uma sequência ainda mais alucinada de crises políticas, a confirmar que o colonizador não lhe deixou – como herança – os princípios iluministas da Revolução Francesa e tampouco um Estado de Direito, com Executivo, Judiciário e Legislativo, mesmo que incipientes, legando-o apenas a deterioção do passado tribal africano, que talvez lhe desse alguma unidade.

Em 1902, houve um guerra civil. De 1902 a 1908, a ditadura de Nord Alexis. De 1915 a 1934 foi ocupado pelos Estados Unidos (a mando inicial de seu presidente Woodrow Wilson), sob o pretexto de que seu governo não havia pago uma dívida contraída junto ao City Bank e ainda que as corporações estadunidenses, lá instaladas, estavam sob risco, impondo-se a pacificação das cidades e, sobretudo, para revogar o artigo da Constituição que proibía a venda de cana de açúcar aos estrangeiros. A riqueza do Haiti (o acúçar) foi o germe de sua destruição, à mingua de uma sociedade civil minimamente organizada.

Tortura e vodu

Os civis ocupam o poder de 1934 a 1957, como sempre, de crise em crise. Em 1957, François Duvalier – o Papa Doc – elegeu-se presidente e, com o apoio dos americanos, sob o signo da Guerra Fria e da Revolução cubana de 1958, declarou-se presidente vitalício em 1964.

Papa Doc implantou uma ditadura feroz, baseada no terror dos “tontons macoutes” (bichos-papões) e – ressignificando a origem africana – no vodu. Sua principal obra foi exterminar o pouco de sociedade civil que ainda havia no país e também a Igreja Católica que, àquela altura, ensaiva os primeiros passos da teologia da libertação na América Latina.

Papa Doc, um Napoleão de hospício e presídio, desflorestou o país na fronteira com a República Dominicana para ter os inimigos sob sua mira. Haitianos e dominicanos se odeiam, na ilha ou em Miami ou Nova Iorque, para onde inúmeros imigraram. O terremoto é fruto também de política predatória – crônica – em relação ao meio ambiente. O país perdeu 98% de suas florestas. Nada se pode cobrar, entretanto: o país nunca existiu de fato.

François Duvalier foi sucedido pelo seu filho Jean-Claude Duvalier, o Baby Doc, em 1971. Baby Doc permaneceu no poder até 1986, três anos antes da Queda do Muro de Berlim. A França lhe deu asilo político.

A ditadura dos Doc fez o país regredir 200 anos, deixando-o em estado colonial, agora, em plena terceira Revolução Industrial, e sem o acúçar, seu ouro branco. Leslie Manigat governou o Haiti de fevereiro a junho de 1988, depois de ele ser controlado pelo general Henri Namphy, de veia doquiana, por ano e meio como sucessor de Jean-Claude.

Seguiram-se golpes de Estado, liderados pelos doquistas até que o padre, de esquerda, Jean-Bertrand Aristide elegeu-se em 1990, renovando o sonho de 1804, o sonho da República negra dos ex-escravos Toussaint Louverture e Jacques Dessalines – país da independência.

As forças doquianas ou as forças que Doc encarnou – autoritárias – permaneciam vivas e Aristide foi deposto, em 1991, pelo general Raul Cedras – a ONU e a OEA, como sempre, impuseram “sanções econômicas” ao país. No fundo, os Estados Unidos e a Europa foram, ao longo do século 20, esvaziando qualquer possibilidade de nação para o Haiti e as sanções econômicas são prova disso.

A imigração tornou-se uma rotina, acentuada pela crise de Aritide/Cedras. O Conselho de Segurança da ONU decretou, em 1994, bloqueio total ao país. Uma Junta Militar empossou Émile Jonassaint, o que bastou para os americanos intesificarem as sanções. Em 1994, Aristide foi reempossado por uma força militar norte-americana. Em 2004, foi deposto.

Para controlar a situação tensa, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou o envio de uma força de mantenedores de paz, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). Liderada pelo Brasil, a força tem atualmente 7 mil homens, entre eles 1.266 brasileiros. Além desses neo-piratas abrigados em ONGs.

Sob o governo do Minustah, deu-se o terremoto físico, há tanto experimentado continuamente na vida social. Como observa Aznárez, com pertinência, a história do Haiti é excessiva, desde o chicote colonial francês até os dias de hoje.

Esse país, entretanto, legou à humanidade um pintor do nível de Hector Hyppolite (1894-1948), descoberto pelo poeta francês André Breton (1896-1966), líder do movimento surrealista, que morou na ilha em 1944, e poetas de primeira plana como Rene Depestre (n. 1926).

Depestre afirma, com pertinência, que os processos coloniais estão mais do que vivos. Ele acrescenta que houve uma espécie de descolonização “institucional” e uma das relações internacionais, em nível protocolar, sem descolonização das mentes e corações.

O Haiti é o produto mais cruel desses processos coloniais europeus (e americanos), sob a etiqueta “globalização”: ela não incluiu, como aduz Depestre, a totalidade dos valores das diversas civilizações e culturas, mas, ao contrário, impôs um padrão único, causando o yhadismo, o terorismo, a pobreza etc.

O Haiti é a vítima da hora. Ele, apesar da comoção mundial que provoca, será ainda palco de disputa geopolítica áspera, onde o que menos importa é sua população, confirmando a Lei de Murphy.

Fonte: Régis Bonvicino (Último Segundo - iG)

Haiti: a ajuda internacional às vítimas

A ajuda de emergência prossegue afluindo nesta sexta-feira, três dias depois do terremoto que atingiu o Haiti. Segue uma lista dos principais países ou organizações que manifestaram solidariedade:

. ONU - A ONU lançou um apelo à comunidade internacional para arrecadar 560 milhões de dólares para o Haiti, anunciou seu responsável para assuntos humanitários, John Holmes. O apelo foi feito formalmente às 16H00 (19H00 de Brasília), e o dinheiro será destinado ao fornecimento de água, alimentos, barracas e medicamentos aos haitianos, destacou Holmes.

. BANCO MUNDIAL E FMI - Cada instituição fornece uma ajuda financeira de 100 milhões de dólares.

. EUA - Ajuda imediata de 100 milhões de dólares e deslocamento de uma brigada de até 10.000 soldados americanos para participar dos esforços humanitários e a ajudar a manter a segurança. Envio do porta-aviões nuclear Carl Vinson e outros navios. O gigante americano Google anunciou um donativo de um milhão de dólares e a Cruz Vermelha americana reuniu 8 milhões de dólares através de SMS.

. G20 - O Grupo dos 20 maiores países industrializados e emergentes do planeta anunciou uma ajuda num montante ainda não estabelecido.

. A Organização de Estados americanos (OEA) já recolheu mais de 170 milhões de dólares

. AUSTRÁLIA - 9 milhões de dólares

. BRASIL - 15 milhões e dólares e envio de oito aviões com ajuda humanitária.

. CANADÁ - Ajuda urgente de 4,8 milhões de dólares e um auxílio futuro de até 100 milhões de dólares canadenses. O país enviou dois navios de guerra, helicópteros e aviões.

. UE - Ajuda de 3 milhões de euros

. GRÃ-BRETANHA - 6,87 milhões de euros. Envio de 71 especialistas em socorro de emergência e 10 toneladas de equipamento. Os britânicos doaram 2,3 milhões de euros a várias ONGs, essencialmente pela internet.

. FRANÇA - 200 bombeiros e militares com material de busca a desaparecidos e um hospital de campanha. Próximo envio de dois navios de guerra, um deles com equipamentos cirúrgicos.

. ESPANHA - 3 milhões de euros e cinco aviões transportanto equipes de socorro e mateial.

. ITÁLIA - Um milhão de euros de ajuda de urgência; um avião com especialistas em logística e um C-130 militar transportando um hospital de campanha e 20 cirurgiões.

. ALEMANHA - 1,5 milhão de euros.

. NORUEGA - 2,7 milhões de euros.

. DINAMARCA - 6,7 milhões de euros.

. BÉLGIQUE - Envio de um hospital de campanha.

. HOLANDA - 2,91 milhões de dólares

. PORTUGAL - Envio de um C-130 das forças aéreas e 32 agentes da defesa civil.

. FINLÂNDIA - 1,8 milhão de dólares

. SUÍÇA - 1,9 milhão de dólares

. TURQUIA - Envio de um hospital de campanha com equipe médica de 20 pessoas assim como 10 toneladas de medicamentos, além de barracas e alimentos.

. RÚSSIA - Envio de um avião Il-76 com 20 médicos e um hospital de campanha.

. CARIBE - GuIana e Trinidá e Tobago oferecem dois milhões de dólares. Cuba enviou uma ajuda médica de urgência.

. CHILE - Envio de um avião militar levando 40 toneladas de ajuda.

. PERU - Dois aviões militares com 40 toneladas de ajuda (medicamentos e víveres).

. BOLÍVIA : 500 litros de sangue, 5 toneladas de alimentos e outras 5 de medicamentos

. GABÃO: um milhão de dólares

. MARROCOS - um milhão de dólares

. GUINÉ EQUATORIAL: 1,38 milhão de euros

. JORDÂNIA - Envio de avião transportando médicos e toneladas de ajuda alimentar e médica.

. ISRAEL - Envio de dois aviões transportando equipamento médico.

. CHINA - 1 milhão de dólares.

. COREIA DO SUL - Um milhão de dólares e equipe de socorristas.

. JAPÃO - 5 milhões de dólares, assim como produtos de primeira necessidade, num valor de 230.000 euros.

. INDONÉSIA - Envio de equipe de 75 socorristas.

. PAM - O Programa Alimentar Mundial prevê assistência de emergência para 2 milhões de haitianos.

Fonte: AFP

Aviões militares brasileiros ainda não conseguiram pousar no Haiti

Cinco aviões das Forças Armadas Brasileiras que levam ajuda humanitária ao Haiti ainda não conseguiram pousar no país.



São toneladas de água, alimentos e equipamentos parados.

Dois aviões Hércules não podem decolar da base aérea de Roraima enquanto não conseguir autorização para pousar no Haiti. O espaço aéreo do país está sendo controlado pelos Estados Unidos.

“Agora mesmo acabei de falar com a Secretária de Estado Hilary Clinton, porque estava tendo um pequeno mal entendido em relação àquestão do aeroporto, à sequência dos aviões. Se as forças da Minustad, especialmente as brasileiras, não estiveram abastecidas, elas não podem cumprir a função pela qual elas estão lá”, declarou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

Desde quarta-feira, as forças armadas enviaram oito aviões para ajudar as vítimas da tragédia. Três conseguiram pousar na capital, Porto Príncipe, e já voltaram ao Brasil. Outros três estão parados na República Dominicana e dois esperam em Boa Vista.

O primeiro Hércules que pousou aqui já vai completar 24 horas parado e não há previsão para decolagem. Depois que o piloto receber a autorização de vôo, vão ser mais quatro horas e meia até Porto Príncipe, a capital do Haiti.

A tenente Adriana Reis é uma das oficiais da equipe médica que espera pelo voo. É a primeira missão dela em um país estrangeiro.

"Quando a gente chega tem um "baque" emocional, mas não tem como. A gente vai para ajudar o máximo possível”, oficial dentista tenente Adriana Reis.

Fonte: Jornal da Globo

Nasa tenta descobrir se sonda sobreviveu em Marte

O dia D da Phoenix é esta segunda-feira (18)

Na mitologia, a fênix (em inglês, “phoenix”) é uma ave do tamanho de uma águia que simboliza a perpetuação. Conta a mitologia grega que ela vive na Arábia, em um oásis. Desperta a cada manhã com um belo canto. Durante os aproximadamente 500 anos de vida de uma fênix, ela reina sozinha, como a única da espécie. Quando chega sua hora, consome-se em chamas. Mas outra fênix renasce das cinzas.

Phoenix também é a sonda lançada pela Nasa que desde maio de 2008 está na região polar norte de Marte. Sua missão estava prevista para durar 3 meses, mas ela conseguiu trabalhar por 5 meses durante o verão marciano. Como sua inspiradora, a Phoenix marciana nasceu das “cinzas” de outros dois projetos, a Mars Polar Lander, que não chegou a Marte por causa de um erro grotesco de conversão de unidades, e a Mars Surveyor 2001 Lander, que acabou cancelada.

Desde que chegou, a Phoenix passou pelo verão, outono, inverno e parte da primavera, mas seus equipamentos não foram projetados para suportar as baixas temperaturas, nem mesmo a carga de gelo que deve ter se formado sobre ela. Ninguém sabe ao certo suas condições atuais.

Dia 18 agora, segunda-feira, o orbitador Mars Odyssey vai tentar um contato com a Phoenix, na esperança que ela tenha sobrevivido. Os computadores à bordo da Phoenix foram programados para tentar estabelecer comunicação com a Terra de maneira periódica, assim que seus painéis solares conseguirem produzir energia suficiente para reativar os sistemas. Durante essas tentativas a Phoenix deverá usar suas duas antenas e seus dois rádios para tentar se comunicar com qualquer orbitador, mas a Odyssey terá papel de destaque. A partir do dia 18 e durante 3 dias consecutivos ela passará exatamente por sobre a Phoenix umas dez vezes por dia.

A quantidade de luz solar incidente sobre os painéis da Phoenix atualmente é a mesma de quando ela se comunicou pela última vez, em novembro de 2008, por umas 17 horas. As tentativas de comunicação vão continuar até que o Sol esteja visível durante todo o dia marciano, o que é possível, pois ela está na região polar de Marte. Após restabelecer as comunicações, os engenheiros na Terra vão fazer um check up das condições de todo o equipamento a bordo para só depois decidir se será possível conduzir algum experimento científico.

Ninguém está otimista. Na verdade, os engenheiros não esperam qualquer comunicação da Phoenix. Mas quem sabe essa fênix marciana não nos dá uma bela surpresa e renasce do gelo? Vamos aguardar!

Leia também: Diário de um robô persistente

Fonte: Cássio Leandro Dal Ri Barbosa (Blog Observatório - G1) - Imagem: NASA

Pequeno avião faz pouso de emergência durante voo no evento de um ano do acidente no rio Hudson

Um pequeno avião voando com uma bandeira comemorativa do aniversário de um ano após a amerrissagem de emergência no Rio Hudson, em Nova York, fez um pouso de emergência em um aterro nas proximidades do local.

A polícia disse ontem que o piloto, Jaime Saint, saiu da aeronave em segurança. O avião de dois lugares não tinha outro ocupante a bordo.

O avião pousou às 12h35 (hora local) no aterro sanitário de Fresh Kills Staten Island após enfrentar problemas no motor. A polícia informou que ele veio de Nova Jersey e estava voando com um banner em homenagem ao voo 1549 da US Airways.

O aterro está fechado e mantém destroços do ataque de 11 de setembro. Na aterrissagem de emergência, o avião não atingiu nenhum dos escombros.

O Piper PA-18-150 Super Cub, prefixo N4615Y, está registrado para Smoketown Banners LLC de New Holland, Pensilvânia.

Fonte: AP/Los Angeles Times - Fotos: Reprodução NY1 News e Fox News

Sobreviventes do "milagre do Rio Hudson" reúnem-se um ano depois do acidente

O local onde um avião acidentado lentamente afundou há um ano, no frígido rio Hudson, em meio a pânico, heroísmo, terror e euforia, transformou-se nesta sexta-feira (15) em um local de celebração.

A tripulação e os passageiros do voo 1549 da US Airways se juntaram com seus salvadores e levantaram um brinde a sua improvável sobrevivência.

Levantaram os brindes às 15:31 (hora local), no exato momento do impacto, em uma das balsas que os tirou da água. Eles fizeram um brinde no local aproximado onde o avião caiu, após uma amerrissagem milagrosa em que todos a bordo sobreviveram.

Pelo menos alguns dos passageiros havia planejado fazer o brinde com a vodka Grey Goose - aparentemente um aceno irônico ao bando de gansos que desativou o motor do Airbus A320 no dia 15 de janeiro de 2009.

Cerca de 100 pessoas aplaudiram no início da manhã, durante um café da manhã, o capitão Chesley "Sully" Sullenberger, sorridente e vestindo seu uniforme de piloto, um desconhecido até o momento em que habilmente trouxe o avião para baixo em segurança.

"Estamos muito felizes de ter muito o que comemorar", disse ele. "Temos muito a agradecer", disse ele.

Algumas horas mais tarde, passageiros, tripulantes e equipes de resgate se reuniram em um terminal de ferry no West Side de Manhattan para embarcar na balsa. Assim como foi um ano atrás, o clima estava frio, e algumas pessoas estavam preocupadas em ir para o rio.

"Um pouco nervoso", disse a assistente de voo Doreen Welsh, que desenvolveu um medo de água depois de ficar submersa até o queixo no avião inundado. Ela disse que começou a chorar quando uma outra aeromoça assinalou o ponto no terminal onde ela tinha deitado em uma maca após ser resgatada.

"Ela trouxe tudo de volta", disse ela.

Quarenta e oito dos passageiros do voo 1549 participaram em eventos durante o dia, incluindo Laura Zych e Ben Bostic de Charlotte, que começaram a namorar após o aniversário de seis meses da amerrissagem.

A vida, disse Bostic, está "muito melhor. Estou mais aberto a oportunidades. Compreendo tudo."

"Nós não temos nada garantido. Comemoramos o aniversário de um mês, dois, três, quatro. Estávamos esperando por este dia", disse Zych.

Bostic disse que ainda sente "um pouco de ansiedade" ao voar. Mas, tendo Zych com ele, disse, torna-se mais fácil.

Sullenberger disse que, até agora, ele conheceu dois terços dos passageiros e esperava conhecer, eventualmente, todos eles, No terminal da balsa, ele foi cercado por várias pessoas, inclusive uma chorosa Hannah Acton, cujo marido, Patrick, estava no voo.

"Muito obrigado", disse ela, segurando uma cópia do livro de Sullenberger em seu peito.

Mais tarde, ela lembrou o pavor que sentiu depois de receber um telefonema informando que o avião de seu marido tinha caido, ficando por 23 minutos sem saber se ele estava vivo ou morto, enquanto observava o resgate na televisão.

"Eu estava histérica", disse ela. "Eu pensei, 'Oh meu Deus, agora eu estou vendo o meu marido morrer".

Theresa Bischoff, diretora executiva da Cruz Vermelha Americana da Grande Nova York, introduziu o governador David Paterson no evento, creditando-lhe ter cunhado a frase "Miracle on the Hudson."

"Foi o dia mais feliz que passei como governador", disse Paterson.

O co-piloto de Sullenberger, Jeffrey Skiles, chamou todos os salvadores, bombeiros, pessoal do departamento de polícia e os operadores de ferry boat, de "os verdadeiros heróis desse dia."

Skiles, em seguida, fez uma doação de 5.000 dólares para a Cruz Vermelha Americana para seus esforços junto ao terremoto no Haiti. Ele fez o check-in com o nome das vítimas do acidente fatal da Continental Connection, voo 3407, ocorrido em Búfalo, em fevereiro passado.

O Bank of America, que tinha 20 funcionários no voo, fez a Cruz Vermelha uma doação de $ 21.549 para auxílio do Haiti.

O regresso à água trouxe à tona sentimentos diferentes, para alguns dos sobreviventes. Mas muitos estavam ansiosos para se reunir com os outros que compartilharam da experiência angustiante. Alguns dizem que consideram o grupo como uma espécie de família.

"Isso traz de volta memórias de estar lá e do que passamos", disse Bostic anteriormente. "Mas, essas lembranças, também reforça a gratidão que temos."

Fonte: Associated Press/USA Today - Tradução: Jorge Tadeu da Silva (Blog Notícias sobre Aviação) - Fotos: Richard Drew(AP) / Chris McGrath (Getty Images)

Terroristas podem ser detectados pelo cheiro

Cientistas alemães testaram narizes eletrônicos com Forças Armadas e conseguiram detectar explosivos

Depois do atentado falho de Detroit, no qual o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab conseguiu entrar num avião com explosivos escondidos na roupa no dia de Natal, a ciência não poupa meios para encontrar sistemas de segurança cada vez mais sofisticados para equipar os aeroportos.

Na Alemanha, investigadores do Instituto de Comunicação, Processamento de Informação e Ergonomia Fraunhofer estão desenvolvendo narizes electrônicos que, dissimulados nas paredes dos aeroportos, conseguem cheirar indivíduos com explosivos.

Baptizado de HAMLeT (Hazardous Material Localization And Person Tracking - Localização de Materiais Perigosos e Rastreamento de Pessoas), trata-se de uma rede de sensores de cheiro altamente sensível, capaz de seguir o rastro de um explosivo.

Os sensores contêm cristais que oscilam e, sempre que detectam moléculas químicas, a frequência da oscilação varia conforme a substância cheirada. O alerta é dado ao pessoal de segurança e uma segunda rede de sensores entra em ação: processa dados empregando algoritmos complexos que, ao traçar o percurso do cheiro, o relacionam a um indivíduo específico.

"O verdadeiro avanço do HAMLeT é a capacidade de reunir todos os dados e convertê-los numa imagem global clara e precisa", esclarece o líder da investigação, Wolfgang Koch. Num teste realizado com as Forças Armadas alemãs, o sistema detectou cinco "terroristas" com explosivos escondidos. O protótipo de algoritmos está agora sendo aperfeiçoado para reduzir falsos alarmes.

Fonte: Sandra Pereira (i-Online - Portugal) - Imagem ilustrativa: NIST

Queda de avião na Inglaterra mata duas pessoas

Duas pessoas morreram na tarde desta sexta-feira (15) na sequência da queda de uma aeronave perto do aeroporto de Oxford, em Kidlington, Oxfordshire, na Inglaterra.

A aeronave de dois lugares Piper PA-31 Navajo caiu envolta em chamas por volta das 14:00 (hora local). Equipes de bombeiros se dirigiram ao local para apagar o fogo que envolvia os destroços do avião.

Maffi Moushkila, uma testemunha no local, descreveu a queda à BBC: "Ouvi o motor parar e cerca de dois segundos depois, houve uma explosão. 20 segundos depois houve outra explosão. Poucos minutos mais tarde, o alarme do aeroporto disparou."

Fontes: i-Online (Portugal) / ASN - Foto: Getty

Americano é preso depois de alerta de bomba em avião


Um norte-americano de 28 anos, originário da Califórnia, foi detido nesta sexta-feira (15) depois de ter se trancado no banheiro de um avião da companhia United Airlines com destino a Michigan (norte) afirmando que tinha uma bomba, segundo a imprensa local.

O homem foi preso depois da aterrissagem do avião Bombardier CRJ-200, com 11 passageiros e três tripulantes a bordo, em Traverse City (Michigan). Todos os passageiros estão sãos e salvos, indicou a rede de televisão WBPN em seu site.

Um cão especialista em detecção de explosivos foi levado para o avião, acrescentou o canal de televisão.

O alerta no voo 6036 da United levou as autoridades a fecharem o aeroporto Cherry Capital de Traverse City às 10 horas locais (12h00 de Brasília) e o homem foi preso menos de uma hora depois, segundo o jornal Traverse City Record Eagle.

Fontes: AFP / Washington Post - Imagem e foto: AP

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Missão portuguesa ao Haiti regressa a Lisboa devido a avaria no avião

A missão portuguesa no momento da partida

Uma avaria no avião C-130, que transportava a força de 30 elementos enviada pelo Governo português para o Haiti, e havia partido da base militar de Figo Maduro às 17 horas rumo ao Haiti, obrigou a missão portuguesa a regressar a Lisboa nesta sexta-feira.

Segundo afirmou à TSF o tenente-coronel Paulo Gonçalves, relações públicas da Força Aérea portuguesa, a decisão de regressar a Portugal foi tomada por «precaução», já que «um dos motores da aeronave não está a ter o desempenho esperado».

A aeronave deveria fazer uma escala em Cabo Verde e seguir depois para os Barbados.

O militar referiu ainda que o facto de o voo até aos Barbados ser «bastante longo» foi um dos factores que levou à decisão de ordenar o regresso do C-130.

De acordo com aquele responsável, o avião tinha aterrissagem prevista em Lisboa por volta das 23h00 (hora local).

A nova partida está prevista para este sábado, às 12 horas.

Fontes: A Bola / RTP (Portugal) - Foto: Rádio Renascença (Portugal)

Boeing é autorizada a usar mais jatos em testes do 787

A Boeing informou nesta sexta-feira que completou os testes iniciais de voo do seu novo jato de passageiros, o 787. Com a marca, agora a empresa vai poder usar mais tripulantes nos voos seguintes e usar mais unidades do avião nos testes.

A aeronave saiu do chão pela primeira vez no dia 15 de dezembro e desde então, segundo a fabricante, já acumula quase 60 horas no ar, em 15 atividades de decolagem e pouso.

Com a primeira unidade do 787, os pilotos da Boeing já levaram o modelo a altitudes de 30 mil pés (9.144 m) e a velocidades de Mach 0,65 (796 km/h). Nos voos feitos até agora, seis pilotos já comandaram a aeronave. Nos próximos testes, a expectativa da fabricante é levar o avião a condições além das esperadas pelo projeto.

A primeira entrega do jato está prevista para o quatro trimestre de 2010. O cronograma da Boeing para o 787 tem um atraso de dois anos, durante os quais a empresa chegou a anunciar cinco embaraçosos atrasos em testes de voos.

O projeto do Dreamliner é baseado em materiais compostos, que perfazem até 50% da estrutura primária do avião. Os materiais são muito mais leves que o alumínio, que compõe a fuselagem de aviões comerciais tradicionais.

A estrutura mais leve permite que o avião consuma 20% menos combustível em relação a uma aeronave do mesmo padrão. A eficiência no consumo de combustível tem grande apelo entre companhias aéreas, que nos últimos anos têm enfrentado dificuldades com a volatilidade de preços.

Além disso, a Boeing afirma que os materiais compostos não entram em fadiga e por isso precisam de menos checagens de manutenção. A companhia afirma que os custos de um 787 são 30% menores do que uma aeronave comum.

O avião tem preços de lista entre US$ 105 milhões e US$ 205,5 milhões e terá inicialmente três variantes (787-3, 787-8 e 787-9).

Fonte: Terra - Foto: AP

Aerosur coloca Boeing 747-400 na rota para Madri

A Aerosur integrou recentemente um Boeing 747-400 à frota. O avião faz a rota Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a Madri, na Espanha, diariamente. Batizado de Super Torísimo, o jumbo tem a seguinte configuração: 14 assentos na primeira, 58 na executiva e 329 na econômica. Pode transportar ainda 40 toneladas de carga.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Divylgação/Aerosur

Mexicana passa a operar com avião maior na rota Guarulhos-México

Nesta alta temporada, a Mexicana está operando com um Airbus A330 em algumas datas na rota entre a Cidade do México e São Paulo (GRU). “Esse avião oferece 35% a mais de poltronas que o avião titular da rota, o Boeing 767, que continua em operação”, explica o gerente Brasil da companhia, Luís Augusto dos Santos.

O Airbus oferece 48 assentos na executiva e 163 na econômica. De acordo com Santos, o A330 opera em determinados dias para “suprir a alta demanda neste período”.

Santos afirma que, pelo planejamento da Mexicana, a rota para o Brasil terá o Airbus A330. “Vamos substituir o Boeing 767 em difinitivo tão logo a companhia adquira mais duas aeronaves, o que deve ocorrer ainda esse ano”, conta o gerente. O segundo A330 será colocado na rota entre a Cidade do México e Buenos Aires, na Argentina.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Divulgação/Mexicana

Sócios de projeto de avião A400M concordam com busca de recursos

Sócios no desenvolvimento do avião militar A400M, da Airbus, acertaram nesta sexta-feira que buscarão um acordo "aceitável" sobre um grande estouro de custos que ameaça o futuro do maior projeto militar da Europa.

A Alemanha, que até agora se opôs a fornecer mais ajuda do governo europeu para o cargueiro que já sofreu uma série de adiamentos, afirmou que compradores se comprometeram em se manter no projeto "mas não a qualquer preço" e sinalizou negociações com a Airbus nos próximos dias.

O A400M é a tentativa da Europa em construir um cargueiro de tropas e equipamentos pesados para missões militares e humanitárias globais a serem promovidas por sete países integrantes da Otan -Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Turquia.

O futuro do projeto tem sido ameaçado por uma alta de 55 por cento nos custos combinados de desenvolvimento e produção, ou 11 bilhões de euros (16 bilhões de dólares). O salto nos custos minimizou o sucesso de um voo feito no mês passado.

A controladora da Airbus, EADS, informou que está pronta para negociar um acordo de financiamento "aceitável" em um encontro com autoridades de defesa na próxima semana.

A Alemanha é até agora a maior cliente do A400M, tendo feito 60 de 180 encomendas do avião.

Berlim tem até agora rejeitado uma proposta da EADS para que os sete países que estão lançando o modelo paguem indiretamente pelo estouro nos custos de produção, calculado por fontes como chegando a 5,2 bilhões de euros. Mas o governo alemão deve estar inclinado a fazer um acordo sobre seus próprios termos.

Fonte: Reuters via O Globo - Foto: Divulgação/airbusmilitary.com

Nigéria mobiliza policiais antiterroristas em aeroportos

O Governo da Nigéria destacou equipes policiais antiterroristas especializadas em seus principais aeroportos, depois que os Estados Unidos incluíram o país na lista de 14 nações cujos cidadãos têm que passar por controles de segurança extraordinários.

O comissário de Polícia encarregado dos aeroportos, Danazumi Doma, disse nesta sexta-feira que os membros destas equipes foram formados em Israel e têm material muito moderno.

Por enquanto, explicou Doma, as equipes estão nos quatro principais aeroportos da Nigéria, incluindo o aeroporto internacional Murtala Mohammed, em Lagos, mas, em breve, estarão em outros, quando mais agentes terminarem o treinamento.

Em 7 de janeiro, a Nigéria iniciou novas medidas para melhorar a segurança e controles de embarque de seus aeroportos, após a fracassada tentativa do nigeriano Umar Farouk Abdulmutalab de derrubar com explosivos um avião americano no dia de Natal.

Antes, o Governo de Abuja tinha pedido a Washington que a Nigéria fosse retirada da lista de 14 nações cujos cidadãos podem ser submetidos a controles extraordinários quando viajarem a ou a partir de território americano, na qual o país foi incluído, após o fracassado atentado de Abdulmutalab.

Fonte: EFE via EPA

Cantora arruma confusão em aeroporto e acaba na delegacia

A cantora Maria Gadú se envolveu em uma confusão no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, nesta quinta-feira, e acabou na delegacia. O empresário da artista, considerada a revelação da MPB em 2009 e famosa pela canção "Shimbalaiê" da novela "Viver a vida", confirmou que Gadú perdeu um voo da TAM e que um funcionário da companhia aérea não permitiu que ela embarcasse, mas não quis dar detalhes sobre o ocorrido.

Policiais confirmaram, no entanto, que um registro de ocorrência foi feito na Delegacia de Atendimento ao Turista no Galeão, onde tanto Gadú quanto o funcionário teriam sido ouvidos. A delegada Tereza Pezza, titular da unidade, ainda não foi encontrada para comentar o caso.

Há informações de que Gadú foi levada pela polícia federal para a delegacia, onde foi registrada queixa de injúria e agressão. Testemunhas informaram ao GLOBO que a cantora parecia bastante perturbada e agressiva.

- Estou fora do Rio e não tenho detalhes do que houve. Pelo que sei, ela foi embarcar num voo que estava atrasado e o funcionário não deixou. Isso poderia ter acontecido com qualquer um de nós - minimizou o empresário. - A Gadú está em casa, se preparando para embarcar num voo da própria TAM.

Diante da insistência de O GLOBO para falar com a cantora, ele retrucou:

- Ela está no hotel, já que o voo é só às 17h. Não damos ênfase a esses assuntos, que não dizem respeito à sua carreira.

Confusão foi causada por latinha de energético

A confusão que Maria Gadú arrumou no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, na manhã da quinta-feira, pode lhe render até seis meses de detenção. Essa é a pena máxima para o crime de injúria, pelo qual a cantora do hit "Shimbalaiê", de "Viver a vida", foi acusada por um funcionário da TAM. E tudo por causa de uma latinha de energético.

A delegada Teresa Pezza, da Delegacia de Atendimento ao Turista no Galeão, contou que a confusão começou porque Maria Gadú e um dos músicos estavam bebendo uma latinha de energético e não quiseram descartá-la no momento do embarque.

Os outros músicos da banda entraram no avião, mas eles ficaram para trás. Quando a dupla foi embarcar, a porta de vidro que antecede o finger do avião já tinha sido fechada e o funcionário não permitiu que eles entrassem no voo.

Segundo Teresa, foi nesse momento que Gadú se alterou, dizendo que a TAM deveria ter esperado por ela. Diante da confusão, os policiais federais foram chamados , mas o registro de ocorrência foi feito na delegacia da Polícia Civil.

- Nós apenas ouvimos as partes, fizemos o registro de injúria e encaminhamos o caso para o Juizado Especial Criminal - informou

Fonte: Florença Mazza (O Globo) - Foto: Leonardo Aversa

Em meio a caos, EUA assumem operação de aeroporto de Porto Príncipe

Os Estados Unidos estão administrando o aeroporto da capital do Haiti, Porto Príncipe, com o governo daquele país, informou nesta quinta-feira Raj Shah, administrador da USAid (agência de auxílio internacional americana).

O objetivo é organizar a operação do terminal, danificado no forte terremoto de terça-feira (12), para permitir a chegada do maior número possível de aeronaves estrangeiras com ajuda humanitária.

Conforme estimativa da Cruz Vermelha, o total de pessoas mortas pelo terremoto deverá ficar entre 45 mil e 50 mil, além de mais de 3 milhões de desabrigados.

"Haverá momentos em que as coisas ficarão congestionadas por lá, mas estamos trabalhando o mais rápido possível. Também estamos analisando estratégias para assegurar que todas as coisas cheguem rapidamente à cidade", disse Shah.

"Essa é a cara da catástrofe, mas isso não deve ser confundido com o caos", disse Kathleen Tierney, diretora do Centro de Desastres Naturais da Universidade do Colorado. "Coordenar os trabalhos toma tempo, mas, quando estabelecido, geralmente funciona", afirma o médico Michael VanRooyen, da Iniciativa Humanitária de Harvard.

O desembarque de socorristas e ajuda humanitária do mundo todo causou a saturação do aeroporto e do espaço aéreo haitiano, motivo pelo qual a aterrissagem de aeronaves ficou impossível por várias horas, hoje. Houve um momento no qual 11 aeronaves ficaram sobrevoando o local à espera de vagas junto ao terminal de desembarque.

Pessoas caminham pelas ruas de Porto Príncipe em meio a imóveis devastados por forte terremoto na terça-feira

No final da tarde, a FAA (órgão que regula a aviação nos EUA) confirmou a suspensão de todos os voos civis com destino a Porto Príncipe, de modo a priorizar a chegada de ajuda. Porém, há relatos de ao menos duas aeronaves de ajuda que foram obrigadas a retornar antes de pousar -uma do Peru e outra do Panamá.

De acordo com o Peru, um de seus aviões, com materiais médicos, foi autorizado a pousar, mas o segundo, com ajuda humanitária, não. O avião do Panamá, também com socorristas e alimentos, teve de aterrissar em Santo Domingo, na vizinha República Dominicana, já que não obteve autorização de pouso em Porto Príncipe.

"A boa notícia é que, agora, o aeroporto de Porto Príncipe está funcionando e em tempo integral. No entanto, é pequeno e muito limitado, com uma pista apenas e pouco espaço", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley.

Um dos principais problemas do terminal é a falta de energia elétrica. Outro problema é a falta de controle de tráfego aéreo, porque a torre desabou no terremoto. Por fim, hoje, de acordo com a agência de notícias Associated Press, o governo haitiano alertou para o risco de que o combustível acabe, e os aviões não consigam voltar.

O aeroporto é a principal porta de entrada para a ajuda humanitária à cidade, virtualmente devastada no forte terremoto de terça-feira (12), que deixou milhares de mortos. Entre os mortos há 15 brasileiros, sendo 14 militares da missão de paz da ONU, Minustah, e a Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança. Além dos brasileiros, a Minustah também perdeu ao menos 22 agentes de diferentes nacionalidades.

Com a sede demolida, a organização estima que cerca de 160 de seus agentes estejam desaparecidos.

Somente hoje, dezenas de aeronaves enviadas de vários países chegaram a Porto Príncipe com água, alimentos e material médico. Enquanto isso, muitos civis aguardam no aeroporto pela oportunidade de retornar a seus países de origem. Os Estados Unidos já começaram a retirar seus cidadãos do país.

Por meio da assessoria de imprensa, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que o segundo avião com ajudas humanitárias do Brasil que decolou pouco antes das 17h, de Brasília, não o teria feito se não houvesse autorização haitiana. Ainda hoje o Brasil envia mais dois aviões ao Haiti, com um hospital de campanha - o grande número de mortos e feridos na tragédia levou o sistema de saúde local ao colapso.

Veja galeria de imagens da tragédia no Haiti

Conheça as ajudas dadas por vários países

Compare fotos de antes e depois do tremor

Leia a cobertura completa do terremoto

Fonte: Folha Online (com agências internacionais) - Foto: Logan Abassi/EFE/ONU

Suicida que matou agentes da CIA supervisionava site islâmico

O terrorista jordaniano Hamam Khalil al-Balawi, que matou sete agentes da CIA (agência de inteligência americana) no Afeganistão em 30 de dezembro, foi supervisor de um conhecido site islâmico, informaram ontem vários fóruns frequentados por grupos radicais islâmicos.

Segundo um comunicado da administração do fórum islâmico Al-Hesbah, Balawi supervisionava o site e também participava dele com os nomes de "Abu Deyana al-Jarasani" e "Malek al-Ashdiay".

O fórum está atualmente fechado, mas o comunicado foi divulgado em outros sites que servem para divulgar comunicados dos grupos radicais islâmicos e trocar mensagens entre seus simpatizantes.

Na nota, a rede do Al-Hesbah qualifica Balawi como "um guerreiro com o espírito, a caneta e a língua, que conseguiu dispersar os grupos de inteligência do mal e da escuridão", em referência aos serviços da CIA.

Entre as características de Balawi, o comunicado destaca seu conhecimento profundo da psicologia, já que analisava bem as características das pessoas.

Em 30 de dezembro, Balawi detonou uma bomba na base Chapman da CIA, na província afegã de Khost, e matou sete trabalhadores da agência americana e um agente dos serviços de inteligência jordanianos.

No último dia 9, o terrorista suicida disse, em um vídeo gravado pouco antes do atentado e divulgado pela rede de televisão Al Jazira, que seu objetivo era vingar a morte do líder dos talibãs paquistaneses, Baitullah Mehsud, que morreu em agosto do ano passado em um ataque de um avião não-tripulado americano.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AP

Caça Su-27 desaparece no extremo oriente da Rússia

Um caça Sukhoi Su-27 da Força Aérea russa desapareceu ontem no extremo oriente da Rússia, informou o Ministério da Defesa.

O avião tinha decolado do aeroporto de Dzemga, perto da cidade extremo-oriental de Komsomolsk-on-Amur, para realizar um voo de treino, e desapareceu dos radares às 4h27 desta quinta-feira (14) (horário de Brasília), explicou um porta-voz ministerial às agências russas.

O caça, pilotado por um tripulante "muito experiente", segundo dados prévios, desapareceu a cerca de 30 quilômetros do aeroporto e está sendo procurado por vários helicópteros das unidades militares de resgate, disse o funcionário.

O último incidente com um caça Su-27, considerado muito confiável, ocorreu em 16 de agosto no aeroporto de Zhukovski, perto de Moscou, quando, durante voos de treino para um salão aeroespacial, dois destes aviões colidiram.

Fontes: EFE via Yahoo! Notícias / Angop - Foto: Quintus