sábado, 9 de janeiro de 2010

EUA alertam para ameaça potencial de atentado em voo Uganda-Sudão

A embaixada dos Estados Unidos no Sudão alertou a seus cidadãos que recebeu informações de que um grupo extremista planeja realizar um atentado num voo comercial entre Uganda e Sudão, segundo informou neste sábado em seu site.

"A embaixada dos Estados Unidos recebeu informações que indicam que extremistas da região querem cometer um ataque mortífero a bordo de um avião da Air Uganda, em um voo de Capala, em Uganda, a Juba, capital do Sudão", indica o site da missão diplomática.

O texto aconselha ainda que os passageiros devem ficar atentos, mas não fornece mais dados sobre a identidade ou afiliação dos citados extremistas.

"Apesar da capacidade desses extremistas para cometer tal ato continue sendo uma incógnita, a ameaça é suficientemente séria para que alertemos todos os passageiros americanos", afirma o comunicado.

Professores revisam livros em escola de treinamento político do Movimento de Libertação do Sudão (SPLM), nas montanhas de Nuba

A embaixada dos Estados Unidos em Cartum prevê abrir no domingo suas portas, como é habitual, indicou um porta-voz da missão.

As autoridades sudanesas, por outro lado, considerou infundado o alerta dos Estados Unidos.

"Essa ameaça não é séria, nada sustenta essas alegações", declarou à AFP Moawiya Osmane Khalid, porta-voz da diplomacia sudanesa.

"Não fomos informados disso; soubemos ao consultar o site da embaixada. Eles não nos pediram colaboração, e precisavam fazer isso antes de difundir isso à imprensa", acrescentou.

Por outro lado, um avião da Air Uganda, que voava neste sábado entre Campala e o sul do Sudão, voltou por precaução a seu ponto de partida depois do alerta emitido pela embaixada americana, anunciou a Aviação Civil Ugandesa (UCAA).

"Nós recebemos esta informação sobre uma ameaça", afirmou o porta-voz da UCAA, Ignie Igunduura.

"Um avião voava entre Entebbe (perto de Campala) e Juba, e a torre de controle entrou em contato com ele. O avião voltou para Entebbe", acrescentou, precisando que nenhum incidente foi constatado a bordo. "Mas nenhum piloto pode ignorar uma ameaça dessa natureza", enfatizou.

Esta situação acontece num contexto de crescentes temores sobre possíveis ações terroristas.

O presidente Barack Obama acusou a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) de ter treinado e equipado no Iêmen o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab, que tentou detonar em 25 de dezembro um explosivo a bordo de um avião americano entre Amsterdã e Detroit (Estados Unidos).

Na véspera, o nigeriano declarou-se inocente, em sua primeira aparição no tribunal, organizada sob forte esquema de segurança.

Abdulmutallab, de 23 anos, falou suavemente do banco dos réus para confirmar seu nome e idade. Além disso, afirmou compreender as seis acusações formalmente feitas contra ele.

A advogada Miriam Siefer, apontada pela corte para defendê-lo, apresentou sua declaração de inocência para as seis acusações, incluindo tentativa de homicídio de 290 pessoas a bordo de um avião e tentativa de utilizar armas de destruição em massa. Se condenado, pode pegar a prisão perpétua.

Abdulmutallab, filho de um próspero ex-banqueiro nigeriano, foi preso depois do atentado frustrado da Al-Qaeda contra um voo da companhia Northwest Airlines que ia de Amsterdã para Detroit no dia 25 de dezembro. Ele tentou detonar uma substância explosiva que estava escondida dentro de sua cueca, mas conseguiu apenas um princípio de incêndio e foi rapidamente imobilizado pelos passageiros.

Fonte: AFP

Ceará assegura verba para aeroporto de Jericoacoara

Na última semana de 2009, o governo do Ceará, por meio da Secretaria do Turismo, captou junto ao Ministério do Turismo um total de R$ 86 milhões para a execução de oito convênios este ano. Com a contrapartida do Tesouro do Estado, no valor de R$ 13,6 milhões, serão R$ 99,6 milhões para investir no turismo.

“Os recursos, já empenhados, conforme diz o secretário do Turismo, Bismarck Maia, serão destinados à construção da pista, segurança e pátio do aeroporto de Jericoacoara (R$ 45,6 milhões) e ao terminal aeroportuário (R$ 8,9 milhões); à instalação da Unidade Gerenciadora do Prodetur Nacional (R$ 5,5 milhões); à elaboração de novos projetos rodoviários (R$ 3,4 milhões); à promoção turística (R$ 6,6 milhões); ao projeto Fortalecimento Institucional da Secretaria do Turismo (R$ 1,9 milhão); à construção do Centro Multiuso, anexo à Assembleia Legislativa do Estado, e ao Centro de Eventos do Ceará (R$ 14 milhões)”, diz o governo cearense por meio de um comunicado.

“Com esses recursos, chega a R$ 240 milhões o montante captado no Ministério do Turismo, nos últimos três anos”, destaca Maia.


Fonte: Portal Panrotas - Imagens do projeto: Totonho Laprovitera (Orkut)

Entenda o que está em jogo na compra dos novos caças

O processo de seleção para a compra de 36 novos caças destinados à Força Aérea Brasileira (FAB) vem gerando uma série de polêmicas em torno de um negócio que pode custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos.

Estão na competição o modelo Rafale, fabricado pela francesa Dassault; o Gripen NG, da sueca Saab e o FA-18 Hornet, da americana Boeing.

O Ministério da Defesa informou que já recebeu o relatório técnico feito pelo Comando da Aeronáutica, mas nenhum dos dois órgãos comenta o conteúdo do documento.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada na terça-feira, o Gripen teria recebido a melhor pontuação no relatório, considerando preço e transferência de tecnologia.

Já a aeronave francesa, preferida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria na terceira posição.

Além da escolha entre as três empresas, o presidente tem ainda uma outra opção: não decidir sobre um vencedor, o que pode resultar no engavetamento do processo de seleção ou na transferência da decisão para o próximo governante.

Entenda o que está em jogo na compra dos caças:

Para que os caças serão usados?

A aquisição dos novos caças tem duas finalidades práticas: intensificar a patrulha da Amazônia e da faixa de mar do pré-sal. Os equipamentos estarão aptos a fazer interceptações aéreas e ataques em solo.

Além dos 36 caças previstos no processo de seleção atual (batizado de FX-2), a FAB pretende ainda fazer novas aquisições nos próximos 15 anos, chegando à marca de 120 aeronaves.

A ampliação do poderio militar brasileiro também está relacionada às intenções do país em reforçar sua influência política no cenário internacional.

O argumento é de que, com um aparato militar mais significativo, o país estaria melhor preparado para disputar uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas - uma das principais bandeiras da política externa brasileira.

Quais são as principais diferenças entre as três propostas?

As propostas não são idênticas, pois cada empresa teve liberdade para fazer sua própria oferta de preços, prazos e condições para transferência de tecnologia.

No caso da Saab, estima-se que o pacote tenha saído a um custo de R$ 5 bilhões, com o preço unitário da aeronave em torno de R$ 120 milhões, o mais baixo entre os três concorrentes.

O motivo seria o fato de a aeronave ser monomotor, mas segundo o fabricante, a questão não interfere na segurança ou no desempenho do equipamento, que pode atingir a velocidade de 2,4 mil quilômetros por hora.

Em declarações à imprensa no ano passado, porta-vozes da Saab disseram que a empresa está disposta a transferir tecnologia ao Brasil "sem restrições" e que o fato de seu caça ainda estar em processo de desenvolvimento abre espaço para parcerias com a indústria brasileira.

Quanto ao FA-18 Hornet, a estimativa é de que cada caça saia por cerca de R$ 170 milhões e o pacote completo por R$ 8 bilhões. Com duas turbinas, o caça pode atingir 2,1 mil quilômetros por hora.

Em nota divulgada no ano passado, a Boeing se comprometeu a adotar um modelo "inédito" de transferência de tecnologia ao Brasil, inclusive desenvolvendo as aeronaves em território brasileiro.

A Boeing vem tentando melhorar sua imagem junto à indústria militar brasileira. Há cinco anos, a empresa vetou a venda de aeronaves da Embraer à Venezuela, já que os equipamentos tinham componentes americanos.

O compromisso da Boeing no programa FX-2 foi também reforçado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em uma carta enviada ao Itamaraty, em agosto do ano passado.

O caça Dassault, por sua vez, chega a ser cotado por até R$ 240 milhões, o que pode levar seu pacote completo à cifra de R$ 10 bilhões.

Questionado sobre a diferença de preços, o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, disse que o Rafale tem um desempenho melhor e comparou o caça francês uma Ferrari. A velocidade máxima da aeronave é de 2,4 mil quilômetros por hora.

A Dassault falou em transferir "100%" da tecnologia de seus caças para o Brasil, mas como seu produto já está totalmente desenvolvido, há duvidas quanto ao ganho que o acordo com a empresa francesa possa trazer ao país.

Outro fator que deverá pesar na escolha do governo brasileiro é o custo da hora/voo de cada aeronave, referente, por exemplo, a despesas com combustíveis, lubrificantes e consertos de sistemas desgastados ao longo dos anos.

De acordo com a experiência dos três concorrentes, estima-se um custo US$ 4 mil a hora/voo no caso do Gripen, de US$ 10 mil a US$ 14 mil para o Hornet e de US$ 14 mil no caso do Rafale.

Qual é o procedimento para a escolha da aeronave?

A aquisição dos caças não segue o procedimento de uma licitação tradicional, em que a empresa ganhadora é apontada por uma comissão, considerando preço e critérios técnicos.

No programa FX-2, por se tratar de um assunto de segurança nacional, a palavra final sobre o vencedor é do presidente da República.

Definida a empresa ganhadora, caberá ao Senado discutir os aspectos financeiros do negócio, aprovando ou não o financiamento, por exemplo.

O presidente da Frente da Parlamentar da Defesa Nacional, Raul Jungmann, diz que a Constituição brasileira confere ao Poder Executivo a prerrogativa de definir, sozinho, a empresa vencedora. Mas, segundo ele, "não é correto o presidente atropelar o processo".

Jungmann se refere ao fato de o presidente Lula ter anunciado, em setembro passado, que o governo brasileiro já estava "em negociação" com a Dassault - antes mesmo de a Aeronáutica ter concluído o relatório técnico.

Por que o presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, preferem o caça francês?

Entre os principais argumentos do governo a favor do Rafale está a "parceria estratégica" com a França - um compromisso assinado no ano passado, entre os dois países, com o objetivo de "aprofundar" projetos conjuntos na área de segurança.

Em setembro passado, o Brasil anunciou a compra de 50 helicópteros e quatro submarinos de tecnologia francesa, no valor total de R$ 22 bilhões.

O governo francês, por sua vez, se comprometeu a adquirir dez aeronaves de transporte militar fabricadas pela brasileira Embraer.

Além disso, a França é um dos poucos países, entre as grandes potências, que defende uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa agora é de que o presidente Lula, junto com ministros e assessores da área, avaliem o relatório técnico da Aeronáutica juntamente com "outras questões, mais políticas", como a relação do Brasil com França, Estados Unidos e Suécia.

O presidente tem um prazo para tomar sua decisão?

Não. O presidente pode adiar o quanto quiser sua decisão - ou ainda, não decidir nada. Se isso acontecer, o processo de seleção pode ir para a gaveta ou ficar a cargo do próximo presidente.

Esse seria o pior cenário na visão dos militares, interessados na modernização de sua área. Na avaliação de uma fonte da Aeronáutica, uma indefinição pode "desmoralizar" o processo de seleção brasileiro, prejudicando negociações no futuro.

A expectativa entre os assessores do presidente é de que uma decisão, se realmente tomada, seja anunciada no início do ano, evitando um possível desgaste ao governo na fase de campanha eleitoral.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Para quê 30.000 páginas?

O relatório elaborado, e vazado, pela Força Aérea Brasileira no início da semana, tem dados que mostram que a última escolha, examinado-se dados técnicos e econômicos, seria pelo francês Rafale, da Dassault. Mesmo assim, tudo indica que a escolha de Lula não levará conclusões lógicas em conta.

O francês Rafale: apesar da pouca atratividade, é o preferido do presidente

Conforme "Primeiro Lugar" havia antecipado no dia 23 de novembro, os custos de operação do sueco Gripen NF, da Saab, ficam em torno de 7 000 dólares por hora voada. O Boeing F-18 Hornet, segundo colocado no relatório que teve trechos divulgados pela Folha de S. Paulo, tem custo por hora voada em torno de 10 000 dólares. De acordo com uma fonte próxima às negociações, a Dassault havia se comprometido a apresentar custos por hora voada de 14 000 dólares para o Rafale. Já seria o dobro do Gripen. Contudo, ainda de acordo com essa fonte, o valor apresentado ultrapassa os 20 000 dólares.

Daí a preocupação da FAB com os custos do caça francês. Não é só o valor de venda — o Rafale custa cerca de 140 milhões de dólares a unidade e os suecos prometeram vender cada caça por metade desse valor. A Aeronáutica teme ter um caça de última geração, mas não poder usá-lo por falta de dinheiro para o querosene.

A situação, por mais absurda que possa parecer, aconteceu há pouco tempo. No final do governo Fernando Henrique, quando já se discutia a compra de novos aviões de guerra, a FAB não conseguia tirar seus velhos Mirage e F-5 dos hangares por falta de dinheiro para manutenção e para o combustível.

O segundo colocado da lista, também como a coluna havia antecipado, é o americano F-18. O caça da Boeing é o mais testado em ação e o preferido dos pilotos. É mais barato que o Rafale, mas oferece menos transferência tecnológica. Mesmo assim, a Embraer diz, internamente, que o pior parceiro seria a Dassault.

Ou seja: caso a escolha seja mesmo pelo francês, fica claro que todos os demais atores envolvidos no processo gastaram tempo e (muito) dinheiro apenas para fazer parte de um circo de cartas marcadas. Se a escolha seria meramente política, já que de acordo com a Aeronáutica, o Rafale não é o melhor nem técnica, nem financeiramente, a FAB não precisaria gastar tanta tinta e papel para preparar um relatório de 30 000 páginas, Saab e Boeing não precisariam enviar equipes, promover testes, contratar assessores e consultores.

A dificuldade em escolher um modelo para montar uma nova frota de caças supersônicos não é nova. O governo passado, ao ver o tamanho do problema e a proximidade do fim do mandato, deixou a escolha para o presidente atual. Depois de quase oito anos, Lula se vê na mesma situação. Talvez a melhor atitude seja copiar a de seu antecessor e entregar a decisão pra o próximo presidente.

Fonte: Marcelo Onaga (Primeiro Lugar - Portal Exame)

Avião faz pouso forçado e deixa quatro feridos em Minas Gerais

Quatro pessoas ficaram levemente feridas após o pouso forçado de um avião de pequeno porte no início da noite desta sexta-feira (8), em Alfenas, no Sul de Minas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, a aeronave modelo Lancair IV-P, de prefixo PT-ZVN, decolou de Brasília com destino a Paraty, no litoral sul do Rio Janeiro, e apresentou problemas mecânicos durante o voo.

Com isso, o piloto se viu obrigado a fazer o pouso, que ocorreu a cerca de 10 metros da cabeceira da pista do aeroporto do município. O impacto do equipamento com o solo fez com que a hélice, o trem de pouso e parte da fuselagem se soltassem.

As vítimas, o piloto Gerard André Vieira de Souza, de 42 anos, e os passageiros André Ricardo Rodrigues Santos, de 39, Elizabete Abreu Campos, de 29, e Ana Paulo Samuel Ferreira, de 37, foram socorridas pelos bombeiros e, em seguida, levadas para o Hospital Universitário Alzira Velano. Todos tiveram ferimentos leves e passam bem. O avião teve danos generalizados e encontra-se no aeroporto de Alfenas para perícia da seguradora.

Veja mais fotos do acidente:


Fontes: Rafael Passos (Portal Uai) / ANAC - Fotos: Lucas Vilhena

EUA: detenção em Nova Jersey depois de violação das regras de segurança do aeroporto

Haisong Jiang foi detido ontem em sua casa pela polícia de Nova Iorque e Nova Jersey.

As autoridades não forneceram mais informações acerca da detenção. Os oficiais de segurança e as companhias aéreas estão em alerta máximo depois do atentado fracassado, no dia de Natal, num voo com destino a Detroit.

Jiang foi detido depois de, na quinta-feira, ter atravessado a zona de segurança para dar um beijo de despedida em uma mulher.

O aeroporto internacional de Newark esteve fechado por seis horas e muitos voos partiram com atraso.

"Com esta detenção, as autoridades vão poder olhar mais de perto para como e porque é que este incidente ocorreu, e certificar-se que isto nunca mais vai acontecer", disse em comunicado o senador de Nova Jersey, Frank R. Lautenberg.




Fonte: i-Online (Portugal) - Foto: Goldfield for News

Falha em sistema de telefonia causa filas em Cumbica

As maiores filas se concentravam no balcão da TAM

Um problema no sistema de comunicação do aeroporto internacional de Guarulhos (Cumbica), em São Paulo, provocou grandes filas nos balcões de check-in nesta manhã. Segundo a Infraero, a falha aconteceu no sistema de dados fornecido pela Telefônica e afetou as linhas telefônicas do aeroporto das 4h30 às 6h20. Contudo, a reportagem do Terra tentou contato telefônico com Cumbica até às 9h30 e as chamadas não eram completadas.

Segundo a Infraero, 25 voos (21,9% do total) estavam atrasados no aeroporto às 11h.

A Infraero diz que o problema afetou mais a TAM por a companhia aérea concentrar a maioria dos voos no aeroporto - as maiores filas se encontravam em seus balcões. De acordo com a aérea, não há voos seus atrasados neste sábado em Guarulhos.

A Infraero diz que o check-in de outras companhias está normal. Técnicos da Telefônica trabalham no local e a expctativa é de que a situação esteja normal até o final da manhã.

Às 11h40, o terminal aéreo internacional de Guarulhos estava aberto para as operações de pousos e decolagens.


Fonte: Terra - Fotos: Marcelo Pereira/Terra

Movimento de passageiros da Gol cresce 36%

A Gol Linhas Aéreas informou nesta sexta-feira que demanda por vôos da subiu 34,8% em dezembro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com novembro do ano passado, houve um acréscimo de 15% no movimento. Considerando somente o mercado doméstico, o fluxo de passageiros subiu 36,2% em dezembro na comparação anual e 14,7% ante novembro.

No mercado internacional, de acordo com a companhia, nota-se um avanço de 23,9% na demanda por vôos ante dezembro de 2008 e de 17,5% na comparação com novembro. Tal desempenho está ligado a "ajustes realizados na malha internacional da companhia, que visaram melhorar a rentabilidade nesse segmento com a introdução de novas rotas ligando o Brasil ao Caribe, com vôos para Aruba e Curaçau".

Fonte: Monitor Mercantil

Aviação: 2009 foi o ano com menos acidentes na Europa

Mais de 800 pessoas perderam a vida em acidentes aéreos em todo o mundo no ano passado

A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA, em inglês) divulgou ontem que 2009 foi o ano em que se registaram menos acidentes fatais no total dos 31 estados representados nesta agência. No ano passado foi registado apenas um acidente fatal, quando a média dos últimos dez anos (1998-2008) foi de cinco acidentes fatais por ano.

O único que aconteceu na Europa o ano passado foi a queda do Air France 447 que viajava entre o Rio de Janeiro e Paris, em pleno oceano Atlântico, a 1 de Junho. Os seus 216 passageiros e 12 tripulantes morreram.

Apesar de só ter sido registado este acidente fatal, a EASA avisa que o elevado número de acidentes não fatais registados em 2009 "indica que são necessários mais avanços ao nível da segurança na aviação". Segundo os dados desta agência, houve 24 acidentes sem vítimas mortais - entre 1998 e 2008 a média anual é de 27 acidentes não fatais.

Resto do mundo

Fora do universo europeu, diz a EASA, foram contabilizados 41 acidentes fatais durante 2009, valor inferior à média dos últimos dez anos, de 51 por ano. Estes 41 acidentes reclamaram a vida de 573 pessoas, "o segundo valor mais baixo da década", nota a agência de segurança aérea europeia.

A queda de um A310 do Iémen, que matou 152 pessoas, deixando apenas um sobrevivente, e um novo acidente com um Tupolev de uma companhia iraniana, que vitimou 168 pessoas, foram os acidentes mais mediáticos a envolver companhias não europeias no ano passado.

Assim, e segundo os dados disponibilizados por esta agência, durante o ano passado houve 801 mortes relacionadas com acidentes em linhas aéreas comerciais de todo o mundo, número que, apesar de assustar, deve ser comparado com o total de passageiros que viajam anualmente em companhias áreas: perto de 5 mil milhões.

Fonte: Filipe Paiva Cardoso (i-Online - Portugal)

Banco Europeu de Investimento concede 37 milhões de euros para melhorar o transporte aéreo nos Açores e na Madeira

A frota do Grupo SATA divide-se pelas suas duas companhias de transporte aéreo

O Banco Europeu de Investimento (BEI) concedeu um empréstimo de 37 milhões de euros (53 milhões de dólares americanos) à SATA Air Açores (SATA) destinado à aquisição de quatro aeronaves turbo-hélice para o transporte inter-ilhas nos Açores, substituindo o mesmo número de aparelhos mais antigos.

Nas palavras do Vice-Presidente do BEI Carlos da Silva Costa, “Trata-se de um projecto essencial para garantir a mobilidade da população do arquipélago e facilitar o acesso aos serviços públicos disponíveis na Região, permitindo melhorias de eficiência energética. É, pois, decisivo assegurar a coesão territorial e social a nível regional e criar as condições para o desenvolvimento sustentável de uma região europeia ultraperiférica, significando este projecto um forte contributo para a coesão económica e social na UE, na linha das prioridades políticas do Banco e da União.”

Segundo António Menezes, Presidente da SATA, "esta decisão do BEI é muito gratificante para a SATA Air Açores porque proporciona um financiamento em condições vantajosas."

As aeronaves serão operadas pela SATA a partir da sua base em Ponta Delgada, servindo principalmente as rotas inter-ilhas nos Açores e na Madeira e as ligações com as Canárias. No arquipélago dos Açores, à única alternativa à aviação inter-ilhas é o transporte marítimo, pouco atractivo, em especial para o transporte de passageiros, devido às distâncias relativamente longas e à agitação marítima.

O transporte aéreo desempenha um papel crucial ao facilitar o acesso das populações a serviços de educação e saúde nas diferentes ilhas. A elevada fragmentação geográfica do arquipélago, combinada com a baixa densidade populacional, implica que muitos serviços de saúde e ensino superior se concentrem nas ilhas de São Miguel e Terceira, tornando grande parte da população dependente do transporte aéreo em termos de acesso.

As novas aeronaves substituem aparelhos menos eficientes em consumo de combustível e completam a modernização da frota da SATA, imposta pela idade e pelo nível tecnológico da frota actual.

O BEI é a instituição de financiamento a longo prazo da UE que promove os objectivos europeus. Constituído em 1957, opera nos 27 Estados-Membros e em mais 130 países em todo o mundo. As operações de financiamento do BEI são estruturadas no quadro de políticas comunitárias bem definidas. A melhoria das redes e dos serviços de transporte constitui uma prioridade da União Europeia, devido à sua importância para a promoção da integração económica e social da UE, da livre circulação das pessoas e das mercadorias e do desenvolvimento das regiões mais desfavorecidas da União. Todavia, o financiamento da aquisição de aeronaves está limitado a casos excepcionais em que se demonstre um valor acrescentado muito elevado.

O Grupo de empresas SATA não tem cessado de crescer ao longo dos últimos anos. Com mais de sessenta anos de experiência no transporte aéreo de passageiros e carga, a SATA apresenta hoje uma estrutura organizativa mais moderna e funcional, adaptada aos desafios de um sector extremamente exigente e competitivo.

A frota do Grupo SATA divide-se pelas suas duas companhias de transporte aéreo. Á SATA Air Açores pertencem os equipamentos ATP (64 lugares) e dois Bombardier Q200 (37 lugares), por seu turno, a SATA Internacional voa com A310-300 com 222 lugares e A320-200 com 165 lugares operando ligações para Continente e Ilhas, Europa, Estados Unidos, Canadá, servindo, no seu conjunto, uma malha de rotas composta por mais de 50 destinos. Do seu universo fazem parte cinco empresas que asseguram desde o transporte aéreo, à promoção turística, a gestão de Aeródromos, bem como a assistência em escala a todas as companhias aéreas que aterram em solo açoriano.

Fonte: Azores Digital

Trip Linhas Aéreas passa a oferecer check-in pela internet

A Trip Linhas Aéreas começou a oferecer a seus passageiros o sistema de check-in pela internet, por meio do site da companhia, o www.voetrip.com.br. Com o serviço, é possível reservar assentos e imprimir cartões de embarque com dois dias de antecedência, ou até 90 minutos antes do horário do voo.

O sistema já está disponível em onze aeroportos de todo o país: Confins (CNF), Pampulha (PLU), Brasília (BSB), Campinas (VCP), Curitiba (CWB), Ipatinga (IPN), Recife (REC), Rio-Santos Dumont (SDU), Salvador (SSA), Uberlândia (UDI) e Vitória (VIX). A expectativa da Trip é que todos os aeroportos onde opera passem a contar em breve com o serviço.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo)

Brasileiro desafia a sorte em corrida aérea

Paulista radicado em Curitiba, Adilson Kindlemann será o primeiro piloto do país a disputar a radical Red Bull Air Race – a Fórmula 1 da aviação

O paulista Adilson Kindle­­mann, 36 anos, há 19 morando em Curitiba, coloca o Brasil no radical circuito mundial de corrida com aviões

Menos de um minuto e meio pa­­ra percorrer entre cinco e seis quilômetros pilotando um avião, a uma velocidade média de 370 km/h. No percurso, cumprir as acrobacias e voos rasantes em pontos pré-determinados. Vencer a força da gravidade e ter movimentos precisos para fazer curvas, piruetas, subir, descer. Rotina para “ases indomáveis” que o pi­­loto acrobata Adilson Kindle­­mann terá em 2010.

Há menos de um mês, o paulista de 36 anos, radicado em Curitiba há 19, foi confirmado como o primeiro brasileiro a disputar o Red Bull Air Race – único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela Federação Aeronáutica Inter­­nacional (FAI), espécie de “Fór­­mula 1 dos ares”. Desde que re­­cebeu a notícia, Kindlemann viu seu ritmo de vida ganhar velocidade proporcional à que atinge em seus voos. Tudo tão rápido que mal teve tempo de comemorar.

Em dezembro, deixou Curitiba às pressas. Está em Wilkesboro, interior da Carolina do Norte (EUA), onde prepara seu MXS-R (um dos modelos mais modernos de aviões de corrida do mundo, bastante leve e de alta potência) para a oitava temporada da competição, com início previsto para março. “Comecei a me preparar no final de 2006. É um projeto que se concretiza. Co­­meço ter a dimensão do que isso significa. Passo dias trabalhando no avião. Inter­­calo com entrevistas à im­­prensa, algo novo para mim”, con­­­ta. Ele falou com a reportagem da Gaze­ta do Povo às 22 h do fuso horário da Ca­­rolina do Norte (2 h na ma­­­dru­­gada brasileira de ontem).

O garoto que por volta dos seis anos fez em madeira um de seus pequenos aviões de brinquedo hoje espera mostrar suas acrobacias em céu brasileiro. “Tomara que o Rio de Janeiro receba o campeonato este ano. Se em 2007 um milhão de pessoas assistiu, imagina agora, com um brasileiro entre os competidores?”, fala.

Até chegar à lista dos 15 pilotos selecionados, foram três anos de preparação intensa. Em 2007, fez o show acrobático que abriu a etapa brasileira do Air Race. No mesmo ano, inscreveu-se para o Red Bull Air Race Camp, curso preparatório do campeonato criado e patrocinado pela fabricante de bebida energética.

Durante quase dois anos, revezou-se entre a carreira de piloto comercial – tem mais de 11 mil ho­­ras de voo – e o treinamento para as corridas, em vários países europeus. Em outubro de 2009, participou da edição classificatória para o campeonato, em Casar­­rubios (Espanha). Lá, ele e o theco Martin Sonka destacaram-se e ganharam a superlicença, documento exigido para participar das corridas. “É como o piloto de F1 que recebe a autorização para correr. Foi uma sensação de missão cumprida”, conta.

Foi a paixão por voar – “acho que já nasci com isso”, diz – que fez com que deixasse a cidade de Registro (SP) para trabalhar de mecânico no Aeroporto do Ba­­cacheri, em Curitiba, aos 17 anos.

“Uns amigos ligados à aviação da cidade me convidaram, conseguiram esse trabalho e que eu fizesse o curso do Aeroclube do Pa­­­raná”. Entre ferramentas e peças de aviões, fez o curso de pilotagem e, mais que voar, começou a arriscar manobras mais arrojadas. Ainda recorda do prazer do primeiro voo, em 1989. “Um primo me deu um voo no Aeroclube de São Paulo. Inesquecível”, resume.

Com a equipe formada por ele, uma coordenadora de equipe brasileira e um mecânico nor­­te-americano, custos bancados pe­la Red Bull Air Race, Kidle­mann espera fazer um bom ano de estreia, mas sem exigir resultados. “Há pilotos muito bons, com três, quatro anos de experiência na prova. Tenho de ser realista e saber que tenho muito a aprender e me preparar para 2011”, diz.

O esporte

Prova com “dribles” a obstáculos

Air Race, literalmente, “corrida no ar”. Criado e patrocinado pela fabricante de bebidas energéticas Red Bull, o campeonato de aviões começou em 2003, em duas etapas, com seis competidores na Áustria e apenas três na Hungria.

Os melhores pilotos do mundo são desafiados a mostrar que são os mais velozes, precisos e hábeis nas manobras aéreas. Vence quem realiza em menor tempo – e com menos faltas – as duas voltas no circuito composto por cinco grupos de obstáculos montados com “air gates” – pilões infláveis que demarcam o traçado. Violações nas regras, como voar muito baixo, tocar nos air gates ou desviar do curso, resultam em perda de tempo ou desclassificação.

Os brasileiros acompanharam de perto o Red Bull Air Race em 2007, quando o Rio de Janeiro recebeu a segunda etapa da competição. Um milhão de pessoas assistiu na Enseada de Botafogo, com vista à Baía de Guanabara, as manobras surpreendentes de 14 concorrentes. Este ano, serão 15 pilotos em busca do título da oitava edição.

A Cidade Maravilhosa pode voltar ao calendário do evento este ano: as negociações estão em andamento. Abu Dhabi, Londres, Barcelona, San Diego e Lisboa são sedes já confirmadas.

O atual sistema de classificação vigora desde 2007: os treinos classificam os 12 melhores pilotos, que seguem para a primeira eliminatória. Destes, oito classificam-se às quartas de final e apenas quatro seguem às semifinais. Dois pilotos disputam a última bateria, que vale o título da etapa. O campeonato é decidido pela soma dos pontos conquistados em cada evento

Fonte: Adriana Brum (Gazeta do Povo) - Foto: Divulgação/Red Bull

Novo aeroporto internacional da Huíla, no sul de Angola, começa a operar

O aeroporto da Mukanka, na cidade do Lubango, capital da província da Huíla, no sul de Angola, foi construído em 11 meses por consórcio brasileiro liderado pela Andrade Gutierrez.

O novo aeroporto internacional da Mukanka, na cidade do Lubango, sul de Angola, começou a operar nesta quinta-feira (7) para voos comerciais.

As instalações aeroportuárias, inauguradas no dia 29 de Dezembro pelo primeiro-ministro Paulo Kassoma, foram construídas em 11 meses por um consórcio brasileiro constituído pela Andrade Gutierrez e Zagope.

O aeroporto internacional da Mukanka, na capital da província da Huíla, vai atender anualmente 500 mil passageiros e movimentar mais de um milhão de toneladas de carga, ocupando uma área de sete mil metros quadrados. A nova infra-estrutura, construída em duas fases, custou 100 milhões de euros.

A aerogare comporta salas de embarque e desembarque internacional e doméstico, área para serviços de apoio, como alfândegas, migração, polícia fiscal, edifício para bombeiros, gabinetes de companhias aéreas, lojas, restaurantes, salas protocolares, nova torre de controlo, estação eléctrica e parque de estacionamento para 300 viaturas, incluindo autocarros e táxis.

Fonte: África 21 (com informações da Angop)

Após viajar de avião desde o Caribe, escorpião pica menina em Cumbica

Após voltar das férias com a família em Curaçao, no Caribe, uma menina de seis anos foi picada por um escorpião no Aeroporto de Guarulhos na manhã de ontem.

De acordo com o Instituto Butantan, onde a garota foi atendida, o animal veio da América Central, provavelmente transportado em uma das bolsas da família. Eles estavam no voo 085 da Avianca, que fez escala em Bogotá e pousou em Cumbica às 6h08.

A picada ocorreu quando a família aguardava para passar no setor da imigração. "Minha filha começou a gritar e eu vi o escorpião no ombro dela", disse o pai, que não quis se identificar. Vendo o desespero da garota, picada no braço, ele matou o bicho, guardou-o e levou a filha ao pronto-socorro do aeroporto.

Lá, o pai pediu que uma ambulância os levasse ao Instituto Butantan, na zona oeste, o que não foi atendido. Segundo a Infraero, a ambulância só poderia ser liberada se a menina passasse por avaliação, o que o pai não quis. "Eu sabia que eles iriam ligar para o Butantan para saber o que fazer", disse o pai, que é médico. "O Butantan é referência, queria que ela fosse logo para lá." Sem a ambulância, o pai foi de carro para o instituto.

De acordo com Ricardo Antonio Lobo, médico infectologista que atendeu a menina no Butantan, a dor dela assim que foi picada era grau sete - em uma escala de um a dez - e, na chegada ao instituto, já havia baixado para quatro. "Ela chegou com dor, mas estava calma", contou Lobo.

No Butantan, os biólogos logo viram que o animal não era do Brasil e o levaram para análise. A menina ficou em observação. Ela não teve que receber soro antiveneno, apenas compressas quentes que ajudam a diminuir a dor, e foi liberada pouco tempo depois.

Segundo Paulo Goldoni, biólogo do instituto, não será possível classificar exatamente o escorpião porque ele chegou muito destruído. Conseguiu-se apenas chegar ao gênero - Centruroides.

Fonte: Luisa Alcantara e Silva (jornal Folha de S.Paulo)

Relatório não foi alterado, diz Aeronáutica

A Aeronáutica confirmou ontem que o seu comandante, Juniti Saito, formalizou na última quarta o envio do relatório do programa F-X2 para o ministro Nelson Jobim (Defesa), única autoridade civil a receber o material.

Segundo a Força, só existe uma versão do relatório, que foi elaborado pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) e aprovado pelo Alto Comando da Força Aérea no dia 18 de dezembro.

Não houve recuo ou mudanças no texto, diz a FAB, que nega pressões políticas nesse sentido.

Temer considera "útil" que Câmara seja ouvida

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse ontem que considera "útil" ouvir a opinião da Comissão de Defesa antes de opinar a respeito da compra de caças.
A discussão nessa comissão política, composta por deputados, pode retardar ainda mais o processo de renovação da frota da Aeronáutica -temor dos concorrentes e de militares.

Temer é integrante do Conselho de Defesa Nacional, órgão comandado pelo presidente Lula. O conselho, consultivo, será convocado em breve para tratar da compra dos caças.

Ao comentar o assunto com a Folha, Temer disse que vai pedir acesso ao relatório técnico já preparado pela FAB. Indagado se pretende levar o tema para a comissão de Defesa, respondeu: "Eu acho que não seria ruim, não. Seria útil. Embora a competência para esse efeito seja do Executivo e do Conselho de Defesa Nacional".

O calendário político, porém, está dominado pela campanha eleitoral e é improvável que a Câmara se esforce para decidir logo sobre um tema polêmico como a compra dos caças.

Em julho do ano passado, Temer foi a Paris a convite do governo francês com outros sete deputados. Parte da despesa foi bancada pela Dassault, fabricante do caça Rafale -preferido hoje pela área política. Segundo o deputado, a viagem terá "influência zero" na sua abordagem do tema agora.

Fonte: jornal Folha de S. Paulo

Fabricantes veem ameaça à venda de caças

Franceses, americanos e suecos temem que disputa política entre Aeronáutica e governo na escolha do avião adie decisão

Concorrentes avaliam que é grande a chance de o Gripen, modelo preferido pela FAB, ser suplantado em relatório que Jobim entregará a Lula


Os três concorrentes para o fornecimento de 36 caças supersônicos à FAB (Força Aérea Brasileira) temem que a disputa política entre militares e o governo inviabilize a realização do negócio de até R$ 10 bilhões neste ano.

Segundo a Folha apurou, franceses, americanos e suecos têm essa mesma avaliação, ainda que haja diferença de interpretação no caso dos últimos -apontados pela Aeronáutica como donos da melhor oferta para suas necessidades, em relatório técnico que está nas mãos do ministro Nelson Jobim (Defesa).

Como é notório, Jobim e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm predileção pelo francês Rafale F3, por conta da aliança estratégica firmada com Paris. O avião, contudo, sai quase pelo dobro do Gripen NG no pacote proposto, e é mais caro que o americano Boeing F/A-18 Super Hornet.

A opção da FAB decorreu de dois fatores: o custo de aquisição e operação ao longo dos 30 anos de vida útil do avião, e a proposta mais aberta de desenvolvimento conjunto oferecida pelos suecos. Para americanos e franceses, o fato de o Gripen NG ser um modelo ainda em fase de testes o torna uma incógnita em termos de custo.

Em comum, todos acreditam que é grande a chance de a preferência da FAB ser suplantada por Jobim. O ministro já disse que vai reavaliar os pesos dados pelos militares a diversos itens analisados, o que pode mudar a classificação das aeronaves. Pela lógica, para favorecer o Rafale, ainda que a decisão final seja exclusiva de Lula.

O relatório foi aprovado na FAB no dia 18 de dezembro, e Jobim foi avisado pelo comandante da Força, Juniti Saito, de seu conteúdo.

Políticos do entorno do Planalto ventilaram a versão de que o texto seria preliminar e que foi alterado pela FAB ao gosto do Planalto, o que não é verdade. O que haverá é um relato de Jobim para Lula, após nova conversa com Saito.

Se uma mudança pró-Rafale ocorrer, especulam os concorrentes, o clima azedo entre governo e militares devido à ideia proposta de revisão da Lei da Anistia pode desandar. Lula poderia esfriar o debate jogando o tema para o Congresso.

Não que deputados e senadores tenham voz ativa na decisão, mas ao acatar um eventual "pedido de vistas" na reunião do Conselho de Defesa Nacional em que apresentará sua decisão, Lula poderá ganhar tempo.

O problema, para os concorrentes, é esse, embora não haja uma obrigação de data para a decisão. A campanha eleitoral se avizinha e o argumento de falta de legitimidade de uma gestão de saída pode servir de justificativa do adiamento.

Fonte: Igor Gielow (jornal Folha de S.Paulo)

Avião da Air Berlin sai da pista em Nuremberg, na Alemanha

O Boeing 737-800, prefixo D-ABKA, estava taxiando para a decolagem no Aeroporto de Nuremberg, na Alemanha, e, ao alinhar na pista, derrapou na superfície pavimentada e parou cerca de 1,5 metro fora da pista. Apenas o trem de pouso esquerdo permaneceu na superfície pavimentada. Os passageiros desembarcaram através de escadas. Não houve feridos e os danos à aeronave não foram relatados.

O avião iniciava o procedimento para a decolagem em direção a Dusseldorf, no voo AB-6777, com 133 pessoas a bordo.

O aeroporto ficou fechado por cerca de duas horas. Sete voos foram cancelados e alguns aviões foram desviados para o Aeroporto de Munique. Segundo informações de funcionários do aeroporto, a provavel causa do incidente era a condição do tempo desfavorável.

Foi o terceiro incidente envolvendo uma aeronave da Air Berlin nesta semana. Na terça-feira, em Dortmund, uma aeronave com 165 passageiros saiu da pista. Na manhã de quarta-feira, o piloto deciciu abortar a decolagem no Aeroporto Berlim-Tegel depois que um dos instrumentos de bordo indicou uma irregularidade. O avião, com 124 passageiros a bordo, retornou ao terminal.

Fontes: Krasse News / Ad Hoc News / Aviation Herald - Mapa: Cortesia/Google Earth

Chávez: aviões dos EUA invadiram espaço venezuelano e "foram pressionados"

Dois aviões F-16 da Venezuela "pressionaram" nesta sexta-feira (8) uma aeronave de guerra dos EUA na ilha caribenha holandesa de Curaçao, que violou em duas ocasiões o espaço aéreo da Venezuela, informou o presidente do país, Hugo Chávez.

A aeronave militar americana esteve durante quinze minutos no espaço áereo venezuelano, por volta do meio-dia, e, apesar de ser "pressionado" pelos dois aparatos venezuelanos, cerca de uma hora e meia depois e se manteve durante outros dezenove minutos no espaço aéreo nacional, denunciou o governante.

"Ordenei que dois F-16 saíssem para interceptá-lo, sem cair em provocações", acrescentou Chávez em reunião de seu gabinete de ministros, transmitida pela emissora estatal "VTV".

"Pedimos ao Governo da Holanda que assuma suas responsabilidades" perante este tipo de fatos, que obrigam a Venezuela a revisar sua participação em uma refinaria de petróleo em Curaçao, pois "não podemos ficar de braços cruzados", advertiu.

Sem dar mais detalhes a respeito, o chefe de Estado indicou que não quer estragar as relações com o povo de Curaçao, que deve saber desta "provocação e agressão ".

Chávez detalhou que os pilotos dos dois F-16 da Aeronáutica da Venezuela receberam instruções para advertir o piloto do aparelho americano "que estamos prontos para defender a soberania da Venezuela".

"Sabemos até o número de cédula de identidade do piloto, sabemos onde nasceu", acrescentou, orgulhoso pela capacidade militar venezuelana e descartando que se tratasse de algum erro.

"É difícil pensar que é um erro (...); estão lançando uma provocação. São aviões de guerra imperial, não são aviões nem equipes especializadas na luta contra o narcotráfico. Nisto nós agimos de forma muito séria", destacou.

A denúncia de Chávez acontece um dia depois que a Assembleia Nacional (AN) respaldou outra denúncia do governante, que afirmou que a Colômbia prepararia uma agressão militar contra a Venezuela com o pretexto de destruir supostos acampamentos guerrilheiros no país.

O plenário da AN, de 167 membros, quase todos aliados do Governo, também expressou sua rejeição à "violação do espaço aéreo" venezuelano por parte de um avião militar americano no dia 17 de maio de 2009.

As forças da Colômbia supostamente entrariam na Venezuela com a desculpa de buscar de acampamentos guerrilheiros colombianos que, segundo Chávez, não existem no país.

O Presidente garantiu que a operação estaria sendo preparada com a ação de aviões espiões e aparatos sem tripulação, de fabricação americana, que sobrevoariam o espaço aéreo venezuelano.

Segundo o líder venezuelano, os aparelhos partiriam de bases militares da Colômbia e das ilhas de Aruba e Curaçao, países com os quais os EUA mantêm convênios antidrogas que permitem a presença de pessoal americano.

Fonte: EFE via EPA

Passageiro embriagado tranca-se no banheiro e avião faz pouso não programado

Um voo da Delta Air Lines com destino a Paris fez um pouso não programado no Canadá, nesta sexta-feira (8), após um incidente envolvendo um passageiro indisciplinado.

O Boeing 757-200, prefixo N712TW, da Delta Air Lines, realizava o voo DL-188 de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos EUA, para o Aeroporto Paris-Charles de Gaulle, na França.

Quando estava em rota sobre o Oceano Atlântico, cerca de 200 milhas a nordeste de St. John's, na província de Terra Nova, no Canadá, um passageiro - que estava bêbado - começou a causar perturbação no voo.

A tripulação relatou que havia um passageiro indisciplinado a bordo e desviou-se da rota em direção ao Aeroporto de St. John's, onde fez uma aterrissagem segura. O passageiro, de 59 anos, foi detido em razão do incidente.

O avião partiu para Paris com um atraso de quatro horas e meia.

Fontes: Canadian Press via Metro News / Aviation Herald

Passageiro bêbado provoca susto em avião no Colorado, EUA

Dois caças F-16 foram enviados para escoltar um avião de passageiros para uma aterrissagem de emergência no Colorado, nesta sexta-feira (8) depois que um passageiro - aparentemente embriagado - tornou-se incontrolável, informou a AirTran Airways em um comunicado.

O Boeing 737-700, com 132 passageiros e cinco tripulantes decolou para o voo FL-39 do Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson Atlanta, na Geórgia, às 9:48 (hora local) em rota para San Francisco, na Califórnia.

Quando estava a estava a 36.000 pés, ao sul de Colorado Springs, no Colorado, a tripulação solicitou a aplicação da lei de segurança para atender a aeronave e desviou para o aeroporto.

A companhia aérea informou que o passageiro estava bêbado e perturbado, e que, enfurecido com a tripulação, se trancou em um dos banheiros da aeronave.

Dois aviões de combate F-16 foram mobilizados para acompanhar o avião até o Aeroporto de Colorado Springs, onde o Boeing pousou em segurança 25 minutos mais tarde.

Um passageiro do sexo masculino foi preso. O FBI de Colorado Springs supervisionou a aplicação da legislação. O passageiro estava viajando de Richmond, em Virgínia, informou a companhia aérea.

Foto de celular mostra o momento em que o passageiro foi preso

Os caças foram enviados para escotar o avião pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD - Continental U.S. North American Aerospace Defense Command Region).

O avião foi revistado antes de poder prosseguir o voo, o que ocorreu depois de permanecer quatro horas em solo.

Fonte: FOX31/KDVR-TV - Foto: KXRM-TV