sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Minas terá 11 novos aeroportos até setembro

Até setembro, Minas Gerais vai ter mais 11 aeroportos com capacidade para operar com aviação regular. As obras nos municípios começaram a ser entregues em setembro de 2009 e os aeroportos terão investimentos de quase R$ 100 milhões na melhoria da infraestrutura, por meio do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. Os novos aeroportos, no entanto, não garantem rotas de aviação regular para os municípios. Cidades como Manhuaçu e Poços de Caldas já estão com aeroportos prontos para operar com voos regulares, mas não contam com o serviço de aviação. A palavra-chave é demanda.

É o que ocorre, por exemplo, no Sul de Minas, onde as rotas começam a ficar mais aquecidas. Depois de alguns anos com o aeroporto parado, a cidade de Varginha vai voltar a ter linha aérea regular. A Trip Linhas Aéreas inaugura até o fim de fevereiro dois voos diários na rota Belo Horizonte-Varginha-Guarulhos, que vão operar de segunda a sexta-feira. O novo terminal de acesso aos passageiros foi construído em formato de nave espacial e terá área para a Polícia Federal . A Air Minas Linhas Aéreas também já estuda operar no municipio.

Para driblar a deficiência de voos regulares, empresas do Sul do estado começam a buscar parcerias. Em Pouso Alegre, uma agência de turismo contratou empresa de táxi aéreo para oferecer voos comerciais para Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, que começaram a operar em novembro. O proprietário da agência Beto Nery Viagens e Turismo, Humberto Nery, conta que já atendia prefeituras, políticos e várias empresas na venda de passagens para embarque em grandes aeroportos. Depois de fazer pesquisa de mercado, identificou demanda crescente do serviço de aviação na região. “Toda empresa de médio e grande porte precisa de transporte de passageiros aéreo”, diz.

Nery explica que duas empresas aéreas chegaram a operar voos regulares no aeroporto de Pouso Alegre, mas abandonaram as linhas em 2002 por falta de passageiros. Depois de sete anos, ele diz que os tempos são outros e que o setor na região é promissor. “A nossa expectativa é muito boa e há muita gente nos procurando. No futuro, pretendemos aumentar os horários, colocar número maior de assentos e ampliar a área de atuação. Já entramos em contato com os prefeitos de Poços de Caldas e Varginha e eles estão bem interessados”, assegurou.

O aeroporto de Manhuaçu, a cerca de 285 quilômetros da capital, aguarda voos regulares desde o fim de 2006, quando foi inaugurado. “Temos a estrutura física pronta e há um protocolo de intenções assinado com companhia aérea. E seria economicamente viável, pelo fato de ser uma região cafeeira e de importância no turismo, próxima do Pico da Bandeira e do Parque Nacional do Caparaó”, afirma Mário Assad Júnior, secretário de assuntos institucionais de Belo Horizonte.

O diretor de marketing e vendas da Trip Linhas Aéreas, Evaristo Mascarenhas de Paula, explica que diversas rotas regionais estão sendo avaliadas no estado, mas a viabilidade econômica não pode ser deixada de lado. “Precisamos de pelo menos 60% da aeronave ocupada para o voo se tornar viável. Mas é preciso lembrar que os investimentos do governo foram realizados não só com foco na aviação comercial, mas também com outros objetivos, como a assistência aeromédica. Para ter voos nos aeroportos, não basta a infraestrutra estar pronta. É necessário que a área esteja cercada, com raio x para bagagens, passageiros e caminhão de bombeiros”, ressalta.

Do total de 853 municípios do estado, apenas 11 operam atualmente com aviação regular: Belo Horizonte, Araxá, Diamantina, Governador Valadares, Ipatinga, Montes Claros, Patos de Minas, Uberaba, Uberlândia, Juiz de Fora e São João del-Rei. A meta do Proaero é que, até 2011, todas as cidades do estado não fiquem a mais de 100 quilômetros de um aeroporto. Até agora, já foram realizados investimentos em 27 empreendimentos de municípios mineiros. O gerente do Proaero, Marco Migliorini, esclarece que o objetivo do programa não é apenas o atendimento à aviação regular, pois há a necessidade de prestação de serviço local. “Os municípios precisam ter um aeroporto em funcionamento para casos de urgência. Quando preparamos o aeroporto, é para atendimento aeroviário, seja de urgência, voo regular ou fretamento”, diz.

Fonte: Geórgea Choucair e Patrícia Rennó (Estado de Minas) via Portal UAI

Anac libera toda a pista do aeroporto de Joinville (SC)

Por enquanto, as operações com chuva dependem das companhias aéreas para acontecer

Trecho voltou a ter 1.640 metros de extensão


Depois de quatro meses de pista interditada, o problema finalmente foi resolvido no Aeroporto de Joinville. A partir de sexta-feira, os 240 metros na cabeceira 33, que ainda estavam restritos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estão liberados.

O trecho voltou a ter 1.640 metros de extensão. Por enquanto, as operações com chuva dependem das companhias aéreas para acontecer. TAM e Gol informaram que ainda não receberam uma notificação oficial sobre a liberação e só a partir disso vão decidir se retomarão os procedimentos.

Fonte: Ana Paula Fanton (Diário Catarinense) - Foto: Salmo Duarte

Petição on-line pelas Low Cost nos Açores

Jorge Miguel Berto Justino divulgou na tarde de ontem uma petição que visa tornar o arquipélago num destino Low Cost.

O documento será entregue ao Governo dos Açores, ao Governo de Portugal e ao Ministério da Economia. É uma petição on-line e nela encontra-se a seguinte justificação:

"Para quem vive nas ilhas dos Açores e quer ir até ao continente ou para os continentais que queiram visitar estas maravilhosas ilhas, têm a opção de efectuar a viagem em duas companhias aéreas: a TAP e a SATA.Vendo o panorama nacional e também internacional em que se tornou o comércio aéreo, debatemo-nos com as companhias "low cost". Viagens para destinos interessantes a preços muito atractivos.

Portugal já entrou no rumo das "low cost", e entre os vários destinos nacionais, vemos voos a partir dos aeroportos do Porto, Lisboa, Faro e Funchal (Madeira).

Os Açores continuam arredados das "low cost". E porquê? Penso que o povo açoriano e não só, também têm o mesmo direito de viajar a baixo custo.

É necessário mudar esta situação, pois existem várias companhias aéreas "low cost" interessadas em operar no arquipélago dos Açores.O objetivo desta petição é tornar o arquipélago dos Açores num destino "low cost", acessível a todos."

O link da petição é o seguinte:

Após anúncio de concordata, Embraer aguarda plano de recuperação da Mesa Air

A Embraer comunicou nesta quarta-feira (6) que irá aguardar a apresentação do plano de reestruturação econômica da Mesa Air Group para avaliar os eventuais impactos em seu balanço, uma vez que a empresa deve R$ 42 milhões à Embraer. A companhia aérea dos EUA entrou em concordata junto à corte distrital sul da cidade de Nova York na última terça-feira (5).

A Mesa, cuja frota inclui 36 aeronaves ERJ 145, informou que pretende manter suas operações, bem como os acordos operacionais com outras empresas aéreas.

Destaques da Embraer

Após o anúncio, a Embraer destacou que não é credora da Mesa Air, de modo que possui obrigações de garantias associadas às estruturas de financiamento dos 36 jatos, para as quais conta com US$ 67 milhões em depósitos em garantias.

Além disso, a companhia salientou que o valor constitui reserva adicional à posição de caixa da Embraer e integra o montante de US$ 493,2 milhões em depósitos em garantia registrados nas demonstrações de 2008 e por fim informou que "até o momento, a Mesa Air Group encontra-se adimplente nas referidas estruturas de financiamento".

Fonte: InfoMoney via Yahoo! Notícias

Angola: novo terminal abre as portas

O novo terminal de embarque e desembarque de passageiros do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, abriu ontem, depois de receber obras de ampliação e modernização durante um período de sete meses.

Avaliadas em 153 milhões de dólares, as obras no aeroporto criaram novos serviços para passageiros, companhias aéreas e concessionárias. A parir de agora, todo o serviço de embarque, desembarque e “check in” é feito no novo terminal.

A reportagem do Jornal de Angola constatou logo às primeiras horas da manhã um grande movimento de passageiros na sala de embarque. Após o “check in”, os passageiros dirigiram-se de forma organizada para os balcões dos Serviços de Migração, que tem aparelhos de raios X.

Até às 11 horas, a sala de desembarque estava vazia e sem bagagem nos três tapetes rolantes.

A área de espera da sala de embarque tinha todos os lugares ocupados. Outros passageiros aguardavam em pé pela hora de embarque. O passageiro José Paulo disse que está satisfeito com as condições do aeroporto internacional. “É preciso que o sistema dos painéis de informação funcione o mais rápido possível para evitar que os passageiros se dirijam ao balcão para obter alguma informação”, disse.

A sala de espera tem uma área para s fumadores. Os passageiros disseram que tem de ser melhorada, pelo facto de deixar passar o fumo para a sala principal.

Altino Santos, que tinha viagem marcada para o Rio de Janeiro, Brasil, salientou que é positiva a melhoria das infra-estruturas do aeroporto, que a partir de agora garante maior dignidade aos passageiros.

Companhias deixam tenda

Nesta altura, as companhias e concessionárias mudam-se da tenda para o novo terminal. A sala de embarque do aeroporto funcionou durante o período das obras numa tenda gigante, que já começou a ser desmontada.

O aeroporto tem mais salas de embarque, balcões, tapetes para as bagagens. A capacidade de atendimento de passageiros aumentou. O movimento aeroportuário por ano vai subir de 1, 2 milhões de pessoas para 3,6 milhões de pessoas. A requalificação do aeroporto aumenta a capacidade de atendimento de 400 para 1.000 passageiros por hora.

Os balcões de atendimento para “check in” passam de 12 para 26. Os Serviços de Migração tinham seis balcões na área de embarque e agora contam com 16. A área de desembarque tem agora 18 balcões para Alfândega, Polícia Fiscal e Serviços de Migração e Estrangeiros.

Restaurantes ao embarque

O aeroporto tem restaurantes na sala de desembarque. As obras decorrem ao ritmo normal para a conclusão da segunda fase das obras de ampliação e remodelação do aeroporto, que tem casas de câmbio, lojas e alojamento aeroportuário.

As próximas selecções africanas do CAN vão desembarcar nas novas instalações do aeroporto internacional. A selecção do Burkina Faso, a primeira a chegar ao país, desembarcou no terminal doméstico.

O aeroporto tem agora três novos parques de estacionamento com capacidade para 856 carros, entre ligeiros, táxis e autocarros, incluindo áreas específicas para portadores de deficiência. A recuperação abrangeu uma área de 27.500 metros quadrados de área totalmente reabilitada, contra os 12.300 metros anteriores. As obras do aeroporto, adjudicadas à Odebrecht e à Somague, são fiscalizadas pela Dar Al Handasah.

Serviços de táxi

A empresa de transporte Afri-Taxi tem desde ontem disponíveis 20 carros no aeroporto para serviço de táxi.

Os carros vão funcionar com um taxímetro automático. O valor da bandeirada é fixado em 300 kwanzas. A partir do aeroporto internacional, o passageiro paga 20 kwanzas por minuto, a uma velocidade até aos 30 quilómetros por hora, nos casos em que existir congestionamento, o que perfaz aproximadamente mil kwanzas. Num percurso sem trânsito, o preço varia entre os 500 e os 600 kwanzas, contando com a bagagem.
Dois alpendres estão montados no parque de estacionamento de viaturas do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.

Fonte: Rodrigues Cambala (Jornal de Angola) - Foto: João Gomes

Empresa aérea inaugura rota de viagem para o interior do estado

A Asta América do Sul Táxi Aéreo, empresa mato-grossense transportadora de cargas, começa a voar também com passageiros, a partir do dia 11 de janeiro, próxima segunda-feira, tornando-se mais uma opção para quem precisa viajar ao interior de Mato Grosso. A empresa fará a rota Cuiabá-Juara-Juína-Juruena-Aripuanã.

“Essa é uma rota de longa distância, com uma grande parte de acesso por terra em estado muito ruim, sendo as estradas péssimas. O nosso voo vai facilitar a vida das pessoas que precisam se locomover com mais rapidez, para cumprir suas agendas de negócios e trabalho”, avalia o diretor da Asta, Luis Roberto Silva, advogado e graduado em gestão empresarial, com MBA na área.

A aeronave, modelo Grand Caravan, sairá da capital às 6h20, de segunda a sexta-feira, ou seja, todos os dias, exceto sábados, domingos e feriados, passando por Juara, Juína e Juruena e com previsão de chegada em Aripuanã às 10h30.

O retorno, cumprindo o sentido contrário da rota, iniciará às 14h10, com previsão de chegada em Cuiabá às 18h25. O modelo Grand Caravan está entre os mais seguros do mundo. O avião tem capacidade para nove passageiros.

Os bilhetes serão vendidos no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, pelo fone (65) 3682-2695 ou pelo site http://www.voeasta.com.br/, que já está liberado para a finalidade.

Conforme pesquisa prévia, a clientela da Asta deverá ser, mais rotineiramente, empresários do agronegócio, políticos, funcionários públicos em trabalho e secretários do âmbito municipal, estadual e federal, além de enfermos em tratamento médico (exceto os que necessitem de serviço especial), turistas e passageiros em geral.

A Asta tem 15 anos de atuação e começou com duas aeronaves pequenas, modelo Sêneca, com capacidade para cinco passageiros, fretando voos pré-agendados e com finalidades específicas. Depois, especializou-se em transporte de cargas. Pertence ao Grupo Oliveira Silva, para quem foi vendida em 2007 e que concentra ainda a Logos Express, que também faz transporte de cargas, para todo o estado de Mato Grosso.

A Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) homologou, dia 29 de dezembro do ano passado, licenciamento para que a Asta, que já tem know how nessa rota fazendo transporte de cargas, transporte também passageiros na linha.

“Trabalhamos todo o ano passado em prol do licenciamento e foram muitas exigências. No início de dezembro, uma equipe da Anac esteve na sede da empresa no Aeroporto Marechal Rondon, fazendo uma vistoria interna, e eles são bastante rigorosos. Fizemos um voo fiscalizado de simulação na rota e, depois disso, conseguimos o certificado”, explica Luis Roberto.

A Asta se apresenta como opção alternativa aos voos da Cruiser Linhas Aéreas, que faz a mesma rota. Mais informações com Luis Roberto: (65) 3614-2599 ou (65) 9981-4705.

Fonte: Olhar Direto

Geórgia faz primeiro voo para Rússia, depois da guerra em 2008

Um avião de passageiros da Geórgia pousou na Rússia nesta sexta-feira, marcando o primeiro serviço aéreo direto entre os dois países desde a guerra em 2008.

A decisão de Moscou de permitir o voo parece indicar que as tensões entre a Geórgia e a Rússia estão se enfraquecendo.

O Boeing 737-500 da companhia aérea Georgia Airways, transportando 85 passageiros, decolou de Tbilisi, na Georgia, e aterrissou no aeroporto Domodedovo, em Moscou, duas horas depois.

O porta-voz da companhia aérea Nino Giorgobiani afirmou que o ministro dos transportes da Rússia deu permissão para três voos para Moscou nos próximos dias. Mas a companhia não recebeu respostas sobre a permissão de serviços de voos regulares para o país.

O porta-voz da Administração da União de Transportes da Georgia, Dzhilda Machavariani, afirmou que as negociações do governo sobre o retorno dos voos diretos regulares ainda não ocorrem.

Apesar da retomada nas viagens aéreas, é provável que levem anos até que as relações entre os dois países se normalizem. A Rússia cortou os voos em agosto de 2008 , logo após tanques da Geórgia invadirem a região separatista da Ossétia do Sul.

Primeiro avião da Geórgia pousa em Moscou desde a guerra

Fonte: Associated Press via Valor Online - Foto: Reuters

Jatinho pode ter sido roubado no aeroporto de Fernando de Noronha

PF vai investigar se Jato Hawker 900 XP, de bandeira Italiana, que chegou esta semana no arquipélogo, foi assaltado

A Polícia Federal (PF) de Pernambuco começou a investigar, na quinta-feira (7), o arrombamento de uma aeronave que estava no pátio do Aeroporto da Ilha de Fernando de Noronha. De acrodo com a PF, trata-se de um Jato Hawker 900 XP, prefixo I-MFAB de bandeira Italiana, que chegou esta semana no arquipélogo com cinco pessoas de uma mesma família.

Polícia Federal investiga possível arrombamento de avião em Noronha

Aeronave pertence a um grupo de italianos; avião só será liberado após perícia da polícia

A Polícia Federal começo nesta sexta-feira (8), as investigações do arrombamento de uma aeronave ocorrido no Aeroporto da Ilha de Fernando de Noronha na última quinta-feira (8). Segundo policiais, trata-se de um Jato Hawker 900 XP, prefixo I-MFAB de bandeira Italiana, que chegou esta semana no arquipélago com cinco pessoas de uma mesma família.

Giovani Santoro, assessor da PF, informou que foi peritos criminais irão colher indícios que apontem a causa do possível arrombamento e se houve material roubado. Algumas pessoas já foram ouvidas, inclusive o piloto da aeronave.

De acordo com as primeiras informações, a área em que se encontra o avião está isolada e a porta possivelmente arrombada, lacrada. O avião só será liberado depois que for realizada a perícia da PF.

Fonte: pe360graus.com

Novo caça terá de ser o modelo padrão da frota

O programa FX-2 pretende dar à aviação brasileira uma máquina padrão de guerra aérea, capaz de substituir toda a frota atual, composta por três diferentes tipos de jatos de combate - os interceptadores, os táticos e os de bombardeio de precisão. O primeiro lote, de 36 unidades, será seguido de outros até um total estimado em 120 aeronaves.

Dependendo da pressão estratégica que possa haver no futuro, a encomenda será ainda maior.

Fosse essa única referência e o favorito da FAB seria o americano F-18 E/F Super Hornet, robusto, provado em 20 anos de combate, com carga eletrônica avançada e, por meio de duas versões, adaptado a diversos tipos de utilização a partir de bases em terra ou de porta-aviões. O problema é a transferência de conhecimento, um dos fundamentos da FX-2, que aparece sempre com qualificações limitadoras.

Na última nota do fabricante, a Boeing Company, a oferta referente é definida como "programa robusto de transferência que contém oportunidades de codesenvolvimento para a indústria brasileira na evolução do programa".

Não é bem isso o que deseja o Ministério da Defesa, empenhado em obter informação sensível de interesse do complexo aeroespacial formado em redor da Embraer. Nesse caso, quem se aproxima do objetivo pretendido é o consórcio francês Rafale International, que considera "irrestrita" a sua proposta de passagem de tecnologia. O avião é moderno, tem um novo radar notável, entrou em ação no Afeganistão e incorpora recursos digitais que permitem, por exemplo, a reconfiguração da missão durante o voo. De quebra, foi concebido para operar também em navios aeródromos. As virtudes do Gripen NG, sueco, soam como música em determinados setores da Aeronáutica: poder de fogo, custos baixos, possibilidade de participação direta no desenvolvimento final do projeto, produção local.

A combinação desse mosaico é a componente política da escolha por razões de interesse do Estado.

Fonte: Agência Estado via iG

Anac abre inscrições para 213 bolsas de estudos para pilotos

Vagas são oferecidas em convênio com 19 aeroclubes de oito estados.

São 139 bolsas para piloto privado e 74 para piloto comercial.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu inscrições para 213 bolsas de estudo para formação de pilotos para a aviação civil. As vagas são oferecidas em convênio com 19 aeroclubes de oito estados (veja aqui o edital).

O projeto de bolsas de estudo é direcionado a candidatos de 18 a 36 anos incompletos (não completados até 4 de janeiro) que pretendam concluir o curso de piloto privado ou de piloto comercial – para piloto privado são 31 anos incompletos e para comercial, 36 anos.

Os candidatos já deverão ter realizado pelo menos 25% das horas previstas no curso desejado (veja detalhes abaixo) e passarão por um processo seletivo que contempla uma prova teórica e uma avaliação prática de proficiência em aeronave de instrução.
A Anac já selecionou os aeroclubes que participarão do processo para garantir elevado nível de qualidade e segurança durante todas as etapas do treinamento – veja aqui a lista.

Serão 139 bolsas para o curso prático de piloto privado de avião e 74 para o curso de piloto comercial – veja aqui a relação. As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas até 12 de fevereiro e as bolsas cobrem 75% das horas de voo necessárias para a formação dos pilotos.

As provas objetivas serão realizadas no dia 14 de março, em Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre (RS), Porto Nacional (TO), Rio Claro (SP) ou São Luís.

Os candidatos deverão obter, no mínimo, 70 % de aproveitamento na prova objetiva. Pré-requisitos do candidato à bolsa de piloto privado de avião: Possuir idade mínima de 18 anos e não haver completado 31 anos até a data de 04/01/2010. Possuir ensino fundamental completo reconhecido pelo Mec. Possuir Certificado de Capacidade Física de 2ª classe – nível piloto privado. Ter sido aprovado em banca de exames da Anac para piloto privado de avião, com data de validade posterior a dezembro de 2010.

Possuir, no mínimo, a seguinte quantidade de horas de voo de instrução em avião: 9 horas, se realizadas em entidade de ensino homologada pela ANAC; ou 14 horas, se não realizadas em entidade de ensino homologada pela Anac. Pré-requisitos do candidato à bolsa de piloto comercial de avião: Não haver completado 36 anos até a data de 04/01/2010. Possuir ensino médio completo reconhecido pelo Mec. Possuir Certificado de Capacidade Física de 1ª classe – nível piloto comercial. Ter sido aprovado em banca de exames da Anac para piloto comercial de avião/IFR, com data de validade posterior a Dezembro de 2010. Possuir, no mínimo, a seguinte quantidade de horas de voo de instrução em avião: - 29 horas, se realizadas em curso de piloto comercial (após cheque de piloto privado) em entidade homologada pela Anac; ou 79 horas, se não realizadas em curso de piloto comercial (após cheque de piloto privado) em entidade de ensino homologada pela Anac.

Fonte: G1

Gripen seria o único caça totalmente compatível com o SIVAM

Segundo a imprensa, o relatório da FAB sobre a compra de caças teria sido entregue a ministro Jobim sem uma indicação de preferência e afirmando que o Rafale e o F-18 seriam superiores ao Gripen.

Mesmo assim, a opção da FAB seria pelo avião sueco por uma séria de razões: custo de aquisição, custo de manutenção, desenvolvimento comum de tecnologia e, sobretudo, pelo fato de que o sistema de comunicação do avião - o Datalink - é considerado o melhor do mundo.

O Datalink é capaz de dialogar com os aviões do Sivam e com os sistemas de proteção aérea por meio criptografado e sem voz.

O SIVAM é um sistema de radares que cobre toda a região amazônica e se baseia em aviões da Embraer e em radares suecos da Ericsson.

Na prática, significa que um Gripen pode receber ordem de interceptar um avião e abatê-lo sem que seja necessário trocar uma palavra com o piloto.

Toda a comunicação é feita criptografada e por transmissão digital. Pelo fato de o sistema de radares do Sivam serem suecos, a compatibilização dos equipamentos é total. Outro fato que não está totalmente esclarecido é a oferta de que o Datalink passe a ser utilizado nos Super Tucanos tornando o sistema de defesa totalmente integrado entre o Sivam, os Super Tucanos e os Gripen.

Fonte: Brasília em Tempo Real - Imagem: socioambiental.org

Aparelhos de raio-x nos aeroportos geram polêmica na Europa

Espanha, França e Alemanha manifestaram preocupação com a privacidade de milhares de passageiros. Inglaterra e Holanda defendem a medida. Itália anunciou que vai adotar o procedimento em Roma e Milão.



Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Saiba mais: compare os três caças finalistas


Fonte: Editoria de Arte (Folha Imagem)

Jobim fará relatório próprio sobre caças para levar a Lula

Ministro da Defesa poderá rever critérios que levaram FAB a escolher avião sueco

Jobim deve dar mais peso a pontos de interesse do Planalto, que prefere o caça francês, para alterar documento da Aeronáutica


ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
FERNANDO RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, apresentará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva seu próprio relatório sobre a renovação da frota da Força Aérea Brasileira, podendo rever o critério de pontuação dos seis itens avaliados tecnicamente para cada avião e que, confrontados, deram o primeiro lugar ao sueco Gripen NG, fabricado pela empresa Saab. "É importante ver se a pontuação [do relatório da FAB] bate com a posição da gente, que é baseada na Estratégia Nacional de Defesa e dá prioridade à transferência de tecnologia", disse Jobim à Folha.

A Aeronáutica manteve o ranking antecipado pela Folha na última terça-feira para a compra dos 36 caças por até R$ 10 bilhões: o Gripen NG em primeiro lugar, o F-18 da Boeing norte-americana, em segundo, e o Rafale, da Dassault francesa, em terceiro. O francês é o preferido de Jobim e de Lula, que defendem negócio com a França porque o país é seu "parceiro estratégico", com o qual assinou grande acordo militar em 2009.

Jobim, porém, irá analisar todas as informações e a confrontação de dados e poderá fazer a reavaliação do sistema de pesos e notas para cada critério antes de levar uma posição da Defesa a Lula, a quem cabe a decisão final da compra. Como hipótese: a Aeronáutica pontua mais a questão operacional (20%) e menos a contrapartida comercial (15%), e Jobim não descarta, em tese, inverter esse peso.

No limite, uma mexida assim pode até mesmo resultar numa mudança no ranking. Ninguém no governo admite abertamente a possibilidade, apesar da preferência pelos Rafale. A Aeronáutica formalizou entre anteontem e ontem a entrega do seu relatório final a Jobim -que, entretanto, já o conhecia desde o final do ano passado, quando foi ratificado pelo comando da Força Aérea.

O trabalho foi dividido em três partes: uma peça "master" com 390 páginas, um "sumário" com 117 (incluindo sete com a definição de abreviaturas) e uma apresentação em Power Point com as explicações sobre a metodologia e comparando as vantagens e desvantagens dos finalistas.

Todo o material foi enviado em um pen drive para Jobim, que está em férias, passou por Brasília nesta semana e só retorna à Defesa na próxima segunda-feira, mesmo dia em que Lula voltará a dar expediente.

Jobim pretende estudar o conteúdo do relatório, preparar uma coluna de dúvidas (pontos que não entender) e outra com questionamentos (sobre dados com os quais não concorda) e depois se reunir com o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.

"Vou analisar tudo, tirar dúvidas, avaliar o sistema de cálculos e levar as minhas conclusões para o presidente Lula. A decisão depende dele, e vou levar o máximo de análise que possa ajudá-lo nessa decisão", disse o ministro.

Ao contrário da Aeronáutica, que quer decidir a questão o mais rapidamente possível para evitar a contaminação do ano eleitoral, Jobim disse que não tem pressa. Ele acha que a reunião com Lula pode acontecer na semana que vem, mas alerta que, antes de qualquer anúncio oficial, ainda será necessário ouvir o Conselho de Defesa Nacional para ratificar a decisão do presidente.

O conselho é apenas consultivo. Mas participam dele os presidentes da Câmara, Michel Temer, e do Senado, José Sarney, e há o temor em setores do governo de que um deles, senão ambos, possa insistir em pedir vista do processo, o que seria difícil de negar politicamente. Além disso, seria uma forma de levar o assunto para debate no Congresso, o que poderia acabar arrastando o desfecho da compra durante meses.

O relatório da FAB foi feito pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate), presidida pelo brigadeiro Dirceu Tondolo Noro, um oficial aviador com MBA em projeto pela Fundação Getulio Vargas. Reuniu cerca de 30 mil páginas, em quase um ano de trabalho, com viagens internacionais, consultas e confronto de dados.

São seis os critérios analisados pela Aeronáutica: técnica (garantias e adequação à necessidade brasileira); operacional (logística, armamento e capacidade de carregamento de armas); transferência de tecnologia (em que níveis); "offset" (contrapartida da empresa vencedora em investimentos tecnológicos); comercial (preços e condições de pagamento) e gerenciamento do programa (pelos próximos 30 anos).

Foi do confronto desses critérios, com um peso decisivo dado ao fator preço, que o Gripen NG acabou escolhido. O avião, que tem um protótipo demonstrador voando há mais de um ano, é um desenvolvimento de duas gerações anteriores do mesmo caça.

Assim, o pacote ficou mais atrativo para a Aeronáutica por compartilhar métodos de produção. Além disso, mais leve e monomotor, tem custo de operação mais baixo.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Três aviões colidem com pássaros em mesmo aeroporto nos EUA

Três aviões colidiram com pássaros no Aeroporto Internacional de Sacramento (SMF/KSMF), na Califórnia, na última terça-feira (5).

É de conhecimento geral que o Aeroporto Internacional de Sacramento está localizado numa rota de migração das aves. Mas o que aconteceu na terça-feira foi incomum. Dois aviões da mesma companhia aérea atingiram aves, quase na mesma hora. E um terceiro avião foi atingido no final do dia.

O primeiro foi o Boeing 737-300, da Southwest Airlines, que estava em fase final de aproximação para a pista 16L, ao meio-dia, prestes a completar o voo WN-549, vindo de Ontário, no Canadá, descendo até 1300 pés, quando um pássaro atingiu o nariz do avião. A tripulação prosseguiu e realizou uma aterrissagem segura dois minutos depois. O avião foi capaz de partir para seu próximo destino com um atraso de 40 minutos.

O segundo incidente ocorreu 50 minutos depois, com um Boeing 737-700, também da Southwest Airlines, que realizava o voo WN-2217, partindo de Sacramento em direção a Las Vegas, em Nevada, nos EUA. Após a decolagem, a cerca de 500 pés fora do aeroporto, um pássaro atingiu o para-brisas da aeronave. A tripulação decidiu retornar ao Aeroporto de Sacramento, onde realizou uma aterrissagem segura 11 minutos após a partida. O avião voltou a decolar cerca de 50 minutos mais tarde, depois de ter seu para-brisas substituído.

A terceira vítima de "bird-strike" foi o Boeing 767-300, prefixo N597HA, da Hawaiian Airlines, que realizava o voo HA-20 oriundo de a partir de Honolulu, no Havaí. Oito horas depois do segundo incidente, no momento da aproximação final para a pista 16R do Aeroporto de Sacramento, um pássaro atingiu a aeronave da Hawaiian Airlines sendo foi ingerido pelo motor número dois. A tripulação continuou e efetuou uma aterrissagem segura.

Segundo a FAA (Administração Federal de Aviação), no Aeroporto Internacional de Sacramento, acontecem - em média - mais colisões entre aves e aviões todos os anos do que em qualquer outro aeroporto da costa oeste dos EUA. Entre 1990 e 2007, cerca de 1.300 colisões foram relatadas.

O aeroporto usa técnicas como a soltura de rojões e o uso sirenes de socorro para assustar as aves fora das pistas.

Fontes: Fox40 News / Aviation Herald

Passageiro diz que mel provocou susto em aeroporto da Califórnia

Um passageiro cuja bagagem inspecionada deu positivo para explosivos em um aeroporto da Califórnia nesta terça-feira, levando autoridades a fechar o terminal e desviar voos, disse que estava carregando apenas mel engarrafado, informou a polícia.

Leia a matéria anterior: Material 'perigoso' é encontrado em pequeno aeroporto da Califórnia.

Horas depois do incidente, porém, Francisco Ramírez, de 31 anos, que disse ser um jardineiro de Milwaukee, ainda estava sendo interrogado, e os investigadores continuavam examinando sua bagagem.

A preocupação com a segurança foi reforçada nos Estados Unidos desde a tentativa frustrada de um nigeriano explodir um voo entre Amsterdã e Detroit no dia de Natal atribuída à rede Al Qaeda. Por causa disso, as autoridades determinaram novas medidas de segurança, o que inclui revistas adicionais em passageiros.

O aeroporto de Meadows Field, em Bakersfield, na Califórnia, a 160 quilômetros ao norte de Los Angeles, foi esvaziado e fechado ao tráfego aéreo por horas, e dois agentes federais de segurança foram levados ao hospital após terem encontrado a bagagem suspeita.

O porta-voz do condado de Kern, Michael Whorf, disse que os agentes foram primeiramente alertados para um problema potencial identificado por uma máquina de inspeção de bagagens.

As inspeções iniciais do conteúdo da bagagem e da superfície de uma das cinco garrafas contendo um "líquido suspeito" testaram positivo para explosivos.

Quando a garrafa foi aberta, os dois funcionários sentiram um forte odor químico, se queixaram de náusea e foram levados a um hospital local, onde foram atendidos e liberados, disse Whorf.

"Continuamos investigando para tentar descobrir o que causou esse resultado e determinar exatamente o que tem nas garrafas, e investigar sua história também", disse Whorf à Reuters.

Mais cedo, uma porta-voz da Administração de Segurança dos Transportes (TSA) disse que a bagagem continha uma "substância perigosa".

Whorf disse que nada parecido a um detonador foi encontrado, mas "não estamos descartando nada. Não estamos especulando neste momento."

Ramírez, quem Whorf descreveu como "muito cooperativo", tinha reserva para um voo de Bakersfield a Milwaukee, com conexão em San Francisco.

Mas os investigadores ainda estavam tentando confirmar sua história. Segundo Ramírez, ele estava na Califórnia para visitar familiares durante as festas de fim de ano.

Fonte: Reuters via O Globo - Foto: Felix Adamo (The Bakersfield Californian) via AP

Passageiro 'ameaçador' faz avião da Hawaiian Airlines voltar a aeroporto nos EUA

Dois caças militares escoltaram a aeronave até Portland.

Suspeito teria se recusado a guardar a bagagem de mão.


O avião ia de Portland, no Oregon, para Kahului, no Havaí, quando teve que retornar

O Boeing foi escoltado por dois caças F-15

A aeronave de volta ao Aeroporto de Portland

Dois policiais entram no avião para prender o passageiro

O suspeito detido no aeroporto

Na quarta-feira (6), um passageiro "desobediente" a bordo do Boeing 767-33A/ER, prefixo N582HA, da Hawaiian Airlines, que realizava o voo HA-39 a partir de Portland, no Oregon, para Kahului, no Hawai, com 231 passageiros e 10 tripulantes, obrigou que a aeronave fosse escoltada por dois jatos militares. O avião teve de voltar para Portland, no Oregon, de onde havia partido.

Segundo a agência de aviação dos EUA, um "passageiro suspeito" fez "observações ameaçadoras" e recusou-se a colocar sua bagagem de mão no compartimento apropriado.

Dois caças F-15 tiveram de levar o avião de volta a Portland. Ele pousou sem incidentes. O homem, que não foi identificado, foi preso para interrogatório.

O incidente é mais um ocorrido depois que um nigeriano teria tentado, sem sucesso, explodir um avião americano no dia de Natal.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald - Imagens: KATU News

Passageiro é retirado de avião da Northwest Airlines nos EUA após gritar ameaças a judeus

'Eu quero matar todos os judeus', gritou o suspeito, segundo a polícia.

EUA registram incidentes em voos após tentativa de atentado no Natal.



Um passageiro foi retirado de um avião em Miami depois de ter gritado "Eu quero matar todos os judeus", informou a polícia local nesta quinta-feira (7).

O voo, da Northwest Airlines, seguia para Detroit.

Mansor Mohammad Asad, de 43 anos e moradorer de Toledo, Ohio, foi preso. Ele deve ser processado por várias acusações, inclusive conduta desordeira.

Testemunhas disseram às autoridades que o acusado falava alto, de maneira inconveniente e dizia ser palestino.

Três outras pessoas que pareciam estar com ele também foram retiradas do avião e interrogadas. O voo partiu sem problemas.

Os EUA têm sido palco de diversos incidentes semelhantes depois que um nigeriano teria tentado explodir um avião, também da Northwest, que ia de Amsterdã a Detroit no dia de Natal. O braço da al-Qaeda no Iêmen assumiu a autoria do atentado frustrado.

A segurança nos aeroportos americanos também foi reforçada.

Mansor Mohammad Asad em foto divulgada pela polícia do condado de Miami-Dade

Veja o vídeo de Mansor Mohammad Asad no Tribunal:



Fonte: AP via G1 - Foto: AP

Revistas minuciosas testam a paciência de passageiros nos EUA

Passageiros enfrentam longas filas no Aeroporto Internacional de Los Angeles

Ao chegar ao aeroporto internacional O'Hare, em Chicago, na quarta-feira, o passageiro Dennis Weyrauch descreveu duas horas de espera e escrutínio no aeroporto de Amsterdã antes da decolagem de seu voo; como aconteceu com todos os passageiros do avião, sua bagagem de mão foi revistada metodicamente, o conteúdo dos vidros de seu kit de higiene pessoal foi averiguado e ele passou por revista corporal.

"Foi bastante completo. Um processo longo. Parecia uma revista policial", disse Weyrauch, 53 anos, advogado em Eagle, Idaho. "Para dizer a verdade, me pareceu exagero. Não me senti mais protegido devido a essas medidas de segurança, e fiquei imaginando, do ponto de vista prático, por quanto tempo eles poderão manter esse nível de atenção".

Em aeroportos de todos os Estados Unidos, quase duas semanas depois de um atentado terrorista frustrado em um voo para Detroit, dezenas de viajantes relataram experiências notavelmente diferentes em termos de medidas de segurança. Nos voos domésticos, muita gente viu pouca novidade, além da presença reforçada de cães policiais nos terminais dos aeroportos e, em certos casos, revistas e verificações de bagagem de mão aleatórias.

Para as pessoas que embarcaram em voos internacionais rumo aos Estados Unidos, as mudanças foram muito mais pronunciadas. As filas eram longas, verificações triplas e até quádruplas foram conduzidas, documentos foram esquadrinhados e quase todos revelam terem sido revistados.

"Se o processo fosse assim o tempo todo", disse Weyrauch sobre o tempo perdido, "eu reconsideraria a frequência das minhas viagens". As pessoas pareciam em sua maioria pacientes e compreensivas quanto aos esforços adicionais de segurança, mas havia alguns passageiros exasperados, confusos e - na maioria dos casos - atrasados.

Ao contrário do restante do país, as filas para a revista de passageiros estavam curtas no aeroporto de Denver, no dia 6 de janeiro

No aeroporto internacional Newark Liberty, Leroy Cowell desembarcou com um dia inteiro de atraso. Uma verificação de segurança na Jamaica causou o atraso inicial de seu avião, e depois uma verificação adicional de segurança de duas horas, em Miami, o fez perder sua conexão. O presente que estava trazendo para a mãe, dois peixes fritos, estragou.

"Isso pode manter as pessoas mais seguras, mas envolve revistas demais, demora demais", disse Cowell, 38 anos. "O procedimento é demorado demais". As companhias aéreas afirmam que ainda é cedo para determinar se as pessoas mudarão seus padrões de viagem aérea, mas os dados sobre os 10 dias posteriores ao incidente no dia do Natal mostram incidência mais elevada de atrasos e de voos cancelados em alguns dos maiores aeroportos dos Estados Unidos e do exterior, ante os números para o mesmo período dois anos antes.

Alguns aeroportos foram atingidos por tempestades de neve, mas dados da FlightStats, uma empresa que compila estatísticas sobre aeroportos e linhas aéreas, também sugerem que as medidas reforçadas de segurança podem ter impacto forte sobre os atrasos.

Os viajantes que estavam embarcando na quarta-feira, enquanto isso, se declaravam ainda incertos quanto ao que esperar nos aeroportos, a despeito do número de dias transcorrido desde o ataque frustrado e dos esforços reforçados, mas inconsistentes, de segurança adotados pela Administração da Segurança nos Transportes (TSA), uma agência federal. Alguns passageiros domésticos se viram selecionados aleatoriamente para revistas corporais em aeroportos de cidades como Wichita, Kansas, mas a maioria não passou por essa experiência.

E outras aparentes contradições também se revelaram. Susannah Kassmer disse que foi instruída a remover o instrumento musical que toca, uma espécie de gaita de foles, do estojo de transporte, e a provar seu propósito, antes de ser autorizada a embarcar em um voo de Dusseldorf a Newark. Mas Anthony Aguirre, outro passageiro, disse que foi revistado antes de embarcar em seu voo no O'Hare, mas que os seguranças haviam ignorado uma garrafa contendo um martini de chocolate que ele transportava no bolso traseiro de suas calças largas.

No exterior, especialmente, revistas corporais se tornaram o padrão, mesmo para os passageiros de países que não constam da lista de 14 nações que os Estados Unidos selecionaram para fiscalização adicional. Mas ainda assim os passageiros descreveram versões muito diferenciadas - de procedimentos completos, desajeitados mas invasivos, que incluíam revista de partes íntimas, a uma revista rápida por tato.

"Os seguranças pareciam mais desconfortáveis ao revistar as pessoas dessa maneira do que as pessoas se sentiam ao serem revistadas", disse Caritha Curti, que viajou com a filha de Tóquio a Newark, e em seguida a Boston. "Imaginei que, se eu realmente tivesse algo de escondido, eles não teriam notado".

Na quarta-feira, um funcionário da TSA confirmou que a agência havia solicitado às companhias aéreas que alterassem a forma de revista nos voos destinados aos Estados Unidos. O funcionário não descreveu a norma exata, mencionando questões de segurança, mas disse que as linhas aéreas de todo o mundo haviam sido solicitadas a realizar "revista corporal completa", e que o pedido era mais abrangente do que havia sido o caso no passado.

"Não podemos falar sobre a forma de nossas buscas corporais", disse o funcionário, que não tem autorização para comentar o protocolo e pediu que seu nome não fosse mencionado. "Mas posso confirmar que o método que temos em vigor agora é mais rigoroso que o aplicado antes, em termos internacionais".

Vincent Gesquiere, que voltou para casa, em Atlanta, de Bruxelas, na quarta-feira, disse que os seguranças haviam pedido que abrisse o cinto e alertado que "revistaremos partes muito próximas das áreas privadas de seu corpo", contou o passageiro. Ele disse não ter considerado o processo incômodo, e que se sentiu mais seguro devido ao nível reforçado de cautela.

Em dezenas de entrevistas em todo o país, os atrasos, as longas filas e a perda de voos é que pareciam mais perturbadores, no momento.

No aeroporto internacional Kennedy, em Nova York, Anthony Baker disse que havia conseguido passar sem problemas pelas regras excepcionalmente rigorosas adotadas em um voo oriundo de Dubai - revista corporal completa e proibição ao transporte de bagagens de mão. Mas no Kennedy, Baker, professor de Direito na Carolina de Norte, perdeu seu voo matinal de conexão para o aeroporto internacional de Raleigh-Durham, devido à demora na revista de sua bagagem.

Na tarde da quarta-feira, ele ainda estava no aeroporto a espera de um novo voo. Disse que embora se sentisse frustrado, não estava indignado. "Não é o fim do mundo", ele disse, com um livro nas mãos e um jogo de paciência ao seu lado no banco.

Anthony Baker, na Carolina do Norte, passou boa parte da última quarta-feira no aeroporto JFK, em Nova York

Alguns passageiros afirmaram que a incerteza quanto ao que esperar os havia deixado igualmente inseguros sobre como se sentirão caso precisem voar novamente nos próximos meses.

Nick Winter, 46 anos, administrador artístico da Orquestra Sinfônica de Chicago, voou para Chicago vindo de Londres, na quarta-feira, em meio a uma tempestade de neve. Devido à tempestade, ele diz que não sabia quando precisava sair para o aeroporto, com que antecedência deveria chegar para o embarque devido às novas medidas de segurança, e que por alguns instantes se deixou deprimir pelo incômodo da situação.

"Quando as pessoas descobrirem como os novos sistemas funcionam, se acostumarão a eles", disse. "Mas confesso que pensei se realmente preciso passar por todo esse incômodo".

Passageiros estrangeiros passam por revista minuciosa no Aeroporto Internacional de Los Angeles

Fonte: Monica Davey (The New York Times) via Terra - Tradução: Paulo Migliacci ME - Fotos: The New York Times

Helicóptero controlado por iPhone é diversão na CES 2010

Imagine-se usando o seu celular para controlar um pequeno avião que lembra um helicóptero, já que consegue voar em qualquer direção. Seria um brinquedo fantástico, não? Pois ele existe e foi criado pela francesa Parrot. O AR.Drone foi uma das sensações da CES Unveiled, uma prévia da feira realizada no Hotel Venetian, em Las Vegas. A demonstração do pequeno aeromodelo na sala lotada de jornalistas causou furor.

Controlado por um aplicativo que pode ser baixado para o iPhone e iPod Touch, o AR.Drone é um brinquedo de gente grande que vai agradar a qualquer um que goste de aeromodelismo. Para mover o helicóptero (ou quadricóptero), basta usar o acelerômetro do celular da Apple. Ele responde aos comandos de toque com bastante rapidez.

Com suas quatro hélices e protetores de espuma para evitar acidentes mais graves, o aparelho tem um design bastante futurista. Mas o melhor é que ele também tem duas câmeras que transmitem ao vivo para o celular tudo que acontece. O aeromodelo poderá ser usado para games com realidade aumentada, já que ele usa a rede Wi-Fi, e inclusive em 'duelos' de um AR.Drone contra o outro. Batalhas áreas à vista! Entretanto, a empresa não forneceu detalhes como preço ou data de lançamento.

A Parrot é uma empresa conhecida por fabricar diversos aparelhos Bluetooth, como fones para celulares e também caixas de som. Ao que tudo indica, eles também pretendem invadir o mundo dos brinquedos ultra-avançados. Um vídeo com o AR.Drone pode ser visto no atalho http://tinyurl.com/ygwpskw.

Fonte: Sérgio Miranda (Geek/Terra)