domingo, 27 de dezembro de 2009

Aeroportos italianos aumentam segurança temendo atentados

A segurança do aeroporto de Fiumicino, em Roma, adotou uma série de medidas extras para controlar o acesso de passageiros a voos com destino a Israel, Estados Unidos e Grã-Bretanha depois que o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab tentou explodir um avião que se preparava para pousar em Detroit.

Com a implementação do esquema diferenciado de segurança, a maioria das partidas está sofrendo demoras. Em Fiumicino, cerca de 15 voos com destino aos Estados Unidos, com rotas para Miami, Washington, Filadélfia, Boston, Nova York e Chicago, tiveram atraso. O mesmo ocorreu para viagens a Tel-Aviv, em Israel.

No aeroporto de Malpensa, em Milão, a situação é similar. No local, há uma área exclusiva para voos considerados "sensíveis". Além disso, um destacamento extra de funcionários foi mobilizado.

Segundo informações do FBI, o nigeriano, de 23 anos, teria usado PETN (tetranitrato de pentaeritritol), uma perigosa substância química, para explodir o avião da companhia Delta Northwest Airlines, que se aproximava do aeroporto de Detroit vindo da Holanda.

No entanto, ele causou apenas um princípio de incêndio. Duas pessoas ficaram levemente feridas, mas Abdulmutallab sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus.

O governo norte-americano qualificou a ação como uma tentativa de atentado terrorista, e o Departamento de Justiça indiciou o nigeriano. O homem disse ter vínculos com a rede Al-Qaeda, mas as autoridades acreditam que ele agiu sozinho.

Fonte: ANSA

Veja o que 200 gramas de explosivo - semelhante ao levado pelo terrorista nigeriano - podem fazer com um avião

Teste com Boeing 747 pressurizado simulando estar a 30 mil pés de altitude

A combinação do PETN (Tetranitrato de Pentaeritritol) com RDX (Ciclotrimetilenotrinitramina) dá origem ao Semtex, um explosivo plástico de uso geral, muito usado em explosões comerciais, demolições e tem, também, algumas aplicações militares.

Fabricado originalmente pela Semtin Glassworks na antiga Tchecoslováquia, é produzido agora pela Explosia, na cidade de Brno na atual República Tcheca. É

Sua notoriedade veio de seu uso frequente em atentados terroristas, porque até recentemente era dificilmente detectado e facilmente obtido. Quantidades pequenas do produto podem facilmente derrubar um jato comercial de grande porte, como o ocorrido com um Boeing 747 da Pan Am que fazia o voo 103 de Londres para New York, em 21/12/1988, matando 270 pessoas e no qual, segundo peritos que investigaram o atentado atribuído a Líbia, foram usados entre 350 e 450 gramas de Semtex acondicionados em um aparelho de som portátil.

Sua composição básica é de 49,8 % de PETN (Pentaerythritol Tetranitrate, também conhecido como Penthrite) e 50,2 % de RDX (Cyclonite ou Cyclotrimethylene Trinitramine), além de substâncias plastificantes, corantes e antioxidantes.

O explosivo criado em 1966, foi batizado usando parte do nome de um subúrbio - Semtín - da cidade de Pardubice, na região administrativa de Pardubicky Kraj (Bohemia Oriental), onde foi produzido inicialmente.

Como outros explosivos plásticos, principalmente o C-4 (Composition-4) dos Estados Unidos, é maleável e facilmente moldável com as mãos, podendo ser usado com segurança em uma ampla faixa de temperaturas.

Veja o vídeo:


Explosivo sofisticado

A tentativa de explosão foi feita quando o Airbus 330 se preparava para pousar em Detroit, nos EUA. Abdulmutallab embarcara em Lagos, na Nigéria, e fez uma escala em Amsterdã, na Holanda. Segundo a CNN, o suspeito chegou ao aeroporto de Amsterdã num voo da KLM que decolou de Lagos, na Nigéria. O terrorista teria tentado detonar uma substância altamente explosiva chamada tetranitrato de pentaeritritol (PETN).

Veja no vídeo abaixo, uma explosão realizada com PETN:



Segundo o deputado Peter King, membro da Comissão de Segurança Interna da Câmara dos Representantes, Abdulmutallab levava um dispositivo sofisticado. A hipótese levantada é que o explosivo estivesse implantado sob a pele da perna ou preso a ela por fita adesiva. Ele teria usado uma seringa para injetar substâncias químicas ao material em pó e causar a explosão.

- Isso parece um novo meio de usar o corpo para esconder explosivos. Podem estar escondendo dentro da coxa - disse Sally Leivesley, especialista em terrorismo, à rede BBC.

O nigeriano sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus na perna e está sendo interrogado nos EUA. O suspeito, ao tentar acionar o explosivo que misturava explosivos em pó e líquido, se incendiou. Um passageiro que estava a três filas do nigeriano e um tripulante conseguiram dominar o suspeito.

Abdulmutallab disse que o explosivo foi adquirido no Iêmen com as instruções sobre como usá-lo, diz o site da CNN. Os resquícios serão enviados para o laboratório do FBI na Virgínia para análise.

O suspeito está em prisão preventiva e recebeu cuidados médicos, por causa das queimaduras sofridas na explosão.

O passageiro Jasper Schuringa, que estava no voo da Delta de Amsterdã para Detroit, contou como ajudou os tripulantes a tirar o explosivo da mão do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, que tentava explodir o avião. Schuringa disse que viu que Abdulmutallab estava com as calças abertas e segurando um objeto entre as pernas, que pegava fogo.

- Eu tirei o objeto da mão dele e tentei apagar o fogo com as mãos e jogá-lo fora - afirmou. Ele disse que gritou por água e ouviu o barulho de extintores de fogo enquanto puxava Abdulmutallab para fora do seu assento e o levava para a frente do avião.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) / YouTube

EUA não encontram evidências de ligação entre nigeriano que tentou explodir avião e al-Qaeda

A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, disse neste domingo que não foram encontradas evidências de que o nigeriano acusado de tentar explodir um avião de passageiros na última sexta-feira esteja envolvido num plano maior de terrorismo.

Imagem divulgada pela CNN mostra nigeriano sendo imobilizado e detido no avião da Northwest/Delta Airlnes

- Bem, agora não temos nenhuma indicação de que se tratava de parte de uma ação maior, mas a investigação continua. E nós instituímos mais medidas de controle nos aeroportos - disse Napolitano.

O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, foi indiciado no sábado por tentativa de destruir um avião. Abdulmutallab, que acionou pequeno dispositivo explosivo em um vôo da Northwest operado pela Delta Airlines que partiu na sexta-feira de Amsterdã, Holanda, para Detroit, Michigan, disse ao FBI ser ligado a extremistas da rede terrorista al-Qaeda e que tinha intenção de explodir o avião.

Perguntada em programa da rede ABC se a al-Qaeda tinha participação no incidente, Napolitano afirmou:

- Isso é agora tema de investigação e seria inapropriado especular.

Segundo a BBC, o pai do suspeito, um banqueiro nigeriano, disse ter feito um alerta vários meses atrás sobre o radicalismo crescente de seu filho, que seria um estudante cursando faculdade em Londres, no Reino Unido.

A primeira aparição de Abdulmutallab em corte norte-americana está prevista para segunda-feira. Napolitano afirmou que os EUA estão revisando as regras atuais a respeito da composição das listas usadas para identificar pessoas que podem representar ameaça à segurança e também estão revendo procedimentos de checagem nos aeroportos.

O governo dos EUA criou no mês passado um arquivo para Abdulmutallab na central de inteligência, mas não havia informação suficiente para bani-lo de embarcar em aviões, de acordo com autoridades.

As investigações foram estendidas ainda à Europa e à África. O governo da Nigéria determinou uma investigação sobre ataque a avião nos EUA. A polícia inglesa também foi acionada, e a unidade contraterrorista inspecionava ontem casas no centro de Londres onde o suspeito morou. A University College of London informou que tem entre seus alunos um com o mesmo nome do terrorista nigeriano no curso de Engenharia Mecânica. Embora Abdulmutallab não estivesse em nenhuma lista de restrição para voos, seu nome apareceu nos arquivos da inteligência por vínculos suspeitos de terrorismo.

Os investigadores, no entanto, suspeitam que o terrorista tenha agido sozinho e não estaria ligado a grupos. O dispositivo falhou e causou apenas uma pequena explosão já próximo ao aeroporto de Detroit. Houve pânico dentro da aeronave e dois passageiros tiveram ferimentos leves. O governo americano está tratando como ameaça de atentado terrorista e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou o aumento da segurança aérea após a tentativa.

Fonte: O Globo, com agências internacionais - Foto: Reprodução/CNN

Obama ordena revisão dos procedimentos de segurança nos aeroportos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou que seja feita uma revisão das medidas de segurança aérea no país em consequência do incidente no qual um homem nigeriano é acusado de tentar explodir um avião que ia para Detroit no último dia 25.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse em uma entrevista à rede de TV ABC News que Obama determinou que se apure como o suspeito, de 23 anos, conseguiu embarcar em um vôo da Northwest Airlines que havia saído de Amsterdã, apesar de já ser alvo de uma investigação por parte das autoridades de segurança.

"O presidente pediu ao Departamento de Segurança Nacional que responda francamente à questão muito concreta de como alguém com uma substância tão perigosa como PETN (sigla para tetranitrato de pentaeritritol, um poderoso explosivo) pôde embarcar em um avião", disse Gibbs.

O PETN é a mesma substância com a qual o homem do sapato-bomba, Richard Reid, tentou explodir um voo transatlântico em 2001.

O porta-voz afirmou que a revisão incluirá os "mecanismos de detecção aérea" e um sistema de listas de suspeitos usado pelas autoridades americanas para categorizar indivíduos progressivamente segundo o que elas acreditam ser seu potencial de perigo.

Uma primeira lista contém 550 mil nomes de indivíduos que são "observados", uma segunda reduz o número para 18 mil e uma terceira abrange 4 mil pessoas que não têm autorização para embarcar em voos no país.

Umar Farouk Abdulmutallab foi colocado na lista de menor risco no ano passado, depois que seu pai, um proeminente banqueiro nigeriano, alertou as autoridades sobre o comportamento do filho. Entretanto, os investigadores não reuniram evidências para justificar sua inclusão entre os indivíduos considerados mais ameaçadores.

"O presidente pediu que seja feita uma revisão para garantir que todas as informações cheguem aonde têm de chegar, às pessoas que tomam as decisões. O presidente quer revisar esses procedimentos e ver se precisam ser atualizados", disse Gibbs, observando que o número de pessoas na lista menos perigosa é "imenso".

Itinerário

O itinerário de Abdulmutallab começou no Iêmen, de onde ele viajou para a Etiópia, Gana e, finalmente, à Nigéria. Segundo as autoridades nigerianas, ele não vive no país "há algum tempo".

No dia 24 de dezembro, ele saiu da Nigéria para Amsterdã e depois para Detroit, levando o explosivo costurado na roupa. Pouco antes do pouso nos Estados Unidos, no dia seguinte, ele supostamente tentou detonar o artefato sob um cobertor, mas foi contido por passageiros e a tripulação.

Internado em um hospital em Michigan por conta de queimaduras sofridas durante a confusão, Abdulmutallab foi indiciado no sábado, 26, por tentar explodir o avião quando a aeronave se preparava para pousar.

Falando à ABC News, a secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano, disse que não existem indícios relacionando Abdulmutallab a qualquer plano terrorista "mais amplo".

"Até o momento não temos indicação de que seja parte de algo mais amplo. Mas claro que a investigação continua e instituímos mais procedimentos de segurança nos aeroportos."

Após o incidente, a segurança foi reforçada em aeroportos do mundo inteiro, especialmente nos Estados Unidos e entre as empresas aéreas americanas. Os procedimentos de busca estão mais detalhados e, em alguns casos, companhias áereas proibiram passageiros de usar cobertores e travesseiros durante a última hora de voo.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Polícia dos EUA cerca avião por suspeita de passageiro no banheiro

Um nigeriano foi detido por conta do incidente, diz aeroporto.

Voo é o mesmo em que houve tentativa de terrorismo nesta semana.


Vários carros da polícia de Detroit, nos Estados Unidos, cercaram o Airbus A330-300, prefixo N801NW, da Northwest Airlines (com as cores da Delta), que havia acabado de pousar no Aeroporto de Detroit vindo de Amisterdam, na Holanda (voo NW-253), por conta do comportamento considerado suspeito de um passageiro. Segundo a agência de notícias Associated Press, o homem, um nigeriano, havia se trancado no banheiro do avião, o que levantou a suspeita neste domingo (27).

Segundo a rede de TV Fox News, o piloto do avião requisitou ajuda de emergência. Todos os 257 passageiros e 12 tripulantes do avião desembarcaram com segurança. Fontes do FBI disseram à TV que o passageiro havia embarcado originalmente em Lagos, na Nigéria, e sem nenhuma bagagem.

A porta-voz da companhia aérea Delta disse que a tripulação pediu reforço na segurança depois que o passageiro se tornou verbalmente perturbador. Alguns relatos sobre o incidente dizem que o suspeito estava passando mal e por isso teria ficado cerca de uma hora no banheiro.

A aeronave em que ocorreu o incidente neste domingo foi isolada para que investigadores a possam analisar

Segundo o porta-voz do aeroporto, o homem foi detido. O voo em que ocorreu o incidente é o mesmo em que ocorreu uma tentativa de atentado terrorista na noite do dia 24, que faz a rota entre Amsterdã e Detroit. Um outro nigeriano foi preso na ocasião e acusado formalmente de terrorismo.

O Airbus foi isolado para que investigadores realizassem uma varredura no avião e nas bagagens em busca de explosivos. A Casa Branca foi informada sobre este novo incidente.

Após a varredura, nenhum vestígio de explosivo foi encontrado. A Agência de Segurança do Transporte (NTSB) qualificou o incidente como "menor".

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald - Fotos: Reuters / AP

Queima de arquivos na Base Aérea de Salvador (BA) ainda sem respostas

Fragmentos dos documentos públicos que resistiram ao fogo foram analisados por perícia da Polícia Federal

Cinco anos depois de denunciada a queima de documentos históricos do período da ditadura militar em um terreno da Base Aérea de Salvador, muitas perguntas ainda estão sem respostas. O inquérito conduzido pela Polícia Federal concluiu que os documentos não teriam sido queimados no local, mas uma outra perícia – feita pelo Instituto de Criminalística de Brasília – contradiz esta versão e afirma que foram destruídos na área subordinada à Aeronáutica.

Entre os papéis que resistiram ao fogo estão fichas, prontuários e relatórios da inteligência do Exército, Aeronáutica e Marinha sobre personagens e organismos da esquerda armada. Alguns trazem o carimbo de “confidencial”. Um recorte de jornal com a foto de dom Timóteo Amoroso, abade do Mosteiro de São Bento, registra o título de cidadão de Salvador que o religioso recebeu, por indicação da então vereadora Lídice da Mata, na época do PCdoB.

O recorte é datado de 1987, dois anos depois do fim da ditadura. O que demonstra que os órgãos de repressão, mesmo com a vigência da Nova República, ainda vigiavam as pessoas consideradas “perigosas ao regime”.

Dom Timóteo era conhecido por abrigar no mosteiro estudantes baianos perseguidos pela repressão. O fato mais marcante ocorreu em 1968, quando policiais militares invadiram o mosteiro e se depararam com os estudantes nas celas (os quartos do abades), que foram agredidos e levados à Secretaria da Segurança Pública.

Dramático

Parte dos fragmentos dos papéis encontrados na Base Área de Salvador foi entregue ao Ministério da Justiça, em Brasília, pela Rede Globo – que denunciou a queima dos documentos no Fantástico, em 12 de dezembro de 2004 –, e outra parte ficou com a organização Tortura Nunca Mais na Bahia.

O historiador baiano Grimaldo Carneiro Zachariadhes, coordenador do Núcleo de Estudos sobre o Regime Militar (Nerm) e autor do livro Ceas: Jesuítas e o Apostolado Social durante a Ditadura Militar e organizador do livro Ditadura Militar na Bahia, teve acesso, em 2007, aos documentos que ficaram na Bahia. Grimaldo teve o cuidado de fotografar, identificar e contextualizar, dentro do que foi possível visualizar, parte dos fragmentos que pertencem ao acervo do Tortura Nunca Mais. “Esse material é simbólico porque resistiu a ato criminoso. Fatos como este que ocorreu na Base Aérea mostram a importância e a necessidade de os arquivos do período da repressão serem resgatados na Bahia”, assinala o historiador.

As fotos que o historiador fez dos fragmentos de papéis que sobraram foram doadas ao Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, onde funciona o projeto Memórias Reveladas, com o objetivo de reunir informações sobre os fatos da história política recente do País.

Grimaldo Zachariadhes, que há dois anos começou a mapear os arquivos da ditadura militar na Bahia, considera “dramático” o acesso a documentos da época. “Não se sabe se existem. Se existem, ninguém sabe com quem nem onde estão”. O historiador lamenta que a Bahia, que participou ativamente da luta contra o regime militar, só tenha tomado a iniciativa este ano, com a instituição da Comissão Especial Memórias Reveladas, de recuperar estes documentos. “Outros estados estão na frente. Maranhão já abriu os arquivos do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), e desde 1980 Pernambuco tornou público o acervo da repressão à luta armada”.

Fonte: Patrícia França (A Tarde) - Foto: Divulgação/Tortura Nunca Mais

Passageiro clandestino esconde-se em banheiro de avião da Air India

Um jovem indiano se escondeu em um banheiro num voo charter da Air India que regressava de Medina, na Arabia Saudita e ia em direção ao Aeroporto Jaipur, em Sanganer, Rajasthan, na India, na última sexta-feira (25).

A tripulação do Airbus A330-200, que transportava 273 peregrinos, descobriu o homem após 45 minutos de voo, já sentado numa poltrona da aeronave. Ele permaneceu por 30 minutos escondido dentro de um dos banheiros do avião.

Como a tripulação não o viu como uma ameaça à segurança do voo, decidiu prosseguir o voo para o Aeroporto Jaipur, onde realizou uma aterrissagem segura.

O jovem, identifcado como Moradabad Habib Hussain (foto abaixo), de 25 anos, não havia comprado a passagem, e foi entregue ao pessoal de segurança do aeroporto. A polícia foi informada várias horas mais tarde, já na madrugada de sábado (26).

As circunstâncias da descoberta do passageiro clandestino ainda não estão claras. Os passageiros relataram que ele simplesmente saiu do banheiro após 45 minutos de voo e assumiu uma cadeira vazia, mas destavam-se dos outros passageiros pela vestimenta que usava.

À polícia foi relatado que um comissário de bordo estranhou o banheiro trancado por um longo tempo e, após abri-lo, encontrou o clandestino.

Hussain disse à tripulação, que tinha ido para a Arábia Saudita seis meses antes para trabalhar no Aeroporto de Medina como um carregador, mas não tinham sido pago regularmente e queria voltar para casa, porém o empregador confiscou seu passaporte, como é habitual com os trabalhadores estrangeiros.

A polícia está tomando as medidas legais contra o clandestino por ele ter violado a Lei de Passaporte e, também, contra os funcionários da Air India. A Civil Aviation Authority da Índia abriu um inquérito para apurar o incidente.

A Polícia de Jaipur, o ATS (Esquadrão Anti-Terrorista) e o SOG (Grupo de Operações Especiais) da Polícia de Rajasthan interrogaram o homem, e os funcionários da Inteligência Militar também irão interrogá-lo.

"A investigação preliminar revela que seu objetivo era apenas escapar de seu empregador em Medina e voltar para casa. Mas, ao mesmo tempo, isso é uma coisa muito grave, que poderia colocar a vida dos passageiros em jogo", disse um funcionário da polícia local.

A companhia aérea disse que tem procurado uma explicação para o ocorrido desde antes da partida em Medina e do comportamento da tripulação a bordo da aeronave.

Fontes: The Hindu News / Aviation Herald - Fotos: PTI

O símbolo do 1º Grupo de Caça do Brasil

Porto de Norfolk, Virgínia, EUA - 20.09.1944 (Quarta) - Aqui inicia-se a história do avestruz de quepe. Pronto para embarcar para o Teatro de Operações, com o grito de guerra em todas os gargantas, faltava ao Grupo um emblema. Coube ao Capitão Aviador Fortunato Câmara de Oliveira, o Comandante da Esquadrilha Azul, artista cuja característica é a criatividade de impacto, desenhá-lo, o que foi feito a bordo do navio USAT Colombie, que transportou a Unidade do Porto de Norfolk. Virgínia, EUA, ao porto de Livorno. Apareceu, então, pela primeira vez, a figura atlética do Avestruz do 1º Grupo de Caça, que nunca escondeu a cabeça diante do perigo, como reza a tradição dos seus primos.

Ao contrário, os que o levaram em suas missões de guerra, pintado na carenagem do motor dos Thunderbolts, foram condecorados por atos de bravura pelo Governo dos Estados Unidos, por proposta do Comandante da 12ª Força Aerotática da USAAF, a quem o 1º Grupo de Caça estava subordinado operacionalmente no Teatro de Operações do Mediterrâneo.

O Avestruz Guerreiro do "Senta a Pua!" foi para a FAB o que representa o emblema "A Cobra Está Fumando" para o Exército, através das batalhas de Monte Castelo, Montese e outras, sustentadas e vencidas pelos heróicos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira.

Simbologia do Emblema:

- faixa externa verde-amarela - o Brasil
- avestruz - velocidade e maneabilidade do avião de caça e o estômago dos pilotos, que aguentava qualquer comida.
- quepe do avestruz - piloto da Força Aéerea
- escudo - a robustez do P-47 e proteção ao piloto.
- fundo azul e estrelas - o céu do Brasil com o Cruzeiro do Sul
- pistola - poder de fogo do Thunderbolt
- nuvem - o espaço aéreo
- fumaça e estilhaços - a artilharia antiaérea (FLAK) inimiga
- fundo vermelho - o sangue derramado pelos pilotos na guerra
- frase "Senta a Pua" - o grito de guerra do 1º GAvCa

Fonte: sentandoapua.com.br

Primeiro Grupo de Aviação de Caça completa 66 anos

O mundo reagia ao terror nazista. Os combates eram intensos em várias partes do mundo. Na costa brasileira, navios eram atacados e vidas, perdidas. Submarinos alemães eram destruídos pela aviação militar brasileira. Nesse contexto, nascia o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) que completou 66 anos de existência no dia 18 de dezembro.

O Grupo de Caça foi criado em 1943. Pilotos e especialistas de diversas áreas apresentaram-se voluntariamente para o combate. Desses, 32 foram escolhidos para formar o grupo-chave que seguiu para Orlando, na Flórida (EUA), onde iniciaram o treinamento em aviões Curtiss P-40 e tiveram contato com a Escola de Tática Aérea da Força Aérea Americana.

Na sequência, os militares da FAB foram transferidos para a Base de Aguadulce, no Panamá, onde completaram o treinamento e foram integrados ao Sistema de Defesa Aérea da Zona do Panamá. Na última etapa de preparação, os pilotos tiveram contato com o P-47 Thunderbolt, “o tanque de guerra voador”, na Base Aérea de Suffolk, em Long Island (EUA). A aeronave levaria os brasileiros ao combate na Europa.

Os pilotos e especialistas da Força Aérea desembarcaram no Porto de Livorno, na Itália, em 6 de outubro de 1944, prontos para o combate e participaram de forma heróica do avanço aliado contra o nazismo naquela parte da Europa, tendo apoiado, por diversas vezes, os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em importantes batalhas, como a tomada de Monte Castelo.

Fonte: CECOMSAER

MAIS

Leia mais sobre o 1º Grupo de Aviação de Caça AQUI e AQUI.

Frota de aviões "Jetstream" da sul-africana Air Link proibida de voar

A Air Link, que faz ligações domésticas entre cidades do interior e algumas da costa sul-africana, ficou reduzida a nove aeronaves Embraer 135, de fabrico brasileiro, e BAE 146.

Os 14 aparelhos "Jetstream" da Air Link, a empresa de voos domésticos da companhia aérea nacional South Africa Airways, foram impedidos de voar pela Autoridade da Aviação Civil da África do Sul (SACAA).

A decisão, que foi tomada na sequência de uma série de acidentes e incidentes com aparelhos daquela marca ao serviço da Air Link nos últimos dois meses, forçou a companhia a refazer todo o seu plano de voos para a véspera de Natal e os dias seguintes, que são os mais movimentados do ano.

A Air Link, que faz ligações domésticas entre cidades do interior e algumas da costa sul-africana, ficou reduzida a nove aeronaves Embraer 135, de fabrico brasileiro, e BAE 146, sendo forçada a fretar dois aparelhos para fazer face aos seus compromissos no período natalício.

Num comunicado emitido quinta-feira, em Joanesburgo, o director executivo da Air Link, Rodger Foster, garante que nenhum passageiro com reservas feitas na companhia ficará privado de viajar apesar dos contratempos criados pela retirada dos certificados de segurança dos 14 "Jetstreams" da companhia.

O mais recente incidente com aquele tipo de aeronave ao serviço da Air Link verificou-se quarta-feira, no aeródromo de Nelspruit, província de Mpumalanga, quando um "Jetstream" foi forçado a abortar a descolagem por perda de potência e um aparente princípio de incêndio num dos seus motores.

Fonte: África 21

Anac proíbe venda de passagens em Aracaju

Determinação só será suspensa após as obras de manutenção na pista

Na última quarta-feira, 23, a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC havia determinado que pousos e decolagens seriam suspensos em caso de pista molhada no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, por conta de problemas em cerca de 200 metros, dos 2.200 metros de extensão da pista. A obra de recuperação do trecho que havia perdido aderência, já foi iniciada e a princípio as passagens somente poderiam ser vendidas para o destino com 15 dias de antecedência da data desejada.

No entanto, uma nova determinação foi colocada pela ANAC neste sábado, 26, e agora a partir do dia 1 de janeiro, a venda de passagens está terminantemente proibida para vôos com destino à capital sergipana, bem como os que partem daqui para outros estados.

O superintendente em exercício da Infraero em Sergipe, Gilnei Vidigal informou que a determinação inicial já estava sendo cumprida, ou seja, com pista molhada não há pousos ou decolagens, “Após o procedimento de desemborrachamento, será realizada uma medição da aderência e o resultado será comunicado a Anac, para que assim seja autorizada a liberação da pista. O objetivo é concluir todo esse trabalho até o dia 30 de dezembro

Fonte e foto: Denise Gomes (emsergipe.globo.com)

Relembrando: Piloto dribla pane em voo sobre a selva

Nos sonhos do piloto Carlos Vagner Ottone Veiga, de 32 anos, sempre havia um céu de brigadeiro sobre muito verde - nunca água. Foi um fio d"água no meio da floresta, porém, que salvou a vida de Veiga e a de outros dez ocupantes do Caravan C-98 da Força Aérea Brasileira (FAB), que apresentou problemas durante o voo entre Cruzeiro do Sul, no Acre, e Tabatinga, no Amazonas, em 29 de outubro - o Rio Ituí serviu de pista de pouso para a aeronave. "Depois do acidente, meus sonhos com o tapete verde ainda não voltaram", conta o primeiro-tenente da FAB.

Duas pessoas, um funcionário da Aeronáutica e outro da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), morreram depois do pouso. "Por causa dessas perdas não tem como comemorar como sucesso total aquela missão", ressalta Veiga. O tenente não recebeu honrarias militares pelo ato, que tampouco considera heroico. "Fiz minha obrigação como piloto: levantar voo, pilotar e pousar zelando pela segurança de quem está na aeronave", diz, com simplicidade.

"Até hoje não sei como eles conseguiram tanta lucidez para nos passar segurança e evitar o pânico", elogia a técnica da Funasa Maria da Graça Rodrigues, sobrevivente que considera dever a vida ao piloto e ao copiloto, José Ananias da Silva Pereira, de 26 anos. "A gente só conseguia ver a selva lá de cima. Não sei como conseguiram pensar em descer no rio."

A calma é uma das características do piloto desde jovem, que diz ter herdado a qualidade do pai, também da Aeronáutica. "É um ensinamento que vale para qualquer ocasião: sem tranquilidade não se consegue nada direito. O rio, por exemplo, nos seguia à esquerda durante todo o trajeto. Mas, num momento de crise, sem sangue frio, a pessoa poderia nem ver a alternativa encontrada."

Veiga renasce em 2010. "Como lição disso tudo, estou dando ainda mais valor às pequenas coisas; tenho mais carinho em minhas atitudes. E tenho certeza de que, se ainda estou aqui, é para continuar trabalhando e sonhando."

Nascido no Rio, o piloto entrou para a Escola de Cadetes da Aeronáutica, em Barbacena, Minas Gerais, aos 18 anos. Aos 21, já estava em Pirassununga, no interior de São Paulo, fazendo os primeiros voos. "Tenho certeza de que minha vocação é voar."

Fonte: Liege Albuquerque (Estadão) - Foto: G1

Avião da FAB leva missão brasileira ao Suriname

A Força Aérea Brasileira (FAB) autorizou na manhã de hoje a decolagem de um avião Brasília para o Suriname, onde um grupo de cerca de 80 brasileiros foi atacado. A aeronave leva dois diplomatas brasileiros - um assessor da Secretaria-Geral, especializado em apoio humanitário, e um outro, da Subsecretaria-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior. O avião deve pousar na capital, Paramaribo, por volta das 14 horas.

O Itamaraty identificou até agora nove brasileiros feridos durante um ataque por parte de surinameses, ocorrido na véspera do Natal, em Albina, distante cerca de 150 quilômetros a leste de Paramaribo. Porém, até o meio-dia, a informação da Embaixada do Brasil no Suriname é de que o ataque deixou 25 brasileiros feridos, sete em estado grave.

Brasileiros foram atacados em Albina, cidade a 150 quilômetros da capital Paramaribo, no Suriname

Não foi ainda confirmada a notícia de que brasileiros teriam sido mortos no ataque, embora o padre José Vergílio, que atende a comunidade local, tenha relatado a morte de pelo menos sete pessoas. Cerca de vinte mulheres brasileiras teriam sido vítimas de violência sexual, mas o Itamaraty não confirma essa informação. Disse apenas que foi identificada a brasileira que estava grávida e que teria perdido o bebê. Ela, de fato, foi ferida.

Conforme informações obtidas no Suriname, a confusão começou durante uma festa na noite do dia 24. Um brasileiro teria discutido e esfaqueado um surinamês, causando a sua morte. O brasileiro teria fugido. Depois da briga, um grupo de cidadãos do Suriname fez o ataque, com paus e facões, segundo os relatos.

Fonte: João Domingos (Agência Estado) via Abril.com - Imagem: Editoria de Arte/ZH

Aeronáutica encontra destroços de helicóptero desaparecido no Maranhão

Dois morrem em acidente com helicóptero no Maranhão, diz FAB

Destroços e corpos foram encontrados nesta manha pela Aeronáutica

A Aeronáutica confirmou que foram encontrados na manhã deste domingo destroços do helicóptero modelo Robinson R-44, matrícula PR-VVC, que estava desaparecido desde quinta-feira na região Centro Sul do Maranhão. Segundo as primeiras informações, os destroços foram encontrados na cidade de Carolina, de onde a aeronave havia decolado, a 30 quilômetros do balneário de Pedra Caída. Um lavrador contou, ao grupo de resgate da Areonáutica, ter visto o helicóptero com problema. Em seguida houve barulho de explosão.

O helicóptero, adquirido por um empresário maranhense, seguia de São Paulo para São Luís (MA) com duas pessoas a bordo. Na aeronave, estavam o piloto Endel Gabriel (foto acima) e o copiloto Aloysio Teixeira (foto abaixo). Ainda não há informações sobre os dois passageiros.

O helicóptero saiu do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, possivelmente no dia 20 de dezembro, com dois pilotos a bordo. Eles iam levar a aeronave para o novo comprador. A aeronave deveria ter chegado em São Luís na tarde de quinta-feira. O último contato dos pilotos foi quando eles estavam decolando da cidade de Carolina, no Maranhão, na quarta-feira. Eles contaram que fariam um pouso na fazenda Nelore, na cidade de Buriticupu, na região central do Maranhão, onde reabasteceriam a aeronave, dormiriam por lá e viriam pra São Luís na quinta-feira.

Porém, tarde desta quinta-feira, o empresário maranhense que comprou o helicóptero ligou para a polícia dizendo que a aeronave não tinha pousado em São Luís.

Um avião Bandeirante da Força Aérea Brasileira, um helicóptero do Grupo Tático Aéreo do Maranhão, e outras duas aeronaves particulares fizeram a mesma rota do helicóptero para tentar avistá-lo.

Destroços encontrados

Fontes: CBN / Imirante / Globonews via O Globo - Fotos: Imirante

Ex-mulher de Donald Trump é expulsa de avião

Ivana Trump é escoltada para fora de avião após xingar crianças.

Ex-esposa de Donald Trump ficou agressiva durante voo neste sábado.

Crianças estariam correndo e gritando pelos corredores da aeronave.


A polícia norte-americana diz que Ivana Trump teve que ser escoltada para fora de um avião depois que a ex-esposa do bilionário Donald Trump começou a ficar nervosa com algumas crianças que estavam correndo e gritando pelos corredores da aeronave.

Oficiais contam que Ivana xingou as crianças durante um voo que partiu de Nova York para Palm Beach neste sábado (26), e quando os comissários de bordo tentaram acalmá-la, ela ficou ainda mais agressiva.

Catherie Saxton, assessora de Ivana, não respondeu a mensagem telefônica deixada pela Associated Press. No início do mês, Ivana anunciou a separação de seu quarto marido, o italiano Rossano Rubicondi, 23 anos mais jovem que ela.

Nenhuma queixa foi registrada a respeito do incidente no Aeroporto Internacional de Palm Beach.

Agentes do departamento de polícia do condado de Palm Beach pediram para que Ivana saísse voluntariamente do avião, mas dizem que ela se recusou a fazê-lo, e teve que ser retirada pelos policiais.

Fonte: AP via G1 e Terra

EUA investigam participação de Al Qaeda em incidente com avião

O envolvimento da Al Qaeda no incidente ocorrido na sexta-feira, no qual um nigeriano é acusado de tentar explodir um avião que decolou de Amsterdã para Detroit, é "alvo de investigação" disse neste domingo a secretária de Segurança Nacional dos EUA, Janet Napolitano.

O porta-voz da Presidência dos EUA, Robert Gibbs, disse ao programa "This Week", da rede ABC, que a Casa Branca está revendo uma lista do setor de segurança que contém nomes de suspeitos.

O governo dos Estados Unidos havia criado um arquivo com dados sobre Umar Farouk Abdulmutallab em novembro de 2009, mas não possuía informação suficiente para colocá-lo na lista de pessoas com proibição de voar ao país.

Napolitano, ao ser questionada também no programa da ABC sobre o envolvimento da rede Al Qaeda no incidente, afirmou que "é sujeito de investigação". "Seria inapropriado falar e inapropriado especular. Então vamos deixar o FBI e o sistema judiciário realizar o trabalho deles agora."

Gibbs afirmou ainda que o governo avalia como se pode revisar os procedimentos da lista que monitora suspeitos.

Fonte: Corbett Daly (Reuters/Brasil Online) via O Globo

EUA não tinham dados suficientes para barrar nigeriano em voo

O governo dos Estados Unidos criou um arquivo de dados sobre Umar Farouk Abdulmutallab em novembro de 2009, mas não possuía informação suficiente para colocá-lo na lista de pessoas com proibição de voar, afirmou no sábado uma autoridade norte-americana.

Há 550.000 pessoas no registro central de inteligência com informações sobre supostos e conhecidos terroristas, no qual foi aberto arquivo com dados sobre Abdulmutallab.

Entretanto, não havia informação negativa suficiente para incluir seu nome num subgrupo de mais de 400.000 indivíduos, principal base de dados do governo dos EUA sobre terrorismo internacional, disse a autoridade.

Menos de 4.000 dos nomes contidos nesse grupo estão na lista dos "proibidos de voar" e outros 14.000 nomes integram o grupo dos que devem passar por uma revista secundária obrigatória, acrescentou.

"Não havia informação suficiente naquele momento ... para incluí-lo no registro de terroristas ou nas listas de 'proibido de voar'" ou de segunda revista obrigatória, afirmou a autoridade.

Autoridades norte-americanas acusaram formalmente no sábado o nigeriano por tentar explodir um avião comercial nos Estados Unidos e estavam investigando suspeita de ligação com a rede Al Qaeda.

O suspeito, que está recebendo tratamento para queimaduras em um hospital de Michigan, foi dominado por passageiros e pela tripulação em um avião da Delta Air Lines, em voo procedente Amsterdã no dia de Natal.

Fonte: Tabassum Zakaria (Reuters) via G1

Pai do nigeriano que tentou explodir avião alertou EUA

Alhaji Umaru Mutallab, pai do nigeriano acusado de terrorismo, teria alertado a embaixada norte-americana na Nigéria sobre o envolvimento do filho com terroristas.

O pai do jovem é um conhecido economista e ex-presidente de um dos maiores bancos nigerianos.

O alerta teria sido feito há três meses ao Centro Nacional contra o Terrorismo, o que não evitou que Umar Farouk Abdulmutallab recebesse um visto para viajar aos Estados Unidos.

Fonte: eBand (com informações do Band News TV)

Site divulga foto de homem que tentou explodir avião nos EUA

Foi divulgada pelo site de notícias africano Sahara Reporters uma fotografia que seria do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23 anos, que tentou explodir uma bomba e um voo da Delta Airlines, em Detroit nos EUA, na noite dessa sexta-feira. Não foi especificada a data, nem o local onde a foto foi tirada.

O nigeriano foi oficialmente acusado nesse sábado por ter tentado destruir a aeronave que ia de Amsterdã a Detroit com mais de 200 passageiros a bordo, indicou o Departamento de Justiça em um comunicado.

Alhaji Umaru Mutallab, pai de Abdulmutallab, teria alertado a Embaixada americana na Nigéria sobre a "radicalização" de seu filho e dizer que ele estava "planejando algo", informou a rede de TV CNN.

Segundo um membro da família citado pela CNN, Mutallab entrou em contato há três meses com várias agências de segurança americanas e com a Embaixada de Washington em Abuja, alarmado por uma mensagem de texto que recebeu de seu filho alguns dias antes. Na mensagem, o jovem informava a sua família que estava abandonando o centro universitário no qual estudava em Dubai para viver no Iêmen e iniciar uma nova vida, seguindo a chamada do Islã.

O membro da família ouvido pela CNN disse que Abdulmutallab não obteve o consentimento nem o apoio da família nesta decisão, e mesmo assim "fugiu para o Iêmen".

- Sua mãe não conseguiu dormir durante meses. Agora, ela está tomando remédios para dormir - disse.

A informação cedida por Mutallab teria sido enviada ao Centro Nacional contra o Terrorismo, e o nome do jovem teria sido colocado em uma base de dados de suspeitos de terrorismo, o que não evitou que ele recebesse um visto para viajar aos EUA durante um período de vários anos.

O incidente ocorreu por volta da 0h de sexta-feira (hora local), quando um voo procedente de Amsterdã com 278 passageiros a bordo, alguns deles procedentes da Nigéria, iniciou as manobras para pousar no aeroporto de Detroit. Abdulmutallab tentou ativar uma bomba no interior da cabine de passageiros, mas vários deles e membros tripulação conseguiram contê-lo.

O indivíduo foi colocado à disposição da Justiça e levado para um hospital para ser tratado de queimaduras de segundo e terceiro grau. O suspeito chegou a Amsterdã em um voo da KLM procedente de Lagos, na Nigéria. Na capital holandesa, ele não foi submetido a nenhuma revista adicional. Simplesmente pegou sua conexão para os EUA.

Funcionários do governo, citados pela imprensa americana, disseram que os investigadores não têm evidências de que Abdulmutallab seja um membro da Al-Qaeda ou tenha sido treinado para executar ataques.

Fonte: Terra via Jornal do Brasil - Foto: Sahara Reporters

Alemanha aumenta controle de viajantes para os EUA

A Polícia alemã aumentou os controles de segurança entre os viajantes com destino aos Estados Unidos, como consequência da tentativa de atentado realizada por um nigeriano em um avião que cobria a rota de Amsterdã a Detroit.

Os viajantes que voarem para os EUA devem passar controles mais longos, indicaram hoje fontes do departamento federal da Polícia.

As autoridades alemãs se somam assim às medidas adotadas em vários países europeus para reforçar a segurança nos aeroportos, especialmente nos voos de companhias americanas ou com destino aos EUA.

O Ministério do Interior alemão indicou ontem que estava "estudando" as possíveis medidas a adotar, diante do alarme criado pela tentativa de atentado no voo que se dirigia a Detroit.

Segundo fontes da Lufthansa, um voo da companhia que cobria o trajeto entre Frankfurt e Detroit teve de realizar uma parada imprevista na Islândia, ao confirmar que transportava uma mala de um passageiro que não estava a bordo do avião.

A bagagem tinha passado pelos controles de segurança em Frankfurt, indicaram as fontes da companhia, e em nenhum momento foi cogitado que os passageiros estavam em risco.

Após descarregar a mala na Islândia, o voo seguiu com destino a Detroit, com uma hora de atraso.

Fonte: EFE via G1