segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

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Encontro de dois aviões no céu da República Tcheca, em 28 de janeiro de 2006, nas proximidades do Aeroporto Praga-Ruzyne. O Airbus A340-313X, prefixo VT-TWA, da Jet Airways, realizando o voo 121, de Londres, na Inglaterra para Dehli, na Índia, na altitude de cruzeiro FL330, cruza - por baixo - com o Boeing 747-428F/SCD, prefixo LX-ICV, da Cargolux realizando o voo 749, a partir do Aeroporto Internacional Heydar Aliyev, em Baku, no Azerbaijão com destino ao Aeroporto Findel, em Luxemburgo, voando na altitude de cruzeiro FL340.

Foto: Jakub Vanek (Airliners.net)

As novas guerras, sem sangue nem balas, no ciberespaço

Um grupo autodenominado exército iraniano invade o Twitter, hackers coreanos roubam segredos dos EUA: os ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes. Como a fiel infantaria pode nos defender?

Um capitão e um sargento americanos fazem uma varredura nos equipamentos informatizados da Força Aérea a procura de um ciberataque

Um grupo autodenominado ciberexército iraniano invadiu a rede social Twitter na sexta-feira (18). Durante algumas horas, milhões de pessoas que entraram na rede social foram desviadas para uma página com uma mensagem de reivindicação em que eles avisavam que os Estados Unidos controlam e dirigem a internet. "Mas não é assim, nós controlamos e dirigimos a internet com o nosso poder" neste caso, explicavam nessa nova modalidade de propaganda política cibernética.

O Twitter, um sistema de comunicação que foi fundamental na rebelião pós-eleitoral iraniana, reconheceu a invasão e o redirecionamento de sua página principal. Entre 3h25 e 5h da madrugada (horário de Brasília) o site ficou inacessível. A invasão parece não ter tido maiores consequências e não afetou os dados dos registros. Os piratas não entraram nas entranhas dos computadores do Twitter, pelo menos oficialmente. Tampouco foi uma questão de dar informação ao inimigo.

A invasão do Twitter foi apenas o caso mais recente de propaganda ciberpropaganda, ciberterrorismo ou guerra cibernética, que acontece com uma frequência cada vez mais preocupante. Às vezes no anonimato, às vezes às claras, como o ataque que a Estônia sofreu da Rússia em 2007 ou o caso mais recente de roubo de segredos dos Estados Unidos por hackers coreanos.

O que os filmes de ficção-científica anunciavam finalmente se tornou neorrealismo; o que os fabricantes de antivírus temiam, sempre agourentos, está na ordem do dia. Vírus e cookies espiões podem entrar nos computadores pessoais, e isso também pode acontecer às organizações oficiais e instituições básicas dos governos, ou podem, simplesmente, anular as comunicações de aeroportos e trens durante horas.

Ou seja, o caos, a devastação, de colarinho branco. A pólvora e a dinamite começaram a perder importância na era da internet. Mas quem pode nos defender? De que valem a infantaria e a cavalaria, os fuzileiros navais e os gurkas? Quem são, onde estão e como se preparam os Napoleões ou os Rommel de hoje? Talvez com um videogame.

O jogo é muito parecido com a Captura da Bandeira, competição veterana que é disputada em muitos encontros de hackers. Consiste em assaltar os computadores dos inimigos, enquanto o jogador defende os seus próprios, dentro de uma rede criada para o jogo. A diferença é que, aqui, os competidores vestem uniformes das Forças Armadas espanholas.

"Não nos perguntemos se acontecerá, mas sim quando acontecerá", dizia o folheto do primeiro Exercício de Ciberdefesa (ECD09) das Forças Armadas Espanholas, organizado há dois meses pela Seção de Segurança da Informação da Divisão CIS do Estado Maior Conjunto. Ainda que o interesse de alguns oficiais quanto à ciberguerra (eles o chamam de ciberdefesa) já exista há um bom tempo, é a primeira vez que se divulga um evento com essas características.

"Os cenários eram muito simples", afirmam os organizadores. No primeiro dia "foi apresentada uma rede-alvo que deveria ser estudada para detectar suas fraquezas e atacá-la, utilizando ferramentas de código aberto que qualquer hacker pode encontrar na internet". O último dia era ao contrário: "tratava-se de defender uma rede e servidores muito parecidos aos que temos instalados nas redes do Ministério da Defesa."

Os organizadores estão satisfeitos. "O encontro permitiu avaliar o estado atual das Forças Armadas no que diz respeito à ciberdefesa e estabelecer o embrião que permitirá desenvolver uma doutrina conjunta".

A primeira conclusão destas cibermanobras: 85% dos participantes eram militares, o resto civis, funcionários da empresa pública Isdefe. A ciberguerra pressupõe uma maior colaboração entre o Exército e a sociedade civil. Atualmente, a capacidade de ciberdefesa das Forças Armadas estão divididas em diferentes órgãos do Ministério da Defesa.

A intenção do Estado Maior é "trabalhar com eles de forma conjunta". Segundo eles, é inquietante o fato de que "a medida que nos fazemos mais dependentes das tecnologia, a ameaça cibernética torna-se uma realidade mais palpável".

Esta reflexão é compartilhada pela maioria dos exércitos do primeiro mundo, asseguram: "tanto a Otan como a União Europeia desenvolveram ou estão desenvolvendo estratégias e conceitos de operação em Ciberdefesa e Operações em Redes Informáticas". Os Estados Unidos trabalham nisso há alguns anos e o Reino Unido acaba de publicar sua primeira estratégia nacional de cibersegurança.

O grupo organizador do ECD09 continua com atenção nesses movimentos. Eles são compostos por militares especialistas em telecomunicações e informática que fizeram cursos avançados, militares e civis, em segurança das TIC, assim como engenheiros experientes da Isdefe, especializados também em segurança.

Esta espécie de "elite hacker" dentro das Forças Armadas participa de exercícios como as Oficinas Internacionais de Ciberdefesa, organizadas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos e os Exercícios de Ciberdefesa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Esses eventos inspiraram este primeiro exercício, ainda que tenha sido adaptado às necessidades locais.

A razão de tanto treinamento não é fútil: a guerra no ciberespaço implica novas regras e estratégias para a milícia. Não é mais tão importante quem tem as melhores armas, mas sim quem tem os melhores guerreiros, os quais necessitam de um alto nível de conhecimentos e habilidade. Isso sem levar em conta que o exército deve competir com a indústria para recrutar os melhores.

"O problema não é tanto se há material suficiente e organização em nossas unidades especializadas. O material pode ser adquirido, mas alcançar a formação necessária para que nossos soldados utilizem toda essa tecnologia não é algo que se pode conseguir da noite para o dia", explicam.

Este problema é compartilhado pelos exércitos de todo o mundo. Mas a Espanha precisa da ciberdefesa? "Cidadãos e empresas espanholas sofrem ataques diários de baixa intensidade. Descobrir quem foi o responsável e qual foi a intenção não é uma tarefa fácil", dizem os militares. O folheto que anunciava a ECD09 afirmava que desde dezembro de 2007 a Espanha sofre ciberespionagem "por meio de troianos adaptados".

Os governos europeus e norte-americano denunciaram em várias ocasiões operações parecidas de espionagem, originadas num país asiático.

Recentemente, a Comissão de Revisão de Economia e Segurança entre Estados Unidos e China confirmou, em seu informe de 2009, a participação cada vez mais agressiva do Estado chinês em ataques de ciberespionagem contra o Departamento de Defesa dos EUA: quase 44 mil casos apenas na primeira metade de 2009.

Outra conclusão: para fazer a ciberguerra não são necessários exércitos. Um bom profissional pode ser suficiente. Gary McKinnon foi detido em 2002 na Inglaterra depois de ter sido acusado de entrar ilegalmente em 97 computadores do governo norte-americano, incluindo alguns do Pentágono, Marinha e Exército dos EUA e da Nasa.

Depois de passar todos esses anos na prisão, ele foi extraditado para os Estados Unidos. Segundo um dos juízes, "a conduta do senhor McKinnon foi intencional e calculada para influenciar e afetar o governo dos EUA mediante intimidação e coação". No momento de sua primeira detenção, o fiscal Paul McNulty informou que "McKinnon era acusado de realizar o maior ataque informático de todos os tempos contra os militares".

Outro grande vilão da história é a Rússia, suposta autora dos grandes ciberataques contra a Estônia, em 2007, e a Geórgia, em 2008. Às vezes o ataque é para derrubar as redes, em outras para roubar segredos, como o último que parece ter sido proveniente da Coreia do Norte. Seu objetivo: roubar informação tecnológica dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

O folheto do Ministério da Defesa espanhol dá outros exemplos: "Ao final de 2008, devido à campanha militar israelense em Gaza, detectou-se uma grande quantidade de ataques procedentes de países árabes contra páginas na internet simpatizantes de Israel. Do outro lado, hackers israelenses lançaram ataques DdoS (bombardeios) contra sites de notícias palestinos".

Ainda que os analistas não estejam de acordo sobre se deve se batizar o assunto de ciberguerra ou simples batalhas, cada vez mais Estados preparam seus exércitos cibernéticos. Segundo um informe recente da companhia de segurança informática McAfee, Israel, Rússia, Estados Unidos, China e França encabeçam esta nova corrida armamentista, dento do que está sendo chamado de "ciberguerra fria".

Ainda que a intenção pública desses Estados seja repelir os ciberataques, também é notória sua intenção ofensiva. Basta observar o exercício que aconteceu em outubro na Espanha: não se baseava exclusivamente na defesa de seus sistemas, mas também no ataque de um servidor inimigo, um "aspecto fundamental para saber se defender".

Fonte: Mercè Molist (El País) via UOL Notícias - Tradução: Eloise De Vylder - Foto: Força Aérea dos EUA

Força Áérea de Portugal afasta piloto que encobriu acidente

Militar embateu com o avião numa árvore, mas relatou um falso incidente com pássaros

Caça-bombardeiro Dassault/Dornier Alpha-Jet A da FAP

O piloto de um avião Alpha-Jet esteve envolvido num acidente, mas tentou ocultar o sucedido. A Força Aérea descobriu. O oficial foi reformado compulsivamente e decididos castigos para os outros militares envolvidos no caso.

Um acidente com um avião caça-bombardeiro Alpha-Jet da Esquadra 103 (Caracóis), adstrito à Patrulha Acrobática Asas de Portugal, estacionado na Base Aérea 11 (BA11), em Beja, estará na origem da punição com a pena de "reforma compulsiva" aplicada ao major Videira, comandante das duas sub-unidades, e à suspensão da actividade desta última.

Além da penalização ao oficial pela Força Aérea Portuguesa (FAP), decidida no início deste mês, foram ainda aplicadas penas de repreensão agravada a outro oficial, capitão Ribeiro, segundo piloto da patrulha, e uma repreensão simples a três sargentos.

Está em causa a omissão de um "toque" com a asa direita de um Alpha-Jet na copa de uma árvore, que provocou danos na aeronave, e a impossibilitaram de participar no Festival Aéreo de Lisboa, incluído nas festas da cidade.

O incidente aconteceu no regresso à Base do Montijo (BA6), no dia 13 de Junho, depois de um treino efectuado no espaço aéreo do Parque das Nações, onde no dia seguinte aconteceu a exibição, tendo sido utilizado um avião de reserva.

A situação foi "mantida em segredo dentro da patrulha" e, quando confrontados com os danos pelo segundo comandante do Comando Operacional da Força Aérea (COFA), os militares envolvidos justificaram o acidente com um "bird-strike", ou seja, um choque fortuito com aves.

Em 21 de Agosto, a patrulha actuou "com grande sucesso" nas comemorações dos 501 anos da cidade do Funchal, tendo regressado a Beja três dias depois, de onde sairia a 28 do mesmo mês com destino à Líbia. Na noite anterior à partida para a exibição, os integrantes dos "Asas" foram avisados de que do CEMFA chegara a mensagem de que "a missão foi abortada" e a patrulha estava suspensa.

Os cinco militares envolvidos no caso, entre eles os dois pilotos - major Videira e capitão Ribeiro -, passaram cerca de dois meses e meio em casa e impedidos de "entrar nas instalações" da Base de Beja, enquanto decorreram as investigação do Estado-Maior da Força Aérea (EMFA).

No entanto, entre a decisão de suspender a actividade da patrulha e o castigo aos militares, o chefe do EMFA, general Luís Araújo, deslocou-se propositadamente à BA11, onde condecorou o major Videira e atribuiu um louvor colectivo à patrulha "pelos relevantes serviços prestados". Uma fonte da unidade justificou o desencontro com uma possível "camuflagem dos acontecimentos".

A juntar a estes factos está a "desnomeação" do coronel Manuel Martins, comandante da BA11 até ao dia 27 de Outubro e que iria frequentar o Curso de Oficiais Generais. Fonte conhecedora do processo disse que o oficial "foi preterido à última hora".

O responsável pelas Relações Públicas da FAP, tenente-coronel Paulo Gonçalves, confirmou a "suspensão temporária das patrulhas", em função da existência da ponderação no interior do ramo, quanto ao "futuro das frotas".

Quanto às questões que envolvem as penas aplicadas aos Asas de Portugal e à "desnomeação" do ex-comandante da BA11, a mesma fonte afirmou que "não são feitos comentários a assuntos do foro interno" da FAP.

Fonte: Teixeira Correia (Jornal de Notícias - Portugal) - Foto: Pedro Monteiro/Military Zone

Após guerra de preços, aéreas querem recompor suas margens

As cinco maiores empresas de aviação comercial no Brasil esperam um ano novo bem melhor do que 2009, porém suas perspectivas são bem diferentes. Enquanto as duas grandes -TAM e Gol/Varig-, que controlam 86% dos voos domésticos, preveem crescimento acompanhando a evolução natural do setor, de 2,5 vezes o PIB, as menores -WebJet, Azul e OceanAir- estimam avanço acima de 30%. Acompanhando o crescimento, espera-se uma elevação de tarifas de 10% a 20%.

Este ano, os preços médios dos bilhetes chegaram a cair mais de 50% ante o pico de 2008. Em 2010, as empresas esperam recompor a receita, embora concordem em que será difícil voltar aos níveis do ano passado. O movimento nos aeroportos no próximo ano deve ser no mínimo 12% maior que o de 2009, com uma alta de 16% a 17% na demanda do setor.

O presidente da TAM, Líbano Barroso, espera que a empresa avance entre 10% e 12%. Como suas passagens são normalmente mais caras que as dos concorrentes, nos trechos domésticos, a TAM está facilitando o financiamento dos bilhetes e oferecendo voos em horários alternativos. Quanto aos voos internacionais, em que é líder absoluta, no próximo ano a companhia planeja mais um destino internacional, que pode ser para a África do Sul.

Além de recuperar a rentabilidade, o setor terá em 2010 um importante desafio, acredita o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior. "A grande questão será entender qual a melhor forma de atrair e atender à demanda da classe C".

Fonte: DCI

ICAO diz que 2009 foi o ano da maior queda do transporte aéreo de passageiros

O transporte aéreo regular de passageiros teve em 2009 uma quebra de 3,1%, “que é a mais forte registada nesta indústria”, segundo a ICAO, agência das Nações Unidas para a promoção do desenvolvimento da aviação comercial, que para o próximo ano antecipa uma “recuperação moderada” (+3,3%) com tendência para acelerar em 2011 (+5,5%).

A informação da ICAO assinala que a queda mais acentuada de tráfego (medido em RPK = passageiros x quilómetros percorridos) este ano foi nas ligações internacionais, com um decréscimo de 3,9%, enquanto em voos domésticos o decréscimo foi de 1,8%, e refere que a redução média de capacidade (em ASK = lugares x quilómetros percorridos) foi similar à queda do tráfego, em 3,1%, o que indica que a taxa média de ocupação dos voos se manteve ao mesmo nível de 2008.

A ICAO, que tem 190 países membros, assinala ainda que o desempenho “relativamente forte” das companhias low cost na América do Norte, Europa e Ásia e Pacífico “ajudou a moderar a severidade do decréscimo do tráfego total”, e refere que apesar da conjuntura negativa se registaram crescimentos a dois dígitos nos voos domésticos em mercados emergentes da Ásia e América Latina.

A informação da ICAO, ainda com base em valores preliminares, assinala que a queda do tráfego em 2001, que foi considerado “ano negro” para a aviação comercial, pelo impacto no sector das viagens dos atentados de 11 de Setembro contra as torres gémeas de Nova Iorque, foi de 2,9%

A queda este ano, diz a ICAO, reflecte o primeiro decréscimo do produto bruto mundial desde a “grande depressão” de 1929, em 1%.

A informação mostra que apenas o Médio Oriente, que representa 7% do mercado mundial, escapou à tendência de queda do transporte aéreo de passageiros este ano, medido em RPK (passageiros x quilómetros percorridos), tendo um crescimento de 10%, com aumentos de 10% nas ligações internacionais (11% de quota de mercado) e 10,3% nas ligações domésticas (1% de quota de mercado).

A América do Norte, que tem a maior quota de mercado, com 31%, teve uma queda de 5,5%, e na Europa, segunda maior região, com 28% de quota de mercado, a queda foi de 4,8%.
Os dados da ICAO indicam que a queda na Europa foi especialmente acentuada nas ligações domésticas, nas quais é o terceiro mercado mundial, com uma quota de mercado de 8%, que registaram uma quebra do tráfego em 10,5%.

Nas ligações internacionais, onde é líder mundial, com uma quota de mercado de 41%, a queda foi de 4%.

Para a América do Norte, primeiro mercado mundial em ligações domésticas, com 54% de quota de mercado, e terceiro em ligações internacionais, com 16%, a queda foi idêntica nestes dois segmentos, em 5,5%.

Para a Ásia e Pacífico, terceira região mundial, com 27% de quota de mercado (31% em ligações domésticas e 25% em ligações internacionais), a ICAO indica uma queda de 1,2%, pelo crescimento em 7,6% nos voos domésticos, que quase anulou a queda em 7,1% nos voos internacionais.

Em relação à América Latina e Caraíbas (5% de quota do mercado mundial, com 4% nas ligações internacionais e 5% nas domésticas), a ICAO indica uma queda do tráfego em 0,7% este ano, pela queda de 2,9% nos voos internacionais, enquanto nos domésticos houve um aumento de 1,9%.

África (2% do tráfego aéreo mundial, com 3% nos voos internacionais e 1% nos domésticos), teve a maior queda do ano, em 9,6%, com quedas de 8,9% nas ligações internacionais e 13,4% nas domésticas.

Transporte aéreo de carga cai 15%

Os dados da ICAO em relação ao transporte aéreo de carga indicam uma quebra de 15% em FTK (toneladas x quilómetros percorridos), sublinhando que é “significativamente pior que a queda de 6m2% em 2001”.

“A magnitude da variação é também indicativa do enorme decréscimo do volume de transacções mundiais em 2009 devido à recessão económica mundial”, acrescenta.

A ICAO assinala que na Ásia e Pacífico, que representa 36% do total mundial de FTKs, a queda foi de 14% e que na Europa e América do Norte (ambas com 25% de quota de mercado) as quedas fora, de, respectivamente, 18% e 17%.

Fonte: PressTur (Portugal)

Armas norte-coreanas eram destinadas ao Irã

O avião de carga do leste europeu, que carregava armamento pesado, é abordado pelas autoridades tailandesas em aeroporto de Bangcoc

As 30 toneladas de armas de guerra norte-coreanas apreendidas na Tailândia semana passada estavam destinadas ao Irã, informa o Wall Street Journal.

A publicação tem como base documentos que mostram o plano de voo. O avião faria escala no Sri Lanka, nos Emirados Árabes Unidos e na Ucrânia antes de chegar ao Irã.

A informação está em um projeto de relatório do TransArms, instituto de investigações com sede em Chicago, e do International Peace Information Service (Ipis), outro instituto de investigações com sede na Antuérpia (Bélgica).

Trinta toneladas de armas de guerra foram apreendidas semana passada em Bangcoc a bordo de um avião georgiano procedente da Coreia do Norte, em uma violação às sanções impostas pela ONU ao regime norte-coreano.

Os quatro cazaques e o bielorrusso que integravam a tripulação foram detidos e serão processados por violar a legislação sobre o comércio de armas.

Fonte: AFP

Veja o processo de adesivagem do filme 'Avatar' num avião da Webjet

Fonte: webjetconectese (YouTube)

Webjet adesiva avião para promoção do filme Avatar

Decoração externa e interna do Boeing 737-300 da Webjet

A Webjet Linhas Aéreas, em parceria com a Fox Filmes e com a Coca-Cola, preparou uma ação especial para a promoção do filme Avatar, de James Cameron, com estreia mundial nesta sexta, dia 18 de dezembro. Além de adesivar uma aeronave inteira com o tema do filme, a companhia promove, até o dia 20 de dezembro, promoção cultural que premiará os participantes com kits do filme, kits Webjet e um final de semana na Bahia. A ação acontece somente no Brasil, e o avião usado será um Boeing 737-300, para 148 passageiros.

A Webjet também adesivará internamente suas outras aeronaves com motivos do Avatar. Para participar da promoção, basta acessar o site www.promocaowebjetavatar.com.br, preencher um cadastro e responder, com até 120 palavras, a pergunta "Se você tivesse um Avatar, o que faria?", até o dia 13 de janeiro.

As três melhores respostas serão contempladas com kit do filme, contendo mini mouse, teclado numérico, extensão de rede e hub USB 4 portas, além de boné, caneta e revista Conecte-se Webjet. A melhor resposta ganha, ainda, um final de semana na Bahia com direito a acompanhante, incluindo passagens aéreas e hospedagem no Hotel IberoStar Praia do Forte. A promoção é válida para qualquer participante. O resultado será divulgado no dia 18 de janeiro.

O filme

"Avatar" é o primeiro filme de James Cameron como diretor depois do sucesso de "Titanic", com Leonadro DiCaprio e Kate Winslet, de 1997. Com orçamento de US$ 190 milhões, Cameron promete revolucionar a história dos efeitos especiais em 3D. Muitos especialistas apontam "Avatar" com o marco das novas tecnologias do cinema. Ele levou dez anos para realizar "Avatar", que tem Sigourney Weaver, Michelle Rodriguez e Sam Worthington no elenco. O filme se passa em um futuro cujo grupo de terráqueos vai morar em Pandora, planeta habitado pelos Na'vi, uma raça humanóide de cultura totalmente desconhecida.

Fonte: João Veríssimo (Salada Cultural) - Foto: Divulgação

Angola: Aeroporto do Lubango será reinaugurado ainda neste mês

O ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomás, assegurou neste fim-de-semana, na cidade do Lubango (Huíla), que o aeroporto internacional do Lubango, cujas obras iniciaram em Fevereiro deste ano, será reinaugurado ainda no decorrer deste mês.

Vista parcial da nova aerogare do aeroporto do Lubango

O governante, que falava a jornalistas depois de ter avaliado, em companhia do seu homólogo das Obras Públicas, Higino Carneiro, o estado da nova aerogare, disse ter recebido garantias do empreiteiro, de que as obras correspondentes à primeira fase do projecto terminam nos próximos dias.

Fez saber que o empreiteiro está a concluir a instalação dos móveis (mobiliário e esteiras rolantes), limpeza e outras acções que vão garantir a operacionalidade da infra-estrutura.

Augusto Tomás considerou ser uma estrutura que vai se enquadrar no conjunto de obras levadas a cabo para melhorar a mobilidade das pessoas e que vai ajudar a engrandecer a província e o país.

O ministro informou que a segunda fase, que deve começar em Março, será a mais simples, devendo se cingir na colocação das mangas de embarque e desembarque e outros pequenos detalhes.

“Está tudo garantido, as encomendas estão feitas e os outros aspectos estarão enquadrados no orçamento do próximo ano”, garantiu.

O aeroporto ostenta uma nova aerogare e uma placa com capacidade para três aviões do tipo Boeing 777 e dois 737, sistema autónomo de abastecimento de água potável e uma central eléctrica equipada com dois grupos geradores.

Orçado em 62 milhões de euros, o aeroporto do Lubango conta com uma aerogare com duas salas de embarque (nacional e internacional), salas VIP, restaurante, sete lojas, uma torre de controlo com 23 metros de altura, quatro elevadores e igual quantidade de escadas rolantes.

O aeroporto, cujas obras iniciaram em Fevereiro deste ano, conta igualmente com um parque de estacionamento para 300 viaturas, um terminal para parqueamento de autocarros e um outro para táxis.

O ministro Augusto Tomás esteve acompanhado também por quadros seniores do seu pelouro.

Fonte: Angola Press

Compra de Ximango para o programa de segurança aeropolicial depende dos estados

Orçamento de 2010 terá R$ 150 milhões para o programa de segurança aeropolicial, recursos que serão usados pelas federações

O Ministério da Justiça terá R$ 150 milhões no orçamento de 2010 para aquisição de equipamentos para o programa de segurança aeropolicial. A destinação dos recursos será comandada por demandas dos estados, além de órgãos policiais federais. O secretário-executivo do ministério, Luiz Paulo Ferreira Barreto, previne que a possibilidade de a verba ser usada para compra de aeroplanadores, como o gaúcho Ximango (Aeromot AMT-200 Super Ximango), fabricado pela Aeromot, está nas mãos dos setores de segurança estaduais. "Nossa área técnica avalia como muito positiva a aplicação dos modelos fabricados no Rio Grande do Sul. Se houver solicitação local e o produto for adequado, o ministério contemplará a compra, como já está fazendo com helicópteros", garantiu o secretário-executivo, segundo homem da pasta, dirigida pelo gaúcho Tarso Genro. Segundo Ferreira, "há bons olhos para o projeto", referindo-se ao uso dos motoplanadores em ações de segurança nas áreas urbanas e combate ao abigeato (Nota do Autor: tipo de crime que envolve furtos de animais no campo).

O governo estadual está adquirindo quatro helicópteros com uso de verbas do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), que somam mais de R$ 26 milhões. A Secretaria de Segurança Pública local chegou a se reunir em abril deste ano com representantes da Aeromot, que enfrenta grave crise financeira e está em processo de recuperação judicial, mas o titular da pasta, Edson de Oliveira Goularte, não chegou a definir se haverá aquisição do Ximango.

Para a empresa de aviação, que surgiu em 1967 e está instalada na zona Norte de Porto Alegre, encomendas do setor público podem ser a salvação ante ameaça de fechamento. O modelo do motoplanador, fabricado desde 1985, oferece entre vantagens o baixo custo comparado inclusive com helicópteros, e maior autonomia de voo. "Temos convicção de que o motoplanador é muito importante, entre as ações estão o combate ao abigeato", diz Ferreira.

Além do aporte, o secretário-executivo adianta que será desenhado um plano de segurança global com foco nas ações para a Copa do Mundo de 2014, que terá capitais como subsedes, e a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. O investimento neste plano global não foi definido e deverá ser formatado no próximo ano. A Polícia Federal deve adquirir os chamados Vants - veículos aéreos não tripulados, de fabricação israelense -, exemplificou o secretário. A conta para ter seis unidades é estimada em US$ 150 milhões, gasto médio de US$ 25 milhões por exemplar.

O secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Artur Lorentz, deve conversar com o secretário da Segurança Pública, Edson de Oliveira Goularte, para definir se o governo poderá encomendar aviões no perfil dos motoplanadores fabricados pela Aeromot. Lorentz adiantou que a busca de recursos por meio do Pronasci deverá ser a forma de custear eventual aquisição. "Mas vamos ajudar também tentando abrir espaço para novas encomendas na área privada", acrescenta.

Lorentz citou que há mais de duas semanas enviou e-mail à direção da Embraer, principal fabricante de aviões no País, sondando sobre possibilidade de a indústria gaúcha voltar a fornecer poltronas para os jatos, o que ocorria até os anos de 1980. "A Aeromot é peça importante dentro da meta de reativar o polo aeroviário no Estado", demarcou.

A estratégia para formatar o polo, que reuniria, além da fabricação de aeronaves, manutenção e serviços no setor e formação de profissionais, começou a ser feita em reunião na sexta-feira passada, na sede da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais. Além da Secretaria de Ciência e Tecnologia, estavam o secretário-adjunto da anfitriã, Josué Barbosa, o presidente da Aeromot, Claudio Barreto Viana, e representantes da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), de aeroclubes e especialistas em aviação. Lorentz explicou que o grupo mapeará a atividade existente e poderá promover iniciativas como atração de empresas de fora. "Vamos ver com a Secretaria da Fazenda como inserir empresas do setor nos benefícios da Lei de Inovação", detalhou o secretário. A lei, que entrou em vigor em novembro, prevê abatimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) conforme o conteúdo inovador e evolução do faturamento dos empreendimentos.

Consultor aponta vantagens de modelo fabricado no Estado

O consultor em projetos aeronáuticos Frederico Jorge Ritter sinaliza que hoje há corrida entre estados para compra de helicóptero e outras aeronaves. Para o consultor gaúcho, o apelo da Copa do Mundo e da Olimpíada eleva o grau de interesse. "Mas a decisão tem de ser sempre técnica. O helicóptero é menos eficiente para observação e monitoramento, pois é barulhento e mais vulnerável", exemplifica Ritter. O especialista cita o caos recente no Rio de Janeiro de aeronave abatida na ação de combate ao tráfico de drogas, com morte de ocupantes.

Já os Vants, com tecnologia avançada para observação, são mais usados em ações de guerra ou em áreas desabitadas. Voam a uma altura de 10 mil metros. A Polícia Federal está comprando os modelos e um dos usos será no apoio a rastreamento de desmatamento da Amazônia. "Só que o investimento é muito elevado, além de exigir treinamento e pessoal experiente em terra para usar o equipamento." Para Ritter, o motoplanador Ximango é uma aeronave intermediária e funciona melhor para observação do que helicóptero. "É mais silencioso e com custo muito menor", contrasta o consultor.

Segundo a Aeromot, que também fabrica o Guri - usado para formação de pilotos em aeroclubes-, um exemplar da empresa gaúcha vale R$ 650 mil. Um dos helicópteros encomendados pelo Estado sairá por R$ 14,8 milhões, 20 vezes mais caro.

"Cada tipo tem sua virtude. Um tem rapidez de deslocamento e o outro é ideal para observação discreta", lembra Ritter, sugerindo que o governo faça um equilíbrio entre as duas opções ao reforçar sua tropa de aeronaves. Hoje o Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA) tem dois Ximangos e mais quatro helicópteros.

Empresa negocia fornecimento para chineses e Oriente Médio

O engenheiro formado no Instituto de Tecnologia de Aeronáutica e presidente da Aeromot, Cláudio Barreto Viana, não aposta apenas na clientela do setor público para reerguer sua empresa. No quadro de avisos na entrada das oficinas da empresa, na avenida das Indústrias, zona Norte da Capital, está estampada a foto de Viana, tirada em fevereiro passado, com representantes de uma companhia de aviação de Abu Dhabi, e o título sugestivo de "Boas notícias".

O empresário foi para o Oriente Médio em busca de contratos que ainda não tiveram desfecho. Da mesma maneira, o acordo de joint venture com uma empresa chinesa para construção do Ximango no país asiático testa a paciência de Viana. A negociação começou em 2002. O plano é que a Aeromot fabrique partes do Ximango e envie kits para montagem da aeronave na China. "Quem sabe em 2010", acredita o presidente.

Atualmente, a empresa finaliza a produção de poltronas blindadas para helicópteros do Exército. São 12 unidades, com receita de R$ 600 mil. O recurso será usado no pagamento de salários. "Quero garantir um Natal mais feliz para meus empregados", justifica Viana. Dos 90 funcionários, que atuavam até fevereiro, 27 ainda têm vínculo, mas a maioria está com licença remunerada. Na área administrativa, restaram três auxiliares do presidente. A preocupação dos dirigentes da empresa é com o tempo. O êxito no processo de recuperação judicial, autorizado pela Justiça, dependerá de mais pedidos de aeronaves.

Fonte: Patricia Comunello (Jornal do Comércio) - Foto: Divulgação

Infraero: 1º fim de semana das férias tem menos atraso que em 2008

O movimento nos principais aeroportos do País foi tranquilo durante o primeiro fim de semana da temporada de final de ano. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o número de voos atrasados ou cancelados entre sexta-feira e domingo foi menor do que os registrados no início da temporada de férias do ano passado.

Segundo a assessoria da estatal, na sexta-feira, o índice de pontualidade chegou a 70,5% dos 2.441 voos programados. Já em 2008, na sexta-feira que marcou o início das férias, este percentual foi de 64%.

Ainda de acordo com a estatal, a média de pontualidade cresceu no último sábado, quando havia 2.104 voos programados. Nos 67 aeroportos administrados pela Infraero, os atrasos somaram 18,7%. Em 2008, 40,37% dos voos previstos sofreram atrasos.

No domingo, os atrasos superiores a 30 minutos atingiram 12,27% dos 2.128 voos programados. Em 2008, o percentual chegou a 29,31%. Enquanto no ano passado os aeroportos de Brasília e Congonhas registravam, respectivamente, atrasos em 48,41% e 28,28% dos voos, este ano a Infraero garante que o problema atingiu a apenas 7,51% e 8,85%, respectivamente.

A Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garantem ter adotado ações específicas para manter a tranquilidade dos aeroportos, entre elas a suspensão de folgas e férias de funcionários que atuam auxiliando os usuários e fiscalizando operações como o check-in e o embarque.

Além disso, de acordo com a Anac, as principais empresas aéreas se comprometeram a não vender passagens além de sua capacidade (o chamado overbooking), a manter aeronaves de reserva, convocar mais funcionários para trabalhar durante os dias de maior movimento e a aceitar o endosso de passagens de outras empresas.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Aéreas miram classes C e D

Há poucos anos era comum rotular o passageiro de avião como privilegiado, com alto poder aquisitivo. Porém, esta afirmação já não é mais verdadeira. Cada vez mais as companhias de aviação apostam nas classes C e D, que passam a acreditar no seu potencial de consumo e investir em passagens aéreas.

Maria Benedita Alcântara, moradora de Diadema, é exemplo disso. Tradicionalmente passa as festas de fim de ano com a família em Salvador e este ano resolveu se presentear com uma passagem de avião. "No fim das contas estou economizando com a viagem. Além de ficar por quase três dias dentro de um ônibus para chegar a Salvador eu pagava muito caro por isso. Este ano resolvi comprar a passagem aérea em outubro e vou pagar praticamente a mesma coisa em uma viagem de cerca de três horas", conta a aposentada.

Justamente de olho nesse consumidor em potencial, as companhias aéreas investem em infraestrutura para auxiliar na aquisição das passagens.

A GOL/Varig conta com o cartão Voe Fácil, que permite o parcelamento das passagens em até 36 vezes. Para fazer o cartão, basta ter mais que 18 anos, e ter renda de pelo menos um salário-mínimo (não é necessário comprovar a renda). Na última semana, a empresa inaugurou, no Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, a primeira loja física Voe Fácil, onde o cliente pode comprar suas passagens aéreas utilizando o cartão da empresa, cartões de crédito, débito ou dinheiro.

A companhia aérea destaca que para vislumbrar bons preços é importante adquirir os tíquetes com antecedência de, no mínimo, 21 dias. O tempo de permanência no destino (quanto maior, a possibilidade de descontos cresce), e a aquisição dos trechos de ida e volta também influencia no valor da passagem.

Atualmente a GOL/Varig opera frota jovem com 110 aeronaves Boeing e a companhia está na fase final do seu plano de substituição das aeronaves 737-300 por 737-800 NG e 737-700 NG, para operação em rotas de curto e médio percurso. Estas aeronaves têm menor custo operacional, maior eficiência e economiza até 3% no consumo de combustível ao ano.

A TAM também tem ações estratégicas e anunciou o parcelamento de passagens em até 48 vezes, com financiamento do Itaú. Além disso, lançou sistema de perfis de tarifas, que têm cinco opções (Promo, Light, Flex, Max e Top) desenhadas para se adaptarem às necessidades do cliente. Esse sistema atende tanto o passageiro que determina sua compra em função das promoções de passagens quanto o executivo que viaja frequentemente e busca maior flexibilidade.

Além disso, no site Ofertas TAM (www.ofertastam.com.br), os clientes podem acompanhar semanalmente as passagens com os melhores preços oferecidos a cada período. O site ainda traz dicas sobre os melhores dias e horários para o cliente viajar e comprar suas passagens.

Mercado

Segundo dados divulgados no início deste mês pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a TAM manteve a liderança no market share (participação de mercado) doméstico em novembro, registrando 43,9% nesse mês e de 45,9% no acumulado dos primeiros onze meses do ano. No mercado internacional, a participação foi de 85,4% no mês passado e de 86,7% de janeiro a novembro.

Atualmente, a frota é composta por 132 aeronaves e a estimativa é chegar ao final de 2013 com 152 aviões em operação.

Consumidor pode adquirir alimentação extra na aeronave

Para atrair os clientes e oferecer conforto aos passageiros que precisam de refeição completa durante o vôo, a Gol/Varig oferece, desde o início de junho deste ano, o serviço de venda a bordo.

Em alguns voos saindo de São Paulo (Aeroporto de Cumbica), Recife, Porto Alegre, Belém, Fortaleza, Brasília, Salvador, Natal, Rio de Janeiro (Aeroporto do Tom Jobim/Galeão), Florianópolis e Foz do Iguaçu, os passageiros podem solicitar alimentação extra na aeronave, mas mesmo com essa opção, não deixam de receber o lanche habitual.

Com o serviço, o passageiro pode solicitar desde cafés, por R$ 3, cervejas por R$ 5 e até sanduíches, que variam de R$ 10 a R$ 15. A previsão é que esse serviço seja expandido para outras rotas ao longo de 2010.

Setor quer recompor margem em 2010

As cinco maiores empresas de aviação comercial no Brasil esperam um ano novo bem melhor do que 2009, porém suas perspectivas são bem diferentes.

Enquanto as duas grandes, TAM e Gol/Varig, que ainda controlam 86% dos voos domésticos, preveem um crescimento acompanhando a evolução natural do setor, de 2,5 vezes o PIB; as menores, WebJet, Azul e OceanAir, estimam um avanço acima de 30%.

Acompanhando este crescimento, uma elevação de tarifas é esperada por todas, entre 10% e 20%.

Neste ano, os preços médios dos bilhetes chegaram a cair mais de 50% ante o pico de 2008. Em 2010, as empresas esperam recompor suas receitas, embora todas concordem que será difícil voltar aos níveis do ano passado. O movimento nos aeroportos no próximo ano deve ficar, no mínimo, 12% maior que o de 2009, com uma alta de 16% a 17% na demanda do setor.

O presidente da TAM, Líbano Barroso, espera que a empresa avance entre 10% e 12%. Como suas passagens são normalmente mais caras que a dos concorrentes, nos trechos domésticos, a TAM está facilitando o financiamento dos bilhetes e oferecendo voos em horários alternativos. Quanto aos voos internacionais, em que é líder absoluta, no próximo ano, a companhia planeja mais um destino internacional, que pode ser para a África do Sul.

Além de recuperar a rentabilidade, o setor terá em 2010 um importante desafio, acredita o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior: superar as limitações de infraestrutura diante da entrada da nova classe média neste mercado. A grande questão, segundo ele, será entender qual a melhor forma de atrair e atender a demanda da classe C. "Uma das alternativas para absorver esse fluxo adicional é fazer um planejamento eficiente das rotas, transferindo, por exemplo, voos com conexões nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas para outros terminais, como Galeão, Confins, Brasília", exemplifica.

Constantino espera que haja algum aumento nos preços dos bilhetes, "mas nada muito acima" dos valores praticados em 2009. Assim, a rentabilidade do setor virá com redução de custos - ajudada pelo dólar e petróleo mais baixos -, ganho de produtividade, eficiência e atração de novos clientes, com a melhora do poder aquisitivo da nova classe média.

Fonte: AE/Michele Loureiro (Diário do Grande ABC)

Safran e GE vão fornecer motores para aviões da China

O grupo francês Safran e a companhia americana General Electric fecharam um acordo de US$ 15 bilhões para fornecer motores para os mais novos e maiores aviões comerciais da China - um dos acordos assinados durante a visita do primeiro ministro da França à China.

A Safran afirmou que vai fornecer motores e outros componentes de sistema de propulsão de aeronaves para a Corporação Comercial Aérea da China (COMAC, na sigla em inglês), para o primeiro grande avião de passageiros da China, o C919.

As peças serão construídas pela CFM International, uma joint venture formada entre a Safran e a General Electric. O executivo-chefe da Safran, Jean-Paul Herteman, afirmou ao jornal francês Les Echos nesta segunda-feira que a parcela da Safran no acordo deve ficar em US$ 15 bilhões por 30 anos.

As relações entre os dois países tem melhorado desde que Beijing as congelou no último ano, depois que o presidente francês Nicolas Sarkozy se encontrou com o líder espiritual tibetano, Dalai Lama, acusado por Beijing de tentar a independência do Tibet da China.

Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro francês Francois Fillon encontrou com o chinês Wen Jiabao em Beijing. Wen afirmou que ambas as partes concordaram em avançar suas parcerias "em bases de respeito mútuo e igualdade".

Fonte: Associated Press/Valor Online via O Globo

Envie um postal de Natal aos tripulantes da Estação Espacial Internacional

Através do site da NASA, pode-se agora enviar um postal de Natal aos tripulantes da Estação Espacial Internacional

A bordo do Expedition 22, a vigésima segunda expedição de longa duração à Estação Espacial Internacional, estão os astronautas Jeffrey Wiliams, o cosmonauta Maksim Surayev e os tripulantes da Soyuz TMA-17, o cosmonauta russo Oleg Kotov e os astronautas Timothy Creamer (EUA) e Soichi Noguchi (Japão), com acoplagem à plataforma orbital prevista às 20h58 de terça-feira.

A nave ficou conectada à Estação Espacial Internacional para servir de veículo de emergência.

A NASA criou quatro postais de Natal que podem ser enviados aos tripulantes da Expedition 22. O utilizador pode escolher um dos postais e escrever uma mensagem original e personalizada para os astronautas.

Se preferir utilizar as redes sociais, pode deixar uma mensagem na página do Twitter dos astronautas da NASA.

Clique AQUI para enviar um cartão.

Fonte: I-Online - Imagem: Reprodução

Após confusão em avião, turistas franceses devem passar Natal e Réveillon no Brasil

Há 15 dias, três turistas franceses se envolveram em uma confusão em um avião da TAM, no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Desde então, Ilanskas, de 61 anos, Nascimento, 63, e Camus, 55, têm tido as piores férias que imaginaram. Passaram cinco dias detidos e, agora, em liberdade provisória, devem passar as festas de final de ano em uma casa de repouso da capital paulista, pois estão proibidos de deixar o País.

Vinh Faroux, do Consulado Francês em São Paulo, conta que a expectativa era que na última semana eles fossem autorizados a voltar à França, o que não aconteceu.

Na quinta-feira, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o caso e remeteu à Justiça. No sábado, o juiz negou o pedido feito pelos três de liberação do passaporte. Com o inquérito concluído, a Justiça Federal deve abrir um processo sobre o caso e determinar por quais crimes eles devem ser julgados.

Um agravante é que até o dia 6 de janeiro a Justiça estará em recesso e, por isso, ficam suspensos os prazos nos tribunais estaduais e federais. Eles trabalham em regime de plantão para atendimento e julgamento urgentes, como mandados de segurança, medidas cautelares e Habeas Corpus. Procurada pelo iG, a Justiça disse que o caso dos franceses é considerado urgente, mas ainda não tem data para ser analisado.

O caso

Na noite do dia 6 de dezembro, turistas franceses que haviam acabado de realizar um transatlântico se envolveram em uma confusão em uma aeronave da TAM, que sairia de Guarulhos rumo a Paris. O avião apresentou problemas técnicos e a partida atrasou.

Segundo o Consulado, com medo, alguns passageiros quiseram descer e trocar de avião, mas foram informados de que teriam que pagar uma taxa pela mudança. Eles recusaram e a confusão se instalou.

A Polícia Federal foi acionada e convocou passageiros e tripulantes envolvidos para prestar depoimento. Os três franceses foram detidos, conforme a PF, pelos crimes de atentado à segurança de voo (artigo 261 do Código Penal), resistência (artigo 329) e desobediência (artigo 330).

Os dois homens ficaram cinco dias presos em uma cela do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos, com outros 28 homens. A mulher passou dias na própria delegacia da Guarulhos. No dia 11, foram soltos após o pagamento de fiança de R$ 1.360. Agora, estão em liberdade provisória, mas proíbidos de deixar o País.

“Como não têm nenhum parente aqui, eles foram para uma instituição que cuida de aposentados franceses. Imagina a situação, saíram para viajar e se divertir, ficaram presos e agora vão ter que passar o Natal longe da família”, afirma Vinh Faroux.

Fonte: Lecticia Maggi (iG)

Colômbia nega incursão com avião de espionagem na Venezuela

Ministro disse que soldados venezuelanos 'confundiram trenó de Papai Noel com avião espião'.

O ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, negou nesta segunda-feira que seu país tenha violado o espaço aéreo venezuelano com uma aeronave não-tripulada, usada para espionagem, argumentando que seu país "não tem essa capacidade".

A acusação, feita no domingo pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi qualificada de falsa e infundada pelo ministro.

"Vai ver os soldados venezuelanos confundiram o trenó de Papai Noel com um avião espião", afirmou Silva em Bogotá.

A Colômbia argumenta que os aviões não tripulados do país têm autonomia máxima de 40 km e que são utilizados para a vigilância de torres de eletricidade e oleodutos.

No domingo, Chávez disse que o avião não-tripulado, de tecnologia americana, entrou na Venezuela para fazer espionagem.

"Era um pequeno avião, de dois ou três metros, controlado por controle remoto. Mas eles filmam tudo e até atiram bombas. Essa é a tecnologia ianque", disse Chávez, durante o programa dominical de rádio e TV Alô Presidente.

"Ontem (sábado) à noite ordenei: se um aviãozinho desses aparecer, derrubem-no!", acrescentou.

'Agressão externa'

O novo atrito entre Caracas e Bogotá ocorre depois de o governo colombiano ter dito que está se preparando para uma "agressão externa" e anunciado o envio de reforços para uma base militar localizada na fronteira com a Venezuela.

Chávez, por sua vez, disse que esses movimentos de tropas colombianas na fronteira são parte dos "preparativos de agressão" à Venezuela por parte da Colômbia e dos Estados Unidos.

"Quase todos os dias dizem que eu estou preparando um ataque contra a Colômbia, mas são eles (Colômbia e Estados Unidos) que buscam uma desculpa para dizer que a Venezuela é o agressor."

"Não estamos preparando um ataque contra a Colômbia nem contra ninguém", acrescentou.

A crise entre os dois países vem aumentando desde que a Colômbia firmou um acordo militar com os Estados Unidos que permitirá a militares americanos ter acesso a sete bases militares em território colombiano.

Para o governo de Hugo Chávez, o acordo desestabiliza a região e é parte de um "plano de guerra" contra a Venezuela. Desde então, Chávez decidiu congelar as relações diplomáticas com a Colômbia e reduziu 70% do comércio bilateral com o país vizinho.

Já a Colômbia afirma que o acordo - que causou também preocupações em outros países da região, incluindo o Brasil - não prevê operações militares fora de seu território.

Fonte: BBC Brasil via Estadão - Mapa: wikimedia.org

Eurostar pode voltar a funcionar nesta terça

A companhia ferroviária Eurostar anunciou nesta segunda-feira uma possível retomada do tráfego entre Londres e o continente a partir desta terça-feira, mas destacou que o serviço não será normalizado antes do Natal.

No melhor dos casos, o tráfego será reiniciado parcialmente na terça-feira pela manhã, desde que os testes em curso sejam positivos, avisou Nicolas Petrovic, diretor-geral adjunto da Eurostar. A companhia deve publicar um comunicado no fim da tarde de hoje.

Segundo a Eurostar, "dois trens em cada três" voltarão a funcionar na terça-feira.

O tráfego dos trens de alta velocidade Eurostar, que fazem a ligação entre Londres e a França ou a Bélgica passando pelo túnel sob o Canal da Mancha, está suspenso desde a noite de sexta-feira. Cerca de 2.000 passageiros ficaram presos no túnel, alguns deles durante mais de 17 horas.

Petrovic anunciou que os passageiros bloqueados no túnel e todos os que não conseguiram viajar nos três últimos dias serão indenizados. No total, 75.000 pessoas tinham reservado uma passagem da Eurostar para os três últimos dias, destacou uma porta-voz.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, que recebeu nesta segunda-feira o presidente da SNCF (a companhia que administra o transporte ferroviário francês) Guillaume Pépy, pediu uma retomada do tráfego da Eurostar "na terça-feira".

Fonte: AFP

Mau tempo retém passageiros em aeroportos europeus

Centenas de passageiros ficaram retidos, ontem, no Aeroporto da Portela, em Lisboa, devido ao cancelamento de voos provocado pelo mau tempo. Os nevões e as fortes chuvas que assolam toda a Europa estão a provocar atrasos e anulação de voos em Madrid e Paris esta segunda-feira.

De acordo com o jornal Correio da Manhã, os destinos mais afectados no dia de ontem foram o Funchal (Madeira) – cujo aeroporto esteve várias horas encerrado –, Londres (Reino Unido), Milão (Itália) e Genebra (Suíça). Na maioria dos casos trata-se de pessoas que estão nesta altura em viagem com o objectivo de passar o Natal com a família.

Alguns passageiros disseram estar nessa situação já desde sexta--feira. As várias companhias aéreas tentavam, ao início da noite, alojar os passageiros em hotéis da cidade, sem conseguir indicar uma nova data para a realização das viagens.

A TAP prevê para esta segunda-feira atrasos nos voos em virtude do mau tempo, nomeadamente para Madrid onde há um nevão intenso.

Em Paris, a direcção-geral da aeronáutica (DGAC) emitiu um comunicado pedindo às companhias aéreas que cancelem 20% das partidas escaladas para esta manhã no aeroporto Roissy-Charles-de-Gaulle.

Fonte: Dinheiro Digital (Portugal) - Imagem: Arquivo

Exército Peruano recebe em breve dois Super Tucano comprados do Brasil

O Peru receberá em breve do Brasil dois dos quatro aviões de combate Super Tucano A-29 que negocia para lutar contra a aliança do narcotráfico com a guerrilha do Sendero Luminoso, afirmou neste domingo o ministro da Defesa, Rafael Rey.

"Já iniciamos as conversações. Há uma disposição do governo brasileiro de nos ceder a prioridade de dois aviões", afirmou o ministro citado pela agência estatal Andina.

Rey assinalou que tratou do tema esta semana com seu colega brasileiro Nelson Jobim via uma comunicação pessoal.

Os totais envolvidos na operação não foram detalhados. A Embraer (a empresa brasileira de aeronáutica) teria feito uma oferta económica de venda.

O Peru, que promove uma campanha contra o armamentismo na América do Sul, também negocia a compra de cinco tanques MBT 2000 da China.

Mas a autoridades peruanas negam que essas compras contradigam sua iniciativa contra o armamentismo e asseguram que se trata apenas de repor peças obsoletas.

Fonte: Angola Press - Foto Divulgação/Embraer

Piloto brasileiro conquista espaço e disputará Mundial de Acrobacia

O piloto acrobata Adilson Kindlemann, de 36 anos, representará as cores do Brasil na temporada 2010 do Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea. Será a primeira vez na história do certame que um brasileiro se junta à elite da categoria, formada por 15 pilotos.

Kindlemann e o tcheco Martin Sonka (31) foram os dois escolhidos na edição 2009 da classificatória que leva ao Mundial, conhecida como Red Bull Air Race Camp, que aconteceu em outubro na cidade espanhola de Casarrubios. Os dois foram considerados os mais bem preparados entre os participantes desse ano e ganharam o direito de competir na temporada do Red Bull Air Race do ano que vem.

A confirmação é a realização de um sonho para Kindlemann, piloto comercial com mais de 11 mil horas de voo no currículo e considerado o melhor piloto acrobático do Brasil. Adilson, que é natural de Registro (SP), mas vive desde a infância em Curitiba, diz que a vaga no Red Bull Air Race era uma obsessão desde que assistiu à única etapa do certame realizada no país até hoje, no Rio de Janeiro, em 2007.

“Esse é o ano mais importante da minha carreira”, admite Kindlemann, tricampeão brasileiro de voo acrobático entre 2001 e 2003. “Conseguir a Superlicença do Red Bull Air Race é resultado de muita dedicação. Trabalhei passo-a-passo, sempre focando nos pequenos detalhes para conseguir atingir grandes resultados”.

Adílson terá agora poucos meses para montar uma equipe em condições de disputar a temporada 2010, marcada para começar em março, em Abu Dhabi.

“Meu objetivo para o ano que vem é ganhar experiência e evoluir o avião para, quem sabe, buscar resultados fortes em 2011”, continua.

Kindlemann e Chonka substituirão em 2010 o americano Mike Mangold e o sul-africano Glen Dell – ambos decidiram se aposentar ao fim da temporada 2009. A nova dupla enfrentará ano que vem estrelas do Red Bull Air Race como Paul Bonhomme, Hannes Arch, Kirby Chambliss e Peter Besenyei.

Existem boas chances, ainda, que Adílson corra “em casa” em 2010: o Rio de Janeiro é uma das cidades cotadas para voltar a receber o Air Race, que anunciará seu calendário oficial para a temporada do ano que vem em breve.

SOBRE O RED BULL AIR RACE

Criado em 2003, o Red Bull Air Race é o único campeonato mundial de corrida de aviões reconhecido pela FAI, a Federação Aeronáutica Internacional. O certame já visitou mais de 15 países desde a sua criação, incluindo o Brasil – em 2007, a segunda etapa da temporada aconteceu no Rio de Janeiro, diante de um público de 1 milhão de pessoas na praia de Botafogo.

Quinze pilotos disputam a temporada, voando em etapas como Abu Dhabi, Londres, Barcelona e San Diego. Os pilotos voam contra o relógio em um circuito especialmente montado com “Air Gates”, pilões infláveis que demarcam o traçado. Em 2009, o inglês Paul Bonhomme sagrou-se campeão mundial pela primeira vez.

Fonte: 360 Graus - Fotos: Lu Fernandes