Passamos das 10 mil postagens.
Agradeço à todos que prestigiam este Blog.
Aproveito para abrir espaço para que mandem matérias e fotos que desejam ver aqui publicadas.
Encaminhem para: jorgetadeu7@gmail.com
Grande abraço à todos,
Jorge Tadeu
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
Desde seu primeiro negócio (a revista Student Magazine, lançada quando tinha apenas 16 anos), Branson construiu uma trajetória impressionante. Foi com uma loja de discos e uma gravadora que seu império surgiu. Na década de 70, após ser preso por vender discos pelo correio e violar leis fiscais da Inglaterra, Branson abriu a primeira loja da Virgin, que mais tarde se tornaria uma rede e daria origem à gravadora Virgin Records. Em 1984, deu o primeiro passo para se tornar o multiempresário. Naquele ano, penhorou casa, carro e gastou todas as suas economias para criar a Virgin Atlantic Airways, uma companhia aérea cujo objetivo era brigar com a poderosa British Airways.
Branson sempre foi obcecado por holofotes. Uma das formas que encontrou de chamar a atenção foi tentar quebrar recordes mundiais. Sua primeira aventura do gênero foi em 1985, quando tentou cravar o recorde de velocidade, por barco, da travessia do Atlântico Norte. Depois que sua lancha virou em alto-mar, ele teve de ser resgatado por helicópteros da Força Aérea britânica. A ampla cobertura do evento - e principalmente do resgate - provou que o caminho era aquele. Nos anos que se seguiram, Branson construiu um conglomerado que fatura US$ 17 bilhões e reúne mais de 250 empresas, com atuação em setores tão diversos quanto serviços financeiros, telefonia celular e aviação. Sua fórmula de sucesso? Descubra na entrevista a seguir.
DINHEIRO - Como é possível fazer sucesso em áreas tão diferentes quanto aviação, telefonia celular e serviços financeiros, para citar só algumas?
Richard Branson - Uma das razões do nosso sucesso é que, na Virgin, somos permanentemente guiados por nossos valores. Por valores, entendase oferecer serviços de qualidade e acessíveis, de forma inovadora e em áreas nas quais possamos desafiar a estagnação do mercado.
DINHEIRO - Qual é o segredo para conseguir fazer tudo isso e, ainda assim, se divertir no processo?
Branson - Antes de tudo, as coisas têm que começar com a sua atitude. Você precisa ter habilidade para ouvir outras pessoas e não ter um ego muito inflado. Em outras palavras: você precisa reconhecer quando as sugestões das outras pessoas são melhores do que as suas. Nunca fui orgulhoso a ponto de não aceitar que estou errados. Tenho sido abençoado por ter as pessoas certas à minha volta, que amam a Virgin tanto quanto eu. Essa paixão tem ajudado a Virgin a crescer tremendamente. Se você ama o que faz, isso o motiva a ter sucesso. Uma dica: divirta-se e não se leve tão a sério, pois do contrário um eventual tombo será muito pior. Ah, e uma outra coisa: os caras grandes... Nunca tenha medo de encará-los.
DINHEIRO - Além de encarar os caras grandes, que outros ingredientes contribuem para o sucesso de uma empresa?
Branson - Você precisa ter toneladas de confiança, tanto em si próprio quanto nas pessoas que o cercam. Não tenha medo de assumir riscos. Minha mãe (Eve Branson) sempre me disse: "Se você falhar, considere isso apenas como um aprendizado e toque em frente com ainda mais motivação e determinação." Entrar em novos mercados com novos produtos e serviços é muito natural para mim e para muitos outros empreendedores que cuidam dos negócios da Virgin em todo o mundo. Tenha sempre um monte de ideias e incentive seus funcionários a fazer o mesmo. Não importa se metade dessas ideias é ruim. O fundamental é ser criativo. Lembre-se: às vezes você erra, mas, quando acerta, não há nada no mundo que seja melhor do que esse sentimento. Por isso, entre de cabeça em tudo o que for fazer. Afinal, o que você tem a perder?
DINHEIRO - Qual é a importância para uma companhia ter um líder carismático como o sr.? Como isso ajuda a Virgin a ser reconhecida e obter resultados?
Branson - Há 25 anos, quando abri a Virgin Atlantic Airways, me tornei amigo do falecido Freddie Laker (fundador da britânica Laker Airways), um homem carismático, corajoso e modesto. E ele me deu esse conselho: "Você nunca terá o poder publicitário necessário para vender mais que a British Airways. Você terá que ir à luta e usar a si mesmo. Talvez tenha até que se fazer de palhaço para sobreviver." Pois bem, como muita gente já percebeu, tenho me feito de palhaço desde então. E não me arrependo.
DINHEIRO - Como a Virgin se preparou para enfrentar a crise financeira?
Branson - Não acredito que alguém pudesse ter previsto essa crise financeira ou imaginado o efeito que teria sobre a economia global. Por isso, como tantas outras companhias, a Virgin tem trabalhado duro para assegurar que nossos negócios estejam robustos e prontos para se adaptar às mudanças. Obviamente, nesse ambiente de preocupação o crédito ficou muito mais difícil e, como consequência, passou a ser vital desenvolver negócios que possam se autofinanciar. Aliás, foi o que fiz com meu primeiro negócio, a Student Magazine. Eu não tinha dinheiro nenhum, mas consegui vender um número suficiente de anúncios que me permitiu cobrir as despesas de papel e impressão antes de lançar a revista. Eu sou o exemplo vivo de que existem formas de financiar um negócio sem necessariamente ter que emprestar dinheiro de alguém para torná-lo realidade.
DINHEIRO - Entre todos os negócios que levam a marca Virgin, qual foi o mais difícil de criar e transformar em uma companhia bem-sucedida?
Branson - Nunca é fácil criar nenhum tipo de negócio e, por isso mesmo, todas as nossas empresas tiveram que superar desafios. Mas tudo se resume a ter determinação, motivação e amor naquilo que você faz. Houve momentos em que pensei que a companhia toda iria para o ralo, especialmente no começo.
DINHEIRO - Que momentos?
Branson - Quando lancei a Virgin Airlines, eu coloquei minha casa, meu carro e todas as poucas economias que tinha em risco. E não esqueça que estava fazendo tudo isso para competir com a British Airlines, a maior companhia aérea do Reino Unido. Os riscos eram enormes, mas nunca pensei que estivesse fazendo a coisa errada. Mesmo nos momentos de dificuldade, eu e as pessoas ao meu redor acreditávamos 100% que poderíamos fazer da Virgin Atlantic um sucesso. Olhe para nós agora.
DINHEIRO - Vamos inverter a pergunta. Qual foi, entre todos os seus negócios, o mais divertido de criar?
Branson - Todos eles, da empresa ferroviária à companhia aérea. E não estou falando por falar. Tive momentos difíceis e assustadores. Afinal, enfrentar indústrias gigantes como as de serviços financeiros e de telefonia móvel não foi nada fácil. Mas, no geral, posso assegurar que me diverti muito ao longo do caminho. A Virgin tem tudo a ver com seus funcionários. Acredite: esse pessoal sabe se divertir
DINHEIRO - Em que momento da sua vida o sr. teve a certeza de que tinha alcançado o sucesso? Foi quando checou sua conta bancária?
Branson - Minha vida certamente não foi direcionada para alcançar riqueza ou qualquer tipo de sucesso pessoal num nível material. Sempre fui motivado pelo desafio, pelo desejo de aprender novas coisas todos os dias, descobrir lugares diferentes, conhecer pessoas diferentes. Não sou muito ligado em carros, pinturas caras ou moda. Mas eu realmente tenho que me beliscar quando estou em Necker Island, minha casa nas lindas Ilhas Virgens Britânicas (o paraíso, de 300 mil metros quadrados, está avaliado em US$ 10 milhões). Até hoje eu não consigo acreditar que ela é minha.
DINHEIRO - Por que ir para o espaço? Essa é sua forma de dizer que o céu não é o limite?
Branson - Por que não ir para o espaço? Tudo começou em 1969, na casa da minha família na Inglaterra, com meus pais e minhas duas irmãs assistindo às imagens ao vivo dos astronautas viajando para outros mundos. Isso me enfeitiçou e desde então minha determinação sempre foi um dia seguir seus passos no espaço. Esse sonho em breve vai se tornar uma realidade. Com o trabalho de pessoas extraordinárias, a Virgin Galactic em breve vai decolar, levando pessoas das mais diferentes origens para o espaço. Quase não consigo esperar.
DINHEIRO - A morte de Steve Fossett (aventureiro americano que desapareceu há dois anos em um acidente de avião) mudou de alguma forma os planos do sr. no que diz respeito a novas aventuras?
Branson - Steve Fossett foi um homem extraordinário e um dos grandes aventureiros de nosso tempo. Pessoalmente, perdi um amigo muito querido, com o qual compartilhei muitas e sensacionais experiências. O mundo perdeu uma verdadeira fonte de inspiração. Aprendi muito com Steve e sinto profundamente sua falta. Mas eu tentarei sempre quebrar recordes, fazer algo diferente, buscar coisas jamais tentadas. Aliás, você mesmo deveria tentar quebrar um recorde, para provar ao mundo que isso pode ser feito. E não é apenas uma questão de marketing. Você teria que ser muito maluco para colocar sua vida em risco se o motivo for apenas esse. É algo muito maior.
DINHEIRO - Em que tipo de negócio o sr. gostaria de investir?
Branson - Sou apaixonado pelo meio ambiente. Há alguns anos, decidi investir no setor de transportes para tentar desenvolver combustíveis limpos. Essa é uma área na qual vamos nos concentrar daqui para a frente. Sempre estou aberto para novas oportunidades. Na Virgin, somos conhecidos por agitar o mercado, por oferecer algo absolutamente novo para o consumidor. E uma das novas fronteiras é justamente o meio ambiente.
DINHEIRO - Quais são os planos da Virgin para o Brasil? A companhia pretende trazer os aviões da Virgin Atlantic para cá?
Branson - Essa pergunta é uma pegadinha? O Brasil tem toneladas de sex appeal. Estamos sempre procurando formas de expandir os negócios da Virgin em novos territórios. Então, fique de olho.
Fonte: José Sergio Osse (IstoÉ Dinheiro)
O avião que transportava um instrutor de voo e um cadete fazia parte de um exercício de treinamento de voo de três aeronaves que deixaram o Aeródromo Casement (Baldonnel Aerodrome) a sudoeste de Dublin, às 17:45 (hora local).
Acredita-se que o acidente tenha acontecido logo após as 18:00 hs. As duas outras aeronaves retornaram em segurança para o Aeroporto de Galway.
Algumas pessoas disseram ter visto a aeronave em dificuldade e se preparando para fazer uma aterrissagem de emergência.
Uma equipe de investigação de acidentes aéreos da Força Aérea e do Departamento de Transportes foram encaminhados para a área.
Fontes: RTÉ News / BBC / ASN
Um dos sobrevintes, Fabrice Viard (foto) disse em sua chegada ao hospital que estava "feliz por estar aqui"
Foto: Michel Luccioni e Pierre-Antoine Fournil
Os dois passageiros resgatados estavam hipotérmicos (com diminuição excessiva da temperatura normal do corpo) e outros três sobreviventes foram encontrados perto de um bote salva-vidas da Marinha Nacional, afirmou uma fonte militar.
Para evitar longos trajetos, todos eles serão transferidos a um posto médico avançado preparado pelos serviços de urgência do sul da Córsega, acrescentou. Além disso, vários helicópteros serão alternados nesta fase da operação de resgate.
As buscas foram realizadas em uma área de 50 km², no sul do golfo do Porto, em "condições relativamente delicadas", pois além de já ser noite o mar estava agitado, com ondas de 4 a 5 m, segundo fontes militares.
O avião acidentado é um Cessna 210 Centurion monomotor, com capacidade para transportar seis passageiros, e, segundo diversas fontes, o piloto era experiente.
O aparelho decolou do aeroporto de Propriano às 14h locais (9h, no horário de Brasília) de hoje (12) e o piloto informou sobre uma pane no motor e sobre sua intenção de aterrissar no mar, antes de desaparecer dos radares.
Aviões de reconhecimento, helicópteros e navios civis e militares participam intensamente das operações de busca pelo avião desde que seu desaparecimento foi registrado.
Fontes: EFE via Terra / corsematin.com
Helicoptero resgatou homem que sofreu um infarto
Um helicóptero do Corpo de Bombeiros pousou na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta segunda-feira (12).
Segundo os bombeiros, homens que trabalham no posto 5 da praia chamaram o resgate por causa da rapidez do atendimento à vítima, que teve um mal súbito. Ainda de acordo com os bombeiros, o homem foi levado para o quartel de Copacabana, onde recebe os primeiros socorros e constatado que ele sofreu um infarto. De lá, ele deve ser transferido para o hospital Miguel Couto.
Mais cedo, por volta das 8h, um pescador, também enfartado, foi socorrido pelo mesmo helicóptero na pedra do roncador, na Prainha, na Zona Oeste. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Miguel Couto, na Zona SUl da cidade.
Fonte: G1 - Foto: Fábio Pena (Globoesporte.com)
No Aeroporto Ferreira Cristiano Varella (foto acima) quatro elementos que estavam roubando o escritório do Aeroclube, foram surpreendidos pelo vigia, e para fugir, efeturam quatro disparos para o alto. No local os ladrões arrombaram uma grade de proteção da janela do escritorio e quebraram o vidro da mesma e ainda levaram um frigobar.
Fonte: Silvan Alves (Portal Click) - Foto: Portal Click
O Piper PA-28R-180 Cherokee Arrow, prefixo C-FURX, registrado para Tracks & Wheels Equipment Brokers, caiu neste sábado. Os quatro ocupantes estavam retornando para Sudbury depois de visitar parentes em Kingston, Ontário.
Quando o grupo não chegou ao aeroporto de Sudbury no horário prvisto (por volta das 18:30 locais), os parentes, preocupados, acionaram a polícia.
A equipe de busca e salvamento do parque provincial localizou o avião por volta das 3 da manhã de domingo em uma área acessível apenas por avião ou helicóptero.
Uma equipe de resgate da Ontario Provincial Police e investigadores do Transportation Safety Board foram levados para o local do acidente.
A polícia disse que os esforços de resgate estavam sendo complicados no domingo em razão de o local ser ocupado por uma densa floresta e terreno ser acidentado na seção remota a oeste do parque.
"É uma vasta área, muito arborizada, densa, com uma grande quantidade de lagos", disse Const. Carolle Dionne do destacamento de North Bay OPP.
"Agora não temos acesso por via terrestre. Existem algumas estradas, mas não perto o suficiente, por isso agora [as equipes de resgate] estão sendo transportadas para frente e para trás por helicóptero", disse Dionne.
A polícia local informou que o avião bateu em uma árvore e uma das asas estava quebrada. Três dos ocupantes foram ejetados.
Dionne disse que há um pequeno aeroporto próximo ao local do acidente em South River, perto da entrada oeste do parque, mas não se sabe se Kevin Houle, o piloto, tentava aterrissar lá.
Ela disse que uma pessoa que ouviu um pedido de socorro vindo do avião e contou à polícia que as condições do tempo podem ter desempenhado um papel fundamental no acidente. As condições eram de chuva e frio intenso, disse Dionne.
Fontes: CBCNews Canadá / The Canadian Press / ASN - Fotos: Facebook Photos - Tradução: Jorge Tadeu
Duas pessoas morreram na queda de um avião no fim da tarde de domingo (11), em Guapirama no Norte Pioneiro do Paraná. A aeronave acrobática RV-6, prefixo PT-ZAQ, caiu minutos depois de decolar de uma pista de pouso na Fazenda Bom Retiro. O piloto e dono da aeronave, o empresário Renato de Toledo Guimarães Vaz, 47 anos, e o técnico em eletrônica José de Oliveira da Luz, 57 anos, morreram na hora.
De acordo com testemunhas, o acidente aconteceu por volta das 18 horas. Vaz e Luz deixaram a sede da fazenda, também de propriedade de Vaz, para um passeio, mas minutos depois da decolagem o avião colidiu com o solo e explodiu. Os corpos do piloto e do passageiro ficaram carbonizados.
O sargento do Corpo de Bombeiros, Luiz Antônio de Souza, que atendeu a ocorrência, disse que somente a investigação feita pela Aeronáutica vai poder dizer se a causa do acidente foi uma falha mecânica ou do próprio piloto.
Renato Vaz conseguiu a licença para voar há dois anos. A aeronave que ele pilotava havia sido comprada há poucos dias e tinha apenas 10 horas de voo.
Os corpos das duas vítimas foram retirados dos destroços e levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Jacarezinho no final da noite. Uma equipe do Cindacta de Porto Alegre deve chegar hoje ao local do acidente para iniciar as investigações, que não têm data para serém concluídas.
Fontes: Marco Martins (Gazeta do Povo) / ANAC - Foto: Marco Martins (Agência de Notícias Gazeta do Povo)
Durante o ensaio, as mulheres foram imersas em um tanque de água fria, sem luz. Em contrapartida, a autobiografia de John Glenn relata que estava sendo testado em uma sala pouco iluminada, onde lhe foi fornecido uma caneta e um papel. Glenn disse que o teste durou apenas três horas.
As astronautas, candidatas a "Mercury 13", acabariam por serem consideradas um padrão diferente do que suas contrapartes do sexo masculino. Alguns funcionários da Nasa especularam que o desempenho feminino poderia ser prejudicado pela menstruação. Outros queriam que os pilotos que já tivessem voado em aviões militares experimentais - algo que só os homens poderiam ter feito, já que as mulheres haviam sido impedidas pela Força Aérea.
Em agosto de 1961, o WISP foi cancelado. Apenas em 1995, Eileen Collins pilotou o Õnibus Espacial Discovery na Missão STS-63 em torno da estação espacial Mir. Collins foi a primeira mulher a se tornar um piloto espacial do sexo feminino, mas não a primeira mulher que merecia.
"Eles sabiam que era uma questão para longo prazo, mas eles estavam dispostos a levá-las", disse Kilgore. "Elas eram pessoas muito especiais."
Fonte: Brandon Keim (Wired Science) - Fotos: NASA - Pesquisa e tradução: Jorge Tadeu