terça-feira, 22 de setembro de 2009

Cúpula paulista se diz preocupada com reformas de aeroportos para Copa 2014

Enquanto o secretário-geral Jérome Valcké continua atacando o projeto de reforma do estádio do Morumbi, os dirigentes paulistas mostram-se mais preocupados com outro problema relacionado à Copa do Mundo de 2014: a reforma dos aeroportos no estado. Pelo projeto inicial, que será pago pelo governo federal, por meio da Infraero, Cumbica e Congonhas, além de Viracopos, este último em Campinas, serão contemplados.

A descrença dos dirigentes paulistas está na ampliação de Viracopos e na construção de um terceiro terminal de passageiros em Cumbica, obras previstas, mas que, segundo a cúpula de São Paulo, estão atrasadas e podem não ser concluídas até o início do Mundial.

Segundo informações da própria Infraero, está previsto o investimento de R$ 1,37 bilhão para a construção do Terminal 3 e de novas pistas de Cumbica. Já para Viracopos, ainda não há nenhum número público sobre as obras no aeroporto de Campinas.

Apesar de não confirmar que os governantes temem que obras nos aeroportos não sejam concluídas, o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho, demonstrou-se pessimista sobre a criação de um trem expresso ligando Campinas, São Paulo e o Rio de Janeiro. "Seria um sonho", limitou-se a dizer.

Já a secretária de Esportes do Rio de Janeiro, Márcia Lins, também compartilha do mesmo sentimento que seu colega paulista sobre a criação do trem bala até a Copa do Mundo de 2014. Em compensação, os cariocas não devem ter o mesmo problema com os aeroportos.

"As obras para o Galeão já passaram pela licitação, então estamos esperançosos que tudo ficará pronto para a Copa do Mundo", afirmou Lins, lembrando que o local deve receber pouco mais de R$ 685 milhões para reforma e ampliação dos terminais, além da construção de um edifício-garagem.

Fonte: Thales Calipo (UOL Esporte)

Sinistro Transporte – O Furto após a Vistoria Aduaneira

Criada em 1996, a SITRAN é uma empresa extremamente focada em Vistorias e Regulação de Sinistros Transportes Nacionais ou Internacionais. Quando puder, veja a Apresentação através deste link.

Um lote importado, composto por Monitores de LCD basicamente, pesando 376,00 Kgs. Brutos, descarregou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos/SP, e foi armazenado no Terminal de Carga da INFRAERO, que apontou no MANTRA – Manifesto do Trânsito e do Armazenamento haver (A) Diferença de peso a menor da ordem de 111,00 Kgs. (= - 29,52%), (C) Amassado, (F) Rasgado, (G) Refitado e (I) Aberto.

Realizando a Vistoria Prévia, pedimos a repesagem do lote ao Depositário, já que a condição externa dos volumes não justificava a diferença citada, quando tal diferença diminuiu para 55,50 Kgs. (= - 14,76%), ou seja a metade.

Depois de confirmar com o Exportador que estavam corretos os pesos citados na Fatura Comercial, Packing List e no Conhecimento de Embarque e analisar o custo/beneficio das despesas para a realização da Vistoria Aduaneira, recomendamos ao Despachante Aduaneiro que a requeresse prontamente à Receita Federal do Brasil.

Nesse procedimento, estranhamente a referida diferença a menor em relação à da entrada para armazenagem e à da Vistoria Prévia aumentou para 119,50 Kgs. (= - 31,78%), sem alteração visual do estado dos volumes desde a primeira Vistoria. Ao conferir o conteúdo das caixas de papelão que acondicionavam os aparelhos, foi constatado pelos presentes ao ato e registrado em Termo próprio daquele Órgão Federal que não havia quaisquer perdas e/ou danos às mercadorias, razão pela qual não houve de nossa parte objeção ao desembaraço aduaneiro, que se seguiu.

Nosso Relatório de Vistoria foi entregue à Seguradora, encerrando a nossa atuação no caso, porquanto a reclamação do Segurado estaria restrita às despesas extraordinárias com a realização de Vistoria Aduaneira que determinamos no interesse do Seguro, visando preservar Direito. Apresentamos posteriormente o cálculo do valor devido pela Seguradora, conforme estabelecido na Apólice.

Ocorreu que na saída do Terminal, o motorista da Transportadora contratada pelo Despachante Aduaneiro assinou os documentos de entrega apresentados pela INFRAERO, como de praxe, mas verificou na Plataforma de Embarque em seguida uma quantidade menor de volumes à sua disposição para retirada.

Então, ele reclamou ao Depositário e como o assunto não se resolveu de maneira satisfatória, pois um dizia que entregou e o outro dizia que não recebeu, recomendamos o registro Policial do ocorrido para apurar e definir responsabilidades, o que foi providenciado de imediato pelo Transportador e pelo Despachante do Importador junto à Delegacia de Policia do mencionado Aeroporto, que instaurou Inquérito a respeito, no qual nosso vistoriador já foi ouvido pela Autoridade.

Em suma, pareceu-nos que a carga, alias muito visada por ladrões declarados e enrustidos, apesar de não possuir um valor atrativo ao nosso modo de ver, estava condenada desde o início a sofrer um sinistro desse tipo!

Se a caixa não mostra externamente a identificação do Fabricante e de seu conteúdo e este é exposto em ato de Conferência ou Vistoria Aduaneira, o risco de furto ficará mais acentuado, cremos, mas temos que conviver com essa realidade, naturalmente.

Valdir Ribeiro
Comissário de Avarias e Regulador de Sinistros credenciado pela FENASEG
Fones: (11) 4508-7834 (Tronco-Chave) e (11) 2209-2456 (24 Horas)
e-mails:
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Investigadores da Interpol terão super-passaporte

Os investigadores da Interpol terão novos passaportes eletrônicos que devem permitir cruzar livremente as fronteiras para perseguir criminosos, anunciou nesta segunda-feira em Montreal o secretário-geral da organização policial, Ronald K. Noble.

A Interpol escolheu uma empresa ucraniana, o EDAPS Consortium, para conceber e fabricar o primeiro passaporte eletrônico da organização.

Esse documento, explicou Noble em um simpósio sobre a segurança organizado em Montreal pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), deve permitir aos chefes de centros nacionais da Interpol passar livremente pelas fronteiras durante suas operações.

"Os criminosos podem atravessar as fronteiras rapidamente e sem esforço, enquanto que nossos chefes de escritórios nacionais e mesmo os funcionários de nosso quartel-general são parados por bloqueios burocráticos internacionais, que são um obstáculo maior em nossos esforços para manter a segurança no mundo", disse o chefe da Interpol, segundo um comunicado.

A introdução de um passaporte eletrônico da Interpol será uma referência para documentos de viagem seguros, "enquanto que a utilização de passaportes falsos por terroristas ameaça a segurança dos cidadãos em todos os lugares", acrescentou.

Esse documento terá diferentes elementos que irão tornar a falsificação mais difícil, como gravuras de laser, impressão digital eletrônica, além de sinais holográficos, micrográficos e óticos, indica o comunicado. Para fabricá-lo, o EDAPS Consortium associou-se a 20 fornecedores de doze países.

Fonte: AFP

Pilotos da TAP têm nível salarial baixo

A greve dos pilotos da TAP começa já amanhã e termina no final do dia seguinte. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) afirmou ontem que os pilotos da TAP possuem o quinto nível salarial mais baixo em Portugal, atrás de outras companhias aéreas como a Easy Jet, a Ryanair e a SATA.

O SPAC quer aumentos de ordenado de 9,3%, cuja média irá dar, em termos brutos, 600 euros, ainda sujeitos a descontos. A TAP diz que o aumento pode chegar aos 1000 euros. O sindicato considera ainda exagerados os prémios atribuídos aos gestores da companhia. Nos dois dias de greve, os pilotos estão obrigados a assegurar voos para Luxemburgo, Luanda, Açores e Madeira. As eleições legislativas de dia 27 foram decisivas na definição dos serviços mínimos.

Fonte: Jornal de Notícias

TAP vai fretar aviões para garantir voos de longo curso durante a greve

A TAP vai fretar aviões de outras companhias aéreas para garantir a realização dos voos de longo curso e tem assegurados os voos entre o Continente e as Regiões Autónomas, afirmou hoje à Lusa fonte oficial da empresa.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) mantém a greve marcada para os dias 24 e 25 de Setembro, o que, segundo a TAP, "vai perturbar seriamente a operação da TAP prejudicando os passageiros com voos marcados".

A TAP afirma que está a "desenvolver todos os esforços ao seu alcance" para atenuar o impacto da greve, tendo já garantido os serviços mínimos que asseguram as ligações entre o Continente e as Regiões Autónomas dos Açores (todos os voos) e da Madeira.

Fonte: Ana Cristina Figueiredo (LUSA)

Companhias aéreas devem decidir se pousam ou não no aeroporto de Joinville

Pista de 1700 metros foi reduzida para 1100 m em função de árvores nas duas cabeceiras

Pedido para cortar as árvores é antigo

As companhias aéreas TAM e Gol, que operam no aeroporto de Joinville, devem analisar na tarde desta terça-feira se há condições de utilizar a pista. Até o início da tarde, os passageiros estavam descendo em Curitiba ou sendo transportados de ônibus para lá.

A pista, com 1.700 metros, foi reduzido por causa de árvores nas cabeceiras da pista. Com menos peso, ou seja, número reduzido de passageiros, é possível que aviões aterrissem nos cerca de 1.100 m de pista restante, segundo o superintendente Sérgio Santiago Ribeiro.

— A decisão, entretanto, cabe às companhias aéreas. Engenheiros das empresas devem vir à tarde ao aeroporto para analisar as condições. O objetivo é garantir a segurança dos voos — afirmou em entrevista coletiva.

O pedido para cortar as árvores é antigo, segundo Ribeiro. A Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) abriu licitação para o corte no mês passado, sem vencedores. Nesta quarta-feira, um novo processo licitatório será aberto. O projeto prevê supressão da vegetação na cabeceira Norte e poda de manguezais na cabeceira Sul.

A restrição da pista foi notificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e serve como medida preventiva. Não houve incidentes relacionados à restrição nem ás árvores até então.

Fonte: Rogério Kreidlow (Diário Catarinense) - Foto:Cleber Gomes

Trip faz promoção entre Campinas e BH (Pampulha)

A Trip Linhas Aéreas lança uma promoção de passagem aérea a R$ 68 (por trecho, comprando ida e volta) na rota Campinas a Belo Horizonte (Pampulha). O preço promocional — tarifa Achei! — para os dois voos diários, tem validade até 20 de outubro de 2009, para os passageiros que adquirirem o bilhete com antecedência.

“Nosso objetivo é oferecer aos passageiros que necessitam fazer a rota para cumprir compromissos entre as duas cidades, preços competitivos, estimulando a fidelidade dos usuários frequentes e ampliando o potencial de conquista de novos usuários”, afirma o diretor de Vendas e Marketing da Trip, Evaristo Mascarenhas de Paula.

As passagens podem ser adquiridas nas agências de viagens credenciadas, pelo portal www.voetrip.com.br, nos aeroportos ou na Central de Vendas 0300-789-8747 ou 3003-8747 (regiões metropolitanas).

Fonte: Panrotas

Caças: Saab nega ter pedido extensão de prazo à FAB

A empresa sueca de defesa e aviação Saab negou nesta terça-feira que tenha pedido à Força Aérea Brasileira (FAB) uma extensão do prazo para a entrega de propostas melhoradas no processo de escolha dos 36 novos caças do Brasil. Em nota divulgada nesta segunda-feira, a FAB chegou a afirmar que a prorrogação da data limite , agora até o dia 2 de outubro, era um pedido da Saab. Mais tarde, houve uma correção e foi retirada do texto a responsabilidade da Suécia, que oferece um caça para desenvolvimento conjunto, o Gripen NG.

O principal executivo da Saab, Ake Svensson, disse em entrevista coletiva que a Saab cumpriria o prazo estipulado até segunda-feira, quando foi notificado que o processo seria adiado por mais duas semanas.

- Não fizemos esse pedido - disse Svensson.

- Recebemos a informação na segunda-feira que a data tinha sido adiada para 2 de outubro. Poderíamos ter entregue a oferta - completou.

As outras duas empresas finalistas do programa F-X2 da FAB são a francesa Dassault Aviation, com o caça Rafale, e a norte-americana Boeing, com o F/A-18 Super Hornet.

O Rafale é apontado como grande favorito para vencer a disputa, principalmente após a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil para as comemorações do Dia da Independência, em 7 de setembro.

Na ocasião foi divulgada uma nota conjunta de Sarkozy e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que os dois líderes anunciaram a abertura de negociações para a compra do Rafale pelo Brasil. Desde a nota, dirigentes da Suécia e dosds EUA tentam convencer as autoridades brasileiras a mudaram de opinião a favor de seus aviões de combate.

As empresas se recusam a divulgar valores, mas fontes ligadas ao governo francês afirmam que a proposta da Dassault, considerada a mais cara entre as três, é de cerca de 5 bilhões de euros. Na semana passada, o vice-ministro da Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, veio ao Brasil e afirmou que o preço do Gripen NG é a metade do dos demais concorrentes.

Em audiência pública na Comissão de Relações exteriores e Defesa do Senado, Jobim confirmou a preferência do governo brasileiro pelos caças franceses e que só dependia da transferência de tecnologia. Um pouco mais tarde, o presidente Lula declarou que a FAB vai fazer a análise técnica das propostas, mas que a escolha final será tomada por ele com base em decisões políticas e estratégicas.

Fonte: Reuters via O Globo

Para Ozires Silva, Brasil poderia desenvolver caças

O engenheiro e coronel-aviador Ozires Silva, que na noite de ontem recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru, sugere que o Brasil fabrique seus próprios aviões caça. Para ele, a polêmica envolvendo a compra de 36 aviões para aparelhar as Forças Armadas poderia ser resolvida se o governo encomendasse as aeronaves à Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), companhia que o bauruense fundou e presidiu.

Indústrias da França, Estados Unidos e Suécia disputam a venda dos aviões que vão renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Para Ozires, que também já foi presidente da Petrobras, o País tem condições de fabricar seus caças.

Questionado se o Brasil tem tecnologia para isso, o ex-ministro é enfático. “Claro que temos. Essa pergunta comecei a ouvir quando fabricamos o nosso primeiro avião. Quando fiz o segundo, perguntaram de novo. No terceiro e quarto, mesma coisa. A Embraer já fez 15 modelos de aviões diferentes, com êxito em todos, e essa pergunta foi feita em todos os momentos”, conta. Ozires destaca que, atualmente, a empresa é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, logo atrás da Boeing e da Airbus.

Ele avalia que não será fácil e até pondera se o investimento será recompensado, mas conclui que o esforço é válido. “É claro que no caso de um avião dessa natureza (caça) podemos até dizer que não compensa o desenvolvimento nacional devido ao preço e ao problema de competição. Está nos jornais que as companhias estrangeiras estão extremamente preocupadas em ganhar essa competição, embora estejamos falando de apenas 36 aviões. Isso mostra que o mercado não é essa maravilha”, avalia.

“Mas acho que compensa (o investimento) se puder fazer de uma forma híbrida. Por exemplo: a FAB escolhe o avião que quer e encomenda esse avião à Embraer. E ela contrata o que precisar da fábrica estrangeira. É um processo para que o aprendizado, o treinamento e o ‘know how’ necessários para fazer esses aviões mais avançados fiquem no Brasil”, acrescenta.

Dessa forma, Ozires destaca que e Embraer ficaria livre para aplicar esse conhecimento nos seus projetos futuros, sem precisar pagar licenças futuras. “Teríamos um avião com nossa marca e que poderia ser exportado para o mundo inteiro. Um avião diferente. E pode até ser civil, mais moderno e competitivo que o produzido no mercado externo”, projeta.

Esse método já foi utilizado pela própria Embraer no passado. “Foi o processo que utilizamos no começo da empresa. A FAB precisava de equipamentos a jato e eu consegui que o Estado Maior da Aeronáutica comprasse aquele avião da Embraer. Foi feito contrato com companhias estrangeiras e o avião foi fabricado aqui. Com o resultado, desenvolvemos nosso avião pressurizado, depois o Tucano. Mais tarde, uma parceria com a Itália rendeu jatos de transporte de sucesso mundial”, diz. “A estratégia foi provada e funcionou. É melhor que comprar caças de uma Boeing, Saab ou Dassault”, afirma.3

Trajetória

Nascido em Bauru em 8 de janeiro de 1931, filho de eletricista, Ozires Silva tornou-se oficial da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele capitaneou as equipes que projetaram e construíram os aviões Bandeirante e Tucano. Liderou, em 1970, o grupo que promoveu a criação da Embraer e deu início à produção industrial de aviões no Brasil. Presidiu a empresa até 1986, quando assumiu a presidência da Petrobras, onde permaneceu até 1989.

No ano seguinte, assumiu o Ministério da Infra-Estrutura e, em 1991, retornou à Embraer. Também foi presidente da Varig por três anos (2000-2003) e criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia, primeiro fruto da Academia Brasileira de Estudos Avançados - empresa focada em saúde humana cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias na área de regeneração e engenharia tecidual.

Ozires Silva também faz parte de uma série de conselhos e de associações de classe. O bauruense ainda é autor de livros como “Decolagem de um Sonho: História da Criação da Embraer”, “Cartas a um Jovem Empreendedor” e “Nas Asas da Educação: A trajetória da Embraer”.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru - Imagem: unicamp.br

Aeronáutica estende prazo para propostas de novos caças

Três empresas estão interessadas: Boeing, Saab e Dassault.

Suécia ofereceu dois caças pelo preço de um na semana passada.


O Comando da Aeronáutica anunciou nesta segunda-feira (21) que estendeu o prazo para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea. O prazo, que terminava hoje, passou para o dia 2 de outubro, a pedido das empresas concorrentes para que possam melhorar as propostas, segundo a Aeronáutica.

Dois por um

Na semana passada, o vice-ministro de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse que seu país vai oferecer ao Brasil, por meio da fabricante Saab, os caças Gripen pela metade do preço de mercado. A empresa disputa com a norte-americana Boeing e a francesa Dassault o fornecimento de aviões de combate à Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio está avaliado em pelo menos US$ 4 bilhões.

"Nós achamos que temos um preço muito, muito favorável. É de comprar dois aviões caças da marca Gripen pelo mesmo preço de um avião dos concorrentes", disse Jevrell na ocasião.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou a oferta na sexta-feira (18). “É uma compra casada? Compre uma cerveja e leve quatro guaranás?” Na ocasião, Jobim já havia dito que talvez fosse estendido o prazo para as propostas.

Negociações e ofertas

A oferta sueca acontece depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito, durante as comemorações do 7 de Setembro, que as negociações com a França estavam "muito avançadas".

O presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, emitiram comunicado conjunto no dia 7 de setembro, durante visita do francês ao Brasil, em que anunciavam a intenção do governo brasileiro negociar a aquisição de 36 caças GIE Rafale.

Dois dias depois, a Embaixada dos Estados Unidos soltou comunicado em que anunciava que o país concordava com a transferência de “tecnologia necessária” dos caças F/A-18, além de prever a montagem dos aviões no Brasil.

O presidente Lula chegou a ironizar a proposta feita pelos EUA, ao ser questionado pelo G1. "Daqui a pouco vou receber de graça [os caças]”, disse.

Fonte: G1 - Imagem: AFP

Companhias aéreas se comprometerão a recortar emissões de carbono para 2050

A indústria aérea se comprometerá a recortar em 50% as emissões de dióxido de carbono para 2050, segundo um acordo alcançado entre as companhias aéreas e que será apresentado hoje na cúpula sobre mudança climática nos EUA.

Assim afirma hoje o jornal britânico "The Guardian", que indica que o acordo pode impulsionar a subida dos preços das passagens aéreas e dar passagem a uma corrida pela tecnologia ecologista entre os fabricantes de aviões.

O executivo-chefe da British Airways (BA), Willie Walsh, dará a conhecer este acordo - alcançado entre as companhias aéreas, os aeroportos e as empresas que fabricam aeronaves - aos líderes que se reunirão em Nova York na cúpula sobre mudança climática.

O acordo estabelece a redução em 50% das emissões para 2050 frente aos níveis de 2005 e a diminuição das emissões de dióxido de carbono em 1,5% ao ano na próxima década.

Por ocasião desta reunião, o ministro britânico do Meio Ambiente, Ed Miliband, diz ao jornal que o persegue a ideia que os políticos não possam chegar a um acordo sobre o problema da mudança climática e pede um espírito de cooperação nas negociações de cara à cúpula de Copenhague.

"A sorte de cada nação da Terra depende do resultado de Copenhague", destaca Miliband.

"The Guardian" diz que se a proposta de Walsh é aceita, estará na agenda de Copenhague, onde os líderes de todo o mundo esperam concordar objetivos sobre redução de emissões.

A apresentação que fará Walsh em Nova York, em nome da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), será vista como uma tentativa de evitar medidas punitivas em Copenhague.

"As emissões da aviação internacional não estavam incluídas no Protocolo de Kioto há 12 anos. Agora temos uma oportunidade de retificar essa omissão e devemos aproveitá-la. Nossas propostas representam medidas práticas e ambientais muito efetivas de reduzir o impacto do carbono da aviação. Elas supõem a melhor opção para o planeta e pedimos à ONU que as adote", afirmará o executivo-chefe de BA.

Fonte: EFE via iG - Imagem: co2offsetresearch.org

Reforma no Santos Dumont obriga aéreas a transferir seus voos para o Galeão e reduzir malha

Desde ontem (21) e até o dia 21 de novembro entra em reforma a pista principal do aeroporto Santos Dumont. Com isso vários voos das principais companhias aéreas acabaram sendo transferidos para o Galeão. Apenas a Tam foi obrigada a alterar a malha aérea transferindo rotas do Rio para Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Vitória.

Neste mesmo período serão suspenso oito voos da companhia que decolavam do Santos Dumont para Salvador, Recife e Porto Alegre que só voltam a operar após a conclusão das obras. Os voos da Ponte Aérea Rio São Paulo permanecem inalterados.

Já a Gol decidiu transferir todos os seus voos - com exceção da Ponte Aérea Rio/São Paulo - para o Galeão até o término das obras. Já a Azul informou que o fechamento da pista principal do Santos Dumont não afetou suas operações já que atua com aviões Embraer para no máximo 108 passageiros.

Fonte: Luiz Marcos Fernandes (Mercado & Eventos)

22 de setembro de 1980: Começa a guerra entre o Irã e o Iraque

Contra o Irã, EUA se aliaram a Saddam Hussein

Em 1980, Irã e Iraque iniciaram uma guerra sangrenta, que teve forte motivação no fundamentalismo religioso e na presença dos EUA no Oriente Médio. O conflito, que terminou no dia 20 de agosto de 1988, sem vencedores, é um fato histórico que ajuda a entender importantes conflitos posteriores no Oriente Médio, a exemplo da Guerra do Golfo (1991) e da Guerra do Iraque (2003).



Até 1979, o Irã era um dos maiores aliados dos Estados Unidos na região - estratégica por abrigar a maior parte das reservas mundiais de petróleo. Neste ano, o país sofreu a Revolução Islâmica, que resultou na deposição do Xá (imperador) Reza Pahlevi e na posse do aiatolá (chefe religioso) Ruhollah Khomeini como líder máximo do país.

Xiitas no poder

O Irã deixava de ser uma monarquia alinhada ao Ocidente para se tornar uma brutal ditadura fundamentalista islâmica. O fato de a população ser de maioria xiita (islâmicos radicais) explica a maciça adesão à revolução. Khomeini defendia a expansão da revolução, o que criou atritos com outras nações do Oriente Médio, e criticava abertamente os EUA, acusando-os de corromper os valores islâmicos.

Conseqüências da Revolução Islâmica

Uma das principais conseqüências da revolução foi o rompimento do Irã com os Estados Unidos, que desde então não mantêm relações diplomáticas. Os americanos se viram sem um de seus maiores aliados. Para compensar a perda do Irã, os EUA se aproximaram do país vizinho, o Iraque, onde o jovem vice-presidente havia tomado o poder recentemente por meio de um golpe de estado. Seu nome? Saddam Hussein. Pois é. Inicialmente, o ditador iraquiano foi um aliado estratégico dos americanos no Oriente Médio.

A guerra começou em 1980 por um motivo que, teoricamente, não seria suficiente para iniciar hostilidades entre Irã e Iraque: o controle do Chatt-el-Arab, um canal que liga o Iraque ao Golfo Pérsico, por meio do qual é escoada a produção petrolífera do país. Embora a margem oriental do canal fosse controlada pelos iranianos, qualquer embarcação podia atravessá-lo sem problemas rumo ao Iraque. Mesmo assim, Saddam Hussein reivindicou o controle total do estreito. Diante da recusa iraniana em ceder seu território, tropas de Saddam invadiram o Irã e destruíram o que era então a maior refinaria de petróleo do mundo, em Abadã.


E assim dois países pobres, altamente dependentes da exportação do petróleo, mantiveram um conflito que se dava principalmente por meio de batalhas de infantaria, custando a vida de milhares de soldados e das populações das regiões fronteiriças. O Iraque, que sofreu um pesado contra-ataque iraniano em 1982, foi apoiado principalmente pelos EUA e por outras nações do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, cujas elites não viam com bons olhos a expansão do fundamentalismo islâmico, representado pelo Irã.


Massacre dos curdos

O conflito, travado majoritariamente em solo iraquiano, se caracterizou por vitórias alternadas de ambos os lados, configurando um equilíbrio entre os beligerantes, embora o Irã tivesse uma população três vezes maior. Em 1985, o Iraque teve de enfrentar a sublevação da minoria étnica dos curdos, concentrada principalmente no norte do país. Para evitar um conflito em duas frentes, Saddam resolveu liquidar os separatistas curdos, inimigo mais fraco que os iranianos, de maneira rápida e definitiva. Para isso, usou armas químicas, que mataram cerca de 5 mil habitantes da aldeia de Halabja.

Completamente esgotados, Irã e Iraque cessaram fogo em 1988, por sugestão da ONU (Organização das Nações Unidas). As fronteiras permaneceram exatamente as mesmas de antes do conflito. Desta forma, é possível afirmar que as vítimas da guerra -cerca de 300 mil iraquianos e 400 mil iranianos- morreram em vão.

Depois da guerra, Saddam não obteve mais apoio logístico ou financeiro dos EUA e dos outros países árabes, que deixaram de ver o Irã como uma ameaça a seus interesses. Mesmo assim, o ditador manteve sua política agressiva para com seus vizinhos. A próxima vítima de Saddam foi o Kuait, invadido e anexado em 1990. A ação acarretou a Guerra do Golfo em 1991, opondo o Iraque a uma coalizão liderada pelos EUA, o ex-aliado. Mas essa é outra história.

Forças envolvidas

Irã: Diversas divisões de infantaria e divisões blindadas; caças F-14 Tomcat, F-4E Phantom e helicópteros de ataque AH-1 Cobra; tanques M-60 e Chieftain.

Iraque: Diversas divisões de infantaria e divisões blindadas; caças Mig-21, F-6 e F-7 (fabricados na China) e helicópteros de ataque Mil Mi-24; tanques russos T-55 e T-72.

Baixas humanas: cerca de 1.000.000 de mortos e 1.500.000 de feridos de ambos os lados.

Principais batalhas

Batalha de Majnoon, retomada da península de Faw, ataque a Kirkuk, Batalha das Cidades e a campanha final iraquiana Tawakalna Ala Allah.

Resultado final

Apesar de manter sua revolução intacta, o Irã saiu bastante enfraquecido do conflito. A balança militar do Oriente Médio pendera decisivamente para o lado do Iraque, cujo grande número de tanques, artilharia, aviões de combate e homens em armas deu a Saddam a maior força militar da região. Sentindo-se fortalecido ele iria voltar suas atenções belicistas para outros vizinhos no Golfo Pérsico.

Custo total estimado: US$ 150 bilhões

Fontes: Alexandre Bigeli (UOL Educação) / http://www.militarypower.com.br/

Bombeiros tiveram dificuldade para retirar corpos das vítimas do acidente em Arujá (SP)

Os Bombeiros dos municípios de Arujá, Mogi das Cruzes e Guarulhos tiveram dificuldade para remover os corpos dos fernandopolenses mortos em um acidente no Pico do Pouso Alegre, na região da Grande São Paulo.

O local onde caiu o avião do empresário Raimundo Macedo é de difícil acesso e as equipes de buscas tiveram dificuldade para chegar ao local do acidente.

Os corpos foram retirados e levados para uma área aberta próximo do local.

Destroços do avião monomotor Curisco Turbo de prefixo PT-RYC, já estão sendo recolhidos para serem analisados pela Anac (Agência Nacional de Avião Civil) que vai investigar as causa do acidente.

Até agora a informação é de que moradores de Arujá e Santa Isabel ouviram um estrondo e um clarão.

Na tragédia morreram o empresário de Fernandópolis Raimundo Macedo, Mirian Terra Verde e o piloto Darbijone Ferro.

Fonte: Região Noroeste - Fotos: Sidnei Jorge (JC Arujá)

Imprensa anuncia e nega queda de avião militar no Irã

A agência oficial Irna informou nesta terça-feira, pouco antes de desmentir a notícia, que um avião militar que participava no desfile anual das Forças Armadas iranianas caiu ao sul de Teerã.

"Um avião que fazia uma manobra militar durante um desfile do Exército caiu nas proximidades da cidade Vali Abad, ao sul de Teerã", informava uma nota da Irna, que não revelou detalhes do modelo da aeronave nem a causa do acidente.

Pouco depois, a agência retirou a informação do ar sem apresentar explicações. As demais agências iranianas não informaram o acidente, que não foi confirmado pelas autoridades ou por fontes independentes.

Uma esquadrilha de aviões de combate Saegheh, de fabricação iraniana, participava no desfile, que celebra a cada ano o início da guerra Irã-Iraque (1980-88).

Fonte: AFP via iG

Avião militar iraniano cai durante exibição e deixa 7 mortos

Um avião militar iraniano que participava no desfile anual das Forças Armadas do Irã caiu hoje (22) ao sul de Teerã, noticiou a agência oficial IRNA.

Sete pessoas morreram na queda, segundo a rádio estatal iraniana. Não está claro se todos os mortos no acidente estavam a bordo do avião.

A agência IRNA informou que o avião, que efetuava uma manobra militar no âmbito do desfile das Forças Armadas destinado a assinalar o início da guerra Irã-Iraque (1980-1988), caiu numa zona rural nos arredores de Teerã.

"Um avião que, segundo consta, efetuava uma manobra militar no desfile do Exército, caiu nos arredores da localidade de Vali Abad", ao sul de Teerã, de acordo com a IRNA.

Não foi informado que tipo de avião caiu, mas sabe-se que vários tipos de aviões militares iranianos participam hoje da parada, incluindo caças de combate e bombardeiros norte-americanos, bem como MiG-29 e Sukhoi 24 russos e Saeqeh (Trovão) iranianos.

Fontes: Agência Lusa via Diário de Notícias (Portugal) / AP

Aeronáutica investiga acidente com monomotor em SP

O Comando da Aeronáutica começou a investigar as causas do acidente com o monomotor, que caiu hoje no município de Santa Isabel, região metropolitana de São Paulo. A aeronave, prefixo PT-RYC, tinha três pessoas a bordo e partiu de São José dos Campos com destino a São José do Rio Preto. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o monomotor saiu do Aeroporto de São José dos Campos por volta das 10 horas e deveria ter pousado no Aeroporto de São José do Rio Preto cerca de duas horas depois.

A Polícia Civil de Santa Isabel confirmou o nome das pessoas que estavam a bordo. As vítimas foram o empresário Raimundo Verdi de Macedo, de 44 anos, sua tia Miriam Terra Verdi, de 69, e o piloto Darbijoni Ferro, 43 anos.

O avião foi localizado pelas equipes do Corpo de Bombeiros por volta das 13h30. Cerca de duas horas depois, os corpos carbonizados foram resgatados. A aeronave foi encontrada numa área de mata, no Morro Vista Verde, no bairro de Pouso Alegre. Cinco viaturas dos bombeiros permanecem no local do acidente.

Fonte: Priscila Trindade (Agência Estado) - Fotos: Reprodução/TV Vanguarda

Polícia abre inquérito para investigar morte de homem atingido por aeromodelo

Acidente ocorreu no domingo (20) em Araraquara.

Vítima de 65 anos era presidente do clube de aeromodelismo da cidade.

Local onde ocorreu o acidente

A polícia de Araraquara, a 273 km de São Paulo, abriu para apurar a responsabilidade pelo acidente que causou a morte de Milton Aliberti, de 65 anos, atingido na cabeça por um aeromodelo no domingo (20) no Aeroporto Santos Dumont, que fica na cidade.

Um homem de 33 anos pilotava um avião modelo Albatroz e atingiu Milton Aliberti quando ele atravessava a pista.

Aliberti era fundador e presidente do clube de aeromodelismo. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu em decorrência de um traumatismo craniano.

Segundo testemunhas, ele avisou que estava entrando na pista, como mandam as regras do clube, mas o rapaz que manobrava um dos aviõezinhos não conseguiu desviá-lo e ele acabou atingindo Aliberti.

O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. “É investigado o aspecto da segurança do local, e as pessoas envolvidas com esse procedimento”, explicou o delegado Antônio Luiz de Andrade. O rapaz que controlava o equipamento deve ser ouvido pela polícia na próxima semana.

O aeromodelo foi apreendido, e vai ficar em poder da polícia até que o laudo da perícia sobre o acidente seja concluído. O modelo ficou com a parte da frente destruída e o motor se deslocou com o impacto.

O aparelho pesa quatro quilos e pode alcançar 120 km/h. Especialistas calculam que a essa velocidade, a violência do impacto seria de 140 quilos.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia São Paulo) / Jornal da Cidade de Bauru - Foto: Daniel Barreto (Tribuna Impressa)

Presidente do Clube de Aeromodelismo de Araraquara morre em acidente

O presidente do Clube de Aeromodelismo de Araraquara, Milton Aliberti, no centro do estado, foi atingido por aeromodelo neste domingo (20). Ele não resistiu e morreu no local. A causa da morte foi traumatismo craniano.



Fonte: Bom Dia São Paulo (TV Globo)

Especialista: avião que caiu em SP é ótimo em sua categoria

Modelo semelhante ao da foto teria se acidentado em São Paulo, segundo a FAB

O monomotor EMB-711ST, o Corisco, prefixo PT-RYC, que caiu nesta segunda-feira no trajeto entre São José dos Campos e São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo, é considerado um "avião muito bom em sua categoria", segundo o diretor da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), professor Elones Fernando Ribeiro. Três pessoas morreram no acidente.

"Esse avião é muito bom na categoria dele, não é de geração ultrapassada. Os aviões de treinamento são os mesmos de antigamente. É uma excelente aeronave", afirmou. O modelo que caiu em São Paulo foi construído pela Embraer na década de 70. Conforme o professor, naquela época, os aeroclubes utilizam aviões das décadas de 30 e de 40. "São aviões muito antigos, mas tendo boa manutenção, não têm problema", disse.

Ribeiro disse que modelo Corisco era utilizado nos treinamentos da Varig quando trabalhava na companhia. Depois de um tempo, a empresa vendia o modelo a aeroclubes. "O programa de voo da PUC também é baseado no Corisco, que é monomotor. Ele é considerado uma aeronave complexa. Depois, os alunos passam para o Seneca (bimotor)."

O professor disse que muitos fatores podem fazer uma aeronave cair, como falta de manutenção e inabilidade ou negligência do piloto. No momento da decolagem o tempo era nublado na região e havia uma garoa fina, o que pode ter prejudicado a visibilidade do comandante.

O avião saiu ontem do litoral paulista e pousou em São José dos Campos devido ao mau tempo. Lá, o monomotor passou a noite com autorização do aeroclube da cidade.

O empresário de Fernandópolis (SP) Raimundo Verdi de Macedo - dono da loja Dri Calçados e do supermercado Pejô - era um dos passageiros. Também estavam no voo Miriam Terra Verdi, tia de Macedo, e o piloto Darbijone Ferro, presidente do aeroclube de Fernadópolis.

Policiais no local do acidente

Fonte: Fabiana Leal (Terra) - Foto: Embraer/Divulgação