terça-feira, 4 de agosto de 2009

Equipamentos de aviões não medem intensidade de turbulências

Impacto em voo que seguia do Rio para os EUA deixou 26 feridos.

Brasileiro de 13 anos relata susto no voo: 'Achei que ia morrer'.


Os equipamentos dentro de uma cabine de avião não conseguem medir a intensidade das turbulências durante o voo, segundo meteorologistas. Uma forte turbulência atingiu na segunda (3) um voo no trajeto entre o Rio e a cidade de Houston, nos Estados Unidos, deixando 26 pessoas feridas.

Meteorologistas dizem que na segunda (3), no Caribe, havia formação de nuvens convectivas. Isso é quando há uma diferença de temperatura. Ar frio desce, ar quente sobe. Correntes de ar em direções contrárias significam turbulência. O problema é que às vezes nessas correntes há poucas partículas de água.

A severidade de uma turbulência é medida de acordo com a quantidade de partículas de água pela frente. Quando as correntes de ar são fortes, sem água, vem a surpresa.

A turbulência é a principal causa de ferimentos em aviões, fora as quedas.

A cada ano, nos Estados Unidos, oito vôos, em média, passam por turbulências fortes. Dez passageiros sofrem ferimentos graves. Por ano, as turbulências custam para as empresas aéreas o equivalente a R$ 50 milhões.

O valor é repassado para as passagens, para o passageiro que, ao apertar o cinto, pode reduzir esse custo e poupar a própria vida.

A companhia aérea Continental Airlines disse que o sinal de "apertar cintos" estava aceso. Mas o alerta está em descrédito. Não é tão respeitado. Como os pilotos não conseguem prever a intensidade da turbulência - muitas vezes a luz é acionada e o avião nem chacoalha. No caso do voo 128, vê-se que o inverso também acontece.

'Achei que ia morrer'

Um brasileiro de 13 anos estava a bordo do voo não esquece os momentos de pânico.

"Todo mundo foi pro teto e começou a gritar que o avião tava caindo. Achei que fosse morrer", conta o Thiago Cândido, que estava dormindo no voo e acordou voando dentro do avião.

Um susto díficil de esquecer, segundo a mãe de Thiago, Rosana Cândido. "Ele falou que fechava os olhos e via tudo que tava acontecendo. Ele fica animado depois chora. Hoje ele está melhor e espero que não fique nenhuma sequela."

Thiago é um dos passageiros do voo que hoje diz: "Se tivesse de cinto, não teria me machucado." "Agora vou usar cinto com luz acesa, ou não", diz Thiago.

A Continental Airlines informou que o vôo 128 realmente encontrou turbulência de céu claro - sem a presença de nuvem e água. Ainda há um passageiro internado. A nacionalidade dele não foi informada. Segundo o consulado, os onze brasileiros hospitalizados tiveram alta ontem mesmo.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

Destroços de avião que sumiu na Indonésia são achados

Destroços de um avião que havia desaparecido com 16 pessoas a bordo quando sobrevoava a região montanhosa de Papua, na Indonésia, foram localizados nesta terça-feira (4) numa densa floresta, informou o diretor chefe da companhia aérea Merpati Nusantara Airlines, Bambang Bhakti.

As equipes de busca e salvamento estão tentando pousar na área com um helicóptero, mas há pouca esperança de que seja encontrado com vida algum passageiro ou tripulante. Todos os ocupantes eram indonésios.

O avião caiu na região montanhosa no domingo, quando voava da cidade de Jayapura para Oksibil. "A cauda da aeronave foi localizada às 6h (hora local, 18h de segunda-feira em Brasília)", disse Bhakti.

Uma equipe de busca aérea viu os destroços próximo ao vilarejo de Ampisibil, nas Montanhas Bintang, a uma altura de 2.850 metros. O local do acidente está a cerca de 37 km ao sul de Oksibil.

A Indonésia é um extenso arquipélago que depende muito do transporte aéreo, mas possui um dos piores históricos de acidentes da Ásia. As informações são da Dow Jones.

Mapa mostra local aproximado onde houve o desaparecimento

Fontes: Dow Jones / Agência Estado - Mapa: AFP

Passageiro do voo da Continental Airlines continua internado

Um passageiro que se feriu no avião da companhia área Continental Airlines , que partiu do Rio e fez pouso de emergência nos Estados Unidos , continua internado. A nacionalidade dele não foi revelada. No voo, 26 pessoas ficaram feridas quando o avião enfrentou uma forte turbulência.

Parte do interior do avião da Continental Airlines

O Boeing decolou do Rio às 21h45m de domingo e estava com 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo. Seis horas depois da decolagem, quando o avião voava sobre Porto Rico, houve uma turbulência. Os passageiros e tripulantes que estavam sem cinto, foram jogados contra o teto. A turbulência não durou mais de dez segundos, mas os passageiros ainda esperaram por duas horas até que o pouso de emergência pudesse ser feito.

A Continental Airlines disse que, quando houve a turbulência, o avião estava na altitude correta e os avisos de "apertar cintos" estavam acesos. Os investigadores querem descobrir se a tripulação foi surpreendida pela força dos ventos ou se houve falha no radar.

Passageiros relatam momentos de terror

A Continental não explicou o que faziam tantos passageiros andando pela aeronave, se os sinais de apertar os cintos estavam ligados e eles deveriam estar em seus assentos. O voo 128 foi o primeiro da Continental numa rota permanente Rio-Houston-Rio, sem paradas, que a empresa operou temporariamente na última alta temporada.

De acordo com informações do jornal "Miami Herald", testemunhas relatam que durante a turbulência, uma mulher bateu violentamente com a cabeça no teto do avião e ficou presa. Em depoimento ao periódico, um brasileiro que se identificou como Cláudio Maia, que estaria no voo com a família, viu o filho de 7 anos ter o rosto cortado pelo metal de uma bandeja. A filha de 9 anos teve arranhões nas pernas. ( Acidentes aéreos recentes aumentam medo de voar )

"Eu tive sorte pois minha mãe estava me segurando", contou a jovem Mariana Maia.

Ainda de acordo com relatos dos passageiros, um homem que não estava usando o cinto de segurança só não voou para o teto porque prendeu os pés embaixo da poltrona de outro passageiro. Testemunhas disseram ainda que uma funcionária da companhia aérea que estava fazendo os inventários na parte traseira da aeronave, desmaiou quando relógios, frascos de perfumes e bebidas caíram em cima dela.

- Parecia que o avião estava caindo - contou Carolina Portella, de 18 anos, ao "Miami Herald".

Ela revelou ainda que os funcionários da Continental pediram imediatamente a ajuda de algum médico que estivesse a bordo, e foram atendidos por um passageiro da primeira classe, que socorreu os casos mais graves.

O jovem Thiago Candido, de 13 anos, que mora na Louisiana e voltava das férias com a família do pai no Brasil, bateu com a cabeça e chegou a vomitar. Segundo a tia do menino, Mariana Ribeiro, ele ia embarcar no dia 30, mas a Polícia Federal não permitiu porque faltava uma autorização do juiz de menor para que ele viajasse sozinho.

- Estava um clima de festa no aeroporto porque esse era o primeiro voo da Continental direto para Houston. De manhã, minha mãe acordou e entrou no site da companhia para ver se o avião já tinha chegado. Ela ficou aflita ao ver que o voo foi para Miami. Ficamos nervosas pensando que poderia ter havido alguma tentativa de atentado terrorista - contou Mariana.

Assim que o avião pousou, Thiago conseguiu um celular emprestado com uma passageira e ligou para a mãe, que estava esperando por ele no aeroporto em Houston. Segundo Mariana, a empresa deu assistência ao menino e à mãe. Um médico o atendeu e um representante da companhia aérea o acompanhou no voo Miami-Houston. De acordo com Mariana, ele já está com a mãe:

- O Thiago ficou muito assustado pois viu que outros passageiros se machucaram bastante. Graças a Deus, ele estava sentado. Agora, estamos tranquilos porque já escutamos a vozinha dele dizendo que está tudo bem. Tomara que ele não fique traumatizado e volte nas próximas férias - afirmou Mariana.

Em email ao site do GLOBO, a esposa de um dos passageiros do voo, que ficou no Brasil, contou que o marido está em estado de choque:

"Segundo ele, muitos se feriram, alguns saíram inconscientes, inclusive, o teto do avião foi danificado. Por sorte meu marido estava com cinto de segurança e não se feriu fisicamente, mas estava emocionalmente abalado e chorando muito. Muitos gritavam. Depois desse telefonema, olhei nosso filho de 3 anos, que dorme, e pensei o que diria a ele se algo pior tivesse acontecido", desabafou Flávia Abdala.

Também por email ao site do GLOBO, o leitor Paulo Roberto Linhares afirmou que estava no aeroporto de Miami quando viu a movimentação das ambulâncias e dos helicópteros, mas reclamou da falta de informações.

"Ao pousar em Miami, hoje, 3 de agosto, o avião, passou da entrada do terminal e foi para uma área remota. Ficamos algum tempo esperando e vimos várias ambulâncias cruzando a pista. (...)Vimos que um helicóptero sobrevoava o aeroporto a todo momento. E nada nos foi dito! Ao sair do terminal e telefonar para uma amiga, soube do problema com o avião da Continental", escreveu.

Fontes: Bom Dia Rio e O Globo - Foto da passageira Camila Machado

Menino que estava em excursão de jovem que morreu em voo teve nova gripe

Criança de 10 anos recebeu confirmação da doença nos Estados Unidos.



Um menino com cerca de 10 anos que viajou na mesma excursão da estudante Jacqueline Ruas, de 15 anos, para a Disney, nos Estados Unidos, teve a nova gripe diagnosticada, informou nesta segunda-feira (3) o diretor-executivo da agência Tia Augusta Turismo, Filipe Fortunato. A jovem morreu na madrugada de domingo (2) durante voo de volta de Orlando para Guarulhos, na Grande São Paulo.

A criança, que estava acompanhada dos pais, começou a apresentar sintomas de gripe e foi atendida nos Estados Unidos, segundo Fortunato. Após o exame confirmar a nova gripe, o menino ficou isolado, tomou Tamiflu e apresentou melhora. A criança embarcou no mesmo voo da adolescente de volta ao Brasil.

A agência apresentou, durante a entrevista, um relatório de alta do Florida Hospital, para onde Jacqueline Ruas foi levada nos Estados Unidos. Ela fez chapa no pulmão e teste da nova gripe, que deu negativo. Segundo o representante da agência, os médicos constataram que a jovem "estava com quadro leve de pneumonia, sem comprometimento respiratório".

Entretanto, "não houve restrição" do centro médico quanto à viagem da adolescente. Fortunato, considerou o caso uma “fatalidade”. O documento informa que a paciente já estava sendo medicada com Tamiflu e um antibiótico quando chegou ao hospital. E cita os procedimentos que devem ser adotados em casa para tratar sintomas de gripe. Em caso de agravamento do estado clínico, a recomendação dos médicos americanos era para que a paciente procurasse novamente um hospital.

Segundo histórico da agência de turismo, a adolescente começou a sentir os sintomas da gripe no dia 28 de julho e, assim como outros jovens, foi atendida por uma médica americana no hotel. Ela teria receitado os remédios à Jacqueline, inclusive um analgésico para a febre.

Fortunato contou que, no Panamá, onde o avião fez uma escala, a menina não manifestou nada além de "cansaço e fraqueza". De acordo com o representante da agência, a guia que estava com a jovem afirmou que ela não apresentava febre antes de embarcar para o Brasil. "Não houve quadro de piora que justificasse o retorno ao hospital", justificou.

Embaixadas

O diretor-executivo disse que vai pedir ao Ministério da Saúde, à Embaixada Brasileira nos Estados Unidos e à Embaixada Americana no Brasil que intercedam junto às autoridades americanas para apurar os procedimentos médicos que liberaram a estudante. “Queremos entender quais foram os critérios de, depois de examiná-la, darem alta”, afirmou em entrevista coletiva realizada em um hotel na Zona Sul de São Paulo.

Filipe Fortunato negou que tenha havido negligência por parte da agência, como afirmou a avó da menina. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Ela estava acompanhada de guias, foi para o hospital, foi medicada e liberada, não consideramos que houve negligência.” Porém, existem aparentes divergências. A família de Jacqueline alega que só soube do quadro de pneumonia pelo Instituto Médico-Legal de São Paulo.

A versão de Fortunato é diferente: "A guia (que acompanhava a jovem) disse que a família da Jacqueline podia ficar tranquila porque ela não tinha o vírus H1N1 (que causa a nova gripe). Só um quadro de princípio de pneumonia e não havia restrição quanto à viagem", relatou ele.

Histórico

Os representantes da Tia Augusta Turismo deram aos jornalistas um comunicado sobre os últimos passos de Jacqueline. Nele, consta que a menina, que viajou dia 20 de julho em uma excursão de 12 dias com outras 28 pessoas, foi internada no Florida Hospital na madrugada do dia 31. Seis horas depois, por volta de 7h, ela teve alta e seguiu com o grupo para os passeios. O embarque foi no dia seguinte.

Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou nesta segunda que amigos e pessoas próximas que viajaram com a estudante Jacqueline Ruas para a Disney sejam avaliadas para ver se têm os sintomas da nova gripe.

De acordo com Temporão, que esteve no Rio de Janeiro pela manhã, “todas as pessoas que viajaram no mesmo voo vão ser orientadas”, caso suspeitem de que estejam com a doença. Ele ressaltou: “quero chamar a atenção de que apenas passageiros que tiveram contato muito próximo correriam hipoteticamente algum risco de ter uma doença que a gente não sabe qual é; se foi gripe ou outra doença qualquer”. O corpo de Jacqueline foi enterrado nesta segunda, em São Caetano do Sul, no ABC.

Fontes: Carolina Iskandarian (G1) / SPTV

Família de garota que morreu ao voltar da Disney vai processar agência de turismo

Tia de Jacqueline Ruas disse que morte foi ‘sucessão de negligências’.

Segundo ela, pais da menina ainda estão sob o efeito de calmantes.



A família da adolescente Jacqueline Ruas, de 15 anos, que morreu no domingo (2) em um voo com destino a São Paulo após uma viagem à Disney, nos Estados Unidos, informou na manhã desta terça-feira (4) que vai processar a empresa de turismo Tia Augusta, que realizou a viagem, e outros possíveis responsáveis pela morte da menina. Segundo os médicos, a adolescente estava com uma pneumonia e morreu ainda dentro do avião.

“Vamos fazer todo o possível para resolver esse caso. Foi uma sucessão de negligências. Decidimos em uma reunião que vamos processar, de imediato, a agência de turismo, com certeza”, disse ao G1 Magda da Paz Santos, tia de Jacqueline.

Segundo Magda, os pais da menina estão sob o efeito de calmantes desde que ficaram sabendo da morte da filha única. Eles ainda não voltaram para o apartamento onde moravam com a menina, nem mexeram nas bagagens trazidas por ela dos Estados Unidos. “Foi tudo colocado no quarto dela. A gente não teve coragem, decidimos que ainda não é hora de mexer nisso. No apartamento era tudo em torno da minha sobrinha, os detalhes, as fotos”, disse.

A tia da menina contou que o que mais chocou a família foi que em nenhum momento a empresa de turismo informou que Jacqueline estava com pneumonia – constatada no Celebration Hospital, em Orlando, onde ela foi medicada e testada para verificar se estava com a nova gripe. Entretanto, o teste foi negativo e ela foi liberada pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos para viajar, de acordo com a Tia Augusta.

“Em nenhum momento foi comunicado o estado de saúde dela. Ficamos sabendo que ela não estava bem na quarta (29), quando ela ligou para casa, mas disse que já estava medicada e melhor”, contou Magda. “Ela nunca teve nada, tinha a saúde perfeita, jogava vôlei. Ela estava plena de saúde, com uma felicidade total”.

Segundo ela, a família só conseguiu falar com a guia na quinta (30), e foi informada que a menina estava bem, tinha passado apenas por um mal estar. “Em nenhum momento ninguém falou da pneumonia. Se soubéssemos, não a teríamos deixado voltar, minha irmã [mãe da menina] teria ido para lá”, disse. “Nós ficamos porque a guia nos tranqüilizou, eu sinto que mentiram para nós. Nada vai trazer a Jac de volta, mas não vamos deixar isso impune.”

Outro lado

A assessoria de imprensa da Tia Augusta informou na manhã desta terça que desde domingo tem buscado se reunir com a família, e que foi marcado um encontro ainda esta semana. Além disso, a empresa disse que vai fazer o possível para esclarecer o caso.

Na segunda, Filipe Fortunato, diretor-executivo da agência, negou que tenha havido negligência por parte da empresa. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Ela estava acompanhada de guias, foi para o hospital, foi medicada e liberada, não consideramos que houve negligência.” Porém, existem aparentes divergências. A família de Jacqueline alega que só soube do quadro de pneumonia pelo Instituto Médico-Legal de São Paulo.

A versão de Fortunato é diferente: "A guia (que acompanhava a jovem) disse que a família da Jacqueline podia ficar tranquila porque ela não tinha o vírus H1N1 (que causa a nova gripe). Só um quadro de princípio de pneumonia e não havia restrição quanto à viagem", relatou ele.

Fontes: Juliana Cardilli (G1) / Bom Dia SP

Veja imagens do acidente na Tailândia

Local do Acidente - Foto: AP

O HS-PGL após o choque com a torre de controle - Foto: APA/EPA/Sitthipoing Chareonjai

Pessoas trabalham para resgatar o co-piloto das ferragens - Foto: APA/EPA/Sitthipoing Chareonjai

Mapa da região do acidente - Google Earth

Imagem do Satélite Meteorológico em 3 de agosto às 06:00Z - Imagem: MTSAT

Mapa localiza ilha onde ocorreu o acidente de avião - Foto: Arte (G1)

Fonte: Aviation Herald

Mais sobre o acidente na Tailândia

O avião Aerospatiale ATR-72-500, matrícula HS-PGL, da Bangkok Airways, realizando o voo PG-266 a partir de Krabi para Koh Samui (Tailândia) com 68 passageiros e 4 tripulantes, derrapou escapando da pista 35 no Aeroporto Koh Samui (USM/VTSM), localizado a 6750 pés de altitude e com pista asfaltada de 2060 metros, e colidiu hoje (4) com uma antiga torre de controle não utilizada por volta das 14:30 locais (07:30 Z).

O piloto morreu e ao menos 7 feridos estão em estado grave e 30 com ferimentos leves. O co-piloto havia ficado preso nas ferragens e foi resgatado pelos serviços de emergência. O avião recebeu danos substanciais na área do nariz.

A companhia aérea acredita que a chuva pesada no momento da aterrissagem contribuiu para o acidente.

O Aeroporto Koh Samui

O Aeroporto Samui (IATA: USM, ICAO: VTSM), também conhecido como Aeroporto Koh Samui, é de propriedade privada e está localizado na ilha de Koh Samui, na Tailândia. O aeroporto está situado cerca de 2 km ao norte da povoação principal, Chaweng.

Ele considerado um aeroporto incomum, porque não existe uma área coberta, com exceção de um bangalô. O aeroporto tem dois terminais (doméstico e internacional) e tem maior utilização como aeroporto local, usado pelos turistas que viajam folga de final de semana.

O aeroporto é usado pela companhia aérea de baixo custo Firefly para percursos internacionais.

Fontes: Aviation Herald / Wikipédia / Samui Airport Online

Avião derrapa durante pouso e bate em torre de controle na Tailândia

Imprensa local diz que piloto morreu.

Aeronave levava 68 passageiros e quatro tripulantes.




Um avião da Bangkok Airways se chocou contra a torre de controle do Aeroporto da ilha turística de Koh Samui, ao noroeste da Tailândia, nesta terça-feira (4), informam as agências internacionais de notícias. O acidente ocorreu durante a aterrissagem, depois de a aeronave - ATR-72 Twin turboélice - derrapar e sair da pista.

No momento do pouso chovia muito na região, segundo as redes de TVs locais. A aeronave colidiu de frente com o edifício.

O avião decolou de Krabi, ao oeste da península, com 68 passageiros e quatro tripulantes, segundo a diretora do Departamento de Aviação Civil da Tailândia, Kannika Dechatiwongse. Ela não confirmou mortos ou feridos..

A agência de notícias EFE chegou a informar que dez pessoas morreram e 41 ficaram feridas. A Associated Press (AP) informou duas mortes, entre elas a do piloto da aeronave. A rede de TV americana CNN fala em um morto (o piloto) e 37 feridos, dos quais sete em estado grave, um deles o copiloto.

Avião da Bangkok Airways colide de frente contra a torre de controle do Aeroporto da Ilha de Koh Samui

A rota aérea que conecta as duas cidades turísticas é muita utilizada por estrangeiros, embora ainda não se conheça a nacionalidade dos passageiros. Koh Samui está a 700 km ao sul de Bangcoc, e é a terceira maior ilha do país. Durante o período de férias é um dos mais lugares mais procurados por turistas.

Fonte: G1 (com informações das agências de notícias EFE, Reuters e Associated Press) - Foto: AP Photo

Baixa demanda leva British Airways a prejuízo

A queda do tráfego aéreo provocada pela retração econômica global se fez sentir mais uma vez no resultado financeiro da British Airways. A companhia britânica registrou no segundo trimestre prejuízo de 106 milhões de libras. Um ano antes a aérea havia reportado lucro de 27 milhões de libras.

Apesar dos cortes de empregos e outros custos, o resultado foi ainda pior do que as estimativas, que apontavam para prejuízo de 95 milhões de libras. As vendas da companhia declinaram 12,2% e somaram 1,98 bilhão de libras.

O impacto financeiro veio da queda de venda de passagens para classe executiva, bem como da diminuição da demanda no segmento de cargas. Hoje a rival francesa Air France também divulgou prejuízo, de 431 milhões de euros, tendo apresentado as mesmas razões.

Fonte: Valor Online (com agências internacionais) via O Globo

British Airways tira canapés da classe executiva para poupar

Os clientes da classe executiva dos voos de longo curso da British Airways (BA) vão ter de dizer adeus aos canapés e aos chocolates.

A companhia aérea britânica está a redesenhar os seus menus como parte do plano de redução de custos para recuperar as perdas de 401 milhões de libras em 2008 (cerca de 469,6 milhões de euros), segundo publica, esta quinta-feira, o «Financial Times».

Com esta medida, a BA espera economizar cerca de 22 milhões de libras (26 milhões de euros), enquanto continua a negociar com os sindicatos os cortes de pessoal que podem custar o emprego a mais de 3.700 pessoas.

Centenas de trabalhadores, desde membros da tripulação ao pessoal da administração, tinham aceite trabalhar de graça, uma redução de horas de trabalho ou ter uma licença sem vencimento.

Os passageiros da classe turística serão os mais afectados. Se o voo durar menos de duas horas e meia, os passageiros não terão almoço não poderão comprar comida. Só será servido um pequeno-almoço gratuito aos que viajarem de madrugada.

Apesar dos cortes, os passageiros Premium terão almoço e jantar nos voos de longa duração. Se a viagem se realizar durante a noite e durar mais de duas horas e meia, será servida uma segunda refeição ligeira, mas sem canapés nem chocolates.

Fonte: TVI (Portugal)

TAM irá devolver frota de jatos 767

Boeing 767-33A/ER, prefixo PT-MSQ

A TAM está trabalhando para encontrar novos operadores para os jatos 767-300ER que têm arrendados.

Os três Boeings são operados nos voos que ligam o Rio Miami e Nova York, sem escalas.

Fonte: JetSite - Foto: Davi Pinto Ribeiro (Airliners)

Air France leilorá assentos em voos inaugurais do A380

A aeronave tem capacidade de transportar mais de 800 passageiros.

Primeiros voos entre Paris e Nova York acontecerão em novembro.

A companhia aérea Air France anunciou nesta segunda-feira (3) que leiloará lugares dos dois primeiros voos do Airbus 380 que comprou.

A aeronave Airbus A-380, que tem capacidade para transportar 853 passageiros

A renda que for obtida com a venda pública dos assentos será revertida para três projetos que atendem a crianças com dificuldades e são apoiados pela empresa.

Os voos acontecerão nos dias 20 e 21 de novembro. Eles cumprirão as rotas Paris-Nova York e Nova York-Paris.

Em nota à imprensa, a Air France disse que o leilão, que terá seus detalhes divulgados "posteriormente", acontecerá em outubro, na internet. Poderão participar dele interessados da França, dos Estados Unidos e de outros países.

Os ganhadores terão direito a uma ida na viagem inaugural e a uma volta num voo comercial.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Reuters

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Turbulência fez pessoa 'furar' teto de avião, conta passageira do voo 128

Segundo passageira, pessoas que estavam sem cinto atingiram teto.

A turbulência em pleno ar que deixou 26 feridos num voo que ia do Rio de Janeiro para Houston, nos Estados Unidos, fez com que um dos passageiros "furasse" o teto do avião com o impacto, segundo uma das passageiras do voo 128 da Continental Airlines.

Foto feita por passageira mostra teto do interior do voo 128 parcialmente destruído após forte turbulência

"Teve uma pessoa que, com o impacto, furou o teto", contou Maria Cristina ao "Jornal Nacional".

Por telefone, a passageira voltou a falar e contou o que viu dentro do avião.

"Tinha sangue à beça. Esse pessoal se machucou. Eles estavam sem cinto, aí eles voaram. Foram eles é que bateram com a cabeça no teto do avião e fez buracos no teto. Aquelas máscaras caíram, os fios caindo de lá de cima. Foi uma coisa. Foi um estrondo. Foi a pior coisa que passei na minha vida. É um filme de terror, mas daqueles muito fortes, mesmo."

Maria Cristina estava no Boeing 767- 200 que decolou do Rio de Janeiro às 9h45 da noite de domingo. Estava com 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo.

Seis horas depois da decolagem, quando o avião sobrevoava o trecho entre Porto Rico e as Ilhas de Turks And Caicos, houve uma turbulência e o Boeing perdeu altitude por cerca de 10 segundos. Lá dentro, os passageiros e tripulantes que estavam sem cinto foram jogados contra o teto.

O voo iria para Houston, no Texas, mas os pilotos tiveram que fazer um pouso, em Miami, na Flórida.

Interior do voo 128 da Continental Airlines após passar por forte turbulência nesta segunda, em foto feita pela passageira Camila Machado

Socorro

Cinco horas da manhã. Ainda estava escuro quando 20 ambulâncias se aproximaram do Boeing. Em macas, os passageiros começaram a ser retirados do avião. E o socorro continuou até o dia clarear. Uns deitados, outros em cadeiras de rodas.

Da pista do aeroporto, os feridos foram levados para dois hospitais. A segurança do aeroporto contabilizou 22 passageiros com ferimentos leves e quatro com gravidade.

A Continental Airlines disse apenas que quando houve a turbulência o avião estava numa altitude correta e os avisos de "apertar cintos" acesos. Agora, se a tripulação foi surpreendida pela intensidade da força dos ventos, ou se houve falha do radar que não identificou o problema ou dos pilotos que não avisaram os passageiros de uma forma mais incisiva, só a investigação é que vai dizer.

Quem passou por um susto enorme, teve que ficar internada por cinco horas, ao lado da filha, que aprendeu uma lição.

"Que não deixem de usar o cinto de segurança, que obedeça os letreiros e cumpram aquilo porque realmente, de repente, uma vida pode ser salva ou mesmo um drama que a gente está vivendo - como vocês estão vendo a gente está acalentando essa viagem há dois anos e quase que foi estragada, né? Mas graças a Deus. Usem o cinto de segurança”, disse Glauria Machado.

Dos passageiros que foram parar no hospital, só um permanece internado, e a nacionalidade dele não foi revelada.

Fonte: G1 - Fotos: Camila Machado (AP Photo)

Prossegue busca por avião desaparecido na Indonésia

Aeronave semelhante a desaparecida na Indonésia

Equipes de emergência da Indonésia retomaram hoje os trabalhos de busca e resgate das 16 pessoas que ocupavam o pequeno avião que desapareceu no domingo durante um voo curto na remota região de Papua, no leste do país.

As autoridades disseram que a aeronave, um De Havilland DHC-6 Twin Otter da companhia indonésia Merpati Nusantara, poderia ter caído em uma área de floresta e de difícil acesso.

Segundo informou a companhia aérea, o pequeno avião decolou sem problemas e sob condições meteorológicas boas, mas pouco depois perdeu contato com terra.

O aparelho, fabricado no Canadá em 1979, tem capacidade para 20 passageiros e se caracteriza por poder aterrissar e decolar em aeroportos de pista curta.

Fonte: EFE via Folha Online - Foto: Reuters

Agência investiga causa de incidente aéreo que deixou 26 feridos nos EUA

A FAA (agência federal de avião americana) afirmou nesta segunda-feira que investiga o que exatamente causou a turbulência pela qual passou o Boeing 767-200 da Continental Airlines que ia do Rio de Janeiro e a Houston, no Texas. O incidente deixou ao menos 26 feridos e levou o piloto a fazer um pouso não programado em Miami, na Flórida.



A porta-voz da FAA, Kathleen Bergen, afirmou que a turbulência atingiu o avião quando este sobrevoava a região entre Porto Rico e as ilhas Turks e Caicos, ao norte da República Dominicana.

O Rio de Janeiro foi o ponto de partida do voo 447 da Air France que caiu sob condições ainda não descobertas no meio do oceano Atlântico, em 31 de maio passado. O acidente matou todos os 228 a bordo. Bergen alertou, contudo, que não há como fazer paralelos entre os acidentes e que a causa e a severidade da turbulência pela qual passou o avião da Continental estão sendo investigadas.

"Eu não tiraria nenhuma conclusão e comparação", afirmou.

O Comitê Nacional de Segurança no Transporte dos EUA afirmou que monitora a situação, mas que não está investigando o incidente.

O voo 128 havia partido do Rio com 168 passageiros e 11 tripulantes às 21h45 deste domingo (2) e deveria ter chegado a Houston, no Texas, às 6h desta segunda-feira. Cerca de uma hora depois de reportar a turbulência, segundo a FAA, o piloto teve que fazer um pouso não programado em Miami às 5h30 (6h30 no horário de Brasília).

O passageiro Fabio Ottolini, que vive em Houston, disse à agência de notícias Associated Press que o avião "caiu de repente" e que alguns tripulantes que estavam nos corredores foram jogados contra o teto da aeronave.

Rosana Nichols conversou por telefone com o filho Thiago Candido, 13, um dos passageiros. Ela afirmou ao jornal "Houston Chron" que Thiago contou que o voo estava calmo até que passou pela turbulência e pareceu cair - o que fez com que passageiros sem cinto caíssem das cadeiras.

Thiago relatou à mãe que uma mulher tinha um ferimento grave na cabeça e outra parecia ter machucado gravemente o pescoço.

Nichols afirmou que seu filho não usava o cinto na hora do incidente, mas não sentiu nada além de uma leve colisão na cabeça. "Ele estava rezando quando aconteceu", disse.

A Continental Airlines emitiu um comunicado nesta segunda-feira dizendo que o alerta para o uso do cinto de segurança estava aceso antes da turbulência.

Segundo o texto, 28 pessoas receberam tratamento médico a bordo da aeronave e sete foram levados a um hospital próximo. Bombeiros do condado de Miami-Dade informaram que 26 ficaram feridas, quatro delas em estado grave.

"Um dos passageiros disse que as turbulências duraram cerca de dez segundos, foi um momento de pânico e logo de muito alívio quando o avião reestabilizou", disse Elkin Sierra, porta-voz dos bombeiros.

Turbulência

Segundo a empresa aérea, "a aeronave estava a uma hora de Miami quando passou pela área de turbulência. Os sinais de apertar cintos estavam acionados.". O avião decolou do Rio na noite de domingo e tinha chegada prevista em Houston às 6h (horário local) desta segunda-feira.

Segundo a Continental e os serviços médicos do Aeroporto Internacional de Miami, aproximadamente 28 passageiros receberem atendimento médico no local, dos quais 14 foram transferidos a hospitais para um melhor tratamento.

Um porta-voz do Corpo de Bombeiro de Miami disse que entre os feridos, quatro estavam em estado grave. "Pode ser grave por ferimentos causados diretamente por traumas ou condição médica grave devido ao susto", afirmou o porta-voz Elkin Sierra.

Os demais passageiros foram encaminhados para Houston em outro voo nesta segunda-feira, disse o porta-voz do aeroporto de Miami Marc Henderson.

Bombeiros de Miami-Dade retiram passageiros de voo da Continental Airlines que passou por turbulências no trajeto entre Rio e Houston

Fontes: UOL Notícias / G1 - Foto: Tim Chapman (AP)

TAP Manutenção Brasil certificada pela FAA para “manutenção pesada” de A330 e A340

A Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos certificou a TAP Manutenção e Engenharia Brasil (ex-VEM) para realizar trabalhos de “manutenção pesada” aos modelos A330 e A340 da Airbus, que são os aviões utilizados nas ligações de longo curso, entre outras companhias, pela TAP.

“A TAP M&E Brasil entrou definitivamente no mercado de manutenção da fabricante Airbus", comentou o presidente da empresa, Nestor Mauro Koch, citado em comunicado da subsidiária da TAP, referindo que a empresa já está certificada para fazer a manutenção em todos os modelos widebody (aviões de longo curso) do fabricante europee.

Nestor Mauro Koch anuncia na mesma declaração que a empresa já está a avaliar “a viabilidade técnica e económica para iniciar os serviços na família A320 (narrowbody), completando, assim, todos os modelos da fabricante Airbus".

O comunicado da TAP M&E Brasil sublinha que a empresa é membro da rede de empresas credenciadas pela fabricante Airbus para manutenção de suas aeronaves (Airbus MRO Network), desde Dezembro de 2008, como subsidiária da TAP Manutenção e Engenharia, e já estava certificada pela autoridade aeronáutica brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil, Brasil (ANAC), e pelo Transport Canada Civil Aviation (TCCA) para as mesmas aeronaves.

Com a certificação pela FAA, a empresa “amplia seu potencial de negócios, podendo realizar manutenção também em aviões de matrícula norte-americana”, acrescenta.

Fonte: PressTur (Portugal)

Voo Rio de Janeiro-Texas sofre turbulência e deixa ao menos 28 feridos

"Parecia que ia cair" diz passageira de avião desviado após turbulência a jornal

Voo 128 ia do Rio a Houston e parou em Miami por turbulência.

Segundo companhia, cerca de 28 pessoas foram atendidas no local.




Ao menos 28 pessoas ficaram feridas quando o Boeing 767-200, prefixo N76156, da Continental Airlines que partiu do Brasil em direção ao Texas, voo CO-128, teve que fazer um desvio em sua rota e pousar em Miami, disseram oficiais à agência de notícias AP.

Quatro pessoas ficaram gravemente feridas e outras 22 se encontravam em condição estável com contusões leves, disse o porta-voz do corpo de bombeiros de Miami, Elkin Sierra. Ao menos 13 pessoas foram levadas ao hospital.

Alguns passageiros acharam que o avião ia cair, segundo relatos publicados pelo jornal local "Miami Herald".

"Parecia que o avião estava caindo", contou Carolina Portella, de 18 anos, que segundo o jornal viaja ao Brasil durante o verão norte-americano. Segundo as testemunhas, por 10 segundos o avião balançou de forma violenta, e as máscaras de oxigênio chegaram a cair na frente dos passageiros.

"Tive sorte que a minha mãe estava me segurando", contou a menina Mariana Maia, de 9 anos, que machucou levemente a perna.

Segundo o passageiro Fabio Ottolini, de Houston, o avião, um Boeing 767, "caiu de repente" e alguns membros da tripulação que estavam nos corredores foram jogados contra o teto da aeronave. "As pessoas não tiveram tempo de fazer nada", disse Ottolini à agência de notícias AP. A turbulência atingiu o avião após cerca de seis horas de viagem, segundo Ottolini.

Mapa localiza pontos de pouso oficial e de desvio do voo 128, da Continental - Arte/G1

O voo 128 da Continental Airlines partiu do Rio de Janeiro com destino a Houston com 168 pessoas a bordo quando foi desviado para o aeroporto internacional de Miami, disse o porta-voz do aeroporto, Marc Henderson.

A porta-voz da Administração Federal de Aviação, Kathleen Bergen, disse que o avião pousou em segurança às 5h30 (hora local). O avião teria sofrido uma forte turbulência uma hora antes.

A Continental Airlines ainda não se pronunciou a respeito do fato.

Henderson disse que o avião estava programado para retornar a Houston, mas não soube precisar a hora.

Os passageiros que não se feriram permaneceram no avião por cerca de três horas após o pouso.

Segundo os serviços de emergência de Miami, um caminhão da empresa que fornece alimentos à companhia aérea foi usado no resgate, já que ele tem uma plataforma que pode ser elevada à altura do avião.

Autoridades do transporte aéreo norte-americano estão investigando as causas da forte turbulência.

Informações

A empresa Continental Airlines divulgou um comunicado oficial nesta segunda-feira (3) disponibilizando um telefone exclusivo para as famílias dos passageiros do voo 128, que teve que ser desviado de seu curso por fortes turbulências.

Para residentes no Brasil, o número é o 0800 891 5257 e para quem mora nos EUA o telefone é o 00 XX 1 713 324 5080.

Segundo o comunicado da empresa, havia 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo do Boeing 767-200. O voo partiu do Rio de Janeiro às 21h45 de domingo e estava a uma hora de Miami quando passou pela área de turbulência.

Alguns passageiros foram transferidos para hospitais e aproximadamento 28 receberam cuidados médicos no local.

Segundo a agência de notícias Associated Press, quatro pessoas estão gravemente feridas.

O Boeing 767-224ER, prefixo N76156, no Aeroporto Internacional George Bush, em Houston, no Texas em 2005 - Foto: Jorge Meneses (Airliners)

Fontes: UOL Notícias / Folha Online / G1 / AP / Aviation Herald - Mapa: Arte (G1)

Aumento do tráfego aéreo no Santos Dumont tira o sossego e provoca medo

A ampliação da capacidade de voos do Aeroporto Santos Dumont, que recebe aeronaves de fora da ponte-aérea desde abril, diminui a qualidade de vida dos que vivem em suas cercanias. O ruído provocado pelos aviões que se aproximam da pista tem tirado o sono de moradores. O consolo é que haverá uma diminuição, com a suspensão de alguns voos, que serão outra vez transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, por conta de uma reforma na pista.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, disse que o momento de trazer os voos de fora da ponte-aérea para o Santos Dumont foi inadequado.

– O sindicato permaneceu neutro por haver empresas a favor e contra a decisão. Apenas solicitamos à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que aguardasse a conclusão das obras na pista para levar os voos pra lá.

Diretor da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), o arquiteto Pedro Cascardo diz que, com o aumento do número de voos, o barulho tornou-se inconveniente no bairro.

– Antes os aviões não nos incomodavam, agora tornou-se incessante. Atividades simples, como assistir à televisão ou falar ao telefone têm de ser interrompidas a cada dois minutos, por conta da passagem de uma aeronave.

Pedro diz que os moradores estão inconformados por considerarem possível uma alteração na rota das aeronaves.

– Até o nosso sono é atrapalhado. O tráfego começa por volta das 5h e para depois da meia-noite. Essa situação nos revolta, pois uma mudança é possível. O que custa as aeronaves chegarem por cima do oceano? – questionou o diretor.

Outra moradora do bairro, Elzbieta Mitkiewicz, chama a atenção para a alteração nas características de Santa Teresa.

– O bairro é bucólico, o ritmo é lento. O barulho modifica o jeito de ser daqui, trata-se de uma área tombada e de preservação ambiental.

Também diretor da Amast, o alemão naturalizado brasileiro, Joerg Mertens, comprou, até, um decibelímetro – instrumento utilizado para medir o nível de ruídos no ambiente.

– O barulho já estava incomodando demais. As reuniões da associação de moradores têm de ser interrompidas para esperar a passagem das aeronaves. Em algumas casas, em noite de céu limpo, a luz dos aviões entra pela janela – exalta-se Mertens.

Regina Chiaradia, presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Botafogo (Amab), outro bairro que sofre com os aviões, acusa a Anac de olhar apenas para os interesses das empresas aéreas.

– Consideram somente a relação custo-benefício da operação das empresas e, esquecem de levar em conta a população que vive ao redor do Santos Dumont. Já entregamos um estudo que indicou uma modificação na pista à Agência, mas nada foi feito.

Outra preocupação de Regina é quanto o risco de acidente.

– O risco de queda de um avião também existe. Alguns idosos têm muito medo de que isso aconteça.

A presidente da Amab disse entender o progresso, e não ser contra ele, mas faz algumas ponderações sobre o Aeroporto Santos Dumont.

– Entendo perfeitamente que o número de vôos deva aumentar. A cidade cresce, é o progresso. Mas, simplesmente, não levaram em conta os moradores das redondezas do aeroporto. Vale lembrar que Botafogo existe bem antes do Santos Dumont.

Outro lado

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, através do tenente-coronel Alexandre Emílio Spengler, respondeu aos questionamentos sobre o barulho produzido pelas aeronaves.

– Esse tipo de reclamação é comum de quem mora perto de aeroportos. Mas eu pergunto aos moradores dessas áreas: preferem usar o Santos Dumont ou o Galeão (referindo-se ao Aeroporto Internacional Tom Jobim)? Preferem o primeiro e reclamam que o outro é muito longe. As pessoas reclamam do barulho, mas isso não pode ser modificado. Quem mandou o cara morar lá também? Isso é o progresso – finalizou o oficial.

Procurada, a Infraero, responsável pela administração do aeroporto, disse que não se pronuncia sobre o caso. Já a Anac informou que iniciou, na semana passada, estudos que irão propor rotas alternativas de voo.

Fonte: Caio Menezes (Jornal do Brasil)

Feira nos EUA mostra os aviões mais modernos do mundo

Quase 200 mil pessoas foram para Oshkosh, no centro-norte dos EUA. Elas foram conhecer as novidades no mundo da aviação. O grande destaque foi o Cavaleiro Branco, um avião que pode ir ao espaço.

Assista a reportagem:



Fonte: Fantástico (TV Globo)

Jornalista será primeiro brasileiro a fazer turismo espacial

Brasileiro vive na Austrália e ganhou do chefe a viagem, prevista para 2010.

Evento nos Estados Unidos mostrou aviões que levarão nave com turistas.



Um jornalista que vive na Austrália será o primeiro brasileiro a fazer uma viagem de turismo fora da atmosfera. Wilson da Silva ganhou a viagem, que custa R$ 400 mil de seu chefe, Alan Finkel, um neurocientista que atua em várias entidades internacionais e fundou a revista "Cosmos", que é dirigida pelo brasileiro.

"Eu pensei na questão por 0,1 segundo", disse Silva quando seu chefe ofereceu a viagem. "Eu disse sim, sim! Eu quero ir ao espaço!"

Silva está entre os cem primeiros inscritos para a viagem, mas haverá um sorteio para definir a ordem dos viajantes, uma vez que a nave levará apenas seis passageiros e dois pilotos. Por isso, pode demorar algum tempo para que Silva viaje.

A previsão é de início das operações no próximo ano com um vôo por semana partindo do deserto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos.

De acordo com a simulação, dois aviões levarão a nave com os turistas a uma altura de cerca de 15 quilômetros, onde liberarão o módulo. A nave com os turistas continuará subindo a uma velocidade de 4 mil quilômetros por hora até uma altura de cerca de cem quilômetros, quando os motores serão desativados. A gravidade vai se reduzindo até zero e os viajantes poderão viver a experiência de flutuar no espaço durante 15 minutos.

"Só não pode vomitar no espaço, isso seria horrível", diz o jornalista.

Em seguida, a nave descerá como se fosse um planador.

O criador do projeto é o britânico Richard Branson. Ele conta que ainda serão feitos muitos testes, porque “todo mundo tem que ter passagem de volta”. “Esse é o futuro do turismo espacial”, disse Branson. “Por alguns anos, esse vai ser o meio mais usado pra se chegar ao espaço”. A perspectiva é que após o início da operação o preço caia pela metade. O sonho dele é, no futuro, poder levar turistas à Lua.

Os aviões que irão carregar a nave com os turistas espaciais já estão prontos. A primeira exibição pública foi feita nos Estados Unidos para cerca de 200 mil pessoas na cidade de Oshkosh. Os aviões podem voar a 18 mil metros de altitude e são feitos quase integralmente de um material plástico levíssimo e super-resistente.

No mesmo festival de aviação em que os aviões foram expostos o público também pode observar um carro que vira avião. Carro-voador já existia em 1949, mas o atual tem uma grande vantagem. “O aerocarro levava 20 minutos pra se transformar em avião. Era mais fácil pegar um táxi. Nós fazemos a conversão em 30 segundos”, explica Carl Dietrich, doutor em aeronáutica por uma das melhores universidades dos Estados Unidos e projetor do modelo atual. O novo carro-voador chega ao mercado em dois anos e vai custar quase R$ 400 mil.

Ainda no evento, os visitantes puderam observar uma motocicleta voadora. No projeto, a moto vem com ar-condicionado, dois lugares e asas em formato de navalha. “A moto vai fazer curvas com tanto balanço que você vai pensar que está voando no sol. Quando precisar saltar um obstáculo, você vai realmente voar”, diz Sam Bousfield, autor do projeto.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)

Médico diz que faltou adrenalina para atender jovem morta em avião

Jacqueline Ruas, de 15 anos, morreu antes de avião pousar em Guarulhos.

Exame do IML constatou que ela teve pneumonia.

Um dos médicos que atenderam a adolescente Jacqueline Ruas, morta na madrugada deste domingo (2) durante voo da Disney para Guarulhos, em São Paulo, disse que a tripulação do avião da Copa Airlines não pôde fornecer um dos medicamentos solicitados para tentar reanimar a garota. A assessoria de imprensa da Copa Airlines informou que todos os voos possuem kit médico completo, incluindo desfibrilador. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, ela teve pneumonia.

Oftalmologista, Aníbal Fenelon, de 58 anos, atuou ao lado do cirurgião Irineu Roseira Júnior dentro do avião. Segundo o relato do médico, eles tiraram a passageira da poltrona e levaram para uma área reservada da aeronave para realizar massagem cardíaca, mas não houve tempo.

"Nós solicitamos adrenalina porque as manobras não estavam surtindo efeito. Não havia adrenalina a bordo, mas mesmo que tivesse não surtiria efeito", disse ele. O assessor de imprensa da Copa não soube dizer se a tripulação dispunha de adrenalina.

Fonte: Paulo Toledo Piza (G1)