quinta-feira, 16 de julho de 2009

Trem-bala atravessará São Paulo por 16 km de túneis

O trem-bala que ligará o Rio de Janeiro a Campinas passará pela cidade de São Paulo por um túnel de pelo menos 16 km, podendo chegar a 25 km conforme o trajeto escolhido. Para se ter uma ideia, a extensão da atual malha subterrânea do metrô é de cerca de 50 km.

Segundo especialistas, o custo do túnel deve variar entre R$ 3,2 bilhões e R$ 5 bilhões, tendo por parâmetro o gasto de um trecho de metrô semelhante. O valor total de implantação do projeto, incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), é de R$ 22 bilhões, gasto que, para especialistas, pode chegar a R$ 33 bilhões.

O túnel percorrerá o subsolo entre as proximidades da rodovia Presidente Dutra --de onde o trem partirá rumo ao Estado fluminense-- e o entorno da rodovia dos Bandeirantes --de onde ele seguirá para o interior paulista.

Haverá uma estação subterrânea no Campo de Marte (zona norte), única parada prevista dentro do município de São Paulo. Já na Grande São Paulo, haverá uma estação no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, por onde o trem deve passar acima da superfície.

As informações foram confirmadas por políticos e técnicos ligados aos governos federal e estadual e por consultores envolvidos no projeto. A Casa Civil não se pronunciou oficialmente. No mês passado, a ministra Dilma Rousseff afirmou que a ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro ficará pronta para a Copa de 2014, que terá o Brasil como sede.

Além de São Paulo, o trem-bala demandará túneis nas cidades de Campinas e Rio de Janeiro e na Serra das Araras (RJ) -somados, serão cerca de 50 km de linha subterrânea.

Embora mais cara, técnicos afirmam que a opção pelo túnel tem a vantagem de evitar desapropriações e driblar complicações ambientais e de impacto urbano que a construção de uma via elevada provocaria.

O traçado, ainda não definitivo, prevê estações nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), além de paradas no Campo de Marte, em São José dos Campos (91 km de SP) e em Volta Redonda (112 km do RJ). Haveria ainda estações alternativas em Jundiaí (60 km de SP) e Aparecida (167 km de SP).

A viagem expressa entre São Paulo e Rio deve ficar torno de R$ 150, atraindo usuários da ponte aérea. Uma outra modalidade de viagem, mais barata e com paradas, será oferecida por até R$ 100, servindo de alternativa a quem viaja de ônibus.

Campo de Marte

Principal candidata à parada paulistana do trem-bala, por estar conectada ao metrô e à CPTM, a estação da Luz (centro) foi preterida devido ao custo da obra necessária para que abrigasse mais uma linha.

"Já tem muita linha chegando lá, seria preciso fazer um quarto andar subterrâneo, é inviável economicamente", afirma o consultor Albuino Azeredo, da empresa Trends, que trabalha no projeto da linha expressa em parceria com o governo sul-coreano.

De acordo com ele, o interesse imobiliário pela zona norte foi outro fator determinante para a escolha.

A ligação entre o Campo de Marte e o metrô ficará a cargo do governo do Estado e deve incluir uma passagem subterrânea até a estação Carandiru (linha 1-azul).

Fonte: Mariana Barros e Felipe Seligman (Folha de S.Paulo)

Trem-bala entre São Paulo e Rio custará R$ 34,6 bi; passagem sai a partir de R$ 150

Com tecnologia de ponta para a época, trem-bala do Japão (shinkansen) foi o primeiro do mundo; modelo foi já "aposentado"

O trem de alta velocidade que ligará São Paulo ao Rio custará R$ 34,6 bilhões, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O valor ficou 63% acima do previsto no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que era de US$ 11 bilhões (o que equivale a aproximadamente R$ 21,23 bilhões). A obra deverá ir a leilão até o fim do ano e será concluída em 2014.

A estimativa para a passagem entre São Paulo e Rio de Janeiro fora do horário de pico é de R$ 150 na classe econômica e R$ 200 na executiva e de R$ 200 na econômica e R$ 325 na executiva durante o horário de pico.

Os custos incluem construção da linha, aquisição de trens,desapropriação e medidas socioambientais e implantação de todos os sistemas necessários. Os maiores custos serão das obras civis, R$ 24,5 bilhões.

De acordo com o estudo, o trem-bala transportaria, em 2014, 6,4 milhões de passageiros por ano, contra 3,9 milhões do transporte aéreo, 960 mil de automóveis e 865 mil de ônibus. Atualmente, a demanda do transporte aéreo é de 4,4 milhões de passageiros por ano. A estimativa é de que, em 2024, a demanda pelo trem de alta velocidade passe para 10,2 milhões de passageiros por ano e, em 2044, para 24,9 milhões por ano.

O trem terá um serviço expresso, que ligará as capitais São Paulo e Rio diretamente, em uma viagem de 1 hora e 33 minutos, saindo do Campo de Marte e chegando à Barão de Mauá.

Haverá também o serviço regional de longa distância, entre Campinas (SP) e Rio de Janeiro, com paradas no aeroporto internacional de Viracopos (SP), aeroporto internacional de Guarulhos (SP), Volta Redonda e Barra Mansa (RJ) e aeroporto internacional do Galeão (RJ). Será oferecido ainda o serviço regional de curta distância, ligando Campinas a São José dos Campos, com paradas em São Paulo e aeroporto de Guarulhos.

Em 2014, a previsão de ter 42 trens operando sendo que serão três trens a cada 20 minutos no Serviço Expresso (por hora, por direção) no horário de pico e 1,5 trem a cada 40 minutos fora do horário de pico.

Fonte: Lorenna Rodrigues (Folha Online) - Foto: Divulgação

Agência de aviação autoriza mais empresas a operarem no País

Enquanto companhias aéreas de todo mundo contabilizam perdas por conta da queda na demanda de passageiros e a oscilação do preço dos combustíveis, a El Al Israel Airlines Limited deve começar a voar no Brasil. A notícia foi confirmada em uma publicação no Diário Oficial da União, de ontem, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a empresa israelense a operar no Brasil.

Fora a israelense, outras definições positivas para a implantação de serviços aéreos de diversas empresas agrícolas e de táxi-aéreo também foram oficializadas. A autorização vale por cinco anos e foi concedida às companhias Aerodinâmica Aviação Agrícola, Agsafra Aviação Agrícola, Geotech Aerolevantamento e Tomé Aviação Agrícola.

Enquanto o setor aéreo força oportunidades no Brasil, lá fora as empresas contabilizam perdas. A US Airways, por exemplo, pretende cortar 600 funcionários, por conta da retração no fluxo de passageiros, informou a companhia em comunicado ao mercado.

Por sua vez, a American Airlines contabilizou uma perda líquida de US$ 765 milhões, apenas no primeiro semestre deste ano, além de uma queda de mais de 18% na receita, em relação aos primeiros seis meses do ano fiscal passado. Os dados foram apontados no demonstrativo financeiro da empresa, ontem.

Como as companhias apertam o cinto, a fabricante de aviões Boeing, sofre as consequências dessa economia na ponta da cadeia. A empresa acaba de anunciar o corte de mil funcionários na área de defesa.

Fonte: DCI

Polícia federal testa veículo aéreo não tripulado no oeste do PR

Novidade coincide com a Operação Força Alfa, que vai combater o narcotráfico na fronteira com o Paraguai

A Polícia Federal no Paraná iniciou nesta semana a fase de testes do veículo aéreo não tripulado (VANT), a ser usado em ações de repressão ao longo da faixa de fronteira, no Oeste do Estado. A ferramenta, de fabricação israelense, foi adquirida em meio ao programa de aparelhamento da PF, que inclui ainda binóculos de visão noturna. Hoje tem início também a Operação Força Alfa, que vai combater o narcotráfico na fronteira.

A aeronave voa sem tripulação e é controlada remotamente desde bases em terra. O VANT leva potentes câmeras que lhe permitem visualizar de grande altitude o movimento de veículos e pedestres. O aparelho tem mais de 10 metros de envergadura e autonomia de voo de mais de 20 horas. Não há um prazo final para a fase de testes, que mobiliza agentes da fronteira e de Brasília.

Esta é a primeira de uma série de três aeronaves adquiridas pela Polícia Federal, que assim se torna a primeira polícia do mundo a operar o equipamento, já utilizado em escala militar por diversas forças. O comando da PF em Brasília definiu a tríplice fronteira como prioridade para a instalação e operação do VANT, região onde já vem ocorrendo reforço de recursos humanos e materiais para o combate à criminalidade organizada.

“Essa aeronave é um avanço muito importante que ocorreu nos últimos 20 anos no Oriente Médio. Nós fomos a primeira polícia do mundo a utilizar o equipamento, mas desarmado. Ele permite a transmissão ao vivo de imagens para que equipes em terra possam realizar as abordagens. Este é um equipamento moderno e ágil que será muito útil na produção de provas criminais e no planejamento estratégico”, apontou o chefe da comunicação social da Polícia Federal (PF) no Paraná, Marcos Koren.

Outra operação que deve aumentar a fiscalização da fronteira do Paraná com o Paraguai e a Argentina é a Força Alfa – Companhia Independente de Polícia Fronteira, em Guaíra. A partir de hoje, 80 policiais ficarão permanentes às margens do Lago Itaipu. A unidade, que tem sede de apoio em Santa Helena, combaterá o tráfico de armas e drogas nas fronteiras, principalmente com o Paraguai e com o Mato Grosso do Sul.

O trabalho será feito com operações terrestres, aéreas e aquáticas, conforme determinações ou Planos de Operações estabelecidos pelo Comando-Geral da Polícia Militar. A Força Alfa também vai apoiar a Polícia Federal no combate ao narcotráfico. Junto aos 80 policiais permanentes, somam-se mais 100 policiais da Companhia de Polícia de Choque, em períodos temporários.

A operação deve reduzir a passagem de drogas pela fronteira. O Paraná é hoje uma das rotas de tráfico para drogas, que seguem para outras regiões do Brasil. A equipe da Força Alfa trabalhará com helicópteros, barcos, caminhonetes 4x4, armamento e outros equipamentos. Os policiais usarão uniforme especial de selva para a atuação em área de mata e margens de rios.

Fonte: Bem Paraná - Foto: Divulgação/Polícia Federal

Companhias aéreas buscam novas fontes de receita

Com a competição acirrada e margens cada vez menores na venda de passagens, as companhias aéreas estão se estruturando e abusando da criatividade para faturar nos extras. A cobrança por bagagens extras já se tornou uma realidade nos Estados Unidos - só no primeiro trimestre deste ano, as companhias aéreas americanas arrecadaram US$ 566,3 milhões com taxas de bagagem.

Na Irlanda, a Ryanair estuda cobrar até pelo uso do banheiro.

No Brasil, depois de uma experiência piloto, a Gol se prepara para estender, de forma gradual e para voos acima de uma hora e quarenta minutos, a venda de lanches a bordo. A iniciativa, que já está em teste em 5 rotas, será estendida para o voo São Paulo-Brasília. De acordo com o vice-presidente financeiro da Gol, Leonardo Pereira, no futuro, a empresa também poderá oferecer outros produtos a bordo, como perfumes e artigos tradicionais das lojas duty free, além de merchandising da própria Gol, como maquetes de avião.

O executivo não faz projeções financeiras sobre as metas da companhia com a venda a bordo, mas afirma que as chamadas receitas auxiliares - tudo o que não é receita de passagem, como carga, fretamento, programa de milhagem, entre outros - representam hoje 11% do faturamento da empresa, que foi de R$ 6,4 bilhões no ano passado. A maior parte disso hoje é carga, com R$ 500 milhões.

Em termos de receitas auxiliares, a Gol, e também a concorrente TAM, apostam sobretudo no potencial dos seus programas de milhagem. O programa Fidelidade, da TAM, que conta com 5,9 milhões de clientes cadastrados, rendeu R$ 528,2 milhões no ano passado - ante uma receita líquida total de R$ 11 bilhões. O número representa um crescimento de 82% em relação ao ano anterior. Para este ano, o crescimento deve ser ainda maior, graças ao efeito do ingresso da companhia na rede Star Alliance. Só no primeiro trimestre deste ano, a receita foi de R$ 209 milhões, crescimento de 160% ante o igual período de 2008. Para a Gol, o programa Smiles representa hoje 2% das receitas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado via IG

Duas caixas-pretas de avião que caiu no Irã são encontradas

Ninguém sobreviveu em voo que levava 168 passageiros.

Testemunhas disseram que cauda de aeronave pegou fogo.



O governo do Irã anunciou ter encontrado duas das três caixas-pretas do avião que caiu minutos depois da decolagem de Teerã, nesta quarta-feira (15). Ninguém sobreviveu.

Uma reportagem de rádio local citou o chefe de investigações Ahmad Majidi dizendo que uma das caixas estava danificada. Segundo ele, as caixas seriam enviadas para os fabricantes russos para análise. A busca pela terceira caixa continua. Ainda segundo Majidi, os corpos resgatados seriam levados nesta quinta-feira para Teerã para identificação.

O avião decolou do Aeroporto Internacional de Teerã em direção à capital da Armênia, Ierevan, e caiu 16 minutos depois em uma área rural da província iraniana de Qazvin.

Com problemas técnicos, o piloto tentou fazer um pouso de emergência. Testemunhas disseram que a cauda do avião Tupolev, de fabricação russa, estava em chamas.

A aeronave explodiu com o impacto e abriu uma cratera de dez metros de profundidade. Esse foi o quarto acidente com aviões de grande porte no mundo em dois meses, causando a morte de 645 pessoas.

A Armênia declarou um dia de luto nesta quinta. Segundo a agência de notícias Associated Press, programas de humor e shows foram cancelados no país em sinal de respeito.

Fontes: G1 / AP

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pedaços soltos do tanque externo atingiram "Endeavour", diz Nasa

Vários pedaços se desprenderam hoje do tanque externo do ônibus espacial "Endeavour" e pelo menos um deles atingiu a estrutura da nave, mas as autoridades da Nasa (agência espacial americana) asseguraram que não deve ser um problema sério.

O "Endeavour" partiu em uma missão de 16 dias à Estação Espacial Internacional (ISS) após cinco adiamentos por causa, primeiro, de problemas com esse mesmo tanque externo, e depois das más condições de tempo na região do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Os pedaços soltos foram detectados poucos minutos depois do lançamento pelas câmeras do tanque externo.

Uma das primeiras operações que os astronautas da nave realizarão amanhã será revisar o escudo térmico e a estrutura da nave.

"Não consideramos que isso seja um problema", disse em coletiva de imprensa após o lançamento no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, William Gerstenmeir, administrador adjunto para operações espaciais da Nasa.

Segundo ele, as marcas brancas mostradas nas imagens provavelmente são "danos na pintura, não fissuras profundas".

O incidente lembrou um episódio similar ocorrido durante o lançamento da nave "Columbia" em meados de janeiro de 2003.

A nave se desintegrou sobre o céu do Texas em 1º de fevereiro desse mesmo ano ao término de uma missão científica, uma tragédia que matou seus sete tripulantes.

Fonte: EFE via G1 - Foto: NASA

Endeavour é lançada para nova ampliação da Estação Espacial

Tripulantes de ônibus espacial vão instalar módulo de laboratório japonês.

Nasa aposentará programa em 2010; manutenção vai depender das Soyuz.




Na sexta tentativa, o ônibus espacial Endeavour partiu nesta quarta (15) às 19h03 (horário de Brasília) do Centro Espacial Kennedy rumo à Estação Espacial Internacional (ISS).

A Endeavour leva uma tripulação de sete astronautas para instalar a última parte do módulo de pesquisa japonês, o laboratório Kibo, orçado em US$ 2,4 bilhões. A duração programada da missão é de 16 dias, dos quais 11 na ISS. Estão previstas cinco caminhadas espaciais.

A Nasa já anunciou que vai aposentar no ano que vem seus ônibus espaciais. A manutenção da ISS dependerá, por um longo período, basicamente das naves russas Soyuz.

A agência espacial americana tenta concluir a construção da ISS, um projeto de US$ 100 bilhões patrocinado por 16 países, até setembro de 2010.

Nenhuma das outras naves que fazem a "ponte espacial" para a estação (a Progress e a Soyuz, russas; o Veículo de Carga Automatizado, europeu e o HTV, japonês, que deve debutar este ano), pode transportar e instalar componentes de grandes dimensões.

O lançamento da Endeavour havia sido adiado cinco vezes por causa de vazamentos de combustível, tempestades de raios e outras condições meteorológicas desfavoráveis.

Fonte: G1 (com informações da Reuters)

Avião com 168 pessoas a bordo cai no Irã; não há sobreviventes, diz TV estatal

Tupolev da iraniana Caspian Airlines ia de Teerã a Ierevan, na Armênia.

Aeronave de fabricação russa teria pegado fogo no ar antes da queda.




Um avião de passageiros Tupolev Tu-154, com 168 pessoas a bordo, caiu nesta quarta-feira (15) quando sobrevoava a cidade iraniana de Qazvin, a 150 km a noroeste de Teerã, segundo a Irna, agência estatal de notícias do Irã, citando fontes policiais.

O acidente ocorreu por volta das 11h33 locais (4h03 de Brasília).

A aeronave, de fabricação russa, ia de Teerã para Ierevan, capital da Armênia. Havia a bordo 151 adultos, 2 crianças e 15 tripulantes, segundo Arlen Davudyan, representante da empresa, que é iraniana. A nacionalidade dos passageiros não foi divulgada.

Mapa mostra o trajeto e o local da queda do avião Tupolev nesta quarta-feira (15) no Irã

Segundo o representante da empresa, o acidente ocorreu cerca de 15 minutos depois da decolagem. O motivo da queda não está claro, e as caixas-pretas ainda não foram encontradas.

Um general do Exército iraniano, ouvido pela Irna, afirmou que o avião se partiu em pedaços e abriu uma cratera ao cair.

Uma autoridade local, Sirous Saberi, disse que a aeronave teve problemas técnicos, tentou um pouso de emergência, mas pegou fogo no ar antes de cair.

Veja imagens do acidente

A rede de TV CNN mostrou imagens dos destroços do avião, em uma área rural. Em Ierevan, parentes de passageiros esperavam ansiosos por notícias.

Foto liberada pela agência Isna, mostra homem observando os estragos do acidente na região de Jannatabad - Foto: AP/ISNA

Veja estatísticas de acidentes aéreos

"Foi um grande desastre, com pedaços da aeronave espalhados por uma área de 200 metros quadrados", disse um bombeiro à TV estatal iraniana.

Oito lutadores do time juvenil de judô do Irã e dois técnicos estavam a bordo, segundo a agência Mehr.

A Caspian Airlines é uma companhia iraniana. Fundada em 1992, opera voos para Hungria, Emirados Árabes Unidos, Síria, Ucrânia, Armênia, Belarus e Turquia, e também para as principais cidades iranianas.

Davudyan, da Caspian Airlines, disse que entre 20 e 25 passageiros eram armênios. O Irã abriga cerca de 100 mil pessoas da etnia armênia, muitos dos quais frequentemente usam voos entre Teera e ierevan para visitar parentes no país vizinho.

O Irã registrou diversos grandes acidentes aéreos na última década, alguns deles envolvendo aviões Tupolev.

A fabricante norte-americana Boeing não exporta uma aeronave ao Irã desde 1979, quando o governo dos EUA impôs sanções econômicas contra Teerã.

Essas sanções também impediram o país de adquirir peças de reposição para aviões dos EUA comprados anteriormente ou de comprar aviões europeus que utilizam motores fabricados nos Estados Unidos, como modelos da Airbus.

Em setembro de 2006, 29 pessoas morreram quando um Tupolev 154 da Iran Air Tour pegou fogo ao aterrissar na cidade de Mashhad, no nordeste do país. Em 2002, todas os 118 passageiros morreram quando um outro Tupolev 154 da Iran Air Tour caiu perto da cidade de Khorramabad, no oeste do Irã.

É o terceiro grande acidente aéreo pelo mundo em menos de dois meses. No dia 31 de maio, um avião da Air France caiu no Oceano Atlântico, matando todos os 228 a bordo. No último dia 30 de junho, um avião com 153 pessoas a bordo da companhia Yemenia Airway caiu próximo à ilha de Comores e apenas uma menina sobreviveu.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Encontrado destroços de aeronave em mata fechada de Ubatuba

As peças podem ser do helicóptero de um empresário que teria caído na região em janeiro de 2008.



Fotos do local foram entregues à Aeronáutica, que confirmou que pode ser a aeronave de João Verdi de Carvalho Leite, presidente da fabricante de material bélico Avibrás.

Fonte: Bom Dia SP (TV Globo)

Reportagem sobre o acidente no Irã



Fonte: GloboNews

Fotos do acidente no Irã


Clique aqui e veja mais fotos.

Fotos: Reprodução/PressTV

Avião de passageiros cai no Irã com 168 pessoas a bordo

Um avião de passageiros Tupolev Tu-154M que voava do Irã para a Armênia caiu no noroeste do país. A agência estatal iraniana Irna informou nesta quarta-feira (15) que ao menos 168 pessoas estavam a bordo da aeronave, sendo 153 passageiros e 15 tripulantes. e que não havia sobreviventes.

O acidente ocorreu nas proximidades da aldeia de Janat-Abad, na Província de Qazvin, a 120 quilômetros a noroeste de Teerã. depois que a aeronave da Caspian Airlines deixou o aeroporto de Teerã rumo a Ierevan (capital armênia), às 11h33 (4h de Brasília). Não há informações sobre as causas do acidente.

"O voo 7908 da Caspian se acidentou 16 minutos após decolar do Aeroporto Internacional Imã Khomeini", afirmou Reza Jafarzadeh, porta-voz da Organização de Aviação do Irã. O avião era um Tupolev, de fabricação russa.

A rede de TV Press TV informou que equipes de resgate e bombeiros foram enviados ao local. Um general do Exército iraniano disse que o avião se partiu em pedaços e que acredita-se que todos os seus ocupantes estejam mortos.

Em fevereiro de 2002, um avião similar da companhia Iran Air Tours caiu entre Teerã e a cidade de Khorramabad, também no Irã, com 105 ocupantes. Em dezembro de 2005, 116 pessoas morreram após o choque de uma aeronave militar AC-130 Hercules que transportava passageiros civis em um edifício de dez andares nos arredores de Teerã.

Devido às sanções internacionais econômicas e financeiras sofridas pelo país, o Irã possui uma frota aérea bastante debilitada, com muitos aviões da época da ex-União Soviética ainda em operação.

Assista a reportagem (em inglês):



Fontes: UOL / EFE / Reuters / AP

Aérea inicia voo direto entre Porto Alegre e Rio por R$ 169

A companhia aérea Azul anunciou nesta terça-feira que vai realizar voos sem escala entre Porto Alegre (RS) e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. As passagens começaram a ser vendidas hoje por preço de R$ 169.

A rota com seis frequências diárias entre as duas seis cidades tem início no dia 10 de agosto. Na mesma data, entram em operação os voos entre Belo Horizonte e Campinas.

A companhia já voava entre os dois destinos, mas com escala em Campinas. Os voos diretos partem do Aeroporto Santos Dumont todos os dias às 9h05, 14h36 e 20h22. De Porto Alegre, os horários de partida são 6h35, 11h55 e 17h15.

As tarifas são válidas por trecho e as reservas devem ser feitas entre esta terça-feira e quarta-feira com antecedência mínima de 21 dias do voo de ida. As passagens aéreas podem ser compradas pelo site da empresa (www.voeazul.com.br), através da central de atendimento 3003 2985 ou nas principais agências de viagem.

Fonte: Invertia via Terra

Destroços do voo AF 447 chegam à França por navio

Os destroços do Airbus A330 que caiu no Atlântico em 31 de maio chegaram na terça-feira à cidade francesa de Pauillac por navio, informou a capitania dos portos.

Funcionários observam descarregamento de destroços do voo 447 da Air France, vindos de Recife, em Pauillac, perto de Bordeaux, sudoeste da França. Os destroços serão enviados ao Centro de Provas Aeronáuticas de Toulouse (CEAT), onde serão analisados pelos investigadores franceses

Em seguida os destroços serão enviados ao Centro de Provas Aeronáuticas de Toulouse (CEAT), onde serão analisados pelos investigadores franceses.

O navio "Ville de Bordeaux" atracou no porto de Pauillac, situado a 40 quilômetros ao norte de Bordeaux, às 19h locais (14h00 em Brasília).

O navio de 154 metros de comprimento é habitualmente usado pela Airbus para transportar seções de seu avião muito grande A380 entre as fábricas do grupo aeronáutico, antes da montagem nas oficinas de Toulouse.

Apesar de o espaço portuário ser fechado ao público, dezenas de curiosos vindos em família puderam assistir às manobras do navio à distância.

Tendo partido do Recife, os destroços da aeronave que fazia o vôo 447 da Air France e os dois contêineres nos quais estão peças do A330 seriam em seguida transferidos para uma barcaça já posicionada ao longo do cais, antes de serem transferidos para Langon, no sul da Gironda, depois de descer o rio Garonne.

Em seguida, o carregamento irá para Toulouse em caminhões, tendo como destino final o CEAT, organismo subordinado ao Ministério da Defesa. É nesses hangares que o CEAT normalmente faz a certificação dos aviões, efetuando testes de desgaste com eles.

As peças serão examinadas sob o controle do Escritório de Investigações e Análises (BEA), que comanda a investigação sobre o desastre do voo AF 447 que partiu do Rio para Paris e deixou 228 mortos.

"Todas as etapas são importantes", disse o BEA, que divulgou seu primeiro relatório sobre o acidente no início de julho.

Fonte: Claude Canellas (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Foto: Pierre Andrieu (AFP)

Minas terá mais 8 aeroportos para aviação regional

Enquanto vários outros estados correm o risco de ter uma série de aeroportos fechados, Minas Gerais está aumentando sua capacidade de aviação regional. Até o final deste ano, as cidades de Capelinha, Curvelo, Divinópolis, Guaxupé, Lavras, Ouro Fino, Passos e Piumhi deverão inaugurar seus aeroportos com investimento total de R$ 56 milhões do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (ProAero), da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. A partir de agosto as obras já começam a ser entregues.

O gerente do ProAero, Marco Migliorini, explica que a meta do Proero é capacitar 30 aeroportos em Minas para a aviação regional até 2011. Do total de 853 municípios do estado, apenas 10 (incluindo Belo Horizonte) operam atualmente com aviação regular. A falta de infraestrutura em muitas cidades limita o lançamento de rotas pelas companhias aéreas regionais que operam na capital, como a Trip e a Air Minas Linhas Aéreas.

Apesar dos investimentos, a Região Noroeste de Minas ainda vai ficar sem atendimento da aviação regular. É por tal motivo que o presidente da Air Minas Linhas Aéreas, Urubatan Helou, afirma que alguns destinos no estado, como Pouso Alegre, Teófilo Otoni e Poços de Caldas, não são atendidas pelos voos da empresa por falta de infraestrutura dos aeroportos. "São regiões importantes. Se tivessem empreendimentos capacitados, iríamos para lá no dia seguinte", afirma.

Fonte: Brasilturis

UE publica nova lista negra de companhias aéreas

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) publicou ontem a nova lista negra de companhias aéreas que estão proibidas de voar nos países do bloco europeu, por não cumprir os requisitos mínimos de segurança.

Por enquanto, não está incluída a Yemenia Airway, que operava o voo que recentemente caiu no Oceano Índico com 153 pessoas a bordo.

"A lista negra não é algo que se faça em uma semana", disse o comissário de Transportes da União Europeia (UE), Antonio Tajani, em declarações à imprensa na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo (França).

Tajani disse que a CE está analisando a informação e confirmou que "houve contatos com as autoridades do Iêmen e reuniões técnicas com a empresa".

No entanto, o comissário ressaltou que "é preciso fazer mais controles" e que "um acidente não pode determinar a presença na lista".

À espera de que se esclareça o ocorrido em Comores e que a UE tenha elementos para decidir se inclui esta companhia ou não, as que foram vetadas são todas as companhias aéreas da Zâmbia e do Cazaquistão - exceto a cazaque Air Astana, que pode continuar operando na UE, mas com fortes restrições.

Continuam proibidas todas as companhias que estavam na lista anterior, menos quatro da Indonésia - a Garuda Indonesia, a Airfast Indonesia, a Mandala Airlines e a Premiair - e uma da Tailândia - a One Two Go Airline - que já cumprem os padrões internacionais de segurança.

Fonte: EFE via G1

TAAG volta a para Lisboa

A Comissão Europeia retirou a TAAG da lista negra da aviação e voltou a autorizar a companhia aérea angolana a voar para Portugal, ainda que só possa fazer "com certos aparelhos e segundo condições muito restritas".

O anúncio foi esta terça-feira feito pelo comissário europeu dos Transportes, Antonio Tajani, que considerou a decisão como "um sinal importante para África" e "uma boa notícia para Angola".

"É um sinal importante para África, é um sinal importante para um país e para uma companhia aérea que aceitou trabalhar connosco para aumentar o nível de segurança aérea", afirmou o comissário.

A TAAG poderá assim realizar 10 voos semanais para Lisboa, mas com a supervisão da TAP. Salientando que este é "um primeiro passo", Tajani mostrou-se confiante que em breve "esta primeira etapa para a TAAG se possa transformar numa segunda etapa".

"Vamos ver como as coisas correm. Se a TAAG trabalhar bem, com o apoio da TAP, poderemos fazer coisas boas por Angola, pela Europa e pelos passageiros de todo o Mundo", afirmou o comissário.

A TAAG estava impedida de voar no espaço europeu há cerca de dois anos, devido a problemas de segurança dos seus aparelhos.

Fonte: Correio da Manhã

Papagaio de família em mudança para o Rio é preso no aeroporto

Caso foi parar na justiça, e o bicho está em quarentena no setor de cargas.

Autoridades brasileiras exigem documento para liberar Ambie.


Uma família que se mudou recentemente de Washington, nos Estados Unidos, para o Rio se envolveu numa batalha judicial pela guarda de um papagaio nascido na África. Ambie, o bicho de estimação da família, está preso há quase duas semanas, e foi posto em quarentena no setor de cargas do Aeroporto Tom Jobim para evitar uma provável deportação ou, em caso extremo, o seu sacrífico.

Ronnie Barret e seu filho Kieran, de 4 anos, desembarcaram no dia 29 de junho, acompanhados do papagaio africano acreditando ter obtido a documentação necessária para o ingresso do bicho no país.

A família teria cumprido, segundo seus advogados, todos os trâmites burocráticos, mas, por falta de um documento, eles não conseguiram a liberação de Ambie, que vive com a família há cerca de 12 anos.

Os advogados José Pinto Soares de Andrade e Lany Gabriela Borges explicaram que, antes da viagem, sua cliente esteve na embaixada brasileira em Washington para se informar sobre documentos necessários para o desembarque do animal no Brasil, mas, ao aqui chegar, descobriram que faltava um papel.

Ronnie alega ter cumprido todas as exigências apresentadas - a principal delas era um certificado emitido pelo Serviço de Inspeção Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

No documento é atestado que o animal foi inspecionado e “parece estar livre de infecções e doenças contagiosas que possam causar perigo para si, para outros animais ou para a saúde pública”. No mesmo documento também é informado, segundo o plantão da Justiça Federal, que Ambie é procedente de uma área não submetida à quarentena por raiva.

De acordo com os advogados, o visto de embarque do papagaio foi assinado e validado, mas esbarrou nas autoridades portuárias do Rio.

Falta de documentação

Na chegada ao Brasil, família não conseguiu desembarcar o papagaio porque, segundo a fiscalização brasileira, faltava um documento que deveria ser assinado pelo cônsul brasileiro em Washington. O advogado José Pinto alega que o documento não teria sido exigido a Ronnie na ida dela ao serviço diplomático brasileiro em Washington.

Os advogados informaram no pedido de liminar feito à Justiça que a dona do papagaio e o filho tinham duas opções: sacrificar Ambie ou embarcarem todos de volta as EUA no voo seguinte.

A dona da ave obteve a liminar na justiça, que determinou que a ave permaneça em quarentena até que a Secretaria de Defesa Agropecuária realize provas biológicas oficiais.

O papagaio está no setor de cargas do aeroporto aguardando o resultado dos exames para ser liberado.

Advogados pedem liberdade para papagaio detido no Tom Jobim

Dona do bicho reclama: ele não está acostumado com tangerina.

Advogados processam governo federal por danos morais e materiais.


Os advogados contratados para resolver a situação da família de Ronnie, que teve o papagaio retido no Aeroporto Tom Jobim, no subúrbio do Rio, vão entrar com um pedido de hábeas corpus na tarde desta segunda-feira (13).

Ronnie e o filho de quatro anos se mudaram de Washington, nos Estados Unidos, para o Brasil no dia 29 de junho. A ave - que se chama Ambie - está há 12 anos com a família. Segundo o advogado José Pinto Soares de Andrade, o animal está sendo maltratado e recebe uma alimentação com a qual não está acostumado - uma tangerina e água durante o dia. O advogado informou também que entrou com uma ação por danos morais e materiais contra o Ministério da Agricultura.

Fonte: Patrícia Kappen (G1) - Foto: Arquivo Pessoal

TAM e Gol perdem mercado na aviação doméstica

A TAM liderou o mercado doméstico de aviação em junho, com 44,77% do fluxo de passageiros transportados, o que representou um recuo de 3,82 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Gol/Varig manteve-se na segunda posição, ao responder por 42,19% da demanda por voos nacionais. Em junho do ano passado, sua fatia era de 45,19%. Juntas, as duas maiores empresas aéreas brasileiras responderam por 86,96% da demanda doméstica de junho.

A Azul foi a terceira maior empresa pelo segundo mês consecutivo, com 4,31% de participação. A "novata", que iniciou suas operações em dezembro, havia alcançado a terceira colocação no mês passado, com fatia de 4,16%. A Webjet vem logo em seguida, com participação de 4,23%. A OceanAir teve 2,56% dos voos domésticos em junho, enquanto a companhia regional Trip teve 1,21% da demanda.

No acumulado do primeiro semestre, a TAM teve participação de 47,9%. A Gol/Varig respondeu por 40,66% dos voos domésticos. De janeiro a junho, a WebJet aparece na terceira posição, com fatia de 4%. A Azul vem na quarta colocação, com 2,81%. A OceanAir, por sua vez, respondeu por 2,74% do fluxo de passageiros transportados no País. A Trip seguiu na sexta posição, com 1,24% do mercado nacional.

Por companhias, a TAM respondeu, em junho, por 86,67% do fluxo de passageiros transportados ao exterior, sendo que em junho do ano passado sua fatia era de 83,07%. A Gol/Varig ficou na segunda posição, com 13,21% de participação ante os 24,48% de junho de 2008. No primeiro semestre, a TAM teve 86% do mercado internacional e a Gol/Varig registrou 13,86%.

Fonte: Alberto Komatsu (Abril.com)