quarta-feira, 3 de junho de 2009

Gol passa a cobrar serviço de bordo

A Gol substituiu o serviço de bordo minguado e grátis por um mais substancioso e cobrado à parte. O novo modelo é inédito no Brasil e começou a ser aplicado na segunda-feira (01) nas rotas que ligam o aeroporto de Cumbica às capitais Salvador, Porto Alegre, Recife e Belém. No futuro, passará a valer em todos os voos acima de duas horas.

Os passageiros receberão cardápios enquanto voam para escolher entre quatro tipos de sanduíche a R$ 10 cada, acompanhamentos (como batata e chocolates) e bebidas frias e quentes a partir de R$ 3. Combinados desses itens sairão por R$ 12 ou R$ 15. Dinheiro e cartão serão aceitos. Quem não comprar nada receberá apenas amendoim e bebidas frias não alcoólicas - esses produtos, junto com bolachas e barrinhas, compõem o serviço de bordo da Gol até agora.

É a primeira vez que uma empresa brasileira cobrará pela alimentação dentro dos voos, embora essa seja prática comum de aéreas de baixo custo como a Gol nos EUA e Europa. No Brasil, a líder de mercado TAM mantém serviço de bordo mais tradicional e a Azul, criada no ano passado, oferece ao cliente guloseimas como biscoito e batata à vontade. Os custos estão inclusos nos preços dos bilhetes.

Tarcísio Gargioni, vice-presidente de marketing e serviços da Gol, diz que aérea fez pesquisas e identificou que "a grande maioria" dos clientes concorda com a cobrança à parte por um lanche mais completo, mas quer ainda receber alguma coisa se não optar pela compra. O novo modelo, segundo o executivo, é mais democrático, porque deixa de embutir no preço da passagem uma alimentação que o cliente pode não querer.

Gargioni diz que os preços cobrados são o suficiente para cobrir o aumento dos custos da Gol e que as margens de lucro sobre a venda serão "muito pequenas".

A alteração no serviço de bordo da Gol foi abordada no fórum Contato Radar, que discute aviação na internet. De 51 comentários publicados entre sábado e a tarde de domingo, 12 eram a favor da mudança e oito, contra. Os outros não traziam posições claras.

Para André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company, que atende a TAM, a cobrança pelo serviço de bordo tende a contrariar o comportamento mais usual do brasileiro, que sempre quer " mais por menos " . Segundo ele, também é muito complexo para a empresa aérea diferenciar os serviços entre passageiros quando todos estão dentro do avião.

Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico) via O Globo

Avião faz pouso forçado em canavial em Minas Gerais e piloto fica ferido

O piloto Leonardo Sampaio Padrão, 39 anos, quebrou o tornozelo direito no início da noite desta terça-feira (02) após fazer um pouso forçado num canavial da zona rural de Lagoa da Prata, região central de Minas Gerais.

A aeronave ficou totalmente destruída, mas o passageiro que fazia a viagem saiu ileso do acidente. Segundo informações preliminares, o avião apresentou problemas em uma das turbinas.

A aeronave experimental, de fabricação francesa modelo Fouga Magister, prefixo PT-ZIS, bateu com a frente no solo e teve destruídas parte da cabine e as asas. O passageiro André Mauro de Castro e Silva, 20 anos, não ficou ferido.

"O piloto informou que durante um vôo de rotina o avião sofreu pane em uma das turbinas e precisou descer no canavial", explica a soldado Karina Paim Oliveira, da Polícia Militar de Lagoa da Prata. O avião Fouga Magister foi fabricado em 1957, e é uma aeronave militar de propulsão a jato com duas turbinas. As causas do acidente vão ser apuradas pela Polícia Civil.

Clique aqui e assista a um voo da aeronave (AeroTV)

Fontes: Ney Rubens (Terra) / alexandremarques.com - Fotos: Jornal O Papel/Divulgação

Cinco mortos em queda de helicóptero na Venezuela

Um helicóptero caiu no começo da manhã de quarta-feira (3) na região andina venezuelana causando a morte das cinco pessoas que estavam a bordo.

A aeronave, um Bell 407, prefixo YV-O130, com dois pilotos e três ocupantes, caiu na localidade de Santa María de Caparo, localizada no limite dos estados de Mérida e Táchira, nos Andes venezuelanos.

O helicóptero pertencia ao complexo hidrelétrico Desenvolvimento Uribante Caparo (Desurca) e patrulhava a área das bacias da região. A bordo estavam o piloto, dois técnicos da companhia, um funcionário estatal e um militar.

Uma das hipóteses do acidente é que tenha sido causado pelo mau tempo.

O trabalho de resgate foi realizado pela Defesa Civil local e por especialistas da companhia.


Fontes: El Universal (Tradução: Jorge Tadeu) / Portal UAI / Stella Nogueira (Internauta) - Imagens: rescate.com - Atualizado em 20/06/09 às 19:52 hs.

Dois mortos em queda de avião no Mississipi, nos EUA

Duas pessoas morreram nesta terça-feira (02) em acidente com um pequeno avião perto do aeroporto de Copiah County, em Crystal Springs, Mississipi, nos EUA.

O avião era o Zenith STOL CH 801, prefixo N1399X.

As vítimas foram identificadas como Gary Mosley, de Hazlehurst, um instrutor de voo, e Steve Davis, de Brookhaven, um técnico em aviões e piloto licenciado. Davis também foi bombeiro e policial em Lincoln County.

As autoridades estão tentando determinar a causa do acidente que ocorreu às 15:30 (hora local). Testemunhas disseram a WJTV em Jackson que o avião estava fazendo um pouso de emergência quando caiu.

O NTSB (National Transportation Safety Board) enviará um investigador para o local até ao final da semana.

Fonte: Sun Herald - Foto: WJTV - Tradução: Jorge Tadeu

Air France deve confirmar que pane elétrica causou acidente com Airbus, diz especialista

Uma falha grave na parte elétrica do Airbus da Air France ou na manutenção de equipamentos, somadas à turbulência, devem ser confirmadas em breve pela companhia aérea como as causas da queda do avião no oceano Atlântico. A análise foi feita com exclusividade à BandNews FM pelo integrante do comitê de segurança de aeronaves da Agência Federal de Aviação norte-americana, Hans Weber.

Clique aqui para ouvir a reportagem de Sheila Magalhães

Ele investigou as causas dos incidentes envolvendo dois Airbus da companhia aérea australiana Qantas, de modelo idêntico ao que desapareceu dos radares de controle quando fazia o trajeto Rio de Janeiro - Paris no último domingo (31). No total, 228 pessoas estavam a bordo, sendo 216 passageiros e 12 tripulantes.

Hans Weber explica que esse modelo de Airbus tem a capacidade de conduzir manobras automaticamente a fim de evitar uma queda iminente, e alguns dos aparelhos não permitem que um piloto cancele a atuação desse mecanismo de autoproteção.

Nos dois casos da Qantas, os sensores enviaram informações incorretas aos computadores de voo, o que fez com que o avião automaticamente acionasse medidas de emergência também erradas.

E o mesmo deve ter ocorrido com o Airbus da Air France, afirma o especialista, com base no que a Airbus e a companhia aérea já têm de informações obtidas em tempo real da hora do voo.

Assim como outros especialistas ouvidos pela BandNews FM, Hans Weber afirma categoricamente que a turbulência sozinha não é capaz de derrubar um avião.

Fonte: UOL Notícias

Aeronáutica diz que localizou peça de sete metros de diâmetro

Foram encontrados novos quatro pontos com destroços nesta madrugada.

Onze aeronaves que saem de Natal e Noronha participam das buscas.


Imagem divulgada pela Aeronáutica mostra mancha de óleo em área de busca pelo voo AF 447 - Foto: Divulgação/Aeronáutica - clique na foto para ampliá-la

O subchefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, coronel Jorge Amaral, disse, em entrevista na manhã desta quarta-feira (3), que foram encontrados quatro novos pontos com destroços que podem ser o avião que fazia o voo AF 447 e caiu no Oceano Atlântico, depois de decolar do Rio de Janeiro em direção a Paris. A bordo, estavam 228 pessoas.

De acordo com Amaral, às 3h40 desta madrugada, uma aeronave R-99 localizou, a 90 quilômetros ao Sul da região inicialmente coberta pelas buscas, uma peça de sete metros de diâmetro, dez objetos, sendo alguns metálicos, e uma mancha de óleo que teria chegado a 20 quilômetros de extensão. Os novos destroços foram localizados em uma nova área vasculhada, de cinco quilômetros.

Depois da entrevista, a Aeronáutica divulgou as primeiras imagens das buscas pelo avião.

Veja abaixo o vídeo com as primeiras imagens divulgadas pela Aeronáutica na área de buscas



Jorge Amaral afirmou que a Aeronáutica ainda não tem confirmações de que os objetos tenham símbolos que os identifiquem como patrimônio da Air France. Quanto ao objeto de sete metros de diâmetro encontrado, ele disse que pode ser uma parte da cauda da aeronave. “Pode ser a lateral, um pedaço de aço ou qualquer parte da fuselagem ou cauda”, destacou.

O coronel acrescentou que a Aeronáutica continua trabalhando com a possibilidade de haver sobreviventes do acidente e garantiu que, até o momento, nenhum corpo foi encontrado no Oceano Atlântico.

Veja abaixo a entrevista sobre a localização de mais destroços



Os materiais localizados no mar serão levados em um primeiro momento para Fernando de Noronha (PE) e depois para o Recife. Segundo Amaral, é possível que o centro de investigações de acidentes aéreos francês, responsável pela investigação do acidente, queira levar materiais para a França.

No total, 11 aeronaves da Aeronáutica estão percorrendo a área de busca. Elas saem de Natal e Fernando de Noronha.

A Air France diz que deve divulgar ainda nesta quarta a lista com os nomes dos ocupantes do voo 447.

Parentes

Mais cedo, familiares de passageiros do voo 447 da Air France já haviam dito ao G1 que receberam a informação de que mais peças foram encontradas pela Aeronáutica. "Segundo eles, havia ainda uma peça única de sete metros", disse Maarten Van Sluys, irmão de Adriana Van Sluys, jornalista da Petrobras, que não perde a esperança de encontrá-la viva.

"Enquanto alguém não disser que isso é humanamente impossível, acredito que possa haver sobreviventes, mas não sei se é o meu desejo prevalecendo sobre a razão", disse Marten, que está no Rio de Janeiro.

Veja onde foram localizados os novos destroços - clique no mapa para ampliá-lo

Marinha

Também nesta quarta, o primeiro navio da Marinha brasileira chegou ao local onde foram localizados os primeiros destroços do avião que fazia o voo AF 447, A informação foi dada pelo contra-almirante Sávio Nogueira, diretor de comunicação da Marinha, em entrevista à Globo News.

Ele ressaltou, porém, que até o momento não foram resgatados restos da aeronave. O navio está no local onde a Aeronáutica localizou os materiais.

Sem defeito

O escritório de investigação e análise de acidentes aéreos da França investiga as causas do acidente. Na França, o chefe do escritório, Paul-Louis Arslanian, disse que pretende realizar um relatório minucioso sobre o caso. Ele afirmou em entrevista coletiva que está descartada a hipótese de que a aeronave tenha decolado do Rio com algum defeito. "Nenhuma conclusão pode ser tomada agora", disse.

Segundo ele, o trabalho de investigação será dividido em várias frentes distintas e contará com informações e com a colaboração do Brasil. Arslanian quer entregar um esboço do relatório no fim de junho.

Fonte: G1

Entenda como o Cindacta 3 coordena operação de buscas

Cindacta 3 coordena operação de busca a destroços de Airbus.

30 militares se revezam no trabalho de planejamento e execução de tarefas.

Nos monitores, mapas mostram a área onde destroços foram localizados.


Militares do Cindacta 3 orientam operação de busca e resgate de destroços de avião

A coordenação de toda a operação de busca e resgate dos destroços e possíveis sobreviventes do voo 447 acontece no Cindacta 3 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Recife. Trinta militares têm se revezado dia e noite, na sala do Salvaero, no trabalho de planejamento e execução de tarefas.

“O Salvaero é um órgão do Cindacta que, no contexto da organização, tem por responsabilidade todos esses trabalhos que nós estamos efetuando na busca da aeronave da Air France”, explica o coronel-aviador Luís Gonzaga Leão Ferreira, comandante do Cindacta 3.

Nos monitores do Salvaero, gráficos e mapas mostram a área onde os destroços foram localizados, 150 quilômetros a noroeste do arquipélago de São Pedro e São Paulo, onde a procura foi intensificada desde o aparecimento dos primeiros objetos.

Esta noite, o R-99 da FAB vai fazer novo sobrevoo, na tentativa de localizar mais destroços e possíveis sobreviventes.“Nós vamos continuar dando prosseguimento às buscas, uma vez que já temos alguns pontos de localização de objetos e destroços da aeronave. Estamos colocando esses posicionamentos em mapa e isso permitirá que a gente possa ter uma otimização dos trabalhos de busca”, diz o comandante.

Com o avião norte-americano que se junta à equipe brasileira na operação, durante a madrugada, chega a 11 o número de aeronaves envolvidas nos trabalhos de busca. Nesta quarta (03), um avião francês virá de Dakar, no Senegal, para reforçar o grupo.

De acordo com os militares, o mais difícil da operação é o tamanho da área de busca. Até o momento, as equipes já cobriram um perímetro de 10 mil quilômetros quadrados, que pode parecer muito, mas é pequeno em relação ao tamanho do Atlântico.

Mapas orientam buscas aos destroços de Airbus da Air France

“Por isso é importante o maior número possível de aeronaves envolvidas nesse trabalho, para que o nosso espectro de busca continue crescendo”, diz o tenente-coronel Henry Munhoz, assessor de imprensa da Aeronáutica.

À medida que forem recolhidos pela Marinha, os destroços serão levados inicialmente para Fernando de Noronha. “Estamos dependendo da Marinha em relação a esse trabalho, porque são eles que vão recolher os objetos. A princípio, eles vão ser trazidos para Fernando de Noronha. Dependendo da possibilidade, podem chegar ao Recife por aeronave”, informa o coronel Leão.

A caixa-preta, dispositivo que registra as conversas entre os tripulantes e dados técnicos do voo, não está no foco principal das buscas. “Estamos conduzindo o nosso trabalho para levantar a localização dos destroços e de um eventual sobrevivente. A caixa preta é primordial para o processo de investigação, mas não é nossa prioridade no momento”, afirma o comandante do Cindacta 3.

Depois que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que Pernambuco vai ficar responsável pelo recolhimento e pela identificação dos corpos das vítimas, a Secretaria de Defesa Social do estado informou que chega a Fernando de Noronha, nesta quarta-feira, uma equipe formada por médico legista, perito criminal e datiloscopista.

Fonte: G1 - Foto: Fabíola Blah (G1)

"País que acha petróleo, acha avião", diz Lula

Ontem, em entrevista na Guatemala, onde esteve em visita oficial, Lula disse que "um país que teve condições de achar petróleo a 6.000 metros de profundidade pode achar um avião a 2.000 metros".

Pela manhã, Lula tem mantido contatos permanentes com o presidente em exercício, José Alencar, e com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito.

Lula disse que será feito o "possível" e o "impossível" para a localizar os passageiros da aeronave.

"O melhor que poderia acontecer é se tivesse gente viva, mas, se não tiver, que possamos ao menos encontrar as pessoas para entregar às famílias", declarou o petista.

O governo decretou luto oficial de três dias ontem à noite em homenagem aos 228 passageiros que estavam a bordo do voo 447 após o ministro Nelson Jobim (Defesa) assegurar que os destroços encontrados no Oceano Atlântico são do Airbus 330-200.

O governo está organizando um culto ecumênico que deverá ser celebrado na volta de Lula ao Brasil amanhã ou sexta-feira.

Fonte: jornal Folha de S. Paulo

Ato terrorista é improvável, mas não impossível

A hipótese de um atentado terrorista é considerada remota pelo governo francês, mas não foi inteiramente descartada. Enquanto as causas do desastre não ficarem claras, a possibilidade continuará sendo considerada, disse ontem o ministro da Defesa, Hervé Morin.

"Não podemos descartar um ato terrorista, já que o terrorismo é a maior ameaça às democracias ocidentais. Mas neste momento não temos qualquer elemento indicando que tal ato tenha causado o acidente", disse Morin à rádio Europe 1.

Em meio aos inúmeros cenários levantados pela mídia francesa, o de um ato terrorista tem sido descrito como improvável desde o início por dois motivos principais: não houve reivindicação de autoria e o Brasil não é tido usualmente como alvo desse tipo de ataque.

Alguns alertam que é cedo para deixar de lado a hipótese. Porta-voz da Associação Francesa de Vítimas do Terrorismo, Guillaume Denoix de Saint Marc foi uma das únicas visitas recebidas ontem pelos familiares de passageiros do voo, que foram isolados pela Air France em um hotel perto do aeroporto Charles de Gaulle.

De Saint Marc disse que foi ao hotel confortar os familiares, não levantar hipóteses. Mas lembrou que o atentado que matou seu pai e outras 169 pessoas há 20 anos, sobre o deserto do Saara, também parecia inicialmente um acidente.

As investigações acabaram provando que o DC10 da empresa UTA (Union des Transports Aériens), que partiu de Brazzaville (República do Congo) rumo a Paris em 19 de setembro de 1989, foi derrubado pela explosão de uma bomba. "Demorou cinco dias até ficar claro que era um ato terrorista", afirmou de Saint Marc.

Ele disse que conversou com vários dos parentes, inclusive uma jovem brasileira, da qual não quis revelar o nome. "Ela está muito mal", disse De Saint Marc. Como ocorre em situações de choque, explicou, ela está "confusa e perdeu a cronologia dos fatos".

O hotel em que estão os parentes foi fechado para abrigar cerca de 50 famílias de vítimas. Está totalmente isolado pela polícia, que só permite o acesso a profissionais de saúde e autoridades. O consulado brasileiro em Paris não soube informar quantos cidadãos do país estão no hotel.

Fonte: Marcelo Ninio (jornal Folha de S. Paulo)

Tempestade durou 12 minutos, diz meteorologista dos EUA


ALAN GRIPP
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

Quando emitiu um alerta automático indicando pane elétrica e despressurização da cabine, último sinal do Airbus-330 da Air France, o avião enfrentava uma tempestade tropical, mesmo panorama dos 12 minutos ou 125 quilômetros anteriores.

O cenário provável da tragédia foi reconstituído pelo meteorologista americano Tim Vasquez, da Weather Graphics, empresa que desenvolve softwares de análise do tempo. "A menos que os dados oficiais informados à imprensa estejam errados, não há dúvida de que o avião voava dentro da tempestade", disse ele à Folha.

Para chegar a essa conclusão, Vasquez combinou as últimas coordenadas do voo, imagens de satélites e outros fatores como ventos.

Ele diz que o mau tempo foi certamente um fator da tragédia, embora muito provavelmente não o único. Segundo ele, combinado com outros fatores, como por exemplo um incêndio a bordo, a tempestade e a turbulência causada por ela podem ter causado o acidente.

Sozinho, o mau tempo dificilmente derrubaria um avião do porte do A-330. "Tempestades como estas provavelmente já foram atravessadas centenas de vezes ao longo dos anos sem sérios incidentes".

Na região onde a aeronave sumiu, no meio do oceano Atlântico, são comuns as tempestades como a que enfrentou o avião da Air France. Para se ter uma ideia, na semana que antecedeu a tragédia, a Aeronáutica emitiu 52 alertas de mau tempo na área.

Pilotos

Nos dez últimos anos as alterações meteorológicas na faixa equatorial do Atlântico tornaram-se mais violentas, pondo em risco a navegação aérea, disse o diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho.

Embora defenda a tese de que o tráfego aéreo na região tornou-se mais perigoso com a maior intensidade de tempestades e turbulências, Camacho não deu exemplos de aviões que correram risco no trajeto entre o Brasil e a Europa.

Camacho creditou o fato de desconhecer episódios de risco à pressão que as empresas aéreas exercem sobre os tripulantes, proibindo-os de relatar os incidentes ao sindicato.

"Isso é real. As condições meteorológicas estão mudando. As tempestades na zona intertropical são de fortes para severas. E tem ficado pior. Mas isso não quer dizer que foram responsáveis pelo que aconteceu. Os pilotos são sempre arredios com o sindicato. Vários eventos aconteceram, tenho convicção", afirmou Camacho.

Fonte: jornal Folha de S. Paulo - Imagem: EFE

Air France sabe mais do que divulgou, dizem especialistas

O avião que desapareceu no Atlântico tem um sistema que transmite por satélite à empresa aérea dados sobre os principais componentes da aeronave no decorrer do voo. Isso leva alguns especialistas a crer que a Air France tem mais informações do cenário da queda do A330 do que as que já divulgou -e que podem ajudar a entender as causas do acidente.

Esses dados, porém, não substituem a caixa-preta do avião. Por dois motivos, principalmente:

1) a conversa entre os pilotos na cabine da aeronave, que fica gravada na caixa-preta, não é transmitida; e

2) o conjunto de dados sobre o avião não é tão completo quanto o que a peça armazena.

Mas a companhia aérea tem condições de saber informações como consumo de combustível e de óleo, temperatura e potência dos dois motores e até a inclinação do avião, segundo afirma Respicio do Espírito Santo, especialista em aviação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Foi esse sistema, que existe em alguns aviões mais modernos, que transmitiu a informação de pane elétrica e de despressurização na aeronave.

O especialista em segurança de voo Jorge Barros diz que esse envio de dados é feito em tempo real e que, por isso, "a Air France provavelmente já tem todas as informações".

Mas Adalberto Febeliano, professor da Anhembi-Morumbi, diretor da companhia aérea Azul, e Moacyr Duarte, pesquisador da Coppe-UFRJ, ressaltam que essas informações não substituem as da caixa-preta. "Elas podem ajudar, mas não é a mesma coisa", diz Febeliano, acrescentando que esse sistema tem ajudado as empresas principalmente com informações úteis para a operação -por exemplo, saber do nível de óleo do motor para uma troca logo depois do pouso.

A caixa-preta (a cor dela geralmente é laranja, mas as primeiras eram negras, daí a sua denominação) tem um tamanho semelhante ao de uma caixa de sapatos. É feita com capacidade para suportar um impacto de 2,25 toneladas e temperaturas de mais de 1.000ºC durante 30 minutos.

Ela é composta de um gravador de voz (CVR, Cockpit Voice Recorder), que grava a conversa da cabine dos últimos 30 minutos, e um gravador de dados do voo (FDR, Flight Data Recorder). Este segundo componente tem sensores que registram parâmetros do avião como direção, altitude, aceleração, controle do manche, dos pedais, movimento do eixo da nave e performance do motor.

Embora tenha um dispositivo que emite um sinal localizador debaixo d"água, alguns especialistas temem que ela não seja encontrada porque a área do desaparecimento do Airbus-A330 é de águas profundas, onde esse sinal pode se perder.

Parte dos técnicos avalia que, sem a caixa-preta, a investigação nunca chegará a uma conclusão sobre a causa do acidente. Porém as informações desse sistema por satélite podem ajudar a tentar saber mais sobre os momentos anteriores ao desaparecimento do avião.

Fonte: Ricardo Sangiovanni e Alencar Izidoro (jornal Folha de S. Paulo)

França assume as investigações sobre as causas do acidente

As investigações sobre as causas do acidente com o Airbus da Air France estão sob responsabilidade da França, país onde o avião tem registro legal. Ao Brasil cabe o resgate dos destroços e desaparecidos.

"As investigações, para efeitos de apuração das circunstâncias, são feitas pelo governo francês, pois os tratados internacionais, a legislação da Icao (Organização Internacional da Aviação Civil), em Montreal, estabelece que a investigação é feita pela autoridade aeronáutica do governo de registro da aeronave", disse o ministro Nelson Jobim (Defesa).

A França iniciou as investigações antes mesmo de receber o que poderá ser resgatado no mar. O Bureau d'Enquêtes et Analyses (BEA), ligado ao Ministério dos Transportes francês, analisa o histórico da aeronave acidentada.

A Airbus já cedeu ao BEA uma equipe engenheiros especializados na aeronave.
O governo francês alertou ontem que a investigação "pode levar muito tempo".
Especialistas brasileiros consultados pela Folha afirmam que talvez nunca se saiba a razão do acidente. O motivo é a dificuldade de localizar a caixa-preta e peças completas, além da ausência de testemunhas.

"A causa mesmo não será descoberta", diz Moacyr Duarte, da UFRJ, lembrando as dificuldades para achar as peças do helicóptero que caiu no mar e levou à morte do deputado Ulysses Guimarães, em 1992.

Adalberto Febeliano, da Anhembi-Morumbi, também acha difícil localizar no mar algo do tamanho de uma caixa de sapatos. A avaliação, porém, não é unânime. O especialista em aviação da UFRJ Respicio do Espírito Santo avalia que, por envolver países como França e EUA, a procura pela caixa-preta tem boas chances de ser bem sucedida, ainda que possa "levar tempo".

Fonte: jornal Folha de S. Paulo

Pilotos de Airbus não seguiram altitude de plano de voo

Mudanças são comuns, desde que avisadas; motivo ainda é desconhecido

Às 22h48, avião deixou radar com a altitude de 35 mil pés; neste ponto, ele deveria estar a 37 mil pés, segundo o plano de voo original

ALAN GRIPP
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

IGOR GIELOW
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO

Os pilotos do AF 447 não seguiam a altitude prevista em seu plano de voo quando a aeronave foi registrada pela última vez pelo radar de Fernando de Noronha, às 22h48 (horário de Brasília) do domingo.

Elaborado antes da decolagem, o plano de voo previa que o Airbus deveria subir de 35 mil pés (10,7 km) para 37 mil pés (11,3 km) depois de passar pelo ponto virtual Intol (565 km ao norte de Natal). O avião, porém, se manteve a 35 mil pés à frente do ponto, segundo informou a FAB no dia do acidente.

O motivo para isso é desconhecido. A informação pode ser relevante para as investigações ou tratada apenas como um procedimento de rotina. Alterações são comuns, desde que comunicadas. Os pilotos muitas vezes têm de alterar sua rota devido a mau tempo, turbulências ou porque voos diferentes têm planos coincidentes.

"O plano é elaborado com o objetivo de que o voo seja o mais eficiente possível, mas nem todo mundo pode voar na mesma rota", diz o diretor da Azul e ex-presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral, Adalberto Febeliano.

Só é possível comparar o plano de voo obtido pela Folha com a rota efetivamente percorrida pelo Airbus em um único ponto, onde a aeronave deixou a área de cobertura dos radares brasileiros. As altitudes em outros pontos virtuais não foram informadas pela FAB.

Também não há registro de que os controladores tenham autorizado o Airbus a se manter a 35 mil pés no ponto onde ele deveria estar a 37 mil pés.

A FAB informou que no último contato dos controladores com o piloto, este informou a localidade (ponto Intol) e o próximo ponto de contato por rádio (ponto Tasil) -a aeronave sumiu antes de chegar lá.

Após deixar a área de controle de Noronha, o que havia à frente do voo AF 447 era uma grande tempestade, composta por nuvens chamadas cumulus nimbus, em cujo interior há fluxos turbulentos, correntes ascendentes e descendentes, chuva e raios. Pilotos sempre tentam evitá-las.

A própria FAB havia alertado, em sua rede de meteorologia na internet, que a tempestade era forte e tinha seu topo variando entre 37 mil e 38 mil pés (11,6 km), ou seja, acima do nível em que o Airbus estava quando deixou a cobertura de radar brasileira (35 mil pés).

Se a manutenção do nível de voo tem alguma relação com a tempestade, essa é uma pergunta que ficará sem resposta até que se tenha acesso às informações das caixas-pretas.

Fonte: jornal Folha de S. Paulo

Submarino que encontrou Titanic será usado em busca de caixa-preta

O minissubmarino francês Nautile, usado em operações de busca das carcaças do Titanic, deverá participar do resgate das caixas-pretas do avião da Air France que caiu no Atlântico na segunda-feira.

O Nautile, que também ajudou nas buscas pelo petroleiro Prestige, que causou um desastre ecológico na Europa em 2002, está sendo levado para o local onde os destroços do avião foram vistos, a cerca de 700 quilômetros de Fernando de Noronha, pelo navio francês Pourquoi Pas.

O minissubmarino, normalmente operado por dois pilotos e um observador, é equipado com braços motores e pinças e pertence ao Instituto Francês de Pesquisas para a Exploração do Mar (Ifremer, na sigla em francês). Ele deve integrar as operações de busca a pedido do governo francês.

O Nautile foi o primeiro submarino a alcançar a carcaça do Titanic, que estava no fundo do mar desde 1912, depois que o navio foi detectado por sonares franceses no Atlântico Norte.

Desde o início de suas operações, em 1984, o Nautile já realizou mais de 1.500 trabalhos de busca. O submarino pode mergulhar a profundidades de até 6.000 metros.

O ministro francês dos Transportes, Jean-Louis Borloo, solicitou que o navio Pourquoi pas, em missão nos Açores, se dirija imediatamente ao local das buscas para ficar à disposição do núcleo de coordenação do Estado Maior das Forças Armadas da França.

O Pourquoi Pas deve chegar à área em oito dias, disse à BBC Brasil o porta-voz do Estado Maior das Forças Armadas da França, comandante Christophe Prazuck.

A missão do Pourquoi Pas é tentar localizar e recuperar as caixas-pretas do avião da Air France.

Com esse navio equipado de um robô e do minissubmarino Nautile, o governo francês quer reforçar os meios mobilizados na realização das buscas.

Caixas-pretas

O objetivo prioritário é recuperar as caixas-pretas do avião, que emitem sinais durante 30 dias. Para isso, a primeira tarefa será localizar de maneira mais precisa a possível área onde o aparelho caiu, afirma Olivier Lefort, diretor de operações navais do Ifremer.

Segundo Lefort, a área em que foram encontrados destroços do avião vai servir de ponto de partida para calcular o possível o ponto de impacto da nave.

Quando a área em que estão as caixas pretas for localizada, o que pode ocorrer inclusive com a utilização de um sonar, os dois equipamentos a bordo do Pourquoi Pas, o submarino Nautile e o robô Victor, devem ser acionados para recuperá-las.

Na avaliação do diretor do Ifremer, o Nautile, equipado com um sonar lateral, é melhor adaptado às operações de localização, já que o submarino é ocupado por dois pilotos e um observador.

"O olho humano tem maior precisão do que as câmeras de vídeo e de foto do robô", afirma Lefort.

Mas tanto o Nautile quanto o robô não podem serrar a fuselagem do avião, se for necessário.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias - Foto: wikimedia.org - Imagem: BBC

Saiba mais: Arquipélago de São Pedro e São Paulo

Os destroços do Airbus A330 da Air France foram encontrados numa faixa de 5 km dentro da área em torno do arquipélago de São Pedro e São Paulo.

Imagem: Veja - clique na imagem para ampliá-la

O Arquipélago de São Pedro e São Paulo, é um conjunto de pequenas ilhas rochosas que se situa na parte central do Oceano Atlântico Equatorial, distando 627 quilômetros do Arquipélago de Fernando de Noronha e 986 quilômetros de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Foi declarado como parte do território brasileiro, segundo o IBGE pertencente ao estado do Rio Grande do Norte.



Em 1998, foi inaugurada a Estação Científica na Ilha Belmonte, dando o início do Programa Arquipélago de São Pedro e São Paulo (PROARQUIPÉLAGO) sob administração da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM).

Foto: Akihisa Motoki - clique na foto para ampliá-la

A presença permanente de cientistas na Estação Científica justifica a habitabilidade no Arquipélago, que é fundamental para obter o reconhecimento internacional como território brasileiro. Era chamado popularmente de "Penedo de São Pedro e São Paulo" ou "Rochedo de São Pedro e São Paulo", porém hoje em dia é chamado oficialmente de "Arquipélago de São Pedro e São Paulo". A rocha exposta é peridotito serpentinizado de um megamullion tectonizado, sendo a única exposição mundial do manto abissal acima do nível do mar.

Localização

Mapa de localização e posicionamento geotectônico do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Oceano Atlântico Equatorial - Imagem: Akihisa Motoki - clique na imagem para ampliá-la

O Arquipélago de São Pedro e São Paulo está localizado na região equatorial do Oceano Atlântico, N00º55.1’, W29º20.7’, aproximadamente a 1010 quilômetros ao ENE da cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte (RN). A área total emersa é de aproximadamente 13 mil m² à altitude máxima de 18 metros. É constituído por cinco ilhas maiores e numerosos rochedos, sendo um dos lugares mais inóspitos do país:

- Ilha Belmonte (Sudoeste, Southwest): 5.380 m²
- Ilha Challenger (São Paulo, Sudeste, Southeast): 3.000 m²
- Ilha Nordeste (São Pedro, Northeast): 1.440 m²
- Ilhota Cabral (Noroeste, Northwest): 1.170 m²
- Ilhota Sul (South): 943 m²

Nenhum dos rochedos dispõe de água potável. Apenas a maior ilha possui vegetação, rasteira e rala. Os penedos servem de abrigo a diversas espécies de aves marinhas (Anous minutus, Anous stolidus e Sula leucogaster, por exemplo), que os cobrem com seus excrementos, formando o guano, um tipo de adubo orgânico natural. Outras espécies que podem ser relacionadas são os caranguejos (como o Grapsus grapsus) e diversos tipos de insetos e aranhas.

Ilhas do Arquipélago de São Pedro e São Paulo - Imagem: Akihisa Motoki - clique na imagem para ampliá-la

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Fotos: clique aqui.

Golpistas usam falsa notícia sobre voo 447 para roubar senhas bancárias

ATENÇÃO

E-mail circula com link que pode levar usuário a baixar códigos maliciosos.

Mensagem falsa associa a marca do G1 a uma notícia inexistente.

E-mail com notícia falsa e marca do G1 é usado para espalhar vírus - clique sobre a imagem para ampliá-la

Um e-mail com uma notícia falsa sobre o acidente do voo 447 da Air France está circulando pela internet com o objetivo de fazer o internauta clicar em um link e inadvertidamente infectar seu computador com programas maliciosos que roubam senhas bancárias.

A mensagem tenta reproduzir a marca do G1 e traz uma notícia falsa sobre o desaparecimento do avião. O texto promete imagens de objetos e vítimas encontradas no mar. Como é comum em mensagens fraudulentas na internet, apresenta erros gramaticais e de ortografia.

A notícia falsa incentiva o internauta a clicar no link para ver as imagens, mas o endereço guarda, na verdade, códigos maliciosos que podem infectar o computador e abrir portas para piratas virtuais roubarem dados.

Em 2008, golpes parecidos usaram notícias falsas sobre o Big Brother Brasil, o apresentador Silvio Santos e o caso da morte da menina Isabela Nardoni para infectar computadores de usuários desavisados.

Códigos maliciosos

Os programas maliciosos, que não são capazes de se espalhar sozinhos, facilitam o acesso de piratas de computador ao PC do usuário, permitindo o roubo de informações como dados sobre sua conta bancária.

Esse tipo de ameaça é chamada de phishing scam. Nesse sistema, piratas de computador enviam e-mails sugerindo que os internautas baixem programas, cliquem em links ou visitem sites maliciosos. Quando seguem a sugestão, as vítimas em potencial infectam seus computadores com programas geralmente desenvolvidos para o roubo de informações financeiras.

De acordo com o especialista em segurança Altieres Rohr, colunista do G1 , o programa utilizado pelos golpistas que criaram o e-mail com a falsa notícia é um cavalo-de-tróia (trojan) utilizado para roubar senhas bancárias. O programa rouba também dados do PC, como o número de série do disco rígido e endereço (MAC) da placa de rede.

Fonte: G1 - Imagem: reprodução

As condições meteorológicas sobre o Oceano Atlântico durante a passagem do voo AF 447

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Imagem de satélite mostras as condições meteorológicas sobre o Oceano Atlântico durante o trajeto do voo AF 447.

Fonte: EFE

Mapa mostra local apontado como lugar da queda do avião da Air France

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta terça-feira que o Airbus da Air France, desaparecido desde a noite de domingo (31) no oceano Atlântico, caiu a aproximadamente 400 milhas (740 km aproximadamente) do arquipélago de Fernando de Noronha e a 700 milhas de Recife (1.296 km). Veja abaixo o local apontado como lugar da queda:

Clique nos mapas para ampliá-los

Fontes: Folha Online / G1

Apesar de profundidade, caixa-preta deve estar intacta



James Waterhouse, professor de engenharia aeronáutica da USP, fala sobre a procura pelo Airbus 330-200 que desapareceu no Oceano Atlântico. Segundo o professor, a profundidade do local da provável queda pode dificultar na busca pela caixa-preta do avião. No entanto, caso sejam encontrados, os dados da caixa preta estarão intactos.

Fonte: UOL Notícias

O mau tempo poderá atrapalhar as buscas



E o mau tempo pode atrapalhar as buscas na região onde caiu o avião da Air France. As condições meteorológicas estão bem parecidas às encontradas pelo piloto do Airbus, na noite de domingo.

Fonte: UOL Notícias