terça-feira, 5 de maio de 2009

O Viajante e a Gripe Suína

A gripe suína é uma doença infecciosa respiratória aguda, causada pelo vírus Influenza, do tipo A. Este vírus possui diferentes variantes que acometem não somente os suínos, mas as aves (gripe aviária) e mesmo os seres humanos, causando o conhecido quadro de gripe. Os vírus dos animais podem também ser transmitidos ao homem, causando quadro clínico semelhante. Habitualmente estes quadros são sem gravidade. Da mesma forma, o vírus que infecta humanos pode infectar os animais.

No México, em decorrência de um surto de gripe em suínos, algumas pessoas foram infectadas com o Influenza suíno e desenvolveram quadros respiratórios infecciosos. O que chama a atenção é que a doença tem se apresentado, em poucos casos, com sinais e sintomas mais severos que o habitual, levando algumas destas pessoas à morte. Os pacientes acometidos são, em sua maioria, pessoas jovens, faixa etária que freqüentemente não adquire este tipo de infecção. Soma-se ainda a preocupação de que pessoas que não tiveram contato com suínos infectados contraíram a doença, o que sugere a capacidade de transmissão de pessoa para pessoa, o que também não é frequente no caso de gripe suína.

Evitar viagens a destinos em que já foram detectados casos de pessoas contaminadas pela gripe suína, principalmente México e Estados Unidos, é nossa primeira orientação. Se a viagem é obrigatória, deve-se saber se a cidade de destino registra casos da doença. Em capitais, o risco é maior e, por isso, a rotina de viagem deve ser diferente. Quanto mais isolado o viajante conseguir ficar, melhor. É preciso evitar aglomerações, como meios de transporte coletivos, shows ou museus.

O Ministério da Saúde já começou um Plano de Contingência e Controle da doença, principalmente nos portos e aeroportos nacionais. O objetivo é realizar uma vigilância da doença por meio da detecção precoce de possíveis casos suspeitos. Estas ações serão intensificadas nos voos provenientes do México. Mas, como há casos relatados também em outros países, a vigilância é praticamente geral.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também anunciou que em breve os viajantes procedentes das áreas afetadas pela gripe suína receberão, ao desembarcar, um folder educativo com informações sobre sintomas, medidas de proteção e higiene e orientações para procurar assistência médica. Se houver suspeitos casos da gripe suína no avião, funcionários da Anvisa encaminharão um médico ao local para evitar que o passageiro tenha contato com outras pessoas no aeroporto.

Para os viajantes que se destinam às áreas afetadas, as principais dicas são: evitar locais com aglomeração de pessoas; evitar o contato direto com pessoas doentes; ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável; lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar; evitar tocar olhos, nariz ou boca; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas e substituí-las sempre que necessário; em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas; não usar medicamentos sem orientação médica.

Aos viajantes procedentes das áreas afetadas que apresentam sintomas da doença, as orientações são: procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima; informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

Importante lembrar que a Organização Mundial de Saúde está trabalhando neste sentido, mas ainda não se dispõe de uma vacina específica para este surto, pois é necessário que esta vacina contenha informações das variantes suínas do vírus Influenza, responsáveis pelas infecções atuais. As vacinas de Influenza disponíveis para a gripe em idosos e crianças provavelmente não conferirá proteção contra a gripe suína, não sendo indicadas, portanto, como medida de proteção ou prevenção.

Fonte: Jaime Rocha - infectologista da DASA - Diagnósticos da América S/A e especialista em Medicina do Viajante para a ABN News (Agência Brasileira de Notícias)

Susto: Avião voa baixo, destelha casa e assusta moradores na Serra (ES)



Os moradores do bairro Eurico Salles, na Serra, já estão acostumados a conviver com o barulho do sobe e desce de aeronaves. O bairro fica na direção de uma das cabeceiras da pista do Aeroporto de Vitória. Mas nos últimos meses eles estão tendo que conviver com um incômodo ainda maior - e que dói no bolso. Segundo eles, o vácuo de aviões que passam muito baixo tem destelhado algumas casas.

Neste domingo (3), teria acontecido mais uma vez. "Por volta das 18h45 passou uma aeronave e eu tinha acabado de tomar banho. Ouvi um barulho alto. Quando olhei pela janela, as crianças que brincavam na rua me falaram que tinham caído umas telhas. Mudei de roupa, fui ao terraço e vi que algumas telhas tinham sido arrancadas pela força do vácuo do avião", disse o líder comunitário Gideão Enrique Svensson.

No terceiro andar do prédio ficou o buraco no telhado, para não deixar dúvidas. Algumas telhas foram arrancadas, outras estão soltas. A preocupação é que um vento mais forte ou a passagem de outra aeronave possa agravar o problema. O morador afirma que esta não é a primeira vez que isso acontece no bairro.

"Já é o terceiro caso que acontece de casas serem destelhadas no nosso bairro. A gente vive apreensivo que possa acontecer alguma coisa pior", ressalta.

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) informou, por meio de assessoria de imprensa, que comunicou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a companhia aérea responsável sobre o ocorrido. A Defesa Civil Municipal também foi acionada.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal da Serra, Sebastião Sabino, uma equipe será enviada à residência, junto com uma equipe da Infraero, para avaliar os danos causados no imóvel. A equipe da Defesa Civil verifica, ainda, se a residência tem a altura permitida pelo Plano Diretor Urbano (PDU) da Serra para aquele local.

Fonte: TV Vitória via Folha de Vitória - Fotos: reprodução (TV Vitória)

Queda no número de passageiros penaliza BAA

Um avião da Ryanair decola do aeroporto de Stansted, em Essex, Sul de Inglaterra

A BAA (British Airports Authority), proprietária de aeroportos britânicos, anunciou hoje o agravamento dos prejuízos de 316,2 milhões de libras (469,8 milhões de euros) no primeiro trimestre deste ano, contra a perda de 55,6 milhões de libras no mesmo período do ano passado.

A causa reside na acentuada queda de passageiros decorrente da crise internacional. No entanto, a BAA, controlada pelo grupo espanhol Ferrovial, informa que as receitas aumentaram 15,5 por cento no período.

Fonte: Público (Portugal) - Foto: Stephen Hird (Reuters)

Desinfecção de avião na Coréia do Sul

Oficiais desinfectam um avião de passageiros que chegou ao aeroporto de Seul, na Coréia do Sul, vindo de Chicago, nos Estados Unidos como medidas de prevenção à proliferação do vírus da gripe suína.

Foto: AFP (04/05/09)

Retomador de aviões torna-se o melhor emprego em época de crise nos EUA

A última viagem de negócios de Ken Hill o levou a oito Estados em janeiro e lhe rendeu 12 aviões. Sua viagem atual é de 30 a 45 dias em busca de mais 27 aviões, a maior que já realizou.

O trabalho de Hill é reaver aviões, um dos melhores e mais ocupados no momento. Com a crise econômica e as dificuldades do setor de aviação civil, Hill está trabalhando sem parar, indo de um aeroporto a outro, levando apenas alguns poucos instrumentos básicos -uma trava de hélice, um rádio portátil, um aparelho GPS de mão e uma pochete cheia de chaves. "Eu estou ocupado, sempre em movimento, acordo de madrugada e vou dormir tarde", disse Hill em uma entrevista por telefone de seu hotel em Knoxville, Tennessee, entre os trabalhos de retomada dos aviões em janeiro. "Minha esposa nunca me pergunta onde vou. Ela apenas me diz: 'Me ligue quando chegar para me dizer onde está'."

O retomador de aviões Ken Hill fotografa um Piper Meridian, em Kansas

Um vendedor de aviões de carreira e piloto, Hill, 66 anos, estima que já retomou a posse de centenas de aeronaves desde seu primeiro Piper Cherokee 180 a hélice em 1969. Os amigos o chamam de "Grim Reaper" (ceifador de almas), uma imagem que ele ao mesmo tempo acha engraçada e detesta.

Independente dos tempos serem bons ou ruins, os custos de possuir um avião são consideráveis. Além do preço de compra, há manutenção, hangar, combustível, atendimento de bordo e seguro. Muitos proprietários ajudam a pagar as contas fretando seus aviões, mas a demanda está encolhendo assim como a economia.

"Não dá para possuir um avião sem que isto lhe custe dinheiro, independente de você usá-lo ou não", disse Terence Haglund, um advogado de aviação de Williamsburg, Virgínia, que utiliza os serviços de Hill.

Hill, que vive em Santa Barbara, Califórnia, disse que normalmente retoma a posse de cerca de 30 aviões por ano, variando de aviões de treinamento Piper a hélice até jatos executivos Gulfstream de duas turbinas. No ano passado, ele retomou 50 aeronaves. Neste ano, "poderá chegar a 100", ele disse.

Entre seus clientes, principalmente bancos especializados em empréstimos para comprar de aeronaves, Hill tem a reputação de sempre encontrar seu avião.

"Nós usamos Ken por causa de sua integridade e ser um sujeito cooperativo", disse Joseph J. Dini, vice-presidente sênior do grupo de empréstimos para aeronaves do Sovereign Bank, um dos principais clientes de Hill. "Ele realiza um serviço para instituições financeiras que exige uma certa dose de delicadeza."

Apesar de Hill contar com uma pequena equipe, ele diz que realiza toda a pesquisa, rastreamento, retomada do bem e pilotagem do avião pessoalmente, e contrata outros para realizar tarefas no local, como reparos.

Dados os altos custos para se guardar e manter aviões, os bancos detestam recorrer a Hill. Mas quando ele se envolve, o devedor geralmente está 60 dias atrasado em seus pagamentos.

Jeff Buhr, vice-presidente sênior e gerente de crédito do setor de financiamento especializado do 1st Source Bank, com sede em South Bend, Indiana, e que ocasionalmente utiliza os serviços de Hill, disse que na maior parte do tempo, os devedores percebem que estão em apuros e que sua melhor opção é entregar a aeronave.

Mas Dini disse que muitos devedores com dificuldades "primeiro deixam de pagar seus empréstimos". Ele acrescentou: "Eles pensam: 'A situação vai mudar, as coisas vão melhorar, por que entregar o avião?'"

Para Hill, o trabalho pode ser tão simples quanto apenas aparecer, conversar com o proprietário e partir pilotando o avião. Um devedor até mesmo limpou o pára-brisa e ofereceu a Hill uma refeição caseira antes dele retomar o avião.

Mas em muitos casos, os proprietários não retornam os telefonemas, não reconhecem as cartas e, às vezes, desligam as linhas telefônicas, disse Hill. "Eu tenho que descobrir onde está o avião", ele diz. "Às vezes não é fácil."

Ele começa rastreando os movimentos dos aviões que precisa retomar. O site público FlightAware.com rastreia os voos e localizações dos aviões que apresentam os planos de voo para a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). Hill também usa outros bancos de dados caros que não quis identificar, mas que, ele disse, "lhe dão mais capacidade" de rastrear os aviões que não apresentam planos de voo para a FAA".

Hill também telefona para as centrais de serviços dos aeroportos. "Se alguém tem problemas com o avião, então costuma ter problemas com combustível, de forma que posso rastrear os aviões onde compram o combustível", disse Hill. "Você começa a montar o quebra-cabeça. Às vezes leva uns dois meses."

Após encontrar seu alvo, disse Hill, ele chega ao aeroporto e tenta contatar o dono. Cerca de um entre quatro devedores concorda em colocar os pagamentos em dia, ele disse. Nestes casos, ele parte de mãos vazias e cobra de seus clientes apenas as despesas gastas do próprio bolso em seus esforços.

Hill disse que precisa ter livre acesso antes de poder retomar o avião. Isso pode levar dias e até mesmo exigir uma ordem judicial caso o proprietário ou centro de serviço não coopere.

Se ele tem acesso ou o avião está estacionado em local aberto, Hill primeiro utiliza sua trava de hélice ou de trem de pouso em um jato. (Ele geralmente carrega uma trava só de cada vez, comprando reposições ao longo do caminho.) Então ele fixa um aviso de retomada de posse do credor na porta do avião. Em sua pochete, ele conta uma chave-mestra que abre a porta do avião. Se não for possível, ele chama um chaveiro local.

Assim que está no interior, ele tira fotos e faz um inventário do equipamento do avião para o banco. Se qualquer dispositivo de comunicação estiver faltando, é quando seu rádio portátil e aparelho de GPS são úteis -para que ele possa pilotar o avião em segurança. Não é necessária ligação direta, ele disse, e geralmente a única chave necessária é aquela que abre a porta.

A meta de Hill é retirar o avião do Estado, frequentemente levá-lo a um centro de serviços em Greenwood, Mississippi, que ele usa há anos, para evitar quaisquer problemas com as autoridades locais e os custos associados. "Você tenta evitar se envolver no sistema legal", ele disse.

Mas ele não decola até o avião receber um certificado de condições de voo por um mecânico, um processo que é mais complicado se os diários de bordo não forem encontrados. Hill enfatizou que não entra nos aviões após escurecer e decola. "Eu faço uma ampla inspeção pré-voo e me certifico de que haverá céu azul durante todo o trajeto", ele disse. "Eu não exporia o banco a mais problemas do que já tem."

Assim que o avião está em condições de voo, Hill faz com que seja avaliado, checa pendências junto à FAA e o vende em prol do banco. Nas últimas semanas, ele tinha pelo menos uma dúzia de aviões anunciados em seu site.

Hill não revela os detalhes financeiros, mas ele disse que retomar a posse de bens não é uma carreira lucrativa. (Mas ele disse que é mais interessante do que sua carreira paralela um tanto semelhante como caçador de recompensa registrado na Califórnia.) Nem seu dia sempre transcorre sem problemas.

"Certa vez uma mulher me perseguiu pelo hangar com um rastelo", ele disse. "Eu apenas digo, 'eu tenho um trabalho a fazer'. Se tivessem feito o que deveriam ter feito, eu não estaria aqui."

Fonte: Sean Silcoff (The New York Times) via UOL Notícias - Tradução: George El Khouri Andolfato

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Hainan Airline reduz para metade encomenda à Embraer

A Hainan Airline acordou com a Harbin Embraer Aircraft Industry a redução para metade do número de pedidos firmes de aviões a jato ERJ 145, informou sexta-feira a Embraer em comunicado divulgado em São José dos Campos.

De acordo com o comunicado, a Hainan Airline tinha assinado em 31 de Agosto de 2006 um contrato para a aquisição de 50 aviões ERJ 145, 12 dos quais foram entregues até 30 de Abril passado.

Nos termos do novo acordo, as entregas foram reprogramadas para terminarem no final do primeiro semestre de 2011, ao invés da data original, que era até o final de 2010.

Ao apresentar as contas do primeiro trimestre do ano, a Embraer afirmou que o período foi marcado por pedidos de cancelamento de aeronaves no segmento de Aviação Executiva e adiamento de entregas no segmento de Aviação Comercial, devido à forte desaceleração económica mundial.

Com isso, a carteira de pedidos firmes da Embraer atingiu ao final do primeiro trimestre o valor de 19,7 mil milhões de dólares, com a família Embraer 170/190 a acumular um total de 875 pedidos firmes e 792 opções de compra.

No primeiro trimestre de 2009, a Embraer entregou 40 jactos para os segmentos de Aviação Comercial e Executiva, uma quebra de 11,1 por cento na comparação com o primeiro trimestre de 2008), quando o total de entregas foi de 45 aeronaves.

Fonte: MacauHub

Mais rotas no Santos Dumont, concorrência e crise reduzem preço de tarifas

A abertura do Santos Dumont a rotas de longa distância, uma maior concorrência e a crise global estão provocando uma verdadeira rearrumação na malha aérea, com expansão das opções de voos e queda nos preços. Desde sua ampliação, prestes a completar um mês (6 de maio), o terminal central carioca já ganhou 95 novas operações, 30 delas transferidas do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). O resultado imediato foi a redução das tarifas para quem viaja ao Rio e desembarca no Galeão - a variação de preços entre os dois aeroportos da cidade chega a 34%. É o que conta reportagem de Geralda Doca publicada na edição do Globo desta segunda-feira.

Na véspera do feriado do Dia do Trabalho, por exemplo, era possível comprar uma passagem Brasília-Rio por R$ 141 para viajar dentro de 30 dias, numa promoção da Gol. Para o Santos Dumont, a tarifa era de R$ 189. Na TAM, na terceira faixa tarifária, o consumidor pagaria R$ 439,50 no Galeão, contra R$ 479,50 no Santos Dumont.

As grandes empresas também reduziram preços nas mesmas rotas operadas pela novata Azul. Segundo levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estas reduções variam entre 30,7% - como no trecho Campinas-Porto Alegre-Campinas - e 49,4% - entre Curitiba e Porto Alegre. O órgão regulador, porém, não repassou os valores cobrados.

Outra vantagem destes tempos de concorrência maior é que as grandes empresas começaram a oferecer rotas que a Azul passou a operar. Caso da TAM, que iniciou o trecho Campinas-Porto Alegre-Salvador.

Fonte: O Globo - Foto: Agência O Globo

Tragédia com equipe do Toniro foi há 60 anos

TRAGÉDIA DE SUPERGA

No final dos anos 40, o Torino do génio Valentino Mazzola (pai de Sandro Mazzola, futura glória do Inter e da seleção) dominava o calcio, maravilhando multidões e conquistando títulos. Formavam a base da seleção italiana e, numa expressão do prestígio internacional de que gozavam Francisco Ferreira e o Benfica, vieram a Lisboa jogar na festa de homenagem ao benfiquista, a 3 de maio de 1949. Perderam (3-4), cabendo os golos do Benfica a Melão (2), Arsénio e Rogério.

Os jogadores na foto: Bacigalupo; Castigliano, Ballarin, Rigamonti e Loik; Menti e Ossola; Martelli, Gabeto, Moroso e Mazzola.

O avião Fiat G-212 dentro da torre da Basílica de Turim

No regresso a Itália, o avião Fiat G-212 da Aeritalia chocou, às 17.03, com a parte inferior da basílica de Superga, a poucos quilómetros de Turim. Morreram os 31 ocupantes, incluindo 18 jogadores, os técnicos Erbestein e Lievesley, os dirigentes Agnisetta e Civalleri, o enfermeiro Cortina e os jornalistas Casalbore, Cavallero e Tossati. Nesse ano, o Torino voltou a ganhar o título, jogando com as camadas jovens nas últimas 4 jornadas, tal como os adversários. Só tornou a ser campeão em 1976...

Fonte: Jornal Record (Portugal) / Site Desastres Aéreos - Fotos: Wikimedia Commons

Leia mais sobre este e outros acidentes e incidentes envolvendo equipes de futebol, clicando AQUI.

Bebeu sabonete líquido do avião

Artista tem crise a bordo e ataca passageiros e tripulantes


Uma artista russa alcoolizada causou o caos a bordo de um voo da United Airlines. Segundo as autoridades, Galina Rusanova, 54 anos, terá tentado aliviar o pânico de voar tomando comprimidos para dormir e antidepressivos e bebendo vinho.

No meio do voo, começou a ficar agitada, a incomodar e a agredir os outros passageiros e membros da tripulação, chegando mesmo a beber o sabonete líquido do WC. Sabonete líquido é, por vezes, consumido por conter álcool em sua fórmula.

Ao ser abordada por um membro da tripulação que lhe pediu para voltar para seu assento, Rusanova agrediu com socos e pontapés os comissários de bordo e - em determinado momento - tentou morder um deles na perna.

Descontrolada, teve que ser algemada a um membro da tripulação e permaneceu com ele numa área reservada do avião até o desembarque, quando foi entregue à polícia, onde alegou não se lembrar de nada.

Rusanova mora na Grã-Bretanha há 20 anos e começou a pintar há sete anos. Seus trabalhos foram amplamente vendidos em Londres. Um amigo disse ao Sunday Telegraph que ela era conhecida por encontrar-se com homens que conhecia através da Internet, e estava retorno de um encontro em Los Angeles para Londres na quarta-feira passada (29/04). O avião foi obrigado a fazer uma escala no Aeroporto Internacional de Bangor, no estado do Maine (EUA).

Fontes: Correio da Manhã (Portugal) / Daily Mail (Inglaterra)

ISS passará pelos céus de Canoas (RS)

Nesta segunda-feira dia (04), logo após o anoitecer, passará pelos céus de Canoas a ISS -International Space Station (Estação Espacial Internacional). Se o clima permitir (céu limpo) poderá ser observada a olho nú. Ela aparece como um ponto brilhante em movimento no céu, seu brilho é como o de uma estrela, só que bem mais intenso.

Data: 04 de Maio de 2009

Horário local: 18 h 35 min até 18 h 40 min.

Duração do fenômeno: 5 min.

Início da trajetória: Sul-Sudoeste.

Final da trajetória: Este-nordeste.

Dica: Para quem está em Canoas é como se ela surgisse na direção da cidade de Guaiba em se movesse na direção aproximada a Sapucaia do Sul. Sua elevação máxima será de 50 graus em relação ao horizonte permitindo que seja observada com muita facilidade mesmo com a luminosidade e poluição de nossa região.

É importante destacar que dada a breve passagem, o obsevador deve estar com um relógio ajustado no horário correto, pois alguns minutos de adiantamento ou atraso e perde-se o fenômeno.

Os dados foram obtidos diretamente do JPL-NASA (Jet Propulsion Laboratory ) e são precisos.

Dados interessantes:

A Estação Espacial tem aproximadamente 110 metros de comprimento de ponta a ponta, tem 453.6 toneladas, viaja ao redor da Terra a 7,4 km/s ou seja 26640 km/h a uma altura da superfície de nosso planeta que em média é de 354 km. Sua órbita tem uma inclinação de 51.6 graus com a linha do equador.

Fonte: Jornal Correio de Notícias - Imagem: NASA

Companhia aérea equatoriana suspende voos para Cali, na Colômbia

A companhia aérea equatoriana TAME suspendeu temporariamente os três voos semanais que tinha entre a cidade tropical de Esmeraldas, no norte do país, e a de Cali, na Colômbia, devido ao vírus da gripe suína, informou hoje uma fonte dessa companhia.

A fonte disse à Agência Efe que a decisão foi adotada como medida de precaução.

Lembrou também que a pista do aeroporto de Esmeraldas entrará em manutenção dentro de pouco tempo e durante dois meses.

Segundo Xavier Andrade, chefe da Unidade de Negócios da companhia aérea em Esmeraldas, a Direção de Aviação Civil, por ordem do Ministério da Saúde, dispôs que fossem suspensos todos os voos além das fronteiras, conforme publica o jornal "El Comercio" em seu portal da internet.

Fonte: EFE via Último Segundo (IG)

Encontradas vítimas de acidente com helicóptero na Costa Rica

Funcionários da Cruz Vermelha costarriquenha confirmaram hoje a morte dos dois ocupantes de um helicóptero que caiu na sexta-feira passada (01) em uma área montanhosa do sudeste do país, perto de um monte conhecido justamente como Colina da Morte.

Embora a Cruz Vermelha não tenha identifico as vítimas, a imprensa local já havia informado que os tripulantes do helicóptero eram o piloto costarriquenho Edgar Arguedas e o fotógrafo Germán Trejos, aparentemente de nacionalidade mexicana.

Ainda não se sabe se o acidente foi causado por uma falha mecânica do helicóptero ou pelas más condições meteorológicas na região.

O helicóptero Bell 206B JetRanger, prefixo TI-BBT, havia saído de um aeroporto em San José e seria usado para que Trejos fotografasse uma parte do litoral do Pacífico costarriquenho, além da área zona montanhosa onde ocorreu o acidente.

Instruído no Chile, Arguedas tinha mais de 15 anos de experiência e trabalhou por 12 anos na seção aérea do Ministério de Segurança.

Sobre Trejos não há maiores dados, embora as primeiras informações deem conta de que ele trabalhava para uma empresa imobiliária, para a qual iria fotografar terrenos que ela havia comprado recentemente.

Fonte: EFE via G1

domingo, 3 de maio de 2009

Helicóptero cai na Venezuela, matando 18 militares

Um Mil Mi-35 semelhante ao que se acidentou hoje

Um helicóptero do Exército venezuelano caiu hoje (03) na fronteira com a Colômbia, causando a morte de seus 18 ocupantes, entre eles um general da Simulação de Operações Número 2, informou o presidente Hugo Chávez, em seu programa dominical "Alô, presidente!".

A aeronave era o helicóptero Mil Mi-35, prefixo EV 08114, anunciou a Agência Bolivariana

Chávez não hesitou em politizar a morte dos militares, usando o acidente para provocar o Governo americano.

"Hoje, 18 venezuelanos morreram, patrulhando a fronteira, cuidando aos venezuelanos, e o Governo dos Estados Unidos nos acusa de não patrulhar a fronteira" com a Colômbia, disse, sem dar mais detalhes do acidente.

O governante informou do acidente sem especificar o local exato onde caiu o helicóptero, imediatamente após receber discretamente um informe das mortes durante a transmissão de seu programa dominical.

Após gritar "vivas ao que morrem pela pátria!", Chávez lembrou que nesta semana o Governo dos Estados Unidos "voltou a acusar" seu país de não colaborar completamente na luta contra o terrorismo.

Ele citou o acidente para acusar o Governo americano que dizer "a infâmia de que a Venezuela não patrulha suas fronteiras".

"Quantas vidas nos custou patrulhar a fronteira? Vejam os senhores o que nos custa o conflito interno da Colômbia, que é alimentado, é preciso dizer, pelas correntes 'guerreiristas' dos Estados Unidos", disse.

Chávez ainda aproveitou para pôr a culpa pelas crises bélicas do mundo nos EUA, que chamou de "cães da guerra que andam inventando guerras e conflitos para vender armas, alimentados pelo narcotráfico".

Fonte: EFE via G1 / Globovision - Foto: panamericandefense

Egito criará centro de quarentena para viajantes de países com gripe suína

O ministro da Saúde egípcio, Hatem al-Jabali, anunciou hoje a criação de um centro de quarentena para examinar os passageiros procedentes de países onde foram detectados casos de gripe suína, informou a agência oficial "Mena".

O centro de quarentena ficará no hospital psiquiátrico do aeroporto do Cairo, situado nas proximidades deste aeroporto, disse o ministro, durante uma visita às instalações do mesmo.

Jabali, que não especificou a data de abertura do centro, disse que os passageiros que chegarem de países onde houve casos de gripe suína serão isolados neste lugar para examiná-los e acompanhar a evolução dos casos suspeitos.

Durante sua visita, o ministro percorreu as dependências do hospital para avaliar o equipamento que o centro de quarentena precisará para enfrentar uma eventual pandemia dessa doença.

O lugar será preparado para receber 37 doentes por tempo prolongado, e outros 150 por períodos breves, destacou o ministro.

Jabali afirmou que o centro de quarentena deixará de funcionar logo após o fim da crise gerada por essa gripe.

Até o momento, não houve nenhum caso suspeito de gripe suína no Egito, que no Oriente Médio só afetou Israel.

Fonte: EFE via G1

Movimento é tranquilo nos aeroportos na volta do feriado

O movimento era tranquilo nos principais aeroportos do País no início da tarde deste domingo, volta do feriado prolongado do Dia do Trabalho.

Segundo a Infraero, dos 762 voos programados para todo o Brasil até as 13 horas, 73 sofreram atrasos superiores a meia hora (9,6%) e 49 foram cancelados (6,4%).

No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo, 12 das 116 operações previstas atrasaram (10,3%) e sete foram suspensas (6%). Já no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, dos 58 voos programados, oito foram cancelados (13,8%) e um sofreu alteração no horário (1,7%).

Fonte: Agência Estado

Obama vive impasse com programa de helicópteros de US$ 13 bi

Helicóptero VH-71 é considerado mais veloz e capaz de atingir alturas maiores do que o usado pelo presidente hoje

Em uma conferência sobre responsabilidade fiscal realizada em fevereiro em Washington, o presidente Barack Obama tentou ditar o tom alegando que não precisava dos novos e caros helicópteros presidenciais encomendados pelo governo Bush.

"O helicóptero que tenho agora me parece perfeitamente adequado", ele disse, causando risos. Em tom mais sério, acrescentou que "em minha opinião esse episódio é um exemplo de descontrole no processo de aquisições públicas. Teremos de resolver esse problema".

Mas o presidente está aprendendo que, no mundo dos projetos de defesa, a frugalidade pode sair caro. Alguns legisladores e especialistas em assuntos militares advertem que os esforços dele para evitar o desperdício de bilhões de dólares pode resultar exatamente em desperdício semelhante.

O plano do governo para suspender o programa de helicópteros presidenciais de US$ 13 bilhões, anunciado este mês, não fornecerá quase nada ao governo pelos US$ 3,2 bilhões gastos desde que o governo Bush decidiu promover a criação de um aparelho futurista capaz de resistir a ataques terroristas e ao efeito eletromagnético de uma detonação nuclear.

Os críticos da decisão afirmam que o Pentágono gastaria ao menos US$ 200 milhões em indenizações de cancelamento, e talvez mais centenas de milhões de dólares para estender a vida operacional da frota envelhecida que está em operação. Como resultado, diversos legisladores e analistas de defesa influentes estão apelando por um compromisso que preservaria uma versão mais simples do novo helicóptero, a qual já está sendo testada.

Eles afirmam que isso é uma alternativa mais palatável, em um momento econômico difícil, do que solicitar propostas para um aparelho mais avançado, cujo desenvolvimento já se provou difícil. "A verdadeira questão é o que exatamente o presidente precisa e quanto custaria fornecê-lo", diz David J. Barteau, que estudou o programa de helicópteros como membro de um grupo de trabalho do Conselho Científico da Defesa. Ele afirma não ter dúvida de que a versão mais simples do novo helicóptero seria uma grande melhora ante os aparelhos com 30 a 35 anos de idade que hoje servem o presidente, no que tange a ajudá-lo a "sobreviver a uma crise e operar a bordo".

Outros dizem que a menos que a Casa Branca reduza os complicados requerimentos de segurança que levaram a uma duplicação no custo do programa, não existe garantia de que o governo se prova capaz de controlar melhor os custos caso o processo de concorrência seja reiniciado. "Todo mundo deseja proteger o presidente, mas não vamos pagar US$ 500 milhões por helicóptero", disse o deputado John Murtha, democrata da Pensilvânia e presidente do subcomitê de verbas de defesa da Câmara.

Murtha disse que aconselhou o governo Obama a não cancelar todo o programa, que inclui um primeiro lote de cinco helicópteros com capacidade para mais passageiros, e equipamento de comunicação e recursos de sobrevivência melhores do que os da frota atual, e um segundo lote de 23 aparelhos mais sofisticados. Os assessores de Murtha dizem que ele pode insistir em preservar fundos para uma versão básica do novo helicóptero quando o Congresso estiver debatendo o orçamento do ano que vem.

Mas também fica claro que, a despeito dos comentários de Obama quanto a manter os helicópteros com a parte superior pintada de branco que usam o gramado da Casa Branca como área de pouso desde os anos 70 e 80, seu governo ainda deseja os novos helicópteros, com recursos mais sofisticados, planejados pela equipe do presidente Bush depois dos ataques terroristas do 11 de setembro. Tommy Vietor, porta-voz da Casa Branca, se recusou a comentar quanto aos seus planos para os helicópteros.

Mas John Young Jr., que renunciou na segunda-feira ao posto de diretor geral de aquisições no Departamento da Defesa, afirmou acreditar que a Casa Branca e os dirigentes das forças armadas reconsiderariam esses requisitos, em breve. Young disse que a versão básica do helicóptero -produzida pela Lockheed Martin e pela companhia européia AugustaWestland- tinha por objetivo servir como modelo de transição para os aparelhos mais avançados, e que estava certificada para uso por prazo limitado.

Ainda que os fabricantes insistam em que os helicópteros poderiam voar por 30 anos, Young afirma que, com o peso adicional que a blindagem e outros equipamentos acrescentam, os especialistas do Pentágono afirmam que a frota não poderia ser usada por mais do que 10 a 20 anos. Young disse que nem ele e nem a casa militar da presidência, que estabeleceu os requerimentos, e nem o esquadrão dos Fuzileiros Navais que opera os aparelhos, desejam os modelos básicos. Os cinco foram construídos, e depois de testes de voo e da instalação do equipamento mais sofisticado, devem estar prontos para operar a partir do segundo trimestre de 2011.

Como resultado, disse Young, o pessoal do Pentágono recomenda o cancelamento de todo o programa "para economizar o máximo possível de dinheiro e aplicar todos os nosso esforços, verbas e energia" a outra tentativa de desenvolver helicópteros mais avançados. Ele disse que o secretário da Defesa, Robert Gates, havia tomado essa decisão depois de consultar Obama. Outros funcionários do governo e do setor de defesa dizem que o maior problema é que os planejadores da Casa Branca desejam um helicóptero poderoso o bastante para voar 500 quilômetros em alta velocidade e sem reabastecimento, em caso de emergência.

Os aparelhos existentes têm autonomia de cerca de 160 km, e representantes do setor dizem que os novos modelos básicos teriam autonomia de 320 km. Maior parte dos estouros de custos e atrasos deriva da necessidade de projetar rotores e turbinas mais poderosos, a fim de ampliar o alcance da versão avançada. Giuseppe Orsi, presidente-executivo da AugustaWestland, disse na terça-feira em Paris que se a Casa Branca aceitasse um compromisso, suas empresa poderia entregar 19 modelos básicos, dentro do orçamento original de US$ 6,8 bilhões do programa.

Reabrir a concorrência representaria uma oportunidade para a Sikorsky, uma empresa do Connecticut que construiu e cuida da manutenção da atual frota de helicópteros presidenciais. A Sikorsky foi derrotada na concorrência pelo novo contrato em 2005 porque o modelo que propôs tinha cabine menor e custava mais caro. Defensores da empresa, como o senador Joseph Lieberman, sem partido, do Connecticut, querem que ela receba uma segunda chance.

Mas uma versão comercial do modelo proposto pela Sikorsky caiu ao largo da costa da Terra Nova, no Canadá, um mês atrás, causando a morte de 17 pessoas, e a investigação do acidente revelou que a causa pode ter sido uma falha na transmissão. A empresa também sofreu atrasos e estourou orçamentos em um projeto militar no Canadá. Young diz que se a Casa Branca mantiver seus requerimentos altamente especializados, o programa dos novos helicópteros continuaria a enfrentar "custos significativos de projeto, teste e aquisição".

Fonte: Christopher Drew (New York Times) via Terra - Tradução: Paulo Migliacci

Agência russa decide suspender oferta de bilhetes para viagens espaciais

Turistas espaciais vão ter de esperar por nave própria

Motivo da suspensão é a falta de espaço na estação


Os multimilionários que quiserem comprar um bilhete de ida e volta com destino a uma plataforma espacial terão que esperar até que se construa uma nova nave russa Soyuz, projetada especialmente para turistas espaciais.

O magnata norte-americano do mercado da informática Charles Simonyi foi o último turista a visitar a Estação Espacial Internacional (ISS) . Simonyi, que pagou US$ 35 milhões por uma passagem para a Soyuz, foi o único turista dos seis que pisaram na ISS desde 2001 que pôde repetir a experiência.

Desde que retornou à Terra, no dia 7 de abril, a Estação Espacial foi fechada por vários anos para os curiosos por este tipo de turismo, não importa quantos milhões paguem.

"O turismo espacial é uma atividade complicada. Sinto, mas temos que construir a ISS não para os turistas, mas para satisfazer as necessidades dos habitantes da Terra", disse Vitali Lopota, presidente da firma aeroespacial Energia.

A Rússia recorreu ao turismo espacial no início desta década devido à grave crise de financiamento que afetou seu programa especial depois da queda da União Soviética, primeira potência a enviar um homem ao espaço, em 1961.

No início, a decisão russa de enviar turistas para o espaço foi muito mal recebida pela agência espacial norte-americana, Nasa, que achava que a presença de turistas na plataforma distrairia os astronautas.

Agora, porém, segundo o diretor da Agência Espacial Russa (Roscosmos), Anatoli Perminov, a razão para suspender as visitas é a falta de espaço.

Perminov explicou que, "segundo os acordos internacionais, quando se lançarem os módulos japoneses e europeus, a tripulação (da ISS) deverá ser de seis pessoas (...), por isso não há lugar para turistas espaciais".

Este mês, três novos astronautas se juntarão à atual expedição número 19 da ISS para formar a primeira tripulação ampliada de seis pessoas.

A decisão de ampliar o pessoal da estação deve-se aos atrasos na construção da plataforma, projeto iniciado em 2000, com a participação de 16 países. Além disso, se duplicarão os lançamentos de foguetes Soyuz, de dois para quatro por ano, já que ela será o único veículo de revezamento de tripulações da ISS depois que as naves norte-americanas saírem de serviço, em 2010.

O consórcio russo Energuia, o encarregado da construção dos foguetes Soyuz, apontou em 2008 que se o programa espacial russo recebesse o financiamento necessário, já não teria que recorrer ao turismo como fonte de renda.

No entanto, a crise financeira afetou a pesquisa espacial, motivo pelo qual a Energuia se mostra disposta a assumir um novo pedido.

O chefe do programa de voos da Roscosmos, Alexei Krasnov, afirmou que a nova Soyuz para turistas espaciais poderia estar pronta "em 2012 ou 2013", segundo a agência Interfax.

Por sua vez, Lopota estimou que a Energuia poderia construir a nova Soyuz em "dois anos e meio, três anos", mas ponderou este prazo, devido à atual restrição de crédito.

Não em vão, cerca de 30% do dinheiro investido na construção das naves Soyuz procede de créditos bancários,acrescentou. Em qualquer caso, a Roscosmos cogita outras alternativas para os interessados: a compra de uma nave espacial. "Se um multimilionário tiver um irresistível desejo de viajar para ISS, pode adquirir uma Soyuz", assinalou Vitali Davidov, subdiretor da Roscosmos.

Fonte: EFE via Diário de Pernambuco

Comissários aprendem a sobreviver na selva

Um objetivo em comum lança todos na água, mesmo quem não sabe nadar. Em terra firme, apóiam-se em galhos e pedras para escalar uma encosta íngreme. No fim, ainda encontram o fogo pela frente. Tudo isso para um dia poderem encarar o ar. O Diário participou do curso de sobrevivência para comissários de bordo e experimentou na pele as agruras daqueles que não se contentam em apenas servir um cafezinho durante os voos.

O céu de Santo André está nublado e a sexta-feira anoitece fria para quem pretende ir à praia. Não são empecilhos para os cerca de 80 alunos que aguardam pela viagem a Bertioga, onde viverão de forma intensa as próximas 24 horas. Durante o período, nada de sono. Comida e água racionadas. Esforço físico e desgaste mental temperam a receita.

O primeiro exercício é leve. Um por um, todos seguem para uma cabine esfumaçada e às escuras, onde se deve encontrar extintores e a "vítima fictícia", tirando-a para fora da aeronave de mentira. Instrutores dão a carga emocional, gritando que o avião está prestes a explodir. Alívio quando se abre a porta e surge a luz.

No salão da ABC Fly (escola de aviação de Santo André responsável pelo curso), os instrutores formam quatro grupos e promovem a interação entre os alunos. Parece brincadeira, mas fortalece a solidariedade.

Dois ônibus lotados levam à praia de Indaiá. É o meio da madrugada e os botes são inflados. Um aquecimento rápido é seguido da instrução sobre sinalizadores. Um clarão ilumina o céu e, a partir daí, é hora do embarque. No breu.

A água está menos gelada do que se imaginava antes de se descer a serra, mas a escuridão impera. Os botes se distanciam 500 metros da costa. É lá onde se pratica os exercícios, com coletes salva-vidas. Mais instruções. Não é fácil se jogar no mar, mas todos experimentam a água salgada.

A calça jeans vai virar uma bóia, capaz de suportar um deslocamento de até 400 metros. O repórter afunda e volta para a superfície, no primeiro teste. Falta familiaridade com o mar, consequência de uma vida toda em terra firme, mesmo conhecendo algumas barcas furadas nesses 32 anos. Sobrevive-se, enfim.

Testa-se o nado centopéia, com uma "fila indiana", e apenas os braços servindo à natação, até para quem não sabe nadar. É uma forma de se manter o grupo aquecido e de se transmitir confiança. Depois, nado em dupla até a areia. O repórter refuga, humildemente, e se arrepende depois.

Onde dá pé, o bote é virado. Mergulha-se e se entra debaixo da embarcação, depois de um mergulho. É o teto que todo marinheiro quer em dias de chuva. É o fim do treinamento na água. Hora de conhecer os "Outros", neste Lost real.

Profissão motiva curso de resistência

A vontade de ganhar a vida nos ares e se aventurar pelo mundo é o que move quem busca a carreira de comissário de bordo. Explica também porque aqueles que nunca tiveram contato com a água e a mata se lançam desesperadamente em um curso de sobrevivência como o descrito acima.

No treinamento, os futuros comissários não recebem instruções sobre como servir café e refrigerante durante os voos, aquilo que todos estão mais acostumados a ver. Os profissionais da área são na verdade técnicos em segurança, os responsáveis por checar equipamentos e orientar passageiros em uma tragédia. A sobrevivência entra aí.

Imaginar o que poderia acontecer em uma situação real foi o que motivou Eliane Alves da Silva, 31 anos. Ela enfrentou a mata e se surpreendeu ao ver o desempenho de outras colegas. "Algumas meninas extremamente delicadas se mostraram bastante persistentes e corajosas", afirmou.

A aluna Cristiane Barcelo, 29, caiu pela primeira vez no mar. O batismo serviu para que saísse renovada. "Tinha pânico de água, até por não saber nadar. Foi uma surpresa notar que todo o suporte e instrução permitiram que agora eu saiba o que fazer."

Personal trainer no dia a dia, Vivian de Souza Milani Viaro, 27, enfrentou pela primeira vez o tipo de dificuldade apresentada no curso. "Deu para aprender bastante coisa. Nem imaginava como se monta um acampamento, por exemplo. Só achei exagerada a descida na lama", afirmou.

Instrutor, Ednei Fernando dos Santos é pós-graduado em Educação Física, comissário e especialista em sobrevivência em selva, mar, gelo e deserto. Ele acredita que muitos alunos chegam ao curso com uma visão superficial. As dificuldades trazem a realidade. "Quando ganham noção do que pode acontecer na mata ou no mar, passam a ter controle da situação, e sabem o que fazer."

Um salário inicial de aproximadamente R$ 2.000 está na outra ponta do sonho de quem busca nas empresas aéreas uma carreira sólida. Depois de dois anos, como se fosse um estágio probatório, o comissário pode ganhar até R$ 3.500.

Durante o curso de formação, alunos têm acompanhamento psicológico e são orientados sobre o que as empresas procuram. Por fim, se submetem a um teste da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

O mercado teve momentos de alta nos dois últimos anos. As empresas aéreas buscavam até 120 comissários por mês. "Chegou-se ao ponto de não ter profissionais disponíveis, tamanha a procura", explica o diretor da ABC Fly, José Luiz Ferreira de Mattos Júnior, que forma 150 alunos por ano. Neste semestre, porém, está em baixa, reflexo da crise mundial.

A professora de Inglês Vanessa Johvem, 18, está disposta a encontrar um espaço. "É algo mágico, que quero vivenciar. Um sonho. Mesmo sabendo que vai interferir na minha vida pessoal, na dificuldade em formar uma família, por exemplo."

Mesmo na mata, vaidade impera

Estancados diante da mata fechada, intransponível. É a encosta da Serra do Mar, no Litoral Norte paulista. Futuras comissárias representam 90% do grupo. Algumas delas não descuidam da vaidade e aproveitam a breve parada para retocar a maquiagem e arrumar os cabelos. Mochilas nas costas, todos serpenteiam pela trilha enlameada. É barro dali até o fim.

Na base do morro, espanto diante das dificuldades que se apresentam à frente. Uma subida íngreme, que é encarada com respeito por quem conhece a selva. Aqui, nada é ornamental, e samambaia vira comida - o broto dela, pelo menos. É hora de se agarrar ao que tiver pela frente. Principalmente, a própria confiança.

A primeira parte da subida é prova de determinação pura. A segunda, de sorte, solidariedade, compaixão, fé. Na mata, isso é real. Pela primeira vez, o repórter do Diário dependeu do auxílio de comissárias de bordo fora de um avião.

Não é só apertar os cintos e aguardar. Para chegar ao alto, apega-se às raízes. Pedras com limo, como bagres ensaboados, viram pontos de salvação, quando não se tem apoio algum. Galhos podres deslizam barranco abaixo. E todos chegam ao topo. Vivos.

Descer é mais fácil. E pode ser incrivelmente mais fácil caso se jogue lá do alto. Mas todos querem chegar inteiros em casa. Alguns conseguem parar em pé, agarrando-se a cordas providencialmente colocadas depois da subida. É rapel. Mas também dá para transformar a ladeira num "tobobarro", deslizando até o pé. É a alegria dos fabricantes de sabão em pó. "Se sujar faz bem", diz o comercial. Não tem maquiagem. E a calça que já foi bóia vira cerâmica.

Na parte debaixo, um acampamento é montado em pouco mais de uma hora. Abrigo, fogo, água e alimento (as iniciais AFA+A) garantidos, parte-se então para a construção de cabana, moquém (fogão), filtro natural, armadilha, posto de observação, maca e latrina. Cobras e aranhas sempre à espreita. Às vezes, sobre os sobreviventes. Lei da selva.

À noite, é a hora de acabar com o incêndio. Desliga-se um botijão de gás em chamas, apaga-se tambores cheios de gasolina. Instrutores encorajam alunos diante da prova de fogo. Brilho nos olhos. É o fim, amigos, o fim. Um céu de brigadeiro para cada um.

Fonte: William Cardoso (Diário do Grande ABC)

Dubai instala câmaras térmicas em aeroporto para detectar gripe suína

A cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, ordenou a instalação de câmaras térmicas em seu aeroporto para detectar eventuais casos de gripe suína entre os viajantes que chegarem de países onde foram descobertos casos, informou hoje um comunicado oficial.


A Companhia de Aeroportos de Dubai afirmou, na nota, que a medida foi adotada por ordem do Ministério da Saúde dos Emirados Árabes Unidos.

Além disso, uma fonte desse aeroporto revelou que as companhias aéreas estrangeiras foram informadas sobre os passos adotados, que também incluem a presença de uma equipe de médicos no aeroporto.

Qualquer caso suspeito de contágio será encaminhado ao centro médico do aeroporto para tomar as medidas necessárias, concluiu a fonte.

Os Emirados Árabes Unidos proibiram, na quinta-feira passada, a importação e venda de carne de porco.

Fonte: EFE via G1

Trabalhadores de Orly se negam a descarregar aviões do México e Espanha

Os empregados da empresa que se encarrega do recolhimento de malas no aeroporto de Orly, em Paris (foto acima), boicotaram neste sábado os voos procedentes do México e da Espanha por medo de se contagiar com o vírus da gripe suína.

Fontes aeroportuárias informaram hoje que foi um grupo de trabalhadores da empresa Alyzia que se negou a descarregar os voos mexicanos e espanhóis.

No total, foram afetados 15 voos operados pelas companhias Iberia, Clickair e Air Europa.

O protesto dos trabalhadores de Orly provocou atrasos para cerca de mil viajantes, segundo as fontes, que disseram que a situação se normalizou pela noite.

"Vemos os passageiros sair dos aviões com máscaras e a nós não nos dão nada", denunciou um representante dos trabalhadores em declarações ao jornal "Le Parisien", nas quais diz que algum dos aviões afetados por este protesto deixou o aeroporto de Orly sem haver descarregado as bagagens do voo anterior.

Fonte: EFE via Último Segundo (IG) - Foto: Pierre Dablon