quinta-feira, 12 de março de 2009

Helicóptero com 18 pessoas a bordo cai na costa do Canadá

Acidente ocorreu próximo à província de Newfoundland.

Aeronave levava pessoal para uma plataforma de petróleo.

Mapa mostra o local da queda

Um helicóptero Sikorsky S-92A, prefixo C-GZCH, da empresa Cougar Helicopters com 18 pessoas a bordo caiu nesta quinta-feira (12) no Oceano Atlântico, na costa da província canadense de Newfoundland, segundo o Centro de Resgate Marítimo de Halifax.

O acidente ocorreu às 9h18 locais (8h18 de Brasília), quando o helicóptero transportava pessoal de uma plataforma de petróleo no campo de Hibernia. Ele caiu a cerca de 90 km a sudeste da cidade de St. John's.

Uma pessoa já foi resgatada. Um avião Hercules e quatro helicópteros Cormorant participam das buscas, e um navio da Guarda Costeira também está a caminho.

Fontes: G1, com agências internacionais / ASN - Mapa: G1

Boeing procura parceiros no Brasil para FX2

No momento em que a crise econômica derruba com mais força a aviação comercial, a produção de caças da Boeing voa mais alto. E no Brasil, onde a recessão não é tão voraz, o pouso talvez seja mais seguro. Representantes da divisão de aviões militares do grupo conversaram na semana passada com 60 empresas brasileiras, conforme revelou à Gazeta Mercantil Jim Albaugh, presidente da Integrated Defense Systems (IDS), divisão de equipamentos militares da Boeing. Estabelecer parcerias com empresas nacionais é fundamental para a IDS no estágio atual e futuro do projeto F-X2, concorrência capitaneada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a encomenda de 36 caças multiemprego.

"Nós queremos parceria com quantas empresas pudermos fazer no Brasil", afirmou o CEO da IDS. Em passagem de três dias pelo País, Albaugh se encontrou com representantes da FAB e do governo brasileiro, mas fez mistério sobre as reuniões. Também não comenta as cifras que envolvem a licitação das aeronaves. O mercado fala em mais de US$ 2,2 bilhões, número que ultrapassará US$ 10 bilhões, se o governo brasileiro abraçar a idéia de comprar 120 aviões de guerra. Este número só é comparável à licitação da força aérea da Índia, de 126 caças. A Boeing está no páreo para a construção de aviões na Dinamarca, Japão e Grécia.

No Brasil, três modelos foram selecionados para o programa de defesa. Além do F 18 Super Hornet, da Boeing; Rafale F3, da francesa Dassault, e o Gripen NG, da sueca Saab. O governo brasileiro exige a produção nacional dos aviões além da transferência de tecnologia da empresa vencedora para a Embraer, além de outros fornecedores locais. O executivo da Boeing descarta a possibilidade de não cumprir com as exigências dos brasileiros, e minimiza a fama que o governo americano tem de negar conhecimento tecnológico a parceiros comerciais.

"No que diz respeito a transferência de tecnologia nós estamos realmente trabalhando para fazer o possível", disse o executivo, contudo, admitiu que o aval do governo americano para a transferência de tecnologia é um processo lento.

Gazeta Mercantil - A Força Aérea Brasileira (FAB) planeja a compra de 36 aviões militares, número que pode chegar a 120. Qual a importância desta encomenda para a Boeing?

A encomenda da FAB é muito importante para a Boeing, e estes aviões representam um novo round de produção para nós. E é claro que uma encomenda de 36 aviões traria consigo uma oportunidade de desenvolver um relacionamento duradouro com a FAB. E acreditamos que ganhar essa licitação pode trazer ainda mais oportunidades de vender outros produtos da Boeing para o Brasil.

Gazeta Mercantil - Qual o valor das encomendas para a FAB? O mercado estima algo superior a US$ 2 bilhões....

Estamos em processo de competição neste momento e não podemos comentar valores.

Gazeta Mercantil - A licitação da FAB se torna mais importante neste momento de crise mundial?

Certamente todas as empresas foram impactadas pela crise, e ter um pedido garantido certamente importante nesse período de incertezas.

Gazeta Mercantil - E a divisão de defesa da Boeing se tornou um negócio mais seguro para o grupo por causa da queda da demanda por aeronaves comerciais?

Quinze anos atrás Boeing iniciou uma estratégia, que era ter um portfólio equilibrado de produtos, com a intenção de ter 50% comercial, e 50% de defesa. A razão disso é que eles perceberam que as vendas de aviões comerciais funcionam em ciclos, que variam de acordo com a conjuntura econômica, enquanto a parte de defesa é mais estável no longo prazo. Por isso a divisão, e por isso é importante que a parte de defesa tenha uma boa performance, devido ao momento atual da aviação comercial.

Gazeta Mercantil - De que outras grandes concorrências na área de defesa a Boeing está participando mundo afora?

Há um bom número de processos de compra de aviões táticos de defesa em curso. Uma na Índia, para a compra de 126 aeronaves. Outra na Dinamarca, de 48 aviões. Também há uma concorrência no Japão, que estamos acompanhando bem de perto, onde vão encomendar 60 aviões. E 40 na Grécia.

Gazeta Mercantil - Até que ponto a crise preocupa o grupo Boeing? Crédito é problema para a companhia?

A Boeing tem uma posição muito sólida, um caixa adequado. E temos ainda uma companhia financeira (braço da Boeing para financiamentos) que podemos usar para financiar a compra de aviões militares ou comerciais junto a parceiros comerciais. E a nossa saúde financeira não foi impactada pela crise.

Gazeta Mercantil - Uma das maiores preocupações do governo brasileiro se trata do offset (compensação industrial, comercial e tecnológica) e especificamente do processo de transferência tecnológica militar para a Embraer. Há um temor de que haja resistência dos americanos neste processo. Isso é verdade? Até que ponto a Boeing está comprometida com este processo?

Primeiro a questão do offset. Nós estamos presentes com US$ 29 bilhões em participação em trabalho industrial em 38 países diferentes na última década. Nós entendemos como se fazer offset e participação industrial. Na questão da transferência de tecnologia, estamos trabalhando com ênfase com o cliente daqui e o governo americano para conseguir a liberação [das licenças e autorizações de transferência] que a FAB precisa, na questão relativa à tecnologia. É um processo lento, mas já vendemos este tipo de avião no mundo, e sempre conseguimos a liberação do nível apropriado de tecnologia para nossos clientes.

Gazeta Mercantil - Como foi o encontro em Brasília? Com quem o senhor conversou, ou ainda vai conversar aqui no Brasil?

Tive encontros com representantes do governo, com representantes da FAB e com parceiros, mas não posso divulgar exatamente com quem foram os encontros. Os encontros foram construtivos, e nos deram ideias do que é importante nessa competição específica.

Gazeta Mercantil - É possível formar parceria com a Embraer e outras companhias?

Estamos conversando com sessenta empresas diferentes, temos um time no Brasil fazendo isso aqui. Claramente a Embraer é uma companhia do setor extremamente capaz no setor aeroespacial, é a terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais. E tenho certeza que a Embraer terá enorme participação neste programa, caso sejamos nós os vencedores, ou qualquer outra das empresas participantes. Nós queremos parceria com quantas empresas pudermos fazer no Brasil. A idéia desta concorrência não é somente fornecer aeronaves para a força aérea brasileira, mas também criar empregos no Brasil, transferir tecnologia para as empresas brasileiras, e como resultado deste programa, elevar a capacidade de uma indústria aeroespacial que já é muito capaz e eficiente.

Gazeta Mercantil - Outra preocupação do governo brasileiro são as restrições do Estado americano quanto à transferência de conhecimento tecnológico de empresas americanas, condição que pode ser reforçada diante desse cenário atual de recessão e protecionismo. O senhor acha que isso é provável?

O governo brasileiro foi bem claro conosco: querem 100% de offset e temos certeza de que podemos atender a essa condição. No que diz respeito a transferência de tecnologia nós estamos realmente trabalhando ativamente para fazer o possível, e acreditamos que conseguiremos a liberação do nível de tecnologia apropriado que é exigido pela FAB. Portanto, não considere que essa questão será um empecilho.

Gazeta Mercantil - O novo governo americano, de Obama, pode ser melhor para a Boeing? Dizem que o governo de Bush não colaborou para aproximar a Boeing da FAB ...

Não sou político, sou engenheiro e um homem de negócios. Temos que ser flexíveis, governos vão e vem, líderes vão e vem, e temos que continuar nosso negócio independente de quem esteja na casa Branca, no pentágono, e somos fortes apoiadores do presidente Obama e das posições que ele tomou até agora.

Gazeta Mercantil - O senhor acha que o governo brasileiro pode dividir a licitação para mais de uma empresa se realmente encomendar 120 caças?

Não vou tentar adivinhar o que o cliente pode fazer. Nós vamos responder ao pedido que ele faça. Mas considero que ter múltiplos tipos de aviões não é eficiente, do ponto de vista de manutenção. Faz muito mais sentido ficar só com um tipo de avião.

Gazeta Mercantil - Recentemente Dassault realizou um encontro com a federação das Indústrias de São Paulo (FIESP), para se aproximar da indústria brasileira. Há alguma estratégia parecida da Boeing ?

Como eu disse, nós estamos conversando com 60 companhias diferentes, e acho que estamos sendo bem agressivos na tentativa de entender quais as capacidades da indústria aeroespacial brasileira. Queremos ter o maior número de empresas no nosso time, quando entregarmos a proposta, no final de maio. Acredito que vamos descobrir empresas que a gente nem sabia que existia, e que vão adicionar valor a nossa proposta aqui no Brasil.

Gazeta Mercantil - E quanto a investimentos no Brasil, quais são os planos?

O que estamos vendo de interessante, enquanto conversamos com as empresas, é que há muitas mais que podemos fazer no Brasil, além de vender 36 caças. Há cenários para cooperação que poderão nos ajudar em ofertas nos EUA, há oportunidade para nós trabalharmos em coisas como biocombustíveis, e muitas coisas que extrapolam o propósito dessa competição.

Gazeta Mercantil - Houve uma oferta da Boeing sobre a construção de uma linha de produção no interior do estado de São Paulo. Como vai ser?

Os detalhes específicos da oferta eu não posso abrir no meio da competição, e não falaria aqui se estamos ou não propondo isso.

Gazeta Mercantil - Que tipo de acesso ao mercado de defesa norteamericano as empresas brasileiras teriam, caso a Boeing vença a concorrência?

Acreditamos que há tecnologias existentes no Brasil que podemos agregar nos produtos que vendemos ao governo americano e ao resto do mundo. E uma das grandes questões dessa competição é que estamos ganhando exposição com essas empresas.

Fonte: Sabrina Lorenzi e Bruno De Vizia (Gazeta Mercantil)

American Airlines deve indenizar passageiro por extravio de malas

O TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) condenou a empresa de aviação norte-americana American Airlines a indenizar um passageiro por danos morais e materiais por extravio de bagagem. Com a manutenção da sentença de primeira instância, a companhia aérea deverá pagar R$ 3.221,23 ao cliente.

De acordo com informações do TJ mineiro, o passageiro alegou ter tido prejuízos irreparáveis pela perda da bagagem por duas vezes, em sua viagem com destino a Washington, nos Estados Unidos.

O relator, desembargador Luiz Carlos Gomes da Mata, considerou justo o valor decidido em primeira instância. “O serviço foi prestado de forma inadequada ao consumidor, com falha na segurança, tendo a própria empresa reconhecido o extravio de bagagem do apelante”, destacou o magistrado.

Insatisfeito com a decisão, ele entrou com um recurso exigindo um aumento no valor na indenização, devido aos transtornos com deslocamento na tentativa de recuperação das malas.

Entretanto, a fixação do valor da indenização foi mantida, sendo confirmada a sentença pelo TJ mineiro. Os demais desembargadores da 13ª Câmara Cível votaram de acordo com o relator.

Fonte: Última Instância

Justiça Federal afasta gerente da Anac no Pará

Policiais federais fizeram apreensões de documentos, durante operação realizada na manhã e na tarde de segunda-feira, na sede do 1º Comando Aéreo Regional (Comar), em Val-de-Cans, e da 1ª Gerência Regional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), situada na avenida Senador Lemos, no bairro da Sacramenta, em Belém.

Nas mesmas diligências, foi comunicado o afastamento do gerente regional da Anac, coronel da reserva da Aeronáutica José Augusto Soeiro, e outros servidores envolvidos em supostas fraudes na construção de um estacionamento. A Justiça Federal só liberou a informação na terça-feira porque a operação ocorrida ontem estava sob segredo de justiça.

A PF agiu por determinação do juiz federal substituto da 5ª Vara, Antonio Carlos Almeida Campelo. A diligência policial na Gerência Regional de Aviação Civil foi acompanhada pessoalmente pelo procurador regional da República José Augusto Torres Potiguar, procurador-chefe do Ministério Público no Pará, e por dois oficiais de justiça, da Justiça Federal.

Na sede do Comar, onde estiveram dois oficiais de justiça, acompanhados do delegado da Polícia Federal Maurício Castelo Branco, foram apreendidos os autos originais de processo licitatório referente à "readaptação das instalações da área social do estacionamento da Primeira Gerência Regional GER1”, obras que teriam sido feitas pela Construtora Miranda Sobrinho Ltda.

Na GER1, foram feitas cópias do disco rígido do computador do coronel da reserva da Aeronáutica José Augusto Soeiro, gerente Regional da 1ª Gerência Regional de Aviação Civil, além de cópias de outro arquivos, todos referentes à licitação que está sendo questionada judicialmente.

A busca e apreensão foi deferida liminarmente pelo juiz diante de suspeitas apresentadas pelo Ministério Público Federal de irregularidades no processo licitatório referente às obras na área do estacionamento da GER1.

O pedido de liminar foi feito no âmbito de ação civil pública que o MPF ajuizou contra o coronel da Aeronáutica José Augusto Soeiro, gerente Regional da Anac; o tenente-coronel da Aeronáutica Caetano José Xavier de Brito, que era cordenador de despesas do 1º Comando Aéreo Regional (I Comar) - hoje comandante do Hospital da Aeronáutica de Belém; o major das Forças Armadas Baltazar Antônio Bicca de Alencastro, antigo presidente da Comissão Permanente de Licitações (CPL) do I Comar - que foi transferido para Recife (PE); Eliane dos S. M. Matos, agente administrativo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil); a 2º tenente Jeanne de Aquino Araújo dos Santos, ex-membro da CPL do I Comar; Cláudio Martins Arruda, também ex-membro da CPL do 1º Comar; Murillo Sérgio Souza de Miranda, sócio representante da empresa Construtora Miranda Sobrinho Ltda., e Paulo Roberto Souza de Miranda.

O comandante do I Comar, tenente-coronel Robson Ferreira Igreja, informou através da assessoria de imprensa, que todos os envolvidos no processo já foram afastados das funções que exerciam. Apenas, o coronel Soeiro que ainda estava no cargo até ontem.

PROVAS

Na decisão liminar que autorizou, Campelo determinou o afastamento provisório de todos os envolvidos porque, segundo ressalta, “ressaem evidentes não apenas a gravidade das alegações envolvendo alegações de aplicação indevida de verba pública, como também está em questão a própria imprescindibilidade de se manter a integridade das provas a serem produzidas nos autos por decorrência da busca e apreensão ora deferida em sede de liminar.”

O juiz acrescentou, no entanto, que todos continuarão a receber normalmente suas remunerações, “como forma de se evitar afronta direitos fundamentais dos demandados, a exemplo do postulado do devido processo legal, já que a ação está na fase inicial sem que ainda se tenha oportunizado o contraditório aos demandados.”

Representação

A ação de improbidade proposta pelo MPF, segundo diz o magistrado na decisão, é decorrente de procedimento administrativo instaurado no âmbito do Ministério Público, após representação formalizada por um servidor da Anac que teria constatado “sérias irregularidades existentes nos procedimentos licitatórios e contratos firmados pelo GER1.”

As supostas irregularidades detectadas pelo servidor consistiriam não somente na contratação direta sem realização de licitação, como também teriam envolvido a realização de procedimentos licitatórios artificiais, por meio da modalidade carta-convite que era utilizada em virtude da pouca publicidade dada ao certame licitatório.

Assim, segundo afirma o MPF na petição inicial, “havia simulação de processo licitatório com adjudicação do objeto da licitação à empresa já previamente designada, procedimento que estaria sendo realizado com cumplicidade entre os agentes envolvidos.”

O servidor apontou, especificamente, “irregularidade na obra de readaptação das instalações da área social do estacionamento da GER1, quando procedimento licitatório fantasioso haveria ocorrido, declarada vencedora a empresa Construtora Miranda Sobrinho Ltda.”, conforme alegado pelo Ministério Púbico Federal.

Fonte: Diário do Pará (com informações da Justiça Federal - Seção Judiciária do Pará)

Suspenso lançamento do Discovery depois de vazamento de hidrogênio

O lançamento do ônibus espacial Discovery foi adiado por tempo indefinido depois que engenheiros da Nasa descobriram um vazamento de hidrogênio no tanque externo da nave, poucas horas antes de seu lançamento previsto para esta quarta-feira, informou a agência espacial americana.

O lançamento seria o primeiro de um ônibus espacial em 2009, para missão de 14 dias com o objetivo de transportar e instalar o quarto e último par de painéis solares da ISS, a Estação Espacial Internacional.

Fonte: AFP

Embraer oferece R$ 1.600 a demitidos

Sindicatos querem discutir propostas como a redução da jornada de trabalho, a concessão de licença remunerada e a abertura de um plano de demissões voluntárias

A reunião entre diretoria da Embraer e do sindicato dos trabalhadores terminou sem acordo. Realizada na segunda-feira (09/03), a ideia era discutir as mais de 4,2 mil demissões anunciadas há cerca duas semanas pela empresa de aviação.

Em encontro patrocinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, a empresa reiterou que não há chances de readmitir os empregados. Mas ofereceu o pagamento de R$ 1.600 a cada funcionário, a título de verba de indenização, independentemente do tempo de trabalho na empresa. Antes, a Embraer já havia oferecido a manutenção do seguro-saúde por um prazo de um ano, segundo informou O Globo.

A nova proposta, porém, foi rejeitada por representantes dos sindicatos dos metalúrgicos de São José dos Campos e de Botucatu, que acreditam na reintegração de funcionários como ponto inicial da negociação. Uma segunda audiência de conciliação está marcada para a próxima sexta-feira (13/03).

Se o impasse continuar, o presidente do TRT de Campinas, desembargador Luís Carlos Sotero, deve apresentar uma proposta própria. Se, ainda assim, não haver acordo, o processo seguirá para a seção de dissídios coletivos do tribunal, onde será julgado por uma junta de 12 desembargadores, que se reúne sempre na primeira quarta-feira de cada mês.

“Não dá para aceitar uma proposta como essa. A própria empresa tem noticiado que manterá os R$ 10 milhões de lucros em 2009, mesmo com redução de faturamento além de pagar bonificação de R$ 50 milhões aos executivos”, afirmou Luis Carlos Prates, secretário-geral do sindicato.

“Nós queremos fazer um acordo. É a empresa que não quer”, disse José Maria de Almeida, presidente do Conlutas, à qual está ligado o sindicato de São José dos Campos.

Para João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical, a proposta foi positiva. “Pelo menos mostrou que a Embraer está saindo da intransigência.”

Uma liminar concedida pelo próprio presidente do TRT suspendeu a efetivação das demissões . Até o julgamento do mérito da ação ou a cassação da liminar, a Embraer tem de pagar os dias dos empregados.

Durante a reunião desta segunda-feira, os representantes da empresa também apresentaram proposta para pagamento de outras vantagens financeiras que seriam calculadas de acordo com o tempo de trabalho dos demitidos. Mas, segundo os sindicalistas, isso já está previsto na convenção coletiva da categoria. Por esse mecanismo, a partir de 2 anos e meio de trabalho na Embraer, o empregado ganha bonificação de meio salário. O teto, de quatro salários, vale para quem tem mais de 20 anos como funcionário da empresa.

“A Embraer tentou vender isso como novidade para o juiz. Mas isso foi esclarecido depois por nós”, afirmou Paulo Pereira da Silva, o presidente da Força Sindical.

Em troca da reintegração dos funcionários demitidos, os sindicalistas afirmam que seria possível discutir propostas como a redução da jornada de trabalho, a concessão de licença remunerada e a abertura de um plano de demissões voluntárias. O resultado da reunião no TRT será levado para assembléia dos trabalhadores, e os sindicatos dizem que vão recomendar a rejeição da nova proposta da Embraer. Os representantes da empresa sairam sem dar declarações.

Na quarta-feira (11/03), haverá ato contra demissões na Câmara Municipal de Campinas, além do lançamento da campanha para reestatização da fabricante de aeronaves.

Redução de jornada

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) participou na segunda-feira de encontro com os demitidos da Embraer no sindicato. O parlamentar defendeu a redução de jornada para 40 horas semanais para reverter a demissão em massa. Suplicy também se comprometeu a apresentar, para a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, pedido de audiência pública para discutir as dispensas.

“Pelo lucro que a empresa obteve no último período e até por ter jornada semanal de trabalho acima das demais empresas da região (43 horas), acho que a readmissão é possível”, afirmou o senador, lembrando que nos últimos 12 anos foram repassados US$ 8,39 bilhões para a Embraer.

Para o secretário-geral do sindicato, a redução de jornada seria possível salvar muitos empregos.
“Em 2008, a Embraer perdeu R$ 180 milhões em investimentos no mercado futuro de derivativos. Portanto, não é justo agora jogar essas perdas nas costas dos trabalhadores.”

Fonte: Época NEGÓCIOS Online

Piloto errou o endereço e pousou no heliporto de uma grande propriedade

Claudia Leitte entra de penetra em aniversário

Pense que você é a aniversariante e está fazendo seu churrasco com seus amigos, se divertindo, e eis que, de repente, aterrissa um helicóptero na sua festa. Um susto, mas algo que daria para ser contornado, não fosse a descida de uma musa do axé: a cantora Claudia Leitte. É de enlouquecer, né?

Pois foi o que aconteceu no último sábado, 7 de março, com uma aniversariante paulista. "Ai, meu Deus, eu não acredito! Vocês me fizeram essa surpresa. Eu adoro essa menina. Se eu contar, ninguém acredita", gritava abraçada à cantora a anfitriã da festa sem saber que tudo não tinha passado de um grande engano e não de uma surpresa.

Entenda: a fim de fugir do engarrafamento que o show da própria loira estava causando em São Paulo, a mãe de Davi optou pelo helicóptero para chegar em seu show sem atraso. No entanto, o piloto errou o endereço e pousou no heliporto de uma grande propriedade vizinha ao espaço de eventos que Claudia faria seu show. Um erro, que fez uma aniversariante ganhar a noite. E Claudinha, entre muitas desculpas, fotos e autógrafos se despediu da turma e partiu rumo à sua festa. É mole ou quer mais?

Fonte: Fredson Navarro (emsergipe.com) com informações do Correio da Bahia

quarta-feira, 11 de março de 2009

Australian International Air Show

Show Aéreo Internacional no Aeroporto Avalon, em Melbourne, na Austrália

F/A-18 Super Hornet

F-111

F/A-18 Super Hornet

F/A-18 Super Hornet

F/A-18 Super Hornet

Simulador de voo

Fotos: AAP

Discovery pronta para lançamento

Ônibus espacial Discovery aguarda em base de lançamento na Flórida (EUA) antes de partir para nova missão nesta quarta-feira (11).

Foto: Pierre Ducharme (Reuters)

China Eastern nega ajuda de capital do governo

A China Eastern Airlines (CEA, na sigla em inglês), uma das maiores companhias aéreas da China, negou ter recebido capital adicional do governo chinês após contar com uma injeção de 7 bilhões de iuanes (US$ 1,020 bilhão).

De acordo com a agência oficial de notícias Xinhua, a afirmação da companhia foi feita em resposta à imprensa chinesa, que levantou suspeitas de que a aérea teria recebido 2 bilhões de iuanes em ajuda do governo local.

Fonte: InvestNews

TAP desinfeta aviões onde se registra o vírus da dengue

A companhia de aviação TAP irá desinfectar "os porões e cabinas dos aviões, em todas as escalas onde sejam registados casos de infecção com o vírus da dengue".

Isabel Palma, membro do gabinete de Comunicação e Relações Públicas da TAP afirmou ao CM que "todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde estão a ser cumpridas desde o conhecimento dos primeiros casos". A companhia prestará todas as informações a quem as solicitar, embora não faça recomendações ou avisos aos passageiros.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

Deputado comprou aeronave que se acidentou em MT após eleito à AL

Quando disputou a eleição de 2006, a aeronave não constava na declaração de bens do deputado estadual Percival Muniz

Com dois anos de atividades no parlamento, o deputado estadual Percival Muniz (PPS) adquiriu uma aeronave que custa em média de R$ 600 a 700 mil. Isso porque não consta na declaração de bens entregues à Justiça Eleitoral a propriedade da aeronave Bonanza, monomotor PT-LKH, considerada de sua propriedade e que caiu na noite de domingo em uma fazenda a cerca de 40 quilômetros de Querência (944 km de Cuiabá), região do Xingu. Com fabricação de 1981 e linha americana, aeronave é equipada com motor IO-520, o que permite voar a 300 quilômetros por hora.

Cada deputado estadual por Mato Grosso, recebe mensalmente R$ 12.384 de salários e outros benefícios que são verba indenizatória de R$ 15 mil, R$ 35,403.50 para despesas de gastos com pessoal, além de verba para financiar despesas de deslocamento, gastos com material de consumo e serviços de terceiro que atingem R$ 4 mil para cada situação.

Levando em conta apenas o valor salarial, o parlamentar teria que receber 48 a 56 salários para adquirir a aeronave, o que é incompatível considerando que a posse para exercer a legislatura ocorreu somente em janeiro de 2007 e sendo cumprido até o momento apenas 26 meses de legislatura. Na relação de bens entregues à Justiça Eleitoral no momento do registro de candidatura ao cargo de deputado estadual, o pertence de valor mais alto é a participação em 50% de uma fazenda no município de São Felix do Xingu, que corresponde a R$ 1.310.000. A soma dos bens apresentados supera a média dos R$ 2 milhões.

Dos 31 bens elencados chama atenção ainda a posse de 50% de uma casa residencial na Avenida Sagrada Família, no município de Rondonópolis, que atinge o valor de R$ 200 mil. Percival Muniz esteve ontem de manhã em Barra do Garças para acompanhar o velório e o enterro do piloto Rhenner Regis Laphaete de Oliveira e Silva, 23 anos, que morreu após a queda da aeronave na Fazenda Macaré, distante cerca de 40 km da cidade de Querência. O avião caiu em um local de mata fechada e de difícil acesso, o que dificultou os trabalhos da equipe de busca do Corpo de Bombeiros.

Apesar de ser jovem, há informações de que o piloto Rhenner Régis Laphaete tinha experiência de dez anos na função. Para pilotar em situações climáticas adversas é necessário que o comandante da aeronave esteja homologado para voar em instrumento e tenha carteira emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que exige a idade mínima de 18 anos.

Outro lado

O deputado estadual Percival Muniz disse ontem que não cometeu irregularidades e possui documentos que comprovam a legalidade da compra da aeronave. "Adquiri a aeronave em 2008 pelo valor de R$ 200 mil em sociedade". Questionado se havia alguma parceria com algum empresário do ramo, o parlamentar se esquivou: "É um dos meus parceiros", limitou-se a dizer. Ele ainda afirmou que a posse da aeronave está registrada nos seus bens atuais. "Consta na declaração da Receita Federal apresentada em 2008", destaca.

Fonte: Rafael Costa (Diário de Cuiabá) - Foto: Mauricio Barbant (DC)

Astronautas encerram caminhada espacial na ISS

Americano Michael Fincke e russo Yury Lonchakov fazem caminhada espacial do lado de fora da Estação Espacial Internacional

Os membros da tripulação da Estação Espacial Internacional realizaram a caminhada em 4 horas e 49 minutos

O cosmonauta russo Yuri Lonchakov e o astronauta da Nasa Michael Fincke, membros da tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS), concluíram nesta nesta terça-feira a caminhada espacial que não estava prevista inicialmente. Eles encerraram as tarefas de caráter técnico em 4 horas e 49 minutos - antes do horário previsto - em torno de 18h11 do horário de Brasília.

Segundo o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, a caminhada começou às 19h20 de Moscou (13h20 de Brasília), com previsão de duração de 5 horas e 45 minutos, informou a agência RIA Novosti. A astronauta americana Sandra Magnus, terceira tripulante da plataforma orbital, supervisionou de dentro da ISS os trabalhos de seus colegas.

Estas tarefas, que ficaram pendentes na caminhada anterior, realizada em 23 de dezembro, incluíram a instalação no exterior do módulo russo Zvezda de um dispositivo científico europeu para o experimento Expose-R. Além disso, Lonchakov e Fincke desmontaram elementos do revestimento do compartimento de embarque Pirs, e revisaram o estado do casco e os elementos de construção do segmento russo da plataforma orbital.

Fontes: Terra / G1 - Fotos: Nasa / Reuters

Lista de objetos proibidos em aviões é inválida segundo tribunal

Instância europeia decidiu a favor de tenista que insistiu em levar raquete com ele no avião

A prevenção de actos terroristas em aviões tem regras desconhecidas para o comum passageiro de linhas aéreas, no que toca à bagagem de mão. Agora, o Tribunal de Justiça da União Europeia vem dizer que a falta de lista é ilegal.

Quem desencadeou o processo foi o tenista Gottfried Heinrich que, pretendendo viajar para um torneio, acabou por ser expulso de um avião, no aeroporto de Viena, porque recusou separar-se das suas raquetes. Isso já aconteceu em 2005 e o tenista tinha passado por todas os pórticos de segurança. Descontente com o sucedido, pôs um processo contra as autoridades austríacas, pedindo indemnização pelo facto de estas não o terem informado de que transportava algo susceptível de ser classificado como ameaça terrorista. De andança em andança, chegou ontem a decisão final, a dar ainda mais que razão ao cidadão Heinrich: a lista de objectos interditos na bagagem de mão dos passageiros de avião deve ser pública e deles conhecida.

A sentença não vai interferir no conjunto de objectos que os passageiros não podem levar para a cabine de voo. O espírito da decisão é outro: assiste aos passageiros o direito de saberem o que podem ou não transportar com eles.

"Qualquer decisão, para se tornar obrigatória, após um prazo que a própria lei estipula, tem de ser do conhecimento generalizado dos destinatários", esclarece Marta Chantal Ribeiro, da Faculdade de Direiro da Universidade do Porto. A mesma especialista na área do Direito Comunitário referiu ao JN que "uma norma comunitária, para ser vinculativa, tem de ser publicada na Série L do Diário Oficial da UE". E acrescenta: "A sentença do Tribunal de Justiça da UE não põe em causa a validade da norma comunitária que estabelece as normas básicas de segurança aérea, mas estipula a necessidade de nova publicação". Por parte das entidades que em Portugal têm competências na matéria, os esclarecimentos ao JN foram sucintos: "Portugal cumpre as regras", foi-nos dito por fonte oficial do Instituto Nacional de Aviação Civil". E "as proibições regem-se pelo postulado no regulamento", segundo nos foi afirmado em nome da Aeroportos e Navegação Aérea (ANA).

Certo é que a peregrinação legal do caso do tenista não ficou nas fronteiras austríacas ao ser considerado que esta era matéria de interesse para todos os passageiros de linha aérea no espaço europeu. O Tribunal de Justiça estabelece agora que é dever da Comissão Europeia publicar a lista completa do que é proibido, contrariando o argumento, já invocado pela Comissão de que está tudo arrolado num documento com data de 8 de Agosto de 2008.

Como pano de fundo destes desencontros está o Regulamento sobre Segurança Aérea, datado de 2002, onde era estipulado que algumas medidas não poderiam ser tornadas públicas, sob pena de perderem eficácia na prevenção de actos terroristas. Esses pormenores deveriam ser apenas do conhecimento das autoridades .

Para maior complexidade na aplicação prática, Bruxelas decidiu uma lista de objectos proibidos, mas não a tornou pública. Para perplexidade dos passageiros, que verificavam desfasamentos nos aeroportos dos diversos países e oscilações nas proibições, a lista de objectos foi sofrendo alterações. Estas foram em alguns casos ficando mais drásticas, nomeadamente na sequência dos atentados em Londres, em Julho de 2005. Em 2006, a lista voltou a ser modificada, passando a incluir líquidos. Mas, a pouco e pouco, as barreiras foram ficando mais complacentes.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Passagem aérea? Cuidado, pode ser vírus

Cavalo-de-troia chega embutido em mensagem falsa atribuída à companhia Delta Airlines

Mensagem falsa com o nome da Delta Airlines

Segundo a empresa de segurança Websense, uma mensagem de scam está sendo distribuída em massa usando o nome da empresa americana Delta Airlines. O e-mail traz como assunto, em inglês, a linha “Confirmação de compra passagem no site www.delta.com".

O texto diz que a passagem segue anexa e pede ao destinatário que a imprima para levar ao aeroporto. Trata-se de um estratagema perigoso, porque normalmente muitas pessoas de fato adquirem passagens online e a imprimem para levar ao aeroporto. A única diferença é que a passagem não vem anexada ao e-mail.

A Websense não informa qual tipo de ação o cavalo-de-troia executa nos computadores invadidos. Mas, pelo nome dado ao invasor, trata-se provavelmente de um ladrão de senhas e/ou malware capaz de baixar outros programas nocivos para a máquina invadida.

Fonte: INFO Online

terça-feira, 10 de março de 2009

Queda de helicóptero de polícia deixa um morto e dois feridos na Áustria

As autoridades austríacas afirmaram nesta terça-feira (10) que uma pessoa morreu e duas ficaram feridas na queda de um helicóptero no sudeste da Áustria. A vítima foi identificada como o piloto do helicóptero.

A polícia afirmou que os dois passageiros ficaram feridos quando o helicóptero caiu às 14h40 (11h40 no horário de Brasília), na cidade de Deutschlandsberg, na Província de Styria.

O helicóptero participava de uma missão de busca e caiu após colidir com o telhado de um edifício.

A polícia afirmou que o piloto, de 39 anos, morreu, um inspetor de polícia de 49 anos e um membro do esquadrão de resgate em montanhas, de 52 anos, ficaram gravemente feridos.

Fonte: Folha Online

Obras do aeroporto de Sorriso (MT) estão paralisadas

Sorriso possui 23 anos de existência e é um dos únicos municípios da região que não conta com aeroporto.

As obras da construção do aeroporto regional de Sorriso estão totalmente paralisadas. Esta foi a constatação que a reportagem da Rádio Sorriso conseguiu após buscar as informações junto às empreiteiras que venceram as licitações para construir tanto o terminal de passageiros, como a pista em si.

De acordo com o engenheiro Luis Paulo da Costa, da empresa Bambirra Construções, de Cuiabá, que é responsável pela construção do terminal de passageiros, a empresa “levantou” acampamento e deixou a obra e está aguardando um posicionamento da Prefeitura Municipal, onde protocolou uma carta onde informa sua saída do ambiente da construção. “Nós estamos aguardando um contato da prefeitura para podermos saber quais são as intenções dela”, disse o empreiteiro, sem revelar detalhes.

Por outro lado, o empresário e engenheiro Delmar Salton, sócio-proprietário da empresa Predicon Construções Civis, de Sorriso, que é a responsável pela construção da pista e da iluminação, informou que sua empresa também deixou a obra por não ter sido acionada ainda pela atual administração. “Nosso trabalho parou dado ao encerramento da administração anterior e a atual gestão diz que está realizando projeções e análises financeiras, e acredito que ainda não tenham feito isso, e nós estamos aguardando as ordens da prefeitura para voltar à obra e terminá-la”, disse ele.

Segundo Salton, há um a preocupação com a demora na retomada das obras, uma vez que já foi executado de 55% a 60% da parte de infra-estrutura de compactação e pavimentação, e que se a imprimação não for terminada logo poderá comprometer o que já foi feito e aí será preciso consertar problemas em uma obra que sequer foi acabada.

O aeroporto regional de Sorriso deverá ter uma pista asfaltada de 1.700 metros, com cerca de 400 metros de área de escape e um moderno terminal de embarque. O valor orçado ultrapassa a cifra dos R$ 5 milhões. A construção teve início no ano de 2007 e constantemente vem sendo alvo de ações contrárias atrapalhando o andamento da obra.

Fonte: Luis Fabio Marchioro (Expressomt.com.br)

United Technologies eliminará 11,6 mil empregos

A United Technologies anunciou hoje que eliminará 11,6 mil empregos para reduzir seu quadro de funcionários em 5%, devido à progressiva piora das condições econômicas no mundo todo, o que impede que o conglomerado industrial vislumbre uma recuperação durante este ano.

O fabricante de helicópteros, motores de avião e elevadores, entre outros produtos, informou em comunicado à imprensa que revisou sua previsão de crescimento para este ano e situou seu lucro por ação em uma categoria de entre US$ 4 e US$ 4,5.

Para fazer frente à piora das condições econômicas e, ao mesmo tempo, obter esse lucro, decidiu eliminar 11,6 mil postos de trabalho, uma medida que custará à United Technologies US$ 600 milhões e que se somará aos cerca de 6,4 mil empregos que já tinha anunciado que eliminaria em 2008.

Após aplicadas e custeadas todos as demissões, que este ano significarão uma despesa extraordinária de US$ 750 milhões, cortes poderiam representar uma economia anual para a firma de cerca de US$ 1 bilhão.

Fonte: EFE via G1

EADS anuncia lucro líquido de quase US$ 2 bilhões

O grupo europeu EADS anunciou um lucro líquido de 1,572 bilhão de euros em 2008 (1,988 bilhão de dólares), e em 2009 espera uma queda do lucro operacional, mas "significativamente positivo" apesar da crise, afirma um comunicado divulgado nesta terça-feira.

Em 2008, o lucro operacional da empresa foi de 2,8 bilhões de euros, mas afetado por uma carga de 704 milhões de euros para os riscos relacionados ao programa do avião de transporte de tropas A400M, que tem um atraso de três anos no mínimo.

Fonte: AFP

Tempestade de areia fecha aeroporto na Arábia Saudita

Visibilidade na cidade era praticamente zero

Uma tempestade de areia atingiu nesta terça-feira(10) a cidade de Riad, na Arábia Saudita, e causou o fechamento do aeroporto internacional da região. Segundo as autoridades, a visibilidade no aeroporto e em vários outros pontos da cidade é zero. A informação foi divulgada pelo jornal "Strait Times"

Vários voos internacionais precisaram ser direcionados para outros aeroportos, como o de Damman e Jeddah.

Porta-vozes da área de saúde do governo afirmaram que algumas pessoas foram atendidas com dificuldades respiratórias devido a areia.

Fonte: Folha Online