sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Governo e Secretaria de Turismo do Rio criticam decisão da Anac sobre Santos Dumont

Diversos setores dos governos estadual e municipal criticaram ontem (22/01) durante audiência pública realizada na sede da Agência Nacional de Aviação Civil, no Rio de Janeiro, a decisão da Anac de autorizar novos voos domésticos para o Aeroporto Santos Dumont (foto).

Segundo a secretária de Turismo, Marcia Lins é preciso que a Anac altere sua decisão para não prejudicar a vinda de turistas do exterior ao Rio. Na sua opinião, a decisão de abrir o Santos Dumont para vôos nacionais desestimulará o uso do Galeão e a chegada de novos vôos internacionais.

"Temos trabalhado continuamente para aumentar o fluxo turístico para a Cidade e no momento em que estamos conseguindo revitalizar o Galeão vem a Anac e muda as regras do jogo", alertou ela.

Já o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Mello lembrou que o Galeão é um dos principais hubs do país. "Os vôos internacionais precisam oferecer conexões imediatas e as operações no Galeão têm dado sustentação para que isso aconteça".

O secretário de Transportes Júlio Lopes pediu maior planejamento e organização por parte da Anac e disse que a posição do governo estadual era em função do interesse do consumidor e da economia estadual. Para Nilo Sérgio, presidente da Turisrio, o enfraquecimento do Galeão poderá gerar desemprego. "Vamos brigar até o fim para manter o modelo atual de revitalização do Galeão, mantendo as restrições para o Santos Dumont", afirmou.

Já o subsecretário de Transportes Delmo Pinho afirmou que os dados da Anac sobre volume de passageiros transportados no Santos Dumont estavam equivocados e lembrou a importância do Galeão para a realização da Copa do Mundo em 2014 e a possibilidade do Rio sediar as Olimpíadas em 2016.

"Precisamos ter no Galeão um hub internacional e não será transferindo os vôos de lá para o Santos Dumont que iremos conseguir isso. O aeroporto Internacional Tom Jobim é uma estratégia deste governo e que não pode ser prejudicada por uma decisão da Anac", alertou.

A audiência pública reuniu também representantes de Associações de Moradores que manifestaram sua preocupação com a ausência de estudos por parte da Anac do impacto de poluição sonora com os novos vôos do Santos Dumont a serem autorizados.

Snea critica Anac por mudança de regras e critérios

Depois de afirmar que a posição do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias é neutra, já que os interesses de seus associados "são conflitantes", o presidente do Snea, José Marcio Mollo criticou a Anac pelas constantes mudanças de regras para o setor da aviação comercial.

"As empresas aéreas fazem um planejamento de longo prazo e não podem conviver com as constantes mudanças de regras como tem feito a Anac. Isto prejudica qualquer planejamento. Nesta questão do Santos Dumont nós não nos pronunciamos já que temos opiniões contrárias de nossos associados", afirmou.

O dirigente confirmou que Tam e Gol se pronunciaram contra a expansão de vôos no Santos Dumont, enquanto Azul, Webjet e OceanAir são favoráveis.

Fonte: Luiz Marcos Fernandes (Mercado & Eventos) - Foto: Agência O Globo

Anac estuda liberar mais voos no Santos Dumont

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) planeja liberar o Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para voos diretos entre capitais em meados de março, informou hoje o diretor da agência, Marcelo Pacheco dos Guaranys. Ele esteve presente nesta quinta-feira na audiência pública para debater esse tema, realizada na sede da Anac, no centro do Rio. Participaram do encontro autoridades municipais e estaduais do Rio, contrárias à liberação.

O secretário estadual de Desenvolvimento do Rio, Júlio Bueno, afirmou que o governo fluminense pode entrar na Justiça para que se preserve a atual condição do aeroporto: ponte aérea e voos regionais. Guaranys explicou que a liberação do Santos Dumont se dará por meio da revogação da portaria 187 do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC, que antecedeu a Anac). Essa portaria limita as operações do Santos Dumont, por meio de proibições como a de voos diretos entre capitais.

Segundo Bueno, a abertura do Santos Dumont para voos nacionais poderia resultar num esvaziamento do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), o que poderia comprometer a Copa do Mundo de 2014 e a candidatura do Rio para as Olimpíadas de 2016.

O Ministério da Justiça, por meio do diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Ricardo Morishita, fez um pronunciamento durante a audiência para mostrar posição favorável à abertura do Santos Dumont, em benefício do consumidor. "A falta de concorrência entre empresas tem causado naturalmente um preço que o consumidor sente no bolso. Não apenas empresas concorrem entre elas. Infraestrutura concorre com infraestrutura", afirmou.

Fonte: Agência Estado

Crise pode reduzir frota da Azul, diz presidente

A escassez de crédito no mercado internacional por causa da crise financeira mundial poderá reduzir a frota da Azul Linhas Aéreas prevista para 2009, de 16 aeronaves, admitiu nesta tarde o presidente executivo da empresa, Pedro Janot.

O executivo, porém, não estimou qual seria a redução. Como alternativa, ele contou que está em fase final de negociação um empréstimo de US$ 50 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o financiamento de duas aeronaves da Embraer.

O BNDES confirmou que as negociações estão em estágio avançado e informou que só falta o pedido da Azul ser analisado pela diretoria da instituição. "Eu só posso diminuir (a frota para 2009). O que eu posso dizer é que a captação de financiamento está difícil", afirmou Janot. Segundo ele, até o final deste mês chegarão mais três jatos da Embraer, totalizando oito aviões na frota, com modelos 190 e 195, para pouco mais de 100 passageiros. As duas aeronaves que deverão ser financiadas pelo BNDES não estão nesta conta.

Janot participou ontem da audiência pública realizada hoje na sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para discutir a liberação do Aeroporto Santos Dumont para voos diretos entre capitais.

O Santos Dumont só opera atualmente a ponte aérea e voos regionais. A Azul é favorável à liberação, pois pretende usar o aeroporto como seu principal centro de distribuição de voos.

De acordo com o executivo, a Azul pretende voar do Santos Dumont para as principais capitais do País, como Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e Brasília, além de cidades do interior paulista, como Ribeirão Preto e São José dos Campos.

Janot também contou que a Azul já negocia sua adesão à aliança global de companhias aéreas SkyTeam, que conta entre as associadas com empresas como AirFrance/KLM, Continental e Delta Airlines. Segundo ele, esse seria um projeto para ser concluído em até três anos, quando a Azul tiver mais voos domésticos. A companhia também poderá fechar acordos bilaterais com as empresas que pertencem à SkyTeam.

Fonte: Agência Estado via Abril.com

TAP prevê transportar este ano mais 3,3% de passageiros que em 2008

Apesar de “ano difícil”, prevê crescimento

A TAP prevê este ano um crescimento de 3,3% no número de passageiros transportados, ou seja, mais 464 mil para 9.202.036, apesar de considerar que este ano será difícil. “2009 não vai ser fácil”, afirmou o administrador Luiz Mór, no entanto a TAP pretende continuar a crescer este ano.

“Acreditamos que seja possível”, afirmou o executivo na apresentação da companhia aérea que teve lugar estar tarde na Feira Internacional de Lisboa, no âmbito da Bolsa de Turismo de Lisboa.

Este crescimento de passageiros já inclui as novas rotas anteriormente anunciadas pela transportadora, à partida de Lisboa para Varsóvia, Moscovo e Helsínquia, a começarem em Junho e cada uma com cinco frequências semanais.

O acordo recentemente assinado entre o Brasil e a Rússia para a eliminação de vistos entre os dois países pode ajudar a aumentar o tráfego.

A frota de médio curso vai contar com seis novos Airbus A320, dos quais quatro serão trocados por novos aviões, totalizando os 39 aviões, enquanto a frota de longo curso vai operar com 16 aviões.

Ao todo, a frota da TAP, com a da PGA, vai contar com 71 aviões em 2009.

Quanto a previsões para o primeiro semestre do ano, Luiz Mór referiu apenas que as reservas para os primeiros 15 dias de Janeiro “estão óptimas”, apesar de a partir daí não estarem ao nível desejável.

A previsão para esta Páscoa “é muito boa”, mas, refere o executivo, o grande desafio vai ser o período entre a Páscoa e a alta temporada.

Em 2008 a TAP transportou mais um milhão de passageiros que em 2007, ou seja, mais 12,3, para 8,73 milhões.

Fonte: PressTur (Portugal)

Passageiro narra drama de voo da Gol Recife-Petrolina; Ouça

Um dos passageiros do conturbado voo 1976, da Gol, que fazia o trajeto Recife-Petrolina, conversou na manhã de ontem com a repórter Priscila Muniz, da Rádio Jornal, antes de embarcar em definitivo para o destino final.

O consultor de suporte técnico, Luis de Brito, narrou o drama vivido pelo grupo que passou mais de 15 horas para chegar até Petrolina, depois que o avião arremeteu três vezes e pousou em Aracaju e Salvador, tendo retornado para o Recife.

Ouça a entrevista: CLIQUE AQUI.

Prefeito de Petrolina estava no voo maluco da Gol

Entre os passageiros do voo maluco da Gol para Petrolina, estava o prefeito do município, Júlio Lóssio.

Ele tentava voltar à cidade depois de ter tido um encontro com o governador Eduardo Campos, no Recife, para tratar a crise do Vale do São Francisco.

A assessoria de imprensa de Lóssio informou, há pouco, que o prefeito está abalado com o transtorno.

Grávida de 6 meses conta sufoco no voo Recife-Petrolina

O sufoco no voo 1967 da Gol, que fazia o trajeto São Paulo-Petrolina com escala em Recife, foi ainda maior para Suramaia Martins, grávida de 6 meses. À repórter Priscila Muniz, da Rádio Jornal, a gestante contou o estresse durante o voo. Ela viajava de avião pela primeira vez.

"Fiquei muito nervosa, chorei muito, senti muita dor também porque fiquei muito nervosa. Já estou com problema na gravidez e ai foi terrível, não tem explicação não. A gente achou assim, por conta da empresa mesmo, irresponsabilidade do piloto, porque ele tentou mesmo pousar em Petrolina sem condições, a pista cheia d'água".

Ouça a entrevista: CLIQUE AQUI.

Fonte: Blog de Jamildo (JC Online)

Passageiros da TAM reclamam de jantar com data de validade vencida

Empresa alega que houve falha de etiquetagem por parte do fornecedor.

Passageiro fotografou recipientes e conta que passou mal após refeição.


Um dos passageiros guardou as embalagens e as fotografou ao lado do cartão de embarque de 16 de janeiro: uma das embalagens tem data de validade de 11/01 e a outra, de 15/01 - Clique sobre a foto para ampliá-la

Passageiros do voo JJ 8079, que partiu de Nova York rumo ao Rio na última sexta-feira (16), foram surpreendidos por embalagens de comida com a data de validade vencida. A empresa alega que as refeições não estavam fora do prazo e sim que houve uma falha no processo de etiquetagem por parte do fornecedor.

Um dos passageiros a bordo, que preferiu não se identificar, tem fotos das embalagens com data de validade vencida e conta que passou mal após comer uma massa no jantar.

“Eu estava na primeira fila, com minha mulher e minha filha. Não olhei a validade e todos nós comemos o jantar. Depois, percebi que havia um movimento de reclamação no avião e que todos os jantares de massa servidos estavam com a data de validade vencida há pelo menos três dias. Acabei tendo uma diarréia”, contou o passageiro, acrescentando que sua mulher e filha estão bem.

Passageiros ficaram com embalagens

Segundo ele, na manhã seguinte, o café da manhã foi servido com pão e fruta, sem o prato principal.

“Além disso, algo na comida provocou irritação na minha língua, o que certamente vai ocasionar uma bela afta nos próximos dias”, reclamou o passageiro, que, assim como outros que estavam no voo, não quis devolver a tampa dos recipientes onde foram servidas as refeições.

Empresa diz em nota que comida estava própria para consumo

Em nota enviada ao G1, a TAM informou que interrompeu o jantar do voo JJ 8079, de Nova York para o Rio de Janeiro, no último dia 16, depois de constatar erros no prazo de validade em algumas etiquetas das embalagens. A companhia ressaltou que “as refeições não estavam fora do prazo, e sim próprias para o consumo”.

“Foi verificada uma falha no processo de etiquetagem por parte do fornecedor – os recipientes em que as refeições são servidas não são descartáveis, o que levou, em alguns casos, à sobreposição de etiquetas com diferentes datas de validade dos alimentos nas embalagens”, diz a nota.

“A companhia lamenta o ocorrido e informa que reforçou com seus fornecedores de serviço de bordo o procedimento obrigatório de completa retirada e substituição das etiquetas antigas no momento da higienização das embalagens”.

Fonte: G1 - Foto: Álvaro Vianna (arquivo pessoal)

TAP e Embratur unem forças

Em um encontro em Lisboa Jeanini Pires, presidente da Embratur e Luíz Mór, vice-presidente da TAP Portugal estiveram reunidos com diretores comerciais da TAP de mais de 20 paises para ouvir a proposta da Empresa Brasileira de Turismo na promoção do país. De outra forma os representantes da TAP expuseram o seu dia-a-dia nas vendas do Brasil cooperando no que diz respeito ao incremento desses índices.

Luíz Mór adverte que "as oportunidades são muitas, inclusive quanto a desvalorização do real frente aos países Europeus, mas o investimento em promoção deve ser permanente, pois as duas forças devem se somar. De um lado a TAP oferece as melhores ligações para o Brasil, e de outro a Embratur expõe o que o país tem de melhor no turismo de negócios e eventos e de lazer buscando maior permanência do turista, a fim de ampliar os seus gastos médios deixando mais divisas". Mór observou que apesar da grande concorrência no mercado, a TAP mais que dobrou em receita entre 2006 e 2008 no UK. Que mesmo com a chegada da crise no final do ano passado não mudou esse perfil.

Por outro lado, Jeanini afirma que "a TAP tem se mostrado um grande parceiro na promoção do Brasil e que isso tem refletido na mudança do perfil do turismo receptivo. Um exemplo é a ampliação de visitantes europeus na Amazônia e Pantanal via Brasília e Belo Horizonte, sem contar com a consolidação do nordeste e o incremento do turismo de negócios no sudeste. Concluindo, disse que o Brasil teve resultados de U$ 5,7 bilhões no turismo em 2008 e obteve mais de 6.500.000 desembarques internacionais".

O diretor da TAP para o Brasil, Mario Carvalho, acredita que os resultados podem ser ainda melhores em 2009, pois o país tem grande potencial.

Perfil da TAP

A TAP é atualmente a companhia aérea com as melhores ligações entre o Brasil e a Europa, partindo de oito capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Natal para Lisboa. A Companhia cobre atualmente 59 destinos em 26 países a nível mundial. Operando em média mais de 1.850 vôos por semana, a TAP dispõe de uma moderna frota de 53 aviões Airbus, aos quais acrescem mais 16 aviões ao serviço da PGA, adquirida em 2007, totalizando assim uma frota global de 69 aeronaves.

Em 2007, os aviões da Companhia transportaram mais de 7,930 milhões de passageiros, mais de 1 milhão só nas linhas para o Brasil.

Fonte: Portal Fator Brasil

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O pior já passou?

Perda de participação de mercado, queda de ocupação nos aviões e atrasos nos voos marcaram o ano de 2008 da Gol. A empresa diz que os principais problemas foram sanados - mas 2009 promete novos desafios

Foto: Filas nos guichês da Gol no Galeão às vésperas do Natal: recorde em atrasos

O ano de 2008 foi um período singular na história da Gol, a segunda maior companhia aérea brasileira. Nunca antes, desde a abertura de capital da empresa, em 2004, a companhia havia apresentado um desempenho tão ruim. Até então recordista em ganhos de participação de mercado, a Gol, pela primeira vez, perdeu espaço para os concorrentes. Seus aviões decolaram com mais poltronas vagas em comparação aos anos anteriores e ao desempenho da principal rival, a TAM - entre janeiro e dezembro, a ocupação da Gol foi 62%, ante 68% da TAM. Ao mesmo tempo, os custos, antes mantidos sob controle obsessivo, aumentaram em comparação ao ano anterior. Para piorar, a imagem da Gol sofreu dois importantes golpes no final do ano. Primeiro, o indiciamento do patriarca da família controladora da Gol, Constantino de Oliveira, o seu Nenê. Ele é acusado de ter sido o mandante de dois assassinatos ocorridos no Distrito Federal. O empresário nega envolvimento nos casos. Às vésperas do Natal, outra má notícia. No auge do movimento nos aeroportos, a Gol transformou-se em campeã de atrasos nos voos, com um índice de 32,5% em dezembro, ante a média do setor, 22%. Até o sistema de atendimento aos clientes da empresa entrou em parafuso naquele mês. Apesar do passado recente de confusões, a Gol acredita que o pior já passou. "O ano de 2008 foi de grandes transformações para a empresa devido à absorção da Varig, mas começamos 2009 com a maioria dos problemas resolvidos", diz Tarcísio Gargioni, vice-presidente de marketing e serviços da Gol. "E os próximos resultados financeiros da empresa já vão refletir esse esforço."

A Gol ficou para trás

Alguns fatores sustentam as expectativas de Gargioni. Os resultados da empresa deverão ser beneficiados pela queda no preço do petróleo. Ao contrário da TAM, que negociou quase metade de seu combustível para 2009 antecipadamente, a um preço fixado em 106 dólares o barril, a Gol está praticamente livre desse tipo de contrato desde outubro e vai se beneficiar da baixa no preço do petróleo, cujo valor do barril caiu 74% desde julho. Em 2009, a empresa também deverá - finalmente - tirar proveito da integração entre as operações da Gol e da Varig. Só com a junção das duas malhas aéreas, a empresa espera diminuir seus custos em 6,6%. Segundo o banco Merrill Lynch, a economia total com sinergias pode chegar a 180 milhões de reais por ano. Quanto aos problemas com o atendimento de passageiros no fim do ano, a Gol também reagiu. Em dezembro, a empresa mais que dobrou o número de atendentes em seu call center e, em meados de janeiro, concluiu o processo de integração entre os sistemas de check-in da Gol e da Varig, o que deve evitar atrasos desnecessários.

Engana-se, porém, quem acredita que os desafios da Gol se encerram por aí. Segundo analistas, os próximos meses devem ser marcados pela desaceleração no crescimento do mercado de aviação, uma consequência do desaquecimento da economia brasileira. O que não se sabe, ainda, é o tamanho do estrago. No ano passado, o mercado doméstico de aviação cresceu 7,4%. A Gol, em uma visão otimista, estima que o crescimento nos próximos 12 meses será de 6%. Esse é um dado para lá de controverso. Os analistas do banco Credit Suisse, por exemplo, acreditam que não passará de 2%. Um cenário de escassez de passageiros é, evidentemente, ruim para as companhias aéreas - e pior ainda para a Gol. Isso porque a empresa está mais exposta a passageiros ocasionais, que viajam a lazer ou por motivos pessoais. Os executivos com passagens pagas por empresas, que viajam com maior frequência, representam 60% dos clientes da Gol, ante 75% dos da TAM. "Em momentos de crise, o primeiro passageiro a deixar de voar é aquele que viaja nas férias ou para visitar parentes", diz Stephen Trent, analista do Citi.

Apesar de não acreditar em uma forte desaceleração na demanda, a Gol reconhece que é vital atrair os passageiros que viajam a negócios. Com a reorganização da malha, a empresa aumentou a frequência de voos e melhorou o serviço da ponte aérea Rio-São Paulo, a rota mais rentável do Brasil. O programa de milhagem Smiles, herança da Varig, também já vale para os passageiros da Gol. O problema é que essas medidas são consideradas insuficientes pelos especialistas em aviação. O programa de milhagem, por exemplo, é pouco atrativo. "Os executivos juntam milhas para trocá-las por passagens para grandes destinos internacionais, coisa que a Gol não tem como oferecer", diz um executivo do setor. Voando apenas no Brasil e em alguns países da América do Sul, a empresa não tem como concorrer nesse quesito com a TAM, que oferece como destino cinco países da Europa e os Estados Unidos.

Além de enfrentar a acirrada disputa por passageiros com a TAM, a Gol sofre com outro problema grave: a perda de executivos. O ano de 2008 começou sem a presença do então vice-presidente técnico e figura-chave no processo de expansão da empresa, David Barioni Neto, que se tornou presidente da TAM em novembro de 2007. De imediato, Barioni levou com ele outros quatro executivos de alto escalão. Em junho, foi a vez de o diretor de TI da Gol, Paulo Nascimento, trocar a empresa pela Azul, companhia aérea do empresário David Neeleman que começou a operar em dezembro. E, no começo de junho, Richard Lark, então vice-presidente financeiro e principal interlocutor da Gol com os investidores, deixou a empresa. "A saída de executivos importantes em um momento tão delicado não foi nada positiva", diz Aquico Wen, diretor do fundo de investimento americano Legg Mason. Tanto que, em meados do ano passado, a Gol passou a estudar mudanças em sua estrutura. A primeira alternativa cogitada pela empresa foi a criação de um novo cargo - temporariamente chamado de COO (em inglês, chief operating officer) - intermediário entre o presidente da empresa, Constantino Júnior, e os vice-presidentes. O executivo seria uma espécie de braço direito de Constantino, que passaria a se dedicar mais a assuntos estratégicos. Seis executivos foram sondados para o cargo e um deles chegou a avançar nas negociações. O processo, porém, emperrou porque a própria Gol mudou de ideia e passou a procurar apenas um executivo para o posto deixado vago por Richard Lark. Oficialmente, a Gol admite apenas que busca um vice-presidente financeiro.

A Gol na bolsa

Em sua breve - e meteórica - trajetória, a Gol firmou-se como uma empresa enxuta, inovadora e eficiente. Criada em janeiro de 2001 dentro do modelo chamado baixo custo, baixa tarifa (low cost, low fare), a empresa cresceu graças a uma estratégia baseada em passagens baratas para pessoas que trocavam o ônibus pelo avião. No ano mais turbulento da Gol, até mesmo essa vantagem competitiva começou a ser arranhada. O aumento dos custos elevou o preço médio por quilômetro voado pago pelos passageiros, que recebe a denominação técnica de yield. Em 2008, o índice aumentou em todos os trimestres em comparação com o ano anterior. É a reversão de uma tendência observada desde a abertura de capital da empresa, quando o yield caiu ano após ano. "O aumento no preço do petróleo teve um peso importante na composição de custos. Mesmo assim, a companhia manteve sua política de oferecer as menores tarifas da indústria", diz em nota a empresa. Daqui para a frente, porém, deverá ficar cada vez mais difícil para a empresa manter essa posição. Com o início das operações da Azul, do criador da empresa low cost americana JetBlue, cujo modelo inspirou a própria Gol, a empresa da família Constantino passa a ter um potencial concorrente na área de tarifas agressivas. A competição extra não podia vir em momento mais inoportuno.

Fonte: Melina Costa (Portal Exame) - Foto: Marcia Foletto (Agência O Globo)

Aeroporto de Natal tem o maior número de colisões com aves

O Aeroporto Internacional de Natal (foto) é o que apresenta o maior índice de colisões com pássaros, segundo levantamento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Entre 2003 e 2006, período estudado, esse aeroporto registrou 12,75 incidentes por 10 mil movimentos (pousos e decolagens). Entre os quatro maiores aeroportos do País, o pior índice é o do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (3,93), seguido por Guarulhos (1,95), Brasília (1,05) e Congonhas (0,57).

"No Galeão, a situação é motivada pela poluição da baía de Guanabara, que atrai urubus e garças. Já em Guarulhos e em Congonhas, a proximidade de casas, que geram muito lixo orgânico, é o maior problema", informou o superintendente de Segurança Aeroportuária da Infraero, Abibe Ferreira.

Segundo ele, para minimizar o problema, a Infraero criou um programa denominado "Gestão do Perigo da Fauna Aeroportuária", que consiste na implementação de um plano de gestão em cada um dos 67 aeroportos que a empresa administra. Cada plano inclui a identificação das espécies existentes; a análise de risco para saber quais espécies representam maior perigo para a atividade aérea; e a eliminação de focos de atração de aves.

Clique aqui e veja o índice de choque entre aves e aviões nos aeroportos (em .pdf)

Fonte: Rodrigo Bittar (Agência Câmara) - Foto: www.isaac2004.fee.unicamp.br

Maioria dos choques com aves ocorre com aviões militares

Na Força Aérea Brasileira, os choques com aves representaram aproximadamente 34% de todos os incidentes relatados ao Cenipa entre 2001 e 2004. Em termos proporcionais, há uma importante predominância de colisões envolvendo aviões militares, apesar de o número de movimentos (decolagens e pousos) de aeronaves civis ser muito maior.

Essa desproporção ocorre porque a maioria das aeronaves militares apresenta área frontal pequena, o que dificulta sua identificação pelas aves. Normalmente, as aeronaves civis voam próximas do solo apenas durante a decolagem e o pouso, enquanto as militares praticam diversos vôos à baixa altura, permanecendo mais tempo expostas na faixa do espaço ocupada pelos animais.

As unidades aéreas da FAB reportam ao Cenipa todos os casos de colisão com aves, enquanto que, em média, apenas 20% das colisões envolvendo aeronaves civis são reportadas aos órgãos oficiais.

Fonte: Rodrigo Bittar (Agência Câmara)

Infraero defende lei para prevenir colisão de aviões com pássaros

O superintendente de Segurança Aeroportuária da Infraero, Abibe Ferreira, afirmou que a aprovação do Projeto de Lei 4464/04 vai fortalecer as ações de prevenção contra os incidentes aéreos causados por colisões com pássaros. A proposta, apresentada pelo deputado Deley (PSC-RJ), consolida em lei diversas normas sobre segurança aérea e estabelece penalidades para quem descumprir essas regras. Ela foi aprovada pela Câmara em dezembro e segue para votação no Senado.

Dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) indicam a ocorrência de 550 colisões entre aves e aviões no Brasil em 2008. Já a Infraero contabiliza 219 incidentes desse tipo nos pousos e decolagens feitos nos 67 aeroportos controlados pela empresa.

"Ter uma lei específica é muito importante, porque dá mais rigor ao cumprimento das normas", destacou Abibe Ferreira. Atualmente, as medidas de prevenção contra a colisão de pássaros e aviões são reguladas por normativos, entre eles a Resolução 4/95 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

A resolução do Conama classifica como Área de Segurança Aeroportuária (Asa) o raio de 20 km para aeroportos que operam de acordo com as regras de vôo por instrumento e de 13 km para os demais aeródromos. Nessas áreas, não são permitidas atividades consideradas "foco de atração" de pássaros, como matadouros, cortumes, culturas agrícolas e vazadouros de lixo.

O projeto aprovado pela Câmara detalha as regras de funcionamento dessa área de segurança e cria penalidades para quem desrespeitar as normas (como advertência, multa, suspensão de atividade, interdição de área ou estabelecimento e embargo de obras).

Acidente nos EUA

O debate sobre a segurança nas proximidades dos aeroportos foi reacendido pelo pouso forçado de um avião da US Airways no rio Hudson, em Nova Iorque, no último dia 15 de janeiro. Em depoimento ao Conselho Nacional de Segurança dos Transportes nos EUA, o piloto do avião disse que o pouso forçado foi motivado por uma pane nos motores, depois que pássaros cruzaram a rota da aeronave.

"Graças a Deus, não houve vítimas nos Estados Unidos, mas esse é um assunto que nós temos que tratar com a maior urgência", afirmou o deputado Deley. Ele alertou sobre a gravidade da situação nas grandes cidades do País, onde frequentemente há lixões próximos aos aeroportos. "Há locais no Brasil onde o perigo é iminente. Isso é uma tragédia anunciada", disse.

No Brasil, o incidente desse tipo considerado mais grave ocorreu em 1962, quando uma pessoa morreu depois de um avião militar chocar-se contra uma ave. O Cenipa, órgão ligado ao Ministério da Defesa, lembra ainda a perda de um caça F-5, em 1975, e um F-103, em 1986, por causa de colisão com pássaros.

Na maioria dos casos, as aves que se chocam contra os aviões são atraídas pela ocupação desordenada das áreas vizinhas aos aeroportos brasileiros e por deficiências na coleta, no tratamento e na destinação final do lixo sólido dos municípios. Com isso, há grande oferta de material orgânico, que atrai especialmente os urubus-da-cabeça-preta (Coragyps atratus), espécie que responde por 56% das colisões em que a espécie de ave pode ser identificada.

Uso de falcões

Para combater o problema, a Infraero realiza atividades que vão desde a poda do terreno até o uso de rojões, de cães farejadores e de falcões treinados especificamente para afastar outras aves do local.

O uso de falcões é aplicado desde o primeiro semestre de 2008 no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e deverá ser estendido neste ano para as cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital mineira, essa técnica foi responsável pela redução de 27% nos incidentes aéreos envolvendo aves.

Segundo Abibe Ferreira, o choque de uma ave de 2 kg contra um avião a 300 km por hora gera impacto equivalente a 6 toneladas. "É um risco calculado, porque o mais comum é essas aves atingirem uma turbina, e normalmente há outra turbina para garantir a segurança do vôo", declarou.

Ainda assim, o prejuízo causado às empresas aéreas pelos incidentes ultrapassou os 5 milhões de dólares em 2005, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).

Fonte: Agência Câmara

SP muda regras para licitação do Trem Expresso Guarulhos

Antes, empresa teria que ter proposta com menor tarifa e, agora, terá que pagar mais ao governo por outorga

O governo de São Paulo mudou as regras para escolha da melhor proposta entre os interessados em participar da licitação do projeto do trem que ligará o centro de São Paulo ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, mais conhecido como Trem Expresso Guarulhos. Vencerá a disputa o grupo ou empresa que oferecer o maior valor de outorga ao governo e não mais quem oferecer a menor tarifa para o serviço, como previsto anteriormente. A mudança consta de decreto da Secretaria Transportes Metropolitanos, publicada nesta quinta-feira, 22, no Diário Oficial do Estado.

Segundo o documento, as alterações refletem sugestões formuladas por interessados em audiência pública realizada em agosto do ano passado e também deliberações do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED). O documento não dá informações sobre quando deverá ser publicado o edital da concorrência, que será internacional.

Além da outorga onerosa, o projeto prevê ainda o pagamento de uma outorga variável correspondente a 1% da receita bruta tarifária, a título de remuneração pelo gerenciamento e fiscalização do contrato de concessão, que terá 35 anos.

Poderão participar do processo, que será conduzido pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), empresas isoladas ou reunidas em consórcio. Ficará a cargo do vencedor a execução das obras de infraestrutura, assim como as desapropriações necessárias para a execução da mesma.

Outra responsabilidade da empresa que vencer a disputa pelo projeto é a obtenção das licenças ambientais de instalação e operação. Ficará a cargo do poder concedente, no entanto, a obtenção da licença ambiental prévia. O decreto limita em três anos o prazo máximo para conclusão da obra de infraestrutura.

O decreto fixa ainda em R$ 35,00 o valor a ser cobrado pelo serviço. A tarifa será reajustada anualmente com base na variação do Índice Nacional de preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE). A data-base será o mês de outubro de 2008.

Fonte: estadao.com.br - Imagem: Arquivo do Blog

Angola: Ministro dos Transportes admite voos da TAAG para a Europa num prazo de "sete, oito meses"

O ministro dos Transportes angolano, Augusto Tomás, defendeu hoje, em entrevista à Agência Lusa, que a companhia aérea angolana, TAAG, vai estar em condições de voltar a voar para a Europa em "sete, oito meses".

Sem especificar uma data concreta, o ministro apontou a possibilidade de a TAAG poder voltar a voar para a Europa "dentro de sete, oito meses", mas ressalvou que esse "grande desafio" não "depende apenas" da parte angolana.

Augusto Tomás lembrou ainda que neste momento decorre um processo de reestruturação da TAAG, que é acompanhado por uma refundação total da companhia, desde a verificação da rede e da frota, à área comercial, ou aos recursos humanos, com a eliminação gradual de recursos excedentários.

"Mas está também em curso a realização de um estudo que visa a selecção de um parceiro estratégico", disse o ministro, explicando que "estão a ser analisadas as vantagens e desvantagens das várias opções possíveis e que podem envolver companhias africanas, europeias, americanas ou asiáticas".

Augusto Tomás sublinhou, todavia, que "nada está decidido a esse nível".

Questionado pela Lusa sobre a possibilidade de uma parceria com a companhia área cabo-verdiana, TACV, o ministro dos Transportes angolano admitiu que essa solução também está a ser estudada, mas ressalvou que ainda não existe qualquer decisão.

A haver acordo com a TACV, esta companhia passaria a ter na sua frota um dos aviões actuais da TAAG, um Boeing 777, que voaria na rota Luanda-Sal-Lisboa, adiantou.

Com esta possibilidade a ser posta em prática, a TAAG deixaria, perante a proibição a que está sujeita de voar para a Europa, desde Julho de 2007, de ter de se socorrer de aviões alugados, actualmente à South African Airways, para as suas rotas europeias.

"A decisão vai ser tomada, estando em cima da mesa várias variáveis", disse.

Augusto Tomás questionou ainda as "vozes que advogam que os céus de Angola não são seguros", mas sem especificar, defendendo que, "na prática, se verifica o contrário".

A União Europeia, além de proibir a TAAG de voar para o espaço aéreo europeu, apontou também o dedo ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC) como responsável pelos problemas de segurança aérea em Angola.

Para os responsáveis pela segurança área dos 27, os problemas detectados na TAAG existem igualmente nas diversas companhias que operam internamente em Angola.

"Se algumas vozes advogam que os céus de Angola não são tão seguros assim, na prática verifica-se o contrário" porque a Lufhtansa, a TAP, a British Airways ou a Air France, não só voam para Angola com lotações esgotadas, como todas elas querem aumentar a frequência dos seus voos para Angola e querem fazer parcerias com a TAAG", concluiu o ministro.

Fonte: Agência Lusa via Expresso.pt (Portugal)

Justiça de São José autoriza recuperação da Avibras e governo federal deve se tornar acionista

A Justiça de São José dos Campos homologou o plano de recuperação judicial da Avibras. O governo federal vai se tornar acionista da empresa.

A Avibras deve hoje R$ 500 milhões e o governo federal é o maior credor. A dívida será transformada em ações e o governo passaria a ter direito de participar das decisões estratégicas da empresa. Além disso, a União teria uma ação especial que dá o direito de vetar decisões tomadas pela direção da empresa, num modelo semelhante ao que foi usado quando a Embraer foi privatizada.

Para fechar o negócio, o acordo precisa ser aprovado por outros credores. A Avibras é uma das maiores fábricas do setor de Defesa do país. Amanhã (23), faz um ano que o fundador da empresa, João Verdi de Carvalho Leite, desapareceu durante uma viagem de helicóptero. Ele e a mulher estavam na aeronave que decolou de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, com destino a São José dos Campos. As buscas duraram um mês e foram concentradas no Litoral Norte, mas nada foi encontrado.

Atualmente, o filho de Verdi, João Brasil Carvalho Leite, detém cerca de 70% das ações da Avibras. De acordo com o advogado responsável pelo processo de recuperação judicial da Avibras, Nelson Marcondes Machado, uma empresa de consultoria foi contratada para determinar o percentual de participação em ações a que a União terá direito na indústria.

Fonte: VNews

Drama aéreo: Sata

A Sata, uma empresa que presta serviços de apoio diversos a aeronaves, entrou na sexta-feira passada(16/1) com um pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

O caso está nas mãos da juíza Márcia Cunha. A empresa pertence à Fundação Rubem Berta, a mesma que geriu a Varig.

Fonte: Coluna do Ancelmo Góis (O Globo)

GOL transporta mais de 100 milhões de passageiros

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes transportou mais de 100 milhões de passageiros, em oito anos de operação, conforme comunicado enviado a Comissão de Valores Mobiliários.

No período, a empresa conseguiu atingir mais de 40% de participação no mercado. Atualmente, a aérea opera 59 destinos com 104 aviões, possuindo em torno de 16 mil funcionários e cinco marcas: GOL, VARIG, SMILES, Voe Fácil e Gollog.

Fonte: InvestNews (16/01)

Veja mais fotos do acidente com o monomotor no interior de Minas Gerais

Avião sofreu o acidente quando fazia a pulverização de uma plantação de soja na noite de quarta-feira

Avião monomotor ficou completamente destruído após cair na zona rural de Monte Carmelo (MG)

Destroços da aeronave permanecem na área da plantação

Peritos da Polícia Civil inspecionam a aeronave

Fotos: Divulgação via Terra

Aéreas devem informar atrasos duas horas antes, diz Procon

A 6ª Vara Federal da Justiça Federal da 3ª Região (São Paulo) determinou que as companhias aéreas terão que informar os passageiros sobre eventuais atrasos e problemas no vôo com, no mínimo, duas horas de antecedência em relação ao horário de embarque. A informação é da Fundação Procon-SP, que havia entrado com o pedido, representada pela Procuradoria Geral do Estado.

A decisão foi publicada no último dia 19 de janeiro, segundo o Procon, e define ainda multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. O texto diz também que é obrigação das companhias, independente do motivo do atraso, prestar todo o auxílio aos passageiros, como alimentação, transporte, comunicação, etc. A multa prevista neste caso é de R$ 50 mil diários para quem descumprir a regra.

O despacho define ainda, conforme o Procon, que é atribuição da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fiscalizar o horário dos transportes. A agência e a Infraero devem apresentar relatório em que conste o número de vôos com atrasos superiores a 30 minutos ou cancelados, a partir do dia 19 de dezembro de 2008, além do percentual diário de vôos atrasados geral e por empresa.

Fonte: Terra

Procon autua Gol por não acomodar passageiros de voo adiado

O Procon de Pernambuco autuou na manhã desta quinta-feira (22) a empresa aérea Gol por não acomodar os passageiros de um voo. A aeronave saiu de São Paulo na última quarta-feira (21) às 18h40, com destino à Petrolina, no Sertão pernambucano.

Segundo o Procon, os passageiros estão desde as 7h10 da manhã no saguão do Aeroporto dos Guararapes, no Recife, porque a empresa não ofereceu hotel para acomodação, afirmando que todos os hotéis conveniados estão lotados.

O Procon informou que o avião não conseguiu pousar por problemas técnicos, e teve que retornar para Aracaju (SE) por volta da meia noite da quarta-feira. Em seguida, já às 3h da manhã, os passageiros foram levados pelo um voo de outra companhia aérea para Salvador e chegaram ao Recife às 7h10 desta quinta-feira.

A empresa aérea prometeu levar os passageiros ao destino final em um voo que sairá às 13h desta quinta-feira. Entre os passageiros, está o Prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio.

A Gol receberá o auto de infração com o valor da multa, que varia de R$ 212,82 a 3,19 milhões de e terá um prazo de 10 dias para apresentar defesa.

Fonte: pe360graus.com

Macaquinho viaja dentro do avião ao lado de passageiros

Envolvido em uma manta branca de algodão, o macaquinho Bili viajou sentado ao lado de outros passageiros, em um voo para a cidade de Frankfurt, na Alemanha.

O jovem primata foi rejeitado por sua mãe, quando nasceu, no Zoológico de Twycross. Dessa maneira, o Zoo arranjou outra família para Bili, que curtiu a estada no avião com muita empolgação, sem largar de sua mamadeira.

"Nós nunca tivemos um animal a bordo, mas é como se ele fosse um bebê", afirma uma das comissárias de bordo.

Assim que desembarcar em Frankfurt, Bili ficará enclausurado durante 30 dias. Os outros macacos poderão ver e sentir o cheiro de Bili, para que possam adaptar-se com sua presença.

Os veterinários do Zoo já arranjaram uma nova mãe para Bili, uma fêmea que recebeu treinamento especial para aceitar o macaquinho.

Fonte: Carlos Gutierrez (Revista Globo Rural) - Foto: Reprodução