quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Boeing da Avianca apresenta problema pouco antes da decolagem

Um avião da empresa aérea Avianca apresentou um problema durante o processo de decolagem do Aeroporto Alfonso Bonilla Aragón, em Cali, Colômbia, nesta terça-feira (09).

Esta informação foi passada pela companhia aérea, observando que a aeronave, um Boeing 757, inicialmente atribuído à rota Cali - Bogotá, saiu um pouco da pista e os pneus do lado direito no trem de pouso traseiro passaram pela área externa da pista (numa espécie de canaleta). O avião retornou ao terminal para reparos.

A Avianca Avianca informou o reescalonamento do vôo mencionado, para a manhã desta quarta-feira.

A companhia afirmou que os 170 ocupantes do avião foram desembarcados sem problemas e reacomodados pela companhia em outros vôos com destino à capital colombiana.

Carlos Paez, um funcionário do aeroporto Alfonso Bonilla Aragón, disse que os ocupantes da aeronave não sofreram qualquer revés. "Não havia nada a lamentar", reiterou ele.

Fontes: El País / RCN Rádio (Colômbia)

Relatório aponta erro de operação em acidente de avião da Gol

Brasília, Manaus e São José dos Campos podem ter errado.

Familiares não ficaram satisfeitos com o relatório.


Um erro de operação em equipamento do jato Legacy pode ter desligado o sistema anti-colisão da aeronave que se chocou contra o boeing da Gol. Essa é uma das conclusões do relatório final apresentado pela Aeronáutica na tarde desta quarta-feira (10), em Brasília. O acidente ocorreu em 2006 e matou 154 pessoas.

A Aeronáutica também identificou possíveis erros cometidos por controladores de Manaus (AM), Brasília (DF) e São José dos Campos (SP) na autorização para vôos e nas passagens entre os centros de controles aéreos.

Entre outros fatores, a Aeronáutica também listou a pouca experiência dos pilotos no manuseio do Legacy. A hipótese mais provável para o desligamento do transponder, segundo a Aeronáutica, é que durante uma operação de cálculo de desempenho da aeronave o piloto teria colocado o equipamento em standby. Foram descartadas as hipóteses de que ou o computador portátil ou o pé de um dos pilotos tenha esbarrado no botão que desliga o transponder. Para que o transponder seja desligado, é necessário apertar duas vezes um botão em um espaço de vinte segundos.

Segundo o relatório, o controlador de São José dos Campos deu uma autorização de vôo incorreta. Além disso, de acordo com o documento, os controladores de Brasília não avisaram aos pilotos do Legacy que deveriam trocar a freqüência do equipamento. Em seguida, o equipamento foi desligado. Apesar disso, o controlador de Manaus confirmou que o avião estava visível no radar.

Segundo o relatório, o transponder do Legacy permaneceu desligado por 59 minutos e foi ligado 3 minutos após a colisão.

“Um acidente não ocorre somente por um fator. São vários fatores combinados”, disse o brigadeiro Careful Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenimpa).

A presidente da comissão formada pelos familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, Angelita de Marchi, reclamou da apresentação. “Não ficamos satisfeitos com [o relatório]. Páira ainda muita dúvida. Vamos analisar se vamos recorrer e se vamos usar o relatório na justiça”, afirmou.

Fonte: Rafael Targino (G1)

Viúva de vítima do vôo 1907 critica Aeronáutica por ter ‘vazado’ relatório

Imprensa divulgou dados do documento antes da apresentação a familiares.

Aeronáutica havia afirmado que daria prioridade às famílias.


Momentos antes do início da divulgação do relatório da Aeronáutica com as conclusões sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, nesta quarta-feira (10), em Brasília, a viúva de uma das 154 vítimas, a funcionária pública Eulália Machado de Carvalho desentendeu-se com militares que faziam a segurança do local. Ela questionou o fato de a imprensa não poder entrar, junto com os familiares, para terem acesso ao documento.

“A Aeronáutica disse que ia nos entregar. Ela divulgou para a imprensa e nós fomos os últimos a saber. Quero saber porque eles não estão deixando [a imprensa] entrar agora. Que prioridade é essa [para os familiares terem acesso ao conteúdo do relatório] se todo mundo já conhece o relatório?”, questionou a viúva, com a foto do marido, Luiz Antônio Pereira de Carvalho, pendurada na camisa.

Eulália de Carvalho chegou a colocar um jornalista dentro de seu carro para tentar entrar na Aeronáutica, mas os militares a barraram, afirmando que o acesso da imprensa só estaria liberado mais tarde, após a reunião com os familiares. “Quem fez esse relatório, que demorou dois anos e dois meses, deve ser posto na rua. Nós, mais uma vez, estamos sendo tratados como palhaços pelo governo”, criticou.

Momentos antes, um ônibus da Aeronáutica entrou na área de acesso restrito com familiares das vítimas. Ane Caroline Rickli, que vestia uma camisa lembrando o acidente, tentou entrar de carro logo depois, acompanhada de uma pessoa, que dizia ser sua amiga, mas teve dificuldade. “A gente não é imprensa. A gente é só família. Vim no avião da FAB, de Recife”, argumentava aos militares.

Após a apresentação do relatório aos familiares, a imprensa terá acesso ao documento, ainda na tarde desta quarta-feira. No fim de semana, a imprensa divulgou trechos do relatório, que aponta falha de pilotos do Legacy e de controladores no acidente.

Na terça-feira, juiz federal Murilo Mendes absolveu os pilotos do Legacy, Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, da acusação de negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta). Eles são réus no processo do acidente do vôo 1907 da Gol.

Fonte: G1

Operação-padrão da PF deixa filas no embarque de Congonhas

Passageiros enfrentaram fila em 10 minutos de protesto.

Policiais federais anunciaram paralisação de 24 horas.



Policiais federais realizaram uma operação-padrão no embarque do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por volta das 16h desta quarta-feira (10). Passageiros tiveram de formar filas para passar pela vistoria policial de acesso à zona de embarque, segundo a Infraero.

A fila durou cerca de 10 minutos, tempo durante o qual sindicalistas exigiram documento de identidade dos passageiros, que passavam pelo setor de raio-x do embarque, para comparar com os nomes exibidos nas passagens aéreas.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Civis e Federais do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo (Sindpolf-SP), Rogério Aparecido de Almeida Lopes, o procedimento de segurança deveria ser adotado rotineiramente para evitar o ingresso na área de embarque de pessoas com "má fé".

"A fiscalização deveria no mínimo identificar quem entra na sala de embarque. Em dez minutos que ficamos aqui, pegamos duas pessoas que entraram com bilhete trocado", disse Almeida Lopes.

Policiais federais anunciaram uma paralisação nacional de 24 horas, a partir das 10h (horário de Brasília) desta quarta-feira (10). Os efetivos de Goiás, Tocantins e Distrito Federal não aderiram. A categoria pede modernização dos equipamentos, reformulação dos planos de carreira e segurança de trabalho, segundo informações da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).

A operação-padrão em Congonhas terminou depois que os manifestantes seguiram para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde querem adotar o mesmo procedimento. Segundo o delegado Mário Menin, chefe da Delegacia do Aeroporto de Guarulhos, os policiais não vão adotar operação-padrão.

Segundo o delegado Antônio Decaro Junior, chefe da Delegacia de Congonhas, a fiscalização adotada pelo sindicato não é competência da Polícia Federal e o protesto não foi seguido por policiais da delegacia. "Não vamos nem podemos fazer uma fiscalização dessa. Podemos conferir um caso ou outro. Isso compete à empresa aérea e à Infraero", disse o delegado ao G1.

De acordo com o boletim da Infraero de 16h, 16 vôos de Congonhas (10,3%) atrasaram nesta quarta. Outros cinco foram cancelados. Em Guarulhos, 19 vôos atrasaram (14,8%); outros quatro foram cancelados. No Aeroporto de Viracopos, em Campinas, um vôo estava atrasado dos 15 programados.

Fontes: G1 / Globonews

Fundação Berlim da Lufthansa inicia nova fase de restauração do Lockheed L-1649 Super Star

Para fazer o download da imagem acima: Picture: Lockheed L1649A Super Star (zip, 755 KB)

Com a transferência do Lockheed L-1649 A “Super Star” para um novo hangar de manutenção e reformas no aeroporto de Auburn-Lewiston no estado norte-americano do Maine, a restauração do histórico avião de longa distância da Fundação Berlim da Deutsche Lufthansa inicia uma nova fase.

Depois dos trabalhos prévios ao ar livre, a restauração de fato, protegida das intempéries climáticas, começa a ser feita pela equipe de especialistas da Lufthansa Technik no hangar recém construído pelo aeroporto.

“Há um ano, a Fundação Berlim da Lufthansa nos incumbiu da restauração do “Super Star”, no sentido de torná-lo apto a voar novamente. Para a equipe do projeto, a inauguração do hangar é um marco importante rumo a esse objetivo. Estou feliz por poder dispor desse hangar para dar continuidade a esse exigente projeto”, disse August Wilhelm Henningsen, presidente da Lufthansa Technik AG, por ocasião da solene inauguração do hangar em 20 de novembro em Auburn/Maine. “Fazer com que um Lockheed L 1649 A volte a voar é uma honra muito especial para a Lufthansa Technik como empresa e para todos os nossos funcionários.”

Antes de o N7316C ser submetido ao primeiro assim chamado D-check, um controle técnico especialmente intensivo, no novo hangar, a equipe da Lufthansa Technik já tinha desmontado várias peças que não faziam parte da estrutura primária do avião. Entre elas, o radom na proa, flaps, manche, revestimentos e turbinas. A estrutura completa do leme também já foi retirada e entregue à BizJet, filial norte-americana da Lufthansa Technik em Tulsa/Oklahoma, para reforma. Paralelamente a esses trabalhos, um especialista de turbinas americano está cuidando da restauração dos históricos motores Curtiss-Wright.

No hangar, por sua vez, serão iniciados agora amplos controles de corrosão e desgaste de material na estrutura primária do avião. Os diversos sistemas serão restaurados, cabos e conexões renovados. A cabine de comando será equipada com tecnologia de última geração, sem, no entanto, perder sua disposição histórica. A cabine de passageiros também será restaurada mantendo o modelo histórico. A previsão dos técnicos envolvidos é de que o lendário “Super Star” voltará a alçar vôo em 2011.

Além da equipe principal da Lufthansa Technik, há outros doze mecânicos qualificados trabalhando no avião em Auburn/Maine. Aparelhos e componentes, por sua vez, assim como as turbinas são restaurados principalmente por especialistas nos EUA e na Lufthansa Technik AG nos EUA e na Alemanha. Uma equipe de engenheiros coordena a restauração do “Super Star” no local. Além disso, a empresa de Hamburgo envia aprendizes em missões de tempo limitado para Auburn.

O Lockheed L-1649 A, construído de 1956 a 1958, teve 44 exemplares, é o último modelo da lendária série de aviões Lockheed Constellation. De todos os L-1649 A construídos, atualmente ainda existem quatro exemplares, dos quais por ora nenhum está apto a voar. Três desses quatro “Super Stars” foram adquiridos em leilão pela Fundação Berlim da Deutsche Lufthansa em dezembro de 2007 do entusiasta por aviões americano Maurice Roundy nos EUA. Além dos três aviões, o pacote de compras ainda incluía 13 motores além de peças de reposição e a documentação técnica desse modelo de avião.

O Lockheed L-1649A "Super Star"

- Construídos: 44 aviões (destes, operados em vôos de longa distância na Lufthansa: 4 aviões entre 1958 e 1966)
- Comprimento: 35,42 m
- Envergadura: 45,72 m
- Altura: 7,15 m
- Motores: 4 x Curtiss-Wright Turbo-Compound 988TC18-EA 2
- Capacidade: 4 x 3.400 PS
- Velocidade de percurso: cerca de 510 km/h
- Altitude máxima de vôo: 7.600 m
- Carregamento máximo: 34.000 kg
- Peso máximo de decolagem: 72.575 kg
- Peso máximo de pouso: 55.790 kg
- Alcance: até 11.300 km
- Autonomia máxima de vôo: 21 horas
- Número máximo de passageiros: 99 (Versão LH Senator First Class: 32)

Fonte: Aviação Brasil - Foto: Lufthansa Technik AG

Hawker Beechcraft disponibiliza AmSafe Aviation Inflatable Restraint para aviões Baron e Bonanza

A Hawker Beechcraft, representada no Brasil pela Líder Aviação, disponibiliza mais um consistente e confiável acessório de segurança para os pilotos e co-pilotos dos modelos Baron e Bonanza. O sistema de segurança da AAIR - AmSafe Aviation Inflatable Restraint.

Trata-se de um sistema que pesa apenas 1,27 kg e é acionado por sensores em caso de brusca desaceleração da aeronave. Uma almofada de ar, armazenada no cinto, infla e protege o tripulante, proporcionando segurança à cabeça, ao pescoço e tronco.

Bill Brown, presidente do Serviço e suporte global ao cliente da Hawker Beechcraft, diz que a empresa busca melhorias contínuas nas aeronaves e o novo acessório complementa os atributos de segurança da linha Baron e Bonanza. "Estamos satisfeitos em oferecer aos nossos clientes o sistema AAIR, pois sua tecnologia é inovadora e avançada”, destaca.

O AAIR foi desenvolvido em 1997 e instalado nas primeiras aeronaves em 2001. O sistema foi submetido a extensas pesquisas e rigorosos testes que atendam aos requisitos da Civil Aviation Authority (CAA), Federal Aviation Authority (FAA) e Joint Aviation Authority (JAA).

Fonte: Aviação Brasil

Snea firma acordo com aeroviários da região Norte

O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), que congrega 15 empresas nacionais e 17 estrangeiras, firmou nesta quarta-feira (10), convenção coletiva de trabalho com o Sindamazon (Sindicato dos Aeroviários do Amazonas), que congrega profissionais da região Norte do Brasil.

O acordo prevê reajuste salarial de 7,2%, retroativo à primeira de dezembro. Foram reajustados pelo mesmo índice os pisos salariais, o vale refeição e a cesta básica.

Os demais sindicatos de aeronautas e aeroviários ficaram de submeter a proposta das empresas aéreas às suas respectivas assembléias, na próxima semana. Se aprovada, o novo acordo deverá ser celebrado até o dia 18 de dezembro.

Em meio a uma crise econômica mundial sem precedentes, o Snea considera que o reajuste obtido representa o maior esforço que as empresas aéreas poderiam fazer, neste momento, sem comprometer a saúde financeira em época de grandes incertezas.

Fonte: Jornal de Turismo

Azul está otimista com possível operação no Santos Dumont

A Azul Linhas Aéreas está otimista em relação à possível abertura do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para a realização de vôos para fora do estado, além da ponte aérea Rio-São Paulo.

Atualmente, o Santos Dumont está restrito, além da ponte aérea, a vôos regionais e de taxi aéreo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está em fase de consulta pública para a abertura de mais vôos no aeroporto, mas a iniciativa encontra resistência no Governo do Estado do Rio de Janeiro, que deseja manter o aeroporto Antônio Carlos Jobim, o Galeão, como o único na cidade a realizar vôos domésticos para qualquer cidade brasileira.

"Estamos otimistas e acreditamos que o aeroporto será aberto o ano que vem. Espero que em março já estejamos liberados para operar no Santos Dumont", disse David Neeleman, acionista controlador da Azul.

A expectativa do empresário está em linha com a determinação da Anac, que hoje de manhã, confirmou a intenção de abrir o aeroporto para os vôos domésticos fora da ponte aérea.

De acordo com a diretora-presidente da Agência, Solange Vieira, a legislação determina que o órgão incentive a concorrência entre empresas e aeroportos e o processo de abertura continuará apesar da oposição do Governo do Estado.

"A decisão de abrir o aeroporto cabe à Anac, acredito que depois da nossa determinação a única opção seja a busca pela esfera judicial", afirmou a diretora.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online)

Infraero e Governo de Minas se unem para recepcionar visitantes no Aeroporto Tancredo Neves

Através de uma parceria entre o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, e a Infraero, os visitantes que chegarem a Minas Gerais pelo Aeroporto Internacional Tancredo Neves serão recepcionados com mensagens de Boas Vindas, Boas Festas e Boa Viagem aos diversos destinos turísticos mineiros.

Hoje (10/12), às 17h, no saguão do Aeroporto, a secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond e o superintendente da Infraero no AITN, Adair Moreira Júnior, irão inaugurar a decoração de Natal que, além das tradicionais luzinhas, árvores e da companhia simpática do "Papai Noel", apresentarão a diversidade de Minas através de seus principais segmentos turísticos: cultura, natureza, aventura, romance, ruralismo, bem-estar e negócios.

Decoração

A decoração começa no canteiro central da Linha Verde, na MG 010, em frente ao Terminal de Cargas da Infraero, com banners com mensagens natalinas. Quem passar pelo saguão do Aeroporto encontrará no caminho as tradicionais árvores de Natal, uma árvore especial, de seis metros de altura, ornamentada com artesanato mineiro, e 45 flâmulas com mensagens de Feliz Natal em cinco idiomas. O AITN também estará especialmente iluminado, dando cor e luz à viagem de quem chega e embarca em Minas Gerais.

Fonte: Mercado e Eventos

Nenê Constantino, dono da Gol, é acusado de mandar matar líder comunitário

Dono da Gol Linhas Aéreas e do grupo Planeta de transportes urbanos, o empresário Constantino de Oliveira, 77 anos (na foto durante a agressão ao repórter fotográfico Alan Marques, da Folha em 26/10/2007), é acusado de mandar matar um líder comunitário no Distrito Federal. Detalhes do crime e da investigação foram divulgados na tarde dessa quarta-feira (10/12), em entrevista coletiva na sede da Polícia Civil do DF.

Mais conhecido como Nenê Constantino, 77 anos, o empresário foi indiciado como mandante da morte de Márcio Leonardo de Sousa Brito. Ele foi executado com três tiros em 12 de outubro de 2001. Na época, tinha 27 anos e liderava os ocupantes de um terreno na QI 25 de Taguatinga Norte, onde funcionou uma garagem de ônibus do grupo Planeta.

Constantino, segundo a investigação, mandou matar Márcio para intimidar os demais ocupantes do lote. Cerca de 100 pessoas moravam no terreno há quase 10 anos. As famílias haviam comprado os lotes de um ex-empregado do grupo Planeta, que teria ganho autorização de Constatino de morar de favor em um barraco. Mas logo o funcionário começou a vender as frações da garagem desocupada.

Além de Constantino, foram indiciados por homicídio qualificado os motoristas aposentados João Alcides Miranda , 61 anos, e Vanderlei Batista Silva, 67. Esse último hoje é vereador em Amaralina (GO). Ele, de acordo com a delegada Mabel Faria, da Divisão de Homicídios, foi quem contratou um pistoleiro para assassinar Márcio.

Arma ilegal

Vanderlei havia sido preso por policiais militares cerca de seis meses antes da morte do líder comunitário. Na ocasião, o motorista aposentado foi flagrado com uma arma ilegal no meio da ocupação da QI 25, na companhia de Constantino, para quem trabalhava como segurança, segundo a delegada.

Já João Miranda, de acordo com a investigação, havia se infiltrado no meio dos invasores, passando a morar em um barraco do terreno, a mando de Constantino. O dono da Gol teria incumbido Miranda de levantar quem era o líder da comunidade e a rotina dele. A partir de então, houve dois incêndios criminosos no local e várias ameaças de morte contra Márcio.

Sem conseguir expulsar os moradores, Constantino e os dois ex-motoristas da Viação Planeta planejaram a execução de Márcio, aponta o inquérito. No dia do crime, os ocupantes foram informados por Vanderlei que eles receberiam a visita de Constantino à noite para uma proposta definitiva de desocupação. Os dois lados brigavam na Justiça pela posse da terra, pois ambas haviam pago por ela.

Márcio anunciara que cada morador queria R$ 2 mil pelo lote, como forma de ressarcimento do valor pago ao ex-funcionário de Constantino que havia grilado o lote. Mas a tal reunião nunca ocorreu. A 0h15 de 12 de outubro de 2001, um desconhecido chamou Marcos até o portão de casa. Assim que o líder comunitário abriu a porta recebeu três tiros à queima-roupa — dois no tórax e outro na perna direita.

Márcio Leonardo chegou a ser levado ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda na madrugada. Assim que o dia amanheceu, segundo a polícia, um advogado de Constantino apareceu na invasão acompanhado de um operário com um trator. O advogado deu R$ 500 a cada morador. No mesmo dia, todos os barracos foram derrubados.

Falta o pistoleiro

A delegada Mabel Faria afirmou ter provas testemunhas suficientes contra Constantino e os dois motoristas aposentados. Algumas são depoimentos de testemunhas. Mas ela não quis dar mais detalhes. Disse que falta identificar o autor dos disparos. Tem três suspeitos. Assim que tiver certeza de quem se trata, concluirá o inquérito.

O dono da Gol foi indiciado após prestar depoimento na Divisão de Homicídios, da Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Corvida), na tarde de ontem (9/12). A arma do crime ainda não foi encontrada. O funcionário que ocupou o lote com autorização de Constantino e depois vendeu os lotes morreu de cirrose — provocada por excesso de consumo de álcool — um ano após o assassinato de Márcio.

Fonte: Correio Brasiliense - Foto: Folha Imagem

United Airlines aumenta liquidez em US$ 150 milhões

A UAL Corporation, empresa holding da United Airlines, realizou uma operação de venda e arrendamento de aviões, com a qual aumentou em cerca de US$ 150 milhões a liquidez sem restrições à sua disposição. A operação envolveu 15 aviões Boeing 757, vendidos à empresa East Shore Aircraft LLC. Pelo acordo, os aviões foram imediatamente arrendados à United, que continuará a operá-los e a cuidar de sua manutenção.

Com esta operação, a empresa totaliza mais de US$ 250 milhões no projeto pelo qual pretende elevar em US$ 300 milhões sua liquidez durante este trimestre. No trimestre anterior, a empresa levantou cerca de US$ 1,4 bilhão em um projeto semelhante.

Comentando a operação, a principal executiva da área financeira (CFO) da United, Kathryn Mikells, declarou: "Estamos muito satisfeitos por termos conseguido completar outra transação de financiamento, apesar das condições do mercado com relação à disponibilidade de crédito.

No desafiador ambiente econômico pelo qual passamos, estamos dando os passos corretos, com este financiamento e as substanciais quantias levantadas pela United nos trimestres anteriores do ano, para garantir a liquidez apropriada à empresa. Ao mesmo tempo, nos sentimos estimulados pela significativa queda nos preços dos combustíveis, nossa maior despesa, com o que estamos melhor posicionados para restaurar a lucratividade da empresa durante o ano que vem".

Fonte: Mercado e Eventos

Crise leva Anac a rever crescimento do fluxo de passageiros

A crise financeira mundial já está provocando uma turbulência no mercado aéreo brasileiro neste ano, que deve se intensificar no ano que vem, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A presidente da Anac, Solange Vieira, disse que a autarquia está revisando para baixo a projeção para o crescimento do fluxo de passageiros nesse ano e no próximo.

Vieira informou que a estimativa de crescimento para este ano encolheu de 10 para 8 por cento, enquanto a previsão para 2009 baixou de 7 para 3 por cento.

"Nossas companhias estão estruturadas com folga financeira para passar por essa turbulência", disse Solange Vieira a jornalistas após a divulgação do balanço aéreo da Aviação Civil Brasileira em 2008.

"Mais ou menos 70 por cento do faturamento da TAM e 90 por cento do faturamento da Gol vêm do mercado doméstico. As nossas companhias têm o privilégio de estarem fortalecidas no mercado doméstico e se sustentarem com isso", afirmou ela.

A presidente da Anac disse ainda que espera um fim de ano tranquilo nos aeroportos de todo o país, apesar da ameaça de greves.

A Anac tem um plano de contingência montado e medidas preventivas foram tomadas em parceria com as companhias aéreas.

"Vai ser um fim de ano tranquilo...a aviação civil não é mais um problema para o país", declarou Vieira.

O número de atrasos no último trimestre ficou em 14,5 por cento dos vôos, contra 27,7 por cento no mesmo período do ano passado. Já o de cancelamentos baixou de 5,8 por cento para 2,8 por cento dos vôos no quarto trimestre de 2008 até agora.

Fonte: Rodrigo Viga Gaier (Reuters)

EADS injetará dinheiro na Airbus

No próximo ano a EADS irá injetar 2 mil milhões de euros no capital da Airbus, para aumentar o capital das filiais da empresa, mais concretamente de França, Alemanha, Reino Unido e Espanha.

A razão para esta injeção prende-se ao fato de os fundos próprios das mesmas se encontrarem no negativo.

A filial da Airbus na França, necessita de 1.2 milhões de euros, a da Alemanha 800 milhões e do Reino Unido 600 milhões de euros.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Anac descarta possibilidade de 'apagão aéreo'

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, descartou hoje a possibilidade de haver um apagão aéreo no final do ano. Segundo ela, os atrasos e cancelamentos de vôos em aeroportos de todo o País, ocorridos principalmente no segundo semestre de 2006 por causa de uma greve de controladores de tráfego aéreo, são "coisas do passado".



Solange também disse não acreditar nem esperar que haja uma greve de aeronautas, aeroviários e aeroportuários, que ameaçam parar suas atividades na véspera do Natal. Aeroviários e Aeronautas reivindicam 10% de reajuste salarial, mas em reunião realizada ontem as empresas aéreas ofereceram 7,2% de reajuste e não houve acordo. Nova rodada de negociações acontece nesta sexta-feira.

Caso haja uma greve, Solange contou que será acionado um plano de contingência que prevê a utilização de aviões da Força Aérea Brasileira e de integrantes da Aeronáutica para auxiliar na operação dos aeroportos.

O diretor da Anac Marcelo Guaranys disse que as empresas aéreas se comprometeram neste final de ano em manter aviões e trabalhadores extras, no caso de haver algum problema. As companhias, segundo ele, também informaram que não vão fazer overbooking e entraram num acordo que prevê o endosso de passagens aéreas entre elas se um vôo tiver atraso de mais de 2 horas.

Fontes: Agência Estado / Globonews

Coréia do Sul inspecionará aeroportos após foco de gripe aviária em Hong Kong

O Governo da Coréia do Sul informou hoje que intensificou os controles de gripe aviária nos aeroportos e portos do país, após o foco desta doença registrado em Hong Kong, segundo a agência sul-coreana de notícias "Yonhap".

O Ministério de Alimentação e Agricultura sul-coreano ordenou aos inspetores de alfândegas que revistem cuidadosamente as pessoas e a bagagem procedente de Hong Kong.

Além disso, o Governo pediu que todos os produtores avícolas do país tomem medidas de prevenção para descontaminar suas instalações e a que observem se há alguma morte repentina em suas aves.

As autoridades sul-coreanas também deverão desinfetar freqüentemente os veículos utilizados para transportar aves.

Apesar do alerta de gripe aviária se intensificar no inverno (hemisfério norte), a Coréia do Sul vigia durante todo o ano os focos desta doença.

O último foco do vírus H5N1 foi registrado em abril, quando cerca de 8,46 milhões de aves foram sacrificadas, o que representou perdas de US$ 176 milhões.

No entanto, nesse último foco, não houve casos de infecção entre pessoas.

Os focos anteriores ocorreram nos invernos de 2003 a 2004 e de 2006 a 2007.

Segundo a "Yonhap", cerca de 240 pessoas em 48 países morreram por causa da gripe aviária.

Fonte: EFE

Pilotos reclamam que o A380 é muito silencioso para dormir

Enquanto a Airbus lida com problema inesperado de seu novo modelo de avião, a Boeing faz graça do problema da rival

Funcionários da Emirates reclamam que ouvem cada choro de bebê, ronco ou descarga nos banheiros porque avião é quieto demais

Uma viagem de avião ideal é tranqüila e silenciosa, certo? Não é bem assim. Pelo menos, não no modelo A380 da Airbus. Pilotos têm reclamado que o super avião faz tão pouco barulho que começam a enfrentar problemas para dormir. "Estamos recebendo muitas queixas", diz o capitão Ed Davidson, vice-presidente sênior de frotas da Airbus.

"Em nossas outras aeronaves, o barulho das turbinas cancela os ruídos da cabine, mas no A380 esses ruídos chegam até os pilotos."

Na companhia aérea Emirates, os funcionários reclamam que ouvem cada choro de bebê, ronco ou descarga nos banheiros, o que os impede de dormir em seus intervalos de descanso durante os vôos.

Enquanto a Airbus lida com esse contratempo inesperado, a Boeing faz graça dos problemas de sua rival ao dizer que já previa a situação. Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da companhia, escreveu em seu blog sobre a cobertura da imprensa em relação às qualidades do A380: "Em notícias publicadas no começo do ano, passageiros mencionaram que isso [o silêncio] seria meio desconcertante, que eles teriam de se acostumar. Você provavelmente concorda que os ruídos mais incômodos são aqueles aleatórios – conversas, tosses, portas fechando. O nível de irritação que isso pode causar durante um vôo se dá na mesma medida em que esse ruídos se destacam".

Fonte: Época Negócios

Em 12 meses, PF apreende 790 kg de cocaína em Cumbica

Na apreensão mais recente, policiais prenderam nigeriano com 40 kg.

Ele disse que aceitou levar a droga porque está desempregado.


De acordo com a Polícia Federal, tubos de metal estavam recheados com 40 quilos de cocaína

A Polícia Federal anunciou na tarde desta terça-feira (9) apreendeu neste ano mais de 790 quilos de cocaína no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

No flagrante mais recente, a PF prendeu um turista nigeriano com mais de 40 quilos de cocaína escondidos na bagagem.

De acordo com a PF, agentes realizavam fiscalização de rotina no saguão do aeroporto quando abordaram um passageiro que viajaria para Lagos, na Nigéria, com escala em Dubai, nos Emirados Árabes.

Através do aparelho raio-X, foi constatada a presença de substância orgânica no interior da bagagem do estrangeiro. Dentro das malas foram encontrados 14 cilindros metálicos que guardavam a droga.

O vendedor de 36 anos disse que morava há um ano e meio no Brasil e há cerca de seis meses não conseguia trabalho, razão pela qual teria aceitado transportar a droga. Além da cocaína, foi apreendida a quantia de US$ 400. O nigeriano responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas e pode pegar de 5 a 15 anos de prisão.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

AL tem índice de acidente de vôo 5 vezes maior que a média

Associação internacional adotou procedimento de auditoria para garantir segurança durante os vôos

Em 2008, voar pela América Latina foi considerado como mais perigoso que voar na África. Ambas as regiões tiveram um índice de acidentes cinco vezes superior à média mundial. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 9, pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

Nos últimos três anos, a Iata passou a adotar um procedimento de auditoria das empresas aéreas para garantir a segurança no setor. Em menos de dez anos, a taxa de acidentes caiu pela metade entre as empresas que formam parte da Iata. O número total de mortos caiu em 25%. Entre as brasileiras, a TAM é a única que já conta com o selo de qualidade da Iata.

A América Latina terminou 2008 com um índice de acidentes aéreos pior que o da África. Os dados da Iata apontam a região latino-americana como sendo a terceira pior em todo o mundo em termos de acidentes.

Na América Latina, foram 2,77 acidentes para cada um milhão de vôos. Em 2007, essa taxa foi de 1,76. Em 2008, porém, a alta não ocorreu por causa do Brasil. Na África, a taxa em 2008 é de 2,11 acidentes por cada um milhão de vôos.

No mundo, os índices são ainda menores, de apenas 0,77. Entre as empresas que formam parte da Iata, a taxa é de 0,4. Problemas com a pista de pouso foram responsáveis por 26% dos acidentes em 2008. O choque entre dois aviões em pleno vôo é considerado como raro.

Fonte: Jamil Chade (O Estado de S. Paulo)

TAM compensa receita com demanda interna

O presidente da TAM, David Barioni Neto, afirmou na segunda-feira (08) à noite que, com a elevação da cotação do dólar, a empresa tende a compensar possíveis perdas de receitas com aumento dos vôos domésticos. "Se no mercado internacional o dólar tende a atrapalhar, no nacional ajuda", disse ontem à noite a jornalistas, momentos antes do início da cerimônia da revista IstoÉ, na qual recebeu a homenagem de "Empreendedor do Ano no Transporte". Atualmente, segundo ele, a TAM tem 52% do mercado nacional e 80% do mercado internacional. "Estamos bem posicionados nos dois mercados. Quando um não está aquecido, o outro está e assim temos uma cesta de receitas", garantiu.

Barioni disse que, a despeito da crise financeira internacional, a companhia mantém o plano de investimentos de US$ 6,9 bilhões até 2018. Além disso, confirmou a criação de uma rota internacional no próximo ano, com destino à África do Sul. Ele informou ainda que até meados de março, quando acaba o período de alta temporada, as reservas "estão boas". "Temos que analisar isso (a crise) com carinho, com certeza, pois a crise vem. Tudo indica que o PIB seja de 3% a 5% em 2009, mas, por enquanto, não sentimos na curva de demanda qualquer retração", disse. De qualquer forma, a TAM está se preparando para que, se houver algum tipo de retração, tenha ferramentas necessárias para reagir, com a criação de novos vôos, otimização da empresa e corte de custos.

O executivo disse ainda não ter conhecimento dos impactos que a liberação do piso do preço dos vôos internacionais possa ter para a companhia - a partir de janeiro, a redução dos preços das passagens pelas empresas aéreas pode ser de até 20% e chegar a 100% ao final de 2009. "Estamos estudando que tipo de impacto vai haver. Talvez não seja tão forte na relação dos preços porque hoje a demanda está muito aquecida ainda e não prevemos uma queda de preço substancial dos vôos internacionais", avaliou.

Fonte: Agência Estado

TAP cancela encomenda de oito aviões A320

A TAP cancelou um pedido de mais oito aviões de médio curso A320, embora o negócio até fosse “tentador”, porque perante a crise “o melhor seria usar a prudência”, revelou o CEO da companhia, Fernando Pinto, em entrevista ao semanário “Sol”, na qual avança ainda que até Outubro os prejuízos situam-se“na faixa dos 170 milhões de euros”.

“A intenção era substituí-los por aviões com os contratos de leasing a terminar, mas preferimos ficar com a flexibilidade do aluguer e cancelámos”, explicou Fernando Pinto.

“Os contratos até já estavam assinados, mas repensámos a estratégia a médio e longo prazo”, acrescentou.

Na mesma entrevista, Fernando Pinto avança que a TAP, até Outubro, acumula prejuízos “na faixa dos 170 milhões de euros”, um valor que representa um agravamento na ordem dos 30 milhões de euros face aos primeiros oito meses deste ano, em que a companhia apresentou prejuízos de 132 milhões (clique para ler: TAP: impacto da subida do preço do fuel é mais forte que a perda operacional).

Este agravamento já era previsível tendo em conta o perfil mensal de resultados da TAP nos anos anteriores, reflectindo a sazonalidade do transporte aéreo.

A companhia, normalmente, tem prejuízos acumulados sucessivamente maiores até ao final de Junho, em Julho, Agosto e Setembro ganha dinheiro, Outubro e Novembro são meses negativos e Dezembro é o mês que define o resultado final.

Fernando Pinto justifica o agravamento dos prejuízos com o custo dos combustíveis, que não baixaram como esperava, porque a descida do preço do jet fuel “é mais demorada” e sublinha: “comparando resultados, temos prejuízos de 170 milhões de euros, mas há que realçar que a factura de combustíveis subiu 160 milhões”.

Além do combustível, Fernando Pinto realça ainda um agravamento de 25 milhões de euros nos encargos com pessoal, pelos automatismos — “todos os anos a nossa folha salarial cresce um pouco acima da inflação, devido a automatismos”, disse —, e a absorção do prejuízos da Groundforce, no valor de 13 milhões.

Na entrevista ao “Sol”, Fernando Pinto destaca que, apesar desse agravamento dos prejuízos, as receitas operacionais “são um ponto positivo”, tendo ficado pouco abaixo das previsões, apesar da crise.

“Tínhamos previsto 1.803 milhões de euros e vendemos 1.797 milhões de euros”, disse.

Fernando Pinto, que confessa ao “Sol” que 2008 foi um “ano para esquecer”, avança na mesma entrevista que o orçamento da TAP para 2009 “apresenta algum lucro e visa um projecto de recuperação”.

O executivo também diz na mesma entrevista que a TAP está com uma situação de tesouraria confortável.

“Precavemo-nos contra esta crise. Obtivemos financiamento numa boa altura, negociámos taxas fixas e a um bom custo. Os bancos acreditaram na TAP”, afirma Fernando Pinto, que conclui: “Estamos muito bem para a situação actual e temos tesouraria para aguentar um Inverno difícil”.

Fernando Pinto admite que gostaria que a TAP tivesse mais capital próprio, nomeadamente para poder fazer hedging de combustível, e reforça que desde que chegou à TAP que defende “que é preciso um aumento de capital”.

O executivo não se pronuncia, no entanto, sobre se a solução é a privatização, remetendo essa decisão para o accionista (o Estado português). “Eu faço a minha parte, que é ultrapassar esta crise”, acrescenta.

Proposta conjunta com a TAAG

Fernando Pinto avança ainda na entrevista ao “Sol” que a TAP está em conversações com a companhia angolana TAAG “para um aumento de voos para Angola”.

O CEO da TAP diz ainda que antes da demissão da anterior administração da TAAG (clique para ler: Governo angolano termina mandato do conselho de administração da TAAG), a TAP estava “muito perto de assinar um acordo de cooperação para que a empresa obtivesse a certificação necessária para voar para a Europa”.

O jornal acrescenta que a demissão atrasou o processo negocial com a TAP.

Fonte: presstur.com