terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tráfego aéreo comercial doméstico cai e internacional sobe, diz Anac

Movimento nos vôos domésticos caiu 3,9% em outubro sobre 2006.

Freqüência nos internacionais em aéreas brasileiras cresceu 14,8%.


O movimento de passageiros nos vôos domésticos caiu 3,9% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta segunda (11) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A taxa média de ocupação dos aviões recuou de 69% em outubro de 2007 para 62% no mês passado.

Entre as empresas aéreas, a TAM manteve a liderança do mercado com fatia de 51,77% do movimento doméstico em outubro, ante 46,39% em igual mês de 2007. A Gol reduziu sua participação para 35,23%, ante 42,31% obtida em outubro do ano passado. A nova Varig (VRG) ficou com 5,07%, ante 2,74% de outubro de 2007.

A WebJet aparece com uma participação de 3,27% em outubro de 2008, ante 0,94% em igual mês do ano passado, enquanto a OceanAir teve fatia de 2,49% no mês passado, ante 2,95% um ano antes.

A ocupação média dos aviões da TAM caiu cinco pontos porcentuais, na mesma base de comparação, para 65%. No caso da Gol, a taxa de ocupação média recuou de 73% em outubro de 2007 para 58% no mesmo mês deste ano. A nova Varig elevou seu indicador e teve 55% dos seus assentos dos seus aviões ocupados, ante 49% em outubro de 2007.

A WebJet reduziu sua taxa de ocupação no décimo mês do ano para 65%, ante 71% de igual mês de 2007. A OceanAir, por sua vez, elevou o indicador para 74% em outubro, ante 65% obtido em igual intervalo do ano passado.

Tráfego internacional

O movimento de passageiros nos vôos internacionais operados por companhias brasileiras cresceu 14,8% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Anac. A taxa média de ocupação ficou em 73%, cinco pontos porcentuais acima do registrado em igual mês de 2007.

A TAM lidera o mercado internacional com participação de 83,84% em outubro, acima dos 71,19% obtidos no mesmo mês do ano passado. A Varig aparece em segundo lugar com 9,09%, ante os 15,49% de outubro do ano passado, enquanto a Gol deteve 6,70%, ante os 11,54% obtidos um ano antes.

A ocupação média dos aviões da TAM foi de 78% em outubro, contra 73% há um ano. Na mesma base de comparação, a Varig reduziu o indicador em quatro pontos porcentuais para 59%, enquanto a Gol registrou queda para 50%, ante 61% registrado em outubro de 2007.

Fonte: Agência Estado

PF faz operação para fechar rádios piratas na Grande SP

70 agentes da PF e 16 fiscais da Anatel participam da ação.

Operação quer conscientizar população sobre perigo das rádios ilegais.

A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (11) na Grande São Paulo uma operação para fechar rádios irregulares que funcionam sem a autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A chamada Operação Marconi – I conta com a participação de 70 policiais federais e 16 agentes de fiscalização da Anatel.

Segundo a PF, além de cumprir os mandados de busca e apreensão, a ação também quer conscientizar a população do funcionamento irregular desse tipo de rádio. O sinal emitido pelas rádios clandestinas pode prejudicar os sinais de emissoras autorizadas e também interferir em aviões e trens.

Os transmissores apreendidos serão levados para perícia e ficarão posteriormente, junto com outros equipamentos, à disposição da Justiça.

Neste ano, foram fechadas 180 rádios clandestinas na região metropolitana, segundo a PF. Destas 20 causavam interferência na operação de aeronaves.

Fonte: G1

EUA perderam bomba nuclear na Groenlândia

Investigação da BBC revela que arma estava em avião que caiu no gelo em 1968.

Os Estados Unidos abandonaram uma arma nuclear sob o gelo no norte da Groenlândia depois da queda de um avião no gelo em 21 de janeiro de 1968, de acordo com documentos previamente secretos obtidos pela BBC.

O Pentágono sempre disse que todas as quatro bombas nucleares a bordo do avião haviam sido destruídas, mas os documentos, juntamente com os depoimentos de dois pilotos ouvidos pela BBC - John Haug e Joe D'Amario - revelaram que uma das armas perdeu-se quando a superfície de gelo onde ela se encontrava derreteu.

O avião era um dos bombardeiros B-52 que sobrevoavam regularmente a Base Aérea de Thule, na Groenlândia, construída pelos Estados Unidos em meados da década de 50. Ele se chocou no gelo do mar a poucos quilômetros da base.

Segundo o correspondente da BBC para assuntos de segurança, Gordon Corera, ela tinha um radar que monitorava o céu caso mísseis soviéticos passassem pelo Pólo Norte.

Era o auge da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, e a estratégia era que os bombardeiros, armados com armas nucleares, pudessem responder a uma eventual agressão militar com ataques contra Moscou.

A Groenlândia é uma província autônoma da Dinamarca, e o transporte de armas nucleares em espaço aéreo dinamarquês era mantido em segredo - assim como a natureza das buscas realizadas para tentar recuperar a arma.

Busca

Uma busca realizada por um submarino Star III fracassou e as autoridades americanas decidiram abandonar a operação para tentar recuperar a bomba perdida, de número de série 78252, de acordo com William H. Chambers, um ex-projetista de armas nucleares do laboratório de Los Álamos, nos Estados Unidos.

"Houve decepção por causa do que pode ser chamado de fracasso na recuperação de todos os componentes", disse Chambers à BBC, referindo-se à bomba não encontrada. "Seria muito difícil para mais alguém recuperar peças secretas se nós não podíamos encontrá-las."

A idéia vigente na época era que o revestimento da bomba apodreceria e o material radioativo se dissolveria no oceano - um vasto reservatório de água - tornando-o inofensivo, de acordo com Corera.

Segundo o repórter da BBC, moradores locais alegam que os resíduos da bomba afetaram o meio ambiente e a saúde de comunidades da área - alegação refutada pelas autoridades.

Apesar de a BBC ter obtido alguns dos documentos graças à legislação sobre a liberdade de informação nos Estados Unidos, alguns textos sobre o assunto continuam sendo mantidos em sigilo.

Fonte: BBC

Edital de ampliação de Cumbica deve sair em dezembro

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) planeja divulgar até o próximo dia 15 de dezembro um novo edital para ampliação da capacidade do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).

As obras serão para construção do terceiro terminal de passageiros, o que ampliaria a capacidade máxima do aeroporto dos atuais 16,5 milhões de usuários por ano para 28,5 milhões de passageiros/ano. O novo edital está em fase final de elaboração dentro da estatal e tentará atender a todas as preocupações apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no edital anteriormente divulgado para Guarulhos.

No último dia 7 de novembro, a Infraero publicou o edital para contratação de empresa de fabricação, fornecimento e instalação de 60 elevadores novos para o aeroporto internacional do Galeão (RJ). A substituição dos elevadores, de acordo com a estatal, faz parte do programa de revitalização do Galeão iniciado por melhorias no terminal 1 e com as obras de expansão do terminal 2. O prazo para conclusão das obras no Galeão é de quase dois anos.

Fonte: Agência Estado

Mulher é amarrada à poltrona com fita adesiva

Na foto ao lado: Maria Esther Castillo

Uma das mais versáteis e indispensáveis ferramentas já inventadas, foi usada no sábado último a bordo de um avião da United Airlines.

A fita adesiva serviu para amarrar a passageira Maria Esther Castillo, de Oswego, Nova York, após ela resistir à prisão e interferir com as operações do vôo 645, que ia de Puerto Rico para Chicago.

De acordo com testemunhas, a mulher de 45 anos deu um tapa (lá) em uma comissária, tropeçou e caiu sobre a cabeça de um passageiro cego, e passou a lhe puxar os cabelos.

Castillo estava visivelmente agitada e ficou ainda mais nervosa quando lhe foi recusada mais bebida alcoólica.

Mesmo com os tornozelos algemados era difícil segurá-la, até que um comissário surgiu com um rolo de silvertape, (uma fita adesiva larga de tecido, prateada e muito resistente), com a qual a passageira foi firmemente amarrada à poltrona, enquanto o avião era desviado para Charlotte, na Carolina do Norte, onde ela finalmente foi presa.

Fontes: JetSite / Associated Press

Dezenas de vôos são cancelados em Milão e Roma por greve na Alitalia

A greve não autorizada convocada por um grupo de pilotos e assistentes de vôo da companhia aérea Alitalia levou ao cancelamento hoje de dezenas de vôos no aeroporto de Fiumicino, em Roma, e de Linate, em Milão.

Segundo informações da imprensa italiana, às 12h (9h de Brasília), tinham sido cancelados 25 vôos no aeroporto de Fiumicino, dos quais 16 eram de chegada.

Entre os cancelamentos, estão vôos nacionais e internacionais como os procedentes de Teerã, Atenas, Tel Aviv, Madri e Nova York, e outros 20 vôos acumulam atrasos de até duas horas.

No aeroporto de Linate, em Milão, 37 vôos tinham sido cancelados às 12h, devido à paralisação brusca de 24 horas decidida por este grupo de trabalhadores da companhia aérea, que se somou à operação-padrão que os pilotos estão realizando há vários dias.

A greve sem prévio aviso começou ontem às 18h (15h de Brasília) e durará 24 horas.

Estes trabalhadores optaram pela linha dura como protesto diante do novo convênio coletivo oferecido pelos futuros compradores da Alitalia, mas os sindicatos autônomos Anpav, Avia, UP, SDL e Anpac, que tinham sido contra a assinatura dos novos contratos, não apoiaram esta mobilização.

O Governo anunciou que os trabalhadores que participaram desta paralisação brusca, considerada ilegal, serão multados e, se continuarem, serão tomadas decisões de tipo penal.

A Procuradoria de Roma abriu uma investigação sobre a greve sob a acusação de interrupção do serviço público.

Assim, hoje pode ser um novo dia de caos aeroportuário na capital italiana, como ontem, com centenas de vôos com saída e destino a Roma cancelados devido aos protestos dos trabalhadores da Alitalia.

Assim como ontem, os problemas em Fiumicino se unem aos do aeroporto de Ciampino, também em Roma, que permanece fechado após a aterrissagem de emergência desta segunda-feira de um vôo da companhia Ryanair, e está previsto a reabertura às 17h (14h de Brasília) de hoje.

Fonte: EFE

Monomotor faz pouso forçado no interior de São Paulo

Avião levava produtos de informática, apreendidos durante transporte.

Duas pessoas foram presas sob suspeita de contrabando.



O monomotor EMB-721C Sertanejo, prefixo PT-EXO, fez um pouso forçado nesta segunda-feira (10) em Adolfo, a 455 km de São Paulo. A mercadoria que estava dentro do avião foi apreendida em três veículos na região de Sales, a 435 km da capital paulista. Duas pessoas foram presas sob suspeita de contrabando dos produtos - equipamentos de informática.

O avião com capacidade para seis pessoas fez o pouso forçado em uma fazenda. A aeronave ficou danificada e os trens de pouso quebraram. Segundo a polícia, caixas com material de informática foram transferidas para uma caminhonete e dois furgões.

Os veículos pertenciam a uma empresa de transporte de Ribeirão Preto, distante 313 km de São Paulo. Os carros e os produtos foram apreendidos durante uma abordagem da polícia em Sales.

Os dois presos e a mercadoria apreendida foram encaminhados para a Polícia Federal de São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo.

Fontes: G1 / Bom Dia São Paulo (TV Globo) / ANAC

Pane atrasa vôo da TAM para CE

Passageiros do vôo JJ3891 da TAM, que viriam, domingo, de Belém (PA) para Fortaleza, sofreram com o atraso do embarque depois que o avião apresentou problemas ao decolar.

Segundo um passageiro, que preferiu não se identificar, a mesma aeronave já havia apresentado o defeito às 15h15, em um vôo que iria de Belém para Brasília. Ao decolar, o trem de pouso não recolheu e o avião teve de sobrevoar Belém por 45 a 50 minutos, até gastar todo o combustível para o pouso ser feito com segurança.

Os passageiros deste avião foram remanejados para o vôo que iria de Manaus para Fortaleza, às 17h30. Por sua vez, os ocupantes deste último avião foram colocados em outra aeronave às 20h, a mesma que já havia apresentado problemas. Novamente, o trem de pouso não recolheu na decolagem.

A TAM confirmou a pane com a aeronave, que foi retida para manutenção. A companhia aérea informou que os passageiro seriam acomodados em um outro avião que sairia de Brasília para Belém com previsão de partida para Fortaleza à 1h de ontem.

Fonte: Diário do Nordeste

Feira na China termina com vendas de 102 aviões e negócios superiores a três bilhões de Euros

A maior feira de aviação da China terminou no domingo com acordos de quatro mil milhões de dólares (3,111 mil milhões de euros) para a venda de 102 aviões, refere hoje a imprensa estatal chinesa.

Apesar da crise financeira que afecta a economia mundial, os negócios realizados em Zhuhai, cidade do Sul da China adjacente a Macau, acabaram por ser superiores à anterior edição do certame, em 2006, quando foi acordada a venda de 98 aparelhos no valor global de três mil milhões de dólares (2,333 mil milhões de euros).

A indústria chinesa da aviação comercial, que começa agora a entrar nos mercados internacionais, aproveitou a feira de seis dias para assegurar a primeira venda a uma empresa norte-americana, diz o jornal Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista Chinês.

A Sociedade de Aviões Comerciais da China (SACC) fechou em Zhuhai o contrato para a venda de cinco dos seus aparelhos à empresa de leasing de aeronaves do grupo General Electric que tem ainda a opção de compra de outros 16 aviões.

Com a venda dos aviões chineses, a SACC encaixou 732,4 milhões de dólares, no maior negócio de venda de aviões chineses para o exterior, diz o Diário do Povo.

Cerca de 600 produtores de aviões comerciais e militares e fabricantes de acessórios de 35 países e regiões estarão presentes, incluindo representantes da americana Boeing, da europeia Airbus e da brasileira Embraer, na esperança de que o crescimento do mercado da aviação da China possa servir de amortecedor do impacto da crise financeira mundial na indústria.

Ao longo dos seis dias da exposição, a Airbus garantiu a venda de 20 aviões do modelo A320 à companhia de leasing de aviões do Banco da China, num negócio estimado em 1,1 mil milhões de dólares.

A próxima feira de aviação regressa a Zhuhai em Novembro de 2010.

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

TAM tem prejuízo de R$ 112,7 milhões no trimestre

A desvalorização do real perante o dólar também prejudicou o resultado trimestral da TAM. A companhia aérea voltou ao vermelho no terceiro trimestre, ao registrar prejuízo líquido de R$ 112,7 milhões. Segundo a empresa, essa perda reflete a queda de 4,1% do real ante o dólar e as perdas com operações de hedge de combustível. No mesmo intervalo de 2007, a TAM havia tido lucro de R$ 48,5 milhões.

" A TAM não tem operações de hedge cambial, apenas de combustível " , informa a companhia, em nota. Essas operações foram as principais responsáveis pelo resultado financeiro líquido negativo em R$ 301,5 milhões no trimestre.

Do lado operacional, a companhia conseguiu elevar as receitas em ritmo superior ao do aumento dos custos. Segundo a TAM, sua receita operacional bruta total aumentou 40,1% em relação ao terceiro trimestre de 2007, para R$ 3 bilhões. Em contrapartida, a despesa operacional e os custos dos serviços prestados tiveram alta de 36,2%, para R$ 2,7 bilhões. O resultado da operação antes das despesas financeiras e impostos (EBIT) atingiu R$ 167 milhões (margem de 5,8%), contra R$ 57,4 milhões no ano passado (margem de 2,8%).

Segundo a TAM, seus gastos com combustíveis cresceram 68,2% no trimestre, para R$ 1,1 bilhão. Isso ocorreu, principalmente, pelo aumento de 16,6% no volume consumido, assim como por conta dos altos preços do petróleo. O preço médio por litro de combustível, em reais, subiu 44,2% perante o intervalo julho-setembro de 2007. Em parte, afirma a empresa, isso foi compensado pela maior participação do abastecimento de combustível no mercado internacional e pela elevação de 5,9% na etapa média percorrida por seus aviões.

Para 2009, a TAM prevê crescimento de 5% a 9% na demanda por vôos domésticos. Pretende elevar em 8% a oferta de assentos nas rotas nacionais e em 20% nas internacionais. A empresa também quer manter uma taxa de ocupação total por volta de 70% e lançar uma freqüência ou destino internacional.

No terceiro trimestre de 2008, segundo os dados da companhia, a TAM ficou com 52,4% do mercado doméstico, com média de ocupação de 67,6%. Nos vôos internacionais, a fatia de mercado foi de 75,8%, com média de ocupação de 79,6%.

Fonte: Valor Online

Choques com pássaros obrigaram avião a fazer pouso de emergência em Roma

Pouso foi feito com sucesso no aeroporto de Ciampino.

Cinco pessoas tiveram ferimentos leves, diz empresa.


Um avião da Ryanair que vinha da cidade alemã de Frankfurt teve de fazer um pouso de emergência no aeroporto de Ciampino, em Roma, nesta segunda-feira (10) depois de sofrer várias colisões com pássaros, segundo a empresa.

O pouso foi feito com sucesso, e ele provocou o fechamento das instalações aeroportuárias.

Segundo um comunicado da companhia aérea, dois membros da tripulação e três passageiros foram transferidos para um hospital, "como medida de precaução", após sofrerem "ferimentos leves".

A companhia aérea afirmou na nota que o Boeing 737 experimentou dificuldades quando ia aterrissar no aeroporto de Roma por causa dos "múltiplos impactos de pássaros" que sofreu.

"Aparentemente, o trem de aterrissagem esquerdo sofreu danos substanciais ao tocar em terra, o que atrasará durante várias horas a retirada do avião da pista de aterrissagem", declarou a companhia aérea, especializada em vôos econômicos.

A Agência Nacional para a Segurança do Vôo enviou uma equipe de investigação para o aeroporto de Ciampino para averiguar as causas do episódio.

O Boeing 737-8AS, prefixo EI-DYG da empresa Ryanair vindo de Frankfurt fez um pouso de emergência no aeroporto de Ciampino, em Roma. Os vôos do aeroporto foram cancelados

Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: Chris Helgren (Reuters)

Gaudenzi: obra do terminal 3 do Galeão iniciará em 2014

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) quer iniciar a construção do terceiro terminal do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão) a partir de 2014, informou hoje o presidente da empresa, Sergio Gaudenzi. Esse é o prazo de conclusão da reforma dos terminais 1 e 2, cujas obras tiveram início na semana passada, com orçamento de R$ 600 milhões. Gaudenzi estima que no ano que vem serão desembolsados pelo menos metade desses recursos.

O presidente da Infraero disse que as melhorias nos terminais 1 e 2, além da construção do 3, independem da privatização ou da concessão do Galeão, processo que ele critica. Gaudenzi afirmou que já avisou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que irá abrir mão do cargo caso os aeroportos rentáveis sejam privatizados ou administrados pelo setor privado. De um total de 68 aeroportos sob administração da Infraero, Gaudenzi disse que apenas 15 dão lucro.

"Se o caminho adotado for o da privatização, eu não sou a pessoas mais acertada para conduzir esse processo. Deve ser alguém que tenha esse perfil", afirmou Gaudenzi, que tem defendido publicamente a abertura de capital da Infraero. De acordo com ele, algumas empresas estrangeiras especializadas em administração de aeroportos, como a Aéroports de Paris, já demonstraram interesse em investir na Infraero caso a opção seja abrir seu capital.

Fonte: Agência Estado

Anac proíbe vôos de empresa de táxi-aéreo de Sorocaba

Inspetores da agência encontraram irregularidades em aeronaves.

Anac marcou reunião com a NHR para a terça-feira.


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proibiu vôos de aeronaves da empresa de táxi-aéreo NHR. A proibição entrou em vigor no último sábado (8), quando a agência suspendeu o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo da empresa sediada em Sorocaba (a 99 km de São Paulo).

De acordo com a Anac, inspetores da agência encontraram irregularidades nas aeronaves da empresa em vistorias realizadas em junho, agosto e outubro. A proibição dos vôos irá vigorar até que os problemas sejam sanados.

Procurada pelo G1, a NHR disse que não foi informada sobre o motivo da suspensão e que só irá se pronunciar quando souber os resultados das inspeções nas aeronaves.

Todas as nove aeronaves executivas da empresa tiveram seus certificados de aeronavegabilidade suspensos. A Anac marcou para a terça-feira (11) uma reunião com a empresa para discutir soluções para o problema.

Fonte: G1

Avião vira monumento no interior de SP

Aeronave doada pela FAB é erguida na entrada da cidade

Quem visitar Pompéia, no interior de São Paulo, já poderá conferir, logo na entrada da cidade, a aeronave doada pelo brigadeiro Juniti Saito, de 66 anos, à cidade natal dele.

Erguido a sete metros de altura em homenagem ao comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), o avião AT 26 Xavante recebe os últimos retoques antes da inauguração, prevista para o dia 22 de novembro.

Avião AT 26 Xavante antes de ser erguido

Fonte: G1 - Fotos: Eduardo Soares Meira (VC no G1)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Mooney, empresa fabricante de aviões, encerra sua produção

A Mooney Airplane Company anunciou na quarta-feira (o5) que encerrará a produção de aeronaves, enquanto tenta vender seu estoque em um mercado em forte declínio e menos aviões sendo produzidos significa que menos trabalhadores serão necessários para construí-los.

A produção da Mooney, que demitirá 229 empregados estava fabricando 100 aviões por ano.

O fim da produção foi anunciado em uma semana em que a Grob Aerospace declarou a sua insolvência e a Cessna e a Hawker Beechcraft anunciaram cortes na produção e na força de trabalho.

A Mooney Airplane Company foi criada em 1929 e até o momento já havia comercializado 11 mil aviões em todo o mundo. O Mooney é considerado o monomotor mais rápido do mundo.

Chávez ordena tomar militarmente aeroporto de uma cidade na Venezuela

O presidente venezuelano Hugo Chávez ordenou neste domingo que o aeroporto da cidade de Carúpano (Estado Sucre, nordeste) seja controlado militarmente se o governador desta região continua negando que a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) instale uma base de operações no terminal.

"Petróleos de Venezuela necessita instalar no aeroporto uma base de helicópteros e de operações e o governador se nega", explicu o presidente, falando à Rádio Nacional da Venezuela (RNV).

"Se isso continuar assim, almirante Víctor Bellera (responsável pela guarnição de Carúpano), tome o aeroporto ", ordenou.

O estado Sucre é governado atualmente por Ramón Martínez, dissidente do chavismo, a quem o presidente chamou de "asqueroso e traidor" em um comício neste domingo.

Fonte: France Presse

BRA anuncia volta ao mercado de aviação

A empresa de transporte aéreo BRA, que há um ano suspendeu as atividades devido a dificuldades financeiras, deve voltar a operar em dezembro. O nome BRA será mantido, mas os controladores desistiram da aviação regular e vão passar a se dedicar aos chamados vôos charter (fretados), ramo que deu origem à companhia.

A BRA passa por um processo de recuperação judicial que teve início logo depois da suspensão de seus vôos.

Passageiros da BRA procuram loja no Aeroporto de Congonhas em 2007

A dívida da empresa é de cerca de R$ 240 milhões. Os maiores credores são os bancos. Apenas para o ABN e o Santander (hoje fundidos), ela deve em torno de R$ 100 milhões. As dívidas trabalhistas somam mais R$ 10 milhões.

Na época da interrupção das atividades, a BRA detinha 4,6% do mercado de vôos domésticos. Era a terceira maior companhia aérea do país, atrás de TAM e Gol, e contava com 1.100 funcionários. Todos foram demitidos.

Cerca de 60 mil pessoas tinham bilhetes da BRA nas mãos. A maioria conseguiu voar por empresas rivais, principalmente pela OceanAir, com quem a BRA fez um acordo. Mas 3.200 passageiros ainda tentam reaver na Justiça o valor gasto com as passagens.

O advogado da BRA, Joel Thomaz Bastos, disse que os prazos estipulados no plano de recuperação foram todos cumpridos. A direção da empresa, disse ele, faz os acertos finais para que ela volte a operar ainda neste ano.

A idéia é aproveitar as férias de verão e vender pacotes para destinos turísticos.

"O plano de recuperação da BRA prevê a volta das operações em dezembro. Mas ela vai voltar a voar como uma empresa de charter [vôo fretado], que foi o tipo de operação que a gerou, e não como uma companhia de transportes regular."

A BRA foi criada em 1999 e operou vôos fretados até 2005, quando entrou no mercado de transporte regular de passageiros (ramo em que estão empresas como TAM e Gol). De acordo com o advogado, essa mudança levou a BRA a ter prejuízos e, por fim, fez com que entrasse em recuperação judicial.

Com a volta ao charter, disse Bastos, a empresa desiste também de operar os jatos encomendados à Embraer --o acordo previa a compra de até 40 aeronaves pela BRA, a um custo total, na época, de US$ 1,46 bi.

Segundo Bastos, o contrato com a fabricante ainda está em vigor, mas a BRA não faz mais os pagamentos. A saída deve ser a venda dos ativos.

"Agora quero ver se consigo, pelo menos, o reembolso do que eu paguei. Estou aguardando, não tenho muita informação sobre o que está acontecendo no processo. Mas sei que existem ações que têm preferência, como as trabalhistas. Pode ser que ainda demore [para receber]", disse o aposentado Secondino Machado, 60, que cobra R$ 3.320,86 em pacotes turísticos da BRA.

Fonte: Folha Online - Foto: Rivaldo Gomes (Folha Imagem)

Quatro italianos morrem em acidente na Tanzânia

Quatro cidadãos italianos morreram na sexta-feira (08) em um acidente aéreo na Tanzânia, informaram fontes chancelaria italiana.

Os quatro italianos estavam a bordo de um Cessna U206F, prefixo 5Y-AOO, da empresa Luca Safaris Ltda., baseada Nairobi, no Quênia.

O avião havia decolado de Kyulu Hills, no lado queniano do monte Kilimanjaro.

A aeronave de seis assentos colidiu contra o Pico Mawenzi, nas Montanhas do Kilimanjaro, em Mwanza, na Tanzânia Setentrional, a uma altitude de 4.330m acima do nível do mar.

Segundo a emissora Kenia NTV, o piloto do avião teria sobrevivido ao acidente e foi levado para um hospital em Moshi, uma cidade a nordeste do sopé do Monte Kilimanjaro.

Fontes: ANSA / ASN

domingo, 9 de novembro de 2008

Passagens aéreas brasileiras estão entre as mais caras do mundo

O combustível de aviação caiu de preço, mas no Brasil as passagens aéreas ainda estão entre as mais caras do mundo. E as promoções desapareceram do mercado. Quem está acostumado a viajar de avião sente no bolso a diferença no preço das passagens.

Na ponte aérea Rio - São Paulo, o aumento chegou a quase 190% em um a ano. Já a passagem de ida e volta de São Paulo para Curitiba subiu 153%. Isso sem falar que as promoções praticamente desapareceram.

Nos postos de combustível, os motoristas também reclamam. O preço do barril de petróleo despencou mais de 50% nas últimas semanas. Na bomba, nada mudou.

A Petrobrás diz que não reajustou os preços quando o barril do petróleo atingiu o recorde e agora também não deverá reduzir o preço.

No caso da aviação, a situação é diferente. Os gastos com combustível representam cerca de 40% do custo das companhias aéreas. E ao contrário do que acontece com a gasolina e o diesel, as mudanças no mercado internacional se refletem rapidamente no valor do querosene usado para abastecer os aviões.

O litro do produto era vendido no começo do ano por R$1,40. Chegou a R$1,87 em agosto no auge da alta do petróleo e no fim do mês passado já tinha baixado para R$1,70.

As empresas alegam que o aumento do dólar também influencia o valor das passagens. Para este economista, a explicação vai mais além. Falta concorrência. Juntas, as duas maiores empresas do setor controlam 92% do mercado nacional.

Fonte: Primeiro Jornal (TV Band)

Pesquisador luta para manter Museu do Aeroclube de São Paulo

Fotos, troféus, livros e medalhas estão em sala improvisada.

Criado em 1990, centro histórico fica no Campo de Marte.


O pesquisador Edgar Prochaska segura um gorro de piloto da década de 1950 - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

O ciúme está estampado no rosto do senhor simpático de olhos azuis. “Tenho ciúme. Só eu mexo; é precioso”, diz ele. O ‘tesouro’ em questão são as centenas de fotos, troféus, medalhas, livros e objetos que contam um pouco da aviação brasileira, sobretudo em São Paulo. Aos 76 anos, é Edgar Orlando Prochaska, fundador do Museu do Aeroclube de São Paulo, quem cuida de tudo e luta por um espaço para suas peças.

O centro histórico, do qual ele é também curador, fica no Aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte da capital, onde funciona a sede do Aeroclube desde 1931. Ali, jovens se formam pilotos da aviação civil na “melhor escola da América Latina”, como garante Prochaska. Sócio do local há 40 anos, é piloto amador, escritor, pesquisador, dentista aposentado e um apaixonado por aviões.

Há um ano, viu seu acervo ser colocado em caixas e móveis improvisados porque a antiga sala foi demolida para reforma. Junto com ela, também virou entulho o antigo restaurante social do Aeroclube, que será totalmente reformado. “Estou ansioso para ver o espaço que vão reservar para mim”, brinca o paulistano.

Foto mostra dia de vôo inaugural da falida Vasp, em 1933, no Campo de Marte (Foto: Reprodução/ Arquivo Aeroclube de SP)

Carta

A obra só deve ficar pronta no meio do ano que vem. Enquanto a nova sala não chega, as peças ficam no auditório, disputando espaço com mesas e carteiras de estudante. Prochaska explica que não existem muitos documentos com a história do Campo de Marte e do Aeroclube de São Paulo. Por isso, a ajuda dos amigos foi fundamental.

As primeiras peças do museu foram descobertas por acaso, depois do esbarrão em uma caixa jogada em um hangar. “Vi que o caixote tinha troféus históricos, que estavam oxidados. Mandei restaurar. Daí surgiu a idéia de montar o centro histórico”, conta.

Com o argumento de que “precisava preservar o passado do Campo de Marte” e aumentar seu acervo, o pesquisador resolveu mandar uma carta aos sócios do Aeroclube, pedindo que cedessem objetos pessoais da aviação. “Passaram a vir quadros, jornais antigos, troféus, medalhas. Isso constitui o passado da aviação em São Paulo”.

Passado em foto

Entre as fotos, está a da primeira turma de pilotos formados no Aeroclube paulista em 1933. Há também a imagem do avião da Vasp, que fez o vôo inaugural da empresa no Campo de Marte, no mesmo ano de 1933. Gente bem vestida e carros de época ajudam a compor a foto naquele dia de festa. No álbum em que todas estão misturadas, tem ainda registrada a cena de um dos tradicionais jantares do Aeroclube em 1951.

O Campo de Marte, segundo Prochaska, o primeiro aeroporto de vôo comercial na capital, foi criado em 1920. O Aeroporto de Congonhas, hoje o mais movimentado da cidade, surgiu 16 anos depois, em 1936. É um pouco da história do aeroporto de Santana que o pesquisador quer contar no seu quinto livro. Os outros também falam de aviação e mergulho (outra paixão de Prochaska), além de uma publicação infanto-juvenil.

Aeroporto de Campo de Marte é cenário de vôos de exibição (Foto: Reprodução/ Arquivo Aeroclube de SP)

Enquanto dava a entrevista, na sexta-feira (7), Prochaska passava os olhos por suas peças, parecendo saber o local exato de casa uma delas. Tirava o pó de algum quadro que seria fotografado pela reportagem e apontava livros considerados por ele como raridades.

Um deles, publicado em 1910 em francês, é sobre o Aeroclube da França. Outro que o curador considera valioso é o Tratado de Aeronáutica, de 1991, sobre navegação de dirigíveis. Não podia faltar um exemplar com a história de Santos Dumont. Curioso que o livro sobre o homem tido como o pai da aviação brasileira foi escrito em inglês. “Mas tem tradução em português”, apressa-se em explicar Prochaska.

Para o homem que calcula voar desde os 20 anos, tem um filho piloto e se dedica a livros sobre aviação, é difícil calcular em números o valor do acervo. Mas não em palavras. “É modesto, pequeno e único”.

Prochaska mexe nos livros da estante, onde diz ter raridades (Foto: Carolina Iskandarian/G1)

Fonte: Carolina Iskandarian (G1)