domingo, 9 de novembro de 2008

Passagens aéreas brasileiras estão entre as mais caras do mundo

O combustível de aviação caiu de preço, mas no Brasil as passagens aéreas ainda estão entre as mais caras do mundo. E as promoções desapareceram do mercado. Quem está acostumado a viajar de avião sente no bolso a diferença no preço das passagens.

Na ponte aérea Rio - São Paulo, o aumento chegou a quase 190% em um a ano. Já a passagem de ida e volta de São Paulo para Curitiba subiu 153%. Isso sem falar que as promoções praticamente desapareceram.

Nos postos de combustível, os motoristas também reclamam. O preço do barril de petróleo despencou mais de 50% nas últimas semanas. Na bomba, nada mudou.

A Petrobrás diz que não reajustou os preços quando o barril do petróleo atingiu o recorde e agora também não deverá reduzir o preço.

No caso da aviação, a situação é diferente. Os gastos com combustível representam cerca de 40% do custo das companhias aéreas. E ao contrário do que acontece com a gasolina e o diesel, as mudanças no mercado internacional se refletem rapidamente no valor do querosene usado para abastecer os aviões.

O litro do produto era vendido no começo do ano por R$1,40. Chegou a R$1,87 em agosto no auge da alta do petróleo e no fim do mês passado já tinha baixado para R$1,70.

As empresas alegam que o aumento do dólar também influencia o valor das passagens. Para este economista, a explicação vai mais além. Falta concorrência. Juntas, as duas maiores empresas do setor controlam 92% do mercado nacional.

Fonte: Primeiro Jornal (TV Band)

Pesquisador luta para manter Museu do Aeroclube de São Paulo

Fotos, troféus, livros e medalhas estão em sala improvisada.

Criado em 1990, centro histórico fica no Campo de Marte.


O pesquisador Edgar Prochaska segura um gorro de piloto da década de 1950 - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

O ciúme está estampado no rosto do senhor simpático de olhos azuis. “Tenho ciúme. Só eu mexo; é precioso”, diz ele. O ‘tesouro’ em questão são as centenas de fotos, troféus, medalhas, livros e objetos que contam um pouco da aviação brasileira, sobretudo em São Paulo. Aos 76 anos, é Edgar Orlando Prochaska, fundador do Museu do Aeroclube de São Paulo, quem cuida de tudo e luta por um espaço para suas peças.

O centro histórico, do qual ele é também curador, fica no Aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte da capital, onde funciona a sede do Aeroclube desde 1931. Ali, jovens se formam pilotos da aviação civil na “melhor escola da América Latina”, como garante Prochaska. Sócio do local há 40 anos, é piloto amador, escritor, pesquisador, dentista aposentado e um apaixonado por aviões.

Há um ano, viu seu acervo ser colocado em caixas e móveis improvisados porque a antiga sala foi demolida para reforma. Junto com ela, também virou entulho o antigo restaurante social do Aeroclube, que será totalmente reformado. “Estou ansioso para ver o espaço que vão reservar para mim”, brinca o paulistano.

Foto mostra dia de vôo inaugural da falida Vasp, em 1933, no Campo de Marte (Foto: Reprodução/ Arquivo Aeroclube de SP)

Carta

A obra só deve ficar pronta no meio do ano que vem. Enquanto a nova sala não chega, as peças ficam no auditório, disputando espaço com mesas e carteiras de estudante. Prochaska explica que não existem muitos documentos com a história do Campo de Marte e do Aeroclube de São Paulo. Por isso, a ajuda dos amigos foi fundamental.

As primeiras peças do museu foram descobertas por acaso, depois do esbarrão em uma caixa jogada em um hangar. “Vi que o caixote tinha troféus históricos, que estavam oxidados. Mandei restaurar. Daí surgiu a idéia de montar o centro histórico”, conta.

Com o argumento de que “precisava preservar o passado do Campo de Marte” e aumentar seu acervo, o pesquisador resolveu mandar uma carta aos sócios do Aeroclube, pedindo que cedessem objetos pessoais da aviação. “Passaram a vir quadros, jornais antigos, troféus, medalhas. Isso constitui o passado da aviação em São Paulo”.

Passado em foto

Entre as fotos, está a da primeira turma de pilotos formados no Aeroclube paulista em 1933. Há também a imagem do avião da Vasp, que fez o vôo inaugural da empresa no Campo de Marte, no mesmo ano de 1933. Gente bem vestida e carros de época ajudam a compor a foto naquele dia de festa. No álbum em que todas estão misturadas, tem ainda registrada a cena de um dos tradicionais jantares do Aeroclube em 1951.

O Campo de Marte, segundo Prochaska, o primeiro aeroporto de vôo comercial na capital, foi criado em 1920. O Aeroporto de Congonhas, hoje o mais movimentado da cidade, surgiu 16 anos depois, em 1936. É um pouco da história do aeroporto de Santana que o pesquisador quer contar no seu quinto livro. Os outros também falam de aviação e mergulho (outra paixão de Prochaska), além de uma publicação infanto-juvenil.

Aeroporto de Campo de Marte é cenário de vôos de exibição (Foto: Reprodução/ Arquivo Aeroclube de SP)

Enquanto dava a entrevista, na sexta-feira (7), Prochaska passava os olhos por suas peças, parecendo saber o local exato de casa uma delas. Tirava o pó de algum quadro que seria fotografado pela reportagem e apontava livros considerados por ele como raridades.

Um deles, publicado em 1910 em francês, é sobre o Aeroclube da França. Outro que o curador considera valioso é o Tratado de Aeronáutica, de 1991, sobre navegação de dirigíveis. Não podia faltar um exemplar com a história de Santos Dumont. Curioso que o livro sobre o homem tido como o pai da aviação brasileira foi escrito em inglês. “Mas tem tradução em português”, apressa-se em explicar Prochaska.

Para o homem que calcula voar desde os 20 anos, tem um filho piloto e se dedica a livros sobre aviação, é difícil calcular em números o valor do acervo. Mas não em palavras. “É modesto, pequeno e único”.

Prochaska mexe nos livros da estante, onde diz ter raridades (Foto: Carolina Iskandarian/G1)

Fonte: Carolina Iskandarian (G1)

História do Aeroclube de SP é marcada por glamour

Pesquisador diz que jantares pediam rigor nos trajes.

Encontros desde a década de 1930 reuniam personalidades.

Encontros no restaurante do Aeroclube exigiam rigor no traje - Foto: Reprodução (Arquivo Aeroclube de SP)

A vida social no Aeroclube de São Paulo não é mais a mesma. Os tempos são outros e o restaurante usado como ponto de encontro está fechado, em obras. Instalado no Aeroporto Campo de Marte, em Santana, Zona Norte da capital, o Aeroclube foi fundado em 1931 e tem sua história misturada ao glamour da época e das décadas seguintes. Enquanto o restaurante não fica pronto, os sócios da escola de aviação civil paulista comem lanches em um quiosque improvisado.

Quem sente saudade das “conversas de hangar” é Edgar Orlando Prochaska, sócio há 40 anos e fundador do Museu do Aeroclube. “Está fazendo falta esse ponto de encontro. Ali, ninguém fala de futebol e política”, brinca Prochaska, que é dentista aposentado e sempre conciliou o trabalho com a paixão pela aviação.

Veja galeria de fotos

Segundo ele, uma empresa particular – o Aeroclube sobrevive dos cursos de formação de piloto – é quem vai erguer o novo restaurante, por onde passou gente famosa, como o ex-prefeito e governador de São Paulo Ademar de Barros. “Ele foi um dos fundadores do Aeroclube. Para pertencer, tinha que ser gente de projeção na sociedade”.

Prochaska conta que o traje nos eventos era sempre formal. “Não se concebia entrar sem paletó e gravata. Naquela época (entre as décadas de 1930 e 1960), as mulheres vinham em vestidos longos, cerimoniais. Não usavam calça jeans”. As palavras carregam certa crítica quando ele fala do que vê hoje. “O aluno vem estudar de bermuda e chinelo. Antes, se formar piloto era como se formar na faculdade”.

A cada trimestre, surgem turmas com cerca de 300 alunos. Prochaska, que é piloto amador, conta que muita gente desiste ao longo do curso porque descobre que tem medo de voar, não pode pagar a mensalidade (o ensino básico pode chegar a R$ 20 mil) ou é cortado no exame médico.

Para guardar um pouco da memória do Aeroclube de São Paulo, o pesquisador fundou o Centro Histórico em 1990. Por falta de espaço, as peças estão em uma sala improvisada. São troféus, medalhas, fotos antigas, livros e outros objetos sobre aviação no Brasil e no estado paulista.

Tapumes cobrem a obra do novo restaurante que só deve ficar pronto em 2009 - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Prochaska não esconde que o Aeroclube é uma entidade “elitista”. Os 40 sócios são médicos, empresários, advogados e outros profissionais que podem dispor de um jatinho particular para voar por diversão. O Aeroporto do Campo de Marte é o reduto da aviação executiva de São Paulo.

Apesar de afirmar que a escola de pilotos civis – existe a formação militar – é “a melhor da América Latina”, Prochaska diz estar preocupado com o futuro. “O maior temor é a renovação da frota. O lucro do Aeroclube não é suficiente (para comprar aeronaves)”, afirma ele, que defende investimentos do governo no setor. A escola paulista de aviação tem 23 aeronaves na frota, muitas das décadas de 1980 e 1990.

Fonte: Carolina Iskandarian (G1)

Embraer diz que crescimento do mercado na A. Latina continuará firme

A Embraer mantém boas perspectivas de longo prazo para a aviação internacional e prevê que o crescimento do mercado na América Latina e em outras regiões emergentes continuará firme.

Segundo o relatório de perspectivas de longo prazo divulgado nesta sexta-feira (07), a empresa acredita que será mantido o crescimento dos segmentos de aviação executiva e aviões comerciais médios, apesar da atual crise financeira mundial.

O anúncio foi feito no Encontro Anual de Analistas e Investidores, que terminou nesta sexta-feira em São José dos Campos, interior de São Paulo, onde fica a sede principal da empresa.

"A demanda do transporte aéreo mundial deverá crescer, em média, cerca de 5% ao ano entre 2009 e 2028", diz o relatório.

"A Embraer estima que a indústria de transporte aéreo reagirá positivamente, após o término do atual período de crise econômica, e que no longo prazo a tendência de crescimento da demanda será mantida", acrescentou.

A entidade ratificou sua previsão de que a China será a maior responsável pelo crescimento do mercado nos próximos 20 anos, com uma taxa anual superior a 7,5%, "seguida pelas regiões da América Latina, Rússia e Comunidade dos Estados Independentes (CEI)", ambas com taxa média anual de 6%.

A demanda da Ásia Pacífico e da África crescerão em torno de 5%, e os mercados da Europa e da América do Norte, 4%.

A Embraer prevê uma demanda mundial de 6.750 aviões com capacidade de 30 a 120 assentos nos próximos 20 anos, com vendas de novas aeronaves no valor de US$ 220 bilhões.

Desse total, 2.950 aviões deverão ser entregues entre 2009 e 2018 e os outros 3.800 entre 2019 e 2028.

No segmento de aviões executivos, a empresa prevê uma demanda mundial de 11.880 unidades entre 2009 e 2018, o que poderá gerar negócios de aproximadamente US$ 204 bilhões em entregas de novas aeronaves, acrescenta o relatório.

Para 2009, a empresa prevê entregar aos seus clientes 270 aviões para os segmentos comerciais, executivos e de defesa e Governo (companhias aéreas estatais e transporte de autoridades). Também planeja investir US$ 450 milhões no próximo ano.

As previsões indicam que o segmento de 30 a 60 assentos ficará sob pressão nos próximos cinco anos devido à crise econômica e ao preço do combustível, fatores que forçam as companhias aéreas a revisarem suas estratégias, especialmente na América do Norte.

A Embraer também prevê que as emissões de gases serão um dos pontos cruciais que influenciarão no desenvolvimento de aeronaves no futuro, pois hoje mais de 700 unidades de 30 a 120 assentos têm mais de 20 anos e logo deverão ser substituídas - o que resultará em benefícios ambientais significativos, afirmou.

Fonte: EFE

Primeira missão lunar indiana chega à órbita da Lua

A primeira missão lunar indiana, a "Chandrayaan-1", chegou hoje à órbita da Lua, anunciou o porta-voz da Organização de Pesquisa Espacial Indiana (Isro, em inglês), S. Satish.

Segundo a fonte, citada pela agência "Ians", a nave não-tripulada da Isro chegou à órbita lunar às 17h15 (9h45 de Brasília) após efetuar complexas manobras.

A "Chandrayaan-1" foi lançada no último dia 22 das instalações da Isro na ilha de Sriharikota, na baía de Bengala, sul da Índia, e alcançou a órbita lunar no dia previsto.

Com o lançamento da "Chandrayaan-1", a Índia se uniu ao clube de potências com missões na Lua, integrado por Rússia, Estados Unidos, Agência Espacial Européia, China e Japão.

Com custo de 3,86 bilhões de rúpias (cerca de US$ 80 milhões), a sonda viajou à Lua equipada com 11 instrumentos científicos que servirão para traçar um mapa tridimensional do satélite e estudar sua composição geológica.

A "Chandrayaan-1" orbitará a 100 quilômetros do satélite durante dois anos, segundo previsões da Isro.

Fonte: EFE

Coréia do Norte diz que quer explorar espaço com fins pacíficos

A Coréia do Norte manifestou nesta sexta-feira (07) interesse em se juntar à corrida espacial com fins pacíficos, da qual já participam países emergentes como a Índia e China, segundo afirmou o jornal oficial "Rodong Sinmun".

Segundo ele, o país vem exercendo seu "direito justo" de investigar e desenvolver tecnologia espacial com fins pacíficos e no futuro "continuará avançando" rumo a essa meta.

O jornal referiu-se aos satélites lançados ao espaço por países em desenvolvimento, como China e a Índia, e assinalou que a corrida espacial é agora uma tendência global, embora anteriormente fosse um monopólio dos países desenvolvidos.

"O interesse internacional no espaço como fonte comum de riqueza para a humanidade aumenta a cada dia e muitos países se esforçam no uso e expansão pacíficos de suas pesquisas espaciais", ressaltou o diário.

A Coréia do Norte disparou sobre o Japão, em 1998, um míssil de longo alcance, chamado Taepodong-1.

O regime comunista afirmou que o míssil transportava o primeiro satélite norte-coreano, chamado Kwangmyongsong, e que o satélite entrou em órbita cinco minutos após haver disparado a bomba.

Analistas americanos consideraram que o lançamento do satélite da Coréia do Norte fracassou rapidamente.

Fonte: EFE

Documentário: Panair do Brasil

Longa revela a trajetória da empresa pioneira na aviação comercial do Brasil

A Panair do Brasil iniciou suas operações em 1929 e ganhou este nome no ano seguinte, quando passou a ser controlada pela estrangeira Pan Am. As atividades foram encerradas em 1968, quando determinações dos militares impossibilitaram a continuidade da companhia. O acontecimento poderia estar relacionado com a antipatia que o governo nutria contra os donos, Celso da Rocha Miranda e Mário Wallace Simonsen.

Os aviões foram incorporados pela Varig e pela Cruzeiro, assim como as oficinas e rotas aéreas. Segundo relatos, até hoje um grupo de funcionários da empresa se reúne anualmente para um evento, no qual se celebra o orgulho e a saudade da companhia.

As pessoas que fazem parte da família PanAir do Brasil participam do documentário e falam sobre a utopia de um dia ver a empresa voar novamente.

Veja o trailer



Informações

Censura: Livre
Diretor: Marco Altberg
Elenco: (documentário)
Nome Original: Panair do Brasil
Ano: 2007
País: BRA
Duração: 70 minutos

Fonte: Guia da Semana

Polícia investiga mais 3 comunidades que debocham acidente da TAM

A Polícia investiga outras três comunidades criadas num site de relacionamento que debocham o acidente da TAM, que deixou 199 mortos em julho do ano passado. Nesta sexta-feira, dois adolescentes que brincavam com a tragédia foram obrigados a comparecer à delegacia. Eles criaram uma comunidade (Churrasco da TAM) para zombar das vítimas e mostrar fotos dos cadáveres. A polícia conseguiu tirar a página do ar.

- Os pais ficaram surpresos quando souberam do envolvimento dos filhos. É preciso impor limites às crianças. Não de pode deixar um adolescente livre na internet - disse o delegado Wilson Roberto Zampieri, titular da 4ª Delegacia de Meios Eletrônicos do Deic.

R.D.M.S. tinha 12 anos quando criou a comunidade no Orkut no passado. O primo dele, E.R.S.C, de 16 anos, estava com ele. O delegado disse que ao chegar à casa do garoto mais novo, nesta sexta-feira, não encontrou os pais, que estavam trabalhando. O adolescente, que está na sétima série do ensino fundamental, admitiu que passava boa parte do tempo navegando na internet. O computador ficava no quarto do garoto, no fundo da casa, localizada no bairro da Vila Guilherme, zona norte de São Paulo. O primo dele mora em São Bernardo do Campo e passava alguns dias na casa de R.D.M.S.

A polícia terminou o inquérito que investiga essa comunidade somente agora, um ano e meio após a tragédia. O delegado reclamou da demora em conseguir a quebra do sigilo dos adolescentes na internet. Os garotos serão chamados para comparecer à Vara da Infância e Juventude. Eles podem receber uma advertência e até mesmo serem encaminhados para a Fundação Casa. Se fossem maiores de idade, teriam de responder por vilipêndio de cadáver, pena que vai de um a três anos de detenção.

As investigações continuam e o escrivão Márcio Antonio Pinto disse que está próximo de descobrir a identidade dos autores das outras comunidades: Churrastam, Churrascão 3054 e Churrascão 3054 em Congonhas. A primeira dessas três comunidades tinha uma foto do terrorista Bin laden na capa.

- Todas elas mostravam fotos de cadáveres e imagens que foram copiadas da própria internet. Os parentes das vítimas ficaram indignados - disse Pinto.

Fonte: Wagner Gomes (O Globo)

Casas vizinhas ao Aeroporto de Congonhas 'encalham'

Congonhas antes da inauguração em 1936

Congonhas em 1975

Congonhas em 2007

Risco de acidente aéreo, obras de ampliação das pistas, barulho de turbina. Esses são alguns dos motivos que fazem um imóvel levar até um ano para ser vendido na região do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Algumas residências no Parque Jabaquara chegam a ostentar quatro placas de "vende-se" no portão.

A imobiliária Kauffmann disse que possui cerca de 234 imóveis à venda na região do aeroporto e o tempo para fechar o negócio chega a ser de um ano. Segundo Everton Lúcio, gerente comercial da imobiliária, os proprietários ficam decepcionados com as ofertas abaixo dos valores da residência.

- Essa falta de demanda não é somente por causa do acidente. Acontecia antes, pois são poucos os que querem ter imóvel em uma região de rota de avião, não só pela insegurança, mas também pelo barulho - disse Everton Lúcio.

De acordo com as imobiliárias que trabalham na região, muitos proprietários colocaram seus imóveis à venda após o acidente com o avião da TAM, em julho de 2007, mas nem sempre recebem a oferta que esperam. Segundo informação do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci), o tempo médio de venda de um imóvel na capital paulista é de seis meses, metade do tempo da vizinhança de Congonhas.

O imóvel do vendedor Paulo Garbujo, de 54 anos, está há um ano à espera de um comprador. Ele teme que o projeto de ampliação da pista de Congonhas e desapropriação de casas no entorno dificulte ainda mais o negócio.

- Tinha uma pessoa interessada em olhar o imóvel, mas, depois dessa notícia, temo que ela desista - afirmou. Ele mora há 10 anos na Rua Marques Perdigão, que fica a cerca de 100 metros da cabeceira da pista. "Mas estou acostumado com o barulho", garante Paulo.

As desapropriações de casas custariam cerca de R$ 400 milhões ao estado, mas os moradores temem que suas casas sejam desvalorizadas.

- Isso aqui é um elefante branco, mas, se eles oferecerem um preço justo, eu vou embora - afirmou o aposentado José Massi Neto, de 62 anos.

Ele disse que, nos últimos anos, cerca de 15 pessoas interessadas na compra visitaram sua casa.

- Da última vez, a pessoa ia fechar o negócio, até que um avião subiu e seu neto começou a chorar. Ele desistiu na hora - afirmou.

O aposentado, que mora há 30 anos na Rua Monsenhor Antônio Pepe, a cerca de 10 metros do muro da pista, é favorável à mudança do aeroporto.

- Todo mundo lutou para comprar uma casa neste bairro, agora vai lutar para vender - contou.

A imobiliária R Santos, que negocia imóveis na região há 35 anos, confirmou a queda de vendas nos últimos meses.

- Estávamos com uma média de 20 casas vendidas por mês e esse número caiu para menos de dez - disse o consultor de imóveis Antônio Monteiro, que culpa ainda a crise financeira. "Isso tudo contribui", disse.

A assistente financeira Maria Graça dos Santos, de 44 anos, trabalha há seis meses em frente ao Aeroporto de Congonhas. E já apresenta sinais de estresse por causa do barulho dos aviões.

- Tenho dor de cabeça constantemente e chego a sonhar com avião caindo - reclama.

Ela disse que a ampliação da pista pode definir seu futuro profissional.

- Se a empresa for desapropriada e eles mudarem de endereço eu permaneço, mas se continuar por aqui eu peço demissão. Eu moro em Cotia e estou acostumada com um clima tranqüilo, de paz - disse.

A sede da empresa de segurança onde Maria Graça trabalha funciona em uma residência na Rua Monsenhor Antônio Pepe, a cerca 10 metros da cabeceira da pista do Aeroporto de Congonhas, no Parque Jabaquara, Zona Sul de São Paulo. Uma das janelas da casa chegou a trincar por causa do ruído das turbinas.

- Quando o avião manobra na pista para decolar as janelas trepidam. Até hoje não consigo entender como tem uma área residencial aqui - conta ela.

Mas a assistente diz que é preciso ter paciência para falar ao telefone.

- Por volta das 16h, quando o tráfego é intenso, tenho que pedir para a pessoa do outro lado da linha esperar um pouco cada vez que passa um avião - afirmou, minutos antes de encerrar o expediente e voltar para a calmaria em Cotia, na Grande São Paulo.

Fonte: Fabiano Nunes (Diário de S.Paulo) - Fotos: Blog do Milton Jung

sábado, 8 de novembro de 2008

Presidente do México promete investigar causas de acidente

O presidente do México, Felipe Calderón, prometeu que vai "investigar a fundo" as causas do acidente aéreo que matou o ministro do Interior, Camilo Mouriño, e o ex-procurador José Luis Santiago Vasconcelos, que chefiou a luta contra o narcotráfico no país.

"Os lamentáveis acontecimentos do 4 de novembro serão investigados e esclarecidos. Nessa delicada tarefa, contamos com o apoio dos melhores especialistas do mundo", afirmou Calderón, durante uma cerimônia em homenagem aos falecidos.

Calderón classificou Mouriño como "um funcionário franco, honesto e eficaz" e disse que, "por mais cumprida que seja a noite, ainda virá a luz do dia".

No campo militar Marte, próximo ao local do acidente e da residência oficial de Los Pinos, foram enterrados os oito ocupantes do avião que caiu em um bairro nobre da Cidade do México.

Segundo versões divulgadas pela imprensa mexicana, a aeronave teria explodido no ar ou então sido atrapalhada por um Boeing 767 da Mexicana de Aviación antes de cair. Porém, as autoridades aeronáuticas disseram que não há evidências de explosão.

O ministro de Comunicações e Transportes, Luis Téllez, declarou que em uma semana serão obtidas as conversas das caixas-pretas do avião.

Mouriño, um dos homens mais próximos ao presidente Calderón, nasceu em Madri, filho do dono do clube de futebol Celta de Vigo. Morreu aos 47 anos.

Fonte: ANSA

Sobrevivente se recupera bem de acidente aéreo no PR

A única vítima sobrevivente do acidente aéreo registrado na última quarta-feira em Ponta Grossa, Renata Canteiro, de 29 anos, se recupera bem e está fora de perigo, segundo informações da Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa. Ela nem precisou ir para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e está em um apartamento do hospital para se recuperar das lesões que sofreu. Apesar disso, Renata ainda não tem previsão de alta.

Quando sair, Renata deve ser ouvida pela polícia, que ainda investia as causas do acidente em que morreram o piloto Paulo César da Silva Duarte, 51 anos, e o empresário Ronaldo Lopes Canteiro, 57, pai de Renata.

Fonte: bonde.com.br

FAB pretende fechar compra de caças no segundo semestre de 2009

O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito, disse na quarta-feira (05) que a FAB pretende fechar a compra de caças de múltiplo emprego no segundo semestre de 2009 e a transferência de tecnologia para a Embraer será um dos critérios mais importantes na seleção. Ele negou veementemente a existência de favoritismo da francesa Dassault no projeto F-X2. Boa parte do mercado acredita que, devido à associação estratégica entre Brasil e França na indústria de defesa, a escolha dos caças Rafale acabará prevalecendo sobre os outros dois concorrentes selecionados para a fase final do projeto: o Gripen NG, da sueca SAAB, e o F-18 E/F Super Hornet, da Boeing.

Saito explicou ao Valor os próximos passos da Aeronáutica no processo de seleção. As três empresas deverão apresentar suas propostas detalhadas até o dia 2 de fevereiro. " Em seguida, cada empresa será chamada a prestar esclarecimentos. Isso deve ocorrer até julho " , afirmou o comandante. A encomenda seria feita no segundo semestre. " A nossa intenção é receber os primeiros aviões em 2015 " , acrescentou.

A estimativa de gastos superiores a US$ 2 bilhões para a compra dos caças, conforme cogita o mercado, não foi confirmada pelo brigadeiro. " Eu diria que é um dinheiro considerável, mas não sei quanto exatamente. De qualquer forma, é por isso que temos que fazer algo bem criterioso. "

Para 2009, a expectativa de Saito é receber um orçamento em torno de R$ 1 bilhão para modernização e reaparelhamento da FAB. Diante da crise internacional e da queda de receitas, ele se preocupa com a possibilidade de cortes. Mesmo assim, " por enquanto não houve nenhuma sinalização do governo " , afirmou.

A compra dos caças, no entanto, que pode chegar a 36 unidades em um primeiro momento, não envolve o desembolso imediato de recursos. A aquisição de equipamentos militares costuma ser financiada ao longo de vários anos. No projeto F-X original, suspenso em 2005, algumas empresas chegaram a propor financiamentos de até 15 anos.

Saito reiterou o caráter técnico da escolha da Dassault, da Gripen e da Boeing para a última etapa do F-X2. Também haviam apresentado ofertas iniciais os russos da Sukhoi (para o caça Su-35), os americanos da Lockheed Martin (F-16) e o consórcio europeu Eurofighter (para o Typhoon). " Posso garantir que não houve interferência política. "

De acordo com o comandante, a falta de transferência de tecnologia foi uma das causas para a eliminação dos russos, que surpreendeu o mercado no mês passado. " Eu não quero denegrir a imagem da Sukhoi, mas o projeto não se encaixou nas nossas necessidades " , disse Saito. Segundo ele, a inclusão da Boeing se justifica pela aparente e nova disposição dos americanos em abrir códigos-fonte e repassar tecnologia ao Brasil. " Eles prometeram isso. Agora quero ver no papel " , afirmou.

Saito afirmou que a tecnologia a ser transferida e as contrapartidas comerciais oferecidas pelos fornecedores (off-set) serão os dois aspectos mais relevantes na escolha do vencedor. " A transferência deverá ser repassada para a Embraer " , esclareceu o brigadeiro, deixando claro que a fabricante de São José dos Campos sairá beneficiada da aquisição dos caças. Consciente de que os fornecedores não aceitarão compartilhar indiscriminadamente suas tecnologias, Saito adiantou que a Aeronáutica pretende focar a transferência em áreas como softwares operacionais e sistemas de integração de armas.

Questionado se os sintomas da crise e a esperada queda de receitas comprometem o reaparelhamento das Forças Armadas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, desconversou: " Tudo a seu tempo " . Ele confirmou, porém, a intenção de fechar o contrato de compra dos caças em 2009 e afirmou que a crise não afetará a aprovação do Plano Estratégico de Defesa, entre o fim de novembro e início de dezembro.

Fonte: Daniel Rittner (Valor Econômico)

Airbus e Boeing podem ficar com 200 aviões em estoque

A Airbus e a Boeing podem não conseguir vender cerca de 200 aviões, durante o próximo ano, já que as companhias aéreas não têm dinheiro para os comprar devido à actual crise económica e financeira.

A Airbus e a Boeing podem não conseguir vender cerca de 200 aviões, durante o próximo ano, já que as companhias aéreas não têm dinheiro para os comprar devido à actual crise económica e financeira.

“Há falta de fundos e não sabemos ao certo de onde poderá vir o dinheiro”, afirmou Eddy Pieniazek, director da Ascend, empresa que analisa o mercado aéreo. “Se o dinheiro não chegar podemos ter 200 aviões estacionados no deserto”, alertou o mesmo responsável.

Os bancos cortaram as linhas de crédito às companhias aéreas devido à crise financeira. Esta situação pode criar um “gap” de fundos de 20 mil milhões de dólares na Airbus e na Boeing, que pode chegar aos 65 mil milhões de dólares em 2009, de acordo com as previsões da JP Morgan Securities.

“Neste momento, a liquidez é quase zero”, alertou Vicente Alava-Pons, director regional do DVB Group Merchant Bank. “Vai demorar muito tempo até os bancos voltarem a emprestar devido à previsão de mais amortizações de activos”, acrescentou Alava-Pons.

A maior companhia aérea da Indonésia, a Garuda, está a procurar de financiamento para poder pagar 14 dos 25 Boeing 737 que encomendou.

A maior companhia de Hong Kong já revelou que os resultados de 2008 vão ser “desapontantes” e a Air France-KLM anunciou que vai ser muito difícil atingir os “targets” anuais.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal)

Hacker romeno pega 16 meses de prisão por invadir sistema da Nasa

Victor Faur, um romeno de 24 anos que entrou ilegalmente nos servidores da Nasa e de instituições militares americanas, foi condenado por um tribunal local a pagar uma multa de US$ 250 mil e a 16 meses de prisão, embora essa última pena não vá ser executada.

O jovem, conhecido na internet com o apelido de "Sir Vic", não ingressará na prisão por não ter antecedentes criminais, embora terá que abonar US$ 250 mil aos litigantes por danos materiais, segundo informou hoje a imprensa local.

Faur foi considerado culpado de adquirir ilegalmente dados informáticos, modificar, apagar e deteriorar informações e perturbar de forma contínua sistemas.

O jovem hacker foi acusado de se infiltrar entre setembro de 2005 e novembro de 2006 nos sistemas da Nasa, dos departamentos de Energia e Marina dos Estados Unidos e de vários centros tecnológicos e de defesa.

O romeno atacou 150 computadores da Nasa que continham dados científicos, e utilizou as contra-senhas de pessoal autorizado e dos vínculos de segurança destes servidores na rede para criar uma rede de bate-papo para seus contatos.

Faur, filho de um conhecido médico romeno, reconheceu parcialmente ter invadido os sistemas da Nasa e de outras instituições dos EUA, embora tenha dito que fez isso por acaso, após receber alguns dados por parte de um de seus contatos on-line.

O advogado do jovem romeno disse que recorrerá da sentença.

Fonte: EFE

Cassini faz vôo rasante sobre Encélado, lua de Saturno

Objetivo era o de identificar origem de jatos emanados da superfície.

Encélado pode ter água líquida sob sua superfície congelada.


A espaçonave Cassini, da Nasa, concluiu na última sexta-feira (31) um sobrevôo da pequenina lua Encélado, uma das muitas que orbitam o planeta Saturno. O veículo passou a 200 km da superfície e obteve imagens espetaculares, recém-divulgadas pela agência espacial americana.

Imagem da Cassini mostra superfície de Encélado, uma das luas de Saturno

Apesar de suas pequenas dimensões (500 km de diâmetro), Encélado é um dos lugares mais interessantes do sistema saturnino. Aparentemente, o efeito de maré provocado pelo planeta faz com que lagos - e talvez até um oceano - de água sejam mantidos em estado líquido sob a superfície congelada do astro.

Os cientistas detectaram jatos compostos principalmente por água emanados do satélite em sobrevôos anteriores e agora trabalham para identificar de onde eles estavam partindo, na esperança de compreender os mecanismos envolvidos em sua formação. Eles parecem servir de material para alimentar um dos famosos anéis de Saturno.

Fonte: G1 - Foto: Nasa

Piloto britânico que ficou cego em pleno vôo aterrissa avião

Homem de 65 anos sofreu derrame e foi orientado por outro avião da Força Aérea.

Na foto: RAF usa o avião Tucano para treinamento

Um piloto britânico que perdeu a visão em pleno vôo, a mais de 4 mil metros de altitude, conseguiu aterrissar seu avião Cessna 152 Skylane com orientação de outra aeronave, da Força Aérea britânica (RAF, na sigla em inglês).

O incidente ocorreu na sexta-feira da semana passada. Jim O'Neill partiu do aeroporto de Prestwick, na Escócia, para Chochester, na Inglaterra. O piloto de 65 anos voava com um avião Cessna, quando sofreu um derrame e perdeu a visão. O'Neill tem 18 anos de experiência com aviões.

Ele passou um alerta de socorro para a base da RAF em Linton-on-Ouse. Um avião partiu da base de RAF para ajudar O'Neill a aterrissar, com instruções passadas por rádio.

"No começo, pensamos que ele tinha sido cegado pela luz do sol, porque ele tinha dificuldades para ler os instrumentos e fez um alerta de segurança", disse o comandante de operações da RAF em Linton-on-Ouse, Andy Hynd.

Esforço

Hynd conta que O'Neill não conseguiu ver a pista e que a RAF despachou um avião para ajudá-lo.

O comandante Paul Gerrard, que trabalha como instrutor de vôo, seguiu O'Neill com um Tucano T1 a uma distância de 50 metros.

"Ele usou sua voz para guiar [O'Neill], orientando para esquerda e para direita, para que ele baixasse seu avião e para que iniciasse os procedimentos de aterrissagem", contou Hynd.

"A uma distância muito pequena, ele ainda não conseguia ver a pista, e foi apenas no último minuto que ele conseguiu", acrescentou. "Ele aterrissou a partir da metade da pista e parou a aeronave no fim dela."

Hynd contou que a RAF está acostumada a orientar aviões que estão perdidos e sem rumo, mas nunca com pilotos sofrendo de cegueira.

"Foi um esforço fantástico de equipe de todos os envolvidos e estamos orgulhosos que conseguimos trazê-lo de forma segura ao solo."

O'Neill foi analisado por médicos da RAF antes de ser transferido para o Queen's Hospital, em Romford, onde está internado em estado grave.

Fonte: BBC

Avião faz pouso de emergência na Bahia

Piloto foi resgatado por equipes do Corpo de Bombeiros.

Ele era o único ocupante da aeronave, que era de uso agrícola.

Avião faz pouso de emergência na Bahia

O piloto Renato Guido Guiongo saiu ileso hoje de um acidente com o monomotor em um trecho de mata fechada da Serra do Oti, localizada entre os municípios baianos de Santa Terezinha e Castro Alves, a cerca de 200 quilômetros a oeste de Salvador. De acordo com Guiongo, ele havia decolado de Feira de Santana com destino a Ribeirão Preto, no interior paulista, onde fica a sede da empresa dona da aeronave. Porém, o monomotor apresentou problemas e, no pouso forçado, perdeu uma das asas e pegou fogo.

O trajeto até o interior de São Paulo seria o trecho final de uma viagem iniciada ontem em Areias, no Rio Grande do Norte, onde o Embraer 201A, prefixo PT-JDJ, foi usado para trabalhos de pulverização em plantações. O piloto contou que ao passar por Santa Terezinha o avião começou a apresentar problemas que, segundo ele, faziam o aparelho "afundar". Ele, então, começou a procurar lugares para fazer um pouso de emergência. Optou pelo trecho da serra por acreditar que as copas das árvores fariam a aeronave desacelerar com mais facilidade.

No entanto, uma das asas do avião foi arrancada no choque com a vegetação e o aparelho se incendiou. Guiongo conseguiu sair da aeronave antes de ela ser consumida pelo fogo. Localizado por um agricultor da região, o piloto, de 43 anos, foi levado ao Hospital Regional de Castro Alves, para fazer avaliações médicas, e à delegacia do município, para prestar depoimento.

Fonte: A Tarde - Foto: Diego Mascarenhas (Agência A Tarde/AE)

Marsans confirma pedido de 61 aviões à Airbus por US$ 7,8 bilhões

A companhia turística espanhola Marsans confirmou hoje o pedido anunciado há dois anos de 61 aviões à Airbus, entre eles quatro A380, o que representa um investimento, pelo preço de catálogo, de US$ 7,8 bilhões (6,1 bilhões de euros).

O presidente de Marsans, Gonzalo Pascual, que assinou o pedido junto ao diretor operacional de clientes de Airbus, John Leahy, indicou em entrevista coletiva que mantém a compra dos quatro aviões gigantes de passageiros A380 destinados a integrar a frota de Air Comet em seus destinos à América Latina.

Além deles, as 61 unidades confirmadas hoje por Pascual na sede da Airbus em Toulouse (França) se dividem entre 42 aviões do tipo A320, 10 do modelo A350-900 e mais 5 aeronaves A330-200, que se somam aos 12 modleos A330-200 que a Marsans já encomendara anteriormente.

Pascual assinalou que em um momento de crise econômica como o atual "esta importante aquisição evidencia o plano de desenvolvimento que a Marsans tem preparado para melhorar sua posição, tanto em médio quanto em longo prazo".

Sobre a concorrência que a Air Comet pode fazer à Iberia no mercado latino-americano, o presidente de Marsans disse que "não temos a proposta de fazer concorrência a ninguém, o que queremos é que nossa companhia cresça".

Quanto ao tipo de crescimento que Marsans pode alcançar com a criação ou aquisição de alguma companhia aérea, Pascual disse não se inclina "em um sentido nem em outro", podendo estar nos aviões de um só corredor, de pequeno e médio porte, na América Latina, embora não tenha especificado onde nem como ou quando.

Sobre o setor turístico espanhol, principal negócio da Marsans, seu presidente afirmou que "é o que melhor está resistindo à crise", embora tenha sido cauteloso porque "é uma das primeiras vezes em que estão caindo os números e é claro que nos preocupa, mas devemos ser otimistas".

Fonte: EFE

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Colisão aérea no Canadá não deixa feridos

Dois aviões Twin Otter, um com 12 pessoas a bordo, colidiu com um avião de carga do mesmo modelo, pertencente a Air Labrador perto de uma comunidade remota do norte do Labrador, no Canadá, na terça-feira (04) pela manhã.

O vôo 961 da Innu Mikun Airlines, transportando 10 passageiros e dois tripulantes, estava se aproximando da pista do Aeroporto de Natuashish (YNP) no Canadá, por voltas das 9:45 (hora local), quando foi atingido por trás pelo avião de carga da Air Labrador, informou o porta-voz da Innu Mikun, Bob Halliday.

"É muito raro um avião estar tão perto", disse Halliday. "Nossos pilotos reagiram prontamente e fizeram uma aterrissagem segura e sem intercorrências e todos os passageiros desembarcaram em segurança."

Mas Philip Earle, Chefe de Operações da Air Labrador, disse que era prematuro para dizer que um avião bateu no outro avião.

"Este incidente é raro e obviamente estamos fazendo nossa própria investigação interna para tentar determinar como ele aconteceu", disse Earle.

"Estamos com um pouco de temor pela forma como isto aconteceu hoje, dado o fato de que se tratava de um dia claro."

Havia dois pilotos a bordo do avião de carga. Ninguém a bordo ficou ferido, conforme informaram funcionários de ambas as companhias.

Houve um dano menor na asa direita do avião da Innu Mikun, mas sem interferir no procedimento de aterrissagem, informou o Sarg. Ren Osmond.

Estava claro e ensolarado no momento em que os dois aviões fizeram contato, disse Osmond.

Não há torre de controle no Aeroporto de Natuashish, apenas uma pequena pista de carga e de passageiros. Em situações como essa, os pilotos dependem de se comunicar uns com os outros, quando aterrissam.

O Transportation Safety Board foi avaliar o incidente, mas não havia decidido ainda se iria abrir uma investigação, informou um porta-voz da agência federal de aviação.

Natuashish é uma comunidade de cerca de 680 moradores, acessível somente por barco e avião.

A empresa aérea Innu Mikun é uma filial da Provincial Airlines.

Fontes: Canadian Press / ASN

Embraer 190 da Azul Linhas Aéreas sobrevoa Alphaville, sede da empresa

Um avião da Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A. sobrevoou, na tarde de quarta-feira (05), a sede da empresa em Alphaville, comemorando o fato de ser a primeira aeronave da empresa pronta para começar a voar. O procedimento, realizado por volta das 14h10, foi autorizado pelo Centro de Controle do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

A aeronave Embraer 190, prefixo PR-AZL, comandada pelo diretor de operações da empresa, Álvaro Neto, decolou de Gavião Peixoto, interior de São Paulo, onde fica a Embraer, às 13h36, com destino a Campinas, aeroporto de Viracopos, onde pousou às 14h35. A companhia se prepara para começar a operar em dezembro, mas ainda não anunciou as rotas que pretende voar.

No começo do ano, a Azul encomendou 40 aeronaves Embraer e fez opção de compras para outras 36. Adicionalmente, para acelerar sua entrada no mercado brasileiro, arrendou duas aeronaves Embraer 190 nos Estados Unidos, as quais já se encontram no Brasil e vêm sendo utilizadas para atividades de treinamento e aperfeiçoamento de pilotos e comissários de bordo. A entrega da primeira aeronave nova pela Embraer deverá acontecer nas próximas semanas. A expectativa é receber uma por mês ao longo de três anos, chegando a 42 aeronaves no final de 2012.

As aeronaves Embraer 190/195 da Azul serão equipadas com bancos de couro ecológico em fileiras com 4 assentos, sem as incômodas poltronas do meio. Contarão com o que há de mais moderno em termos de tecnologia aeronáutica, como, por exemplo, dois dispositivos HUD – Head Up Display – que permitirão um significativo aumento na segurança operacional. Originário da aviação militar, o sistema permite a projeção dos dados mais importantes do vôo num cristal que fica à altura dos olhos dos pilotos, permitindo que eles tenham todas as informações necessárias para voar sem precisar desviar os olhos da pista de pouso e do tráfego de outras aeronaves.

Outro diferencial também promete revolucionar o mercado. A nova empresa será a primeira na América Latina a oferecer TV ao vivo, em monitores individuais, através da instalação de um sistema via satélite da LiveTV, que estará disponível a partir do segundo semestre de 2009.

Fonte: Aviação Brasil