terça-feira, 4 de novembro de 2008

Gol completa modernização da frota internacional

A Gol finalizou o processo de modernização de sua frota para vôos internacionais para a América do Sul, operados com as marcas Gol e Varig, com a substituição dos Boeing 767 300 por modelos 737-800 Next Generation.

Nas rotas de médio percurso, a Companhia configurou internamente as aeronaves com uma nova classe, a Comfort, já em operação. A classe proporciona check-in e embarque prioritários, acesso a Salas VIP em aeroportos, bônus de 25% no acúmulo de milhas SMILES e 10kg de franquia adicional de bagagem, além de um serviço diferenciado a bordo.

"A modernização da frota garante à Companhia obter uma operação mais econômica e de alta performance, ao mesmo tempo em que oferece mais conforto aos passageiros, uma vez que nossos cientes terão à sua disposição aeronaves novas", diz Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente Técnico da Gol.

Fonte: Mercado e Eventos

Infraero promete reformar Galeão mesmo que aeroporto seja privatizado

Presidente da Infraero diz que prefere abertura de capital de aeroportos.

Cabral quer privatizar aeroporto, que já entrou em plano do governo federal.


O presidente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, afirmou que a empresa vai fazer obras no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, independentemente da vontade do governador Sérgio Cabral em privatizar o aeroporto. O anúncio foi feito durante a assinatura da ordem de serviço para a realização das obras do terminal 2 do Galeão realizada nesta segunda-feira (3).

Gaudenzi contou, entretanto, não ser favorável à privatização de aeroportos, preferindo a abertura de capital. Gaudenzi ressaltou ainda que, de qualquer maneira, esta é uma decisão que não compete a ele.

Gaudenzi sugeriu o funcionamento da Infraero de forma semelhante à Petrobras, como uma alternativa à privatização, já que o governo tem liberdade para tomar decisões, mas o capital empregado é privado.

O presidente da Infaero assinou a ordem de serviço para a revitalizacão do Galeão. Sérgio Gaudenzi e o secretário de Transportes, Júlio Lopes, inauguram as obras no Terminal 2 do Galeão

O presidente da infraero afirmou que, caso o aeroporto venha a ser privatizado, seu cargo estaria à disposição, já que ele foi nomeado pelo governo, com apoio do ministério da justiça.

Representando o governo do estado, o secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, esteve presente no início das obras. Segundo ele, esta reforma, orçada em R$ 63 milhões, representa um quarto do que precisa ser feito no terminal. De acordo com a Infraero, os investimentos previstos até 2010 são da ordem de R$ 600 milhões.

Lopes defendeu que os modelos estatal e privado podem ser eficientes para a melhoria do aeroporto, mas, de acordo com ele, o governo entende que a privatização do Galeão responderia melhor aos anseios da sociedade.

Apesar do apoio do governo estadual à privatização e da entrada do aeroporto na lista do governo federal do Plano Nacional de Desestatização, o processo não é uma unanimidade. No fim de setembro, cerca de 400 funcionários da Infraero deram um abraço simbólico no Galeão, em protesto contra o projeto.

Obras serão concluídas em 2010

A previsão para a conclusão das obras no terminal 2 é fevereiro de 2010. Até lá, o custo da revitalização do aeroporto é de R$ 600 milhões (50% proveniente do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC) e 50% de recursos da Infraero.

Com a conclusão das obras, a expectativa é que haja um aumento de 20 milhões de passageiros por ano até 2014. O contrato assinado nesta segunda pretende contemplar o aeroporto com obras civis, instalações hidrossanitárias e sistema de combate a incêndio nas áreas desprovidas de acabamentos e em parte da área de operação.

Fonte: G1 - Foto: Lívia Torres (G1)

Preços de passagens aéreas têm forte alta em 2008

Economistas apontam falta de concorrência como motivo do aumento.

Na ponte aérea Rio-SP, em um ano o aumento foi de 189%.



Quem viaja de avião notou que os preços das passagens em 2008 foram para o espaço. Na ponte aérea Rio-São Paulo, em um ano o aumento foi de 189%, como mostra um levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“Eu viajo sempre na ponte aérea Rio-São Paulo e cheguei a pagar até R$ 500 pela mesma companhia”, diz a executiva Yara Bastos.

A passagem ida-volta de São Paulo para Curitiba subiu 153%. “Antigamente a gente poderia vir até mais, mas agora não tem condições. Eu paguei R$ 799 de Curitiba a São Paulo e de São Paulo a Curitiba”, reclama uma passageira.

“Eu acho que está bastante alta. Podia ser bem mais barata”, comenta um senhor. “Você acaba sendo penalizado. Precisa de uma coisa simples, mas hoje paga muito caro”, diz outro passageiro.

Para justificar os reajustes, as empresas alegam gastos, principalmente com o querosene de aviação. O preço do combustível, que responde por 40% do custo, é influenciado pela cotação do barril de petróleo no mercado internacional.

“O petróleo está caindo. Estava R$ 120 e já está R$ 72. Cadê? Baixou o quê? Está aumentando a passagem, é um absurdo”, calcula um senhor. “Não justifica esse preço tão alto”, defende outro.

Não é preciso freqüentar o check-in de um aeroporto para saber que o mercado hoje está concentrado nas mãos de duas grandes companhias aéreas. Juntas, TAM e Gol têm 92% dos vôos nacionais. Economistas apontam essa falta de concorrência como o principal motivo para o aumento das passagens aéreas.

Mas para a criação de novas empresas, o Brasil também precisa fazer a lição de casa: melhorar a infra-estrutura nos aeroportos. Esta é a opinião do economista Sérgio Lazzarini. Agora, com a crise financeira, fica mais difícil.

“No Brasil, precisaríamos também expandir a estrutura aeroportuária. A gente precisaria de mais R$ 5 bilhões a mais do que foi previsto pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Esses capitais deveriam vir de agentes privados, mas por falta de crédito acabou tendo problema nessa área”, afirma o economista Sérgio Lazzarini.

A TAM informou que, em 2008, o aumento médio nos preços de passagens de vôos domésticos deve ficar em 7% e que, ainda assim, essas tarifas em vigor estão abaixo das praticadas em 2006.

A Gol diz que não pode se pronunciar no momento, porque nos próximos dias divulga o resultado financeiro do terceiro trimestre e, por instrução da Comissão de Valores Mobiliários, não deve se manifestar nesse período.

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

Câmbio leva Embraer a prejuízo de R$ 48 milhões no terceiro trimestre

Fabricante afirmou ter perdido R$ 177,8 milhões em derivativos.

No mesmo período do ano passado, empresa lucrou R$ 306 milhões.


A Embraer fechou o terceiro trimestre de 2008 com um prejuízo líquido de R$ 48,3 milhões, divulgou a empresa nesta terça-feira (4). No mesmo período do ano passado, obteve lucro líquido de R$ 306 milhões. Culpando a volatilidade cambial pelo resultado, a fabricante afirmou ter perdido R$ 177,8 milhões em operações com derivativos entre julho e setembro.

Com perdas de R$ 516,7 milhões sobre o valor de seus ativos e passivos por conta do câmbio, parcialmente compensadas pelo ganho de R$ 327,7 milhões em seus investimentos no exterior pelo mesmo motivo, a Embraer acumulou uma variação monetária e cambial total negativa em R$ 366,8 milhões entre julho e setembro. Isso levou a um prejuízo antes de impostos de R$ 127,9 milhões.

Na parte operacional, a empresa teve variações menores em seus resultados. A receita líquida no terceiro trimestre chegou R$ 2,63 bilhões, recuo de 3,29% ante o mesmo período de 2007. As despesas operacionais líquidas passaram de R$ 50,4 milhões no período entre julho e setembro do ano passado para R$ 310,5 milhões no mesmo intervalo deste calendário.

No total, foram entregues 48 aviões no trimestre, sendo 37 jatos comerciais, nove executivos e dois aviões para o segmento de governo e defesa, um a mais que no mesmo intervalo de 2007.

A carteira ficou em US$ 21,6 bilhões, sendo US$ 7 bilhões apenas na área de aviação executiva. A Embraer tinha 459 pedidos de jatos ainda não atendidos em seu portfólio ao fim de setembro deste ano.

Fonte: Valor OnLine

Presidente da Airbus planeja parceria com Embraer

Executivo considera desempenho da brasileira 'surpreendente'.

Enders irá conhecer a empresa de perto nesta terça.

O alemão Thomas Enders, principal executivo da Airbus, tem acompanhado à distância o crescimento da Embraer e considera o desempenho da companhia brasileira de jatos regionais " surpreendente " .Nesta terça-feira (4), Enders irá a São José dos Campos (SP) conhecer a empresa de perto. Lá, ele irá discutir o desenvolvimento de mercado, tecnologia de fabricação e talvez discutir como " fazer alguma coisa em conjunto " .

Enders não detalha se o que pretende é uma aliança da Airbus com a Embraer ou com os fornecedores da empresa brasileira. De qualquer forma, a aproximação faz parte da estratégia da Airbus de ampliar fronteiras e de reduzir um pouco o que Enders chama de " europeização " . Há pouco mais de um mês a empresa inaugurou uma fábrica na China, a primeira da fabricante européia fora da Europa. " Éramos a melhor da Europa e agora queremos ser a melhor do mundo " , afirma o executivo.

Enders diz estar admirado com o que foi feito pela Embraer nos últimos 15 anos. Afirma também que tem o que aprender com a empresa brasileira. Ele diz que escolheria a Embraer se tivesse que apostar em um dos fabricantes dos países emergentes a longo prazo.

" Há mais de 40 anos, lideranças da indústria aeronáutica da França e Alemanha se uniram para enfrentar o poderio da americana Boeing. Foi nesse consórcio, que depois ganhou a adesão da Espanha e Reino Unido, que a Airbus conseguiu força para ganhar praticamente a metade do mercado de avião comercial.

Agora, os dois fabricantes têm de enfrentar a ascensão dos países emergentes. Enders aponta o avanço da Rússia, que já desenvolveu aeronaves para até 100 passageiros. " Temos conversas com o russos e também com os chineses " , diz. Ele calcula que em mais 20 anos os chineses terão capacidade de desenvolver aviões.

Apesar dos pedidos em carteira para longo prazo, a indústria aeronáutica sofre com a crise atual. " É um setor muito frágil, que sempre sofre com crises guerras " , diz Enders. Segundo ele, na comparação com setembro, o movimento de passageiros caiu 3% em todo o mundo. A América do Sul foi a única região onde não houve queda no número de passageiros no período. Segundo Enders, a indústria aeronáutica deverá terminar 2008 com resultados negativos em torno de US$ 5 bilhões.

Apesar da queda nos últimos dias, o preço do petróleo ainda preocupa o setor. Enders lembra que no começo do ano o preço do barril chegou a US$ 140. Agora baixou para médias entre US$ 60 e US$ 70. " Se calcularmos a média para o ano chegaremos entre US$ 110 e US$ 113, o que ainda é muito considerável " , diz. Este ano, os gastos das companhias aéreas com combustível devem somar US$ 180 bilhões. Isso equivale, diz, a 30% dos custos. Há seis anos, o combustível representava 13% dos custos, com US$ 40 bilhões.

Fonte: Valor OnLine

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Mais fotos do acidente no Acre

Quatro feridos em queda de monomotor no Acre

O avião monomotor modelo EMB-711C Corisco, prefixo PT-NLC decolou do município de Manoel Urbano com destino a Rio Branco, capital do estado do Acre e caiu a cerca de 10 km do Aeroporto Internacional na tarde deste sábado (01) em um ramal do município do Bujari, distante de Rio Branco, cerca de 20 km. Os tripulantes foram encaminhados para o Pronto-Socorro de Rio Branco.

Na queda ficaram feridos o piloto e proprietário da aeronave José Fernando Ortiz, 57 e os passageiros Jean William Gurgel Menezes, 33, José Ronivon Gurgel, 43 e Clebson Pinheiro Gomes, 19 que foram resgatados por viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - Samu e encaminhados ao Pronto Socorro de Rio Branco.

Duas das quatro vítimas deram entrada no setor de emergência em estado grave, os outros dois com ferimentos por todo o corpo.

Segundo informações a aeronave saiu da cidade de Envira-AM, pousou em Manoel Urbano e decolou novamente com destino a Rio Branco.

Nas proximidades do município do Bujari a aeronave apresentou problemas e o piloto tentou um pouso forçado em um Ramal, mas quando o avião perdia altura a asa bateu em um cabo de alta tensão em seguida em uma arvore caindo a margens do Ramal Bujari, município do mesmo nome.

Caminhões pipas do Infraero foram deslocados para o local do acidente, onde foram tomadas as providências de lançamento de espuma química para evitar a explosão da aeronave.

As vítimas foram retiradas das fuselagens do avião por moradores da região em seguida socorridos por viaturas do Samu.

A queda

O avião decolou do município do Envira, interior do Amazonas no início da tarde com destino a Manoel Urbano, interior do estado do Acre.

Naquela cidade, dois passageiros se juntaram ao piloto José Fernando Ortiz e o passageiro Jean William e seguiram para Rio Branco.

Quando já haviam passado pelo município de Sena Madureira o piloto percebeu um barulho e falha no motor da aeronave e tentou pousar na BR 364 e não conseguiu.

Com dificuldade conseguiu se aproximar a sede do município de Bujari e as falhas no motor se intensificaram, o piloto então tentou pousar em um Ramal quando bateu em um cabo de alta tensão em seguida em galhos de uma árvore perdendo o controle do avião que caiu batendo em um barranco a margem do Ramal próximo a uma Chácara.

Moradores da localidade ouviram o barulho estranho do motor do avião e avistaram quando a aeronave perdia altura e se aproximava do Ramal, em seguida a batida na arvore.

O motorista Roneldo Abreu foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente e ajudar as vítimas a sair das fuselagens do avião que ficou completamente destruído. Ele disse que retirou as vitimas com ajuda de parentes e comunicou a queda do avião ao Corpo de Bombeiros Militar e como as viaturas do Samu estavam demorando ele se deslocou até a cidade de Bujari onde comunicou as autoridades policiais que providenciaram uma ambulância do município para resgatar as vítimas, mas logo chegou o Samu e socorreu as vítimas que estavam bastante feridas.

Fontes: Ecos da Notícia / Folha do Acre - Fotos: Gleyciano Rodrigues

Técnicos da Aeronáutica vão investigar causas de acidente no PR



Técnicos da Aeronáutica devem chegar à cidade de Paranavaí (PR) na manhã desta segunda-feira (3). Eles vão investigar as causas de um acidente aéreo que deixou cinco mortos, no domingo (2).

A aeronave de pequeno porte caiu no pátio de uma escola municipal, ao lado do muro de uma casa. Ninguém ficou ferido em terra.

No momento do acidente, o tempo estava fechado. Choveu forte durante a manhã na cidade. O avião decolou de Sonora (MS) e ia para Arapongas (PR).

Pelo menos quatro das cinco vítimas devem ser enterradas ainda nesta segunda-feira. No início da manhã, apenas o corpo do piloto permanecia no Instituto Médico Legal. A família dele, que é de uma cidade paulista, deve ir para o Paraná para fazer o reconhecimento.

Fontes: G1 / TV Paranaense

Bombeiros identificam cinco mortos na queda de avião no Paraná

Aeronave caiu no pátio de escola, ao lado do muro de uma casa.

Tempo estava fechado no momento do acidente.




Os bombeiros identificaram as cinco pessoas que morreram na queda de um avião de pequeno porte, que ocorreu por volta das 11h deste domingo (2), em Paranavaí (PR).

Morreram o piloto Flávio Marcelo dos Santos e os passageiros Rômulo César Fernandes, Siolmar Grotti Romera, Adriano Romera e João Romera. Os corpos estão no IML da cidade.

Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) são aguardados na cidade para começar as investigações sobre as causas do acidente.

A aeronave caiu no pátio da Escola Municipal Ilda Campano Santini, ao lado de um muro de uma casa, na periferia da cidade. Ninguém ficou ferido em terra.

No momento do acidente, o tempo estava fechado. Chovia forte durante a manhã na cidade.

O avião decolou de Sonora (MS) e ia para Arapongas (PR) - o vôo duraria duas horas e meia.

De acordo com o superintendente do Aeroporto de Maringá, Marcos Valêncio, o piloto do monomotor teria pedido informações à torre de controle do aeroporto sobre como estavam as condições climáticas na cidade de Paranavaí.

"O piloto disse que estava a caminho de Paranavaí. O tempo estava muito ruim e isso pode ter colaborado para a queda”, comentou.

Fontes: G1 / TV Paranaense

Japão sedia campeonato de aviões de papel

Participantes competiram com seus aviõezinhos no sábado (1º).

Evento ocorreu em Tóquio, no Japão.


Competidor organiza seus aviões de papel para a competição do sábado (1º)

Participante do concurso se prepara para lançar seu avião de papel durante o Concurso de Aviões de Papel em Tóquio, no Japão

Fontes: G1 / Reuters - Fotos: Yuriko Nakao (Reuters)

Boeing: Operários põem fim a 57 dias de greve

Os operários da Boeing votaram no sábado, por larga maioria, pôr fim à greve que já durava há 57 dias, ratificando o contrato acordado entre o sindicato e a construtora aeronáutica, com sede em Chicago.

A votação dos membros do sindicato, que representa cerca de 27 mil trabalhadores nas fábricas dos estados de Washington, Oregon e Kansas foi de 74 por cento a favor, cinco dias depois de terem retomado as conversações.

Os trabalhadores retomarão o trabalho na noite de domingo, tendo parado as fábricas a 6 de Setembro.

O sindicato diz que o novo contrato protege mais de cinco mil empregos fabris ao impedir a contratação de serviços externos ("outsourcing") em certos sectores e preserva os benefícios em cuidados de saúde.

Durante o tempo de paragem, cada trabalhador perdeu em média 7.000 dólares (5.500 euros).

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

70% dos helipontos de SP não têm alvará

Cadastro diz que dos 272 helipontos apenas 81 estão regulamentados.

Autódromo terá cerca de 400 operações de pousos e decolagens.

A cidade que bate recordes e mais recordes de operações de helicópteros também coleciona números que mostram a falta de regulação e de fiscalização do setor aéreo. Neste domingo (2), dia de Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, cerca de 400 operações de pousos e decolagens ocorrerão no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, com um total de 800 pessoas transportadas.

Será uma operação de vôo a cada 1 minuto e 20 segundos, quase o tempo que se leva para ler apenas dois parágrafos desta reportagem. Para se ter uma idéia desse enxame de helicópteros sobrevoando a cidade, um dia normal tem "apenas" 200 operações em toda a região metropolitana.

Há também o outro lado da moeda. A fiscalização dos órgãos competentes para atestar a segurança dos passageiros e da população não tem acompanhado o crescimento anual, de 10%, da frota de helicópteros.

Segundo cadastro da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla), obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, dos 272 helipontos de São Paulo apenas 81 estão regulamentados pela Prefeitura. Outros 52 ainda estão sob análise, mas todos os que não possuem hoje o alvará municipal e estiverem irregulares serão alvo de fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dentro de duas semanas. Os que não se adequarem às legislações municipal e federal poderão até ser fechados.

Há ainda os helipontos "invisíveis" em funcionamento em mansões dentro de áreas estritamente residenciais - como no Morumbi, na Zona Sul -, que também são totalmente irregulares. A Prefeitura e a Anac intensificaram o controle sobre o funcionamento dos helipontos da cidade no início deste ano. Uma das ações levou ao fechamento do heliponto da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que há mais de 30 anos operava sem autorização.

"Somos obrigados por lei a cumprir todas as legislações", explica um funcionário da Anac ouvido pela reportagem. "Se a Prefeitura nos disser que determinado heliponto está irregular, temos de fechá-lo, mesmo que seja possível fazer adaptações operacionais de emergência", argumentou.

Equipamentos estratégicos para resolver os problemas de trânsito e segurança dos executivos paulistanos, os helipontos se multiplicaram pela cidade desde o começo da década e viraram item essencial nas vendas de escritórios em condomínios comerciais. Em 2001 eram 109; em 2004, 182.

Em São Paulo existem hoje quase 450 helicópteros, 50% da frota nacional, e pelo menos 350 deles cruzam os céus da capital regularmente. O Plano Diretor de São Paulo, que entrou em vigor em 2002, exigia que a administração municipal apresentasse à Câmara, no prazo de um ano, projeto de lei regulamentando a instalação dos helipontos. Seis anos depois, a Secretaria de Planejamento ainda está elaborando um projeto de lei com esse objetivo.

Fonte: Agência Estado - Imagem: carlosfreire.com.br

Israel estuda construir aeroporto junto com palestinos

A Autoridade Aeroportuária de Israel (IAA, em inglês) estuda construir um aeroporto conjunto com a Autoridade Nacional Palestina (ANP), próximo à cidade de Netânia, no norte do Estado israelense.

"Estão sendo realizadas conversas de alto nível entre as duas partes, e o ex-primeiro-ministro do Reino Unido (enviado especial do Quarteto de Madri para o Oriente Médio) Tony Blair está envolvido na questão", disse em uma conferência o presidente da IAA, Ovadia Eli, informou hoje o jornal israelense "Ha'aretz".

O aeroporto seria administrado conjuntamente por Israel e a ANP, ficaria perto da praia de Poleg, ao sul de Netânia, e se conectaria com a Cisjordânia por meio de um túnel, explicou Eli.

O projeto funcionaria como uma "medida de construção de confiança" entre Israel e os palestinos, o que facilitaria a obtenção de financiamento internacional.

Segundo o presidente da IAA, o aeroporto compartilhado serviria para eliminar a concorrência pelo espaço aéreo que poderia surgir no caso de a ANP decidir abrir seu próprio aeroporto.

Para Eli, embora a necessidade de um segundo aeroporto internacional em Israel seja "vital" por motivos "estratégicos, econômicos, de trabalho e de segurança", ainda não foi tomada nenhuma decisão definitiva sobre sua abertura, e mesmo que esse projeto recebesse sinal verde, não se materializaria em menos de uma década.

Fonte: EFE

Aeronave da Qantas com falha de radar meteorológico segue outro avião sobre o Pacifico

Uma aeronave da Qantas com problemas no sistema de radar meteorologico seguiu em 29/10/08, um aviao da Air New Zealand durante o cruzamento do Oceano Pacifico, num vôo entre Los Angeles e Sydney.

Segundo o porta-voz da Qantas, durante a travessia, a tripulacao da ANZ passava as informações a aeronave que a acompanhava, a respeito das condicoes meteorologicas a frente.

Posteriormente, o vôo da companhia aerea australiana prosseguiu para Sydney, enquanto o aviao da ANZ seguia ao seu destino. Essa falha soma-se aos serios problemas tecnicos enfrentados ultimamente pela Qantas.

Fonte: The Straits Times

Nenhum outro dia do ano bate o ''rush aéreo'' do GP Brasil de F1

Domingo de Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 tem a 2.ª maior movimentação de helicópteros do mundo

Comandante Ferrari já entrega logo no sobrenome sua escuderia favorita da Fórmula 1. "Pô, não dá pra ser diferente, né? Desde o nascimento, sempre fui fã da marca do cavalinho", brinca. Ainda assim, Wanderley Ferrari, de 31 anos, piloto de helicóptero com 8 anos de experiência e 5 mil horas de vôo, nem viu quem ganhou o GP do Brasil no ano passado. Nem o retrasado. Aliás, faz tempo que ele não consegue assistir à corrida - seu sobrenome, no final das contas, também tem relação com o árduo trabalho. Um dos 64 pilotos cadastrados para pousar no autódromo, Ferrari trabalha ininterruptamente nos domingos de corrida para levar empresários, turistas e até funcionários da escuderia italiana para Interlagos.

"Não dá nem para saber quem ganha a corrida porque a gente fica no ritmo frenético de pousos e decolagens", diz ele, que há quatro anos trabalha no GP de São Paulo a bordo de um helicóptero Esquilo. O expediente de Ferrari hoje começa às 7 horas, quando pega o primeiro passageiro com destino ao autódromo, e termina só às 19 horas. "Dá-lhe Red Bull", entrega. Só há uma brechinha para descanso durante a corrida, quando o espaço aéreo nos arredores de Interlagos é restringido e ninguém pode passar por ali com aeronaves. "Só que mal dá para ver a disputa, porque é o único horário que temos para almoçar, descansar, esticar as pernas. Mal o vencedor cruza a linha de chegada e já temos de estar a postos para levar o pessoal de volta", observa.

A rotina puxada dos pilotos de helicóptero que trabalham para a Fórmula 1 aparece até no Guinness, o livro dos recordes. O domingo paulistano de corrida tem a segunda maior movimentação de helicópteros do mundo, ficando atrás apenas das operações durante a corrida de Silverstone, na Inglaterra (e, de acordo com os organizadores, São Paulo perde "por pouco, muito pouco"). São 600 operações de pousos e decolagens realizadas em Interlagos nos quatro dias de Grande Prêmio (quinta, sexta, sábado e domingo), com um total de 800 pessoas transportadas até o autódromo.

Para dar conta da demanda, uma torre de controle para coordenação do tráfego de helicópteros é montada especialmente no autódromo para monitorar os pousos e decolagens. A estrutura tem 12 metros de altura e fica ao centro de uma área de controle de vôo de 4 quilômetros de raio, na região do Kartódromo de Interlagos. A supervisão se dá em duas freqüências, uma para o piloto que chega e outra para aquele que deixa Interlagos.

A torre de controle é totalmente desmontada já na noite de hoje - para orientar os pilotos cadastrados, um seminário foi montado na noite de quarta-feira para ensinar os códigos de comunicação e discutir diversas normas de segurança. "O movimento é tão grande que, apesar dos trajetos de helicóptero durarem cinco minutos, já fiquei 30 minutos orbitando Interlagos para conseguir pousar", diz Nestor Beltrame, chefe dos pilotos da empresa HeliSolution, há cinco anos trabalhando nos domingos de Fórmula 1. "A gente nem tem tempo de conversar com os passageiros, de tão rápido que é o percurso", completa Ferrari. "Uma vez levei o Zezé di Camargo e o Luciano para o autódromo, mas de resto eu nem consigo descobrir se o cara é empresário ou mecânico. A gente realmente funciona como táxi aéreo, vai de um lado para o outro sem parar."

A operação dos helicópteros em Interlagos é controlada há 18 anos por uma única empresa, que coordena todos os pousos e decolagens. O pacote com ida e volta de helicóptero para o Autódromo de Interlagos custa de R$ 1.900 a R$ 3 mil. "Apesar de todo o movimento, a segurança é até maior, porque tudo é fiscalizado antes, há reuniões com os pilotos e as aeronaves passam todas por vistorias", diz Beltrame. "Antes fosse assim todo dia, com tanto cuidado."

Fonte: Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli (Estadão)

TRF decide que pilotos com mais de 60 anos só podem comandar vôos nacionais

O TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) decidiu que pilotos comerciais de avião com mais de 60 anos só podem comandar vôos domésticos. O entendimento se deu em decisão da 8ª Turma Especializada do TRF-2 que assegurou o direito de um piloto da Varig de continuar a comandar vôos domésticos, apesar de já ter completado 60 anos de idade.

Segundo informações do tribunal, o piloto havia impetrado um mandado de segurança na Justiça Federal do Rio de Janeiro, para que o DAC (Departamento de Aviação Civil) não impedisse o exercício da sua atividade profissional em razão da idade.

O relator do processo, o juiz federal Marcelo Pereira, entendeu que não há qualquer ilegalidade na Portaria 1.457 do DGAC (Direção Geral de Aviação Civil). O magistrado lembrou que não existe proibição para pilotos sexagenários atuarem no transporte aéreo doméstico e que a restrição imposta pela portaria está amparada em uma regra da Convenção Internacional de Aviação Civil de Chicago, da qual o Brasil é signatário. As normas da convenção passaram a ser aplicadas no transporte aéreo nacional com a promulgação do Decreto 21.713/46.

O piloto alegava a inconstitucionalidade da Portaria 1.457 da DGAC, que restringe a atuação dos pilotos com 60 anos ou mais. Nos termos do documento, ficam proibidos de comandar aeronaves que façam vôos comerciais internacionais regulares ou não. Com a sentença de primeiro grau favorável ao funcionário da Varig, a União apelou ao TRF-2.

Fonte: Última Instância (Sábado, 1 de novembro de 2008)

Avião da TAM que pousaria em Porto Velho desviado a Manaus

Sem qualquer explicação a parentes de passageiros que aguardavam o pouso do vôo 3546, que vinha do Rio de Janeiro e Brasília com destino a Porto Velho, a TAM desviou a aeronave ao Aeroporto de Manaus durante a madrugada deste sábado (01).

O avião deveria aterrissar na Capital rondoniense por volta da meia-noite, mas já saiu atrasado de sua origem. Houve aviso de que pousaria às 2h45min, mas após duas tentativas de pouso seguiu a Manaus.

Após reclamações de usuários, houve a informação extra-oficial de que não havia teto para aterrissagem em Porto Velho. Os passageiros aguardam na cidade amazonense.

Fonte: RONDONIAGORA.COM

Mirage em Natal

Chegaram ontem (02) na Base Áerea de Natal, a bordo das aeronaves Mirrage 2000, os militares da França, os da Venezuela com os F-16 e os Uruguaios com os A-37 e IA-58 para completar o contingente da guerra simulada. Do Brasil, já estão em solo potiguar o Esquadrão Guardião, que chegou a bordo de três aeronaves E-99, do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/ 6º GAV), vindos da Base Aérea de Anápolis, Goiás, num vôo direto de duas horas e meia.

O modelo E-99 é equipado com um exclusivo sistema de radar multimissão Doppler de alta performance. Sua missão é fazer a vigilância do espaço aéreo brasileiro e também controlar outras aeronaves em missões de ataque, para onde a aeronave for, o radar estará junto, facilitando as operações de monitoramento dos aviões. Segundo o Tenente-Coronel Menescal, a aquisição dessas aeronaves são de extrema importância para a defesa das fronteiras do País.

O Esquadrão Adelphi, Primeiro Esquadrão do Décimo Sexto Grupo de Aviação (1º/16º GAV), sediado na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro. As cinco aeronaves tipo A1 Falcão, popularmente conhecidas como AMX são aviões de ataque e conhecidas por suas características tecnológicas, que permite voar em baixas autitudes. Além de ter boa autonomia, pode ser reabastecido em pleno vôo. Tais características permitem ao Adelphi alcançar pontos distantes, desviar dos sistemas de radar inimigos e alcançar seus alvos em um menor espaço de tempo.

O Esquadrão Flecha, que utiliza aviões A-29, também conhecidos por Super Tucanos. Criado em 2004, o Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAv), é sediado na Base Aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O Esquadrão é responsável pelo patrulhamento da fronteira oeste do Brasil, na divisa com o Paraguai e a Bolívia, complementando o trabalho dos esquadrões de Roraima e Rondônia. Além disso, também atua no combate a vôos ilícitos, em conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Civil. Os aviões A-29 têm a capacidade de carregar até 1.500 kg de armamento e, ainda, podem operar em pistas com condições precárias, tanto de dia quanto de noite.

Fonte: Diário de Natal (RN) - Foto: Ana Amaral (DN)

Irlanda muda lei para poder inspecionar aviões americanos

A Irlanda reforçará sua legislação para autorizar o registro dos aviões americanos que passam pelos seus aeroportos, para assegurar-se de que a CIA não irá utilizá-los para o translado de supostos terroristas, anunciou neste sábado um partido membro da coalização governamental.

O governo "examinará e reforçará as disposições legais para assegurar-se de que a Guarda (a polícia irlandesa) e as autoridades aeroportuárias tenham os poderes legais adequados para o registro e a inspeção dos aviões americanos, informou em um comunicado o Partido Verde.

Até agora, a lei impedia a possibilidade de efetuar esse registro, e o governo irlandês se conformava sempre com as garantias americanas, segundo as quais nenhum prisioneiro havia transitado pelo território irlandês.

Fonte: AFP

domingo, 2 de novembro de 2008

Queda de avião deixa cinco mortos no Paraná

Aeronave caiu no pátio de escola, ao lado do muro de uma casa.

Tempo estava fechado no momento do acidente.

Fotos: Blog do Joaquim de Paula

O mau tempo pode ter sido a causa da queda do aparelho - - Foto: Rosana Lanci

Um avião de pequeno porte, Beech P35 Bonanza, prefixo PT-LUQ, caiu neste domingo (2), às 10h55, em Paranavaí (PR). Cinco pessoas (quatro homens e uma mulher) que estavam no avião morreram na hora.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu no pátio da Escola Hilda Campano Santini, no Jardim Maringá, na região Sudoeste do município. Por sorte, no momento do acidente não havia nenhuma atividade na escola e ninguém em terra foi atingido.

O avião é de propriedade Paulo Renato de Araújo. Não se sabe ainda se ele está entre as vítimas.

Segundo informações preliminares, as vítimas são da família Romera, tradicional em Arapongas no ramo de móveis.

O avião vinha de Rondonópolis e estava se dirigindo a Maringá.

Ainda não há identificação dos mortos. Os bombeiros apenas puderam adiantar que todas as vítimas são adultas. O trajeto que o avião fazia antes de ocorrer o acidente também é desconhecido.

A aeronave não se incendiou ao tocar o chão. De acordo com os socorristas, a morte dos ocupantes foi provocada pelo forte impacto da colisão.

No momento do acidente, o tempo estava fechado. Chovia forte durante a manhã na cidade.

Fontes: Blog do Joaquim de Paula / BondeNews / Terra