terça-feira, 28 de outubro de 2008

A380 completa um ano de serviço

No último sábado, o Airbus A380 celebrou seu primeiro aniversário de entrada em serviço. O primeiro A380 foi entregue a Singapore Airlines em 15 de outubro de 2007. A primeira “Rainha dos Céus” entrou em serviço no dia 25 de outubro de 2007, com um vôo especial de caridade entre Cingapura e Sidney. Desde então, a aeronave também é utilizada pela Emirates Airline e pela Qantas Airways. Um total de nove modelos foram entregues até agora, sendo seis operados pela Singapore, um pela Qantas e dois pela Emirates, que recebeu seu segundo avião A380 na última sexta-feira.

Atualmente, mais de 700 mil passageiros já voaram na primeira aeronave inteiramente de dois andares, que conecta quatro continentes e voa em sete rotas internacionais de grande importância. O A380 liga Cingapura e Sidney, Londres e Tóquio, Dubai e Nova-York e Sidney e Melbourne com Los Angeles.

No total, a frota de A380 em serviço registrou mas de 15 mil horas de vôo em mais de 1.600 operações comerciais, com um alto nível de confiança de serviços, estabelecendo novos marcos em termos de performance, eficiência ecológica e baixos custos operacionais. As operações com o modelo revelaram que o A380 consome 20% menos combustível por assento do que as outras aeronaves de grande porte, representando o menor consumo de combustível em uma aeronave de grande porte já registrado.

“Celebramos um aniversário especial para a Airbus”, afirmou o presidente da companhia, Tom Enders. “Nos mostra que com perseverança, esforço e colaboração com as transportadoras, o A380 atinge todos as suas espectativas. Traz benefícios reais aos nossos clientes, já que a eficiência da aeronave e sua confiabilidade não tem precedentes.

Hoje, há 202 pedidos por A380 de 17 clientes.

Fonte: Jornal de Turismo

Embraer mantém agenda de entrega de aviões

Apesar da turbulência financeira, a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) planeja manter inalteradas suas projeções de entrega de aeronaves para 2008 e 2009, pelo menos até as perspectivas econômicas ficarem mais claras, disse Frederico Curado, presidente executivo da maior fabricante de jatos regionais do mundo. “(O ambiente atual) é ainda mais imprevisível do que depois do 11 de setembro”, disse.

A Embraer considera a possibilidade de oferecer alguns meios para ajudar os clientes a financiar suas aeronaves. Mas não tem a intenção de ser avalista de operações financeiras, segundo o executivo. Até agora a empresa ainda não teve nenhum cancelamento de pedidos devido a problemas de liquidez por parte dos clientes.

Em um recente exemplo de como as aflições financeiras afetaram a empresa, a Embraer declarou, no início do mês, que decidiu registrar uma perda não recorrente de R$ 178 milhões (cerca de US$ 77 milhões) em operações de derivativos cambiais no terceiro trimestre, devido à desvalorização do real.

A companhia projeta entregar de 195 a 200 aeronaves em 2008 e 2009, das quais 10 a 15 unidades do seu modelo Phenom 100 - um jato de configuração pequena - este ano e acima de 150 unidades no ano que vem. Enquanto as perspectivas do setor estiverem sombrias, a companhia terá de estar atenta ao risco de que alguns clientes possam ter dificuldade para financiar suas compras, por conta da escassez de crédito gerada pela atual crise financeira, lembrou Curado. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

Fuga de poodle atrasa oito vôos em aeroporto de Boston

Cadela Choochy escapou do contêiner onde viajou no sábado.

Ela só foi capturada 17 horas depois, com isca de comida.


Aeroporto de Boston foi cenário da fuga de Choochy, que conseguiu escapar por 17 horas

A cadela Choochy, da raça poodle, foi protagonista de uma história que causou o atraso de pelo menos oito vôos no último sábado (25). Tudo começou quando ela fugiu do contêiner onde havia sido transportada em um vôo de Detroit até o aeroporto internacional de Logan, em Boston (EUA).

Após a fuga, ela correu pelas pistas de decolagem e taxiamento. Phil Orlandella, porta-voz do aeroporto, contou que a cadela conseguiu fugir por mais de 17 horas. Pelo menos 15 policiais, bombeiros e funcionários correram atrás de Choochy, numa missão que causou atrasos de até 30 minutos nos vôos.

Segundo Orlandella, o animal estava com medo, com fome e cansado quando finalmente se rendeu a uma isca feita com comida, no início da tarde de domingo. Após passar por um hospital veterinário, Choochy foi devolvida a sua família.

Fontes: G1 / AP - Foto: Divulgação

FAB: falha no painel causou pouso de avião de Lula

O comando da Aeronáutica explicou, em nota divulgada hoje, que o pouso não programado do avião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Aeroporto de Guarulhos, na manhã de hoje, foi motivado por um problema em um sinal luminoso do painel da aeronave. A tripulação desembarcou em segurança.

De acordo com a Aeronáutica, pouco depois de decolar do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, o avião presidencial apresentou a indicação de porta de carga destravada. Após o pouso em Guarulhos, constatou-se falha de indicação do sinal luminoso. O problema foi resolvido e Lula chegou ao destino, Salvador, com apenas 15 minutos de atraso, às 11h45. O presidente participa da 11ª Cúpula Brasil-Portugal e, às 19h30, embarca para Brasília.

Fonte: Agência Estado

Avião de Lula faz pouso não programado minutos após decolagem

De acordo com Infraero, ocorreu um problema técnico.

Segundo a Aeronáutica, houve 'falha de indicação do sinal luminoso'.


O avião presidencial que leva o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Salvador (BA) na manhã desta terça-feira (28) fez um pouso não programado na Base Aérea de Cumbica, em Guarulhos, alguns minutos após sair do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista.

A decolagem aconteceu às 8h28 de São Paulo e o avião pousou às 8h46 em Guarulhos. De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, ocorreu um problema técnico. A assessoria não informou qual foi o problema.

Segundo nota oficial do Comando da Aeronáutica o avião "apresentou a indicação de porta de carga destravada" e houve "falha de indicação do sinal luminoso".

"A tripulação executou os procedimentos operacionais necessários e pousou com segurança no Aeroporto de Guarulhos, tendo prosseguido para o aeroporto de destino após ter sido constatado que houve apenas uma falha de indicação do sinal luminoso", informa o Comando da Aeronáutica.

Após o incidente, o avião presidencial saiu de Guarulhos entre 9h30 e 10h, com previsão de chegar a Salvador às 11h30. A agenda está mantida.

Fonte: G1

Avião da TAM arremete duas vezes em Congonhas

A aeronave, que saiu de Brasília, foi desviada para Campinas.

A empresa afirmou que a manobra foi adotada por motivo de segurança.

Um avião da TAM arremeteu duas vezes na segunda-feira (27) quando se aproximava do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. A empresa afirmou que a manobra é comum na aviação comercial e que foi adotada por motivo de segurança.

De acordo com a TAM, as condições no momento do pouso eram desfavoráveis. A aeronave, que saiu de Brasília, foi desviada para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo. Em Campinas, o avião foi reabastecido e retornou para Congonhas, onde pousou normalmente. Alguns passageiros preferiram terminar a viagem até a capital num ônibus.

Fonte: G1

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Helicóptero cai em SP



Um helicóptero Robinson R22, prefixo PT-YLO, caiu na tarde desta segunda-feira no Parque Ecológico do Tietê, no município de Guarulhos (Grande São Paulo).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, informações preliminares apontam que a aeronave transportava duas pessoas. Não há registro de vítimas. Segundo a PM (Polícia Militar), o acidente aconteceu em uma área de brejo. As causas da queda não foram confirmadas.

Fontes: Folha Online / ANAC / SPTV (TV Globo)

Suposto avião teleguiado dos EUA mata 20 militantes no Paquistão

As forças norte-americanas no Afeganistão aumentaram as ofensivas.

Outros ataques realizados do mesmo tipo já mataram dezenas de pessoas.


Um avião teleguiado que seria dos Estados Unidos disparou nesta segunda-feira sobre uma região na fronteira do Afeganistão que serve de refúgio para um líder do Taliban no Paquistão, matando até 20 militantes, incluindo estrangeiros, de acordo com autoridades locais.

Outros ataques realizados por aviões do mesmo tipo que também seriam dos EUA já mataram dezenas de pessoas do lado paquistanês da fronteira com o Afeganistão, desde o início de setembro.

"Dois mísseis foram disparados, eles atingiram duas casas em Shakai e até 20 militantes foram mortos", disse um agente de inteligência do Paquistão, referindo-se à região no Waziristão do Sul que serve de reduto para o líder do Taliban no Paquistão Baitullah Mehsud.

O Pentágono disse não ter informações sobre a derrubada do avião teleguiado.

As forças norte-americanas no Afeganistão, frustradas com os crescentes ataques na fronteira com o Paquistão, aumentaram as ofensivas contra o país, com mísseis e uma operação de comando desde o começo de setembro.

Nenhum comandantes importante da rede al-Qaeda ou do Taliban foi morto.

Importante aliado da campanha norte-americana contra a militância, o Paquistão se opõe aos ataques norte-americanos em seu território, dizendo que eles violam sua soberania e aumentam o apoio da população local aos militantes.

Horas antes do ataque, o primeiro-ministro Yousaf Raza Gilani reiterou a oposição paquistanesa aos ataques norte-americanos, dizendo que eles arruínam os esforços dos governo para isolar os militantes e aumentar o apoio do público a estes esforços.

Mehsud é o mais notório comandante militante do Paquistão, e é acusado de ser responsável por uma série de ataques suicidas no país, incluindo o assassinato da ex-premiê Benazir Bhutto, em dezembro do ano passado.

Ele também apóia os Talibans que combatem as forças lideradas pelos Estados Unidos no Afeganistão.

Fonte: Reuters

Avião de pequeno porte cai em barranco após pouso em aeroclube de Brasília

Duas pessoas tiveram ferimentos leves.

Mudança do vento pode ter causado perda de controle, segundo instrutor.


Um avião de pequeno porte saiu da pista depois de pousar no aeroclube de Brasília, atrás do Autódromo Nelson Piquet, na manhã desta segunda-feira (27).

A aeronave caiu em um barranco próximo da pista. Uma equipe de resgate chegou rapidamente ao local. O piloto, Anderson de Oliveira e Silva, de 67 anos, e a sobrinha, Andressa Maia de Oliveira, de 22 anos, tiveram ferimentos e foram levados ao Hospital de Base.

Segundo o comandante Faraco, instrutor do aeroclube, o piloto pode não ter notado a mudança de sentido do vento e isso pode ter causado a perda de controle a aeronave.

Fontes: G1 / DFTV (TV Globo) - Foto: Brito

UE aprova inclusão de aéreas em sistema de redução de emissões de CO2

O Conselho da União Européia (UE) aceitou as diretivas da Comissão Européia (CE) e irá incluir a indústria da aviação no sistema de negociação de emissões de carbono do bloco econômico.

Em comunicado, o Conselho afirma ter tomado a decisão "sem discussões". Com essa medida, agora os 27 países membros da UE têm até 12 meses para transformar as novas diretivas em lei nacional.

A decisão foi duramente criticada pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), que afirmou que este não é o momento de criar empecilhos para os negócios. "Mas foi exatamente isso o que o Conselho fez hoje - sem uma palavra de debate - transformando em lei um custo adicional de 3,5 bilhões de euros às companhias aéreas" que terão de se integrar ao novo sistema, afirmou o diretor-geral e executivo-chefe da associação, Giovanni Bisignani. "Isso é Bruxelas (sede política da UE) agindo dentro de uma bolha, mesmo em meio a uma crise econômica global", acrescentou.

As novas regras, que entram em vigor em 2012, vão obrigar que todos os vôos partindo ou chegando de aeroportos europeus estejam em acordo com os limites de emissão de carbono impostos pelo sistema. Os excedentes aos limites que serão aplicados a cada operadora poderão ser negociados para aquelas que tenham nível de emissão acima do permitido. Apenas empresas aéreas com volume de tráfego muito baixo serão excluídas do sistema para, segundo a UE, evitar custos administrativos "desproporcionais". As regras também criam a possibilidade de que uma empresa que não cumpra as exigências ambientais seja "banida" das operações em território da UE.

O sistema vai limitar as emissões, em 2012, a 97% do que era em média a liberação de gases entre o período de 2004 a 2006. A partir de 2013, esse limite será reduzido para 95% daquela mesma média. No total, as companhias aéreas terão direito a emitir 85% do CO2 que emitiam naquele período sem custo. Os 15% restantes serão leiloados entre elas ou pelo governo da UE.

Uma regra introduzida de última hora ao sistema também prevê uma "reserva" de emissões que será alocada a empresas novas no mercado ou que tenham taxa de crescimento anual de mais de 18%.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Ryanair fecha base em Valência por divergências com governo local

A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair anunciou ter interrompido suas operações para Valência, na Espanha, e o fechamento de sua base na cidade. Com a decisão, 750 empregos diretos e indiretos devem ser extintos e 70 vôos semanais deixarão de existir, reduzindo em 750 mil passageiros por ano o movimento no aeroporto da cidade.

Segundo a Ryanair, a decisão foi tomada após a recusa do governo valenciano de discutir propostas da aérea para promover o aeroporto e suas rotas dentro de sua malha européia.

O volume de investimentos programado pela empresa irlandesa para a cidade, de cerca de US$ 140 milhões, deverá ser alocado para outra de suas bases, ainda não definida.

A base da Ryanair em Valência foi inaugurada em agosto de 2007 e, neste ano, acumulou 25% de aumento no tráfego, que totalizou cerca de 1,5 milhão de passageiros. No total, o tráfego no aeroporto é de 6 milhões de passageiros por ano.

Segundo a companhia, em vários contatos com a administração local para promover a região, a resposta era que não havia recursos para esse tipo de investimento. Porém, diz a Ryanair, isso não impediu que o governo injetasse 12 milhões de euros na companhia aérea local, a Air Nostrum.

"Esse é um momento negro para o aeroporto de Valência e para a cidade e para a região que ele serve. A Ryanair começou a transformar essa região espanhola antes ignorada em termos de turismo em um pólo de crescimento e desenvolvimento", afirmou o vice-executivo-chefe da empresa aérea, Michael Cawley. "Porém, o claro subsídio às empresas concorrentes da Ryanair pelo governo valenciano e sua recusa em travar discussões importantes com a empresa significam que a continuação de nossa base nesse aeroporto é insustentável", acrescentou.

Segundo Cawley, a empresa já recebeu "numerosos pedidos" de cidades européias que querem operações da Ryanair. Segundo ele, a decisão sobre onde irão operar os dois aviões que serviam a base de Valência será tomada nesta semana.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Avião faz aterrissagem forçada na Cidade da Guatemala

Pouso de emergência foi feito em uma rodovia.

Não houve registro de feridos no acidente.

Bombeiros cercam um avião depois de uma aterrissagem de emergência em uma rodovia na Cidade da Guatemala, neste domingo (26). Não houve registro de feridos.

Fonte: G1 - Foto: Rodrigo Abd (AP)

Exposição e show com aviões marcam a comemoração da Semana da Asa em São José

Milhares de pessoas participaram hoje das comemorações da Semana da Asa, em São José dos Campos. A apresentação da Esquadrilha da Fumaça foi uma das atrações mais esperadas pelo público no CTA - Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial. Foi um show de manobras radicais.

Entre as atrações, estavam o clássico russo Antonov 2, rapel de helicóptero, aeromodelismo e os caças da Força Aérea Brasileira.

Mesmo no chão, as máquinas chamaram muito a atenção dos visitantes. Mas o que todos queriam ver mesmo é o que os pilotos fazem com elas voando.

Os comandantes da Esquadrilha da Fumaça mostraram total sincronia. O público ia ao delírio a cada manobra.

Foram 40 minutos de acrobacias. Manobras que assustaram, e ao mesmo tempo encheram de orgulho os espectadores. "Maravilhosos, são pessoas com muito capacitadas e que merecem o respeito de todos", disse a agente de saúde Adriana Cunha.

Fonte: VNews - Fotos: Rede Vanguarda

domingo, 26 de outubro de 2008

Queda de helicóptero deixa 4 mortos na Rússia

Quatro pessoas morreram hoje devido à queda de um helicóptero Mi-8 com cinco ocupantes na república russa da Tartária, informou o Ministério para Situações de Emergência da Rússia.

Um dos ocupantes do aparelho conseguiu saltar de pára-quedas e foi hospitalizado em estado de choque, disse à agência "Interfax" um porta-voz do ministério.

Antes, tinha sido informado sobre uma vítima fatal e três pessoas desaparecidas, além do sobrevivente internado em um centro médico.

O acidente aconteceu quando o aparelho realizava um vôo de teste, após ser submetido a uma série de consertos.

Nos últimos anos, houve na Rússia dezenas de acidentes com Mi-8, modelo que é fabricado há mais de 40 anos e que forma a maior arte do parque russo de helicópteros de transporte.

Fonte: EFE

Airbus 319 da Lufthansa faz pouso forçado em Budapeste

Um Airbus 319 da Lufthansa fez um pouso forçado hoje à tarde no Aeroporto Internacional Ferihegy, em Budapeste, sem que houvesse vítimas.

O avião, que viajava de Munique a Bucareste com 99 passageiros a bordo, aterrissou em Budapeste depois que os instrumentos detectaram uma falha de funcionamento, explicou o porta-voz do aeroporto, Szollar Domonkos, à agência "MTI".

As autoridades iniciaram as investigações necessárias para esclarecer a causa do incidente.

O porta-voz acrescentou que nenhum dos passageiros nem dos membros da tripulação sofreu ferimentos.

Os passageiros continuarão o vôo em outro avião da Lufthansa e devem chegar hoje à noite a Bucareste.

Fonte: EFE

Piloto aponta falha que pode ter causado acidente da TAM

Um piloto, que pediu anonimato, procurou na noite de sexta-feira (24) os parentes e amigos das vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM para denunciar uma falha no equipamento da aeronave que pode ter contribuído para o acidente.

Na colisão da aeronave com o terminal de cargas da TAM no aeroporto de Congonhas, em julho do ano passado, 199 pessoas morreram. Os parentes das vítimas estão hospedados num hotel de São Paulo desde ontem. Eles participam de mais uma reunião realizada mensalmente para cobrar a punição dos responsáveis pelo acidente.

De acordo com Dario Scott, presidente da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 3054), o piloto disse que o problema foi detectado em um equipamento que controlaria o motor do avião. "Esse aparelho acelerava o avião, independente da posição dos manetes do piloto, e não acionou nenhum tipo de freio", explicou Scott, ressaltando que, em sua denúncia, o piloto disse que esse defeito já havia sido identificado no Airbus antes do acidente e estava sendo analisado pelos mecânicos da TAM.

Na reunião realizada neste sábado, os parentes das vítimas aproveitaram para levar a denúncia ao delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa, responsável pelo inquérito policial que investiga as causas e responsáveis pelo acidente. Segundo Scott, o delegado se comprometeu a investigar a denúncia.

"Não é só a questão de uma pista sem área de escape, são diversos os fatores que contribuíram para esse acidente. Esse pode ser mais um", disse Scott. Procurada para esclarecer a nova denúncia, a assessoria de imprensa da TAM informou que a companhia não vai se pronunciar sobre o caso até a conclusão das investigações.

Durante a reunião, os parentes foram informados pelo delegado Barbosa de que o inquérito policial pode ser concluído na primeira quinzena de novembro. "Esperamos que os responsáveis pela tragédia sejam apontados e respondam perante a Justiça", disse Dario Scott.

Fonte: Folha Online

TAM é condenada a pagar R$ 375 mil a família de vítima

A empresa aérea TAM foi condenada a pagar R$ 375 mil, atualizados e com juros, aos pais e irmão do co-piloto do Airbus da companhia aérea, Ricardo Kley Santos. Ricardo foi uma das 199 pessoas mortas depois de o avião atravessar a pista do aeroporto de Congonhas e se chocar com um prédio da companhia aérea, em julho de 2007. A decisão é do juiz Dilso Domingos Pereira, da 14ª Vara Cível de Porto Alegre. A família já recorreu para aumentar o valor da indenização. A notícia foi publicada no site Espaço Vital.

Na decisão, o juiz aplicou o Código de Defesa do Consumidor e afastou o Código Brasileiro de Aeronáutica, que concede indenização com limitações. “O CBA prevê a limitação da indenização por morte ou lesão de passageiro ou tripulante em 3.500 OTN, o que vai de encontro ao Código Civil que reza, no artigo 731, que ‘o transporte exercido em virtude de autorização, permissão ou concessão, rege-se pelas normas regulamentares e pelo que for estabelecido naqueles atos, sem prejuízo do disposto neste Código’”, explicou.

Para o juiz, o caso é peculiar e dispensa explicações mais detalhadas sobre o dano causado aos familiares. “A mácula que a morte deixou na família, causando intenso sofrimento e desamparo emocional, fala por si”, afirma.

Os advogados da família, Luiz Fernando Menezes de Oliveira e Sylvio Roberto Correa de Borba, sustentaram, na petição inicial, que “a TAM não ofereceu a segurança necessária dos seus serviços, pois não obedeceu à lotação máxima permitida e não reparou defeitos mecânicos no avião”. Eles também alegam que houve defeito dos manetes das turbinas.

Em sua contestação, a TAM reconheceu a culpa e discutiu o valor da indenização. Segundo a defesa, a companhia tem atendido os familiares das vítimas “da melhor maneira possível, por meio de prestação de assistência médica, psicológica, serviços funerários e outros”. A empresa também sustentou que "a aeronave estava em condições de vôo, com certificado de aeronavegabilidade válido, e os pilotos eram qualificados para operá-la".

Além disso, a TAM afirmou a existência de contrato de seguro. Segundo a TAM, os familiares do co-piloto já receberam o valor de R$ 23,9 mil.

O juiz entendeu que o pagamento se refere ao ressarcimento por danos materiais e, assim, não os abateu na compensação financeira pelo dano moral. O pai e a mãe vão receber, cada um, R$ 141,3 mil, e o irmão, R$ 94,2 mil.

O co-piloto aproveitava uma folga em Porto Alegre no fim de semana que antecedeu o acidente. No dia 17 de julho de 2007, viajava no vôo JJ-3054 como “extra” – isto é, sem pagar passagem – para que no dia seguinte pudesse retomar sua escala de trabalho.

Processo 70.024.509.861

Fonte: PantanalNews

sábado, 25 de outubro de 2008

Acidente de helicóptero fere 4 militares na Colômbia

Um helicóptero da Força Aérea colombiana caiu no noroeste da Colômbia e deixou quatro militares que viajavam no aparelho feridos, informaram hoje fontes oficiais.

Comandante de uma brigada do Exército, o coronel Juan Carlos Barrera disse que o aparelho caiu aparentemente por um falha mecânica, em uma zona rural no departamento (estado) de Antioquia, no noroeste do país.

O helicóptero "completava uma missão de abastecimento" de tropas em terra, quando caiu, disse o alto oficial.

Os quatro ocupantes foram resgatados e levados a hospitais de Medellín, capital de Antioquia, aparentemente com ferimentos leves.

Fonte: EFE

Desembarques internacionais aumentam 2,37% em setembro, diz Infraero

Dados divulgados hoje pela Embratur mostram que 512.463 passageiros internacionais desembarcaram nos aeroportos brasileiros em setembro, superando em 2,37% o registrado no mesmo mês do ano passado.

Segundo a Infraero, no acumulado dos nove primeiros meses do ano o aumento foi de 3,66% sobre igual período de 2007, totalizando 4.930.754 passageiros.

"Estes dados são muito significativos, pois demonstram um ritmo de crescimento seguro em relação a 2007, e esta é uma oferta permanente de vôos, o que é muito favorável", avalia Jeanine Pires, presidente da Embratur.

Fonte: Valor Online

Rússia é segundo lar para astronautas americanos

Funcionários da Nasa vão ao espaço em naves espaciais da Rússia.

Dependência deve aumentar com aposentadoria dos ônibus espaciais.

CIDADE DAS ESTRELAS, Rússia – Garret Reisman estava a caminho desta base militar, antes secreta, para várias semanas de treinamento. Chegando ao aeroporto, seu celular tocou. Era o chefe dele, Steven W. Lindsey, líder do escritório da NASA.

"Volte para Houston. Seu treinamento foi cancelado – eles estão determinados", Reisman lembrou do chefe falando. Ele estava no meio de uma disputa momentaneamente importante entre a NASA e a agência espacial russa, a Roscosmos.

No final das contas, a viagem cancelada de Reisman foi apenas um obstáculo no caminho para o espaço: ele passou três meses a bordo da Estação Espacial Internacional no começo deste ano.

Todos que trabalham com o programa espacial russo têm histórias parecidas para contar sobre burocratas implacáveis, regras bizantinas e decisões no mínimo caprichosas.

E muitas dessas histórias se passam aqui em Star City, onde cosmonautas e, agora, astronautas de todas as partes do mundo treinam decolagens na espaçonave russa Soyuz para chegar à Estação Espacial Internacional de 100 bilhões de dólares.

Star City se tornou um segundo lar importante para americanos que trabalham com colegas russos, e está prestes a se tornar ainda mais importante. Durante o intervalo de cinco anos depois que a NASA desativar o programa de transporte espacial em 2010 e a nova geração de espaçonaves estrear em 2015, a Rússia será a única a oferecer viagens de seres humanos à estação.

Aqueles que trabalham lado a lado com colegas russos dizem que o relacionamento sólido e o respeito mútuo são o resultado de muitos anos de colaboração. E eles afirmam que, qualquer que sejam as preocupações políticas em relação à dependência da Rússia para o transporte espacial durante os cinco anos em que os Estados Unidos não poderão chegar à estação espacial em suas próprias espaçonaves, eles acreditam que a parceria multinacional que construiu a estação irá permanecer.

"É uma conquista política incrível", disse Reisman. "Passamos por tantas administrações diferentes," não só nos Estados Unidos e na Rússia, mas em dezenas de outros países que participaram da construção do laboratório orbital. "Ele sobreviveu a tudo aquilo", disse. "Ele está sólido, e só se fortaleceu com o tempo, à medida que aprendemos a trabalhar juntos".

Para entender por que pessoas como Reisman acreditam que os próximos sete anos podem funcionar bem, é importante entender os últimos 15 anos, quando os Estados Unidos e a Rússia uniram suas forças, primeiro colocando americanos a bordo da estação espacial russa Mir e depois construindo a Estação Espacial Internacional juntos. Essa parceria ocorreu aqui, em Star City. De certa forma, não foi um começo favorável.

No início da parceria, em meados dos anos de 1990, após o colapso da União Soviética e com a nova Rússia se esforçando para surgir, a escassez de suprimentos significava realmente a fome.

"Não havia comida nas prateleiras, nenhuma", disse Michael Barratt, que trabalhou nas primeiras equipes preparando astronautas que serviriam a bordo do Mir. "Cinco vezes por semana comíamos arroz e feijão".

John McBrine, atual diretor das operações americanas em Star City, afirmou ter perdido 13 quilos durante seu primeiro período de trabalho, de julho a outubro de 1994.

Aqueles dias também foram marcados precauções e desconfianças, e os primeiros americanos tinham uma forte impressão de estarem sendo observados. Mark Bowman, antigo empregado contratado da Rússia que está de volta a Moscou como diretor assistente do programa de viagem espacial humana da NASA na Rússia, relembrou as teleconferências semanais que realizava com seu chefe em Houston. "Após 30 minutos de ligação, a ligação caía", disse Bowman. "E isso acontecia a cada 30 minutos".

Um dia, durante a teleconferência, Bowman alertou aos 28 minutos que a linha estava prestes a cair e disse, irritado, "Como eu queria que esses malditos caras da KGB conseguissem fitas mais longas".

"Na teleconferência seguinte", lembrou Bowman, "juro a você, durou 45 minutos, depois a ligação caiu". Aparentemente, disse ele, os companheiros haviam conseguido fitas cassete de 90 minutos.

A Energia, empresa de fabricação de espaçonaves próxima do Centro de Controle de Missão em Korolev, perto de Moscou, não deixava os americanos entrar nas dependências da empresa. Em vez disso, a Energia alugava parte de uma faculdade de engenharia próxima dali para preparar o hardware americano para a estação.

"O aquecedor não funcionava", disse Bowman, e o inverno de 1994-95 foi particularmente amargo.

Além da falta de conforto, o alto nível de confidencialidade no programa russo trouxe problemas ainda maiores para os americanos. Os russos não explicaram completamente em junho de 1997, por exemplo, quão arriscado seria uma manobra de atracagem manual com um veículo de carga para a Mir e sua tripulação. Quando o encontro resultou em uma colisão que colocou em risco as vidas de dois cosmonautas e de Michael Foale, o astronauta americano a bordo da estação naquele momento, os americanos ficaram totalmente desinformados.

"As coisas melhoraram tanto desde então", disse Bowman. Os sistemas russos se tornaram mais abertos, e o nível de conforto pessoal e conveniência aumentaram significativamente.

Dito tudo isso, sete civis que servem à NASA, nove americanos contratados e 55 russos contratados estão trabalhando na Rússia para a agência espacial americana. Um fluxo contínuo de astronautas, controladores de vôo, médicos, cientistas, engenheiros e oficiais se revezam.

Muitos dos americanos vivem em um conjunto de apartamentos dúplex em Star City que parecem um pouco com condomínios de subúrbio que aparentemente caíram do espaço nessa paisagem soviética de prédios de tijolo, cercas e barreiras. Eles foram projetados e construídos no padrão americano para que os visitantes pudessem, por exemplo, plugar seus laptops na parede sem ter que procurar um adaptador.

McBrine e sua equipe trabalham para construir um sentimento de comunidade. Todos os dias começam na casa de McBrine com uma reunião ao redor de um bule de café para os americanos que estão trabalhando ali por períodos longos ou só de passagem. Jantares regulares são uma forma ainda maior de combater o sentimento de isolamento. Em qualquer noite, a sala de jantar de McBrine provavelmente estará lotada de astronautas americanos, membros da equipe da NASA, cosmonautas russos, astronautas de agências do Japão e da Europa, ou os ocasionais multimilionários turistas espaciais.

Diferenças culturais significativas permanecem entre os russos e os americanos aqui. Por exemplo, trabalhar lado a lado com os russos ajudou os americanos a entender as abordagens do país em relação à segurança.

Mark Thiesse, assistente de McBrine, disse que "Os russos aceitam riscos". Os americanos tentam "eliminar o risco em vez de minimizá-lo". A abordagem americana é nobre, porém nem sempre é possível, e os americanos acabam sendo mais cautelosos que os russos. "Ninguém quer dizer 'Eu aceito este risco'", disse.

Muitas pessoas que escrevem sobre o programa espacial russo focam na impressão de envelhecimento que o programa pode dar – os prédios abandonados e a ferrugem na área de decolagem em Baikonur, Cazaquistão, além do fato de que o design básico da espaçonave Soyuz não mudou em nada em 40 anos.

Mas especialistas americanos sugerem que a negligência russa em relação à perfeição cosmética e ao desenvolvimento não é concreta, e que a idade do design mostra uma abordagem conservadora aos riscos da viagem espacial que funcionou muito bem.

"Eles gastam o dinheiro deles onde têm que gastar", disse Philip Cleary, ex-diretor do programa de viagem espacial humana da NASA na Rússia. "Eles não se preocupam tanto em passar uma nova demão de tinta em um edifício se isso não for necessário".

Os americanos disseram que, deixando as aparências de lado, os russos levam a extremamente a sério a segurança. O resultado, muitos astronautas disseram, é que eles confiam no Soyuz, que é tão robusto e confiável quanto um rifle Kalashnikov.

Os americanos afirmam ter aprendido muita coisa sobre a realização de tarefas na Rússia. Eles sabem que a primeira resposta para qualquer solicitação provavelmente será negativa, mas que negociações geralmente podem transformar um não em sim. Conhecer a pessoa com quem você lida é mais importante do que as regras. "Nenhum acordo é melhor que seu relacionamento", disse Barratt.

E nenhum dos astronautas americanos questiona a dedicação dos colegas russos. No pior momento da crise econômica soviética, contou Barratt, foi pedido aos trabalhadores que "tirassem férias" por alguns meses para que eles não fossem pagos. "Eles apareceram no trabalho no dia seguinte", lembrou.

Michael Foale, que já viveu a bordo da Mir e da Estação Espacial Internacional, disse: "A Rússia sempre viu os Estados Unidos como inimigo número um e parceiro número um ao mesmo tempo."

A coisa mais importante para garantir a cooperação futura, disse Foale, é estabelecer uma estratégia para cooperação internacional para chegar à Lua, para que a Rússia tenha participação na parceria e no resultado. "Só temos que ter uma idéia de estratégia, e acho que não teremos problemas", ele disse. "Mas precisamos ter uma estratégia".

Os trabalhadores americanos em Star City dizem que no aspecto pessoal a geopolítica simplesmente não importa. Thiesse disse que quando esses assuntos surgem nas conversas com os colegas russos, eles dizem: "Isso é política. Vamos deixar que o governo se preocupe com o governo. Nós somos engenheiros. Vamos resolver o problema".

Fonte: John Schwartz (New York Times)