sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Gol fará eliminação gradual de Varig em vôos domésticos

Depois de um ano e meio cheio de dificuldades para reerguer a Varig, a Gol voltou atrás em seu plano inicial e desistiu de ter duas marcas com características e públicos diferentes para disputar o mercado aéreo brasileiro. A companhia vai adaptar todos seus vôos domésticos a um mesmo padrão que, embora vá incluir mais serviço de bordo e programa de milhagem, permanecerá bem mais próximo do modelo da Gol. Aos poucos, o nome Varig desaparecerá nos vôos nacionais e será mantido apenas em certas rotas na América do Sul.

Quando adquiriu a Varig, em abril de 2007, a Gol pretendia fazer da empresa o seu braço para fidelizar o público de negócios, com mais vôos diretos entre cidades e aviões com mais espaço entre as poltronas. Não mais. Os aviões antigos da Varig (Boeings 737-300) estão sendo substituídos por aeronaves novas que têm o mesmo número de poltronas e espaço entre elas que os da Gol: modelos 737-700, com 144 assentos, e 737-800, com 184 lugares. A malha de vôos, que foi combinada com a da Gol, prevê apenas alguns vôos diretos adicionais e não há foco primordial num público. À medida que os aviões entrarem em manutenção, o logotipo da Varig será substituído pelas cores e marca da Gol.

Nos vôos domésticos, a Gol fará mudanças pontuais na tentativa de atrair os passageiros eventualmente descontentes com o modelo de serviços minguados da empresa. Nas rotas com mais de duas horas de duração, seja em aviões da Gol ou da Varig, a empresa trocará a barrinha de cereais oferecida aos clientes por sanduíches e a compra de bilhetes dará milhas aos participantes do programa Smiles, que foi adquirido com a Varig. "É uma evolução natural para uma empresa que tem quase 40% do mercado nacional", diz Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol. "São itens que permitem ampliar o leque de público e gerar demanda", diz.

A diferença entre as marcas Gol e Varig poderá ser vista nos vôos internacionais. Aqueles com quatro ou mais horas de duração - a partir de São Paulo, Caracas, Santiago e Bogotá - serão feitos pela Varig, em aeronaves com duas classes: a econômica comum e a econômica mais confortável, que ocupará as primeiras quatro fileiras dos aviões e terá mais espaço entre as poltronas e entretenimento a bordo com aparelhos individuais portáteis. Nesses vôos de duração "média", a empresa vai oferecer refeições quentes. Já o modelo dos vôos domésticos vai imperar em outros oito destinos da América do Sul.

A partir de 19 de outubro, segundo o presidente da companhia, a nova malha entra em vigor "com mais coordenação, sem vôos sobrepostos". "Antes, havia vôos da Varig e da Gol nas mesmas rotas e nos mesmos horários e uma empresa era um peso para a outra", diz Oliveira Jr. A união das malhas foi autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em setembro. A nova malha terá cerca de 794 vôos por dia, acima da média de 740 dos últimos meses, quando a empresa cortou parte da capacidade.

A eliminação das sobreposições devem, segundo ele, permitir uma melhora das taxas de ocupação da Gol. A companhia também absorveu toda a estrutura administrativa da Varig. "Teremos ganhos de sinergia e escala que compensam qualquer eventual aumento de custo com serviço de bordo", diz.

O executivo disse que haverá demissões no processo de fusão, mas não revelou o número exato. Também disse que a Gol está contratando em algumas áreas.

Fonte: Valor Online

Anac desativa postos de fiscalização em cinco aeroportos

Decisão foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União.

Medida atinge Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais.

A Agência Nacional de Aviação (Anac) desativou as Seções de Aviação Civil (SAC) de cinco aeroportos do país. A decisão entrou em vigor nesta sexta-feira (10), após a publicação no Diário Oficial da União (DOU).

A medida atinge os aeroportos de Jacarepaguá (RJ), Santos Dumont (RJ), Carlos Prates (MG), Petrolina (PE) e Ilhéus (BA).

Segundo a assessoria de imprensa da Anac, havia um grupo de estudo que estava reavaliando a funcionalidade das SACs em alguns aeroportos por baixa demanda, o que não justificaria a presença permanente de fiscais nas unidades. Por essa razão, a agência decidiu encerrar as atividades desses escritórios e realocar os profissionais para outros aeroportos onde há mais necessidade do trabalho de fiscalização.

Ainda de acordo com a assessoria da Anac, as SACs, apesar de não terem essa característica, serviam de pontos de apoio aos passageiros, que podiam buscar ajuda de fiscais da agência. As unidades funcionavam de acordo com o horário de cada aeroporto.

Fonte: G1

Balão pega fogo e mata uma pessoa em festival nos EUA

Festa internacional ocorre em Albuquerque, no Novo México.

Fogo em um dos balões deixou um morto e um ferido neste ano.

Balão pega fogo ao enroscar em fios de eletricidade durante a Festa Internacional de Balões de Albuquerque, no Novo México

O balão se despedaçou. O incidente deixou, segundo a agência Associated Press, um morto e um ferido

Fonte: Associated Press - Foto: Terri Bordelon (AP)

Nasa deve ficar cinco anos sem conseguir mandar gente para o espaço

Período deve ir de 2010 a 2015, à espera do sucessor do ônibus espacial.

Durante esses anos, americanos dependerão de parceria com a Rússia.


Cidade das Estrelas, na Rússia – esse lugar já foi lugar nenhum, uma base militar secreta a nordeste de Moscou que não aparecia em mapas. Lá a União Soviética treinava seus astronautas para lutar no mais alto campo de batalha da Guerra Fria: o espaço.

Mas hoje em dia, a Cidade das Estrelas é o lugar da duramente conquistada parceria orbital americana com a Rússia, onde astronautas treinam para voar a bordo da nave espacial Soyuz. E em dois anos ela será o único local a preparar o lançamento de astronautas de qualquer nação à Estação Espacial Internacional.

O hiato está chegando: de 2010, quando a Nasa (Administração Nacional de Aeronáutica e do Espaço) fechar o programa de transporte espacial (os ônibus espaciais), a 2015, para quando está programada a chegada da próxima geração de naves espaciais americanas, a Nasa não espera ter capacidade de vôo humano e dependerá da Rússia para chegar à estação de US$100 bilhões, comprando passagens na nave Soyuz como qualquer turista espacial.

Enquanto a Nasa comemora seu 50º aniversário neste mês, o plano da administração Bush de aposentar os três ônibus espaciais do país e trabalhar num retorno à Lua empurrou o programa espacial dos EUA para a política nacional e a controvérsia geopolítica.

Apoio, mas não solução

Os senadores John McCain e Barack Obama denunciaram a lacuna e divulgaram seu compromisso com o programa espacial enquanto viajavam pela Flórida, onde milhares de trabalhadores perderão seus empregos quando o programa dos ônibus terminar. E o antagonismo entre Estados Unidos e Rússia, sobre o conflito na Geórgia e outros assuntos, está nublando o futuro de uma parceria de 15 anos no espaço, precisamente quando a Nasa estará mais dependente da Rússia do que jamais esteve.

O administrador da NASA, Michael D. Griffin, declarou que a situação é “bastante grave”. Em mensagem de e-mail enviada a seus principais diretores em agosto, Griffin escreveu que “os acontecimentos se desdobraram de uma forma que torna clara a imprudência dos Estados Unidos ao adotar uma política de dependência deliberada de outra potência”.

Griffin está tão preocupado que ordenou que sua equipe estudasse voar com os velhos ônibus espaciais após 2010. Ele fez isso, conforme disse numa entrevista no mês passado, “cinco minutos após os russos invadirem a Geórgia, pois podia ver o que estava vindo.” Mas ele avisou que qualquer extensão seria cara e poderia atrasar ainda mais o retorno da NASA à lua e ameaçar o papel dos EUA como principal potência espacial.

No mês passado, a China conseguiu o terceiro lançamento de sucesso de sua nave Shenzhou VII e a primeira caminhada espacial por um de seus astronautas. O governo chinês disse esperar estabelecer uma estação espacial e eventualmente realizar um pouso na lua. Os Estados Unidos planejam retornar à lua em 2020, na melhor das hipóteses; alguns observadores acreditam que a China pode chegar lá antes.

Interrupções anteriores

Os Estados Unidos tiveram períodos nos quais seus astronautas não conseguiam alcançar o espaço: desde o fim do programa Apollo em 1975 ao início dos vôos dos ônibus espaciais em 1981, e depois da perda dos ônibus Challenger em 1986 e Columbia em 2003. Mas o intervalo que se aproxima pode ser o mais longo, caso o lançamento dos novos foguetes da Nasa fique muito atrasado.

A administração Bush escolheu sacrificar o acesso do país ao espaço por cinco anos e passar à próxima fase das viagens espaciais. Eles decidiram aposentar os ônibus e em janeiro de 2004 anunciaram uma ampla “visão da exploração do espaço.”

Segundo o plano, a Nasa pararia de usar a velha e insegura frota de ônibus espaciais e mudaria para um novo programa de lançamento, o Constellation, construído em torno de foguetes Ares e cápsulas Orion que são projetados para levar astronautas de volta à lua e até mesmo para explorar asteróides próximos da Terra e de Marte.

Para chegar de um programa ao outro sem inflar o orçamento anual de US$17 bilhões da Nasa, a administração decidiu desacelerar o programa dos ônibus espaciais e movimentar o Constellation. A decisão sempre foi considerada difícil, mas, nos últimos meses, a desaprovação pegou fogo. As campanhas presidenciais Republicana e Democrata, por exemplo, se comprometeram a manter a América voando.

A crescente tensão com a Rússia complica uma duradoura aliança internacional no espaço que ajudou a neutralizar a Guerra Fria, especialmente entre aqueles que serviram nas linhas de frente.

William M. Shepherd, o primeiro comandante da estação espacial e ex-membro dos SEALs da marinha americana, lembrou de que quando ele e seu colega de equipe Yuri Gidzenko orbitaram a Terra pela primeira vez, os dois guerreiros da Guerra Fria apontaram bases onde, anos antes, haviam treinado e esperado em alerta.

“Naquele momento percebi que não éramos mais um americano e um russo”, disse Shepherd. “Era algo que transcendia toda aquela tela.”

A parceria teve início nos anos 90, quando a União Soviética e sua economia entravam em ruínas, e o conhecimento russo para levar pessoas em órbita – ou bombas a destinos distantes – corria o risco de cair nas mãos de nações hostis. Como pagamento por ajudar a manter o programa espacial russo funcionando, dizia a lógica, os Estados Unidos limitariam a proliferação de armamentos. Na metade da década os americanos começaram a servir a bordo da estação espacial Mir, enquanto os Estados Unidos e a Rússia planejavam o que viria a se tornar a Estação Espacial Internacional.

Os primeiros dias foram marcados pela cautela. Mark Bowman, funcionário contratado na Rússia que hoje está de volta a Moscou como representante da NASA, diz que Korolev, onde fica o controle da missão, “era uma cidade fechada” quando ele chegou em 1993. “Estrangeiros não eram permitidos aqui”, diz Bowman.

A parceria, até agora, funciona

Hoje em dia, equipes de funcionários da Nasa vivem o ano todo na Rússia, e dúzias de outros chegam e vão para treinamentos, lançamentos e pousos.

Susan Eisenhower, especialista em relações EUA-Rússia e programas espaciais, diz que os russos, depois da perda do ônibus espacial Columbia, provaram que manteriam o seu lado do acordo ao continuar levando americanos à estação. “Quando não tínhamos escolha graças ao fracasso do ônibus espacial, os russos poderiam ter nos chantageado a respeito da tragédia e não o fizeram”, diz Eisenhower.

Vitaly Davidov, diretor-assistente da Roscosmos, a agência espacial russa, disse numa entrevista na base de controle da missão que a Rússia honraria seus compromissos de levar equipes à estação.

Isso não significa que a ida será fácil. Os Estados Unidos e a Rússia estão em desacordo sobre muitos assuntos comerciais e políticos. Mas Michael Krepon, que ajudou a fundar o Centro Henry L. Stimson, um instituto de políticas, disse que enquanto o monopólio espacial russo cria riscos, “existe uma norma de etiqueta muito antiga: não se brinca com a segurança de humanos no espaço.”

“Não acho que haverá dificuldades se o problema do hiato continuar”, diz Krepon. “Mas com certeza ficará mais caro.”

Fontes: G1 / New York Times

Passageiros de avião ficam feridos ao atravessar turbulência em Miami

Aeronave vinha da Argentina, segundo os bombeiros.

Pelo menos dois passageiros tiveram de ser hospitalizados.


Dois passageiros do vôo 908 procedente da Argentina ficaram feridos nesta sexta-feira (10) em turbulências registradas antes de o avião aterrissar no aeroporto internacional de Miami, informaram os bombeiros.

"Pelo menos duas pessoas tiveram que ser transferidas esta manhã a hospitais, onde recebem atendimento médico", disse Arnold Piedrahita, porta-voz dos bombeiros do condado de Miami-Dade.

Ele acrescentou que os ferimentos apresentados pelos passageiros eram menores e foram causados, disseram, por uma turbulência pela qual atravessou o avião da American Airlines no qual viajavam, um Boeing 777, antes de aterrissar.

Aparentemente, outros passageiros teriam ficado levemente feridos.

Fonte: EFE - Foto: Tim Chapman (Miami Herald)

Defeito nos flaps provocou acidente da Spanair, diz relatório

Relatório preliminar aponta que sistema de alerta não avisou piloto sobre falha.

Um defeito nos flaps teria causado o acidente com o avião da Spanair que matou 154 pessoas no dia 20 de agosto, em Madri, segundo um relatório preliminar divulgado nesta quinta-feira (9) na Espanha.

De acordo com o relatório, os flaps das asas do avião não estavam corretamente posicionados e o sistema de alertas da aeronave não avisou os pilotos.

O fato de os flaps não terem sido acionados teria impedido que o avião decolasse adequadamente. Este problema, que parece ter sido combinado com uma falha no sistema de alertas, teria provocado o acidente.

Os investigadores, que analisaram as gravações de voz e os registros de dados da aeronave, não encontraram evidências de defeitos prévios no avião e concluíram que ele só pegou fogo depois de atingir o solo.

O MD-82 atingiu uma altura de apenas 12 metros na decolagem antes de se chocar contra o solo e entrar em chamas.

O relatório não aponta culpados e afirma que os dois pilotos fizeram os testes de rotina antes de decolar.

Agora, um juiz deve decidir se alguém sera responsabilizado pelo pior acidente aéreo na Europa em duas décadas.

Fonte: BBC

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Monomotor faz pouso de emergência em Goiânia

Avião tinha como destino o Aeroporto Santa Genoveva

Um monomotor EMB-710C Carioca, prefixo PT-NIA, pilotado por Marcelo Ribeiro Soares, 50, registrado para a empresa Voar Táxi Aéreo sofreu pane no motor e fez um pouso de emergência às 17h50 de ontem em terreno arado pertencente à Universidade Federal de Goiás (UFG), próximo ao Campus II da instituição, no Conjunto Itatiaia. O piloto diz que houve falha no motor.

Soares afirma que havia saído da escolinha de vôo do Aeroclube de Goiânia, na saída para Inhumas (GO), para levar a aeronave ao Aeroporto Santa Genoveva para realização de manutenção. O piloto ressalta que não gastaria mais do que cinco minutos para chegar ao destino. Ele explica que o tanque estava abastecido para que o monomotor pudesse voar até uma hora e meia.

Técnicos do Departamento de Aviação Civil e da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aero-portuária (Infraero) estiveram no local para levantar as causas do acidente. Os bombeiros também foram chamados, mas saíram do local rapidamente, após verificarem que não havia feridos e nem risco de incêndio. Até o meio da noite o monomotor permanecia no local.

O acidente atraiu muitos curiosos. Uma equipe da Polícia Militar que passava pelo bairro no momento do incidente isolou a área. O eletricista Ériton Divino Oliveira, de 26 anos, estava na porta de sua oficina e viu quando a aeronave se aproximou para pousar. “Ele voou baixinho, sem fazer barulho, e por muito pouco não bateu na cerca.” Vizinha do terreno, a professora Degmar Ribeiro da Silva, de 41, diz que este é o segundo caso registrado no local. “Há seis ou oito anos, um outro avião aterrissou nesse pasto”, conta. A área, de acordo com Degmar, é usada em experimentos das Faculdades de Agronomia e Veterinária e pelos alunos da Faculdade de Engenharia, em medições.

O barulho de aviões faz parte da rotina dos moradores da região, que fica próxima ao aeroporto. As quedas e pousos forçados também não são tão incomuns. Degmar se lembra de pelo menos quatro casos, entre eles o que culminou na morte do promotor de Justiça, Sullivan Silvestre, na época presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). O avião em que ele viajava caiu sobre uma casa do Goiânia 2.

Fonte: DM Online / O Popular

Homem lança 'foguete Viagra' e é processado por fabricante

Artefato caseiro voou por Nova York com a inscrição 'Viva Viagra'.

Advogado diz que atitude poderia confundir consumidores.


Criador do foguete diz que também é 'freguês' das pílulas contra impotência.

Para o homem de 48 anos, aquilo era só um foguete de 7 metros com a expressão "Viva Viagra" voando pelos ares. Mas para a fabricante do medicamento que combate a impotência masculina, a invenção estava mais parecida com uma "propaganda irregular".

Arye Sachs, de 48 anos, está sendo processado pelos laboratórios Pfizer por quebra de patente.

O morador de Nova York lançou na terça-feira (07) um foguete caseiro com a inscrição "Viva Viagra" e chamou a atenção na cidade. Por meio de seu advogado, a Pfizer comunicou que a iniciativa poderia confundir os consumidores, que seriam levados a acreditar que tratava-se de uma propaganda oficial.

Mas Arye diz que ninguém desistiria de comprar o remédio ao ver o foguete. Ele diz que tem certeza disso, já que é um dos "fregueses" do medicamento.

Fontes: G1 / Associated Press - Foto: New York Post

Acidentes aéreos: ações impetradas no exterior podem sair caras

Um avião caiu e queimou em chamas na quarta-feira (08) ao realizar um pouso forçado em uma área a sudoeste de Houston, no Texas (EUA) num acidente em que o piloto escapou com ferimentos leves.

Um grupo de bombeiros apagou as chamas, que devoraram o avião particular Beech A36 Bonanza, prefixo N703KP a poucos metros da rodovia Southwest Freeway, em Bissonnet.

O piloto Robert Mena, de 50 anos é residente em League City. O corpo de bombeiros de Houston recebeu a notícia do acidente pouco antes das 7:00 (hora local).

O avião havia decolado do Aeroporto Regional de Pearland (LVJ/KLVJ), em Brazoria County, no Texas, se dirigia ao Aeroporto David Wayne Hooks Memorial (DWH/KDWH), em Tomball, também no Texas, quando experimentou problemas.

Está se investigando a causa exata da falha técnica.

Fonte: My Fox Houston / ASN - Fotos: KRIV-TV

Vôo da Tam de Brasília para Cuiabá decola com excesso de peso e assusta passageiros

Pavor. Foi o que sentiram os passageiros do vôo 3899 da TAM, com partida prevista de Brasília com destino a Cuiabá, às 10h27, da sexta-feira dia 12 de setembro. A senadora Serys Slhessarenko que estava à bordo, fez um relato impressionante do que ocorreu. Quando todos os passageiros já estavam acomodados, disse Serys, após duas horas de espera, o comandante avisou que a aeronave estava com excesso de peso e, por esta razão, não havia possibilidade de iniciar os procedimentos de decolagem.

A tripulação propôs que dez passageiros, voluntários, desembarcassem para amenizar o excesso de peso, recebendo, em compensação, quatrocentos reais (R$ 400,00) e alimentação para cada pessoa.

Serys conta que não foi possível convencer todos os voluntários. Nem todos aceitaram a proposta da TAM. Assim, o comandante da aeronave decidiu assumir o risco e resolveu decolar, afirmando que, durante o percurso, o vôo seria feito abaixo da altitude normal. E, na chegada à Cuiabá, a aeronave ficaria sobrevoando a cidade até esvaziar o tanque de combustível.

Segundo a senadora, após cerca de uma hora de vôo a aeronave começou a sobrevoar, em baixa altitude, a cidade de Barra do Garças. “Quem estava no avião pode comprovar que se via, com nitidez, as pessoas caminhando nas ruas”, conta. O aviação, acredita, estava numa altitude abaixo de cinco mil pés.

O resultado dessa manobra foi imediato. Os passageiros entraram em pânico. Os passageiros que estavam apreensivos por conta do problema de excesso de peso, sentiram mal estar. Todos os sacos para indisposição, colocados nos bolsões das poltronas, foram utilizados pelos passageiros. O pânico foi tanto que faltaram sacos de indisposição, conforme alegaram as comissárias de bordo.

O vôo tornou-se um caos. O avião não pousava e voava em círculos, em baixa altitude. As pessoas, apavoradas, gritavam, enquanto as crianças à bordo choravam compulsivamente.

A aeronave ficou sobrevoando Cuiabá por cerca de 40 minutos até conseguir pousar. O vôo, que dura 1h15 em condições normais, demorou mais do que o previsto. Diante do que vivenciou, a senadora Serys resolveu relatar o ocorrido para a direção da Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) e para a direção da TAM. “Poderia ter ocorrido uma tragédia. As pessoas estavam apavoradas dentro da aeronave, inclusive eu. Quero saber das autoridades se o procedimento adotado é legal. Se ocorre com freqüência e o que pode ser feito para que fatos como este não se repita novamente na aviação civil brasileira”, afirmou.

Serys era portadora do ticket 9572352043682, com localizador BHXSWN.

Fonte: Assessoria de Imprensa (Senado Federal)

TAP poderá assumir participação em negócio de manutenção da TAM

A companhia aérea portuguesa, por via da sua participada brasileira VEM, é uma das cinco empresas que estão na "short list" da TAM.

TAP já tem presença na manutenção aeronáutica brasileira com a VEM

A TAP Portugal poderá vir a assumir uma participação no negócio de manutenção da brasileira TAM. A companhia aérea portuguesa, por via da sua participada brasileira VEM, é uma das cinco empresas que estão na "short list" da TAM para entrar no capital da unidade de manutenção, que vai ser autonomizada em dezembro e depois vendida até 49% a um parceiro, noticia hoje o "Jornal de Negócios".

O presidente da TAM, David Baroni Neto, admitiu essa possibilidade à margem da cerimónia de entrada da TAM na Star Alliance, aliança aérea internacional de que a TAP já faz parte. "É uma das hipóteses, falámos com cinco empresas, entre elas a VEM, que poderá ser o investidor escolhido", disse David Neto, citado pelo jornal português.

Também o presidente da TAP, Fernando Pinto, se mostrou aberto, segundo a mesma fonte. O gestor brasileiro da TAP disse que "tem-se falado nisso" realçando que "já há uma parceria entre as empresas de manutenção, que poderá ser aprofundada".

Por via da VEM, a TAP já é hoje um dos principais 'players' no negócio da manutenção de aviões na América do Sul. Embora a TAP já tenha também manifestado disponibilidade para ceder parte do capital da VEM a um outro parceiro de negócio, uma eventual aquisição de participação na divisão de manutenção da TAM alargaria a presença da companhia aérea portuguesa no Brasil.

Ontem a TAM anunciou a sua entrada na Star Alliance, a maior aliança global da aviação comercial, integrada atualmente por 21 das maiores companhias aéreas do mundo e três empresas regionais, que operam, no conjunto, mais de 18.100 voos diários.

Quando se tornar membro efectivo da aliança global, após o processo de integração, a brasileira TAM passará a compartilhar produtos e serviços em 1.000 aeroportos de 170 países nos quais a organização estará a operar. A lista inclui despacho de bagagem até ao destino final, ligações mais ágeis e comodidades de mais de 800 salas VIP.

"Outro benefício para os clientes será a integração dos programas de passageiros frequentes de todas as companhias membros da aliança", explicou a TAM em comunicado, indicando que isso proporcionará facilidade na acumulação de pontos, mais opções de resgate, prioridade no atendimento e no embarque.

Fonte: Portugal Digital

Comprar ponte aérea com antecedência garante economia de até R$ 248

Simulação compara preços de diferentes companhias para trecho Rio-São Paulo

Aproveitar tarifas promocionais das companhias aéreas para garantir sua viagem com antecedência pode assegurar uma boa economia. Segundo a simulação da revista Viagem e Turismo, uma passagem Rio-São Paulo pode sair até R$ 248 mais barata se comprada três meses antes da data de embarque.

Esse caso, de maior economia, é o da Varig: se comprado um dia antes, o mesmo ticket sai por R$ 423. Mas outras companhias aéreas também oferecem vantagens aos viajantes precavidos. Pelos mesmos critérios, a economia voando pela Gol é de R$ 220; pela TAM, de R$ 180, e pela Ocean Air, de R$ 47.

Os bilhetes comprados com atecedência correspondem a aproximadamente um terço da capacidade das aeronaves.

A Fundação Getúlio Vargas analisa que as passagens aéreas no Brasil subiram 44,56% entre julho de 2007 e o mesmo período de 2008. A rota Rio-São Paulo sozinha foi responsável por um aumento foi 55,7%.

Segundo a Fundação Getulio Vargas, as passagens aéreas subiram 44,56% no país entre julho de 2007 e julho de 2008. No mesmo período, a inflação (IPCA) foi de 6,37%. Na rota Rio-SP o aumento foi maior ainda: de 55,7% de janeiro a julho. Mas quem compra passagens com antecedência consegue as tarifas promocionais que incidem sobre 32% da capacidade do avião. Quem informa é o funcionário de uma companhia que não pode se identificar, pois o dado é sigiloso

O preço da ponte aérea SP-RJ (com e sem antecedência)*

Companhia Gol

Para voar no dia seguinte à compra R$ 379
Para voar três meses após a compra R$ 159
Horários mais baratos** 10h30 a 16h30

Companhia OceanAir

Para voar no dia seguinte à compra R$ 199
Para voar três meses após a compra R$ 152
Horários mais baratos** 10h

Companhia TAM

Para voar no dia seguinte à compra R$ 469,50
Para voar três meses após a compra R$ 289,50
Horários mais baratos** 7h a 21h

Companhia Varig

Para voar no dia seguinte à compra R$ 423
Para voar três meses após a compra R$ 175
Horários mais baratos** 11h a 16h

* Simulação realizada em 3 de setembro ** Com maior probabilidade de conseguir preço promocional

Fonte: Revista Viagem e Turismo - Ilustração: Sabrina Eras

Embraer lança plano para crescer em Venezuela e A.Central

O fabricante de aviões Embraer anunciou na terça-feira (07) acordos com empresas locais de Venezuela e Guatemala em uma estratégia para expandir suas vendas no país vizinho e nos da América Central.

Em comunicado, a Embraer informou que nomeou a empresa Veserca como sua representante autorizada para vender aviões executivos na Venezuela e a também venezuelana Aerotécnica como seu centro autorizado para realizar serviços no país.

A empresa informou ainda que nomeou o grupo guatemalteco Disagro como seu representante de vendas de aviões executivos em Guatemala, Costa Rica, Honduras, Nicarágua, Belize e El Salvador.

Os contratos na Venezuela fazem parte da estratégia da empresa brasileira para fortalecer sua presença no segundo maior mercado para a aviação executiva na América Latina, segundo a nota da Embraer, a quarta maior fabricante de aviões do mundo.

"Veserca e Aerotécnica ajudarão a Embraer a levar aos clientes venezuelanos produtos inovadores e soluções de serviços de grande valor agregado", assegurou Breno Correa, diretor de vendas de Embraer para a América Latina, citado na nota.

A Aerotécnica, com sede no aeroporto Óscar Machado Zuloaga, nos arredores de Caracas, oferece manutenção para helicópteros e aviões na Venezuela, e apoio logístico para atividades industriais, principalmente do setor petroleiro.

A Verseca é uma sociedade com participação da Aerotécnica criada no ano passado para atuar na área da aviação executiva.

Já a Distribuidora Agrícola Guatemalteca (Disagro), cliente da Embraer que recentemente adquiriu três aviões executivos, é líder regional no setor de adubos, proteção de colheitas e máquinas agrícolas.

Fonte: EFE

Primeira missão indiana na lua parte no dia 22 de outubro

A Índia vai lançar, no dia 22 de outubro, um foguete construído localmente, na primeira missão do país à lua, informou o chefe do projeto na terça-feira. A missão não será tripulada. "Caso haja algum atraso, provavelmente será por causa do tempo, caso contrário não prevejo nenhuma dificuldade técnica", disse M. Annadurai à Reuters.

O lançamento, que era previsto para abril mas foi adiado devido a dificuldades técnicas, terá entre os dias 20 e 28 de outubro para acontecer, em uma cidade no sul da Índia.

Seis países, incluindo os Estados Unidos, estão diretamente envolvidos no projeto, que custará aproximadamente 3,86 bilhões de rúpias (80,8 milhões de dólares).

O objeto é fazer um atlas tridimensional da lua por meio de sensores de alta resolução, além de mapear a composição química e mineral da superfície da lua.

Apesar do financiamento limitado, a Índia mantém um extenso programa espacial, que consiste no lançamento de veículos, satélites e centros de processamento de dados.

O país planeja enviar um astronauta ao espaço até 2014, além de uma missão tripulada à lua em 2020. Para se preparar para isso, a Índia lançou, pela primeira vez, quatro satélites em um único foguete, em janeiro de 2007 - um deles foi trazido de volta à Terra.

Fonte: Reuters

TAM já tem financiamento para cobrir aumento de frota em 2008 e 2009

A crise mundial de crédito não irá afetar, pelo menos imediatamente, a TAM. Em agosto, a empresa anunciou que iria receber mais cinco aviões este ano, e outros cinco em 2009, entre modelos Boeing e Airbus. Para todos, afirma já ter contratos de financiamento fechados ou praticamente fechados.

De acordo com o vice-presidente de Finanças da empresa, ela tem como último recurso de crédito agentes de crédito à exportação (ECAs, na sigla em inglês) europeus e o Exim Bank. "Esses agentes não fecham nunca, são fontes de última instância. São como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)", disse Barroso.

Os créditos fechados com ECAs cobrem a compra dos aviões da Airbus e, segundo o executivo, têm taxa anual igual à Libor. Para os Boeing, o financiamento foi feito através do Eximbank, com taxa fixa pré-fixada de 3,7% ao ano.

Sobre o efeito da crise nos papéis da TAM, Barroso afirmou que elas estão "sofrendo", mas ressaltou que, ainda assim, superam a média do mercado. "Nossas ações estão sofrendo, mas nossa performance supera a do Ibovespa desde o lançamento", afirmou Barroso.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Jobim anuncia compra de 50 helicópteros da França

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, visitou nesta quarta-feira o Comando de Aviação do Exército, em Taubaté, nesta quarta-feira (8). Ele anunciou a compra e a parceria com a França na aquisição de 50 helicópteros e um submarino atômico a serem fabricados pela Helibras para serem usados pelas Forças Armadas

Em visita ao Comando de Aviação do Exército (Cavex), em Taubaté, no interior paulista, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou ontem (08) que em 22 ou 23 de dezembro será assinado o acordo com a França para compra de pelo menos 50 novos helicópteros para as Forças Armadas. Segundo o ministro, a oficialização ocorrerá durante a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil. Jobim disse que pelo menos 17 dos novos equipamentos serão destinados para o Exército e os demais para Aeronáutica e Marinha.

Jobim destacou a necessidade de o Brasil sempre se preparar para eventuais conflitos, ainda que seja um país pacífico. Para isso, o acordo estratégico com a França prevê a montagem dos helicópteros na fábrica Helibrás, no município mineiro de Itajubá, e a construção de submarinos convencionais e nucleares, com transferência de tecnologia.

Esse também é o principal item na negociação do projeto F-X2 para a troca dos atuais caças Mirage 2000, F-5M e A-1M da Força Aérea Brasileira (FAB). "No caso dos caças da Força Aérea, a questão é política. O Brasil não é comprador de material pronto e se não houver o compromisso de transferência de tecnologia nem sentaremos à mesa de negociação."

Fontes: G1 / Agência Estado

Não houve alarme na cabine antes da queda de avião em Madri, diz relatório

Desastre com aeronave da Spanair matou 154 pessoas em 20 de agosto.

Brasileiro estava entre as vítimas do acidente no aeroporto de Barajas.



O relatório preliminar da comissão que investiga o acidente com um avião da Spanair que matou 154 pessoas - inclusive um brasileiro- em 20 de agosto, em Madri, informa que, durante a decolagem e até a queda, nenhum som de alarme foi captado na gravação da cabine.

O documento divulgado nesta quinta-feira (9) informa ainda que não foi registrado nenhum alerta de configuração inadequada para a decolagem do MD-82 e que, durante todo o período entre o acionamento das turbinas e o fim da gravação das caixa-pretas, os flaps da aeronave não mudaram de posição.

A análise dos parâmetros também revelou que os motores se comportaram corretamente durante toda a seqüência do acidente.

O documento praticamente confirma informações que já haviam sido divulgadas extra-oficialmente pela imprensa espanhola ao longo de setembro.

A tragédia aconteceu quando um avião da Spanair com 164 passageiros e nove tripulantes caiu próximo a uma das pistas do aeroporto de Barajas, instantes depois de ter decolado com destino às Ilhas Canárias.

Dezoito dos ocupantes da aeronave conseguiram sobreviver, no que foi considerado o maior desastre aéreo na Espanha nos últimos 25 anos.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Globonews

CND sugere a Lula privatizar Galeão e Viracopos

O Conselho Nacional de Desestatização (CND), em resolução assinada por seu presidente - o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Miguel Jorge -, propôs ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a edição de um decreto incluindo o Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, e o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), no Programa Nacional de Desestatização (PND).

Na resolução, Miguel Jorge recomenda ao presidente que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) seja designada responsável pela execução e acompanhamento do processo de desestatização da infra-estrutura dos dois aeroportos.

Fonte: Agência Estado

Avião com 122 passageiros faz pouso de emergência na Índia

Aeronave ia de Goa para Nova Déli.

Passageiros não ficaram feridos.

Um Airbus A-320 com 122 passageiros a bordo realizou nesta quinta-feira (9) às 16:48 (hora local) uma aterrissagem de emergência no aeroporto internacional de Nova Déli após ter sofrido problemas no trem de pouso, informou uma fonte das autoridades aeroportuárias.

"O avião aterrissou de forma segura. Não há nada com o que se preocupar. Os passageiros estão a salvo", declarou a fonte, citada pela agência "Ians".

O avião, da companhia GoAir, ia da localidade turística de Goa para a capital indiana.

Em 2007, o aeroporto internacional Indira Gandhi já foi palco de várias aterrissagens de emergência, embora nenhuma delas tenha deixado vítimas.

Fonte: EFE

Passageiros de avião que perdeu altitude serão indenizados pela Qantas

Mais de 40 pessoas ficaram feridas.

A aeronave levava 303 passageiros e 10 membros da tripulação.


A companhia aérea Qantas Airways disse nesta quinta-feira que irá compensar financeiramente todos os passageiros que estavam no vôo que perdeu altitude e deixou dezenas de feridos.

Segundo a agência de notícias Associated Press, cada passageiro irá receber um voucher com o valor equivalente ao custo de uma passagem entre Austrália e Inglaterra. A empresa ainda planeja pagar os custos médicos de cada passageiro ferido, disse um funcionário à agência que não quis se identificar.

Mais de 40 pessoas foram levadas a hospitais e 14 ficaram gravemente feridas após um A330-300 perder altitude num vôo que ia de Cingapura à cidade australiana de Perth. A aeronave teve de fazer um pouso de emergência no aeroporto de Learmonth.

Fonte: G1