terça-feira, 7 de outubro de 2008

Taxa de ocupação de aviões da Gol cai 4,2 pontos em setembro

A taxa total de ocupação das aeronaves do grupo Gol caiu em setembro em relação ao mesmo mês de 2007, afetada pelo aumento de quase 10 por cento no volume de assentos por conta de mais aviões e apenas uma pequena alta no número de passageiros nas rotas domésticas.

A companhia, que detém as marcas Gol e Varig, fechou setembro com uma taxa de ocupação total de 57 por cento, ante 61,2 por cento um ano antes.

No mercado doméstico, a taxa de ocupação caiu 5,4 pontos, para 56,5 por cento na mesma comparação, diante de um aumento de 9,6 por cento no número de assentos disponíveis e oscilação positiva de 0,1 por cento no número de passageiros.

No segmento internacional, a taxa de ocupação cresceu 0,9 ponto percentual, para 59,6 por cento em setembro, diante de queda de 17,8 por cento na quantidade de assentos e de 16,5 por cento no número de passageiros.

Fonte: Reuters

Boeing tem 42 dias para dar detalhe sobre avião que matou 154 na Espanha

A Justiça americana deu prazo até 17 de novembro para a Boeing enviar toda a informação técnica disponível sobre o avião operado pela Spanair que se chocou contra a pista do aeroporto de Barajas, na capital espanhola Madri, matando 154 passageiros, em 20 de agosto.

Somente 18 pessoas sobreviveram à tragédia.

O juiz Ronald Davis, do condado de Cox, em Illinois (EUA), iniciou hoje o processo aberto por 18 famílias de passageiros que morreram no acidente.

Na audiência, o escritório de advogados Ribbeck Law Chartered pediu à Boeing que lhe entregue toda a informação técnica que possui sobre o aparelho acidentado, segundo um dos advogados da firma, Fernando Torres.

O advogado disse que o juiz decidiu dar o prazo de 42 dias à empresa para que facilite a informação requerida.

Após a entrega da informação, as partes terão nova audiência, em 24 de novembro.

O escritório americano de advocacia quer averiguar quem foi o fabricante final dos aerofólios traseiros da aeronave, aaparentemente causadoras do acidente ao falhar na decolagem.

Em caso que o fabricante não seja Boeing ou uma de seus subsidiárias, disse o advogado, o processo pode se estender a outras empresas.

O processo foi aberto inicialmente contra a Boeing e a McDonnell Douglas (da qual a primeira é proprietária).

O avião McDonnell Douglas MD82 de Spanair pegou fogo após bater contra a pista de Barajas quando iniciava uma viagem para as Ilhas Canárias, com 164 passageiros e 9 tripulantes.

Fonte: EFE

Irã esclarece que avião interceptado era húngaro e não americano

O Irã afirmou nesta terça-feira que o avião interceptado e obrigado a pousar em território iraniano era húngaro, de ajuda humanitária, que viajava para o Afeganistão e não levava passageiros americanos a bordo, contradizendo as informações anteriores de que transportava soldados dos Estados Unidos, segundo informações de um militar de alto escalão à televisão estatal árabe Al Alam.

Segundo a emissora, o incidente aconteceu em 30 de setembro passado.

A agência Fars anteriormente informou que caças iranianos tinham obrigado um avião militar americano, que teria entrado ilegalmente em espaço aéreo do Irã procedente da Turauia, a aterrissar num aeroporto iraniano.

"O avião transportava cinco militares e três civis, que foram interrogados", acrescentou a Fars.

"Depois de um dia de interrogatórios, chegou-se à conclusão de que o avião não entrou no Irã intencionalmente e foi permitido que prosseguisse viagem rumo ao Afeganistão", concluiu a agência.

A Casa Branca não confirmou a notícia dizendo que estava estudando a informação iraniana.

"Não temos nenhuma informação até o momento que nos leve a crer que isso seja correto", afirmou o porta-voz Gordon Jonhdroe.

Fonte: AFP

Falha técnica impede decolagem de avião comercial em aeroporto do Equador

Incidente ocorreu no aeroporto de Guayaquil.

Passageiros foram retirados sem sofrer ferimentos, diz empresa.


Os passageiros de um avião da companhia equatoriana Tame foram evacuados depois que o piloto percebeu uma falha técnica na aeronave minutos antes da decolagem no aeroporto de Guayaquil, segundo a empresa.

A aeronave ia de Guayaquil para Quito. Os passageiros não se machucaram.

O avião foi para revisão, e os passageiros seguiram para Quito em outros vôos.

Em 22 de setembro passado, um avião da empresa equatoriana Ícaro saiu da pista na cabeceira do aeroporto de Quito, sem deixar vítimas.

Fonte: EFE

TV oficial do Irã diz que avião que pousou no país não é dos EUA

Uma agência de notícias iraniana disse nesta terça-feira que um avião norte-americano invadiu o espaço aéreo do Irã e foi forçado a pousar dentro do território iraniano, mas a televisão estatal do país afirmou mais tarde que a aeronave era da Hungria.

Inicialmente, a notícia da agência semi-oficial Fars News era de que um avião de guerra dos EUA havia invadido o espaço aéreo do país, porém a emissora de TV falada em árabe Al-Alam afirmou depois que o avião não era do Exército norte-americano, mas sim de origem húngara.

A Al-Alam também voltou atrás na afirmação de que cinco importantes autoridades militares norte-americanas estavam a bordo, e disse que não havia militares dos EUA na aeronave.

Não ficou claro quando aconteceu o incidente nem a fonte das informações, que foram veiculadas em um momento de tensão entre Terrã e Washington devido ao programa nuclear iraniano.

Segundo a agência Fars News, cinco autoridades importantes do Exército norte-americano teriam sido interrogadas em um aeroporto do Irã e liberadas um dia depois, quando se soube que o avião não havia adentrado o território iraniano de propósito.

"Depois que ficou claro que eles não invadiram o espaço aéreo iraniano de propósito e que seu destino era o Afeganistão, eles obtiveram a permissão para deixar o Irã e ir ao Afeganistão", disse a Fars.

O Pentágono negou a notícia, dizendo que todos os aviões norte-americanos na região do Golfo são monitorados.

"Todas as aeronaves na região são monitoradas e não temos registros de pousos no Irã", disse o tenente-coronel Patrick Ryder a repórteres.

"Não ouvi nada parecido", disse Bryan Whitman, do Pentágono.

Fonte: Reuters

Pentágono nega incidente de avião militar americano no Irã

O Pentágono negou hoje as informações de uma agência de notícias iraniana que afirmou que um avião militar americano violou o espaço aéreo do Irã e, como conseqüência, foi obrigado a aterrissar.

"Sabemos onde estão todos os nossos aviões na região e não temos informação sobre uma aeronave que aterrissou no Irã", afirmou o tenente-coronel Patrick Ryder à imprensa local.

Por sua parte, o porta-voz do Departamento de Defesa, Bryan Whitman, disse que não ouviu nada a respeito do suposto incidente.

"Estamos avaliando as informações. Isto é tudo o que posso dizer neste momento", assinalou.

A agência iraniana "Fars" disse hoje que um avião com registro americano que viajava para o Afeganistão entrou no espaço aéreo do Irã e foi obrigado a aterrissar, mas depois houve a permissão para que retomasse a viagem.

A emissora iraniana "Al-Alam" confirmou o incidente, mas disse que não se tratava de um avião americano, mas europeu, e afirmou que transportava ajuda humanitária.

Tanto a "Fars" quanto a "Al-Alam" afirmaram que a aeronave procedia da Turquia.

A "Fars", que não cita as fontes de sua informação, não informou quando o incidente aconteceu, mas destacou que na aeronave, modelo Falcon, viajavam cinco militares e três civis.

A agência não confirmou a nacionalidade dos ocupantes do avião.

Segundo a "Fars", o avião não respondeu aos controladores aéreos para explicar as razões do vôo, por isto foram escoltados por caças-bombardeiros iranianos que obrigaram a aeronave a aterrissar em um aeroporto iraniano não divulgado.

De acordo com a mesma agência, o avião voava baixo para evitar os radares iranianos. Uma vez interrogados os ocupantes do avião e esclarecido o incidente, a aeronave recebeu permissão para retomar seu vôo para o Afeganistão, acrescenta a "Fars".

Segundo uma emissora de TV por satélite iraniana, que entrou em contato com porta-vozes militares não identificados, o avião não era americano, mas europeu, embora houvesse militares americanos de alto escalão na aeronave.

Ainda segundo a emissora, os tripulantes explicaram que tinham se perdido no trajeto em direção ao Afeganistão, por isto foram autorizados a retomarem o vôo. Também não foi informado quando o incidente aconteceu nem em que aeroporto iraniano o avião aterrissou.

Fonte: EFE

Pouso de emergência na Austrália deixa dezenas de feridos

Avião da Qantas levava 313 pessoas e 33 teriam se ferido.

Parte dos feridos teria sofrido fraturas.


Dezenas de pessoas se feriram após um avião Airbus A330-300 da companhia australiana Qantas, com 303 passageiros e 10 tripulantes a bordo, fazer um pouso de emergência no aeroporto de Learmonth, no noroeste da Austrália. A polícia local informou que o piloto desviou a rota após enfrentar forte turbulência.

A polícia ainda contabiliza o número total de feridos, que, de acordo com estimativas das agências internacionais, varia entre 33 e 50 feridos. A Reuters informou que pelo menos 33 pessoas se feriram, sendo 30 passageiros e três tripulantes. Alguns deles teriam sofrido fraturas.

A companhia aérea informou que a aeronave do vôo QF-72 faz a rota Cingapura/Perth/Sydney e levava 313 a bordo.



Fontes: G1 / EFE / France Presse / Reuters

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A330 da TAM apresenta problemas técnicos após decolagem de Guarulhos

O Airbus A330-200, prefixo PT-MVG, da TAM com destino a Paris decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) com problemas técnicos não mencionado ao Centro Brasilia.

Provavelmente com problemas de pressurização, após 10 minutos o vôo 8098 teve o problema foi solucionado e foi solicitado pela tripulação reassumir o plano de vôo e subida direta ao nível Fl350.

A aeronave continuou seu vôo normalmente.

Fonte: Marcio Lagatta (Fórum Alberto Santos-Dumont :: AeroVirtual)

A340 da Iberia faz parada técnica em Recife

Neste domingo (05) um Airbus A340-300 da empresa aérea espanhola Iberia realizou uma parada técnica no Aeroporto Internacional de Recife.

Alguns minutos após sua chegada à area de desembarque, um passageiro foi retirado da aeronave numa prancha dos bombeiros, com seu rosto coberto.

O avião decolou no início da noite. Ainda não há mais informações sobre o que ocorreu com o passageiro.

Esta ação foi testemunhada por Juvenal Gomes, membro do Fórum Alberto Santos-Dumont / AeroVirtual.

Foto: Juvenal Gomes

Aviões do Exército turco bombardeiam posições do PKK no norte do Iraque

Aviões do Exército turco bombardearam no domingo à noite e hoje posições do grupo armado Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque, informou o Estado-Maior da Turquia, em comunicado publicado em seu site.

Segundo o comunicado, o alvo dos bombardeios foram dois grupos diferentes de militantes do PKK localizados na região do norte iraquiano de Avashin-Basyan, durante as operações de rastreamento do comando curdo que atacou o posto de vigilância militar de Aktütün na sexta-feira passada.

Entre 250 e 300 militantes do PKK atacaram o quartel de Aktütün com fuzis de longo alcance e lança-mísseis, e mataram a 15 soldados turcos.

Outros dois soldados "desapareceram" durante o combate, mas o Estado-Maior informou ontem que se presume que também morreram no ataque.

Além disso, segundo fontes do Exército, 23 militantes do PKK foram "neutralizados" na operação militar que ocorreu depois do ataque.

O comunicado do Estado-Maior indicou que, durante os bombardeios aéreos, houve "extremo cuidado" para não causar danos a civis, e que os aviões turcos retornaram às bases após completarem com sucesso a missão.

Fonte: EFE

Jobim: será criado plano de segurança para Congonhas

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse no domingo (05) que a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), estatal que administra os aeroportos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) estão encarregados de apresentar um plano para aumentar as condições de segurança das duas pistas do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Entre as opções em estudo, está a instalação de redes nas extremidades e a aplicação de um cimento poroso entre as pistas.

As redes são usadas em alguns aeroportos militares e têm a função de "segurar" aeronaves que percam o controle e ultrapassem as pistas. O cimento poroso foi descartado como solução para as extremidades das pistas, mas poderá ser usado nos casos de derrapagem lateral, segundo informação da assessoria de imprensa do Ministério da Defesa.

Jobim comentou o incidente ocorrido na quarta-feira em Congonhas, onde um avião bimotor derrapou na pista e foi contido por um muro de concreto. "Vamos estudar as condições suplementares para evitar o tipo de ocorrência de anteontem (quarta-feira). A questão é de levantamento técnico. Determinei à Infraero, à Anac e ao controle do espaço aéreo que verifiquem as condições de acréscimo dos elementos de segurança. Não sei se será rede ou cimento mole", afirmou o ministro.

Fonte: Agência Estado

Avião cai com presidente do PT regional de Piauí e deixa feridos

Deputado estava somente com o piloto, o co-piloto e uma assessora, e todos passam bem.

A aeronave no local do acidente

A aeronave no Aeroporto Senador Petrônio Portella (SBTE) em agosto de 2008

Um avião EMB-711C Corisco caiu no final da tarde deste domingo (05) no município de Colônia do Gurguéia, a 128 km de Bom Jesus e 545 da capital Teresina.

O monomotor da empresa de taxi aéreo Top Line, prefixo PT-NNF, caiu após alguns segundos de sua decolagem, na pista de pouso de Colônia do Gurguéia.

Dentro da aeronave estavam o presidente do Partido dos Trabalhadores, Fábio Novo, um assessor, o piloto e o co-piloto. A aeronave caiu em cima de árvores. Todos tiveram apenas ferimentos leves, já foram medicados e estão fora de perigo.

A aeronave não teve potência suficiente para decolagem e caiu. Ao fazer um pouso forçado, o piloto bateu em algumas árvores.

O piloto sofreu uma pancada na cabeça e um corte na testa, a assessora sofreu escoriações e o deputado teve uma luxação no braço.

Fontes: Portal AZ / Jornal NH

domingo, 5 de outubro de 2008

Avião derrapa na pista, no aeroporto da Pampulha, e assusta populares

Avião derrapa na pista em aeroporto de MG

Um avião particular derrapou e saiu da pista durante uma tentativa de pouso no Aeroporto da Pampulha, na manhã deste domingo (05).

A aeronave é o Cessna 310Q, prefixo PT-JSX (sn 310Q1015).

Várias pessoas que passavam pelo local, além das três pessoas que estavam a bordo da aeronave, se assustaram. De acordo com a assessoria de imprensa do Aeroporto da Pampulha, ninguém se feriu.

Ainda segundo informações da assessoria do aeroporto, o trem de pouso do avião não baixou devidamente e a aeronave teve que fazer um pouso irregular.

A aeronave já foi retirada da pista de pouso e o aeroporto já opera normalmente.

Fontes: globominas.com / O Tempo Online - Foto: Jorge Gontijo (Estado de Minas/AE )

Berlim busca vida após a morte para seus aeroportos históricos

O que acontecerá depois da morte? Esta é a pergunta que assombra os dois aeroportos históricos de Berlim que deixarão de funcionar em breve. Os planejadores da cidade estão ruminando sobre o futuro do aeroporto Tempelhof, da era nazista, e do aeroporto Tegel, construído durante a Guerra Fria

Da redação da Der Spiegel

Com a determinação de que todo tráfego aéreo de Berlim, na Alemanha, seja realocado para o novo Aeroporto Internacional Berlim-Brandemburgo (BBI) em 2011, o futuro dos dois aeroportos históricos da capital alemã está em suspenso.

Com visões que vão desde a criação de uma "Silicon Berlim" até o maior complexo de energia solar do mundo, a cidade, desesperada por dinheiro, está, como de hábito, com a mente aberta em relação ao formato que as coisas podem tomar.

Esta semana, a secretária de desenvolvimento urbano de Berlim, Ingeborg Junge-Reyer, deu início a uma sessão de troca de idéias para o aeroporto de Tegel. Três anos e meio antes da data prevista de fechamento, ela quer atrair investidores e proteger os empregos no centro aéreo mais movimentado de Berlim, que serviu a mais de 13 milhões de passageiros no ano passado.

Aeroporto Berlin-Tegel (em 2005) - Foto: Tim Pritlove

E numa reunião na quarta-feira, que aconteceu a poucos metros da pista que foi construída durante o transporte de tropas na Berlim de 1948, novas idéias vieram com rapidez e abundância. Junge-Reyer disse às autoridades e empresários da cidade que a área tinha potencial para ser um novo centro de comércio ou um local para uma nova candidatura olímpica de Berlim. Eric Schweitzer, presidente da câmara de comércio de Berlim, imaginou um novo centro para a indústria de alta tecnologia. O principal arquiteto alemão, Meinhard Von Gerkan, que projetou uma das alas do aeroporto há quatro décadas, disse que a área de 460 hectares poderia ser transformada num centro de pesquisas de energia solar e se tornar uma "meca da sustentabilidade moderna".

Suas aspirações ambientalistas para o aeroporto se afinam com a proposta incomum para o aeroporto de Tempelhof que também foi divulgada nesta semana. Roland Lipp, um engenheiro do Estado de Brandemburgo, está por trás da "primeira eco-cidade da Europa", um plano audacioso russo-alemão que conta com um prédio de 15 quilômetros de extensão (planejado para abrigar 50 mil moradores), completo, com estradas construídas sobre os telhados para maximizar os espaços verdes. "Por causa das ruas sobre os telhados, 40% da área ficará livre para mais plantas", disse Lipp numa coletiva de imprensa numa pizzaria. "Mas isso não se transformará num novo muro de Berlim: estamos planejando fazer janelas para olhar através do prédio."

Aeroporto Berlin/Tempelhof (em 1984) - Foto: DoD

Investimentos de 2 bilhões de euros já foram garantidos por duas grandes indústrias russas, disse ele, recusando-se a revelar os nomes.

E quaisquer sugestões com apoio financeiro serão recebidas com alívio pelo governo, que está sobrecarregado com as despesas altas para manter o aeroporto gigante que foi notoriamente apelidado de "mãe de todos os aeroportos" pelo arquiteto britânico Norman Foster. São necessários 9 milhões de euros por ano para manter Tempelhof e, no momento, o governo federal paga a maior parte da conta, enquanto cerca de um terço é pago pela cidade de Berlim. Tempelhof é o maior prédio da Europa e as proporções bombásticas de suas fachadas curvas de pedra calcária refletem sua simbologia de "Portão para a Europa" durante o Terceiro Reich. Ele foi reformado em 1934 como parte de um plano para moldar Berlim para o Terceiro Reich, elaborado por Albert Speer, o arquiteto bastante admirado de Hitler.

Mas hoje ele existe como uma relíquia quebrada: vastas extensões de corredores e hangares gigantes estão vazios e as janelas estão fechadas com tapumes. Seu último vôo irá decolar no final do mês.

O prédio - que mede o equivalente a 40 campos de futebol - está listado e tem severas restrições quanto à forma que poderá ser renovado e usado. Todos os planos discutidos até agora, incluindo uma proposta para transformá-lo numa clínica de luxo, falharam. Para ampliar sua busca por idéias, as autoridades de Berlim lançaram uma página na Internet para "pedir idéias" esta semana.

Mas, apesar da última rodada de planos audaciosos e visões otimistas, é pouco provável que haja uma solução rápida para o dilema dos aeroportos de Berlim. Isso ficou bem claro para Meinhard Von Gerkan, que disse que era necessário tempo para analisar a "formidável variedade de possibilidades de desenvolvimento". Para essas decisões históricas, agora não "é o momento para planos apressados", disse ele.

Fonte: UOL - Tradução: Eloise De Vylder

Dois helicópteros militares Blackhawk caem em Bagdá

Pelo menos um soldado iraquiano morreu.

Quatro pessoas ficaram feridas.


Um UH-60 Black Hawk voando da Base Aérea de Bagram para Ghazni, no Afeganistão durante uma missão

Dois helicópteros norte-americanos Black Hawk caíram neste sábado (4) no distrito sunita de Adhamiyah, no norte de Bagdá, informou um porta-voz militar.

Pelo menos um soldado iraquiano morreu e quatro pessoas, incluindo dois soldados americanos, ficaram feridas, disse o tentente Patrick Evans.

"Dois UH-60 Black Hawks caíram ao tentar pousar em Adhamiyah (norte de Bagdá) aproximadamente às 20h55 (14h55 em Brasília)," indicou Evans.

"Um soldado iraquiano morreu. Dois membros das forças da coalizão e dois outros soldados iraquianos ficaram feridos", afirmou, acrescentando que "a situação está sob controle. Os serviços de emergência já estão no local".

Ainda não se sabe quantas pessoas estavam a bordo dos helicópteros no momento do incidente.

"Não suspeitamos de fogo inimigo neste momento", disse o porta-voz.

O incidente ocorre 17 dias depois da queda de um helicóptero militar americano no sul do Iraque, que matou os sete soldados que estavam a bordo.

Fontes: France Presse / BBC - Foto: http://www4.army.mil

Casal perde 80 quilos depois de dificultar decolagem de avião

Em 2005 eles foram considerados 'pesados demais' durante decolagem.

Depois de regime, ingleses dizem estar mais confiantes para viajar.

Excesso de peso dos passageiros impedia decolagem de avião na Inglaterra

Quando a aeromoça pediu que o casal trocasse de poltrona para que o avião pudesse decolar, a primeira reação foi de surpresa. A segunda foi começar um regime rígido para ter um estilo de vida mais saudável e evitar "constrangimentos públicos".

Alan e Jan Coupe antes

Alan e Jan Coupe depois

Em 2005, Alan Coupe partia com a mulher e o filho em um vôo de Southampton para uma semana de férias em Guernsey, na Inglaterra. Mas o casal, que pesava, junto, cerca de 240 kg, era um "obstáculo" à decolagem do avião, já que desequilibrava o peso da aeronave.

"Não dava para acreditar que éramos pesados demais a ponto de atrapalhar a decolagem do avião. Foi terrível saber que mesmo um avião grande como aquele não conseguiria decolar se continuássemos sentados na parte de trás", diz a mulher de Alan ao "Telegraph".

Alan, que pesava 127 kg em 2005, deixou sua mulher e foi para a frente do avião. Hoje, três anos depois do incidente, o casal perdeu, junto, 78 kg.

O regime começou quando a mulher de Alan entrou para um clube de emagrecimento e convenceu seu marido a fazer o mesmo. O casal trocou as refeições pesadas por massa e saladas.

Depois de perder 40 kg, a mulher de Alan, hoje com 74 kg, já usa vestidos seis números menores e diz que o casal está muito mais confiante para as próximas viagens de avião.

Fonte: G1 - Ilustração: Arte (G1) - Fotos: Daily Mail

sábado, 4 de outubro de 2008

4 de outubro: Sputnik vai ao espaço inicia a “batalha espacial”

Ao redor do Planeta Terra, cerca de 6.000 objetos estão em órbita, sendo eles destroços de naves, satélites, peças de estágios de foguetes, tanques, fuselagem, etc. São pedaços de tudo o que a guerra espacial entre americanos e russos deixaram em órbita do planeta nesses últimos 50 anos.

Os artefatos não deixam de causar sérias preocupações, tanto por possíveis quedas na Terra, mas também alterar futuros programas espaciais ou ainda prejudicar sistemas de comunicação.

O mundo foi surpreendido em outubro de 1957, quando a antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) mandou ao espaço o primeiro artefato produzido pelos terráqueos: o Sputnik 1, primeiro satélite artificial da Terra, desenvolvido pelo cientista Konstantin Eduardovitch Tsiolkovsky.

Um projeto que levou 23 anos para ser desenvolvido. Tsiolkovsky estudou detalhadamente todas as probabilidades, calculou princípios matemáticos do vôo espacial. Com Sergey Korolyev , engenheiro líder do projeto apresentou em 1934 à Academia de Ciências Soviéticas, um completo levantamento sobre a engenharia do vôo no espaço e seu retorno, calculando combustíveis e proteção para a tripulação, entre muitos outros estudos.

Assim, às 22:20 horas do dia 4 de outubro de 1957, na Base Espacial Baikonur no Casaquistão, o professor russo Konstantin Eduardovitch, acompanhado por Sergey Korolyev e seus engenheiros, observam o lançamento do foguete R7 (baseado no V2 da Alemanha Nazista) de 3 estágios que carregava o Sputinik I, uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 83 kg, com 2 pares de antenas flexíveis de 2,4 m e 2,9 m.

O programa americano

Os russos ainda reservavam aos americanos mais uma surpresa: o lançamento do Sputinik II que levaria ao espaço um ser vivo: a cadelinha Kudriavka (Crespinha, em russo), da raça esquimó Laika que sobreviveu durante algum tempo mas pereceu devido à falta de oxigênio.

Preocupado com a investida dos soviéticos, o presidente americano Dwight Eisenhower resolveu acelerar o programa espacial dos EUA e apressou os testes do foguete Vanguard para 6 de dezembro de 1957.

O primeiro satélite americano iria ao espaço no início do ano seguinte. No dia 31 de janeiro de 1958, os americanos colocavam em órbita da Terra o seu próprio satélite - o Explorer I. Era o início da batalha espacial.

Um truque soviético?

Ficou claro, a princípio, o temor causado junto aos americanos. Afinal, aquilo era uma chacoalhada nos Estados Unidos em plena "guerra fria" e os soviéticos saíam na dianteira.

O que se pensava até durante algum tempo é que o PS-1 "Prosteishiy Sputnik" ("Satélite Simples"), nome oficial do satélite, era um projeto desinteressado dos soviéticos, trouxe novas e atemorizantes revelações.

Documentos que se tornaram público nos últimos anos deram uma nova versão sobre aquele lançamento. O projeto Sputnik não seria aquela esfera de alumínio com quatro antenas. Logo, ao invés de ser um projeto meramente civil, tratava-se de um plano embrião para estudar a possibilidade de enviar ao espaço um foguete que carregasse uma bomba de hidrogênio para ser lançada sobre os norte-americanos.

Boris Chertok, um dos pioneiros e fundadores do programa espacial da antiga U.R.S.S. deu declarações que o Sputnik era, na verdade, o segundo estágio do gigante foguete R7 que levou o artefato ao espaço.

Fonte: Ocimar Barbosa (Agora Vale)

História: Três aviões portugueses abatidos na Guiné-Bissau

A notícia sobre a Guiné chegou a ser impressa, mas logo foi substituída por outra, bem inofensiva

Os primeiros exemplares da edição de 6 de Outubro de 1973 saídos da rotativa titulavam na primeira página: "Aviões abatidos na Guiné-Bissau". "Segundo notícias da France Presse, provenientes de Argel, foram abatidos três aviões portugueses do tipo Fiat 691, na Guiné-Bissau durante o mês de Setembro pelo PAIGC - anunciou um comunicado desta organização. O comunicado acrescenta que estas perdas elevam a 25 o número de aviões portugueses abatidos na Guiné-Bissau desde Março último". A notícia fora proibida, mas, por qualquer razão, foi posta em página. Quando os responsáveis do semanário se aperceberam, mandaram parar a impressora e substituíram-na pela visita a Bona do primeiro-ministro do Japão, Tanaka. A infracção até passaria em claro, não fosse a denúncia do matutino de direita 'Época', o que provocou rude polémica entre os dois jornais.

Entretanto, da ONU vinha a lista dos primeiros 25 países que reconheceram a Guiné-Bissau como novo Estado soberano, bem como a síntese da proclamação da independência. A respectiva notícia levou um corte. O mesmo aconteceu com a reportagem do funeral do poeta Pablo Neruda. A sua extensão suscitou um protesto junto da censura - com êxito parcial. No regresso a Lisboa, o enviado especial ao Chile, Augusto de Carvalho, escreveu um veemente artigo de opinião. Um coronel da censura não gostou da forma como o repórter retratava Pinochet e deu-lhe quatro machadadas. "A Junta Militar ultrapassa tudo o que humanamente é crível", condenava o repórter. As pessoas temem falar em público, "pois correm o risco da prisão ou da morte"; e o sangue corre "com abundância".

Em plena campanha, a censura poupou no lápis azul. Ainda assim, a maior parte das intervenções atacou o noticiário eleitoral. A começar pela manchete, alusiva à tradicional romagem de 5 de Outubro ao cemitério do Alto de S. João. Para as quatro edições do período eleitoral, o Expresso desafiou sete personalidades a colaborarem num diário. Sete nomes, sete tendências: César Príncipe (conotado com o PCP), Sottomayor Cardia (PS), Magalhães Mota (ala liberal), Mário Murteira (católico progressista), Mota Amaral (candidato da ANP), Henrique Barrilaro Ruas (monárquico) e Jorge Sampaio (dissidente da CDE). Mota levou um corte, Cardia dois, Príncipe quatro. Este jornalista glosava os discursos do ministro Rui Patrício nas Nações Unidas, "onde 99,9 por cento do mundo anda enganado".

A coluna 'Visto', assinada por Sá Carneiro, só levou um corte, a mesma chapa do editorial: "Há poucas dúvidas de que os deputados a eleger" venham a ser "os 150 candidatos da ANP".

A CDE de Lisboa promoveu uma sessão na Sociedade Nacional de Belas Artes. Aparados os discursos de Lindley Cintra e José Tengarrinha. Pela terceira vez, o Expresso tentou publicar o manifesto de um grupo de dissidentes da CDE. Para não variar - mesmo em período eleitoral -, o corte foi de alto a baixo.

Na primeira página, a nova orgânica da secretaria de Estado da Indústria levou dois golpes. Em A-Ver-o-Mar, mantinha-se o diferendo entre o povo e o arcebispo de Braga, apostado em transferir o pároco. A notícia teve um risco: será que "a autoridade eclesiástica continuará a fazer 'orelhas moucas' à vontade dos paroquianos, aos que na moderna terminologia católica se chamam 'povo de Deus'"?

A secção Gente anotava o casamento, na Guia (em Cascais), de um Simões de Almeida e de uma Champalimaud. Não passou o comentário "Tout va bien qui finit bien" - que em português significa tudo vai bem quando acaba bem.

Fonte: Expresso (Portugal)

Embraer nega influência no adiamento de entrega

O presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou nesta sexta-feira que o adiamento da entrega de quatro aeronaves para 2009 foi acordado com os clientes antes do agravamento da crise financeira internacional, e que o fato não é reflexo do atual cenário.

Para Curado, "a economia real não mudou muito. Não tivemos nenhum adiamento de entregas desde o recrudescimento da crise". De acordo com o executivo, a companhia continua produzindo e exportando normalmente.

O presidente da Embraer comentou que a valorização do dólar, que fechou a semana cotado a R$ 2,046o, deve melhorar o resultado operacional da companhia. Dos custos da fabricante de aviões, 30% estão em reais. Segundo Curado, a empresa estava sentindo uma forte pressão de custo com o real valorizado. "A moeda americana estava fraca demais e a sua valorização nos dá um pequeno alívio", afirmou.

Novas vendas no Japão

A Embraer também aposta em novas vendas para o mercado japonês. E para isso contribui a entrega, nesta sexta-feira, do primeiro jato modelo 170 para a Japan Airlines (JAL). Para Curado, a venda representa uma grande chance de inserção no mercado nipônico. "A JAL é uma das empresas mais respeitadas do mundo em termos de qualidade e excelência técnica", comentou.

O contrato com a companhia aérea foi assinado em junho de 2007 e prevê 10 pedidos firmes e a opção de compra de outros cinco aviões, também do modelo 170. O valor total do pedido é de US$ 31,5 milhões.

Segundo o presidente da Embraer, esse é o primeiro modelo fabricado pela empresa a ser vendido diretamente para uma companhia japonesa. Um antigo modelo Bandeirante já voou no país asiático, mas não foi vendido diretamente pela empresa brasileira, segundo Curado. Atualmente, 80 aeronaves da Embraer estão em uso no Japão, das quais 40 são jatos e 40 turbo hélices. "A expectativa é de que nos próximos quatro a cinco anos, cerca de 200 aviões da fabricante brasileira estejam em operação no país, já que a Embraer conta hoje com 120 aviões na sua carteira de pedidos para clientes", apostou Curado.

A região da Ásia-Pacífico é responsável por 20% da carteira de pedidos da Embraer, que atualmente soma US$ 20,7 bilhões. "A expectativa é de que a região continue com participação importante na nossa carteira de pedidos". O modelo 170 entregue nesta sexta está desenhado para 76 passageiros, e será operado pela J-Air, uma subsidiária integral da JAL que serve a malha regional da empresa no Japão.

Modelos menores

Segundo o presidente da JAL, Haruka Mishimatsu, a aeronave da Embraer ajudará a empresa a aproveitar novas oportunidades de negócios que serão geradas com a ampliação do Aeroporto Haneda, em Tóquio. A partir de 2010, o aeroporto terá um aumento dos seus slots (autorização de pousos e decolagens). "Com uma aeronave menor como a da Embraer poderemos fazer mais operações e assim ampliar nossas freqüências", comentou.

Atualmente a companhia - a maior empresa aérea da Ásia, que no ano fiscal de 2008, encerrado em 31 de março, registrou cerca de 55 milhões de passageiros - opera regionalmente apenas com aviões de grande porte, como o Boeing 747, que pode transportar até 300 passageiros.

Fonte: Monitor Mercantil Digital

Tailândia coloca em órbita seu primeiro satélite de observação da Terra

Um grande passo foi dado no início de outubro para colocar a Tailândia em um seleto grupo de países que domina a tecnologia de observação da Terra.

O Satélite Tailandês de Observação da Terra (Theos, na sigla em inglês), primeiro satélite da Tailândia na área de sensoriamento remoto, foi enviado com sucesso para a sua órbita por um foguete Dnepr, da base de Yasny, na Rússia, no dia 1º de outubro.

Executivos e membros da Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial e Geoinformática (GISTDA, na sigla em inglês) acompanharam o lançamento, que foi feito às 06h37 Tempo Universal Coordenado (UTC) ou 13h37 no horário de Bangkok.

O lançador russo Dnepr colocou o satélite Theos em sua órbita, a 822 quilômetros de altitude, e exatamente às 08h09 UTC foi feito o primeiro contato entre a estação de controle em solo e o satélite, através de uma antena situada em Kiruna, na Suécia.

Com 750 quilos e órbita helio-síncrona, o Theos carrega consigo uma câmera pancromática com resolução espacial de dois metros, e um sensor multi-espectral com capacidade de detalhamento de 15 metros.

Aplicações

O satélite da Tailândia, construído pela companhia européia Astrium e desenvolvido em conjunto com a GISTDA, deverá prover imagens georreferenciadas de todo o globo para aplicações nas áreas de cartografia, uso do solo, agricultura, monitoramento florestal, gerenciamento de zonas costeiras, entre outras.

Segundo a GISTDA, através do controle da tecnologia de observação da Terra a Tailândia poderá determinar as funções do satélite e alinhar o processamento de dados e imagens às necessidades locais e ao ambiente econômico do país.

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Fonte: MundoGeo