sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Relatório alerta para segurança espacial entre EUA e China

A comprovada capacidade chinesa de abater satélites torna essencial que Washington colabore com Pequim para evitar uma corrida armamentista no espaço, disse uma influente instituição norte-americana na quinta-feira (18).

No texto intitulado "China, Armas Espaciais e a Segurança dos EUA", o Conselho de Relações Exteriores diz que o próximo governo norte-americano, que toma posse em janeiro, deve atualizar sua política para "uma era onde o espaço é um domínio potencialmente muito mais disputado do que no passado, com poucas regras".

O relatório lembra que em janeiro de 2007 a China abateu um satélite meteorológico desativado que lhe pertencia, para comprovar uma capacidade que os Estados Unidos e a extinta União Soviética já haviam demonstrado na década de 1980.

"Os riscos inerentes ao conflito espacial, onde interesses vitais dos EUA estão em jogo, sugerem que evitar o conflito espacial deveria ser um importante objetivo de segurança dos EUA", diz o relatório assinado pelo consultor de tecnologia e segurança Bruce MacDonald.

"Estados Unidos e China deveriam buscar opções diplomáticas para aumentar a clareza e minimizar os mal-entendidos sobre questões espaciais, e reduzir as chances de um conflito acidental", diz o texto.

MacDonald, diretor da Comissão Parlamentar sobre a Postura Estratégica dos EUA, recomenda uma mistura de programas espaciais defensivos e diplomacia com a China.

"Ambos os países têm interesse em evitar o real uso das armas antiespaciais e em moldar um ambiente espacial mais estável e seguro para si e para outras nações que saem ao espaço."

MacDonald disse que, ao contrário da China, a defesa militar dos EUA depende muito de satélites e outros equipamentos espaciais, e que isso gera uma vulnerabilidade que poderia ser explorada em caso de conflito.

"O Exército de Libertação Popular antevê a possibilidade de conflito no espaço e estão se preparando para isso", disse ele em Washington, acrescentando que a doutrina espacial chinesa não é plenamente compreendida por ocidentais.

A China rejeitou as críticas pela destruição do satélite em 2007 e diz publicamente que é contra a militarização do espaço.

Fontes: Reuters / Brasil Online

Demissões prejudicam investigações de acidente aéreo em Madri

A comissão que investiga o acidente aéreo ocorrido em 20 de agosto no aeroporto de Barajas, em Madri, e que matou 154 pessoas, foi afetada por várias demissões, enquanto ontem apareceu o primeiro vídeo com imagens do acidente.

A edição digital do jornal "El País" apresentou nesta quinta-feira (18) um vídeo de um minuto de duração no qual se vê o MD-82 da Spanair taxiando, iniciando a decolagem e, quase imediatamente, caindo e deslizando até explodir e se transformar em uma bola de fogo.

A gravação foi feita por uma câmera situada nas instalações do aeroporto.

Um piloto que representa sua classe na Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (Ciaiac), do Ministério do Desenvolvimento espanhol, anunciou hoje sua demissão por divergências sobre sua atuação.

O piloto argumenta que não teve chance de participar da elaboração de uma minuta do relatório e discorda sobre seu conteúdo.

O documento preliminar, conhecido nos últimos dias, aponta que o sistema de segurança do avião da Spanair não alertou, na decolagem, sobre o estado dos flaps - aerofólios localizados na parte posterior das asas.

Além disso, diz que durante o período compreendido entre a ligação dos motores e o percurso pela pista para realizar a decolagem não foi emitido nenhum alarme que indicasse que a "configuração era inadequada".

A demissão do piloto se junta às de dois peritos fornecidos pelo Colégio de Pilotos (Copac) e, como conseqüência dessas saídas, o relatório pode perder sua validade jurídica.

No entanto, fontes do Ministério de Fomento indicaram que a comissão é válida e que não se pensou na possibilidade de sua dissolução e convocação de uma nova.

A Associação Européia de Cockpit (ECA, na sigla em inglês) transferiu hoje às autoridades da União Européia (UE) sua preocupação com o "aparente vazamento estratégico de informação confidencial" da investigação sobre o acidente da Spanair e "seu uso pelas autoridades espanholas".

Com relação a isso, a empresa aérea anunciou hoje que tomará medidas severas caso aconteçam mais vazamentos dos trabalhos da comissão de investigação, já que seu interesse é de que sua posição "fique muito clara em todos os temas nos quais a segurança da companhia possa se ver questionada".

Fonte: EFE

Bimotor faz pouso de emergência no sul do Amazonas

O avião bimotor fez pouso de emergencia em Apuí

O avião Piper PA-31-350 Navajo Chieftain, prefixo PR-PEC (31-8152069) vindo do do Rio de Janeiro, fez um pouso forçado por volta das 9:30 hs de quarta-feira (17), Aeroporto de Apuí, distante 445 quilômetros de Manaus, no sul do Amazonas.

O acidente foi com o bimotor da empresa Prospec. Segundo testemunhas apenas o piloto e um funcionário da empresa estavam no avião e não se feriram. A aeronave estava equipada com sonda e outros equipamento fazendo serviço de prospecção (levantamento de dados e mapeamento da região), segundo informou o tenente coronel do Seripa, Luiz Fernandes Aquino.

Conforme informações do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), a aeronave teria sofrido uma pane no trem de pouso que não baixou e foi forçada a pousar sem o equipamento, percorrendo mais de trezentos metros da pista do aeroporto.

De acordo com testemunhas, o avião bimotor estaria fazendo sobrevôos há mais de um mês na região do município. Ainda conforme as testemunhas, os tripulantes afirmaram que possuem autorização do Ministério da Defesa para realizar as atividades no perímetro.

O Seripa informou ainda que a aeronave sofreu apenas alguns danos nas hélices e nos motores de aerodinâmica.

O Seripa não chegou a caracterizar o fato como um acidente, mas sim como um incidente. O órgão não confirmou se enviará uma equipe até o local para investigar as causas do ocorrido.

Fonte: Em Tempo - Foto: Portal Amazônia

Aeroporto de Londres ganha réplica de Airbus A380 da Emirates

O Aeroporto de Heathrow, em Londres, ganhou na terça-feira (16) uma réplica do Airbus A380 da Emirates.



Uma réplica gigantesca do Airbus A380 da Emirates está fazendo sucesso como o novo monumento de Londres. Pesando 45 toneladas, com 24 metros de comprimento e envergadura de 26 metros - tamanho eqüivalente ao de um Boeing 737 -, o modelo está situado na entrada do Aeroporto de Heathrow.

O maior museu de aviação do mundo, o “Smithsonian Air and Space Museum”, de Washington, nos Estados Unidos, já atribuiu ao modelo o título de maior do mundo. Um pedido de reconhecimento do recorde foi encaminhado ao Guinness World Records.

O modelo, fruto de um projeto de 18 meses de desenvolvimento, foi fabricado na Califórnia pela empresa especializada Penwal, a partir de plantas do A380 fornecidas pela fábrica da Airbus em Toulouse. Quando pronto, o modelo foi transportado por caminhão até o Aeroporto de Ontário, seguindo em dez módulos a Heathrow em cargueiro fretado pela Emirates SkyCargo.

O local onde está o modelo é considerado um dos mais estratégicos pontos publicitários da capital britânica. Passam pelo local cerca de 55 mil veículos por dia e aproximadamente 25 milhões de passageiros por ano. O modelo está se tornando um ícone tanto do próprio Aeroporto de Heathrow quanto da Emirates. Gradativamente, a Emirates deverá ocupar o posto de maior operador do A380 em Heathrow nos próximos anos.

Na foto: Tim Clark, Presidente da Emirates Airline (esquerda), cumprimenta o Prefeito de Hillingdon, Brian Crowe, na instalação do modelo do A380 no Aeroporto de Heathrow.

Fonte: Brasilturis - Vídeo: Telegraph

TAM Cargo inaugura terminal no Galeão

Unidade pode armazenar até 60 toneladas por dia

Começaram as operações no novo terminal de cargas domésticas da TAM Cargo no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. A área total de 1.200 m2 permitirá que a unidade de cargas da TAM Linhas tenha a capacidade de armazenar até 60 toneladas de carga por dia. O volume é quatro vezes superior ao do antigo terminal. A movimentação de carga internacional continuará sendo realizada no terminal da Infraero.

De acordo com o vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, o novo terminal complementará os investimentos que vem sendo realizados pela companhia aérea no Rio de Janeiro. "Estamos ampliando a oferta de vôos domésticos e internacionais a partir do Aeroporto Tom Jobim, por isso montamos uma estrutura adequada para atender também nossos clientes no segmento de cargas", comentou o executivo.

Já o diretor de Cargas da companhia, Carlos Amodeo, afirmou que a infra-estrutura da nova unidade trará ganhos em agilidade operacional e qualidade no atendimento aos clientes. "Com a ampliação de nossa capacidade de armazenamento de carga doméstica, estamos melhor preparados para atender ao crescimento da demanda", afirmou.

Os investimentos da TAM Cargo em infra-estrutura dos terminais de cargas domésticos, neste ano, devem alcançar R$ 22 milhões. A quantia prevê melhorias em aeroportos de todo o país. A companhia ainda investe outros R$ 8 milhões nos sistemas de cargas nacional e internacional, para ampliar a capacidade de movimentação de cargas e integrar as gestões operacional, comercial e financeira.

No primeiro semestre, a TAM Cargo conseguiu registrar aumento de 33,6% em sua receita bruta de carga, nos mercados doméstico e internacional, somando R$ 470,2 milhões de faturamento. O valor representa cerca de 9,5% do faturamento total registrado pela companhia aérea no mesmo período, cerca de R$ 5 bilhões.

De acordo com os executivos, o crescimento da receita da TAM Cargo é fruto de um esforço comercial para a fidelização de clientes, ampliação de acordos corporativos, captação de novos clientes e melhorias dos níveis de serviços. Houve ainda aumento da oferta internacional e, no mercado doméstico, a substituição das aeronaves F-100 por unidades da família A320, que possuem mais espaço em seus "porões".

Fonte: Monitor Mercantil

Erro em compra de bilhete deixa turista a 17 mil quilômetros de seu destino

No centro da foto, a turista Monique Aguero olha o mapa de Cape Breton , no Aeroporto de Sidney

A argentina Monique Rozanes Torres Aguero queria passar suas férias em Sydney, mas um erro na compra de seu bilhete de avião pela internet a deixou em uma localidade de mesmo nome no Canadá.

A turista está agora a mais de 17 mil quilômetros de distância do destino pretendido.

Monique, escultora, e viúva do artista argentino Leopoldo Torres Aguero, comprou pela internet um bilhete de avião pensando que era para voar até Sydney (Austrália).

Na realidade, adquiriu uma viagem, de ida e volta, à localidade canadense de Sydney, na província de Nova Escócia, informou hoje a televisão pública "CBC".

Durante o vôo, a turista suspeitou que algo não estava bem, embora não tenha se dado conta de onde realmente estava até que o avião que a transportava aterrissar na quarta-feira no aeroporto de Sydney (Canadá).

No terminal aéreo, o funcionário de uma companhia aérea informou que se encontrava no Canadá, e não na Austrália.

Mesmo assim, Monique parece não ter ficado muito irritada com a história. Está disposta a aproveitar ao máximo seu erro geográfico.

"Quando as coisas acontecem, temos que deixar acontecer. Vou tirar fotos. Pode ser que inclusive tenha algumas idéias aqui para uma escultura", afirmou Monique a meios de comunicação locais.

Segundo informou o jornal local "The Cape Breton Post", no dia seguinte a sua chegada a Sydney (Canadá), a cidadã argentina voltou ao aeroporto para tentar conseguir um bilhete para Sydney (Austrália).

Mas finalmente a escultora decidiu ficar na localidade canadense, apesar do fato de que os únicos cangurus que poderá observar no Canadá serão os que habitam o zoológico.

O tratamento recebido pelos habitantes de Sydney (Canadá) ajudaram-na a tomar a decisão.

Um funcionário do aeroporto entrou em contato com um hotel local, que proporcionou a Monique uma suíte durante a primeira noite. E também contactou por e-mail o sobrinho dela, que vive na Austrália e aguardava sua chegada.

"Estou muito feliz, já fiz dois ou três amigos no Canadá", contemporizou a artista.

Fonte: EFE - Foto: Shannon Montgomery (Cape Breton Post)

Juiz muda ordem dos depoimentos sobre acidente da Gol

Boeing e jato se chocaram no ar, em 2006, e 154 pessoas morreram.

Após alteração da lei, magistrado deve ouvir testemunhas antes dos réus.


O juiz federal Murilo Mendes determinou, nesta sexta-feira (19), que vai dar continuidade ao processo do acidente com o avião da Gol mesmo antes de ouvir os réus, os pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore. Eles estavam no jato Legacy que colidiu contra o boeing da Gol. O acidente causou a morte de 154 pessoas em setembro de 2006.

A decisão é baseada em uma alteração do Código de Processo Penal, que foi concluída em agosto. Entre as mudanças, segundo o juiz, “está aquela que confere ao réu o direito de ser ouvido por último, depois de ouvidas as testemunhas de acusação e aquelas eventualmente indicadas pela defesa.”

Ainda de acordo com juiz, antes, pela lei, o interrogatório do réu deveria ser feito antes das testemunhas de acusação e defesa. Com isso, o juiz havia solicitado a realização de interrogatório dos réus nos Estados Unidos. O pedido continua sendo válido e está em tramitação.

Porém, para não perder tempo, o juiz decidiu que vai dar andamento ao processo, ouvindo as testemunhas que estão no Brasil.

Acidente

No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos.

O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso. O acidente deixou 154 mortos - incluindo passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram.

Foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho do ano passado, mais um acidente chocou o Brasil. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.

Fonte: G1

Procon multa TAM em R$ 1 milhão por demora em divulgar lista do vôo 3054

O Procon do Rio Grande do Sul mandou uma notificação à empresa aérea TAM sobre um processo administrativo em que a empresa será multada em R$ 971.031,60, valor que corresponde a 93.138,2640 Unidades de Padrão Fiscal/RS (UPF). De acordo com a assessoria do Procon, a multa se deve por "recusa injustificada em prestar serviço e defeito na prestação de informação", na ocasião do acidente aéreo que matou 199 pessoas.

A empresa, segundo o Procon, levou mais de sete horas para divulgar a lista com o nome das vítimas do vôo JJ3054, em Porto Alegre, na noite de 17 de julho de 2007. A empresa aérea tem prazo legal de dez dias, a contar do recebimento da notificação, para recorrer da decisão na esfera administrativa ou judicial.

A conclusão principal da decisão do Procon foi a de que "a supressão da informação aos familiares das vítimas decorreu da desorganização do fornecedor que permitiu o acesso de passageiros e/ou funcionários e/ou tripulantes sem a devida identificação, não havendo outra explicação plausível para o consumo de mais de sete horas para saber, com exatidão, quem estava a bordo da aeronave acidentada".

Fonte: Agência Estado

Avião cai no Colorado (EUA) matando os ocupantes

Investigadores começaram a trabalhar na manhã desta sexta-feira para descobrir o que causou a queda de um pequeno avião Piper PA-60-602P Aerostar, prefixo N97TS, perto de Kremmling, no Colorado (EUA).

Duas pessoas e dois cães que estavam a bordo morreram.

O avião da empresa BDW Equipment Leasing caiu em uma área agrícola próxima do Grand River Ranch, a cerca de duas milhas a oeste de Kremmling, em Grand County.

Um jornal local informou que o acidente aconteceu por volta das de 8:00 (hora local) de quinta-feira (18). O piloto tentativa aterrissar no Aeródromo McElroy, em Kremmling na sequência de um voo proveniente de Las Vegas, Nevada.

O motor do avião parou de funcionar e ele caiu. Testemunhas oculares disseram que o avião sobrevoou a cidade de Kremmling uma vez, e eles indicaram que o motivo do acidente pode ter sido por problemas no motor.

Os investigadores da NTSB (National Transportation Safety Board) eram esperados para iniciar a investigação sobre a queda do avião.

Fontes: MyFox Colorado / ASN

Avião faz pouso de emergência em Copenhague devido a problema em pneu

Nenhuma das 154 pessoas que estavam a bordo se machucou.

Restos de pneu da aeronave foram achados na pista do aeroporto.


Um Boeing 737-700 da companhia de vôos charter dinamarquesa Jet Time com destino a Lanzarote fez um pouso de emergência no aeroporto de Kastrup, em Copenhague, nesta sexta-feira (19), devido a um possível problema em um pneu.

O avião aterrissou sem problemas e as 154 pessoas a bordo saíram ilesas.

Funcionários do aeroporto de Billund, a cerca de 300 quilômetros da capital dinamarquesa, descobriram restos de pneu na pista de onde o avião tinha decolado por volta das 9h (4h de Brasília), informou a polícia dinamarquesa.

As autoridades de aviação dinamarquesas decidiram desviar a aeronave para Copenhague diante do risco que um dos pneus do aparelho estivesse danificado e enviaram um F16 da Aeronáutica para tentar averiguar o alcance da possível avaria.

O Boeing 737-700 deu voltas sobre Copenhague para gastar combustível e aterrissou horas depois em Kastrup, onde tinha sido declarado estado de emergência.

Fonte: EFE

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Site do jornal 'El País' divulga vídeo do acidente aéreo de Madri

Acidente em Madri em agosto matou 154 pessoas, inclusive um brasileiro.

Segundo o jornal, imagens são da entidade que cuida da aviação no país.


O site do jornal espanhol "El País" divulgou nesta quinta-feira (18) um vídeo que seria do acidente do avião MD-82 da companhia Spanair, que matou 154 pessoas no dia 20 de agosto em Madri -inclusive um brasileiro, Ronaldo Gomes da Silva.



O site afirma que o vídeo foi feito pelas câmeras fixas do organismo gestor do aeroporto, a Aena. As autoridades haviam admitido a existência do vídeo, mas as imagens não haviam sido divulgadas até o momento.

Nas imagens, o avião acelera na pista de decolagem e tenta levantar vôo sem sucesso. A aeronave segue pela pista, levanta uma nuvem de fumaça e explode.

As causas da tragédia, a maior catástrofe aérea na Espanha dos últimos 25 anos, ainda estão sendo investigadas.

Equipes de resgate buscam sobreviventes no local do acidente aéreo em Madri em 20 de agosto

Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo) - Foto: Reuters

Companhia aérea Azul anuncia interesse em aeroportos do país

Segundo executivo, empresa pode participar de licitação por aeroportos.

Companhia vai iniciar operações no país em dezembro.


A companhia aérea Azul pretende estrear suas operações no Brasil em dezembro e já manifesta interesse na privatização dos aeroportos Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e de Viracopos, em Campinas (SP), segundo afirmou nesta quarta-feira (17) seu executivo-chefe David Neeleman.

O executivo-chefe da Azul, David Neeleman (esq.), posa ao lado do presidente da companhia, Pedro Janot, em frente a um dos jatos da empresa

A empresa poderia buscar parceiros internacionais para participar da licitação dos dois aeroportos que pode ocorrer ano que vem.

"Há muitos empresas internacionais que gostariam de ter esses aeroportos. Vão ter muitas pessoas querendo entrar", disse Neeleman, após a cerimônia de batismo do primeiro avião da Azul.

Oportunidades

O executivo é fundador da JetBlue, companhia aérea norte-americana de baixo custo que, segundo Neeleman, tem experiência na administração privada de aeroportos. A companhia construiu terminais temporários em Long Beach, na Califórnia, e no JFK, em Nova York.

"Lá o provisório ficou quase como definitivo", declarou o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting. "Se derem oportunidade vamos analisar a possibilidade de tirar os gargalos logísticos que existem no Brasil", acrescentou o executivo.

Operações

A Azul vai receber até o fim do ano cinco aviões Embraer para iniciar suas operações no Brasil. Até o ano que vem, a empresa espera estar operando com 16 aviões sendo que a carteira de contratações firmes da companhia prevê 36 aeronaves para os próximos anos. O pedido de cerca de US$ 1,4 bilhão pode chegar a US$ 3 bilhões, se as 40 opções de compra forem exercidas pela empresa aérea.

As rotas da nova companhia ainda não foram definidas, mas a empresa pretende usar o aeroporto de Santos Dumont (no Rio de Janeiro) como uma das suas bases. A companhia negocia também com a Infraero ficar com o hangar da Vasp em Congonhas, em São Paulo.

"Identificamos 27 mercados com grande potencial no Brasil e apenas 20 por cento contam com o serviço", declarou Neeleman.

Filé mignon

O executivo disse que no futuro a Azul pretende operar no "filé mignon" aéreo brasileiro, a ponte-aérea Rio-São Paulo, mas o foco inicial são empresas com médio e grande porte que não são bem atendidas.

"A ponte é o quarto melhor mercado do mundo, com um fluxo de 6 mil passageiros indo e 6 mil vindo por dia em 78 vôos", declarou Neeleman. "Não é bom ter um aeroporto central como Congonhas (em São Paulo) com 90% nas mãos de duas empresas", disse o executivo em referência às companhias TAM e Gol . "A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) disse que tem plano para outros competidores e a gente quer slots em Congonhas", acrescentou Neeleman.

O executivo informou, sem dar muitos detalhes, que a Azul recebeu um investimento adicional de US$ 50 milhões de dólares e garantiu que nenhum dos investidores, a maioria fundos de investimento, foi abalado pela crise no mercado financeiro internacional.

Fonte: Reuters

Queda de helicóptero no Iraque mata sete soldados americanos

Sete soldados americanos morreram nesta quinta-feira quando o helicóptero em que se encontravam caiu o sul do Iraque, anunciaram as Forças Armadas dos Estados Unidos em Bagdá.

O aparelho do tipo CH-47 Chinook, fabricado pela divisão de helicópteros da Boeing, caiu 100 km ao oeste da cidade de Basra, quando realizava ao lado de outros três helicópteros uma missão entre o Kuwait e a cidade de Balad, na região norte do Iraque.

Uma unidade de reação rápida e um comboio das Forças Armadas britânicas, responsáveis pelas operações militares da coalizão no sul do Iraque, foram enviados ao local, informou o porta-voz militar britânico, o comandante Paul Smyth.

O Exército americano abriu uma investigação sobre as causas do acidente e informou que não há suspeitas de um ataque.

"É um dia duro para a coalição e nos causa um profundo pesar a morte de nossos soldados", afirmou o porta-voz militar americano, coronel Bill Bruckner.

Este acidente de helicóptero é o mais grave desde a queda de um aparelho de transporte Blackhawk em agosto de 2007 no norte do Iraque, que matou 14 militares.

Em 15 de novembro de 2003, o choque de dois Blackhawks perto de Mossul provocou a morte de 17 militares.

A morte dos sete soldados eleva a 4.168 o número de militares americanos falecidos no Iraque desde a invasão de março de 2003, segundo um balanço da AFP com base em dados divulgados pelo site independente icasualties.org.

Fonte: France Presse

Bombardeiros russos deixam Venezuela

Aviões realizaram 'vôos de treinamento' no mar do Caribe.

Eles ficaram uma semana no país sul-americano.

Dois bombardeiros russos Tu-160 regressaram, nesta quinta-feira (18), para seu país, após realizar durante uma semana "vôos de treinamento" no Caribe e no oceano Atlântico, baseados na Venezuela, informaram fontes oficiais do país sul-americano.

Os aviões decolaram do Aeroporto Internacional Simón Bolívar, localizado em Maiquetía, ao norte de Caracas, rumo à base russa de Engels. A viagem de retorno levará cerca de 15 horas.

Os dois aparelhos aterrissaram em 10 de setembro na base aérea El Libertador, de Maracay (80 km ao sudoeste de Caracas) e, nos dias seguintes, fizeram "vôos de treinamento" sobre águas internacionais do Caribe e da costa leste da América Latina.

Os Tu-160 têm capacidade para transportar 12 foguetes com ogivas nucleares e 40 toneladas de bombas, mas a Força Aérea da Rússia informou, previamente, que "não havia armas nucleares a bordo" das aeronaves em território venezuelano.

A presença dos bombardeiros acontece em um contexto de tensão entre Moscou e Washington pelo conflito entre Rússia e Geórgia, e das críticas do governo de Hugo Chávez à reativação da Quarta Frota dos Estados Unidos, que opera no Caribe e nos mares da América do Sul.

Fonte: France Presse

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Segundo maior aeroporto britânico será vendido

Gatwick registrou movimento de 35,1 milhões de passageiros em 2007

O segundo maior aeroporto da Grã-Bretanha, o aeroporto de Gatwick que serve Londres, foi colocado à venda pela proprietária British Airport Authority (BAA).

A medida foi tomada quatro semanas depois de a Comissão de Concorrência da Grã-Bretanha ter informado que a BAA poderá ter que vender três de seus aeroportos na Grã-Bretanha devido ao temor de domínio da BAA no mercado.

O aeroporto, que registrou movimento de 35,1 milhões de passageiros em 2007, está avaliado em 1,8 bilhão de libras (cerca de R$ 5,7 bilhões) e várias companhias já estariam interessadas.

Entre os possíveis compradores do aeroporto estaria a companhia australiana Macquarie, a alemã Fraport e os proprietários do aeroporto de Manchester. A companhia aérea britânica Virgin Atlantic manifestou interesse, mas faria a compra apenas como parte de um consórcio.

Relatório

A Comissão de Concorrência deve divulgar seu relatório completo apenas em 2009, mas afirmou que a BAA, de propriedade da Ferrovial da Espanha, terá que vender três de seus sete aeroportos na Grã-Bretanha.

Três destes aeroportos estão no sudeste: Heathrow (que foi usado por 67,8 milhões de passageiros em 2007), Gatwick e Stansted (23,7 milhões de passageiros em 2007). A BAA já descartou a venda de Heathrow.

"Decidimos iniciar o processo de venda do aeroporto de Gatwick imediatamente", afirmou o diretor-executivo da BAA, Colin Matthews.

"Gatwick tem sido parte importante e valiosa da BAA e a decisão de venda não foi fácil. Acreditamos que os clientes do aeroporto, funcionários e negócios (ligados ao aeroporto) serão beneficiados com a resolução rápida da atual situação de incerteza", acrescentou.

Outros aeroportos

A companhia também opera os aeroportos de Edimburgo, Glasgow e Aberdeen, na Escócia, e Southampton, no sul da Inglaterra.

"Quando a Comissão de Concorrência publicou seus resultados provisórios, afirmamos que daríamos uma resposta realista, apesar de discordarmos do relatório da comissão e da análise no qual é baseado", disse Matthews.

Matthew disse à BBC que o mercado vai estabelecer o preço de venda do aeroporto de Gatwick.

Depois do anúncio da BAA, a Comissão de Concorrência divulgou uma declaração afirmando que encontrou provisoriamente problemas de concorrência em cada um dos sete aeroportos britânicos da BAA.

A comissão vai analisar as propostas de soluções que recebeu e, se estas forem implementadas como foram propostas, "vamos pedir à BAA que venda dois de seus três aeroportos de Londres e também o de Edimburgo ou de Glasgow".

"Claro, vamos levar em conta qualquer ação da BAA neste meio tempo que possa influenciar nos problemas de competição que identificamos de forma provisória", acrescentou a comissão.

Fonte: BBC - Foto: Airshots

Senado dominicano aprova empréstimo para a compra de aviões da Embraer

O EMB-314 Super Tucano

O Senado dominicano aprovou hoje um empréstimo de US$ 93,6 milhões para a compra de oito aviões da linha de defesa "Super Tucano", da Embraer.

Os aviões serão utilizarão na luta contra o narcotráfico e na perseguição de aeronaves suspeitas de violarem o espaço aéreo local.

O acordo de financiamento foi assinado entre o Governo dominicano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Embraer, e será quitado em 12 anos, informou o Senado dominicano em comunicado.

O empréstimo foi aprovado por 18 dos 20 senadores presentes na sessão.

O presidente da Comissão de Fazenda do Senado, Tommy Galán, assegurou que a compra dos aviões beneficiará o país, já que "servirão para combater o flagelo do narcotráfico".

O legislador disse que qualquer investimento feito em matéria de segurança nacional tem um custo menor do que os estragos provocados pelo avanço do narcotráfico no país, como a insegurança, a alta delinqüência e o crime organizado.

Além dos aparelhos "Super Tucano", será adquirido um pacote logístico que inclui peças de substituição, equipamentos de solo e vôo, e um serviço de treino e assistência técnica para a Força Aérea Dominicana, acrescentou o Galán.

A compra dos aviões foi ordenada pelo Governo dominicano em janeiro de 2007.

A República Dominicana é freqüentemente utilizada como rota por narcotraficantes para transportar drogas da América do Sul aos Estados Unidos e Europa.

Fonte: EFE - Foto: Divulgação (FAB)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Arremetidas assustam passageiros

Duas arremetidas de dois vôos da TAM, em Brasília e em Curitiba, na manhã de ontem, deixaram os passageiros assustados, principalmente depois da notícia de que um avião da FAB e um da Gol quase colidiram em Rio Branco, no Acre, de acordo com o programa "Fantástico", da rede Globo.

A primeira arremetida ocorreu no aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, quando o piloto do vôo 3836, que saiu de Porto Alegre às 7h30, fazia o procedimento final para o pouso e preferiu abortá-lo porque o avião não estava estabilizado.

O segundo caso foi em Brasília, quando o vôo 3718 estava na fila para aterrissar, mas teve de voltar a ganhar altura porque outra aeronave, da Ocean Air, não havia desocupado a pista. Nos dois casos, e em Rio Branco, a FAB diz que não houve risco de acidente.

Em Curitiba, o aeroporto operava por instrumentos quando o 3836 ia pousar, por volta das 8h35. Segundo a Aeronáutica, a arremetida foi comunicada e realizada por decisão do piloto. Já no 3718, que saiu de Congonhas às 8h27 e pousou em Brasília às 10h14, passageiros relataram que houve mais um caso de "risco de colisão" porque, quando iam descer, outro avião estava ocupando a pista, obrigando o piloto a acelerar e desistir da aterrissagem.

Para a Aeronáutica, o avião da Ocean Air, em vez de sair da pista principal de pouso na primeira interseção, liberando a área para a próxima aeronave, fez um percurso mais longo do que o normal. "Mas não houve quase colisão", insistiu a Aeronáutica, ao justificar que "a torre comandou a arremetida, que é procedimento normal". A TAM não quis se pronunciar.

Fonte: Tânia Monteiro (Agência Estado)

Entenda o que é arremeter

Arremeter é um procedimento em que o piloto de uma aeronave, durante o pouso, decide voltar a subir, como se estivesse decolando novamente. Pode ocorrer por diversos fatores, entre eles, problemas de visibilidade, falhas na aeronave ou obstruções na pista na hora do pouso. É um procedimento normal de vôo e utilizado para garantir a segurança da aeronave. A maioria das aeronaves possui sistemas aptos e preparados para realizar a arremetida. Os pilotos também estão aptos a realizá-la, recebendo treinamento para isso.

O piloto deve decidir arremeter quando:

- pousa sem auxílio de equipamentos eletrônicos e há condições meteorológicas que impeçam o piloto de ver os limites da pista (nevoeiro, chuva, etc);

- mesmo com o auxílio de equipamentos eletrônicos, o piloto se aproxima da pista e não consegue visualizá-la;

- por falha do controle de vôo, outro avião esteja fazendo manobra na pista;

- por algum problema externo, existam animais ou algum veículo obstruindo a pista;

- por falha técnica, o trem de pouso da aeronave não descer.

Como ocorre a arremetida?

Durante o procedimento de pouso, caso o piloto perceba algum problema, ele acionará comandos no avião para reverter o pouso e voltar a subir. Como no pouso o avião está com o bico (parte frontal) em um ângulo para baixo, estes comandos acionados farão o bico da aeronave voltar-se para cima. Ao mesmo tempo, o piloto acionará equipamentos que farão o motor aumentar a sua potência (que estava reduzida para o pouso) e, dessa forma, impulsionar o avião para subir novamente.

O que pode ocasionar uma falha na arremetida?

Existem inúmeros fatores que podem contribuir para que o procedimento de arremeter não ocorra corretamente, entre eles:

- se o piloto perceber, muito perto da pista, que não há condições de pouso;

- se não existir espaço de pista suficiente para que, depois de acionado o procedimento de arremetida, a aeronave consiga subir novamente;

- se houver falha nos equipamentos da aeronave.

Fonte: Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC/RS

Nota do Autor:

Os ditos "especialistas de (ou em) aviação" criticam a imprensa pela divulgação de quaisquer ocorrências com aeronaves que sejam consideradas - para eles, os "especialistas" - notícias irrelevantes.

A despeito de ser um procedimento normal, a arremetida causa desconforto e gera apreensão entre os passageiros, o que não pode nem deve ser desprezado pelas pessoas que trabalham na área ou pelos ditos "experts".

Já vivemos anos de obscurantismo quando o acesso às informações era filtrado por membros da ditadura militar. Para os saudosos dessa época, recomendo que pensem bem nestas duas frases: “A censura é a mais jovem de 2 irmãs, a mais velha é a inquisição" (Johan Nestroy) e “Censurar é abrir caminho à imbecilidade”.

De olho no pré-sal, Líder reforça manutenção

A Líder Aviação está reforçando a sua posição na área de transporte e manutenção de helicópteros, cuja demanda deve ser crescente a partir da exploração dos campos de petróleo descobertos na camada pré-sal da costa brasileira.

Com bases em pontos estratégicos para atender as operações de extração de óleo em alto mar, a empresa inaugura hoje o seu terceiro hangar no aeroporto de Jacarepaguá, na capital fluminense, que terá um novo centro de serviços dedicado a atender aparelhos das marcas Bell e Helibrás.

“Somos o maior prestador de serviços de aviação civil para a Petrobras e com o início da exploração de novas bacias petroliferas muitas operações vão migrar para o Rio de Janeiro”, diz Júnia Hermont, superintendente da Líder.

Com uma frota composta por 43 helicópteros, a empresa mantém bases em seis localidades para atender as operações da Petrobras e outras companhias envolvidas na exploração de petróleo, como a Shell e a Chevron: Espírito Santo (Vitória), Rio de Janeiro (Farol São Tomé e Macaé), Bahia (Ilhéus) e Santa Catarina (Navegantes) e Amazonas (Porto Urucu).

As operações de helicópteros no país são crescentes. No ano passado, os aparelhos da Líder acumularam cerca de 34,9 mil horas de vôos, ante 29,5 mil horas em 2006. A maior parte desse desempenho foi em decorrência dos serviços prestados a empresas do setor petrolífero.

O novo hangar da Líder, que tem área construída de 4.275 metros quadrados, também prestará manutenção a aeronaves civis e atendimento aeroportuário — desde garagem aos serviços de pistas, como embarque e desembarque.
“Atingimos a plena capacidade em Jacarepaguá e, com essa expansão, estamos aptos a suportar a expansão do mercado de aviação civil, que está bastante aquecido”, observa Júnia Hermont.

No segundo trimestre, a Líder Aviação Holding SA. registrou receita liquida de R$ 147,4 milhões e lucro de R$ 11 milhões, segundo relatório enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entre janeiro e junho deste ano, a empresa vendeu 43 aeronaves, ante as 25 comercializadas no mesmo periodo do ano passado. A Líder é representante da norte-americana Hawker Beechcraft, oferecendo no mercado brasileiro seis modelos de jatos, três turboélice e dois aviões a pistão.

Fonte: Danilo Jorge (Valor Econômico)

Grupo GOL mais cinco aviões até final do mês

Segue programa de modernização da frota que vai fechar o ano com 104 aeronaves

Os 737-800 formam na linha de prioridades na renovação da Varig

A GOL e a Varig receberão cinco novos Boeing 737-700 e 737-800 Next Generation até o final do mês, dentro do plano de renovação da frota consolidada.

“São quatro Boeing 737-800 para a GOL e mais um Boeing 737-700 para a VARIG”, afirma o comandante Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente Técnico do Grupo. “Um desses 737-800, que vem direto da linha de montagem da Boeing, está equipado com o pacote Short Field Performance, que propicia melhor desempenho em pistas curtas, como as dos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro)”.

“Outro dos jatos que chegarão possui winglets, uma tecnologia que ajuda a reduzir o ruído durante a decolagem e permite uma economia de combustível de até 3% ao ano”, continua Rockert.

As aeronaves vão se somar a outras sete incorporadas pela Varig em agosto. O objetivo com a renovação da frota é aumentar o conforto dos clientes e a eficiência das operações.

A substituição dos modelos 737-300 e 767-300 por jatos de última geração será progressiva. Atualmente, a Varig tem 35 aeronaves e a GOL 79. Até o final do ano, com as substituições, serão 104 aeronaves. 40 aeronaves serão 737-700 , mais 27 dos 737-800, todos da linha Next Generation e outros 37 do 737-800 NG Short Field Performance.

O planejamento do grupo GOL estabelece um total de 140 aeronaves até 2014 para as frotas das duas empresas.

Fonte: Antonio Euryco (Brasilturis)

SOBRE O BOEING 737-800

O 737-800 era uma versão mais longa do 737-700, substituindo diretamente o 737-400. O modelo 800 foi lançado pela Hapag-Lloyd Flug (atualmente Hapagfly) alemã em 1994, entrando em serviço em 1998.

Uma versão executiva é oferecida pela Boeing como BBJ2, e o 737-800ERX ("Extended Range") é disponível como uma versão militar para o programa MMA (Multi-mission Maritime Aircraft – Aeronave de Múltiplo Emprego Marítimo) para a Marinha dos EUA, também há uma versão para pistas pequenas como a do aeroporto santos dumont o 737-800 SFP (Short Field Performance).

Para diversas companhias aéreas, o modelo 800 substituiu os veneráveis trijatos Boeing 727-200, que dispunham de uma capacidade de passageiros similar.

O 737-800 tem capacidade para 162 passageiros em uma configuração de 2 classes, ou 189 em classe única. Possui um alcance de 5.670 km (3.060 milhas náuticas) e é equipado com motores CFMI CFM 56-7.

Seu equivalente direto da Airbus é o modelo A320.

Comissários de bordo contra o acesso a pornografia nos aviões

Sindicato norte-americano de trabalhadores exige que as companhias aéreas filtrem a Internet disponível no ar

Um sindicato norte-americano de trabalhadores do sector da aviação está a pedir às companhias aéreas que filtrem os serviços de Internet que disponibilizam, de modo a impedir que os passageiros acedam a sites de conteúdos impróprios, noticia a Bloomberg.

Segundo a Associação de Comissários de Bordo Profissionais, desde que algumas transportadoras aéreas, nos Estados Unidos, começaram a testar as redes de Internet sem fios em voo domésticos, as críticas dos passageiros e funcionários começaram a surgir.

David Roscow, membro do sindicato, garante que o tema já foi discutido pelas companhias aéreas, mas até agora não foram tomadas medidas para impedir o acesso a sites com conteúdos de índole duvidosa.

A ideia de filtrar a Internet disponível nos aviões está a causar polémica porque, segundo alguns especialistas, as transportadoras não têm o direito de definir quais os sites a que os seus passageiros podem aceder.

Segundo a American Airlines, o acesso a sites inapropriados «não é novidade para as tripulações, que sempre conseguiram lidar com grande sucesso» com a situação.

Um representante da empresa declarou que o serviço está a ser testado durante três a seis meses e, no final, as preocupações serão analisadas, tendo em conta os «incidentes relatados».

Fonte: IOL Diário (Portugal)