terça-feira, 16 de setembro de 2008

Aeronáutica registra aumento nos acidentes aéreos no Brasil

O número de acidentes aéreos na aviação civil aumentou consideravelmente no Brasil nos últimos anos. De acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Aeronáutica, no ano passado 97 aeronaves se envolveram em acidentes --31 a mais que em 2006--, matando 270 pessoas (contra 215 mortos em 2006).

Os dados apresentados fazem parte do relatório do PPAA (Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e se referem aos acidentes e incidentes aéreos ocorridos no período de 1998 a 2007.

Neste espaço de tempo, foram registrados, em todo o país, 654 acidentes aéreos que causaram a morte de 991 pessoas. Os anos com maior número de vítimas foram 2006 e 2007, com, respectivamente, 215 e 270 mortos.

A maioria dos acidentes (41,1%), porém, envolveram aeronaves da aviação geral (como jatos particulares e aeronaves executivas). "Os acidentes envolvendo aeronaves da aviação regular [aviões de companhias aéreas, mais utilizados] correspondem a apenas 4,3%", afirmou o chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), o brigadeiro Jorge Kersul Filho.

Dos 97 acidentes registrados em 2007, apenas dois envolveram aeronaves de companhias aéreas. "Não é um índice alarmante, mas é ainda uma infelicidade", disse Kersul Filho.

Para o brigadeiro, o índice menor de ocorrências envolvendo aviões de companhias aéreas se deve a diversos fatores, como a boa infra-estrutura das empresas e a experiência dos comandantes das aeronaves. "Os pilotos da aviação regular geralmente são mais experientes que os da aviação geral", disse.

Nos últimos dez anos aconteceram apenas seis acidentes fatais envolvendo aviões de companhias aéreas. Mesmo assim, ocorrências envolvendo esse tipo de avião são as que mais matam. Segundo o relatório, nos últimos dez anos 398 pessoas morreram em acidentes na aviação regular (contra 300 da aviação geral).

São Paulo

O Estado de São Paulo é onde há o maior registro de acidentes do país (129) nos últimos dez anos. Para critério de comparação, na região a soma dos acidentes ocorridos no período nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins chega a 99.

Segundo o chefe do Cenipa, isso se deve, em parte, ao grande movimento aéreo de São Paulo. "Acidentes estão relacionados à exposição ao risco. Com mais aviões há mais movimento e mais exposição aos riscos", disse Kersul Filho.

Ele ressalta, porém, que o espaço aéreo paulista é seguro. "Nestes dez anos, registramos apenas quatro acidentes da aviação regular nesta região." Um destes acidentes aconteceu em julho de 2007, quando um avião da TAM saiu da pista e se chocou com um prédio, matando 199 pessoas --o maior acidente da história da aviação brasileira.

Helicópteros

A crescente frota de helicópteros no país preocupa a aeronáutica. Apesar de a frota deste tipo de veículo ser bem menor que a de aviões, helicópteros estiveram envolvidos em 19 (19,6%) dos 97 acidentes registrados no ano passado, matando 14 pessoas.

Os dados merecem uma maior atenção da cidade de São Paulo. Com cerca de 500 unidades (quase a metade da frota do país, que é de aproximadamente 1.100), a cidade deve receber, até 2010, mais 80 helicópteros, segundo o Cenipa.

"O helicóptero é mais instável que o avião e se expõe mais", disse Kersul Filho ao ser indagado sobre as causas dos acidentes com esse veículo. Como medidas para diminuir esse número, o brigadeiro afirma que os pilotos devem ser "bem treinados e devem pilotar com atenção especial".

Fonte: Folha Online

Spanair: acidente aéreo podia ter sido evitado

Relatório provisório aponta para falha na verificação dos flaps, que controlam a descolagem. E refere que a companhia não procede da forma correcta, conforme recomenda a empresa fabricante do avião

Uma verificação recomendada pela Boeing, empresa fabricante do avião, podia ter salvo a vida a 154 pessoas do voo do MD-82 da Spanair, que no passado dia 20 de Agosto se despenhou no aeroporto de Barajas, em Madrid, noticia o jornal El País, que teve acesso ao relatório preliminar do acidente.

Esta verificação podia ter evitado a falha nos sistemas de controlo de voo, que provocou a tragédia.

O relatório provisório da Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil (CIAIAC) sobre o que se passou com o MD-82 revela que o avião tinha os flaps soltos na descolagem e que o sistema de alerta não avisou o piloto desta anomalia, o que teria evitado a tragédia aérea.

Esta falha verificou-se também na queda de outro MD-82 em Detroit, nos EUA, em 1987. O relatório assinala que desde o acidente norte-americano que o fabricante Boeing, outrora denominada McDonell-Douglas, «recomendou» às companhias aéreas para que façam sempre a verificação deste sistema de segurança que alerta para anomalias no momento da descolagem de cada voo.

No entanto, a Spanair apenas especifica nos seus protocolos de voo que essa comprovação deve ser realizada no primeiro voo do dia ou quando os pilotos trocam de turno.

Segundo o El País, a Spanair não comenta estes dados, apenas o relatório oficial final.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Avião da TAM arremete em Brasília

Pouso aconteceu seis minutos depois do previsto e não há informações sobre os problemas

Um avião da TAM arremeteu na manhã desta segunda-feira, 15, quando realizava uma tentativa de pouso no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. O vôo 3718 saiu de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e deveria pousar às 10h08.

O pouso aconteceu seis minutos depois do previsto, na segunda tentativa. O pouso aconteceu normalmente e não há informações sobre o motivo da arremetida, considerada uma estratégia comum, segundo informações da assessoria da TAM.

Até as 14h45, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não tinha informações sobre o caso. Conforme informações do Centro de Comunicação da Aeronáutica (CECOMSAER), a aeronave arremeteu por orientação da torre de controle, que esperava a pista ser liberada por um avião da Ocean Air. O CECOMSAER afirma que arremeter é uma estratégia comum durante os pousos.

Fonte: estadao.com.br

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Vocalista do Iron Maiden pilota vôo de turistas 'abandonados'

O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson

O vocalista do grupo de rock Iron Maiden, Bruce Dickinson, pilotou dois aviões que trouxeram turistas britânicos de volta para casa no final de semana, depois que uma companhia aérea faliu e deixou centenas de passageiros sem vôo.

A operadora de turismo e companhia aérea XL - uma das maiores da Grã-Bretanha - faliu na sexta-feira passada.

Mais de 20 aviões da companhia não puderam decolar e cerca de 85 mil passageiros britânicos não conseguiram voltar para casa de destinos turísticos como Espanha, Egito, Grécia e Caribe.

Bruce Dickinson é funcionário da Astraeus Airline, uma das companhias que ajudou na volta dos turistas que tinham bilhetes da XL.

Na sexta-feira passada, o astro do rock pilotou o Boeing 757 da cidade egípcia de Sharm el-Sheik para o aeroporto de Gatwick, em Londres. No sábado, ele voou da ilha grega de Kos para o mesmo aeroporto em Londres.

Nas duas ocasiões, os vôos estavam lotados com 221 passageiros - todos turistas que haviam comprado pacotes da XL.

Dickinson trabalha há oito anos como piloto da Astraeus, uma empresa que aluga aviões e funcionários para outras companhias aéreas, como a British Airways.

O porta-voz da Astraeus disse à BBC Brasil que Dickinson estava de folga nos dois dias, mas as cancelou para ajudar os turistas britânicos.

Para conciliar sua atividade de piloto com a de vocalista, Dickinson tira férias e licenças especiais da Astraeus. O Iron Maiden, formado nos anos 70, é uma das maiores bandas de heavy metal do mundo.

Fonte: BBC Brasil - Foto: Rex Features

Impasse trava novo pátio de aviões em Cumbica

Apesar de conseguir a licença ambiental para o início da construção do terceiro terminal no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos-SP, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) ainda tenta resolver um impasse com o Tribunal de Contas da União (TCU) para retomar as obras de ampliação do pátio de aeronaves, paradas há três meses.

Depois de enviar ao TCU seguidas justificativas técnicas de preços que não afastaram a suspeita de superfaturamento, paralisando obras em quatro aeroportos, a Infraero mudou de tática e decidiu provocar o impasse. Acatou a tabela usada pelo TCU e, com base nela, apontou um "superfaturamento" de R$ 8,8 milhões maior que o encontrado pela auditoria do próprio tribunal nas obras de ampliação do pátio de aeronaves.

O problema é que o consórcio construtor já avisou que não repactua o contrato com base na tabela usada pelo TCU, porque os preços rebaixados não cobrem os custos. As empreiteiras alegam que o material e a mão-de-obra empregados na construção de uma pista de aeroporto e de uma rodovia não guardam semelhanças, a partir do cimento asfáltico. A Infraero concorda que o custo das especificações técnicas internacionais é mais alto. Resultado: as obras no pátio de aeronaves em Cumbica continuarão paradas, a exemplo do que já ocorre em intervenções nos aeroportos de Vitória, Goiânia e Macapá.

"Não reconhecemos superfaturamento nenhum. Só adotamos a planilha de serviços do tribunal porque chegamos ao nosso limite de justificativas.Não adianta mais brigar", desabafa o presidente da empresa, Sérgio Gaudenzi. Segundo o diretor de Engenharia da Infraero, Mário Jorge Moreira, uma equipe de orçamentários "luta há dois anos" com justificativas de preços que não satisfazem os técnicos do tribunal.

Na tentativa de solucionar o impasse com o TCU e parar de medir forças, a Infraero encomendou um estudo à Caixa Econômica Federal para criar uma tabela de preços aeroportuários. O diretor de Engenharia conta que as composições dos custos foram feitas pela Universidade de São Paulo (USP), considerando os parâmetros técnicos de engenharia, e as cotações de materiais foram realizadas em âmbito nacional pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi encaminhado ao TCU há três semanas e está sendo examinado pelos analistas do tribunal.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

China já é o segundo mercado da Embraer

A China se tornou em 2008 o segundo maior mercado da Embraer depois dos Estados Unidos e a companhia brasileira é a fabricante de aviões com a maior presença no país depois de Boeing e Airbus. O presidente da Embraer na China, Guan Dong Yuan, estima que o faturamento da empresa vai mais que triplicar neste ano, para algo entre US$ 500 milhões e US$ 550 milhões, ante US$ 150 milhões em 2007.

Das 80 aeronaves com menos de 120 lugares que voam na China, 39 são da Embraer. Na estimativa de Guan, o número vai chegar a 47 ou 48 até o fim do ano, o que dará à empresa brasileira uma participação de mais de 50% no mercado.

Além de vender aviões de 50 lugares que fabrica desde 2003 na China, em parceria com a estatal Avic II, a Embraer exporta aeronaves produzidas no Brasil. Neste ano, pela primeira vez, o item aviões aparece com destaque na pauta de exportações brasileiras para o país asiático, com vendas de US$ 148,8 milhões até julho. No mesmo período de 2007, os embarques foram de meros US$ 24 mil, compostos integralmente por peças de reposição.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Piloto de helicóptero em estado crítico após acidente na Nova Zelândia

Um piloto de 49 anos está em estado crítico no Hospital Hawke's Bay depois que seu helicóptero atingiu linhas de alta tensão e caiu na tarde desta segunda-feira (15) em Puketitiri, a 56 km a noroeste de Napier, na Nova Zelândia.

O helicóptero Robinson R44, prefixo ZK-ISM, registrado para a empresa Bay Heliwork Ltda, caiu sobre uma área agrícola ao norte de Napier, depois do meio-dia.

Um porta-voz do hospital informou que o piloto está na UTI em estado crítico.

A polícia foi alertada sobre o acidente às 13:15 (hora local) quando o helicóptero não retornou de um serviço de pulverização agrícola que havia saido para realizar.

As equipes de salvamento encontraram o helicóptero por volta das 14:00 horas numa fazenda perto de um pântano.

O piloto era a única pessoa a bordo. O porta-voz da equipe de salvamento informou que ele colidiu com cabos de alta tensão durante o trabalho de pulverização.

Fontes: The New Zealand Herald / NZPA / ASN

Três morrem em queda de avião na Austrália

Três pessoas morreram na queda do avião Cessna U206, prefixo VH-JDQ, a noroeste de Scone, na Austrália, no domingo (14).

Um helicóptero de resgate encontrou os destroços perto de Hanging Rock, a cerca de 55 quilômetros de Scone, por volta do meio-dia.

O helicóptero pousou a cerca de 100 metros dos destroços e um médico que estava a bordo confirmou que não haviam sobreviventes.

"O avião caiu através das árvores, as asas e a cauda do avião ficaram dilaceradas pelo forte impacto", disse um membro da polícia local.

O avião havia reabastecido em Scone na manhã de ontem e decolado rumo ao Aeroporto Brisbane Archerfield, em Queensland.

A polícia divulgou nota informando que a aeronave era pilota por um homem de 39 anos de idade de Brisbane, que decolou de Bankstown por volta das 8:00 h de domingo com dois passageiros, uma mulher de 38 anos de idade, de Brisbane, e seu filho de sete anos.

Fonte: The Herald (Austrália) / ASN

FAB: crescimento do nº helicópteros é desafio em SP

O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, afirmou nesta tarde, em São Paulo, que um dos maiores desafios para o monitoramento do espaço aéreo que compreende a maior região metropolitana do País é o crescimento de sua frota de helicópteros. Segundo números de relatório da Aeronáutica, a cidade de São Paulo concentra mais da metade da frota brasileira de 1,1 mil deste tipo de aeronave e deve receber mais 80 até o ano de 2010. Isso é agravado ainda pelo fato de que a cidade recebe boa parte do restante de helicópteros que existem nas outras regiões do País, segundo a Aeronáutica.

"Tivemos 97 acidentes em 2007. Apenas dois ocorreram na aviação regular (comercial). Dezenove desastres foram com helicópteros, ou seja, quase 20%, um número bem mais expressivo", disse Kersul.

O brigadeiro afirmou que a circunscrição regional (Seripa) do órgão que monitora o Estado de São Paulo é a mais propoensa à ocorrência de acidentes aéreos. De acordo com estudo realizado pelo Cenipa entre 1998 e 2007, o Seripa-4 (Estado de São Paulo) foi o que mais registrou desastres, com 129 ocorrências.

"A probabilidade de ocorrer acidentes é maior por conta da maior exposição ao risco com o número de aeronaves circulando". O Cenipa subdivide o território brasileiro em quatro serviços regionais de investigação e prevenção à acidentes aéreos (Seripa).

Kersul garantiu que o espaço aéreo brasileiro é seguro. Segundo ele, a percepção de insegurança da população se deve à "coincidência infeliz" de dois acidentes aéreos de grandes proporções que ocorreram em menos de um ano - a colisão do avião da Gol com o jato Legacy, em 2006, e o acidente com o Airbus da TAM em julho de 2007.

O chefe do Cenipa concedeu entrevista coletiva, nesta tarde, para divulgar um relatório sobre o cenário de aidentes aéreos no País. A coletiva ocorreu após a divulgação em notícia do Fantástico de um evento em que uma aeronave da Gol e um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) passaram a 60 m de distância nas proximidades do aeroporto de Rio Branco (AC).

Fonte: Terra - Foto: WebLuxo

Cenipa admite falha humana em incidente entre avião da FAB e Boeing

Duas aeronaves quase colidiram em junho, na região da Amazônia.

Cenipa diz que está investigando o caso.




O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, admitiu, nesta segunda-feira (15), que houve falha humana no incidente entre o Boeing da Gol e um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Reportagem exibida no Fantástico, no domingo (14), mostrou que as duas aeronaves quase colidiram em 18 de junho, quando sobrevoavam a Amazônia.

Na reportagem, o advogado da Federação Brasileira dos Controladores de Vôo, Roberto Sobral, disse que há falhas de comunicação no controle aéreo brasileiro e faltam equipamentos, como radares. Ainda de acordo com ele, essas alegações fazem parte de uma ação penal movida há dois meses pela federação contra o comando da Aeronáutica no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O advogado está fazendo o trabalho dele, que é defender a categoria dos controladores de vôo, mas ele seria mais isento se questionasse a conduta do controlador de vôo no momento daquele evento aéreo”, afirmou Kersul Filho, nesta segunda, durante uma entrevista coletiva, em São Paulo.

O brigadeiro do Cenipa disse que o controle do espaço aéreo na região onde ocorreu o incidente é feito via rádio, seguindo procedimento normal, e o mesmo controlador estava monitorando os dois vôos. "Não há radar na região. A reação dos pilotos foi normal. O Boeing tem um sistema que permite identificar a aeronave de menor porte e mensurar a distância, mas o piloto da aeronave militar não consegue identificar."

Kersul Filho disse que há dois anos não havia registro de incidentes aéreos na região de Rio Branco, onde ocorreu a quase colisão entre os aviões da FAB e da Gol. O caso está sendo investigado pelo Cenipa e a conclusão deverá ser divulgada até o fim do ano.

Fontes: G1 / Globonews

Ultraleve cai em lago na Holanda e mata seus dois ocupantes

Um acidente envolvendo uma aeronave ultraleve Zenair CH601XL, prefixo PH-4B6 no domingo (14) custou a vida a duas pessoas na Holanda.

A aeronave caiu nas águas do Lago Hoornsche Hop, a cerca de 900 metros da costa. A causa do acidente ainda é desconhecida. Um dos corpos foi resgatado e o da outra vítima ainda está desaparecido.

Identidades

As identidades das vítimas ainda não foram formalmente divulgadas. No entanto, as famílias já foram informadas. Segundo relatos no local do Noordhollands Dagblad, o piloto era um experiente aviador de Purmerend e, também, tesoureiro do Clube de Vôo Wieringermeer.

O ultraleve caiu por volta das 13:00 (hora local).

Fontes: Nu.nl / ANP - Fotos: Robbert Habes

Destroços de avião que caiu na Rússia ocupam área de 4 km²

Segundo agências internacionais, 88 passageiros morreram.

Boeing 737 se dirigia para a cidade de Perm.




Um avião russo da empresa aérea Aeroflot com mais de 80 pessoas a bordo caiu na região dos Montes Urais. Os destroços ocupam uma área de cerca de 4 km², o que indica uma grande explosão. A aeronave, um Boeing 737, tinha saído de Moscou e caiu perto da cidade de Perm, para onde se dirigia.

O governo russo confirmou a morte de todos os passageiros, porém, ainda não oficializou o número total de vítimas.

Autoridades citadas por meios de comunicação russos e agências internacionais dizem que o vôo levava 88 pessoas, entre eles sete crianças. As mesmas fontes afirmam que a companhia aérea teria confirmado que 21 estrangeiros – de Azerbaijão, Ucrânia, França, Suíça, Letônia, Alemanha, Turquia, Estados Unidos e Itália - estavam a bordo.

O contato com o avião foi perdido quando ele estava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência russa “Itar-Tass” Irina Andianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergência.

Os destroços do avião, que se incendiou na queda, foram localizados perto da cidade de Perm, que era o destino final do vôo. A cidade fica a cerca de 1.700 km de Moscou - trajeto que, pelo ar, é percorrido em duas horas.

Não há informações sobre as causas do acidente. O avião teria caído sobre uma linha férrea do Transiberiano, que suspendeu as viagens de trens na região.

O presidente da Rússia, Dmitri Medvédev, informou que ordenou a criação de uma comissão governamental encabeçada pelo ministro dos Transportes, Igor Levitin, que irá à região do desastre para investigar as causas do acidente.

Porta-voz do Ministério de Situações de Emergência infirmou que cerca de 300 especialistas trabalham na área onde o avião caiu. Irina Andianova afirmou ainda que o governo enviará equipe de psicólogos para atender familiares das vítimas.

Fontes: G1 / EFE / France Presse / Reuters

Avião da FAB quase colidiu com Boeing da Gol, mostra gravação

Aeronaves sobrevoavam a Amazônia em 18 de junho.

Para muitos especialistas, região tem a pior comunicação aérea do país.



Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) quase bateu em um Boeing da Gol, segundo mostra gravação obtida com exclusividade pelo “Fantástico”. Ela faz parte de um relatório de perigo com timbre do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). As aeronaves estavam sobre a Amazônia, uma região que, para muitos especialistas, tem a pior comunicação aérea do país.

O piloto do esquadrão grifo - uma equipe de elite da FAB, com base em Porto Velho (RO) e o instrutor, também da força aérea, realizavam uma missão de treinamento no comando de um turbo hélice tucano.

De repente, um susto enorme: bem perto deles, surgiu um Boeing 737 da Gol.

A reportagem teve acesso a uma gravação de áudio de cinco minutos que revela mais detalhes sobre o episódio. “O que aconteceu foi que o Gol passou por cima da gente aqui, quase bateu na gente”, diz trecho da gravação de áudio de cinco minutos.

Os documentos a que a reportagem também teve acesso revelam que o incidente ocorreu no dia 18 de junho deste ano, sobre Rio Branco, no Acre.

Depois de analisar o material, o especialista em segurança aérea Jorge Barros, que já foi instrutor de vôo em aviões tucano, afirma: foi sorte não ter acontecido mais uma tragédia na aviação brasileira. “Foi um incidente muito grave. Houve uma proximidade muito grande, com risco alto de colisão em vôo”, diz.

De acordo com os documentos, o avião da Gol fazia o vôo 1938. Este vôo sai diariamente de Cruzeiro do Sul, no Acre, e faz escalas em Rio Branco, Porto Velho, Manaus, Belém e Fortaleza.

Perto do aeroporto

O áudio mostra que a quase colisão aconteceu quando o Boeing e o tucano do esquadrão grifo se aproximavam do aeroporto de Rio Branco. O mesmo controlador era responsável pelos dois vôos.

“- Grifo 127, na perna de aproximação.
- está livre o procedimento x-ray. Informe visual com a pista, Grifo 127.
- Grifo 127, chamará.”


De acordo com a gravação, cerca de um minuto e meio depois, o controlador autorizou o piloto do Boeing a fazer o mesmo procedimento de aproximação do aeroporto.

“- informe iniciando a perna de aproximação.
- já está na perna de aproximação, descendo pra 3 mil (pés).
- já está autorizado iniciar o procedimento x-ray.”

O especialista Jorge Barros explica o procedimento do operador. “Dois aviões são autorizados para descer pra mesma altitude, fazer a mesma aproximação pra mesma pista, digamos, no mesmo segmento do espaço aéreo”.

A cerca de 15 km do aeroporto de Rio Branco, a 450 metros de altura, os pilotos do tucano viram o tamanho do perigo.

A quantidade de palavrões registradas na gravação dá idéia do espanto que tiveram.

“Como o avião da Gol é a jato e voa muito mais rápido que o avião da FAB, que é a hélice, é um turbo hélice, então esse avião da Gol se aproxima muito do avião da força aérea. E passa a 200 pés de altura do avião da FAB”, diz o especialista. Duzentos pés são pouco mais de 60 metros.

Para se ter uma idéia de como os aviões passaram perto um do outro, as asas do Boeing têm cerca de 30 metros. As do tucano, dez.

Logo depois da quase colisão, o instrutor que estava no tucano falou com o controlador.

Ainda bastante nervoso, o instrutor da FAB passou orientações, como mostra o áudio.

“- Rio Branco, Gol pode prosseguir na aproximação final. O que aconteceu foi que o Gol passou por cima da gente aqui, quase bateu na gente. Pode prosseguir aí que a gente tá no visual. Tá ok, Rio Branco? Copiou? "
-"afirmativo, foi copiado, senhor”.


A gravação mostra que, na seqüência, o instrutor do tucano faz uma pergunta para o piloto do Boeing.

“Gol, confirme. Você entendeu que poderia prosseguir no ILS?”

No áudio a que tivemos acesso, o piloto da Gol não responde se entendeu ou não que poderia continuar a aproximação por instrumentos.

A seqüência final é esta.

“- piiii! que medo!
- Gol 1938 está arremetendo.”


Susto

O vôo 1938 chega todos os dias ao aeroporto de Rio Branco lotado, com mais de 180 pessoas. Quem estava no Boeing que quase bateu no avião da FAB provavelmente não percebeu o perigo. Mas naquele dia, o momento mais tenso dos passageiros foi quando o jato da Gol arremeteu e teve que fazer uma nova manobra para aterrisar.

“Cada vez que o avião passa um susto grande, ele desiste de pousar. Agora, o acaso esteve presente aí, a ausência de colisão foi mero acaso”. A reportagem procurou os pilotos que se envolveram neste incidente; os da FAB não foram localizados.

Por telefone, o piloto do Boeing conversou com a reportagem. O comandante Carlos Joubert confirmou o incidente, mas não passou nenhum outro detalhe. Segundo ele, por determinação da Gol.

“Gostaria muito de colaborar. Agora eu não posso contrariar o que a empresa determinou pra mim”, disse.

Procurada pelo “Fantástico”, a Gol enviou uma nota que também não dá esclarecimentos sobre o incidente.

A empresa diz que segue os procedimentos de segurança e que os eventos que mereçam registro são feitos dentro dos padrões estabelecidos pelas autoridades competentes.

Também em nota, a Aeronáutica informa que em nenhum momento, houve uma situação crítica de quase colisão. Mesmo assim, foi feita uma avaliação que concluiu deficiências de procedimento por parte do controlador de vôo.

“Em verdade o fato não chega a nos surpreender. Muito pelo contrário". A estrutura de trabalho é deficiente, diz o advogado da Federação Brasileira dos Controladores de Vôo.

Segundo ele, há falhas de comunicação e faltam até equipamentos como radares. Essas alegações fazem parte de uma ação penal movida há dois meses pela federação contra o comando da Aeronáutica no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Nós queremos uma auditoria isenta para que apontadas as falhas nós possamos corrigir e saiamos dessa situação de risco em que vive a sociedade civil brasileira.

Segundo a Aeronáutica, cerca de 600 novos controladores foram capacitados para o trabalho nos últimos dois anos.

A aeronáutica informa ainda que na torre de Rio Branco a operação é coordenada de forma convencional, via rádio, em razão da baixa demanda de tráfego. Mas afirma que existe cobertura de radar plena para aeronaves comerciais voando naquela região.

O especialista em segurança aérea Jorge Barros dá um alerta. Segundo ele, ainda há muito o que fazer para evitar situações de risco, como aconteceu com o vôo 1938.

"Pura sorte não ter havido um acidente. Por isso é fundamental que a equipe de controladores seja bem escolhida, bem treinada e bem equipada, para que ela possa desenvolver um trabalho de excelente qualidade”.

Fonte: G1 / Fantástico (TV Globo)

Pilotos de monomotor que caiu em Erechim são submetidos a cirurgia

Feridos na queda de um avião monomotor na tarde deste domingo, em Erechim, no norte do Estado, os pilotos Walmir Badalotti, 54 anos, e Altair Bras Zanferrari, 52 anos, foram submetidos a cirurgia e ao tratamento de fraturas no Hospital de Caridade do município.

Zanferrari pilotava o avião rebocando um planador quando houve uma pane. Ele sobrevoava o bairro Cristo Rei, na periferia da cidade, e iniciava a aterrissagem na pista do Aeroporto de Erechim.

Ao chocar-se contra uma árvore, o avião perdeu uma asa e, em seguida, caiu no meio da mata, a cerca de um quilômetro das casas localizadas na Rua Santa Marta. Moradores do bairro ajudaram a socorrer os pilotos, que ficaram presos nas ferragens.

— O piloto estava com a cabeça para fora do avião e sangrava muito. O de trás (Badalotti) pediu para eu cortar o cinto de segurança para socorrê-lo — conta o estudante Tiago Daniel, 11 anos.

Os dois pilotos foram levados conscientes ao hospital. Eles são conhecidos como veteranos no aeroclube da cidade. Segundo informações prestadas por familiares durante a noite deste domingo, Badalotti e Zanferrari não correm risco de morte, apesar da gravidade dos ferimentos. Após a recuperação da cirurgia, os dois devem ser mantidos em observação na UTI do hospital.

Fonte: Zero Hora (RS)

Duas pessoas ficam feridas em queda de avião no RS

Um avião rebocador do Aeroclube de Erechim, no norte do Estado, caiu no Bairro Cristo Rei, na periferia da cidade, deixando duas pessoas feridas.

O acidente ocorreu às 17h35min de hoje, quando o rebocador sobrevoava o bairro, rebocando um planador. O estudante Tiago Daniel, 11 anos, conta que jogava bola quando viu o avião soltar a corta que prendia o planador, voar em círculos e desviar para uma mata, distante cerca de mil metros das casas.

— Ele voava muito baixo e saía fumaça. A gente viu que ele estava desviando das casas — relata.

O menino e moradores do bairro foram os primeiros a chegarem no local, auxiliando o piloto e o passageiro a saírem do avião. Estavam a bordo o empresário Valmir Badalotti, e o piloto Altair Braz Zanferrari. Eles foram socorridos pelos Bombeiros e levados para o Hospital de Caridade de Erechim, onde estão internados. De acordo com as informações preliminares, o estado de saúde dos dois é grave.

Depois de se soltar do avião, o planador seguiu viagem em direção ao aeroclube. Antes de cair no chão, o monomotor ainda teria batido em uma árvore e perdido uma das asas. Técnicos do aeroclube acreditam que a aeronave tenha sofrido uma pane no motor.

A Brigada Militar isolou o local. De acordo com o administrador do Aeroporto de Erechim, Antônio Carlos Carbonari, uma equipe da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve vistoriar a aeronave.

A aeronave era um Aero Boero 180, de fabricação argentina, com três lugares, mas somente duas pessoas estavam a bordo. É utilizada em vôos de instrução e em reboque de planadores. Atinge uma velocidade de 180 Km/h.

Fonte: Zero Hora (RS) - Fotos: Marielise Ferreira (Zero Hora/Ag.RBS)

domingo, 14 de setembro de 2008

Avião de pequeno porte cai no Recife

Piloto de 51 anos sofreu ferimentos leves e foi liberado.

Segundo os bombeiros, ele pousaria em um aeroclube na região.


Um avião monomotor, de pequeno porte, caiu na tarde de sábado sobre o telhado de um galpão localizado na rua Amador Bueno, no bairro do Pina, em Recife. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o piloto sofreu ferimentos leves, recebeu atendimento no próprio local da queda e foi liberado. Apenas um dia antes, a queda de outro monomotor deixou três pessoas feridas em Belo Horizonte.

O avião que cai no sábado se aproximava para pousar no Aeroclube, que fica bem perto do local do acidente, apresentou problemas e pousou às 15h10m, numa área próxima ao Atacado da Construção. Os bombeiros retiraram o piloto, Alfredo Bandeira de Melo, com a ajuda de uma escada.

Vítimas de acidente com monomotor em MG recebem alta

As três vítimas da queda do monomotor, na sexta-feira, no bairro Jardim Montanhês, região noroeste de Belo Horizonte, receberam alta do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O piloto Fábio Francisco dos Santos, de 28 anos, e o co-piloto Hugo Nasson, de 24, saíram do hospital ainda no fim da noite de sexta-feira. Logo em seguida, já na madrugada de sábado, o fazendeiro e dono da aeronave Bruno Bafili, de 78 anos, também deixou o hospital.

Eles retornavam de uma visita à fazenda de Bruno, em Curvelo, região central de Minas Gerais, quando o avião caiu no telhado de uma loja de autopeças, na rua Arthur Hass, próximo a Avenida Pedro II, uma das mais movimentadas da capital.

As causas da queda do avião de pequeno porte ainda são desconhecidas. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave de prefixo PT-OOB está com os registros em dia e o piloto também estava habilitado para realizar o vôo.

Uma equipe de perícia da Força Aérea Brasileira (FAB), do Rio de Janeiro, está em Belo Horizonte desde a noite de sexta-feira, para ajudar na investigação das causas do acidente.

Fonte: O Globo

Falha no motor direito pode ter causado queda de avião que matou 88 na Rússia

Investigação preliminar indica problema técnica no acidente, diz autoridade.

Boeing 737 voava de Moscou a Perm quando pegou fogo, explodiu e caiu.


Problemas técnicos no motor direito são a causa mais provável para explicar a queda do avião Boeing 737 que matou 88 pessoas na Rússia neste domingo, segundo as autoridades russas.



"Julgando as investigações no cenário, o acidente com a aeronave está relacionado com problemas técnicos no motor direito", disse a uma agência oficial Alexander Bastrykin, da procuradoria-geral, responsável pela investigação do acidente.

Mapa mostra o local do acidente

O Boeing-737 da companhia Aeroflot caiu quando se preparava para pousar, pegou fogo e explodiu na região siberiana dos Montes Urais, perto da cidade de Perm. Todos os 88 que estavam a bordo morreram. Os destroços ocupam uma área de cerca de 4 quilômetros quadrados.

A empresa russa informou que a aeronave do vôo 821 transportava 82 passageiros, dos quais 7 crianças, e 21 passageiros eram estrangeiros. A tripulação era composta por seis pessoas, totalizando os 88 que estavam a bordo. O avião saiu de Moscou e caiu perto da cidade de Perm, para onde se dirigia.

Veja fotos dos destroços do avião

“O Boeing-737 levava a bordo 82 passageiros, entre eles sete crianças, e seis tripulantes. Todos morreram”, disse a Aeroflot, proprietária da aeronave. “Havia estrangeiros entre as vítimas: nove do Azerbaijão, cinco da Ucrânia, e um de França, Suíça, Letônia, Estados Unidos, Alemanha, Turquia e Itália”, informou a nota.

O contato com o avião foi perdido quando ele estava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência russa “Itar-Tass” Irina Andianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergência.

O avião caiu sobre uma linha férrea do Transiberiano. As viagens de trens na região estão suspensas.

Investigação

O presidente da Rússia, Dmitri Medvédev, informou que ordenou a criação de uma comissão governamental encabeçada pelo ministro dos Transportes, Igor Levitin, que irá à região do desastre para investigar as causas do acidente.

Um porta-voz do Ministério de Situações de Emergência infirmou que cerca de 300 especialistas trabalham na área onde o avião caiu. Irina Andianova afirmou ainda que o governo enviaria equipe de psicólogos para atender familiares das vítimas.

Fontes: G1 / Globonews / EFE / France Presse / Reuters

Avião russo cai nos Montes Urais e mata 88 pessoas

Um avião da companhia aérea russa Aeroflot Nord caiu hoje (14) em Perm, cidade perto dos Montes Urais, acidente no qual morreram seus 88 ocupantes, 82 passageiros e seis tripulantes, informaram as autoridades da Rússia.



"Ao se chocar contra o solo o avião explodiu e se incendiou. Essas circunstâncias não deixam nenhuma esperança que haja sobreviventes", disse à emissora de rádio "Ekho Moskvy" um porta-voz do Ministério da Rússia para Situações de Emergência.

Acrescentou que os restos do aparelho, um Boeing 737-505, prefixo VP-BKO (a confirmar oficialmente) ficaram espalhados em um raio de quatro quilômetros, muito perto de umas casas, em uma região dentro dos limites de Perm, cidade situada a 1.700 quilômetros ao leste de Moscou e que era seu ponto de destino.

"O avião caiu junto às ruas Sovietskaya Armia e Torpinski, no distrito Industrial de Perm. Pelo visto, os pilotos tentaram evitar um choque com as casas", disse.

Segundo fontes policiais de Perm citada pela agência oficial "RIA Novosti", a causa do acidente pôde ter sido um incêndio em uma das duas turbinas do avião, que realizava o vôo regular 821 entre Moscou e Perm.

De acordo com essa versão, que ainda não foi confirmada, os pilotos do Boeing tentavam efetuar uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Perm (PEE/USPP).

O contato com o aparelho foi perdido à 01h12 hora de Moscou (18h12 de Brasília do sábado) quando sobrevoava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência "Itar-Tass" Irina Andrianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergências.

Um porta-voz da Promotoria da Rússia declarou que no avião acidentado estavam 88 pessoas: 82 passageiros, deles sete crianças, e seis tripulantes.

Anteriormente, tinha sido informado que a bordo do avião havia um total de 87 pessoas.

O Boeing 737-500 já tinha iniciado a manobra de aterrissagem quando caiu em Perm, cidade de quase um milhão de habitantes.

O avião caiu sobre a linha férrea do Transiberiano, o que obrigou a suspender o tráfego no trecho Yekaterimburgo-Perm.

"O tráfego neste setor foi suspenso de maneira indefinida. Todos os trens que vão da parte ocidental do país para a Sibéria e Extremo Oriente tiveram que modificar suas rotas", disse um porta-voz policial a "RIA".

As causas do acidente são desconhecidas, assim como as condições atmosféricas no lugar quando o aparelho chegava a seu destino.

Fontes oficiais russas também não contam com informação sobre a possibilidade de que o Boeing 737-500 tivesse sido alvo de um ataque terrorista

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, logo após ser informado da catástrofe aérea, ordenou a criação de uma comissão governamental liderada pelo ministro de Transporte, Igor Levitin, que se dirigirá nas próximas horas a Perm para investigar as causas do acidente.

A porta-voz do Ministério de Emergência disse que cerca de 300 especialistas trabalham no lugar onde o avião de passageiros caiu.

"Contamos com o pessoal e os recursos necessários na zona da tragédia. Em vista disso, enviaremos de Moscou a Perm apenas uma equipe de psicólogos do Ministério para atender aos familiares das vítimas", disse Andrianova.

O acidente em Perm é a maior catástrofe aérea russa desde agosto de 2006, quando um avião Tu-154 da companhia aérea Pulkovo, que realizava vôos entre as cidades russas de Anapa e São Petersburgo, caiu junto à cidade ucraniana de Donetsk quando tentava fugir de uma tempestade.

Nessa catástrofe morreram todos os ocupantes de avião: 160 passageiros e 10 tripulantes.



O aparelho acidentado em Perm pertencia a Aeroflot-Nord, filial regional da Aeroflot, que em sua frota contava com 10 aparelhos Boeing 737-500.

Fontes: EFE / ASN / Globonews - Fotos: reprodução de TV's

Avião que caiu em Belo Horizonte é retirado do local do acidente

O monomotor que caiu ontem em uma loja na região noroeste da capital foi retirado nesta tarde.

A primeira providência dos mecânicos, especializados em manutenção de aeronaves, foi separar as asas e o motor da cabine. As partes maiores saíram por cima do galpão. Um guindaste levantou a fuselagem. Os bombeiros acompanharam a operação para se evitar um novo acidente com os fios da rede de energia. Mesmo assim, houve um princípio de curto-circuito.

A Infraero informou que só vai se pronunciar sobre o acidente na segunda-feira. Os três ocupantes do avião que ficaram feridos já receberam alta.

Fonte: Globominas.com

Berlusconi busca com sindicatos solução para crise da Alitalia

Situação se agravou após ameaça de cancelamento de vôos.

Empresa não tem reserva para pagar combustíveis.


A ameaça da falência iminente da companhia aérea italiana Alitalia fez, neste sábado (13), com que o governo convocasse emergencialmente os quatro principais sindicatos do setor para buscar uma solução para a suspensão brusca das negociações com os possíveis compradores da empresa.

A notícia foi confirmada pelo presidente Silvio Berlusconi, que explicou que a reunião com os sindicatos nacionais CGIL, CISL e UIL, e o de transportes UGL, começará por volta das 21h (16h em Brasília).

O ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, afirmou em entrevista na televisão que são "horas dramáticas" para o futuro da Alitalia, "já que a falência se aproxima", mas mostrou confiança com a possibilidade de um acordo "na última hora" dos sindicatos com os futuros compradores.

A situação da empresa se agravou depois que o comissário extraordinário da Alitalia, Augusto Fantozzi, afirmou que "existe o risco de que seja necessário cancelar vôos devido às dificuldades de abastecimento de combustíveis", diante da situação econômica da companhia aérea.

O comissário disse isso em uma nota após a reunião com os representantes das nove centrais sindicais da Alitalia, convocadas neste sábado, depois que na sexta-feira (12) foram interrompidas as negociações com os possíveis compradores da empresa.

Segundo fontes sindicais, a companhia de hidrocarbonetos ENI pediu que os próximos abastecimentos de combustíveis sejam pagos em dinheiro. No entanto, os fundos da companhia aérea, que perde cerca de 3,5 milhões de euros ao dia, segundo os últimos resultados semestrais, estão praticamente zerados.

O comissário extraordinário, nomeado pelo Governo para tramitar a reestruturação da Alitalia, anunciou que, a partir de segunda-feira, deixarão de trabalhar temporariamente - embora uma parte do salário seja garantido por uma espécie de fundos de compensação salarial- as tripulações dos 34 aviões.

A última reorganização já tinha estipulado que essas aeronaves não decolariam.

Fonte: EFE