segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Luz no cockpit força aterrissagem em Faro, Portugal

A321 britânico faz pouso de emergência em Faro (Portugal)
Atualização da notícia publicada em 01/08/08

Na foto, o Airbus A321 que ficou todo o dia parado em Faro

Um Airbus A321 da companhia britânica BMI foi ontem forçado a aterrar de emergência, no Aeroporto de Faro, às 11h00. Um problema num motor terá levado a tripulação a tomar a medida por precaução.

"Foi detectada, no cockpit, uma luz que podia indicar um problema num motor", disse ao CM fonte do gabinete de comunicação da BMI em Inglaterra. "Não será nada de grave mas foi decidido aterrar no aeroporto mais próximo para verificar o que se passava", acrescentaram. Àhora de fecho desta edição a aeronave continuava em Faro, onde engenheiros aeronáuticos passaram o dia de volta do aparelho.

A bordo do avião seguiam 197 passageiros, que não sofreram qualquer ferimento. A aterragem, de resto, foi feita dentro da normalidade e a Protecção Civil garantiu mesmo que "não foram mobilizados meios para o local".

Depois de saírem, foi dada a opção aos passageiros de ficarem num hotel enquanto se procedia à reparação do problema. A partida do avião de Faro, que fazia a ligação entre East Midlands, em Inglaterra, e Tenerife, nas Canárias, chegou a estar prevista para as 17h30 mas não se verificou.

Ao final da tarde, a companhia optou por fazer seguir um outro avião de Inglaterra para Faro, de modo a que os passageiros fizessem a viagem para as Canárias ainda durante a noite de ontem. A aeronave de substituição, da BMI Baby (uma subsidiária da BMI), devia chegar ao aeroporto algarvio às 22h30 e tinha a partida agendada para as 23h10.

"É uma situação que, apesar de não poder considerar-se normal, acontece com alguma regularidade", disse ao CM Rui Oliveira, da ANA, Aeroportos de Portugal. "Quando acontece algo que não é normal, por medida de segurança, é preferível que a tripulação peça para aterrar no aeroporto mais próximo", referiu. Neste caso, o Aeroporto de Faro.

CHARTER TÊM MAIS ACIDENTES QUE OS REGULARES

O incidente de ontem já não é o primeiro da BMI, companhia fundada em 1938. Em 1989, um Boeing 737 caiu na principal auto--estrada britânica, perto de Nottingham, provocando 46 mortes. O acidente deveu-se a uma falha dos pilotos, que desligaram o motor errado. Em 2002, um B737 da BMIbaby, subsidiária da BMI, chocou com um outro aparelho. Não houve feridos.

Em 2003, um Airbus que ligava Manchester ao Chipre sofreu um rombo do tamanho de uma bola de futebol no ‘nariz’, após ter atravessado nuvens de gelo. Segundo um especialista em aeronáutica explicou ao CM, estatisticamente há mais acidentes com voos charter que com voos regulares, devido à intensidade de uso dos aparelhos.

MAIS CASOS

ALIANÇA DA TAP

A BMI é uma das companhias aéreas da Star Alliance, a que pertence também a TAP. A aliança, criada em 1997, inclui também a Air China, Egyptair, Lufthansa, Spanair, Swiss e United Airlines, entre outras.

EMERGÊNCIA EM LUANDA

Em Abril do ano passado, um avião da TAP que fazia a ligação Luanda-Lisboa teve de voltar para trás, 50 minutos após levantar voo, devido a um problema técnico. O avião tinha 262 pessoas a bordo.

1992, O PIOR ACIDENTE

O pior acidente no Aeroporto de Faro aconteceu na manhã de 21 de Dezembro de 1992, quando um DC-10 da companhia holandesa Martinair se despenhou ao aterrar. Morreram 54 pessoas.

BURACO NA FUSELAGEM

Há duas semanas, um Boeing 747 da companhia australiana Qantas aterrou de emergência no aeroporto de Manila (Filipinas), devido a um buraco na fuselagem. O buraco levou à despressurização da cabina. Não houve feridos, apenas um grande susto.

Fonte: João Mira Godinho (Correio da Manhã)

Aeronáutica culpa TAM por atrasos em vôos neste domingo

Condições meteorológicas e pane de sábado também contribuem para os atrasos.

Empresa confirmou que parte de sua malha área "apresentou atraso" devido ao clima.

Os atrasos em cerca de um terço dos vôos no país neste domingo (3) se devem a três fatores, mas o principal deles seria um problema operacional da TAM, de acordo com a assessoria da Aeronáutica. A empresa aérea estaria com problemas operacionais tanto em seu check-in quanto no seu setor de navegação aérea, segundo a Aeronáutica.

A TAM, através de nota à imprensa, informou que neste domingo parte da sua malha aérea "apresentou atraso devido às condições meteorológicas que interromperam intermitentemente pousos e decolagens nos aeroportos de Maceió, Londrina, Campo Grande, Joinville e Navegantes durante o dia". Além disso, a companhia afirmou que vem oferecendo toda a assistência necessária aos seus passageiros.

Os outros dois fatores teriam contribuído pouco para o índice de atrasos nos vôos neste domingo, segundo a Aeronáutica.

Um deles é a mudança climática nas regiões Sul e Sudeste, com chuva e neblina, e o outro, um resquício da pane deste sábado (2) no sistema de visualização por radar do controle de aproximação do terminal São Paulo (APP-SP), que engloba os aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Campo de Marte e Viracopos, em Campinas, a 90 km de São Paulo, segundo a Aeronáutica.

As causas da pane continuam sendo apuradas pela Aeronáutica, mas o sistema de visualização por radar do terminal São Paulo, localizado em Congonhas, já está funcionando normalmente desde à madrugada deste domingo, sem o auxílio de geradores.

Índice alto

Dos 1.427 programados da 0h até as 21h deste domingo (3) nos principais aeroportos do país, 471 tiveram atraso de mais de 30 minutos (33%) e outros 52 foram cancelados (3,6%). O índice de operações atrasadas permanece alto desde sábado (2), quando houve a pane que prejudicou as operações nos aeroportos paulistas. Normalmente, o porcentual de atrasos fica entre 10% e 15% do total de vôos previstos.

No Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, que operou apenas pousos por instrumentos das 15h10 às 17h40 devido à chuva e à neblina neste domingo (3), das 174 partidas previstas entre as 6h e as 21h, 37 (21,3%) atrasaram mais de meia hora e 13 foram canceladas, segundo a Infraero.

E o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo, também registrou atraso nos vôos no mesmo período. Dos 199 previstos, 77 (38,7%) apresentaram atrasos, mas apenas três foram cancelados.

Fonte: G1

domingo, 3 de agosto de 2008

Dez curiosidades sobre a barreira do som

O que é a barreira do som?

A barreira do som é um mito. O termo surgiu durante a Segunda Grande Guerra, quando os aviões tornaram-se rápidos o suficiente para sofrer os efeitos da compressibilidade do ar. A partir de uma determinada velocidade (denominada “Mach de divergência”), o arrasto total da aeronave aumentava drasticamente. Havia quem teorizasse que a velocidade supersônica jamais seria atingida, pois esta componente extra (chamado “arrasto de onda”) cresceria exponencialmente ao se acelerar a aeronave, dando início à idéia de uma parede nos céus, ou seja, a barreira do som.

O falso conceito foi superado, porém ficou a expressão, que, em termos corriqueiros, significa que o avião rompeu Mach 1, ou seja, tem velocidade superior à do som.

O que se passa em torno do avião quando ele passa a voar supersônico?

Em vôo supersônico, o encontro do ar com o nariz do avião forma uma onda de choque em formato de arco. Conforme se acelera, esta inflexão fica cada vez mais inclinada para trás, adotando a forma de um cone (“Cone de Mach”).

Além do choque frontal, forma-se um outro logo atrás da cauda. Ao passar por essas oscilações, o ar sofre violentas variações de pressão. Entre os extremos da estrutura, o escoamento colide com outras partes da aeronave (capota, entradas de ar, aerofólios), gerando ondas de choque de menor intensidade. Seus efeitos tendem-se a se misturar com os choques principais a alguma distância da aeronave.

Curiosamente a maior parte dos aviões supersônicos tem asas de perfil subsônico. Isso é possível, adotando um enflechamento das asas suficiente para que, em todo o envelope operacional:

O bordo de ataque esteja dentro do Cone de Mach; e

A componente da velocidade perpendicular ao bordo de ataque seja menor que Mach 1.

O Mirage III é um exemplo clássico deste recurso de projeto.

Como o avião mede a velocidade supersônica?

Os aviões supersônicos e os protótipos em campanha de ensaios em vôo normalmente optam por instalar seus sensores anemométricos (pressão total e pressão estática) e de temperatura fora do escoamento perturbado pela aeronave. Assim, colocam-nos em um longo tubo à frente do nariz da aeronave.

F-15 da USAF TPS (Escola de Pilotos de Ensaios da Força Aérea Americana)

O que o piloto sente quando o avião ultrapassa a velocidade do som?

Depende do projeto do avião. Nos aviões da década de 1940 e 50, poderia surgir alguma característica indesejável de pilotagem durante a aceleração transônica, devido à formação de ondas de choque sobre as asas e estabilizadores.

Depois desta época, fórmulas consagradas se impuseram e minimizaram este tipo de interferência. Dois efeitos, entretanto, devem ser obrigatoriamente resolvidos pelos sistemas de bordo:

Aerodinâmico: em vôo supersônico, as forças aerodinâmicas de sustentação e arrasto se redistribuem pela aeronave, assumindo um novo perfil. O sistema de comandos de vôo deve ser projetado de modo a filtrar esse evento, reposicionando automaticamente os comandos de arfagem, sem provocar descontinuidade na manobra executada pelo piloto. O Mirage III, por exemplo, move automaticamente a posição de neutro do manche para trás nesta condição; e

Anemométrico: na transição para o vôo supersônico, também se forma uma onda de choque à frente dos sensores anemométricos do avião. Para superar este efeito, são aplicadas fórmulas de conversão para traduzir valores de pressão em informações para o piloto (velocidade, altitude...) diferentes do vôo subsônico. Esta é a razão, por exemplo, que os pilotos de F-5E testemunham variações bruscas e instantâneas nos seus instrumentos de bordo, ao superar a velocidade do som.

Concluí-se que, voando uma aeronave de combate moderna, o vôo supersônico ocorre sem nenhuma indicação ao piloto, exceto pelas marcações de velocidade e altitude.

Quais efeitos se sentem no chão?

A um observador no solo, as variações de pressão decorrentes do vôo supersônico são sentidas como o impacto de uma onda sonora. A seqüência de compressão e descompressão dura um décimo de segundo ou menos. O “boom sônico” pode parecer desde um estampido similar ao som de um surdo (instrumento musical) a uma breve, mas forte explosão (excedendo 200 decibéis). Ocasionalmente os dois picos (estampidos) seguidos podem ser percebidos.

A força da onda de choque depende de uma série de fatores ambientais e de projeto. Seu efeito pode resultar em danos psicológicos ou materiais, como quebra de janelas, rachaduras em construções, etc. Os maiores prejuízos são provocados sob a trajetória do avião, podendo se estender por até cem quilômetros de distância. Existem manobras que possibilitam a concentração das conseqüências. Periodicamente o noticiário internacional denuncia esse tipo de ação da Força Aérea Israelense (IAF) sobre o território palestino da Faixa de Gaza.

Um caça com uma nuvem de vapor formado sobre as asas está supersônico?

O fenômeno citado chama-se “Singularidade de Prandtl-Glauert” e se popularizou com a distribuição de imagens pela Internet.

F-18 da US Navy (Marinha Americana)

Na prática, as nuvens formadas por esta singularidade são devidas a perturbações que ocorrem em velocidades próximas a do som (0,95 a 1,05) ao redor da aeronave. Se o ar estiver suficientemente úmido, a queda de pressão estática e temperatura ocasionará a imediata formação de gotículas microscópicas de água, do mesmo modo que as nuvens comuns.

Como na imagem mostrada, a Singularidade de Prandtl-Glauert pode ser limitada na parte posterior pela formação da onda de choque. Isso não quer dizer que a aeronave está supersônica, apenas que, sobre algumas partes dela, o ar foi acelerado acima da velocidade do som.

Qual foi o primeiro vôo supersônico no mundo?

O primeiro vôo foi executado pelo então Capitão Charles (Chuck) E. Yeager da Força Aérea Americana sobre a Base Aérea de Edwards no dia 14 de outubro de 1947.

Era o nono vôo propelido de uma campanha de ensaios que investigava as velocidades transônicas. O protótipo, um Bell X-1, tinha o formato de um projétil e asas praticamente retas.

Bell X-1

Uma semana antes, a campanha fora paralisada para operacionalizar o funcionamento do estabilizador horizontal totalmente móvel, que possibilitou o controle da aeronave acima de M 0,94.

Qual foi o primeiro vôo supersônico no Brasil?

Apesar de não ser possível precisar uma data única, os vôos supersônicos no Brasil começaram com a implantação do Mirage III-EBR na Base Aérea de Anápolis. As operações aéreas da Primeira Ala de Defesa Aérea (1ª ALADA), hoje Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), começaram no dia 27 de março de 1973, quando o piloto francês Pierre Varraut realizou o primeiro dos vários vôos de experiência nos aviões recém-montados no Brasil.

Mirage III-EBR

Antes disso, os oito primeiros pilotos brasileiros de Mirage III (“Dijon Boys”) fizeram o curso do avião na Força Aérea Francesa em 1972. Fazia parte das práticas a exploração de todo o envelope operacional, o que possibilitou aos caçadores nacionais, já naquele momento, corridas acima de M 2,0.

Qualquer avião pode voar supersônico no Brasil?

Após a retirada do Concorde em 2003, não existe qualquer avião civil em operação que possa executar vôos supersônicos no espaço aéreo nacional. Inclusive a aerovia supersônica que ligava o Rio de Janeiro a Dakar foi desativada. É importante notar que, mesmo naqueles tempos, a aceleração supersônica era executada sobre o oceano.

Uma única exceção é aberta para os vôos de ensaios. Caso necessário, o requerente deve solicitar ao Departamento de Aviação Civil (DAC) uma licença especial, justificando sua necessidade. Preferencialmente o ensaio deve ocorrer sobre área oceânica. É possível executá-lo sobre o continente em área controlada, desde que o impacto à superfície seja minimizado.

Os aviões militares estão liberados para o vôo supersônico nas áreas de instrução ou em caso de acionamento real da Defesa Aérea. Na prática, os esquadrões desenvolveram parâmetros operacionais para evitar que o “boom sônico” provoque danos em regiões habitadas. Ocasionalmente as condições atmosféricas se apresentam desfavoráveis e o ruído chega mais forte, assustando pessoas desprevenidas.

O que impede os aviões comerciais de serem supersônicos?

O principal empecilho são as regulamentações nacionais que impedem o vôo supersônico de aeronaves civis sobre áreas continentais. Tais leis têm origem na década de 1960, quando os governos de diversos países lançaram-se ao desafio de construir o SST (supersonic transport). Desta empreitada, surgiram o Concorde (anglo-francês) e o Tu-144 (russo). Os americanos desistiram do Boeing 2707 após analisarem aspectos econômicos e o descontentamento da opinião pública (ruído intenso na decolagem e boom sônico).

Na presente década, o assunto voltou à tona com o desenvolvimento de projetos aeronáuticos que fazem uma interação menos drástica com o escoamento, diminuindo a intensidade do boom sônico a níveis mínimos. Os governos americano, francês e japonês subsidiam pesquisas sobre o tema. Os planos mais promissores, entretanto, têm origem em empresas empenhadas em construir os chamados SSBJs (supersonic business jets). Uma vez construídos os protótipos e ratificada a capacidade de reduzir o impacto ambiental, as companhias esperam levantar as barreiras governamentais. Somente assim, alcançariam viabilidade nas rotas costa-a-costa dentro dos Estados Unidos e entre os países europeus.

Fontes de Referência:

http://en.wikipedia.org/wiki/Sound_barrier
http://www.globalsecurity.org/military/systems/aircraft/b2707-problem.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Sonic_boom
http://www.guardian.co.uk/israel/Story/0,2763,1607450,00.html
http://fluidmech.net/tutorials/sonic/prandtl-glauert-clouds.htm
http://www.chuckyeager.org/htm_docs/x1.shtml
http://www.rudnei.cunha.nom.br/FAB
http://en.wikipedia.org/wiki/Supersonic_transport
http://users.directnet.com.br/antoninofrigini/10_barreira_som.htm
YEAGER, Chuck; CARDENAS, Bob; HOOVER, Bob; RUSSELL, Jack; YOUNG, James. The Quest for Mach One. New York, USA: Ed. Penguin Studio, 1997. Capítulo 8.
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL. Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica, número 91. Emenda 91-10. Rio de Janeiro, 2004. Apêndice B – Autorização para Exceder Mach 1.
DORNHEIM, Michael. Will Low-boom Fly? Aviation Week & Space Technology, p. 68-71, November 7, 2005.

Infraero registra atrasos em 31,1% dos vôos

Dos 949 vôos programados até as 16h, 295 atrasaram mais de 30 minutos.

No sábado, falha do sistema provocou suspensão de vôos em São Paulo.

Dos 949 programados até as 16h deste domingo (3) nos principais aeroportos do país, 295 tiveram atraso de mais de 30 minutos (o equivalente a 31,1%) e outros 34 foram cancelados (3,6%). O índice de operações atrasadas permanece alto desde sábado (2), quando houve uma pane que prejudicou as operações nos aeroportos paulistas.

Normalmente, o porcentual de atrasos fica entre 10% e 15% do total de vôos previstos.

Em Belém, de 23 vôos, 12 estavam atrasados (52,2 %); em Brasília, 30 de 69 vôos atrasaram (43,5 %); em Fortaleza, o índice era de 35,1% (13 de 37 vôos).

Em Maceió, os atrasos afetavam 56,3% dos vôos (9 de 16 vôos); em Manaus eram 11 dos 29 vôos (37,9 %); em Natal, 47,8% (11 de 23 vôos).

Em Porto Alegre, 13 de 42 vôos apresentaram atraso (31 %); no Recife, 24 de 45 (53,3%); em Salvador, 24 de 54 (44,4%) vôos estavam fora do horário.

Suspensão de vôos

As partidas e chegadas foram suspensas nos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, e em Guarulhos, na Grande São Paulo, no sábado (2). A falha, segundo o tenente-coronel Frederico José Moretti da Silveira, chefe da divisão de operações do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo, comprometeu o "sistema de visualização por radar do controle de aproximação do terminal São Paulo (APP-SP)", que engloba os aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Campo de Marte e Viracopos, em Campinas, a 90 km de São Paulo.

Em Congonhas, todos os vôos previstos para decolar desde as 11h45 foram suspensos. Eles só puderam ser retomados às 13h20. Os pousos deixaram de ocorrer por dez minutos, entre as 11h45 e as 11h55.

Em Cumbica, desde as 11h45, apenas as aeronaves que estavam próximas ao aeroporto puderam pousar. A maior parte dos vôos que estavam distantes foi alternada para o Aeroporto Tom Jobim, no Rio. As decolagens ficaram suspensas e só voltaram a ocorrer por volta das 13h20. As operações do aeroporto foram normalizadas às 13h46.

As causas na falha do sistema ainda são desconhecidas.

Fonte: G1

Avião com cinco ocupantes cai na Guatemala

O menino Ludim Vásquez Mateo nunca imaginou que escaparia da morte em acidente aéreo no dia do seu aniversário, na sexta-feira (01).

O garoto de 11 anos e sua mãe, Teresa Mateo Pedro, 30, viajavam desde Ixcán, em Quiché para Cobán, a bordo do Cessna 336, prefixo N538JP, registrado para Great Commission Air, que caiu em San Luis Chicoyou, na Guatemala.

No acidente, também ficaram feridas Odilia Macz Che de 18 anos e sua filha, Andrea Viviana Ical Maaz, de 1 ano.

Levados para o hospital de Cobán

A aeronave era pilotada pelo norte-americano Robert Rice, 48, que disse ser missionário da organização "Great Commission Air" e levava os passageiros a Cobán para que o menino fosse atendido no hospital Hellen Lossi de Laugerud.

Vásquez Mateo foi operado do apêndice en Ixcán. Porém, devido a uma infecção que ele sofreu, foi encaminhado ao centro assistencial cobanero.

Vivos por um milagre

“Meu filho dormía e não escutou nada. O avião se movia de um lado para o outro. O piloto disse que havia una falha no motor e, logo depois, caímos. Estamos vivos por um milagre”, comentou Teresa Mateo.

Várias pessoas que vivem no local do acidente viram quanto o avião estava em queda.

Voava baixo

Assim mesmo, militares que se encontravam na Fábrica de Munições do Exército - localizado nesse setpr - estranharam a baixa altitude em que voava a aeronave.

“Nós vimos quando o avião vinha próximo à fábrica. Parecia que ia cair no terreno, porém, se desviou e foi cair em San Luis Chocoyou”, relatou o especialista Enrique Coc.

Fonte: Prensa Libre - Fotos: Eduardo Sam e Ángel M. Tax

sábado, 2 de agosto de 2008

Padre que voou em balão é enterrado

Mais de 300 pessoas acompanham enterro de padre no PR.

Adelir de Carli desapareceu em abril, depois de decolar preso a balões de gás.

Enterro ocorreu por volta de 13h30 deste sábado, em Ampére (PR).



O padre Adelir de Carli foi enterrado por volta de 13h30 deste sábado (2) em Ampére (PR). O sepultamento foi acompanhado por mais de 300 pessoas, entre elas parentes, moradores da região e também por amigos do padre, que viajaram de Paranaguá (PR) para Ampére. Eles percorreram mais de sete horas para chegar ao enterro, que estava previsto para ocorrer às 10h, mas foi adiado para esperar a chegada deles.

Muitos presentes não conseguiram conter a emoção durante o sepultamento. O padre foi enterrado dentro de uma capela ao lado de outros três religiosos da cidade.

Na sexta-feira (1º), centenas de pessoas acompanharam, emocionadas, o velório do religioso na paróquia onde ele trabalhava, em Paranaguá. Na madrugada deste sábado, o corpo seguiu para Ampére, onde vive a família do padre. O corpo chegou por volta de 7h30. Às 10h, foi realizada uma missa.

Desaparecimento

O padre Adelir de Carli levantou vôo preso a balões de gás, em 20 de abril, em Paranaguá, e desapareceu. No início de julho, partes de um corpo foram encontradas no litoral do Rio de Janeiro. Um exame de DNA confirmou que elas eram do padre.

Suspenso por cerca de mil balões, Carli pretendia ficar 20 horas no ar e bater o recorde neste tipo de vôo. Além do novo índice, o padre dizia ainda que iria divulgar a Pastoral Rodoviária, de apoio a caminhoneiros.

O vento forte levou o religioso na direção do mar. No meio da tarde, ele fez um pedido de ajuda. "Preciso entrar em contato com o pessoal, para que eles me ensinem a operar esse GPS, para dar as coordenadas de latitude e longitude, que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou."

O último contato foi feito por volta das 21h. Ele teria desaparecido em uma área próxima ao balneário de Penha (SC). Durante as buscas, foram encontrados balões na região de Penha e em Florianópolis.

A Aeronáutica, a Marinha e os bombeiros participaram do trabalho de resgate. A família chegou a alugar um avião de pequeno porte para reforçar as buscas.

Fontes: G1 / TV Paranaense

Causas de queda de energia que afetou aeroportos ainda são desconhecidas

Falha suspendeu pousos e decolagens em Cumbica e Congonhas.

Pane ocorreu em equipamento que estabiliza fornecimento de energia.



Ainda são desconhecidas as causas da queda de energia elétrica que prejudicou as operações nos principais aeroportos paulistas neste sábado (2), segundo afirmou o tenente-coronel Frederico José Moretti da Silveira, chefe da divisão de operações do Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo.

Clique aqui e ouça explicação dada por tenente da Aeronáutica à Rádio CBN

A falha, segundo ele, comprometeu o "sistema de visualização por radar do controle de aproximação do terminal São Paulo (APP-SP)", que engloba os aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Campo de Marte e Viracopos, em Campinas, a 90 km de São Paulo.

O problema ocorreu em um equipamento chamado "no-break", responsável por estabilizar a energia fornecida pela concessionária estadual. "Não houve problemas de fornecimento por parte da Eletropaulo. Vamos verificar o que houve com este equipamento e, a partir daí, tomar as providências necessárias para que o problema não volte a se repetir", disse o tenente-coronel.

Antes da entrevista coletiva no início da noite deste sábado, em Congonhas, na Zona Sul da capital, ele leu uma nota oficial do Ministério da Defesa, comando da Aeronáutica e Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, na qual destaca que as frequências de comunicação por rádio permaneceram em funcionamento.

"O SRPV adotou as providências operacionais necessárias à manutenção da segurança na atividade aérea, estabelecendo um espaço maior entre as aeronaves voando na terminal", ressalta a nota.

Além de ter interrompido a energia, o “no-break” também não acionou os geradores de emergência para manter o sistema funcionando normalmente. Os geradores, que funcionam com óleo diesel, tiveram de ser acionados manualmente, segundo o tenente-coronel Moretti.

Apesar desses problemas, ele garantiu que não houve riscos para a segurança dos passageiros nos vôos que chegavam a São Paulo no momento da pane, ocorrida às 11h43. “O sistema de visualização radar é uma ferramenta de suporte do controlador de vôo. O primordial no controle do tráfego aéreo são as comunicações por rádio. Perdeu-se a ferramenta de auxílio, mas se manteve a comunicação normal por rádio. Sem comunicação, não existe controle de tráfego aéreo”, explicou.

O tenente-coronel disse que houve uma renovação de equipamentos no ano passado e que, por isso, estaria descartada a possibilidade de o “no-break” estar com seu prazo de validade vencido. Enquanto o problema não é detectado, o sistema de visualização por radar continua funcionando com o auxílio dos geradores. “É a primeira vez que isso ocorre”, disse

Segundo o tenente-coronel, de 2% a 3% dos vôos teriam sofrido atrasos devido à pane no radar. “A expectativa é a de que até o fim da noite (de sábado) as operações sejam normalizadas e não ocorra mais atrasos devido a este problema”, afirmou.

Operações

Em Congonhas, todos os vôos previstos para decolar desde as 11h45 foram suspensos. Eles só puderam ser retomados às 13h20. Os pousos deixaram de ocorrer por dez minutos, entre as 11h45 e as 11h55.

Em Cumbica, desde as 11h45, apenas as aeronaves que estavam próximas ao aeroporto puderam pousar. A maior parte dos vôos que estavam distantes foram alternados para o Aeroporto Tom Jobim, no Rio - a Infraero está apurando o número exato. As decolagens ficaram suspensas e só voltaram a ocorrer por volta das 13h20, quando partiu o vôo 8022 da TAM com destino a Buenos Aires. A decolagem estava inicialmente prevista para as 11h50. As operações do aeroporto, no entanto, só foram normalizadas às 13h46.

Em Viracopos, as operações não foram prejudicadas, segundo informações da torre de controle. No período em que houve a restrição, três pousos foram transferidos para o terminal.

A bordo

Um dos últimos vôos a decolar de Congonhas antes do cancelamento das partidas foi o de número 3922 da TAM. De acordo com os passageiros, logo após a decolagem o comandante informou pelo sistema de som que houve uma pane no radar da torre de controle aéreo do aeroporto e, por isso, o vôo ficaria em órbita sobre a capital paulista.

O comandante disse ainda que só após a situação se normalizar o avião poderia seguir viagem. Alguns minutos depois, o vôo foi autorizado a seguir rumo ao Rio.

Espera

Às 14h, alguns embarques começaram a ser anunciados pelo alto-falante, como o do vôo 3220 da TAM, que seguia para Belo Horizonte. No painel, a informação era de que ele deveria decolar às 13h52.

As amigas Camila Gonçalves e Thaiana Fernandes, de 16 anos, tinham vôo para o Rio marcado para as 14h30. "Disseram que só sai às 16h. Fazer o quê? Espero embarcar", reclamou Camila, em seu último dia de férias na capital paulista.

Chegada

No desembarque, muitas pessoas aguardavam a chegada de passageiros sem saber a dimensão do atraso. De acordo com o painel da Infraero, um dos vôos mais atrasados era o de número 2131, da Varig, vindo de Florianópolis, Santa Catarina, que deveria ter pousado em São Paulo, às 10h30. Às 14h40, no entanto, ainda não havia aterrissado.

Balanço

De acordo com o site da Infraero, Congonhas registrava 22 cancelamentos e 51 atrasos entre as 147 partidas previstas das 6h às 19h. Em Cumbica, desde a meia-noite, houve 87 atrasos e sete cancelamentos entre as 176 decolagens programadas.

Fonte: G1

Avião da TAM é atingido por raio no Paraná

Segundo Infraero, 46 passageiros estavam na aeronave.

Eles seguiram viagem para São Paulo cerca de uma hora e meia depois do incidente.

Nas imagens, um avião sendo atingido por um raio em Osaka, no Japão. Na segunda em "slow motion"

Um raio atingiu um avião às 8h30 deste sábado (2) na pista do Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Segundo a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), uma forte chuva caía no local.

O vôo 3004 da companhia aérea Tam preparava-se para decolar com destino a São Paulo quando foi atingido. De acordo com o telejornal ParanáTV da RPCTV, os passageiros contaram que uma nuvem de fumaça cobriu a aeronave. Não houve feridos.

Os 46 passageiros tiveram que sair do avião e aguardar. Uma equipe de manutenção da Tam vistoriou a aeronave e não foi constatado nenhum problema. Após uma hora de espera, o avião decolou às 9h30 para São Paulo, informou a Infraero.

Fonte: Gazeta do Povo (PR) - Imagem: Zen Kawasaki / Site Desastres Aéreos

Infraero registra atrasos em 30,7% dos vôos

Queda de sistema provocou suspensão de vôos em terminais de São Paulo.

Das 1.132 operações previstas no país até as 17h, 347 atrasaram.


Movimentação no aeroporto de Congonhas neste sábado

A queda de energia no Sistema Regional de Proteção ao Vôo nos aeroportos de São Paulo continua causando transtornos em outros aeroportos do país e o índice de atraso nos vôos superava os 30% às 17h deste sábado (2). Com a suspensão dos vôos em São Paulo, o aeroporto Santos Dumont, no Rio, que opera a ponte aérea, ficou fechado entre as 11h42 e as 13h58.

Balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) apontou que, até as 17h, 30,7% dos vôos programados nos país teve atraso de mais de 30 minutos. Das 1.132 operações agendadas, 347 sofreram atrasos e 62 foram cancelados (5,5%).

Normalmente, o índice de atrasos fica entre 10% e 15% do total de vôos previstos. Apesar do alto número até as 17h, a assessoria de imprensa da Infraero informa que as operações estão ocorrendo normalmente, desde que os vôos foram retomados em São Paulo.

Falha no sistema

As partidas e chegadas foram suspensas nos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, e em Guarulhos, na Grande São Paulo, devido a uma queda de energia no Sistema Regional de Proteção ao Vôo. Segundo informações da Aeronáutica, o sistema que alimenta a visualização dos radares ficou prejudicado.

Em Congonhas, todos os vôos previstos para decolar desde as 11h45 foram suspensos. Eles só puderam ser retomados às 13h20. Os pousos deixaram de ocorrer por dez minutos, entre as 11h45 e as 11h55.

Em Cumbica, desde as 11h45, apenas as aeronaves que estavam próximas ao aeroporto puderam pousar. A maior parte dos vôos que estavam distantes foram alternados para o Aeroporto Tom Jobim, no Rio - a Infraero está apurando o número exato. As decolagens ficaram suspensas e só voltaram a ocorrer por volta das 13h20. As operações do aeroporto foram normalizadas às 13h46.

Fonte: G1 - Foto: Carolina Iskandarian

Dezenas de pessoas aguardam passageiros em Congonhas após pane

Dezenas de pessoas aguardavam a chegada de parentes e amigos na sala de desembarque do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) na tarde deste sábado. No final da manhã, uma queda de energia no SRPV (Serviço Regional de Proteção ao Vôo) impossibilitou que os controladores vissem nos radares os posicionamentos das aeronaves que deveriam pousar em quatro aeroportos de São Paulo, o que causou a suspensão de vôos e atrasos.

O problema afetou os vôos em todo o país. As operações já foram retomadas, mas restou o efeito cascata causado pelos atrasos e cancelamentos.

De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos), das 1.053 operações programadas até as 16h, 310 sofreram atrasos e 57 foram canceladas. Em Congonhas, dos 121 vôos previstos, 31 tiveram atrasos superiores a meia hora e 20 foram cancelados.

Entre as pessoas que aguardavam passageiros em Congonhas estava a dona-de-casa Áurea Ferreira Rosa, 71. Ela esperava sua irmã, Clélia, que vinha de Curitiba (PR) para fazer um exame médico no hospital Albert Einstein às 17h.

"O médico iria fazer um atendimento especial, pois ela veio de Curitiba justamente para isso", disse Rosa. O vôo irmã deveria chegar por volta das 13h, mas até as 15h o avião não havia pousado em São Paulo. "Por causa da demora cancelei a consulta", afirmou.

O contabilista Antônio Carlos Oliveira, 36, estava preocupado com a demora do vôo de sua sogra e de seu filho. Eles deveriam chegar a São Paulo, vindos do Piauí, às 12h50, mas até as 15h isso não havia acontecido.

"Liguei para eles, que me disseram que estavam na sala de embarque do aeroporto Santos Dumont, no Rio, escala que não estava prevista", contou Oliveira.

Ivan Ignácio de Siqueira, 43, também estava há horas em Congonhas. Ele aguardava uma família de amigos americanos que vinham de Curitiba. Marcado para pousar às 12h50 em São Paulo, o avião não havia chegado às 15h.

"Meu irmão que estava em Curitiba e que decidiu voltar de ônibus já chegou aqui em São Paulo", disse Siqueira.

Um avião que vinha de Cuiabá (MT) e que deveria pousar em Congonhas às 14h25 chegou à cidade de São Paulo apenas às 15h20. No avião estava Graziella Meirelles, 30, que afirmou ter ficado preocupada durante o vôo.

"O piloto chegou a anunciar a volta a Cuiabá. Dez minutos depois disse que desceria em Campinas. Depois, anunciou a chegada a Congonhas, sem desvio na rota", disse Meirelles.

Fonte: Folha Online

Decolagens são retomadas após falha; vôos devem ser normalizados no fim da tarde

Uma queda de energia no SRPV (Serviço Regional de Proteção ao Vôo) de São Paulo impossibilitou neste sábado que os controladores vissem nos radares os posicionamentos das aeronaves que deveriam pousar em quatro aeroportos de São Paulo. Segundo a Infraero no aeroporto de Congonhas (zona sul), as operações foram retomadas às 13h20. A Aeronáutica, no entanto, estima que a normalização nos vôos --afetados por um efeito cascata causado pela pane-- ocorra por volta das 17h.

Em Congonhas, os pousos e decolagens foram suspensos por volta das 11h45. Dez minutos depois, foram retomados os pousos, mas as decolagens não. A operação foi feita de forma visual em Congonhas, ou seja, sem o auxílio de aparelhos.

A falha também impediu a visualização de radares nos aeroportos de Campo de Marte (zona norte de SP), Guarulhos (região metropolitana) e Viracopos (Campinas). No Rio, a pane provocou a suspensão das operações no aeroporto Santos Dumont das 11h42 às 13h58.

Informações preliminares passadas pela Aeronáutica apontam que a pane afetou a casa de força que gera energia e alimenta os equipamentos. Durante o período, a prioridade foi dada para pousos --as decolagens foram retardadas. Ainda segundo a Aeronáutica, a comunicação via rádio com as aeronaves foi mantida durante o período.

Balanço

De acordo com balanço divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos do país), 245 dos 966 vôos previstos para ocorrer no país da 0h às 15h (25,4%) sofreram atrasos superiores a meia hora. No período, 51 vôos foram cancelados.

Os dados mostram que 21 dos 110 vôos previstos para Congonhas atrasaram (19,1%) e outros 18 (16,4) foram cancelados.

No Santos Dumont, os atrasos atingiram 6 dos 31 vôos (19,4%). Outros três vôos foram cancelados no período.

Fonte: Folha Online

Relatório final sobre queda do Learjet sobre casas na zona norte de SP, que deixou 8 mortos, descarta falha mecânica

Pilotos podem ter esquecido bomba ligada, que continuou a transferir combustível, causando desbalanceamento entre asas, diz militar

Bombeiros trabalham nos escombros de casas atingidas pelo Learjet, na zona norte, em novembro

O relatório final da investigação do acidente aeronáutico com o Learjet-35A, que matou oito pessoas ao cair sobre casas na zona norte de São Paulo em 4 de novembro de 2007, descarta a possibilidade de ter havido falha mecânica no jato.

O documento informa também que o manual do fabricante do avião foi omisso ao não especificar o limite permitido para o desbalanceamento de combustível entre as asas.
Diante disso, o mais provável, informam os peritos da Aeronáutica, é que uma falha humana teria desencadeado a tragédia.

O relatório sobre o acidente será concluído até o fim da próxima semana pelo Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em São Paulo.

O avião caiu após sair do aeroporto do Campo de Marte, também na zona norte.

A distribuição desigual de querosene nas asas -a direita decolou mais pesada que a esquerda-, ocorrida durante o abastecimento no solo, foi determinante para que a tripulação perdesse o controle de vôo e caísse de bico, matando os dois pilotos e seis moradores.

O chefe do Seripa, o tenente-coronel da Aeronáutica Ricardo Hein, afirma que "os pilotos podem ter esquecido de desligar a bomba que continuou a transferir combustível da asa esquerda para a direita, provocando um desbalanceamento".

Na ocasião, foi acionada no Learjet a bomba do tanque da asa dianteira esquerda, responsável pela transferência de querosene para a asa direita.

O modelo 35A tem dois tanques em cada asa. Cada uma recebeu 500 litros de querosene -28 a mais que o recomendado no manual do jato, que, porém, não especifica o nível de desbalanceamento tolerado.

A primeira asa a ser abastecida foi a esquerda. Durante três minutos, 120 litros de querosene foram transferidos dela para a direita. A asa esquerda decolou com 380 litros e a direita, abastecida com 500 litros, ganhou cerca de 120 litros, totalizando ao menos 620.

Manual

Durante a investigação, o Seripa informa que não encontrou nenhum problema mecânico contundente que sugira que a bomba falhou.

Alguns dos sons que aparecem na caixa-preta seriam o do funcionamento da bomba da asa com o barulho de motores, o que indica que a bomba de transferência de combustível continuou a funcionar após a decolagem.

De acordo com Hein, o relatório, que será discutido nesta próxima semana antes de ser concluído, responderá a todas as dúvidas, inclusive sobre quem acionou o comando.

Durante as investigações, o Seripa verificou que o manual do fabricante do Learjet é omisso sobre o limite de desbalanceamento de combustível. "Todos os aviões que voei até hoje têm limite lateral de peso. Esse me chamou a atenção por não ter nada disso no seu manual", afirmou Hein.

Indagado se os pilotos Paulo Montezuma Firmino, 39, e o co-piloto Alberto Soares Júnior, 24, mortos no acidente, poderiam ter ignorado o limite de combustível por conta do manual não ser específico, o chefe do Seripa disse que, "apesar de não estar escrito no manual, era natural que os pilotos tivessem bom senso e raciocínio de desbalanceamento".

Segundo Hein, 200 quilos ou 500 litros seriam a diferença tolerável de combustível de uma asa a outra para não haver desbalanceamento. "Vamos recomendar ou pedir ao fabricante para fazer isso constar no seu manual a partir de agora."

A Folha não conseguiu localizar um representante da Learjet para comentar as informações do relatório.

Cenipa

O relatório de investigação será redigido após 8 de agosto. O Seripa aguarda a análise do NTSB (National Transportation Safety Board, agência que investiga acidentes da aviação civil nos EUA) sobre o relatório parcial do acidente com o Learjet para redigir a versão final.

Encerrada essa etapa, o documento será encaminhado ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), em Brasília, para apreciação.

"Caberá a eles analisar nosso parecer e emitir o relatório final", disse Hein.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (02/08/08) - Foto: Diego Padgurschi (Folha Imagem)

Avião cai no mar próximo a praia da Carolina do Sul (EUA)

Um pequeno avião puxando uma faixa de publicidade caiu nas água de uma praia próxima a cidade de North Myrtle Beach, na Carolina do Sul (EUA), nesta sexta-feira (01). O piloto saiu ileso.

O porta-voz da cidade, Nicole Aiello, disse que o avião entrou na água a cerca de 100 metros a partir da terra após o motor apresentar problemas.

Aiello informou que o piloto se recusou a ser levado para um hospital para tratamento.

A queda desse avião a quarta este ano na área de Myrtle Beach.

No mês passado, um piloto não sofreu ferimentos graves quando o avião caiu em Surfside Beach. Também em julho, um outro piloto escapou quando o seu avião caiu no oceano ao largo do norte de Myrtle Beach.

Em maio, um piloto escapou sem ferimentos quando seu avião caiu em um bairro em Horry County.

Fonte: Myrtle Beach Online - Foto: Janet Blackmon Morgan

Passageiro da Egyptair é rendido ao tentar invadir cabine de piloto

Agentes de segurança que viajavam em um avião da companhia Egyptair renderam na sexta-feira (01) um passageiro albanês que tentou invadir a cabine do piloto em um vôo que ia do Cairo para Atentas, informou a agência oficial egípcia "Mena".

O passageiro, identificado apenas por seu primeiro nome - Karl -, foi entregue a policiais da Grécia quando o Boeing 747 de Egyptair aterrissou no aeroporto internacional de Atenas.

Entretanto, a "Mena" não esclareceu se o passageiro tentava seqüestrar o avião quando tentou invadir a cabine do piloto ou se estava armado.

A companhia bandeira egípcia costuma levar em suas aeronaves agentes de segurança armados para prevenir incidentes ou tentativas de seqüestro.

Fonte: EFE

Mais um incidente para a companhia aérea Qantas

Aviões da Qantas no Aeroporto de Sydney

Um Boeing 767 da companhia australiana Qantas com destino às Filipinas teve que voltar neste sábado (02) pouco depois da decolagem devido a um vazamento do sistema hidráulico em uma das asas do aparelho.

Trata-se do terceiro incidente envolvendo a Qantas em uma semana.

O vôo com destino a Manila, com 200 passageiros a bordo, "pousou sem problemas, depois de o capitão ter notado um vazamento do sistema hidráulico", declarou uma porta-voz da companhia, desmentindo que tenha havido um pouso de emergência.

De acordo com Peter Gibson, um responsável pela Segurança da aviação civil, os controladores aéreos detectaram um problema no aeroporto de Sydney.

Os controladores "notaram algo que acreditaram ser fumaça saindo da parte de trás do aparelho", declarou Gibson ao canal de TV Nine.

Em 28 de julho, um avião da Qantas teve que efetuar um pouso de emergência em Adelaide, no sul da Austrália, devido a um problema mecânico no trem de aterrissagem.

Em 25 de julho, um 747-400 da mesma companhia teve que fazer um pouso de emergência em Manila devido à aparição de um buraco na fuselagem, na altura de uma das asas. O aparelho, com 365 passageiros a bordo, conseguiu pousar no aeroporto da capital filipina depois de uma queda de cerca de 6.000 metros.

Fonte: France Presse - Foto: Ian Waldie

Avião de passageiros russo faz pouso de emergência em Minsk

O aparelho da linha aérea Red Wings ia de Viena a Moscou com 191 passageiros a bordo.

Ninguém ficou ferido, segundo porta-voz.

Um avião russo com 191 passageiros a bordo fez um pouso de emergência no aeroporto de Minsk neste sábado (2) às 12.45 (hora de Moscou). O incidente ocorreu devido a uma falha em uma das duas turbinas, informou, na capital bielo-russa, a agência "Interfax".

O aparelho, pertencente à linha aérea de baixo custo Red Wings, fazia um vôo entre Viena e Moscou, quando seus pilotos detectaram uma vibração em um dos motores, por isso solicitaram permissão para aterrissar em Minsk.

O Tu-204-100, o último modelo de passageiros da empresa Tupolev, aterrissou com um só motor ligado, disse um porta-voz do terminal aéreo bielo-russa, que acrescentou que todos os ocupantes do avião estão bem.

Fonte: EFE

Casal morre em queda de avião em Washington (EUA)

Um homem e uma mulher morreram quando o pequeno avião Experimental Lancair ES, prefixo N45EL (51270062), registrado para Eugene C. Long, caiu nas montanhas Cascade, no centro de Washington (EUA), na sexta-feira (01).

Nisha Marvel do Departamento de Estado dos Transportes disse que os destroços do avião de quatro lugares Lancair ES foram encontrado na sexta a noite em Kittitas County, próximo a Cle Elum. Ele havia perdido o contato de rádio e radar com os controladores de tráfego aéreo por volta das 15:00 (hora local).

Marvel disse que o avião estava voando desde o Alaska com previsão de chegado em Idaho antes das 16:00 horas de sexta-feira. Ela disse que não tinha informações de que o piloto tenha feito qualquer chamada de alerta.

Fontes: King5 (KING-TV) / FAA - Fotos: Gordon King (Yakima Herald-Republic)

Queda de helicóptero do Exército mata cinco militares no Equador

Aparelho caiu por causa ainda desconhecida na província de Pichincha.

Três oficiais e dois cabos morreram, segundo comunicado do Exército.

Um helicóptero Gazelle E-342 pertencente a Brigada de Aviação número 15 "Paquisha" do Exército do Equador caiu nesta sexta-feira (01) por volta das 10:30 (hora local) próximo a Quito, provocando a morte dos cinco militares que estavam a bordo, segundo o exército.

O aparelho que seguia de Quito a Portoviejo, a 240 quilômetros a noroeste da capital, caiu por causas desconhecidas próximo ao povoado de San Miguel de los Bancos, a cerca de 50 quilômetros a nordeste da capital, na província de Pichincha, segundo o comunicado.

Os falecidos foram identificados como o capitão Jorge Grijalva Pozo (piloto), o tenente Marco Alarcón Montalvo (co-piloto), o cabo Patricio Velásquez Chiluiza ( mecânico de bordo) e os passageiros: o tenente-coronel Marcelo Baldeón López e o cabo Edgar Aimacaña Singaucho, todos do exército.

Fontes: El Universal / Site Desastres Aéreos

Avião perde parte do trem de pouso e faz aterrissagem de emergência em Albany, NY, EUA

Um experiente piloto voando de Adirondacks (região montanhosa no estado de Nova York) onde passou férias com a esposa e dois filhos realizou uma aterrissagem de emergência em Albany, também em Nova York, após seu pequeno avião perder o trem de pouso em vôo na sexta-feira (01) à tarde.

A família de New Jersey tinha acabado de decolar com um avião Piper Cherokee alugado de um aeródromo em Piseco Lake County, em Hamilton, quando o piloto ouviu vários ruídos e observadores em solo o avisaram que ele tinha perdido a parte fixa do trem de pouso do lado esquerdo, informou o porta-voz do Aeroporto Internacional de Albany, Doug Myers.

Albany foi escolhido por estar melhor equipado para lidar com situações de emergência. O piloto voou 65 milhas desde o Lago Piseco até aterrissar o monomotor por volta das 14:30 (hora local).

O piloto James Stephans, sua esposa, e seus filhos de 13 e 7 anos de idade não se feriram, disse Myers. Eles foram para casa em Cherry Hill, Nova Jersey, disse ele.

Fonte: NewsDay - Foto: My Fox

Avião faz pouso de emergência em plantação de feijão no Missouri (EUA)

O avião pilotado por Darryl Betler, de Naperville, Illinois (EUA) fez um pouso de emergência numa plantação de feijão localizada ao longo da Rodovia 445 em Callaway County, após o avião perder potência do motor, na quinta-feira (31).

O avião Beech 35-A33, prefixo N9348Y (53174014), pertecente ao Naperville Flying Club , com seus quatro ocupantes iam de Naperville para o Lago de Ozarks, no Missouri.

Ninguém foi ferido durante a aterrissagem de emergência.

Depois de fazer um apelo (mayday), Betler disse que ele conduziu o avião para baixo e aterrissou sobre o terrenos lamacento. O piloto não estava certo porque o motor falhou, mas houve uma suspeita de algum tipo de problema com os dutos de combustível, o que poderia ser a causa da perda de potência do avião.

Betler disse que o avião tinha bastante combustível e perdeu potência após duas horas de vôo. O avião tinha combustível suficiente para voar por cerca de quatro horas.

Fonte: Fulton Sun - Fotos: Justin Kelley