quinta-feira, 17 de julho de 2008

Após pouso de emergência, avião se incendeia no México

Um avião que saiu de La Paz com destino a San José del Cabo, nesta quarta-feira (16), durante o trajeto apresentou uma falha elétrica (um curto circuito) o que forçou seu piloto a realizar um pouso de emergência na pista do hotel Punta Colorada, em La Ribera, no México.

A aeronave era um Lancair IV, de cor branca, prefixo XB-IWG, feita de fibra de vidro e com capacidade para quatro pessoas era ocupada pelo piloto Miguel Ángel Villalobos, 43 anos e por Jorge López Urías, de 32 anos. O objetivo da viagem era reparar o sistema elétrico do avião em San José del Cabo.

Logo após o pouso, a aeronave que se incendiou por completo, mas sem causar nenhuma lesão ao piloto e ao passageiro.

Por volta das 10:00 (hora local) os funcionários do hotel Punta Colorada acionaram o Serviço de Segurança Pública de La Ribera e informaram as autoridades do Aeroporto Internacional de San José del Cabo, que uma aeronave havia feito uma aterrissagem de emergência no local e que a mesma estava se incendiando.

O hotel Punta Colorada se localiza há uns 8 quilômetros a leste de La Ribera, na direção da Comunidade de Cabo Pulmo.

Para o local se mobilizaram de imediato os serviços de emergência, mas pouco puderam fazer, já que o fogo consumiu a aeronave e, devido ao combustível - turbosina - que utilizava, se produziu uma forte explosão.

O lugar foi isolado por completo e os peritos da Procuraduría General de Justicia del Estado, de la PGR e da Dirección General de Aeronáutica Civil, com o apoio dos Bombeiros iniciaram a perícia no local.

Fonte: Tribuna de Los Cabos

Lágrimas, gritos e preces marcam ato em homenagem às vítimas da TAM


Cerimônia contou com cerca de 1.500 pessoas e terminou às 20h40 desta quinta (17).

Kassab não sabe se local de acidente será transformado em praça ou em um memorial.





Após cerca de duas horas, terminou por volta das 20h40 desta quinta-feira (17) o ato ecumênico em homenagem às vítimas do acidente do vôo JJ 3054 da TAM. Muitas lágrimas, gritos, cantos e preces marcaram a cerimônia, interrompida diversas vezes pelo barulho das aeronaves que decolavam do aeroporto de Congonha, na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 1.500 pessoas participaram do evento.

Veja fotos das homenagens

Entre as autoridades presentes, estavam o prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o secretário de Justiça do Estado Luiz Antonio Guimarães Marrey. Ao final do evento, o prefeito falou que ainda não sabe se o local se transformará em uma praça ou somente em um memorial. Segundo ele, será “algo identificado com toda a sociedade”. O processo de desapropriação do terreno, embora não dependa da prefeitura, está ‘correndo’, segundo disse o prefeito.

Já o secretário Marrey informou que a previsão é de que o inquérito civil sobre o caso seja concluído até outubro. Questionado sobre o porquê da demora na conclusão do inquérito, Marrey afirmou que o laudo da Aeronáutica ainda não foi entregue.

A cerimônia no terreno no antigo prédio da TAM Express terminou com vários parentes depositando flores sob a chamada "árvore da vida", única planta que restou no local do acidente. Discursaram na cerimônia representantes de diversas igrejas e religiões, como a católica, protestante e budista.

Minuto de silêncio

No começo da noite desta quinta-feira (17), no horário exato em que ocorreu o acidente com o Airbus A320, os nomes de todas as vítimas foram lidos antes da realização de um minuto de silêncio.

Mais cedo, os familiares tinham realizado um protesto no saguão do Aeroporto de Congonhas e levado flores para o local onde o Airbus colidiu. Os protestos contra o acidente seguem até o domingo (20) na capital paulista.

Nesta tarde, os parentes das vítimas levaram cerca de 5 mil rosas brancas para homenagens. Parte das flores foi colocada entre as estrelas que decoram o tapume que circula a área do antigo prédio da TAM.

No local, foram colocados 201 arranjos, representando as 199 vítimas, sendo que duas delas estavam grávidas. O restante das flores será utilizado para adornar o palco montado no terreno do antigo prédio da TAM para celebração do ato ecumênico em homenagem às vítimas. Os familiares também decoraram o palco com faixas e cartazes.

Familiares e amigos levaram rosas brancas para homenagem no local onde o Airbus A320 se acidentou

Fontes: G1 / Globonews - Foto: Evelson de Freitas (AE)

Tragédia da TAM completa um ano com protestos

Parentes e amigos das vítimas fizeram protestos emocionantes em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Ao todo, 199 pessoas morreram no maior acidente aéreo do Brasil





O acidente com o Airbus da TAM, a maior tragédia da aviação brasileira, completou um ano nesta quinta e foi lembrado por parentes e amigos das vítimas no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

Uma foto, uma história, saudade. “Parece que quanto mais o tempo passa, mais a gente sente a falta deles. Está sendo muito difícil", afirmou a funcionária pública Dorzelina Menezes.

A cena se repete. "Tristeza, indignação", resume uma mulher.

"De tanta dor, a gente acha que a Patrícia ainda está voando, mas tem que cair na realidade, que é tão difícil", disse a aposentada Lia Rauschild.

No hotel onde os parentes das vítimas do vôo 3054 estão hospedados, o cenário do triste aniversário. "Não somos um número, são vidas que se foram, que se perderam e acho que isso representa muito bem isso", disse Dario Scott, pai de uma vítima.

Um ano depois do maior acidente da aviação comercial brasileira, a investigação da Aeronáutica ainda não foi concluída, o inquérito policial não foi relatado e ninguém foi indiciado.

Um ano depois não é fácil pisar, pela primeira vez, no terreno onde caiu o Airbus 320 da TAM. Mais difícil ainda é ficar ali dentro. Dói ao ouvir o avião passar.

Foram 199 mortos, 199 fotos. Aos poucos vão surgindo as imagens de cada uma das vítimas. É a "árvore da vida", dizem os parentes. É a única árvore que resistiu no local do acidente. Flores no mural do terreno, manifestação no corredor de Congonhas.

No saguão, um velório de uma história que acaba de completar um ano. Entre o silêncio de passageiros e o constrangimento de funcionários, um protesto.

Em Porto Alegre, a mãe de um instrutor de vôo que morreu no acidente lançou do ar as cinzas do filho. Mais de mil pessoas se reuniram em homenagem às vítimas na cidade de onde partiu o avião.

E no local onde o avião explodiu, o que se ouviu foi o som de uma corneta no que era para ser um minuto de silêncio.

Em Brasília, o brigadeiro Jorge Kersul, que comandou as investigações da Aeronáutica, disse que o relatório sobre o acidente está em fase de conclusão. Ele afirmou que o objetivo da Aeronáutica não é encontrar culpados e, sim, evitar novos acidentes.

Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo)

Missa em Porto Alegre homenageia vítimas do acidente da TAM

Governadora condecorou pessoas que contribuíram diretamente no auxílio aos familiares.

Cinzas de um instrutor de vôo, morto no acidente, foram lançadas de um avião.




Familiares das vítimas do vôo JJ 3054 da TAM participaram, nesta quinta-feira (17), de uma missa na Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Durante a cerimônia, parentes e amigos usaram camisetas em homenagem aos passageiros. Eles exibiram cartazes, flores brancas e fizeram orações.

A cerimônia, marcada por muita emoção, durou cerca de uma hora e meia e, no final, os familiares se abraçaram.

O acidente ocorreu há um ano, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), e vitimou 199 pessoas, a maioria do Rio Grande do Sul (RS).

Condecoração

A governadora Yeda Crusius concedeu, também nesta quinta-feira, a medalha Negrinho do Pastoreio às autoridades e pessoas que contribuíram diretamente no auxílio aos familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM. A homenagem aconteceu no Palácio Piratini, em Porto Alegre.

Receberam medalhas 41 pessoas, entre eles 13 policiais militares que na época faziam parte da Defesa Civil e que ajudaram na identificação e translado dos corpos para o Rio Grande do Sul. Também foram homenageados psicólogos, médicos e peritos.

No Aeroclube de Porto Alegre foi realizada uma homenagem especial. As cinzas de um instrutor de vôo, morto no acidente, foram lançadas de um avião.

Fontes: G1 / Zerohora.com

Um ano depois, saiba como foi o vôo que refaz trajeto do JJ 3054 da TAM

Outro Airbus A320 refez trajeto e partiu de Porto Alegre com capacidade máxima.

No caminho até o Aeroporto de Congonhas, clima de apreensão, pizza e vinho.

No vôo, serviço de bordo levou pizza de calabresa e vinho aos passageiros

A lembrança da tragédia com o Airbus da TAM deixou passageiros apreensivos em Porto Alegre, mas nem por isso tornou menos concorrido o vôo que faz o mesmo trajeto do fatídico vôo JJ 3054, que há um ano cruzou a pista de Congonhas e explodiu após bater contra um prédio da empresa.

Um ano depois, outro Airbus partiu da capital gaúcha com capacidade máxima. Pelo menos para o empresário Ari Weinfield, de 49 anos, o horário e a data só faziam aumentar a certeza de que a viagem seria bastante tranquila.

“Esse é o vôo mais seguro que pode existir. Um raio não cairia duas vezes em um mesmo lugar”, afirma. Ele conta que costuma voar de Porto Alegre para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, pelo menos uma vez por mês, sempre no mesmo horário e no mesmo vôo da TAM, o 3046, rota que antes era cumprida pelo vôo 3054.

Como previa o empresário, a viagem foi tranqüila. O Airbus 320 saiu de Porto Alegre às 17h45, quando a noite já se anunciava na capital gaúcha. Minutos antes de o avião decolar, quando as portas já estavam fechadas, um passageiro ainda resistia em terminar uma conversa ao celular e foi obrigado a desligar o aparelho depois que os passageiros ao lado dele pediram a intervenção de um comissário de bordo.

Inconveniente resolvido, o vôo transcorreu sem qualquer imprevisto com um céu limpo. O serviço de bordo serviu fatias de calabresa e taça de vinho para os passageiros. Mesmo com a viagem transcorrendo normalmente, algumas pessoas preferiram não comentar as coincidências de data, de horário e de trajeto ao serem abordadas pelo G1.

Com diferença de alguns minutos, Airbus aterrissou na pista de Congonhas no sentido contrário ao que havia seguido o avião em 17 de julho de 2007

Às 19h04, o Airbus aterrissou na pista do Aeroporto de Congonhas em sentido contrário ao que havia seguido o outro Airbus, há exatamente um ano, com diferença de alguns minutos.

Durante o vôo, Weinfiel confessa que não gosta de andar de avião, mesmo fazendo o mesmo trajeto São Paulo-Porto Alegre e Porto Alegre-São Paulo há 18 anos. “Mas eu tenho mais medo ainda de andar de carro”, dispara.

“Não tinha como não saber”

Os engenheiros Thiago Pradella, de 24 anos, e Denis Costa, de 27 anos, que tinham conversado com a reportagem ainda no saguão do aeroporto, em Porto Alegre, saíram bastante satisfeitos da aeronave. “A viagem foi ótima”, diz Denis. Os dois viajam ao menos uma vez por mês para São Paulo a trabalho e costumam pegar o vôo 3046.

Os engenheiros sabiam da data, mas nem por isso cogitaram mudar o horário, a companhia aérea ou o itinerário da viagem. “Não tinha como não saber. Todos os jornais deram a notícia”, comenta Pradella.

Por estar acostumado a viajar de avião, Costa diz que não sente qualquer medo de estar nas alturas. “Eu me sentia mais relaxado quando o avião aterrissava, mas, depois do acidente, só fico tranqüilo quando os motores são desligados.”

Fonte: G1 - Foto: Claudia Silveira (G1)

AirBlue fecha contrato de US$ 185 milhões para receber motores da CFM para sua frota de A320s

A companhia aérea paquistanesa AirBlue fechou a compra de 28 motores a jato CFM56-5B, da fabricante CFM. Eles serão utilizados para equipar 14 aeronaves Airbus A320 que a aérea deve receber ao longo do ano que vem. A preços de tabela, o negócio pode sair a US$ 185 milhões, afirma a fabricante.

Além da compra dos motores, a AirBlue também contratou um pacote de serviços integrados de manutenção. Ele abrangerá toda a frota da companhia. Os detalhes financeiros desse acordo, porém, não foram divulgados.

A CFM é uma joint-venture criada pelo Grupo Safran e pela General Electric (GE). Ambas têm participação de 50% na empresa.

A AirBus veio até a CFM e pediu que providenciássemos uma proposta integrada: motores e serviços, afirmou o presidente da CFM, Eric Bachelet. O acordo foi feito durante o Airshow de Farnborough (Inglaterra), o principal evento mundial da indústria aeronáutica, iniciado na segunda-feira.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sobrevivente da tragédia da TAM teve o corpo remontado com titânio

O aeroviário Valdiney Nascimento Muricy completará 34 anos em 3 de agosto. Aos amigos, costuma dizer que hoje faz aniversário: um ano da nova vida. Sem exagero. Em setembro do ano passado, quando deixou o hospital após 50 dias de internação, o sobrevivente da tragédia com o Airbus da TAM só queria voltar a andar. Agora, leva uma vida independente. E foi liberado pelos médicos até para voltar ao curso de Logística na FMU, trancado depois do desastre, que hoje completa um ano.

No corpo de 64 quilos, 15 a mais do que na saída do hospital, as marcas e as dores de quem pulou de uma altura de 15 metros. Valdiney, que estava no terceiro andar do prédio da TAM Express, fez enxertos na perna e teve que reconstituir, com pinos e placas de titânio, todas as articulações do ombro esquerdo e do cotovelo direito, o fêmur esquerdo, um joelho e o lado esquerdo do quadril. Só o cotovelo, por exemplo, ele quebrou em três locais diferentes.

- Se você pegar o meu raio-x, vai ver que sou um homem de ferro. Fui todo montado - diz.

O "homem de ferro", que passou por três cirurgias ortopédicas e três plásticas, comemora cada passo da reabilitação. A maior conquista, até agora, ocorreu no mês passado, quando recebeu alta da enfermagem. Ou seja, não precisava mais de ninguém ao seu lado no dia-a-dia. Com sessões diárias de fisioterapia, hidroginástica e terapia ocupacional, Valdiney reaprendeu não só a andar, mas também a abrir o portão de casa, a se vestir, ir ao banheiro, fazer a barba.

- Pôr a meia ainda é difícil, ele faz isso com esforço. Mas está totalmente independente porque é muito comprometido - diz o terapeuta ocupacional Áureo Ricarte, de 24 anos, que o acompanha desde o início.

- Devolver função e movimento onde está parado é muito doloroso. Ele queimou muito os ossos das duas mãos e tem uma dificuldade de movimento na mão esquerda - explica.

Mas Valdiney é destro. E persistente. Com talheres, escova de dente e barbeador adaptados, com cabos mais longos e grossos para facilitar o manuseio, está apto para retomar, em parte, a rotina que deixou para trás quando o avião se chocou contra o galpão da TAM. Há algumas semanas, ficou feliz ao subir em um ônibus. Agora, o sonho é voltar a correr nas ruas vizinhas da casa em que mora, na zona norte, e retomar o trabalho de supervisor de cargas na atual TAM Cargo. Sem traumas. É a empresa aérea que paga o tratamento do aeroviário.

- Minha recuperação está muito além do previsto. Passei momentos um pouco difíceis. Mas ganhei a vida naquele dia. Muitas pessoas perderam, eu ganhei.

No hospital, quando entrou com queimaduras de segundo e terceiro graus, um médico lhe deu apenas 10% de chances de vida. Valdiney usa isso para se manter motivado, consciente da importância de cada exercício.

- Uma brincadeira de jogar o lápis no chão e ir buscar. É simples para uma criança, mas sei das minhas dificuldades - diz o aeroviário, que toma remédios para aliviar o esforço das atividades.

- Dá estresse muscular. Tenho que tomar medicamentos para relaxar porque levo a vida de um atleta indo para uma Olimpíada. Só que a minha competição é para sempre - explica.

Para familiares dos 199 mortos no acidente, Valdiney é um símbolo.

- A gente sente nele, ao vê-lo sem cadeira de rodas nem muleta, como a gente está melhorando - diz Silvia Xavier, que perdeu a filha, Paula, no desastre de julho de 2007.

Fontes: O Globo / Diário de S. Paulo

Piloto de 70 anos sobrevive a queda de avião agrícola no México

A cerca de 500 metros do povoado de Bermejillo, em Durango, no México caiu nesta quarta-feira (16) por volta das 07:30 (hora local) um pequeno avião Piper PA-25 Pawnee, prefixo XB-AVK cujo tripulante milagrosamente escapou com vida.

O monomotor se dedicava a fumigação de algumas áreas agrícolas na Comarca Lagunera de Durango e foi precisamente num campo de algodão onde ele caiu.

A aeronave era tripulada pelo veterano piloto, Hugo Flores Reyes, de 70 anos, e em que pese as lesões que sofreu em razão do forte impacto, aparentemente sua vida não corre perigo.

Fonte: El Siglo de Torreon (México) - Atualizado em 23/07/08 às 00:48 hs.

Tragédia da TAM em Congonhas completa 1 ano sem conclusão sobre culpados e com só 79 acordos de indenização fechados

O maior acidente da história da aviação no Brasil, envolvendo o Airbus 320 da TAM, que matou 199 pessoas, completa um ano nesta quinta-feira (17) sem culpados, sem inquérito concluído, sem acusação formal e com apenas 79 acordos de indenização por danos materiais e/ou morais fechados e pagos.

Leia mais
Veja o especial: 1 ano depois
Análise: acidente foi divisor de águas
Análise: melhorou, mas não o ideal
Projetos a passos lentos
Parentes criticam 'obsessão por lucro'
Missa de memória fecha vias em SP
Polícia: ao menos sete culpados
Laudo aponta irregularidade em pista
Sobreviventes preparam um livro
Jobim: Congonhas é seguro
IC: não há vestígio de falha em manetes
Tragédia completa 1 ano sem punição
Reveja imagens do acidente

O número, divulgado oficialmente pela companhia aérea, é considerado muito baixo pela Associação de Familiares de Vítimas da TAM (AfavTAM). "Em um ano, não é nem metade das famílias atingidas", ressalta o vice-presidente da entidade, Archelau de Arruda Xavier, que perdeu a filha Paula, de 23 anos, no acidente.

Para ele, a demora na divulgação de informações e na apresentação dos relatórios criminais atrasa a conclusão de todo o processo. "É uma demora muito grande. Já era para ter concluído tudo isso há muito tempo", reclama.

Xavier explica que a associação quer a condenação de representantes da TAM, da Infraero e da Anac por homicídio com dolo eventual. "Eles assumiram a responsabilidade pela vida das pessoas e fizeram elas correrem risco de vida. Tanto que elas morreram. O avião estava com o freio travado e não poderia operar em São Paulo em dia de chuva. Alguém tem que pagar por isso", diz ele. "Eu espero que os culpados sejam presos. Culpados nós já sabemos que têm, já foram identificados na investigação policial, agora eles devem pagar".

A previsão é de que o relatório final da Polícia Civil de São Paulo seja apresentado em setembro, quando forem concluídos os laudos do Instituto de Criminalística e da Polícia Técnico-Científica. Sem citar nomes, o delegado Antônio Barbosa, responsável pelo caso, afirmou que ao menos sete pessoas serão responsabilizadas e que o mal-posicionamento dos manetes foi determinante para a ocorrência do acidente. Encerrado o inquérito, de mais de 13 mil páginas, o documento será enviado ao Ministério Público Estadual, responsável pela apresentação de uma denúncia (acusação formal) à Justiça.

Acordos

Pelos cálculos da AfavTAM, 70 famílias entraram na Justiça dos Estados Unidos para conseguir indenização, 10 apelaram à Justiça brasileira e 50 ainda não decidiram como agir. Para tentar acelerar os processos e tornar as negociações mais transparentes, foi instalada em abril uma Câmara de Indenização para negociar extrajudicialmente valores com a companhia aérea.

A instância, formada por órgãos públicos de defesa, advogados da TAM e da seguradora Unibanco/AIG, foi inspirada na experiência bem-sucedida adotada nas indenizações das vítimas do atentado às Torres Gêmeas, em Nova York, e até o momento já fechou três acordos. Outros 11 processos estão em andamento. Segundo a Defensoria Pública, a Câmara é de conhecimento de todas as famílias envolvidas e conseguiu negociar com a TAM parâmetros de indenização mais altos e sem distorções.

Para Xavier, a Câmara de Indenização é uma vantagem para as 50 famílias que ainda não recorram à Justiça. "As famílias preferem a Justiça americana, porque lá eles dão mais valor à vida e aqui é muito demorado. Doze anos depois do acidente da TAM com o Fokker 100, ainda existem processos na Justiça. A vantagem da Câmara é que a coisa pode ser resolvida em dois meses e não em doze anos", acredita.

A TAM considera que o processo de indenizações está acelerado. Segundo a empresa, 155 familiares receberam um adiantamento das indenizações no valor de R$ 30.000 e 138 receberam os R$ 14.800 do seguro de Responsabilidade da Empresa de Transporte Aéreo (Reta), previsto no Código Brasileiro de Aeronáutica em caso de morte ou lesão.

Apesar de todas as famílias terem direito ao seguro, Xavier explica que muitas pessoas não quiseram receber o pagamento por discordar do valor. "O Reta não é corrigido desde 1986. É o mesmo valor que foi pago para as vítimas do Fokker 100 da TAM, em 1996", disse.

A TAM diz ainda que vem cumprindo o termo de compromisso assinado em 19 de setembro de 2007 junto com o Ministério Público Estadual de São Paulo, a Defensoria, a Secretaria de Justiça Estadual e o Procon, que estabelece, entre outras coisas, pagamento de despesas funerárias, pagamento de despesas gerais e passagens aéreas para reuniões convocadas por órgãos públicos, plano de saúde e atendimento psicológico aos familiares e direito a informação direto com a companhia aérea. De acordo com a Defensoria, o termo de compromisso está sendo cumprido integralmente.

Fonte: Folha Online

Após um ano do acidente da TAM, memorial não está pronto

Prefeitura já fez um projeto para o local que se tornaria o ' Parque dos ipês amarelos'.

Falta concluir desapropriação de casas e posto de gasolina que estão na área.


Após um ano do acidente, as estrelas brancas pintadas no tapume azul são a única homenagem às vítimas mortas na queda do Airbus da TAM. Depois da implosão do que sobrou dos escombros, a amoreira é a única sobrevivente.

Hoje, um ano depois da tragédia, os parentes das vítimas querem que seja construído um memorial no local da queda do avião, com inscrições das pessoas que morreram. Sérgio Palmieri perdeu o filho de 38 anos no acidente e participa da associação dos parentes das vítimas. Segundo ele, os parentes já chegaram até a procurar arquitetos para falar do memorial.

A prefeitura se adiantou e criou um projeto para o local - o "Parque dos ipês amarelos", que prevê uma praça que deve ficar quase um metro acima do nível da Avenida Washington Luís.

O parque também terá duas paredes de concreto pintado de branco que não se tocam, sugerindo que algo se rompeu. No chão, pontos de luz branca, representando as vítimas da tragédia. No entanto, a desapropriação dos imóveis atingidos não foi totalmente concluída.

O terreno que era ocupado pelo prédio da TAM Express foi doado pela companhia à prefeitura em maio deste ano, mas ainda não foi acertado o valor a ser pago pelas áreas ocupadas por casas e um posto de gasolina, que também estão na área atingida.

Fontes: G1 / SPTV (TV Globo)

Sobreviventes do acidente da TAM relembram como escaparam da morte

Tragédia que matou 199 pessoas completa um ano nesta quinta-feira (17).

Funcionários da TAM Express e uma motorista contam como sobreviveram.

“Eu tô vivo! Eu tô vivo!” Após quase ser sufocado pela fumaça das chamas do Airbus da TAM que se chocou contra o prédio da empresa, o consultor de informática Paulo Roberto Zani, de 39 anos, pediu, a caminho do hospital, para que a enfermeira ligasse para a mulher dele. Em seu telefone celular, acumulavam-se mais de 50 chamadas não atendidas.

“Minha vida ficou marcada, dividida entre antes e depois do acidente. Todos os dias me lembro [do acidente]. Deito na cama e, todas as noite, agradeço muito pela minha salvação”, avalia o ex-funcionário da TAM, hoje gerente de TI de uma multinacional, que estava no terceiro andar do prédio da TAM Express no momento do choque da aeronave.

Às 18h50, horário do acidente, ele se preparava para ir para casa quando ouviu o estrondo. Logo a fumaça tomou conta de boa parte do piso e das escadas de emergência e a luz foi cortada. “Percebi que estava preso. Tentei respirar e não tinha oxigênio. Me passou muita coisa pela cabeça. Pensei: ‘Eu não vou me entregar’.”

Junto com um colega, Paulo Roberto se rastejou pelos corredores – não era mais possível respirar em pé – à procura de janelas. Quebrou duas vidraças com uma cadeira e pediu ajuda. “A gente rezava. Procurava acreditar que ia dar tempo de os bombeiros chegarem.”

A escada do primeiro carro não alcançou o terceiro andar. Quinze minutos depois, uma nova equipe o resgatou. “Quando me dei conta que estava a salvo, tive uma descarga emocional muito forte”, recorda. Minutos depois, o local onde estava veio a baixo.

Milagre

O motoboy Gerson Rocha Junior, de 34 anos, outro sobrevivente que estava no edifício na hora do acidente, atribui sua sobrevivência a um milagre. “Desde então venho tentando descobrir um pouco mais do lado espiritual, porque a vida material pode ser levada em segundos.”

Ele descia do primeiro andar para o térreo em direção ao relógio de ponto – já era hora de ir embora – quando ouviu a explosão. “Vi o fogo vindo pela escada. Não tinha para onde fugir. Só via o fogo. Mais nada. Aí eu falei: ‘Meu Deus, recebe a minha alma’.”

Gerson relembra que conseguiu descer as escadas em meio às chamas até sair do prédio e chegou a pensar que estivesse morto. Foi no hospital que soube da tragédia pela televisão. Hoje, sem seqüelas, o motoboy se recuperou das queimaduras de segundo grau que sofreu no rosto e nas mãos. Desde o acidente, está de licença temporária do trabalho porque diz ficar irritado quando vê aviões.

'Esse avião bateu no meu carro'


Carro de Mara Garcia Gay que foi atingido pelo Airbus A320 da TAM em 17 de julho do ano passado (Foto: Arquivo Pessoal)

Diariamente, a editora de textos Mara Garcia Gay, de 46 anos, passa de carro diante do terreno onde ficava o prédio da TAM Express e faz o sinal da cruz.

Com seu Celta, ela dirigia para casa, na Chácara Santo Antônio, na Zona Sul da capital, quando olhou à sua esquerda – ela estava na Avenida Washington Luís – e viu o Airbus A320 da TAM se aproximar. Apesar de a aeronave estar muito perto do solo, Mara chegou a pensar que se tratava de uma decolagem.

“Ouvi um barulho muito alto e percebi que algo estava errado. O avião vinha para cima e minha reação foi abaixar a cabeça. Eu escutei um tranco no meu carro, uma batida forte e pensei: ‘Nossa! Esse avião bateu no meu carro’”, recorda ela, que continuou dirigindo e só parou o veículo cerca de 40 metros adiante.

Foi quando viu o pára-brisa estilhaçado e o capô amassado e se deu conta do acidente. “Eu me considero uma sobrevivente. Agradeço a Deus que estou viva. Agora eu faço dois aniversários: no dia 17 e no dia 21 de julho.”

Fonte: G1

Avião com pneu furado paralisa Santos Dumont

Pistas estão interditadas desde as 10h45 desta quinta-feira (17)

Segundo a Infraero, operações foram suspensas por motivos de segurança

O Aeroporto Santos Dumont está fechado desde as 10h45m desta quinta-feira para pousos e decolagens por causa de um avião da empresa Líder Táxi Aéreo, atravessado no meio da pista. De acordo com as primeiras informações, a aeronave, que veio de Barbacena, em Minas Gerais, os pneus estouraram durante o pouso. O aeroporto teve os trabalhos interrompidos pela Infraero por questões de segurança. Os dois passageiros da aeronave não se feriram.

De acordo com a Infraero, o vôo 3916, da TAM, procedente de São Paulo, foi alternado para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Um avião da Gol que estava pronto para decolar teve que retornar ao pátio. Os pneus do táxi aéreo estão sendo trocados para que o aeroporto seja reaberto.

Fontes: G1 / O Globo / CBN

Acionista majoritário da OceanAir compra dez aviões da Airbus

O grupo latino-americano Synergy Aerospace - que é acionista majoritário da brasileira OceanAir - assinou um contrato com a Airbus para comprar dez aviões A350-800 por aproximadamente US$ 2,08 bilhões, informou hoje o consórcio europeu.

No quarto dia da Farnborough International Airshow, feira aeronáutica londrina, a Airbus afirmou que o acordo representa a materialização de um memorando de entendimento assinado entre as partes em fevereiro passado.

Os aviões A350-800 (aparelhos de longa autonomia e 270 assentos) servirão para modernizar a frota administrada pelo grupo latino-americano, afirmou o presidente da Synergy Aerospace, German Efromovich.

A companhia sul-americana é acionista majoritária das companhias aéreas Avianca e SAM, na Colômbia, da Oceanair, no Brasil, e da VIP, no Equador.

Fonte: EFE

Boeing confirma venda de 45 aviões para Air China por US$ 6,3 bilhões

A Boeing confirmou hoje a venda de 45 aviões para a companhia aérea Air China por US$ 6,3 bilhões.

O pedido, antecipado nesta quarta pela companhia aérea de bandeira da República Popular da China, consiste em 15 aparelhos 777-300 (longa autonomia e um máximo de 550 assentos) e 30 737-800 (curta e média autonomia e um máximo de 189 passageiros).

A Boeing, que confirmou a operação durante o quarto dia da Farnborough International Airshow, feira aeronáutica londrina, disse que a Air China usará as aeronaves para "expandir suas rotas nacionais e internacionais".

Fonte: EFE

Maior tragédia da aviação brasileira completa um ano

Parentes das vítimas organizaram várias homenagens para hoje. O terreno onde ficava o prédio da TAM atingido pelo avião, será decorado com flores e fotos. No local, também haverá um culto ecumênico.





Fonte: Globonews

Passageiro bêbado provoca pouso de emergência nas Bermudas

O passageiro teria ofendido os tripulantes e outros viajantes com comportamento abusivo.

Avião da First Choice que fez o pouso forçado nas Bermudas

Um passageiro bêbado provocou o pouso de emergência de um avião que partiu de Londres com destino a Varadero, em Cuba, na quarta-feira (16), depois de ameaçar a segurança e ofender a tripulação e os outros viajantes.

O vôo fretado FCAO82, da companhia First Choice, transportava 257 passageiros e 11 tripulantes.

Segundo a porta-voz da empresa, a decisão de desviar o destino do vôo para o aeroporto da cidade de Hamilton, nas Bermudas, foi tomada para remover o passageiro que estava bêbado e garantir a segurança dos outros viajantes.

Aeroporto Internacional de Bermuda International: Passageiros tiveram atraso de 14 horas - Foto: Alamy

"Ele estava causando desordem e estava bêbado, portanto, foi a coisa certa a se fazer", afirmou a porta-voz da First Choice.

"A empresa opera uma política de tolerância zero em casos de comportamento abusivo", diz o comunicado emitido pela companhia.

Um dos passageiros do vôo, o jornalista Dominic Carman, afirmou ao jornal britânico Daily Mail que ao pouso nas Bermudas foi anunciado pelo capitão depois que o passageiro bêbado tentou abrir a porta da aeronave.

Ao pousar em Hamilton, o passageiro foi recebido pela polícia e permanece sob custódia das autoridades locais.

De acordo com a empresa, a tripulação e os passageiros passaram a noite em um hotel e ainda não há informações sobre o horário em que o vôo será retomado.

"Legalmente, a tripulação deve ter o período de descanso e não temos ninguém para substituir os funcionários nas Bermudas, portanto, o atraso deve ser de pelo menos 14 horas", afirmou a empresa.

Fonte: BBC / Mailonsunday / Dailymail

Avião sul-coreano faz pouso de emergência no Japão

Instrumento da aeronave pode ter registrado um defeito e piloto aborta viagem aos EUA.

Vôo levava 322 passageiros. Avião aterrissou sem problemas.

Imagem do avião, logo após pouso sob chuva no Aeroporto Chitose

Um avião sul-coreano, que havia decolado em direção a Nova York, nos Estados Unidos, fez um pouso de emergência em Chitose, ao norte do Japão, aparentemente com problemas técnicos, informou o funcionário Hiromichi Ogasawara, do aeroporto japonês.

A aeronave é um Boeing 747-400 da companhia Korean Air, que transportava 322 passageiros. O avião aterrissou sem problemas numa pista molhada pela chuva.

Suposto incêndio

Segundo Ogasawara, “um instrumento pode ter registrado um incêndio a bordo”. Com base no aparelho o piloto decidiu abortar a viagem e pousar em território japonês.

Fonte: G1 - Foto: TV TBS/AFP

Aviões comerciais dos EUA terão que instalar dispositivo contra explosões

As autoridades federais dos Estados Unidos anunciaram na quarta-feira (16) que, nos próximos dois anos, as linhas aéreas do país terão que instalar um dispositivo especial no tanque de combustível de certos aviões.

A medida, que tem como objetivo evitar possíveis explosões, foi anunciada pela secretária de Transporte, Mary Peters, 12 anos depois que um Boeing 747 da TWA foi pelos ares devido a problemas no seu tanque de combustível, matando 230 pessoas.

Após a explosão, o avião, que decolara do aeroporto JFK, em Nova York, caiu sobre as águas do Atlântico, em frente a Long Island.

Fontes do Departamento de Transporte disseram que o dispositivo de segurança terá de ser instalado em aviões de passageiros e de carga que tenham tanques de combustível na parte do meio.

Por conta da medida, 2.730 aviões de passageiros da Airbus e da Boeing fabricados desde 1991 terão que ser adaptados à nova norma.

"Achamos que (a medida) salvará vidas", disse, em entrevista coletiva, Mark Rosenker, presidente da Junta Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês).

Especialistas da NTSB que investigaram o acidente da TWA disseram que a explosão de 12 anos atrás foi provocada pela queima de oxigênio no tanque parcialmente vazio do Boeing, que, antes de decolar, havia ficado várias horas debaixo do sol.

Fonte: EFE

Vítimas não-identificadas tiveram enterro simbólico

Quatro das 199 vítimas do acidente da TAM não foram identificadas.

Objetos encontrados nos escombros foram sepultados por famílias.


Quatro das 199 vítimas do acidente do vôo 3054 da TAM, em 17 de julho do ano passado, não tiveram seus corpos identificados pelo Instituto Médico-Legal (IML). Após a angustiante espera pela identificação das vítimas, famílias decidiram realizar cerimônias e enterros simbólicos.

“Ficamos os três primeiros meses indo ao IML todos os dias e os funcionários nos diziam: ‘[O corpo] simplesmente sumiu’. Cada hora que o telefone tocava a gente achava que era do IML”, recorda Christiane Leite, tia da comissária Michelle Leite, de 26 anos.

Pouco mais de dois meses após o acidente, a família se reuniu no Cemitério do Carmo, na Zona Leste, para enterrar pertences da vítima recolhidos nos escombros do acidente, como meia-calça, sapatilha de bordo e objetos de higiene pessoal. E, mesmo após o enterro, os parentes ainda aguardavam os trabalhos do IML. “Acabou a esperança quando demoliram o prédio”, diz a tia da vítima, que defende punição aos culpados pela tragédia.

Saudade

A família de Jamille Azevedo Ponce de Leão, de 21 anos, que estava no vôo com o filho Levi, de um ano e oito meses, também viveu a ansiedade da identificação dos corpos. A irmã dela, Júlia Azevedo, de 27 anos, ainda tinha esperança de que as vítimas estivessem vivas até que vestígios do corpo de Jamille foram encontrados.

O corpo do sobrinho desapareceu no local do prédio da TAM Express, contra o qual o Airbus A320 se chocou em 17 de julho do ano passado. “Do Levi, foram enterradas em Manaus a mamadeira e a lancheirinha dele. Nunca vai fechar essa ferida.”

Agente de aeroporto em Fortaleza, Júlia Azevedo diz que, um ano após a tragédia, desenvolveu síndrome do pânico. “Hoje a gente procura mentalizar que a Jamille está viajando. A saudade é muito grande. Estamos em tratamento psicológico.”

A consultora gastronômica Eliane de Mello, de 40 anos, também não pôde enterrar o marido, o engenheiro Andrei François de Mello. Em janeiro passado, ela disse ao G1 ter decidido prestar uma homenagem a ele e reuniu amigos e familiares para uma celebração ecumênica. “Coloquei fotos de nossas viagens e de nossas brincadeiras. Não teve coroas e tocou uma música de quando a gente se conheceu. Foi muito simples, mas muito verdadeiro. Foi bem como ele gostaria, porque ele não gostava de tristeza.”

A família de outra vítima Ivalino Bonatto também recorreu a uma celebração simbólica. Centenas de pessoas acompanharam em outubro passado, três meses após o acidente, o enterro simbólico do executivo em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Uma foto de Bonatto e um caixão coberto com um arranjo de flores, com bandeiras da cooperativa e do Internacional, clube para o qual ele torcia, foram colocados diante do altar. Depois da cerimônia religiosa, houve o sepultamento simbólico no Cemitério Parque Jardim do Vale.

Fonte: G1

Abelha é acusada de causar acidente de helicóptero nos EUA

Inseto picou o piloto, fazendo com que o piloto se distraísse.

Aparelho estava próximo ao chão e ninguém ficou ferido.

Autoridades do condado de Wood (Wisconsin Rapids, EUA) afirmaram nesta semana que um acidente de helicóptero em Oklahoma foi causado por uma abelha que, dentro da cabine, picou o piloto.

O delegado Ted Ashbeck disse que o helicóptero estava baixo no momento da picada e que o piloto não se feriu quando a cauda do aparelho bateu no chão, na sexta-feira (11). O helicóptero ficou bastante danificado.

Segundo Ashbeck, o piloto estava pulverizando uma área cheia de abelhas quando uma delas foi sugada para dentro do helicóptero. O inseto então picou Terry Solf, 65, fazendo com que ele se distraísse e causando o acidente. Não havia mais ninguém a bordo além do piloto, que voa há 30 anos.

Fonte: AP