quinta-feira, 17 de julho de 2008

Chávez se oferece para emprestar satélite "Simón Bolívar" aos EUA

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta quarta-feira (16) que seu país lançará, dentro de três meses, um satélite de telecomunicações chamado Simón Bolívar.

- Em três meses a Venezuela lançará um satélite que se chamará Simón Bolívar e o emprestamos aos Estados Unidos se eles necessitarem, assim como lhes damos petróleo. Porque eles precisam de nós - disse o presidente.

Ele pediu aos EUA que "não se metam conosco, porque nós fazemos falta a eles" e, defendendo a unidade latino-americana, completou: "quanto mais unidos estejamos, menos se meterão conosco".

Chávez, junto a seu par equatoriano, Rafael Correa, constituíram ontem uma empresa mista para a construção de uma refinaria no Pacífico. O presidente venezuelano instou os Estados Unidos a retirar a IV Frota Naval, reativada para aumentar sua presença na América Latina e no Caribe.

- Eu recomendo a eles que recolham seus trastes. Prevejo um destino sombrio à IV Frota, porque vai se espatifar contra a nova época, contra os povos, contra a nova história - disse Chávez.

Fonte: Agência ANSA

Grupo retoma buscas a avião de Steve Fossett

Quase um ano após o desaparecimento do aventureiro e milionário Steve Fossett, que sumiu quando voava entre os estados de Nevada e Califórnia, um grupo liderado por outro aventureiro, o canadense Simon Donato, retomou as buscas nesta segunda-feira (14).

Fossett, 63 anos, que pilotava um Citabria Super Decathlon, desapareceu no dia 3 de setembro passado e não foi encontrado, apesar das intensas buscas, que mobilizaram 12 aviões e equipes de terra.

Em fevereiro passado, a pedido da mulher de Fosset, um juiz de Illinois declarou o aventureiro legalmente morto.

Fonte: AFP

Airbus concretiza a venda de cinco A321 à russa Aeroflot por US$ 464 milhões

A Airbus fechou a venda de cinco aeronaves A321 à companhia aérea russa Aeroflot, durante o Airshow de Farnborough (Inglaterra). A preços de tabela, o negócio pode atingir valor total de US$ 464 milhões.

A intenção da companhia russa é fortalecer sua frota de aeronaves de médio alcance com os aviões da fabricante européia.

Estamos muito felizes que a Aeroflot continue a expandir sua frota de médio alcance com a família A320 da Airbus, disse o executivo-chefe de Operações e Clientes da fabricante, John Leahy. Esse renovado voto de confiança prova que nosso produto se mantém na posição de liderança em seu segmento de mercado em termos de eficiência no uso de combustíveis, conforto aos passageiros e em seu impacto ambiental, acrescentou.

A Aeroflot foi a primeira companhia aérea da Rússia a utilizar aeronaves da Airbus, tendo recebido em 1992 uma aeronave A310. Ela também foi a primeira do país a utilizar aviões da família A320, em 2003. Atualmente, ela opera uma frota com 38 aparelhos dessa família de produtos da fabricante européia.

Além da Aeroflot, outras 12 companhias aéreas da Comunidade dos Estados Independentes (ex-União Soviética) utilizam aviões da Airbus, numa frota total de 100 aparelhos.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Airbus e chinesa HAIG criam joint venture para fabricar peças da família A320 na China

A Airbus fechou um contrato com a Harbin Aircraft Industry Group (HAIG) para a construção de uma fábrica de partes em material compósito e outros componentes aeronáuticos na China. A unidade será operada na forma de joint venture entre as duas companhias.

De acordo com a Airbus, a fábrica deverá ser inaugurada o início de 2009. A empresa européia terá 20% das ações da joint venture, sendo que os 80% restantes ficarão nas mãos da companhia chinesa, subsidiária da AVIC II.

O estabelecimento desse centro de manufatura em joint venture é mais um importante marco no relacionamento entre a HAIG e a Airbus, afirmou o presidente do conselho de diretores da HAIG, Pang Jian.

Pelo contrato, o centro irá produzir partes em material compósito e componentes aeronáuticos para a família A320 da fabricante européia. Ela também participará do processo de produção industrial em série de componentes do A350XWB, segundo a Airbus.

Em novembro do ano passado, a fabricante européia assinou um memorando de entendimento com a Comissão de Desenvolvimento Nacional e Reforma da China, se comprometendo a destinar 5% da produção do A350XWB à indústria de aviação do país.

Esse projeto demonstra novamente o compromisso da Airbus com o desenvolvimento sustentável de longo prazo da indústria de aviação da China, disse o presidente da Airbus China, Laurence Barron. Vamos continuar expandindo nossa cooperação com a indústria de aviação chinesa no futuro, acrescentou durante evento no Airshow de Farnborough (Inglaterra), no qual foi formalizado o acordo.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

DAE Capital formaliza compra de 100 aeronaves da européia Airbus por US$ 12,9 bilhões

A Airbus fechou a venda de 100 aeronaves à empresa de leasing operacional Dubai Aerospace Enterprises (DAE) Capital. O contrato se segue à assinatura de memorandos de entendimento, em novembro do ano passado, durante o Airshow de Dubai. A preços de tabela, o negócio pode atingir valor total de US$ 12,9 bilhões. O contrato contempla a aquisição de 30 unidades do modelo A350-900XWB e 70 do modelo A320.

A DAE Capital tem a meta declarada de se tornar uma das líderes mundiais em leasing aeronáutico, se firmando como a principal companhia do tipo no Oriente Médio. Ela é subsidiária do Grupo DAE, que também opera e desenvolve aeroportos e presta serviços de engenharia e manufatura aeronáutica.

A DAE Capital construiu um negócio do zero e tem feito um progresso impressionante desde seu lançamento, disse o executivo-chefe da empresa, Bob Genise. Com a nossa equipe de administração com experiência comprovada na indústria e nosso plano de ação bem definido, a DAE Capital se tornará uma das líderes globais em leasing aeronáutico, acrescentou.

O pedido da DAE é um apoio tremendo a nossos produtos e na Airbus e agradecemos a eles por isso, disse o presidente e executivo-chefe da fabricante, Tom Enders. A Airbus espera fortalecer ainda mais essa parceria nos próximos anos, disse.

Os pedidos firmes foram confirmados durante o Airshow de Farnborough (Inglaterra), principal feira aérea do mundo, iniciada na segunda-feira.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Congonhas é alvo de críticas um ano após tragédia da TAM

O acidente com o avião da TAM em Congonhas, em julho do ano passado, expôs os problemas graves do aeroporto. Um ano depois, as medidas tomadas para melhorar Congonhas não garantem que tudo esteja bem.





Fonte: Globonews

Protestos e homenagens marcam um ano do acidente da TAM

Familiares das vítimas que morreram no vôo 3054 da TAM preparam protestos e homenagens para marcar um ano do acidente, em 17 de julho. Nesta quinta-feira, haverá um ato ecumênico no local onde o Airbus caiu, próximo ao Aeroporto de Congonhas, matando 199 pessoas. A missa deve começar às 18h, mas antes haverá uma caminhada. No domingo, a pedido dos próprios familiares, que organizaram a apresentação, haverá um concerto de música clássica na Sala São Paulo, espaço nobre da música paulista. O espetáculo vai misturar um tom de saudade e mensagens de superação.

- Eles não queriam um clima fúnebre, mas sim uma homenagem para valorizar a vida. Não dá para esquecer o que aconteceu, mas a intenção deles é lutar por uma vida melhor - diz o maestro Renato Misiuk, de 41 anos.

Ex-integrante da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Misiuk dividiu a escolha do repertório com os familiares. Renato Misiuk vai ser acompanhado por 60 músicos e cem cantores do Allegro Coral e Orquestra. Todos dispensaram cachê para a homenagem.

- Nas nossas reuniões, quando eu colocava uma música para eles ouvirem, todos começavam a chorar e a contar suas histórias - diz

O repertório vai misturar composições eruditas de Verdi e Tchaikovsky à MPB de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

- Muita gente pode criticar a salada de repertório. Só que o concerto não se guia pela lógica refinada da música clássica, e sim pelas emoções dos familiares e do público. Mesmo quem não está acostumado a ir à Sala São Paulo vai se identificar com alguma canção - afirma.

- Alguns músicos estranharam a música "Ursinho Pimpão" (clássico infantil da Turma do Balão Mágico). Mas tinha uma adolescente que estava no vôo e andava com o ursinho. Para essa mãe, essa música é a principal do programa - diz.

As despesas para a viagem dos familiares devem ser pagas pela TAM. Nesta terça-feira, a Justiça obrigou a empresa a voltar a pagar passagens aéreas aos familiares das vítimas. Segundo despacho do desembargador Roberto Bedaque, da 22ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a empresa terá de custear passagens e estadia completa aos familiares das vítimas da tragédia que participam das reuniões mensais da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas (Afavitam) com as autoridades que investigam as causas do acidente.

O inquérito policial já tem 50 volumes, com mais de 13 mil páginas. Há depoimentos de 300 pessoas, análises de documentos, simulações de vôos e dados da caixa-preta. A gravação da caixa preta do Airbus A320 mostra que o co-piloto Henrique Stephanini e o comandante Kleyber Lima tentaram parar a aeronave, mas não tiveram sucesso. Os segundos finais do áudio são dramáticos.

Na gravação ouvem-se também muitos ruídos e conversas vindas de um outro vôo. A CPI do Apagão Aéreo divulgou a transcrição - não o áudio - dos segundos finais dessa conversa em agosto do ano passado, mas até agora, apenas autoridades e um grupo de pilotos e de parentes de vítimas tinham escutado toda a gravação.

Antônio Nogueira Neto é o perito em aviação da polícia paulista que vai assinar o laudo final sobre as causas do acidente. O perito explica que a caixa-preta do avião registrou o que é considerado pela polícia o principal problema: durante o pouso, um dos motores permaneceu em aceleração. Era o que estava com reverso pinado, travado.

- O problema dessa manete é que levou ao acidente. Elas deveriam ter sido puxadas pra trás e uma delas ficou lá em cima, acelerando. Agora a gente precisa ver o por quê. Descobrir se foi um erro humano ou um erro técnico ou uma combinação dos dois - diz Antônio Nogueira.

Como o avião estava acelerando, os spoilers - que ficam na parte de cima das asas e funcionam como freios aerodinâmicos - não atuaram. O áudio dos segundos finais revela a angústia dessa situação, até o momento da batida no prédio da TAM Express. Segundo a investigação, há ainda outros fatores que contribuíram para o maior acidente aeronáutico do Brasil.

- Uma hora e quarenta minutos antes do acidente, essa pista chegou a ser interditada. Dois funcionários da Infraero, sem qualquer instrumento, depois de 12 minutos, liberaram a pista - relata o delegado Antonio Carlos Menezes Barbosa.

O delegado diz ainda que sete meses antes da tragédia, a Anac - a Agência Nacional de Aviação Civil - divulgou em seu site esta norma: "Em pista molhada, a tripulação deve usar o máximo reverso". No avião da TAM, com um dos reversos travado, isso seria impossível.

- A Anac sabia da norma, as operadoras sabiam da norma, e conseqüentemente se ela fosse respeitada não teria ocorrido o acidente - conclui o delegado.

Fontes: O Globo / Diário de S.Paulo

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Dois aviões fazem aterrissagem de emergência em Rochester, EUA

Dois aviões realizaram pousos de emergência no Aeroporto Internacional de Rochester, no estado de Nova York, nos EUA, na quarta-feira (16) pela manhã.

Num vôo da United Express na rota de Chicago, Illinois e Providence, Rhode Island, foi detectada fumaça no cockpit da aeronave por volta das 10:00 (hora local). A fumaça foi dissipada logo após a aterrissagem do avião. A causa foi um problema com o ar condicionado. Todos os 66 passageiros e 4 tripulantes saíram do avião em segurança.

Pouco antes das 12 horas, um pequeno avião Merlin vindo de da Guarda Nacional de Syracuse fez também uma aterrissagem de emergência em razão de problemas hidráulicos. Todos a bordo saíram de forma segura.

"Vamos errar sempre do lado da segurança. Alguém poderia dizer que nós exageramos, mas não há nada com a pequena aeronave. Se um piloto tiver qualquer problema, ele solicita e nós estamos lá", disse o diretor do Aeroporto, Dave Damelio.

Fontes: Rochesterhomepage.net / WROC-TV

Justiça manda TAM custear passagens de parentes de vítimas de acidente

Decisão foi dada por desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo na terça-feira (15).

Empresa terá que pagar passagens e hospedagem para familiares de vítimas.

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liminar à Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAM (Afavitam) obrigando a companhia aérea à custear passagens e estadia completa aos familiares das vítimas do acidente com o Airbus A320 que fazia o vôo JJ 3054 no dia 17 de julho de 2007.

As despesas serão pagas pela empresa para que os parentes possam participar das reuniões mensais da associação, que ocorrem em São Paulo. A decisão foi dada pelo desembargador Roberto Bedaque, da 22ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP na terça-feira (15).

A liminar foi solicitada pela associação porque, segundo a Afavitam, a TAM deixou de bancar as despesas dos parentes que entraram com ação judicial contra ela. Logo após o acidente, que deixou 199 pessoas mortas, a companhia aérea se comprometeu em pagar todas as despesas aéreas e de estadia dos parentes das vítimas. De acordo com a associação, a TAM teria informado as famílias por meio de um e-mail, em abril passado, que não custearia mais transporte e hospedagem dos parentes que acionassem a companhia.

Na decisão desta terça, Bedaque considerou a restrição “abusiva”. O desembargador fixou ainda uma multa diária de R$ 1.000 para o caso de descumprimento da liminar.

A reportagem do G1 entrou em contato com a assessoria da TAM, mas até a publicação desta notícia não havia recebido resposta.

Acidente

No dia 17 de julho um avião da TAM se chocou contra um prédio da empresa ao lado do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e pegou fogo matando 199 pessoas.

A aeronave, um Airbus A320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre às 17h16 e pousou em São Paulo às 18h48. Percorreu toda a pista, virou à esquerda e atravessou uma avenida antes de bater no prédio, onde a companhia aérea mantinha um depósito. O acidente foi o maior da aviação no país.

Fonte: G1

Força-tarefa agiliza indenização por acidente da TAM

A TAM fechou acordo, diretamente, com famílias de 78 vítimas do maior acidente aéreo do País

O acidente com o vôo 3054 da TAM entrou para a história como a maior tragédia aérea do País. Quase um ano depois, entra para a história do Direito nacional com uma experiência inovadora de negociação e pagamento de indenizações: a Câmara de Indenização 3054, instalada em abril. Com procura tímida, mas crescente, fechou três acordos - outros nove estão em andamento. A TAM fechou acordo, diretamente, com famílias de 78 vítimas. Ainda segundo a companhia, 58 famílias a processam nos Estados Unidos e 10 no Brasil. Das 199 famílias, 53 não tomaram providência.

Da experiência com a cratera do Metrô de São Paulo, a Defensoria Pública trouxe a inquietação de que, sem parâmetros de valores, as indenizações seriam desiguais. "Naquela ocasião, levou mais quem chorou mais e teve condições de renda melhores para agüentar o desgastante processo de negociação", diz a defensora Renata Tybiriçá, uma das responsáveis pela negociação.

O Ministério Público Estadual (MPE) e o Procon também colocaram à TAM a necessidade de uma alternativa às ações judiciais. Mas veio do Ministério da Justiça a idéia da força-tarefa. O chefe de gabinete da Secretaria de Direito Econômico, Diego Faleck, acabava de voltar dos EUA, onde fez pós-graduação em formas alternativas de resolução de conflitos. Na Universidade Harvard, estudou a metodologia americana para indenizar vítimas do 11 de Setembro. "Cerca de 3 mil pessoas fizeram acordo. O governo bancou tudo e depois foi se entender com empresas aéreas", diz.

No Brasil, como o problema era com empresa privada, as três instituições entraram para dar legitimidade às negociações. "O objetivo era criar um programa eficiente e célere para atender várias pessoas de forma igual", explica Faleck. "O mais difícil foi fixar bons parâmetros de valores, porque a alternativa que queríamos oferecer teria de ser vantajosa não só do ponto de vista da rapidez, mas também da quantia", diz Renata. No começo, a TAM quis fixar teto para indenizações, mas o grupo conseguiu que a empresa aceitasse um parâmetro maior do que a jurisprudência da Justiça brasileira, o que representa o triplo da proposta inicial. Para fechar o acordo, basta comprovar parentesco ou vínculo financeiro com documentos, e o dinheiro sai em dois meses. Mas, em abril, a maior parte já tinha tomado alguma providência.

Fonte: Laura Diniz (O Estado de S. Paulo)

Família de vítimas de acidente luta por aviação segura

Há um ano, o Brasil assistia impassível ao maior acidente da aviação civil brasileira. No dia 17 de julho de 2007, o vôo JJ3054 da TAM pousou em Congonhas às 18h45 vindo de Porto Alegre, e depois se chocou contra um prédio situado ao lado do aeroporto. Para homenagear as 199 vítimas da tragédia, dezenas de familiares se reúnem em São Paulo a partir de amanhã e até o dia 20, realizam diversas atividades.

Em Natal, a missa de um ano será rezada às 19h, na igreja de Mirassol, em atenção à família do empresário potiguar Ivanaldo Arruda Cunha, à época com 51 anos, que foi completamente dizimada no acidente. Ele viajava com a mulher, a paulista Zenilda Otília dos Santos (que estava com 44 anos) e os dois filhos, Caio Felipe (13) e Ana Carolina dos Santos Cunha. Em entrevista concedida à TRIBUNA DO NORTE, o sobrinho do potiguar, Leonardo Nobre, afirmou que a luta dos familiares não está focada no processo indenizatório, mas é uma luta pela vida dos passageiros que utilizam o sistema de transporte aéreo.

Leonardo Nobre diz que a luta dos familiares não está focada no processo indenizatório

Os familiares das vítimas do vôo JJ3054 criaram uma associação. Qual o objetivo da entidade?

O principal propósito da organização é buscar a verdade. Quando nos reunimos com os familiares, tentamos entender o que realmente aconteceu no dia 17 de julho. Os encontros mensais acabam funcionando também como terapia para as famílias que se encontram na mesma situação. A nossa maior preocupação é saber quem são os principais culpados pelo acidente.

As famílias foram indenizadas? A associação também está conduzindo os processos indenizatórios?

A associação não tem como foco o processo indenizatório. Algumas famílias já resolveram essa questão, entraram em acordo. Outras colocaram a TAM na justiça e algumas, como é o caso da minha família, ainda não decidiram nada. Existem quatro vias de indenização: fazer acordos; ou através da justiça americana, porque a Airbus é americana; pela justiça brasileira; e ainda através de uma câmara indenizatória extra-judicial, cujos trâmites são mais rápidos, porém, a TAM fixou teto de mil salários mínimos. Tem famílias que perderam seus provedores, esse valor não se aplica à maioria dos casos.

Vocês se reúnem desde o acidente e a luta dos familiares é pela verdade e por justiça. De que forma o grupo se mobiliza?

O nosso principal medo era de que a culpa recaísse para os pilotos. Nós corremos atrás das novidades, procuramos saber todos os detalhes do inquérito, fomos a Brasília, acompanhar a CPI do apagão aéreo. Nossa maior luta é pela vida, pela segurança do transporte aéreo. Só vamos relaxar quando o transporte aéreo for realizado com segurança no Brasil, para o passageiro e para o tripulante.

Os seus tios deixaram negócios em Natal e em São Paulo. A família providenciou inventário?

Minha mãe continuou trabalhando no posto de gasolina, em Nova Parnamirim. Em São Paulo, um administrador toma conta dos imóveis do meu tio. Até agora não foi feito o inventário porque é tudo muito desgastante. Lidar com isso é muito ruim porque nos faz lembrar do fato, da tragédia.

Os familiares das vítimas têm receio de viajar de avião?

Eu sou tranqüilo, mas minha mãe fica angustiada, principalmente quando o avião está se preparando para pousar. Ela detesta ter que viajar, mas se esforça para participar das reuniões da associação, para não deixar morrer a causa. Os meus tios não viajam, ficaram com muito medo, é tanto que apenas eu e minha mãe fomos ao enterro.

Como é a relação dos familiares com a TAM?

Lidar com a TAM não é fácil. Ela posa de boazinha na mídia, divulga que concede direitos para as famílias das vítimas, mas todos os direitos que gozamos foram conquistados a duras penas. Tem uma senhora, dona Sílvia, mãe da vítima Paulinha, que leva nossas reivindicações para o dono da empresa. Eles concedem passagens e hospedagem todos os meses somente para as famílias que não entraram na justiça contra a TAM. Para os familiares debilitados, eles garantiram dois anos de plano de saúde e reembolso dos medicamentos. Muita gente está debilitada até hoje, como minha mãe, que preferiu não receber a imprensa porque está muito triste, principalmente porque a data está se aproximando.

Para as homenagens em torno de um ano da tragédia, a TAM também está tratando com indiferença as famílias que entraram na justiça? Ou todo mundo teve as despesas custeadas pela empresa?

Estaremos todos em São Paulo, cumprindo uma agenda de programação que começa às 18h45 de amanhã, no local do acidente, com ato ecumênico para homenagear todas as vítimas, e promoveremos atividades até domingo. Montamos um memorial itinerante, com material sobre todas os 199 pessoas que desapareceram de maneira tão trágica. Conseguimos um espaço na Sala São Paulo, na estação Júlio Prestes e também faremos um evento na Catedral da Sé. Em princípio, a TAM se negou a custear as despesas das famílias que estão em processo judicial, mas após um mês pedindo, a empresa resolver ceder. Algumas pessoas já haviam até comprado as passagens, mesmo estando em situação difícil. Acho que eles concluíram que o descaso iria repercutir mal na imprensa. E ainda mais, ofereceram hospedagem cinco estrelas, porque sabem que a imprensa vai nos procurar no hotel.

Você fala sempre em memorial para as vítimas. Esse é o principal desejo da associação?

A criação do Memorial para as Vítimas do Vôo JJ3054 é nossa principal reivindicação por um motivo muito especial. Das 199 vítimas, quatro não foram encontradas. Para as famílias daquelas pessoas, aquele lugar é sagrado. É o lugar do último adeus. É o lugar onde elas de fato desapareceram. A prefeitura de São Paulo nos apóia bastante, o pessoal do Sul também. Em frente ao aeroporto de Porto Alegre, foi doado um espaço onde foram plantadas 199 árvores, é o Largo da Vida. Mais uma vez eu afirmo que só vamos relaxar quando sentirmos que existe segurança no transporte aéreo.

Fonte: Eliade Pimentel (Tribuna do Norte) - Foto: Elisa Elsie

Problema deixa avião de Lula parado no Senegal

O Boeing 737-200 da Força Aérea Brasileira (FAB) que trazia parte da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Ásia para o Brasil apresentou problema e está parado em Dacar, no Senegal. De acordo com a assessoria de comunicação da FAB, os pneus do avião, mais conhecido como Sucatinha, estouraram depois da decolagem em Libreville, no Gabão, com destino a Dacar, no Senegal.

Ainda conforme a assessoria, o pouso em território senegalês foi normal, “em situação de cautela”, porém a tripulação constatou que não era possível seguir viagem. A assessoria não informou a causa exata do problema. Há previsão, conforme a FAB, de que outro Boeing decole, ainda na terça-feira (15), de Brasília para buscar o grupo que está no Senegal. A equipe de apoio é formada, em geral, por seguranças, assessores e técnicos.

No dia 30 de maio, um avião do mesmo modelo, qie transportava parte da comitiva do presidente Lula de El Salvador para Manaus , teve de retornar ao Aeroporto de San Salvador, capital do país, por causa de problema no vidro do pára-brisa, minutos após a decolagem. Um dos passageiros era o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.

A Aeronáutica já iniciou a compra de dois jatos da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), no valor total de R$ 211 milhões, que substituirão os Sucatinhas, em uso desde 1976. Os aviões são usados também para o transporte de ministros do Executivo e autoridades do Legislativo e Judiciário.

Na data de assinatura do contrato, 2 de junho deste ano, a Aeronáutica justificou, por meio de nota, a compra alegando “carências operacionais e logísticas, além do aumento dos custos” na utilização do Boeing-737-200. De acordo com a Aeronáutica, a manutenção dos aviões era feita pela empresa aérea Vasp até o início da década de 90. Depois, passou para a Varig e, a partir de 2003, quando a empresa deixou de operar com esse modelo, a Aeronáutica começou a enfrentar dificuldades para encontrar peças de reposição e profissionais capazes de fazer a manutenção.

A expectativa é de que o primeiro jato, modelo EMB-190, seja entregue até março de 2009. E o segundo, até novembro do mesmo ano.

Fonte: Agência Brasil

TAM recebe aprovação para financiamento de quatro aeronaves da Boeing

A companhia aérea TAM anunciou hoje que obteve confirmação da garantia financeira para levar adiante o financiamento de quatro aeronaves Boeing 777-300ER. A aprovação veio do Export-Import Bank of the United States.

O valor total do contrato da TAM com a Boeing é avaliado em torno de US$ 1 bilhão e as entregas estão previstas para acontecer ainda em 2008. As aeronaves, com capacidade para 370 passageiros em três classes, devem ser utilizadas nas rotas internacionais de longo curso.

O plano de frota da TAM prevê 123 aeronaves em operação até o final de 2008, sendo quatro Boeings 777-300ER, dois 767-300ER e 117 Airbus.

Fonte: Valor Online

Boeing e Airbus não dão trégua em disputa e planejam aviões mais ecológicos

O grupo americano Boeing e o consórcio europeu Airbus prosseguiram hoje sua batalha de vendas na Farnborough International Airshow, feira aeronáutica britânica, embora as duas rivais tenham concordado na necessidade de construir aviões mais ecológicos.

No terceiro dia do evento, um dos grandes encontros da indústria da aviação, os dois titãs desta área voltaram a medir suas forças e, ao contrário da última terça, a Boeing recebeu mais pedidos que a Airbus, apesar de o consórcio europeu ter alcançado vendas maiores que seu adversário.

A empresa americana anunciou a venda de 50 aviões por mais de US$ 3,5 bilhões.

Estes pedidos foram divididos entre a companhia aérea Malaysia Airlines, que encomendou 35 aviões 737-800 (autonomia média e longa), e pela empresa de leasing Aviation Capital Group (ACG), que adquiriu 15 unidades do modelo 737-700 (autonomia curta e média).

Da China, a Air China anunciou um plano para comprar 45 aparelhos da Boeing avaliados em US$ 6,3 bilhões, apesar de a companhia americana ter recusado confirmar na feira se trata-se de um pedido fixado definitivamente.

A Airbus, por outro lado, assinou hoje um contrato para vender 30 aviões A350 XWB (longa autonomia) para a companhia aérea sul-coreana Asiana Airlines por US$ 7,17 bilhões.

Por mais um dia a disputa se caracterizou pelo silêncio das companhias aéreas européias e norte-americanas, que estão com as mãos atadas para gastarem dinheiro em novos aviões por causa do aumento do preço do petróleo e do esfriamento das economias ocidentais.

Por outro lado, as empresas aéreas do Golfo Pérsico e da Ásia, assim como as empresas de aluguel de aviões, estão dominado a atual edição da Farnborough International Airshow.

O presidente da Airbus, Tom Enders, afirmou que estas sortes tão diferentes geram no evento sentimentos "contraditórios".

"Por um lado, claramente temos uma crise, especialmente em algumas regiões. Por outro, há companhias aéreas fortes em alta que estão investindo em aviões novos", declarou Enders.

Apesar da rivalidade entre Airbus e Boeing, as duas gigantes uniram e apostaram em uma aviação mais ecológica, em resposta à pressão social para diminuir a poluição aérea e contribuir para lutar contra a mudança climática.

De fato, o próprio Enders e o diretor-executivo de aviões comerciais da Boeing, Scott Carson, encenaram um meio abraço em um debate sobre meio ambiente, como símbolo de seu compromisso partilhado com uma indústria menos nociva para a natureza.

Carson deixou claro que o problema é "um assunto de vital importância" para o setor, que produz 2% das emissões de dióxido de carbono humanas para a atmosfera.

Considerando também o prejudicial efeito do alto custo do combustível nas companhias aéreas, as duas gigantes do setor aeronáutico querem construir aviões que consumam menos e que, consequentemente, emitam menos poluição.

Em um ato da Airbus, Enders afirmou que esta companhia tenta fazer "aviões cada vez mais favoráveis para o meio ambiente", enquanto investiga fórmulas para reciclar velhas aeronaves e experimenta novos combustíveis menos poluentes.

Apesar das boas intenções, a realidade é que os programas de desenvolvimento de duas das aeronaves mais "verdes" das empresas, o A380 (conhecido popularmente como superjumbo) e o Boeing 787, foram atrapalhados por grandes atrasos.

Fonte: EFE

O horizonte não parece estar muito limpo para o avião verde da Bombardier

O lançamento de um novo avião "verde" pelo Construtor canadense Bombardier, no nariz dos gigantes Boeing e Airbus, foi bem recebido nesta semana pelos mercados, mas levantou dúvidas sobre as encomendas futuras e uma possível queixa de seus rivais na OMC (Organização Mundial do Comércio).

A ação do construtor canadense foi a mais negociada na Bolsa de Toronto, um dia depois do lançamento da CSeries, uma nova gama de aeronaves de 110 a 130 assentos que propõe uma redução de 20% do consumo de combustível.

A Bombardier, que vinha se limitando até agora a fabricar aviões regionais de 100 assentos, se lança agora num ramo dominado pelo europeu Airbus e a americana Boeing, primeiro com seu A319 (125 lugares) e o segundo com seus B737-600 e 700 (110-130 assentos).

"É claro que é uma grande aposta se lançar num mercado com gigantes como a Boeing e a Airbus", reconheceu à AFP Jacques Roy, professor da escola de Altos Estudos Comerciais (HEC) de Montreal.

O grupo canadense, terceiro construtor de aviões do mundo, já havia indicado que visava uma encomenda confirmada de pelo menos 50 aeronaves antes de anunciar a decolagem desta nova gama de aviões, mas se contentou com menos.

"O apoio inicial é menos importante neste momento, mas o fato de ele vir de um transportador aéreo de grande qualidade como a Lufthansa é definitivamente uma notícia positiva", indicou nesta segunda-feira Fadi Chamoun, analista da UBS.

O transportador alemão assinou uma carta de interesse prevendo a compra de 30 aviões e opções para mais 30, uma encomenda que pode chegar a US$ 2,8 bilhões.

A demanda para este novo birreator é "morna", escreveu na segunda-feira o New York Times sobre a encomenda da Lufthansa. Mas a China Southern, a Shanghai Airlines, a ILFC e a Qatar Airways podem também fazer encomendas, segundo o analista Jacques Kavafian, da empresa Research Capital.

O primeiro avião da CSeries deve ser entregue em 2013. "Se quiser atingir sua meta de 2013, a Bombardier deve muito em breve se posicionar para obter materiais e componentes porque suas empresas fornecedoras também fazem negócios com a Boeing e a Airbus que já são muito atrasadas", advertiu Roy.

A direção da Bombardier talvez tenha anunciado a decolagem da CSeries com um único cliente justamente para não atrasar na entrega, destacou.

O desenvolvimento e a construção do novo avião deve criar 3.500 empregos na região de Montreal, onde o novo aparelho deve ser montado e uma parte da funilaria fabricada, e várias centenas de outros na Irlanda do Norte.

O Reino Unido, o Canadá e o Quebec investirão cerca de US$ 778 milhões para garantir cerca de um terço dos US$ 2,6 bilhões essenciais para o desenvolvimento da CSeries.

As autoridades garantiram que estas subvenções não violam as regras da OMC, mas alguns especialistas apostam que haverá recursos na organização.

"Acredito que os representantes do comércio dos Estados Unidos (pela Boeing) vão apresentar queixa contra o Canadá no caso da CSeries", escreveu ao jornal The Globe and Mail, David Pritchard, professor especializado em relações comerciais canadense-americana na Universidade de Buffalo.

Os EUA apresentaram queixa na OMC contra os subsídios ao lançamento de aeronaves concedidos por países europeus à Airbus para seu projeto A350.

Fonte: France Presse

Sukhoi firma compromisso de venda de 24 aviões SSJ-100 à russa Avialeasing

A fabricante russa de aviões Sukhoi Civil Aircraft fechou um compromisso de venda de 24 aeronaves SuperJet-100 (SSJ-100) com a também russa Avialeasing of Russia. A preços de tabela, o negócio terá valor de US$ 630 milhões. A assinatura definitiva da compra deve ocorrer em até seis meses.

O acordo se soma às 73 unidades que a Sukhoi tem em sua carteira de pedidos para seu novo jato, que fez em maio seu primeiro vôo teste e deve começar a ser entregue no ano que vem. Segundo a companhia, a esse devem se seguir novos pedidos ao longo do Airshow de Farnborough (Inglaterra), que vai até sexta-feira. Entre os novos clientes, estaria um operador de fora da Rússia.

Estamos confiantes que o SSJ-100 permite uma maior eficiência econômica para vôos regionais por um preço razoável e teremos demanda junto às companhias aéreas russas, disse o vice-presidente do conselho da Avialeasing, Victor Novikov.

O presidente da Sukhoi, Victor Soubottin, comentou, por sua vez, estar animado por ver aumentar a presença do SSJ-100 no mercado russo. Hoje, com a finalização do primeiro estágio de vôos testes de fábrica, estou certo que iremos atender às expectativas das companhias, acrescentou.

Desde o primeiro vôo em maio, o SSJ-100 já realizou mais 11 operações de teste, acumulando mais de 30 horas de vôo. O presidente da companhia notou que os testes demonstram que o avião está se comportando de acordo com as expectativas.

Os pilotos relataram um bom balanceamento e controle no avião, disse Soubottin. No fim do ano, vamos apresentar quatro aeronaves para o programa de certificação, acrescentou. Segundo ele, o programa deve ser encerrado em meados do ano que vem e as entregas devem começar no terceiro trimestre de 2009. Soubottin ainda informou que a companhia estuda apresentar variações do SSJ-100, incluindo versões de carga, executiva e com cabine estendida.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sul-coreana Asiana Airlines fecha a compra de 30 jatos da Airbus

Valor do negócio é de US$ 7,28 bilhões.

Aviões serão usados em rotas regionais e de longa distância.


A Airbus acertou nesta quarta (16) a venda de 30 aeronaves A350XWB para a sul-coreana Asiana Airlines durante o Airshow de Farnborough, na Inglaterra. Além disso, a companhia aérea adquiriu mais dez opções para o mesmo modelo. O valor do negócio, a preços de tabela, é de US$ 7,28 bilhões, podendo chegar a US$ 9,71 bilhões caso as opções sejam exercidas.

A intenção da Asiana é utilizar esses novos aviões, que devem começar a ser entregues em 2016, em suas rotas regionais e de longa distância.

Papel-chave

"O A350 terá um papel-chave na frota da Asiana no futuro", afirmou o vice-presidente do conselho e executivo-chefe da Asiana, Park Chan-Bup. "Ao firmar esse pedido hoje, asseguramos nossa permanência na vanguarda da indústria aeronáutica, oferecendo a nossos passageiros o mais alto nível de conforto ao operar apenas com os mais modernos e eficientes aviões", acrescentou.

O executivo-chefe de Operações e Clientes da Airbus, John Leahy, se disse satisfeito de a Asiana ter se tornado a mais recente companhia a selecionar o A350XWB, o que fortalece ainda mais a base global de clientes para essa família inteiramente nova de aeronaves.

Fonte: Valor OnLine

Airbus vende cinco aviões à Aeroflot por US$ 452 milhões

O consórcio europeu Airbus informou hoje, no terceiro dia da Farnborough International Airshow, feira aeronáutica britânica, sobre a venda de cinco aviões A321 à companhia aérea russa Aeroflot por US$ 452 milhões.

Aeroflot, que assinou o contrato com a Airbus nesta terça-feira, usará os A321 (aparelhos de curto percurso e com mais de 180 assentos) em suas rotas nacionais e européias.

A companhia russa já possui 38 aeronaves do grupo europeu em sua frota e tem planos para aumentar essa quantidade até 70 até 2015.

Além disso, a Airbus assinou hoje um acordo com a companhia de aluguel de aviões holandesa AerCap para a reconversão de 30 aeronaves de passageiros A320 e A321 em aparelhos de carga.

O valor desse contrato oscila entre US$ 135 milhões e US$ 140 milhões, afirmou a AerCap.

A feira de Farnborough, evento bienal que este ano realiza sua 46ª edição, começou nesta segunda-feira marcada pela habitual rivalidade entre a Airbus e o grupo americano Boeing, assim como pelas dificuldades do setor devido ao alto preço do petróleo.

Fonte: EFE

Adolescente de 17 anos tenta pilotar avião no interior

Jovem chegou a entrar na aeronave e romper lacre de segurança que inicia sistema.

Segundo a PM, ele disse que queria ir de São José do Rio Preto até Fernando de Noronha.




Um adolescente de 17 anos tentou pilotar um avião utilizado para o transporte de malotes que estava parado no Aeroporto de São José do Rio Preto, a 438 km da capital paulista, nesta terça-feira (15).

Segundo a polícia, em depoimento na delegacia, ele disse que aprendeu a pilotar com amigos de escola em um simulador. Ele queria voar até o Guarujá, a 86 km de São Paulo, e de lá seguir para Fernando de Noronha, em Pernambuco.

O adolescente prestou depoimento no plantão policial, levado por PMs que atenderam a ocorrência no setor de cargas do aeroporto. “Ele entrou no aeroporto, conseguiu ter acesso à aeronave e, por pouco, não deu partida”, conta o cabo da PM Anderson Alexandre Mansola.

“Se a chave de ignição não estivesse com o comandante, ele teria feito, porque conseguiu até romper um lacre de segurança ("?" - dúvida do autor do Blog) que dá iniciação ao sistema de decolagem”, disse.

Segundo o policial, o jovem afirmou que se identificou na portaria, disse que entraria e aguardaria uma aeronave que viria de Pernambuco com o tio dele. “Os funcionários liberaram e foi quando ele teve acesso à aeronave”. A mãe do menino foi chamada e deixou a delegacia ao lado do filho.

Fontes: G1 / Bom Dia SP (TV Globo)

Jato executivo tem asa danificada após pane no trem de pouso

Empresa diz que problema obrigou manobra de segurança; ninguém ficou ferido.

Incidente ocorreu em aeroporto de São José dos Campos, interior de SP.

Equipes da Infraero socorreram a tripulação, que nada sofreu, e em seguida retiraram todo o combustível do avião

Piloto e co-piloto de um jato executivo Beech 400A levaram um susto, na manhã desta terça-feira (15), ao pousar no aeroporto de São José dos Campos, a 91 km de São Paulo. A aeronave prefixo PT-WHF pertence à empresa Líder, que atua no ramo de táxi aéreo.

De acordo a assessoria de imprensa, quando o jato tocou no solo houve uma pane no trem de pouso e o piloto precisou fazer uma manobra para aterrisar em segurança. Apesar disso, a asa direita do avião ficou danificada. Equipes da Infraero socorreram a tripulação, que nada sofreu, e em seguida retiraram todo o combustível do avião.

Em nota oficial, a assessoria de imprensa da Líder Aviação informou que não houve nenhum bloqueio na pista por causa do incidente e que o conserto da aeronave será feito no hangar da empresa, em São José dos Campos.

A Líder Aviação informou que não houve nenhum bloqueio na pista por causa do incidente

Fontes: G1 / News - Foto: Reprodução (TV Vanguarda)