terça-feira, 10 de junho de 2008

Fotos do acidente no Congo

Fotos: M&C

Autoridades encontram helicóptero em área afetada por terremoto na China

Um helicóptero que caiu no sudoeste da China há 11 dias durante operações de resgate do terremoto de Sichuan foi localizado junto aos corpos de seus passageiros, informou a imprensa estatal chinesa.

O aparelho e os corpos foram encontrados nas montanhas próximas da cidade de Yingxiu, epicentro do terremoto, segundo a agência Xinhua (Nova China).

O helicóptero caiu no dia 31 de maio quando voava na área de Yingxiu com 19 pessoas a bordo: cinco tripulantes e 14 feridos, vítimas do tremor, que eram retirados da região para receber atendimento médico.

Fonte: France Presse

Acidente com avião em aeroporto sudanês deixa 28 mortos

Aeronave da Sudan Airways explodiu depois de pousar em Cartum, capital do Sudão.

Equipes de resgate encontraram 97 sobreviventes.


Destroços do avião acidentado após bombeiros apagarem o incêndio

Um avião da Sudan Airways explodiu na terça-feira (10) logo depois de pousar em Cartum, capital do Sudão. Autoridades disseram que pelo menos 28 dos 217 ocupantes do aparelho morreram.

A TV sudanesa mostrou imagens do avião em chamas na escuridão, enquanto bombeiros tentavam controlar o fogo com mangueiras. O aparelho, que a TV disse ser um Airbus, transportava 203 passageiros e 14 tripulantes.

A agência Reuters chegou a divulgar a informação de que já haviam sido confirmadas 120 mortes, mas o general Mohamed Osman Mahjoub, que havia passado o número, depois voltou atrás e disse que só 28 mortes eram confirmadas até o momento.

O subdiretor-geral de polícia Al Adel Ajeb disse à TV local que a operação de resgate dos corpos está complicada porque alguns deles estão estraçalhados e completamente carbonizados.

Um passageiro disse que o avião, que vinha de Amã (Jordânia), havia tentado pousar, mas que o comandante suspendeu a operação e avisou aos passageiros que isso se devia ao mau tempo.

O avião voou até Port Sudan, na costa do mar Vermelho, antes de voltar a Cartum, cerca de uma hora depois. "Quando tentou pousar houve uma colisão", relatou esse passageiro.

Explosão

No momento do acidente, uma tempestade de areia prejudicava a visibilidade na cidade, segundo moradores.

Outro sobrevivente, Al Haj Bashir, disse que o pouso em Cartum "não foi normal" e que ocorreu "uma explosão na asa direita" dois ou três minutos depois da chegada em terra.

O ministro dos Transportes, Mabrouk Mubarak Salim, confirmou ter havido uma explosão no motor direito. "Até agora não temos informação precisa, mas achamos que o tempo foi a principal razão do que aconteceu."

O incêndio no avião já foi debelado. No auge, o fogo parecia consumir a cabine e a fuselagem. A TV mostrou os tobogãs de fuga abertos nas laterais do aparelho.

Sobreviventes

As autoridades disseram que o piloto ficou levemente ferido, mas que entre os demais tripulantes só um foi achado com vida. Um porta-voz disse que a contagem de sobreviventes está confusa, porque eles acabaram se dispersando e muitos foram embora do aeroporto.

Yusuf Ibrahim, diretor do aeroporto, disse à TV que o pouso ocorreu "com segurança" e que já em solo a tripulação chegou a conversar com a torre, que orientou o avião sobre onde taxiar. "Nesse momento uma explosão aconteceu", disse ele.

Há cinco anos, um Boeing 737 da Sudan Airways caiu logo após decolar de Port Sudan, matando 104 passageiros e 11 tripulantes.

Fonte: Reuters - Foto: AP

Avião explode no Sudão com 217 pessoas a bordo

Aeronave pegou fogo ao pousar em Cartum; motor teria explodido.

Pelo menos 111 sobreviveram, mas há mortes, segundo a polícia.





Um incêndio em um avião que pousava no aeroporto de Cartum, capital do Sudão, deixou pelo menos 20 feridos nesta terça-feira (10).

O avião levava 217 pessoas (203 passageiros e 14 tripulantes). Há pelo menos 111 sobreviventes, segundo a polícia local.

"O avião aterrissou com segurança no aeroporto de Cartum e então falou à torre de controle, que o mandou taxiar. Neste momento, houve uma explosão", disse Yusuf Ibrahim, diretor do aeroporto.

Depois da explosão, o fogo espalhou-se e consumiu toda a aeronave, que, segundo a TV local, seria um Airbus. O trabalho de resgate ainda está sendo feito, e há corpos nos destroços.

Veja o local da queda do avião no Sudão

Um sobrevivente disse que o piloto tentou pousar, mas logo em seguida informou que não estava conseguindo por causa do mau tempo. Outro sobrevivente, Al Haj Bashir, disse que o pouso "não foi normal" e disse ter percebido "uma explosão na asa direita", dois ou três minutos após o pouso.

De acordo com autoridades do aeroporto, o vôo vinha de Damasco, na Síria, e de Amã, na Jordânia. Segundo a TV local, muitos dos passageiros eram turistas sudaneses.

O tempo estava fechado na hora do acidente, e a visibilidade era restrita. De acordo com o diretor do aeroporto, ainda é cedo para apontar uma causa para o desastre.

Fontes: G1 / Agências Internacionais- Foto: Arte G1

MAIS DADOS DO ACIDENTE

Status: Preliminar
Data: 10 JUN 2008
Tipo: Airbus A310-324
Operador: Sudan Airways
Registro/Prefixo: ST-ATN
C/n / msn: 548
Primeiro vôo: 23/08/1990
Motores: 2 Pratt & Whitney PW4152
Tripulação: Fatalidades: ? / Ocupantes: 14
Passengers: Fatalidades: / Ocupantes: 203
Total: Fatalidades: ? / Ocupantes: 217
Dano na Aeronave: total
Local: Aeroporto Civil de Khartoum (KRT) - Sudão
Fase: Aterrissagem
Natureza do vôo: Transporte Internacional de Passengeiros
Aeroporto de Partida: Aeroporto Internacional de Damasco (DAM/OSDI), Síria
Aeroporto de Destino: Aeroporto Civil de Khartoum (KRT/HSSS), Sudão
Número do Vôo: 109

Fonte: ASN

Helicóptero interceptado no segundo dia da Eurocopa


Atenção aos aviões

Se as autoridades da Suíça e da Áustria estão atentas às movimentações de adeptos nos respectivos territórios, prestando atenção a quem tenta passar as fronteiras, igualmente em relação ao espaço aéreo o alerta é total.

Os dois países apertaram as restrições à circulação de aviões, principalmente na proximidade das cidades que estão a receber jogos do Campeonato da Europa. E no domingo houve logo um problema. Cerca das 17 horas, um helicóptero aproximou-se da capital da Áustria, Viena, sem autorização das autoridades do país. De imediato foram enviados dois aviões da Força Aérea austríaca, que conduziram o aparelho até uma base aérea próxima, onde identificaram o prevaricador.

Para cada dia de jogo, a Áustria dispõe de dois caças, dois aviões e dois helicópteros de prevenção.

Fonte: Record.pt

Queda de avião mata ministros no Quênia

Acidente ocorreu próximo a reserva de caça no país africano.

Ministro dos Transportes e ministra-assistente para Assuntos Domésticos estavam a bordo.


Curiosos observam destroços do avião que caiu no Quênia e causou a morte de quatro pessoas, entre elas dois ministros locais

O ministro dos Transportes do Quênia, Kipkalya Kones, e a secretária de Estado para Assuntos Internos, Lonar Laboso, morreram nesta-terça-feira (10) no oeste do país, segundo as autoridades de aviação do país.

O governo confirmou a morte dos dois ministros, que também eram deputados.

Além dos ministros, o piloto e um segurança também morreram, segundo a polícia local.

A aeronave, um pequeno avião Cessna pertencente a uma companhia privada, a Flight Trade Limited, caiu por volta das 14h30 (12h30 de Brasília), perto da localidade de Narok, cerca de 220 km ao sudoeste de Nairóbi, segundo a emissora, que cita fontes da polícia queniana.

Segundo os porta-vozes da polícia, o avião, que decolou do aeroporto Wilson, em Nairobi, caiu sobre uma casa desocupada quando tentava aterrissar no aeroporto de Kericho, a noroeste de Narok.

Aparentemente, os funcionários governamentais viajavam para a região do Vale do Rift para supervisionar as eleições legislativas parciais, previstas para amanhã.

Fonte: G1 / EFE - Foto: AFP - Atualizado às 22:29 hs.

Base espacial atingida por terremoto na China retoma atividades

A base lançou o satélite de telecomunicações Zhongxing IX.

O aparelho, de 400 toneladas, transmitirá sinais de televisão para os Jogos Olímpicos.


A base espacial de Xichang, em Sichuan, a província mais afetada pelo terremoto que atingiu a China em maio, retomou suas atividades com o lançamento de um satélite, após a reparação dos danos causados pelo tremor.

A base, situada no centro da província, e que não sofreu graves danos, lançou ontem à noite o satélite de telecomunicações Zhongxing IX, fabricado pela empresa francesa Thales Alenia Space, por encomenda da companhia China Satcom.

O aparelho, de 400 toneladas, transmitirá sinais de televisão para os Jogos Olímpicos de Pequim, e com ele se espera chegar a zonas do país asiático que ainda não têm cobertura televisiva.

A base de Xichang, uma das três com as quais conta o país asiático, foi a escolhida no ano passado para o lançamento do Chang'e-I, o primeiro satélite enviado pela China à Lua.

As missões tripuladas chinesas, por sua vez, costumam partir de outra base, situada em Jiuquan, na província de Gansu (noroeste).

Fonte: EFE

TAM informa que não fez oferta para comprar Varig

A empresa TAM informou ontem (09) que analisou oportunidades de investimentos no setor aéreo e não efetuou nenhuma proposta vinculativa no caso da Varig por considerar a relação risco/retorno desfavorável. Segundo reportagem veiculada na edição desta semana da revista Veja, a TAM teria apresentado uma oferta de US$ 738 milhões pela Varig. A revista questiona, então, por que a proposta da Gol, de US$ 320 milhões, foi aceita.

O caso da Varig virou polêmica desde que a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, afirmou que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fez pressão a favor do fundo norte-americano Matlin Patterson e de três sócios brasileiros no processo de venda da VarigLog. O negócio violaria a legislação brasileira, que limita a 20% o capital estrangeiro nas companhias aéreas.

Fonte: Estadão.com

Empresa de Dubai gasta US$ 2,5 bi em aviões

A companhia estatal Dubai Aerospace Enterprise (DAE) anunciou planos de aquisição de 50 aeronaves. Com valor estimado em US$ 2,5 bilhões, a compra tem como objetivo expandir a frota da DAE Capital, subsidiária da DAE no setor de leasing de aviões. As informações foram divulgadas pela agência Reuters.

De acordo com o CEO da DAE Capital, Bob Genise, os aviões deverão ser entregues à DAE nos próximos 18 meses e a compra inclui os modelos Boeing 777 e Airbus A330. Em novembro de 2007, a DAE Capital assinou um contrato para aquisição de 100 aeronaves, no valor de US$ 13,7 bilhões, da fabricante norte-americana Boeing. O contrato prevê a entrega de 70 aeronaves modelo 737 Next-Generation e outras 30 dos modelos 787, 777 e 747, entre 2010 e 2018, de acordo com o site do jornal Gulf News.

Também em novembro do ano passado, a empresa de Dubai comprou outras 100 aeronaves da fabricante européia Airbus, por US$ 13,5 bilhões, além de ter investido US$ 1,9 bilhões em motores para aviões da General Electric.

Fonte: Jornal Brasilturis

Seis morrem em queda de helicóptero na Tanzânia

Seis pessoas morreram ontem (09) quando um helicóptero de Patrulha Aérea em que estavam a bordo, caiu na região de Arusha, na Tanzânia.

O acidente ocorreu por volta do meio-dia em Mateves Village, a cerca de 17 quilômetros da cidade de Arusha, de acordo com o chefe da polícia regional, Basilio Matei.

Ele disse que o helicóptero pertencente à Tanzania People`s Defence Forces (TPDF) foi agendado para viajar para Dodoma, mas caiu pouco depois de ter decolado do aeroporto de Arusha.

"Aqueles que morreram eram dois pilotos, dois mecânicos e dois passageiros", afirma o comunicado sem nomear as vítimas.

Ele acrescentou que as investigações para determinar a causa do acidente tinha começado e a TPDF e outras autoridades estão envolvidas.

Testemunhas oculares disseram que o helicóptero caiu pouco depois da decolagem do aeroporto e foi localizado a 15 km a oeste da cidade. Os destroços do avião ficaram espalhados por uma grande área.

Entre as primeiras pessoas a chegar à cena do acidente estavam os Sr. Basilio, moradores e funcionários do aeroporto. O local do acidente está a poucos quilômetros da A to Z Textile Mill, que foi visitado pelo presidente dos EUA, George W. Bush, durante seu passeio pela Tanzânia, em fevereiro.

Fontes: ASN / All Africa

Cia. aérea de Cabo Verde inicia rota Lisboa-Praia-Bissau

A transportadora aérea cabo-verdiana, TACV, iniciou nesta segunda-feira (09) a realização de vôos semanais na rota Lisboa-Praia-Bissau.

Estudos feitos pela companhia indicam que esse vôo deverá realizar-se com uma taxa média de ocupação de 75% da capacidade do Boeing 575.

Pelas estimativas da TACV são cerca de 124 passageiros por vôo, conforme explicou à Rádio Nacional o diretor de marketing da transportadora aérea nacional, António Socorro.

A abertura da nova linha para Bissau surge com o objetivo de transportar passageiros de Lisboa para Bissau, mas também garantir a ligação Praia-Bissau.

“O objetivo desse vôo é trazer passageiros de Lisboa via Praia. Dentro dessa rota nós também aproveitamos para transportar os passageiros de Praia para Bissau e vice-versa para melhor rentabilizar o vôo”, explicou.

Os vôos são uma parceria com a Air Bissau Internacional, já que a TACV ainda não tem autorização da Aviação Civil Portuguesa para operar diretamente de Bissau para Lisboa, mas António Socorro garante que "as negociações estão bem adiantadas"

“Nós queríamos fazer vôo direto, mas temos constrangimentos ao nível das aeronáuticas e nesse momento não estamos aptos a fazer o vôo direto. E uma das alternativas é fazer via Praia, até que haja novas instruções em termos de aviação civil”, disse.

O novo vôo da TACV começa com o preço promocional de 642 euros (R$ 1647,6), a partir de Lisboa.

Fonte: Agência Lusa

Anac publica participação de mercado: Tam lidera

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) publicou ontem (09/06) as tabelas com dados comparativos de participação de mercado das empresas aéreas brasileiras, relativos a maio de 2008 e o acumulado dos cinco primeiros meses. No mercado doméstico, somente no mês de maio, a Tam teve 49,3% de participação, seguida pela Gol, com 37,2%, Varig, com 7,9% e OceanAir e WebJet com pouco mais de 1,9%.

Os primeiros cinco meses mostram um equilíbrio da Tam em relação ao mesmo período de 2007, com 49,2% agora e 49% no ano anterior. A Gol caiu de 39,1% para 38,2%, a Varig subiu de 4,4% para 5,5%, a OceanAir de 1,6% para 3,5% e a WebJet de 0,5% para 1,5%.

No mercado internacional, durante o mês de maio, a Tam representou 74,3%. Segundo a companhia, uma participação recorde. A Varig 16,6% e a Gol 8,7%. Na comparação dos primeiros cinco meses de 2008 com o mesmo período de 2007, a Tam passou de 67% para 69,7%, a Varig de 11,3% para 14,7,1%. A Gol registrou uma queda, de 16,7% para 9,9%.

Fonte: Mercado & Eventos

Piloto morre em queda de avião no Canadá

Um piloto de 55 anos de idade morreu depois que o pequeno avião Comp Air 4 em que voava caiu próximo ao aeroporto Springbank Calgary, em Alberta, no Canadá, na segunda-feira (09).

O avião caiu entre as duas pistas do pequeno aeroporto, por volta das 10 horas (hora local), situado a cerca de 25 quilômetros da cidade de Calgary, de acordo com a Jory Jenson, uma oficial do Serviço de Emergência Médica.

A expedição da SME recebeu uma chamada às 10:17 e duas ambulâncias foram encaminhadas para o aeroporto, que é utilizado principalmente por escolas de aviação e, por vezes, como uma alternativa para o aeroporto de Calgary.

O piloto, do sexo masculino, foi declarado como morto no local, Jenson disse. Não foram encontrados outros passageiros no avião.

O nome do piloto não será liberado até que a família seja notificada.

Larry Stock, o gerente, no aeroporto Springbank disse esta é a primeira vez houve uma fatalidade no aeroporto onde ele trabalha há mais de 10 anos.

"Esta é a primeira fatalidade", disse ele.

Dois investigadores do Transportation Safety Board, foram enviados do escritório de Edmonton, informou o porta-voz John Cottreau.

Fontes: ASN / Dose.ca

Fogo em motor de Airbus pouco antes da decolagem no Catar

O Airbus A300-600, prefixo A7-ABW, da Qatar Airways, vôo QR521, que ia de Cartum (Sudão) para Doha (Catar) com 98 passageiros, estava na pista pronto para a decolagem, quando chamas foram notadas a do lado esquerdo do motor.

O incidente ocorreu no sábado (07). O fogo foi visto pelos passageiros e pela torre de controle.

Os passageiros foram imediatamente evacuados e rapidamente os bombeiros controlaram o fogo. Nenhuma lesão foi oficialmente comunicadas (ao contrário relatórios iniciais que informavam que um passageiro que recebeu queimaduras leves).

Fonte: AV Herald - Foto: Eye Wetnise

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Helicóptero de resgate médico cai no Texas. Quatro morrem.

Pouco depois pegar um paciente em Huntsville, um helicóptero médico Bell 407, da PHI Air Medical, caiu na Floresta Nacional Sam Houston na manhã de domingo (08), matando todos os quatro ocupantes.

O piloto não relatou nenhuma dificuldade e o helicóptero caiu na mata perto de Lake Raven, 1000 deixando um rasto de destroços, disseram as autoridades.

"O helicóptero ficou totalmente desintegrado após o impacto", disse John Sampa, da polícia do estado.

O helicóptero Bell 407 foi parte de uma frota operada no Texas e em outros estados pela PHI Air Medical.

O pedido de um vôo aéreo veio do Huntsville Memorial Hospital, disse o porta-voz da PHI Air Medical, Jonathan Collier.

A equipe médica do ar, baseada em Campo Coulter em Bryan, pegou o paciente por volta das 2:45 da madrugada.

Wayne Kirby, 63 é piloto da PHI há 32 anos.

"Dois minutos depois que decolou, eles perderam comunicações", disse John Sampa.

O protocolo diz que o piloto deve fazer contato a cada 15 minutos. Quando o expedidor não ouviu mais nenhum contato a partir das 3 horas da manhã, uma busca foi iniciada.

O GPS a bordo do helicóptero mostrou a sua última posição. O Departamento de Segurança Pública do Texas avistou os destroços da aeronave na Fazenda Campbell Gene, na floresta nacional, uma vasta área que abrange mais de 167.000 hectares, nos Condados de Montgomery, São Jacinto e Walker.

Os destroços se espalharam por mais de uma milha.

A NTSB (National Transportation Safety) enviou um investigador ao local no domingo à tarde.

De 2002 a 2004, houve 55 acidentes com aeronaves de serviço médico.

Fontes: Chron.com / ASN

Seis morrem em acidente aéreo em Ohio, EUA

Um pequeno avião Cessna caiu domingo (08) à tarde numa área residencial em Freemont, Ohio, EUA e matou as seis pessoas a bordo, incluindo o piloto, um ex-legislador do estado que ofereceu o passeio a cinco pessoas após um almoço de caridade.

O republicano Gene Damschroder Sr., de 86 anos, serviu na Câmara do Estado de Ohio de 1973 a 1983.

Ninguém ficou ferido em solo e nenhuma edificação ficou danificada. Ainda é muito cedo para dizer o que causou o acidente. O National Weather Service afirmou que não havia mau tempo na região.

O Lions Clube de Fremont realizava, no domingo, um almoço onde pilotos realizavam vôos a partir do Aeroporto de Fremont Aeroporto para exibir seus aviões.

Depois do evento, Damschroder ofereceu aos visitantes uma oportunidade para voar pelo custo do combustível, de acordo com um cartaz no aeroporto. Esses passeios não estavam relacionados com o evento do Lions Clube.

Também morreram no acidente: Bill Ansted, 62; Allison Ansted, 23; Danielle Gerwin, 31; Emily Gerwin, 4, e Matt Clearman, 25.

"Ele voa desde a Segunda Guerra Mundial. Ele tem voado a sessenta anos", afirmou o filho do piloto, Rex Damschroder. "Voar era a sua vida."

Fontes: The News Tribune (Ohio) / ASN - Foto: AP

Turbina de aviao da Rico explode no Amazonas

Um problema técnico em uma das turbinas provocou pânico no vôo 4844 da Rico Linhas Aéreas, por volta das 12h30 de sábado (07). O problema ocorreu no municipio de Tefé (a 525 quilometros de Manaus).

O avião, um Boeing 737-200 deixou Manaus às 10h30 hs. com destino a Tabatinga e escala em Tefé, com aproximadamente cem pessoas a bordo. Entre elas o prefeito de Atalaia do Norte, Rosário Conte Galati, e o vice-prefeito de Tabatinga, Carlos Donizete. "A turbina explodiu e o pneu do trem de pouso furou. O avião começou a cair e o que se via era gente em estado de pânico", informou Rosário Galati, por telefone. "Tivemos que retornar para Tefé, dez minutos depois de termos embarcado. Graças a Deus e a perícia do comandante, estamos vivos", desabafou.

De acordo com o prefeito, os problemas técnicos nas aeronaves da Rico têm sido constantes no interior do Estado. "Esta é a segunda vez que escapo de um acidente em vôos da Rico. A primeira foi há oito meses, quando o aviâo estalou todinho na viagem que fiz para Manaus", recordou o prefeito de Atalaia do Norte.

APELO

Prefeito, vice-prefeito e a maioria dos passageiros que passaram minutos de pânico no Boeing 737-200, tiveram de ficar num restaurante de Tefé, a espera de outra aeronave. O problema é que nao havia mais voos para Tabatinga, um outro, também da Rico havia saído mais cedo.

"Nós, prefeitos dessa região do Amazonas, estamos preocupados com as condições dos aviões da Rico. Estamos voando nesse avião que não tem mais condiçao de vôo. Fazemos um apelo a ANAC e ao Governo Federal, pois precisamos de uma outra companhia urgente para cá", insistiu Rosário Galati

Muitas crianças e pessoas da terceira idade ficaram em transe durante o incidente em Tefé. Segundo testemunhas, uma das aeromoças passou mal e sequer conseguia ficar em pé.

Fonte: A Crítica, Manaus, 08 de Junho de 2008

A pergunta de 418 milhões de dólares

Por que a proposta de 738 milhões da TAM pela Varig foi recusada e a de 320 milhões da Gol foi aceita?

Reportagem: Felipe Patury e Fábio Portela

Dedicatória – "Para o amigo Marco Audi, um abraço do Lula"

(1) Larissa, filha de Roberto Teixeira; (2) Cristiano Martins, genro de Teixeira; (3) o chinês Lap Chan, do fundo Matlin Patterson; (4) Valeska, filha de Teixeira; (5) Marco Audi, da VarigLog; (6) Lula; (7) Guilherme Laager, então presidente da Varig; (8) Eduardo Gallo, da VarigLog; (9) Santiago Born, do Matlin Patterson; (10) Roberto Teixeira

De todas as indagações sobre as circunstâncias que cercaram a venda da Varig para a Gol, uma parece ser a de resposta mais difícil. Por que, tendo uma oferta de 1,2 bilhão de dólares pela companhia feita pela TAM, a VarigLog, então dona da Varig, optou por uma proposta de 320 milhões de dólares? Pela simples aritmética, essa resposta vale 900 milhões de dólares. A suspeita, no entanto, é a de que a busca dessa explicação pode trazer à tona fatos desabonadores para altas autoridades do governo Lula e para o próprio presidente, cujo nome foi usado por interessados no negócio – em especial por aqueles que conseguiram que a venda fosse feita ao comprador que oferecia menos. O documento cujo trecho ilustra a página ao lado mostra que a TAM chegou a oficializar por escrito sua proposta em que aceita a avaliação inicial de 1,2 bilhão de dólares. A proposta andou. Foram feitas as diligências financeiras próprias desse tipo de negociação e a TAM decidiu que, para prosseguir, estaria disposta a desembolsar 738 milhões de dólares para se tornar dona da tradicional marca Varig e de seu patrimônio. Pela simples aritmética, a diferença inicial de 900 milhões de dólares cai para 418 milhões. Mas isso não muda em nada o valor da resposta sobre por que a pior oferta foi a vencedora.

Por quê? Uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo, publicada na última quarta-feira, começou a responder à pergunta de 418 milhões de dólares e a outras que cercam a operação, mas o enigma não terá solução satisfatória sem que se abram investigações sobre as circunstâncias da transação. O que existe são versões. A primeira é a de Marco Antonio Audi, líder dos três empresários brasileiros proprietários da VarigLog, empresa então dona da Varig. Ele contou ao jornal paulista que foi pressionado a fechar o negócio pela pior oferta por seu sócio estrangeiro na empreitada, um chinês chamado Lap Chan, representante do fundo americano de investimento Matlin Patterson. Até aqui se tem apenas uma confusão empresarial difícil de entender e chata de ler até mesmo em páginas especializadas em negócios. Ocorre que, como em quase todos os países do mundo, no Brasil as transações envolvendo empresas aéreas só deslancham quando elas recebem sinal verde de órgãos do governo e da agência reguladora da atividade, no caso a Anac – Agência Nacional de Aviação Civil. A tendência natural e esperada dos empresários nesses casos é procurar advogados com experiência e "trânsito" no governo e na agência reguladora. Audi diz que fez uma pesquisa de mercado e decidiu-se pelo nome do advogado paulista Roberto Teixeira, que vem a ser um amigo de trinta anos e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesse ponto, o que parecia ser apenas uma história de um negócio privado nebuloso começa a ter, segundo os relatos publicados pelo Estado de S. Paulo, as feições de uma transação mais complexa, com tentáculos públicos, um daqueles casos típicos de Brasília que envolvem favores e empurrões oficiais vindos de cima em troca de não se sabe bem o quê.

Teixeira, ao centro, no elevador do Planalto com os donos da Gol, Nenê Constantino (à esq.) e Constantino Junior: sem escalas para a sala de Lula - Foto: José Cruz (ABR)

Entra em cena a ex-diretora da Anac Denise Abreu, demitida do cargo no ano passado no auge das repercussões negativas do caos aéreo para o governo. Denise, militante de esquerda na juventude, alinhada, portanto, com o atual governo, contou aos repórteres do jornal ter sido pressionada pelo governo, em especial por Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, para cortar caminhos em favor do grupo que queria vender a Varig para a Gol pela pior proposta. As pressões, na verdade, antecederam a venda da Varig para a Gol, pois era preciso antes legitimar a própria compra da VarigLog para o grupo de empresários liderados por Marco Antonio Audi, que, como se viu acima, tinha como sócio endinheirado um chinês com capital americano. A Anac relutava em chancelar a transação, pois havia a suspeita clara de que Audi e companhia eram apenas testas-de-ferro dos americanos. Os brasileiros estariam no negócio somente para atender ao Código Brasileiro de Aeronáutica, que impede o controle acionário de empresas aéreas por estrangeiros. Denise Abreu conta então que, embora dirigisse uma agência reguladora, por princípio independente do executivo, recebeu pressões para ignorar a lei e aprovar rapidamente o negócio, sem verificar as credenciais nacionais do capitalista comprador. Dilma Rousseff teria sido o instrumento do governo nessas pressões. "Numa reunião, a ministra se insurgiu contra as (duas) exigências, dizendo que isso não era da alçada de uma agência reguladora, mas do Banco Central e da Receita", afirma Denise.

A ministra Dilma Rousseff admitiu ter acompanhado com interesse o negócio, mas nega ter pressionado Denise Abreu. Três outros ex-diretores da Anac – Leur Lomanto, Jorge Velozo e Josef Barat – apareceram para corroborar as acusações de Denise Abreu. A mesma atitude teve o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. A VEJA, Denise diz ter vindo a público apenas para se proteger. Ela alega ter decidido conceder a entrevista depois que soube da circulação de um dossiê contendo contas bancárias das quais seria a titular. "Enquanto os ataques se limitavam a destruir minha auto-estima profissional e me enxovalhar, mantive-me quieta, embora emocionalmente destruída. Mas quando inventaram um dossiê falso contra mim, colocando em jogo a minha integridade, o quadro mudou. Tenho o dever de proteger a minha imagem e a da minha família."

Antes que se avance na conclusão de que se tratou de uma negociata, é preciso ter em mente que a maneira de trabalhar do governo Lula lembra em muito os tempos autoritários do governo militar. O governo decide que a Varig tem tradição, tem milhares de funcionários e é preciso salvá-la. "A engrenagem abaixo então começa a trabalhar a toda nesse rumo, atropelando as leis e o bom senso", lembra um poderoso ex-ministro do governo dos generais. A observação é boa. Ajuda a entender o interesse e os métodos do governo no caso. Mas não ajuda a compreender por que a proposta pior venceu. Permanecem, portanto, sem explicação as razões pelas quais Audi, seus sócios brasileiros e mesmo os americanos donos do dinheiro e o representante chinês decidiram que não precisavam de 418 milhões de dólares. Volta à cena o advogado Roberto Teixeira, aquele amigo e compadre do presidente Lula. Segundo Denise Abreu, a ex-diretora da Anac, Teixeira, sua filha Valeska e o marido dela, também advogado, não apenas defendiam seus constituintes, mas o faziam a toda hora lembrando os funcionários de sua intimidade com o presidente da República. "Podemos ir embora, papai já está no gabinete do presidente", teria dito Valeska para demonstrar suas relações privilegiadas com Lula, de quem, de fato, é afilhada.

Em junho de 2006, a Anac finalmente avalizou a venda da VarigLog, legalizando a existência da empresa que viria a ser dona da Varig. Um mês depois, à frente da VarigLog, o então desconhecido Audi é apresentado ao Brasil como um empresário de grande tino comercial ao arrematar a Varig por 24 milhões de dólares – cuja origem, via o chinês Lap Chan, era o fundo americano. Mais uma vez a história estiolaria se não entrasse em cena, de novo, com todo o seu esplendor, o estado regulador. Quanto valia a Varig? Com suas dívidas de 4,8 bilhões de dólares com o governo, não valia nada. Sem as dívidas, valia uma fortuna. O empresário Audi diz que o advogado Teixeira foi o instrumento mais efetivo em Brasília para livrar a Varig das dívidas, tornando-a atrativa no mercado. "Teixeira chegou a sugerir pagamento de propinas a funcionários públicos, mas eu nunca aceitei. Só paguei dinheiro a ele a título de honorários", afirma Audi. O empresário conta que, em Brasília, o advogado amigo do presidente abria portas com muita facilidade – "como um deus", nas palavras de Audi. Pelos canais de Teixeira, Audi foi recebido pelos ex-ministros Waldir Pires (Defesa) e Luiz Marinho (Trabalho), além da ministra Dilma Rousseff. Com o assessoramento jurídico de Teixeira e de outros escritórios de advocacia, Audi e seus sócios conseguiram se livrar das dívidas bilionárias da velha Varig, estimadas em 4,8 bilhões de dólares. Ficaram apenas com a parte boa – e lucrativa – da companhia: suas rotas internacionais. Logo, apareceram diversos interessados com propostas para comprar a Varig.

A partir desse ponto, o advogado Teixeira e o empresário Marco Antonio Audi, que estiveram do mesmo lado da trincheira no processo de legalização da VarigLog aos olhos da Anac, começam a tomar rumos diferentes na história. O chinês Lap Chan também adquire outros ares, e seus interesses, antes coincidentes com os dos sócios brasileiros, subitamente passam a ser conflitantes com os deles. Audi e o advogado Teixeira, a quem o empresário afirma ter pago, no total, 5 milhões de dólares para resolver os problemas da Varig-Log em Brasília, começam a se estranhar. Qual é a razão da briga, agora que todos conseguiram o que tanto queriam em Brasília? Seja qual for o motivo da cizânia, o certo é que tem sua origem ali a resposta à pergunta de 418 milhões de dólares. O azedume começou justamente quando chegou a melhor hora para todos: a de vender o maior patrimônio da VarigLog, a própria Varig que o grupo arrematara por uma bagatela e planejava desde o começo passar à frente com grande lucro.

O que se sabe é que Audi e seus sócios brasileiros começaram a negociar com a TAM. Lap Chan, com a ajuda de Teixeira, conversava com a Gol. A briga ficou feia. O fundo americano e seu chinês decidiram tomar a empresa de Audi e companhia. Cessaram toda a injeção adicional de recursos e foram à Justiça em busca do bloqueio das atividades da VarigLog. A Justiça entregou o comando da companhia a Lap Chan. Diante disso, a Anac quer agora que o fundo Matlin Patterson reduza sua participação na empresa, atraindo sócios capitalistas brasileiros. A parte mais explosiva da história ainda não é conhecida. Ela tem a ver com os 418 milhões de dólares da diferença entre a proposta da TAM e a da Gol – e trará em seu bojo um escândalo incomensurável se ficar provada a ingerência no episódio do advogado Teixeira, amigo e compadre do presidente da República.

Memorando no qual a TAM admite comprar a Varig por 1,2 bilhão de dólares. No fim da negociação, a TAM se propôs a pagar 738 milhões de dólares pela companhia. Surpreendentemente, a Gol levou a Varig pela metade do preço

As acusações contra Teixeira

Nas negociações que envolveram a Varig e a VarigLog, Roberto Teixeira teria tido atuação muito mais destacada que a de advogados comuns. Além de cuidar de processos jurídicos, ele teria tratado de assuntos relativos às empresas com pelo menos quatro ministros e apresentado seus clientes a três deles.


Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil

O advogado e os sócios brasileiros da VarigLog relataram a ela os obstáculos postos pela Anac para que eles operassem a companhia



Nelson Jobim, ministro da Defesa

O ministro contou a executivos do setor aéreo que Teixeira pediu a ele que interferisse nas disputas societárias da VarigLog





Luiz Marinho, ex-ministro do Trabalho

Teixeira orientou seus clientes a convencê-lo de que a compra da Varig evitaria que milhares de aeroviários perdessem o emprego



Waldir Pires, ex-ministro da Defesa

Em uma visita de cortesia, Teixeira e os donos da VarigLog apresentaram seu plano de negócios para a companhia
Fotos: Sergio Lima (Folha Imagem) e André Dusek (AE)



Como o caso abalroou o governo

25 de janeiro de 2006
À beira da falência, a Varig vende sua subsidiária de transporte de carga, a VarigLog, ao fundo americano Matlin Patterson e a seus sócios brasileiros por 48 milhões de dólares

24 de junho de 2006
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprova a venda da VarigLog. A empresa dá um prêmio de 750 000 dólares a Teixeira, a quem atribui o sucesso da operação

20 de julho de 2006
Assessorada por Teixeira, a VarigLog compra a Varig por 24 milhões de dólares. Fica com as rotas da companhia, mas não herda suas dívidas bilionárias

28 de março de 2007
Teixeira e o fundo Matlin Patterson planejam a venda da Varig para a Gol por 320 milhões de dólares. A TAM queria comprar o mesmo ativo por 738 milhões de dólares. Foi preterida

4 de abril de 2007
A Casa Civil é acusada de pressionar diretores da Anac a aprovar a legalização da VarigLog apesar de a maioria de seu capital ser estrangeiro

Fonte: Veja de 11/06/2008

Varig recusou proposta melhor

A venda da Varig para a Gol em 2006 foi fechada por um valor 418 milhões de dólares menor do que o oferecido pela TAM pela companhia aérea negociada. A razão pela qual a VarigLog, então dona da Varig, aceitou vender a empresa para a Gol por 320 milhões de dólares – quando poderia tê-la negociado com a TAM por 738 milhões – é objeto de investigação de uma reportagem de VEJA desta semana.

Conforme comprova um documento reproduzido pela revista, a TAM chegou a oficializar por escrito uma proposta de compra da Varig por 1,2 bilhão de dólares. Após as diligências financeiras próprias desse tipo de negociação, a TAM diminuiu a oferta. Decidiu que estaria disposta a desembolsar 738 milhões de dólares para se tornar dona da tradicional marca Varig e de seu patrimônio. O valor é 418 milhões de dólares maior do que o pago pela Gol – mas foi recusado.

Por que os então donos da companhia rejeitaram uma proposta mais de duas vezes maior do que a que aceitaram? O enigma não terá solução satisfatória sem que se abram investigações sobre as circunstâncias da transação, já que o que existe até agora são versões.

Denise e Dilma – O que se sabe até aqui, segundo revelou ao jornal O Estado de S. Paulo durante a semana a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, é que houve pressão do governo, em especial de Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, para que a Anac cortasse caminhos em favor do grupo que queria vender a Varig para a Gol pela pior proposta.

Além de ser uma interferência indevida do Executivo em uma agência reguladora – por princípio independente –, a pressão da Casa Civil pode ter também violado a lei brasileira. Segundo o Código Brasileiro de Aeronáutica, empresas aéreas nacionais não podem ser controladas por estrangeiros. À época da venda, a Anac suspeitava que o grupo então dono da Varig, liderado pelo empresário Marco Antonio Audi, era na verdade uma fachada do fundo americano Matlin Patterson, sócio dos brasileiros.

O amigo do presidente – Para piorar, toda a negociação foi conduzida pelo advogado paulista Roberto Teixeira, amigo e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a assessoria do advogado, os donos da Varig conseguiram se desfazer das dívidas de 4,8 bilhões de dólares que a companhia tinha com o governo. Uma outra reportagem do Estado, publicada neste sábado, confirma que a Casa Civil pressionou a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para que livrasse a Varig de seus débitos.

Fonte: Veja Online (07/06/08)

Marrocos encomenda 24 aviões F-16 americanos

O Governo de Marrocos oficializou a sua encomenda de 24 aviões de combate F-16 ao construtor "Lockheed Martin" dos Estados Unidos por 233 milhões e 600 mil dólares americanos, noticiou sábado a imprensa local.

De acordo com os jornais locais, que citam o construtor aeronáutico americano, os primeiros aviões serão entregues em 2011.

Em Dezembro último, o Pentágono anunciou a intenção de vender a Marrocos 24 aviões F-16, bem como equipamentos e serviços associados por um montante global estimado em dois biliões e 400 milhões de dólares americanos.

Marrocos é o 25º país no mundo a adquirir F-16.

Fonte: Panapress