quinta-feira, 5 de junho de 2008

Avião com seis bombas atômicas sobrevoou os EUA

Falhas nucleares derrubam comando da Força Aérea dos EUA

Dois erros envolvendo o arsenal nuclear norte-americano causaram mudanças.

Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007.


Falhas envolvendo a segurança do arsenal nuclear norte-americano levaram o secretário de Defesa Robert Gates a demitir na quinta-feira (5) os dois principais comandantes da Força Aérea dos Estados Unidos.

Gates disse que dois incidentes - o embarque de detonadores nucleares para Taiwan, e a colocação inadvertida de seis bombas atômicas em um bombardeiro que sobrevoou todo o país - expuseram um problema sistêmico na Força Aérea e uma erosão das normas nucleares.

Ele disse que ambos os casos, "embora diferentes nas especificidades, têm uma origem em comum - a erosão gradual dos padrões nucleares e uma falta de eficácia na supervisão por parte da liderança da Força Aérea".

Fontes oficiais disseram que Gates solicitou a demissão do secretário da Força Aérea, Michael Wynne (civil), e do chefe-de-gabinete, brigadeiro Michael Moseley. Ambos apresentaram os pedidos na quinta-feira.

Mudanças

Gates pediu ao ex-secretário de Defesa James Schlesinger que lidere uma equipe que avaliará as mudanças políticas e organizacionais necessárias para melhorar o controle sobre o arsenal nuclear.

"Em geral a Força Aérea não tem sido suficientemente crítica do seu desempenho prévio, e isso levou a problemas recorrentes de natureza similar", disse Gates.

Os dois incidentes que levaram às demissões ocorreram em 2006 e 2007. Mas há outras questões delicadas para a Força Aérea resolver, como um contrato de marketing de US$ 50 milhões (cerca de R$ 80 milhões) para um show aéreo e a tentativa de comprar mais aviões Boeing C-17, apesar das negativas do Pentágono.

Gates também discorda da ênfase da Força Aérea na compra de armas de pouca utilidade nas guerras do Iraque e Afeganistão. O sofisticado caça F-22, por exemplo, não fez uma só missão nesses conflitos, mas continua sendo prioridade para os brigadeiros.

O secretário de Defesa, no cargo de 2006, costuma demitir subordinados quando eles parecem rejeitar ou minimizar a responsabilidade por problemas. Foi assim em março de 2007 com o secretário do Exército, Francis Harvey, afastado em reação aos problemas no hospital militar Walter Reed.

Fonte: Reuters

EUA querem inspecionar aviões provenientes da Venezuela

As autoridades americanas pediram que a Venezuela permita a aplicação da sua legislação antiterrorista com o objetivo de inspecionar os aviões do país com destino aos Estados Unidos, de acordo com um responsável americano, citado nesta quinta-feira pela imprensa venezuelana.

"Os inspetores americanos não puderam verificar de maneira adequada se o sistema aeronáutico venezuelano está vulnerável em relação ao terrorismo e a segurança aeroportuária", afirmou Christopher White, porta-voz da agência federal responsável pela segurança nos transportes (TSA).

Essa agência, criada após os atentados de 11 de setembro, tem como objetivo coordenar, junto com as autoridades nacionais, as inspeções das áreas aeroportuárias e os aviões que se dirigem aos Estados Unidos.

Os funcionários americanos desejam desta forma ter acesso aos 88 aviões que decolam semanalmente da Venezuela rumo aos Estados Unidos, como ocorre na maior parte dos países.

O porta-voz da agência americana, contudo, considerou que era "provável" chegar a um acordo com as autoridades aeronáuticas venezuelanas, em um artigo publicado pelo jornal El Universal.

A Venezuela, dirigida pelo presidente socialista Hugo Chávez, mantém relações conflituosas com os Estados Unidos, que é considerado regularmente como um país "imperialista".

Caracas rompeu há vários anos a cooperação com a Agência Antidrogas americana (DEA), acusando-a de espionagem.

Fonte: AFP

Por neblina em SP, passageiros ficam 4 horas dentro de avião em Viracopos

Vôo que seguia de Lima para Cumbica teve que ser desviado na manhã desta quinta (5).

Companhia aérea optou por manter os passageiros dentro da aeronave até voltar a SP.

Passageiros do vôo 028 da companhia TACA, que seguia de Lima, no Peru, até o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, ficaram mais de quatro horas parados dentro da aeronave no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 95 km de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (5).

O vôo saiu de Lima às 23h50, no horário de Brasília, e tinha pouso previsto às 4h10 em Cumbica. Ele foi desviado para Campinas, onde pousou às 5h30, devido aos problemas de visibilidade na capital paulista, que prejudicaram as operações em Cumbica durante a madrugada. Por volta das 10h, a aeronave obteve autorização para retornar para Cumbica, onde pousou às 10h50.

Segundo a Infraero, a companhia não chegou a pedir autorização para o desembarque em Viracopos. Com isso, optou por manter os passageiros dentro da aeronave. Ainda de acordo com a Infraero, o Aeroporto de Viracopos tem estrutura para o desembarque internacional, que neste caso poderia ter sido efetuado com o pedido de autorização por parte da companhia.

A companhia aérea TACA informou que não foi efetuado o desembarque dos passageiros porque, devido a uma série de regulamentações, não poderia realizar o procedimento sem autorização. Por isso, os passageiros e a tripulação permaneceram dentro da aeronave, aguardando a sinalização da torre de controle de Cumbica para o retorno a São Paulo.

Fonte: G1

Nome do país no avião faz presidente macedônio cancelar viagem à Grécia

Pouso foi proibido porque aeronave trazia a inscrição "Macedônia".

Países disputam a denominação, que a Grécia considera exclusiva do helenismo.

O presidente da Macedônia, Branko Crvenkovski, cancelou nesta quinta (5) sua participação em uma cúpula regional em Atenas, após ser avisado pelas autoridades gregas de que não permitiriam a aterrissagem de seu avião, porque nele estão a inscrição "Macedônia".

Segundo o comunicado do gabinete presidencial, a Grécia recomendou a Crvenkovski ir a Atenas, para a reunião prevista no próximo dia 13, "por outra via".

"Isso é inaceitável. Este ato da Grécia, infelizmente, é contrário a todas as normas e os princípios internacionais, não contribui para as relações de boa vizinhança, nem compartilha os valores comuns europeus e democráticos", afirma a nota.

Os dois países mantêm uma disputa sobre a denominação do país ex-iugoslavo, já que a Grécia considera que o nome "Macedônia" é de tradição exclusiva do helenismo, e teme reivindicações territoriais em relação à província grega de mesmo nome.

Fonte: EFE

Polêmica envolve aeroporto de Irati, no Paraná

Um aeroporto na cidade de Irati, região Centro-Sul do Paraná, pode começar a ser construído ainda neste ano.

Junto com as expectativas em torno do projeto, crescem as críticas sobre a localização do aeroporto. Projetado para funcionar próximo da Floresta Nacional de Irati (FNI), o local poderia causar impactos ambientais na região.

Considerado de pequeno porte, o projeto pode ser comparado ao aeroporto de Francisco Beltrão, no sudoeste do Estado, teria 1,3 quilômetro de comprimento por 23 metros de largura.

O aeroporto deve receber aviões do tipo Embraer - 120 Brasília, um turbo-hélice comercial com capacidade aproximada para 30 passageiros, para distâncias menores e pistas mais curtas.

O projeto foi concluído pela Secretaria de Estado dos Transportes e aguarda aprovação da Aeronáutica. Com custo inicial previsto de R$ 5 milhões, a intenção é que a licitação seja feita no segundo semestre. Até lá, esquenta a discussão sobre sua implantação.

Embora uma licença prévia ambiental já tenha sido concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), há críticas sobre a localização indicada. A área planejada, que hoje é utilizada como estação experimental do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), fica a apenas 1,5 mil metros da FNI e a 700 metros da estação ecológica Fernandes Pinheiros, segundo o engenheiro florestal Trajano Gracia.

A proximidade poderia causar, além de acidentes, impacto na diversidade de espécies de aves da região, como tiriva, quero-quero e gaviões. E o desmatamento não está descartado.

“Para dar segurança às decolagens e aos pousos das aeronaves, teria que ser removida uma parte da floresta, o que configuraria desmatamento na área declarada como estação ecológica”, afirmou o engenheiro.

Ainda segundo Gracia, a área prevista para o aeroporto não é a única da região onde se poderia fazer a obra. “Há alternativas melhores e aqui as terras não têm custo elevado, caso fosse necessário adquirir um terreno”, especulou.

A licença concedida pelo IAP é a primeira de três fases. O primeiro é um estudo locacional (que é o que já foi liberado para o aeroporto). Para que a obra comece, o órgão precisa conceder uma nova autorização de instalação e, depois, uma licença de operação, que permite o início das atividades.

Hoje, a pista mais próxima do município é de propriedade particular e fica na divisa dos municípios de Fernandes Pinheiro e Teixeira Soares, a cerca de oito quilômetros de Irati.

Fonte: Paraná Online

Mercado de jatos cresce e conquista empresas e famosos

Dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) mostram que o mercado brasileiro de jatos executivos cresce cerca de 150 aeronaves por ano. Esta estimativa compreende os aviões comprados por empresas de táxi aéreo e por particulares. O destaque fica por conta do mercado movimentado por particulares, que, segundo a Abag, cresce em ritmo maior que o de fretamento de aviões.

» Veja fotos das aeronaves

» Feira na Suíça mostra jatos milionários

"O táxi aéreo nem sempre consegue atender à necessidade das empresas, pois há poucos aviões no País para muitos clientes", diz o vice-presidente da entidade, Adalberto Febeliano. Por isso, empresários e famosos partem para a compra de seu próprio jato.

Mas quem compra jatos executivos que valem entre US$ 2 milhões a US$ 60 milhões e possuem altos custos de manutenção? De acordo com Febeliano, são empresas, principalmente de construção pesada, mineração e financeiras; e profissionais que precisam de agilidade.

O vice-presidente da Abag afirma que, para um particular comprar uma aeronave deste tipo, precisa ser uma "pessoa jurídica ambulante". Na lista dos brasileiros que são donos de jatinhos estão os pilotos de F-1 Nelson Piquet, pai e filho, e Rubens Barrichello, além do executivo Eike Batista, dono do grupo EBX.

"O executivo o utiliza porque, aonde vai, faz negócios. Um jato desses não é somente sinônimo de sucesso, mas também de economia", analisa. Por isso, explica Febeliano, esses aviões são verdadeiros escritórios.

"Possuem telefone e Internet, e com a vantagem que ninguém atrapalha. Quem compra um deles pode levar um diretor comercial, financeiro e de marketing para discutir estratégias, quando na aviação comercial não se sabe se o concorrente está ouvindo ao lado".

Febeliano cita o crescimento contínuo da economia e a valorização do real, que barateou preços cotados em dólares, como fatores que estimulam o crescimento das vendas. Adicione-se a este cenário as limitações do mercado nacional. "Dos mais de cinco mil municípios do País, somente 130 cidades possuem aviação regular", lembra.

Mercado

Os jatos executivos já respondem por 16% faturamento anual da fabricante brasileira Embraer, que pretende fazer com que o segmento suba para 25% nos próximos dez anos.

Para isso, a empresa lançou no mês passado duas novas aeronaves no segmento: o Legacy 450 e o Legacy 500. O primeiro custa US$ 15,25 milhões e o segundo, US$ 18,4 milhões. Em busca de mais conforto, a companhia informou que, ambos os modelos, terão altura de 1,82 m no interior em toda a extensão da cabine. Além disso, os aviões virão equipados com um lavatório traseiro, que ocupa toda a largura da cabine.

Alguns desses jatos possuem cama king-size, como é o caso do Lineage 1000, avião da categoria ultralight que custa R$ 42,95 milhões. Outro lançamento recente, o Phenom 100, que é vendido por US$ 2,98 milhões, possui desenho da BMW Design Group. A idéia é que o usuário se sinta em um carro de luxo.

A OceanAir Taxi Aéreo, representante da canadense Bombardier diz que as vendas das suas três famílias de jatos estão aquecidas. "Todas as nossas vendas são para empresas brasileiras que operam fora do País", afirma o diretor comercial da divisão, José Eduardo Brandão.

A Vale é dona de um dos aviões vendidos pela empresa OceanAir no Brasil, o Global XRS. A mineradora utiliza a aeronave, principalmente, para viagens à Ásia e Austrália.

Como geralmente esses jatos são aviões que realizam viagens de longo alcance, Brandão cita que os compradores muitas vezes pedem entretenimento a bordo, que pode ser composto por um sistema de TV e comunicação completo; além de conforto, como camas e poltronas reclináveis, pois normalmente utilizam a noite para viajar.

A TAM Jatos Executivos representa a fabricante americana Cessna e tem jatos que custam entre US$ 2 milhões e US$ 19 milhões. Rui Aquino, gerente comercial da divisão, afirma que os três conceitos mais requeridos para a compra de um jato são autonomia, conforto e operação. Entre os jatos vendidos pela empresa, coloca o Mustang como diferencial.

"Seu custo operacional é baixo e, o preço, atrativo. Permitimos que o comprador dê apenas 20% de entrada, aproximadamente R$ 600 mil, e financiamos o restante em dez anos, o que dá aproximadamente R$ 38 mil por mês. Mas ainda assim, que particular ou empresa no Brasil pode pagar isso mensalmente?" A família Piquet, dona de um Citation 10 e um Mustang, vendidos por US$ 20,4 milhões e US$ 2,3 milhões, respectivamente, é um exemplo.

O piloto brasileiro Nelsinho Piquet é proprietário de um Citation Mustang

Fonte: Invertia

Acusados de planejar 11 de setembro são julgados após cinco anos

Khalid Sheikh Mohammed, pouco depois de ser preso

Pela primeira vez em cinco anos, os acusados de planejar os atentados de 11 de setembro em 2001, nos Estados Unidos, vão a um tribunal militar na base de Guantánamo. Ele enfrentam várias acusações, entre elas conspiração, assassinato e terrorismo.

Khaled Sheikh Mohammed, considerado o cérebro dos ataques, Ramzi Binalshibh, Ali Abd al-Aziz Ali, Wallid bin Attash e Mustapha al-Hawsawi podem ser condenados à pena de morte, caso sejam considerados culpados pelo tribunal militar na base americana.

Um dos poucos homens de origem paquistanesa entre os árabes no comando da organização, Mohammed foi chamado pelos Estados Unidos e "um dos terroristas mais infames da história".

Em 11 de setembro de 2001, 19 homens seqüestraram quatro aviões, três dos quais se chocaram contra as torres do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington. O quarto avião caiu na Pensilvânia. Cerca de 3 mil pessoas morreram.

Os depoimentos dos réus levanta uma série de questões relativas à legitimidade das comissões militares dos Estados Unidos.

Depois de sua captura, no Paquistão em 2003, Mohammed foi mantido em uma prisão secreta da CIA e a própria organização admitiu ter usado uma polêmica técnica de interrogatório que simula a sensação de afogamento (waterboarding).

De acordo com Rob Watson a CIA admite o uso desta técnica com apenas três prisioneiros e Mohammed é um deles. Promotores militares americanos afirmam que ele e os outros réus teriam confessado seus crimes em interrogatórios mais "benignos".

Há dois anos, Mohammed foi transferido para Guantánamo.

Militares americanos afirmam que, além de admitir o envolvimento nos ataques de 11 de setembro de 2001 em Washington e Nova York, ele também confessou o envolvimento em outras 30 ações terroristas em todo o mundo, incluindo planos de ataques contra o Big Ben e a área de Canary Wharf, em Londres.

Mohammed também teria admitido ser o responsável pela decapitação do jornalista Daniel Pearl, no Paquistão, em 2002.

Os outros suspeitos são Ramzi Binalshibh, saudita, descrito pelos Estados Unidos como o coordenador dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Mustafa Ahmad al-Hawsawi, outro saudita que, segundo serviços secretos americanos, teria sido usado por Mohammed para financiar o seqüestro dos aviões em setembro de 2001.

Ali Ban al-Aziz Ali, também conhecido como Amar al-Balochi, acusado de servir como um importante assessor de Mohammed, que é seu tio, na organização dos planos de ataque.

Walled bin Attach, iemenita que, segundo o Pentágono, admitiu ter planejado o ataque contra o destróier americano USS Cole, no Golfo de Aden, em 2000, que matou 17 marinheiros. Ele também é acusado de envolvimento nos ataques de 11 setembro de 2001.

Ao todo, as acusações incluem "169 atos cometidos pelos réus para promover os eventos de 11 de setembro" de 2001.

Os réus deverão ser julgados em um polêmico tribunal militar sob os termos do Ato das Comissões Militares, criado para julgar suspeitos de terrorismo que não sejam cidadãos americanos e aprovado pelo Congresso americano em 2006.

Fonte: O Globo Online - Foto: EFE

Anac discorda de permanência de fundo no controle da VarigLog

Aérea é controlada pelo grupo estrangeiro, o que não é permitido pela lei brasileira.

Caso ainda depende de decisão da Justiça.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) enviou comunicado à empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog, na sexta-feira (30), informando que o controle acionário não poderá permanecer com o fundo de investimentos americano Matlin Patterson. Por decisão judicial, a VarigLog é controlada pelo grupo estrangeiro, o que não é permitido pela lei brasileira.

Segundo a Anac, o comunicado foi feito porque, no final de semana, expirou-se o prazo de 60 dias dado pela Justiça para que a empresa se adequasse à legislação que permite participação de apenas 20% de capital estrangeiro numa empresa área brasileira. De acordo com a agência, a Justiça solicitou, na segunda-feira, mais documentação da Anac sobre o caso e uma nova decisão é aguardada para breve.

Em depoimento à Comissão de Turismo da Câmara, a presidente da Anac, Solange Paiva Vieira, disse na quarta-feira (4) que cabe ao Ministério da Defesa investigar eventuais atos irregulares da antiga diretoria da agência. Em entrevista publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a ex-diretora da Anac Denise Abreu revelou que teria sido pressionada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para tomar decisões favoráveis à venda da Varig e da VarigLog.

"Não tomei conhecimento de tráfico de influência", disse Solange. Ela alegou não ter dados sobre a negociação para a venda da Varig e da VarigLog pela antiga administração da Anac. "Sobre VarigLog, o que eu acho é que denúncias têm de ser apuradas. No entanto, atos de diretoria com suposta irregularidade devem ser apurados pelo Ministério da Defesa", repetiu.

Fonte: G1 / Agência Estado

Acidente aéreo na Itália deixa quatro mortos

Um pequeno avião de turismo Procaer F-15A Picchio, prefixo I-ARWI, caiu nas montanhas de Trentino, entre as províncias de Trento e Vicenza, na Itália, no domingo (01).

Dois italianos e dois ingleses morreram.

Fontes: ASN / ANSA

Helicóptero a serviço da ONU cai na Libéria

O UN-174 em janeiro deste ano em Serra Leoa

No sábado, 31 de maio, por volta das 14:20 GMT, um helicóptero Mil Mi-8MTV-1, prefixo UN-174, da unidade de aviação da Ucrânia, a serviço da Missão da ONU na Libéria (UNMIL - United Nations Mission in Liberia), caiu durante a aterrissagem em Greenville, Sinoe County, na Libéria.

Não havia nenhum passageiro a bordo e nenhum dos quatro membros da tripulação ficou ferido.

A causa do acidente ainda não é conhecida, porém uma equipe de investigação foi enviada a Greenville.

Fontes: ASN / African Press Organization - Foto: Thomas Brügge (Airliners)

Avião usado para fazer propaganda cai na Carolina do Sul (EUA)

Um avião Piper PA-18-135, prefixo N802DA, utilizado para fazer propaganda com faixas, caiu em Brighton Lakes, Carolina forest, Horry County, na Carolina do Sul, EUA, por volta das 11:15 de sábado (31).

O avião da Sky Signs estava retornando para a praia em Grand Strand quando caiu. O piloto não se feriu.

A FAA (Federal Aviation Administration) irá investigar as causas do acidente.

Fontes: ASN / MyrtleBeachOnline.com - Foto: Tonya Root

Helicóptero cai na África do Sul e deixa quatro feridos

Um helicóptero Robinson R44, prefixo ZS-RKW, operado pela Grand Lake Trading 254 Ltd., caiu em Kroonstad, na África do Sul, no sábado (31).

O helicóptero transportava funcionários de uma empresa de promoções para um show no Loubser Park Stadium.

Não se sabe ainda porque o helicóptero caiu. Os quatro ocupantes ficaram feridos.

Assista ao vídeo da queda do helicóptero: CLIQUE AQUI.

Fontes: ASN / 24.com - Fotos: Bennie Neetling / Leon Loock

Avião se acidenta em aeroporto nos EUA

Ninguém se feriu gravemente quando um avião Rockwell Aero Commander 690A, prefixo N115AB se acidentou durante a aterrissagem na manhã de sexta-feira (30) no Aeroporto Tacoma Narrows, em Tacoma, Washingon, EUA.

O Aero Commander 1975, regstrado para Daedalus Enterprises, caiu sobre a pista por volta das 11 horas.

A FAA (Federal Aviation Administration) informou que um piloto-estudante e seu instrutor estavam praticando aterrissagens rápidas.

Na terceira vez a asa esquerda quebrou, causando o acidente.

Fontes: ASN / Krem.com

Avião cai em Washington matando piloto de 77 anos











O piloto de um avião experimental Quad City Challenger, prefixo N95478, morreu por volta das 11:30 (hora local) de sabado (31) quando a aeronave caiu em um campo milho a cerca de meia milha a leste do Aeroporto Municipal de Moses Lake, em Washington, EUA.

Robert Wayne Holloway, de 77 anos de idade, era um piloto experiente.

A FAA (Federal Aviation Administration) e a NTSB (National Transportation Safety Board) estão investigando o acidente.

Fontes: ASN / HHQ News

Piloto morre em queda de avião na Carolina do Norte, nos EUA

O xerife-adjunto do Condado de Durham, na Carolina do Norte, EUA, ficou em condições críticas na sexta-feira (30) depois da queda do avião Piper J3C-65, prefixo N3544N.

O avião registrado para Richard R. Fuller caiu pouco antes das 19:00 (hora local).

Às 19:45 as equipes de salvamento tinham retirado o piloto e o levado de helicóptero para o Hospital.

Fuller não estava voando sob o controle do tráfego aéreo, disse Kathleen Bergen, porta-voz para da FAA (Federal Aviation Administration), em Atlanta.

Ninguém mais estava a bordo do avião, disseram Bergen.

A FAA vai investigar o acidente.

Fontes: ASN / The News & Observer - Foto: Leslie Barbour

Dois morrem em queda de pequeno avião na Califórnia

Dois homens morreram na sexta-feira (30) na queda de um avião Lancair Legacy, prefixo N109DC, em Murrieta, ao do Aeroporto French Valley, em Riverside, na Califórnia, EUA.

O avião de dois lugares caiu pouco antes do meio-dia quando se aproximava do aeroporto. Ele atingiu algumas árvores numa área movimentada próxima a Winchester Road e a Benton Road.

Apenas a cauda do avião ficou intacta.

Fontes: ASN / Press-Enterprise - Foto: Ed Crisostomo (The Press-Enterprise)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Um gol contra na madrugada

REVISTA ÉPOCA
RUTH DE AQUINO
é redatora-chefe de ÉPOCA


Até quando companhias aéreas brasileiras tratarão seus passageiros como gado? A história de descaso e humilhação vivida pelos passageiros da Gol – Linhas Aéreas Inteligentes –, no vôo Manaus–Curitiba com conexão em Guarulhos, São Paulo, na madrugada do dia 26 para 27 de maio, é de revolver o estômago. São vítimas anônimas do caos aéreo que não acaba nunca no Brasil. E da falta crônica de um padrão de atendimento digno.

Carla Coloniese e seu namorado, Leonardo Sant’Anna, partiram de Manaus no vôo Gol 1641 para pegar uma conexão em Guarulhos às 22h20 com destino a Curitiba, chegada final prevista às 23h25. Depois de uma madrugada em claro, sem acomodação nem café-da-manhã, o casal foi encaixado às 10h15 do dia seguinte num vôo que ia para Buenos Aires, Gol 7470, com escala em Curitiba.

Se tivesse sido só isso, já seria péssimo. Mas, acontece. Nos países civilizados, o costume é a companhia aérea acomodar os mais de 200 passageiros em hotel. Mas, aquela noite se tornaria inesquecível. Em Guarulhos, perto das 23 horas, a Gol informou que, devido às condições climáticas, o avião aterrissaria no aeroporto de Viracopos (Campinas).

Os passageiros foram levados de ônibus para Campinas, para seguir viagem de lá. Em Campinas, juntaram-se passageiros de outras capitais. A companhia tentou despachar todos numa aeronave, mas uma parte do grupo não coube. Descontrole total.

Passageiros desembarcaram e retiraram as bagagens. Eram 3 horas da madrugada.

Quem tinha vindo de Natal embarcou em outro avião. O vôo Gol 1735 preparava-se para decolar, todos com cintos afivelados, quando, segundo o passageiro Macksen Cenerini, ouviram-se gritos: “Pelo amor de Deus... Socorro... Me tirem daqui!”. Será que havia uma criança no banheiro? Não, era um adulto, e estava tranqüilo. Apavorados com os gritos intensos e abafados, os passageiros olharam pelas janelas do avião e viram funcionários da Infraero abrindo o bagageiro, na parte inferior da aeronave. Uma funcionária saiu desesperada do compartimento de bagagens, e se sentou chorando em uma escada. Escapara de morrer congelada. O relato é confirmado pelo passageiro Rafael Sant’Anna. O vôo não decolou.

Enquanto isso, Carla e Leonardo embarcavam pela segunda vez numa aeronave em Campinas. Mas novamente foram intimados a desembarcar. A confusão na sala de retirada de bagagens era grande. A Gol, então, informou que passageiros com destino a Curitiba, Londrina e Maringá sairiam num vôo às 6 horas da manhã. Já eram 4 horas. Todos para a fila do check-in. Novo informe: como o aeroporto de Curitiba estava fechado, o vôo iria para Florianópolis e todos seriam levados de ônibus para Curitiba. No barato, mais quatro horas de viagem por terra.

Finalmente, a Gol ofereceu uma opção que parecia inteligente. Perguntou quem queria retornar a Guarulhos e pegar um vôo às 10 horas para a Argentina, com escala em Curitiba. Foi a escolha de Carla e Leonardo para despertar do pesadelo. A Gol não pagou nem café-da-manhã para os náufragos do vôo Manaus–Guarulhos–Curitiba. “Nós nos sentimos muito otários. Se, às 23 horas, em Guarulhos, nos tivessem dito que o vôo não prosseguiria, iríamos para um hotel descansar, ainda que fosse à nossa custa, e embarcaríamos pela manhã”, disse Carla. “Além do estresse e da humilhação, perdemos o dia de trabalho... Quem rende depois de uma noite dessas?”

Outra vítima, Rosane Teixeira, disse ter sido obrigada a desmarcar reuniões que agendara com três clientes da empresa para a qual trabalha. “Ainda teve a ressaca moral, porque me senti enganada e tratada com um desrespeito sem tamanho. Não encontramos ninguém da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para reclamar. Ou seja, o presidente Lula exige data e horário para a solução do caos aéreo, num país onde os funcionários da Anac não trabalham no horário em que somos destratados por uma companhia aérea.” Nem desculpas os passageiros ouviram.

Contatada por ÉPOCA para explicar o ocorrido, a Gol não respondeu.

Não dá para relaxar. Muito menos gozar. O senhor entende, não, ministro Nelson Jobim? Talvez em jatinho particular.

Fonte: Revista Época

Aeroportos à míngua

Nos últimos 10 anos, o governo federal deixou de repassar R$ 600 milhões aos aeroportos estaduais e municipais, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A retenção desses recursos, que resultam da cobrança de tributo específico, se faz em detrimento da segurança dos usuários e do desenvolvimento da indústria do transporte aéreo.

Segundo reportagem do jornal Valor de 26/5, a União preferiu aplicar os recursos no enxugamento do déficit das contas públicas. No governo Fernando Henrique Cardoso, o contingenciamento alcançou 51,2% das verbas do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). A situação piorou muito no governo Luiz Inácio Lula da Silva, que nos últimos cinco anos reteve 78,5% dos recursos.

Os montantes que deveriam ser repassados aos aeroportos foram coletados dos usuários, sob a forma do Adicional de Tarifa Aeroportuária (Ataero). Este adicional foi criado por lei, em 1989, para aplicação em melhoramentos, reaparelhamento, reforma e expansão de instalações aeroportuárias e da rede de telecomunicações e auxílio à navegação aérea. Trata-se, portanto, de dinheiro que não poderia ser usado para outra finalidade. O adicional corresponde a 50% das tarifas aeroportuárias (embarque, pouso, permanência, armazenagem e capatazia). Desde 1992, destinou-se à constituição de fundos para o Profaa.

A infra-estrutura do transporte aéreo é constituída basicamente pelos 744 aeroportos públicos. Destes, 67 - entre os quais os principais aeroportos brasileiros, como Congonhas, Guarulhos, Galeão, Viracopos e Brasília - estão sob controle direto da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero).

Mas há muitos outros - o número estimado pela Anac é de 175, com muitos problemas e falta de soluções.

A maioria dos aeroportos de pequeno e médio portes pertence a Estados e municípios, que, entre 1998 e 2007, teriam direito a R$ 827 milhões para neles investir, mas receberam apenas R$ 226 milhões. Em 2007, um único aeroporto (Cacoal, em Roraima) recebeu R$ 10 milhões, de um total de R$ 110 milhões previstos no orçamento do Profaa.

Para este ano, o valor disponível de aplicações do Profaa está estimado em R$ 119 milhões. Está prevista a liberação de R$ 53,9 milhões para reformas e ampliação e R$ 37,9 milhões para a construção de novos aeródromos. O Congresso identificou dois aeroportos prioritários para receber investimentos: Ji-Paraná (RO) e Porto Seguro (BA). Uma lista feita pela Anac destacou 21 aeroportos. Mas, por ora, o que há são promessas.

Os investimentos nos aeroportos de pequeno e médio portes destinam-se a atender melhor a uma demanda de transporte aéreo de 5 milhões de passageiros, conforme estimativa da agência reguladora.

Com a interiorização do desenvolvimento, crescem as necessidades de recursos para o transporte aéreo em regiões distantes ou onde se localizam pólos agrícolas, industriais e comerciais.

Por isto, investimentos estão previstos nos Aeroportos de Governador Valadares, Ribeirão Preto, Mossoró, Vitória da Conquista, Penedo, Camocim, Canindé de São Francisco, Cururupu, Serra Talhada, Carauari, Rorainópolis, São Felix do Xingu, São Joaquim, Sinop e Vacaria. Outros investimentos destinam-se a estimular o turismo - além de Porto Seguro, há os casos de Angra dos Reis e de Cabo Frio, no Rio, e de Caldas Novas, em Goiás.

Nos últimos anos, os investimentos na infra-estrutura aeroportuária foram insuficientes e mal orientados. Em vez de ampliar e modernizar pistas e equipamentos, conferindo agilidade e segurança aos vôos, as administrações da Infraero preferiram aplicar os recursos no embelezamento e na transformação dos aeroportos sob seu controle em verdadeiros shopping centers.

Os recursos do Profaa devem ter como prioridade a abertura de novos aeroportos e a modernização da infra-estrutura dos já existentes. E, acima de tudo, não podem ser retidos pela União.

Fonte: O Estado de S.Paulo (Opinião)

Grupo Beta incrementa frota com novo DC8-73

A partir de junho o Grupo Beta, empresa especializada em soluções logísticas, vai contar com mais uma aeronave em sua frota, um DC8-73. A mais recente aquisição do grupo tem quatro turbinas de estágio três (com ruído reduzido) e capacidade para 48 toneladas. Além de transportar mais carga, o avião tem maior autonomia de vôo, como viagens internacionais.

'Nossa frota é o coração da empresa e modernizá-la está em nossa prioridade', afirma Michel Atie, sócio-diretor do Grupo Beta. 'Além de aumentar nossa capacidade de transporte, agregamos com esse novo avião novas alternativas e rotas, tais como América Latina e Estados Unidos', finaliza.

Fonte: InvestNews

Segundo informações colhidas no Fórum Contato Radar, a aeronave é essa da foto acima.
Clique sobre a foto para vê-la em tamanho maior.
S/N 46086, fabricado em 1969, ex Emery Worldwide, estocado no Arizona.


Foto: Airliners

United vai retirar 100 aviões de operação

A norte-americana United Airlines anunciou hoje cortes severos em sua frota e pessoal para enfrentar as dificuldades apresentadas pelo alto preço do petróleo e a desaceleração da economia. A empresa afirmou que irá reduzir sua frota em 100 aeronaves - 70 a mais do que previamente anunciado - e diminuir em entre 9% e 10% sua capacidade total até o fim de 2009. Ela também deverá demitir entre 1.400 e 1.600 funcionários - incluindo os 500 cortes já anunciados.

Segundo a empresa, os preços atuais do petróleo (perto de US$ 130 por barril) criam um desafio de mais de US$ 3 bilhões que tem de ser superado. Para ela, essas ações serão suficientes para enfrentar esse desafio à partir do ano que vem, considerando que a indústria como um todo adote ações semelhantes.

O pior impacto será sobre o mercado doméstico norte-americano, com uma redução de 7% a 8% na capacidade neste ano, chegando uma faixa de 17% a 18% em 2009. No segmento internacional, a United tem a intenção de encerrar 2008 com aumento entre 1,5% e 2,5% em sua capacidade. Ainda assim, prevê retração de 4% a 5% no fim do ano que vem.

Para atingir essa redução, a United pretende aposentar toda sua frota de aeronaves Boeing 737, composta por 94 aviões. Além deles, a empresa ainda quer retirar de operação seis aparelhos modelo 747, também da Boeing. Pelos planos da companhia, 80 aviões deixarão de operar neste ano e os 20 restantes no ano que vem.

O encerramento das operações com os 737 ainda vai acarretar num processo de reconfiguração dos 56 Airbus A320 que a empresa tem em sua frota, para atender as rotas hoje operadas com o avião da Boeing.

A decisão de reduzir dramaticamente nosso perfil de capacidade, particularmente no mercado doméstico, enquanto ao longo do tempo eliminamos um tipo de aeronave de nossa frota, é um passo significativo que nos levará a uma frota operacional mais efetiva e eficiente nos anos à frente, ao mesmo tempo que melhoramos a experiência e a confiabilidade de nossos clientes, disse o vice-presidente e executivo-chefe de Operações da United, John Tague.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Cosmonauta repara banheiro da Estação Espacial Internacional


Procedimento só foi possível com substituição de peça trazida pelo ônibus espacial.

Controle da missão já autorizou tripulação a retomar o uso da instalação.


Ufa. O cosmonauta Oleg Kononenko parece ter conseguido resolver o problema com o banheiro da Estação Espacial Internacional. Depois do trabalho de encanador, auxiliado por peças levadas a bordo pelo ônibus espacial Discovery, o controle da missão liberou a instalação para uso.

Três testes do banheiro, localizado no módulo russo Zvezda, parecem ter funcionado. O problema era concentrado nas atividades da categoria "número um" (popularmente conhecidas como xixi); para "número dois", o sistema é outro, e, felizmente, nunca parou de funcionar.

Para o reparo, Kononenko teve de substituir uma bomba de coleta de urina defeituosa. O sistema hidráulico complexo é necessário porque no espaço não há ação da gravidade para direcionar o líquido para o ralo.

Enquanto Kononenko fazia seu serviço, a equipe do Discovery seguia trabalhando nas preparações para abrir o novo módulo do complexo orbital, o laboratório japonês Kibo.

Fonte: G1 - Foto: Nasa/Reuters

Laboratório japonês é acoplado à estação espacial

Laboratório pesa 16 toneladas e será o maior cômodo da plataforma.

Um time de astronautas acoplou um laboratório espacial japonês no valor de US$ 1 bilhão à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) nesta terça-feira (3).

O laboratório Kibo, que pesa 16 toneladas, foi transportado pelo ônibus espacial Discovery e será o maior cômodo da estação. Ele será usado para estudos de biomedicina e ciências materiais.

Os astronautas Akihiko Hoshide e Karen Nyberg manobraram o laboratório para que ele fosse acoplado ao local correto usando o braço robótico da ISS. Dois integrantes da tripulação preparam a acoplagem durante um passeio espacial que durou mais de seis horas.

Acoplagem

A Discovery se acoplou à ISS na segunda-feira (2), depois de uma viagem de dois dias. Além do laboratório japonês, a nave transportou uma bomba para desentupir o banheiro da estação, quebrado há quase duas semanas. Por conta disso, a tripulação vinha dando descargas manuais várias vezes ao dia.

O laboratório japonês é do tamanho de um ônibus escolar e vai se juntar ao laboratório americano Destiny e ao laboratório europeu Columbus, já acoplados à plataforma.

A missão também transportou o astronauta canadense Greg Chamitoff, que vai substituir o primeiro engenheiro Garrett Reisman como residente da estação pelos próximos seis meses.

Além disso, a Discovery transportou um hóspede especial - o guarda espacial Buzz Lightyear, um personagem da animação Toy Story, da Disney. O boneco de 30 cm de altura entrou em órbita como parte de um programa educativo.

Fonte: BBC

Casa Civil favoreceu compradores da Varig, afirma ex-diretora da Anac

A ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu afirmou em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", publicada nesta quarta-feira, que a Casa Civil favoreceu a venda da VarigLog e da Varig ao fundo norte-americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros.

Abreu, que deixou o cargo em agosto de 2007, sob acusações feitas durante a CPI do Apagão Aéreo, relatou que a ministra Dilma Rousseff e a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a pressionaram a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig.

Segundo ela, Dilma a desestimulou a pedir documentos que comprovassem a capacidade financeira dos três sócios (Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel) para comprar a empresa, já que a lei proíbe estrangeiros de possuir mais de 20% do capital das companhias aéreas.

"A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil", afirmou Abreu ao "Estado".

Abreu, que se diz vítima de uma armação, afirmou ainda que a filha e o genro do advogado Roberto Teixeira - amigo do presidente Lula e cujo escritório era representante dos compradores à época - usaram sua influência para pressioná-la.

Entenda o caso

A VarigLog é a ex-subsidiária da Varig de transporte de cargas. A companhia é alvo de um imbróglio empresarial envolvendo o fundo Matlin Patterson e os três sócios brasileiros, que travam disputas judiciais no Brasil e no exterior desde a metade do ano passado.

O fundo se associou, por meio da Volo do Brasil, com três brasileiros para controlar a empresa, mas houve um desentendimento na gestão dos recursos recebidos pela venda da Varig para a Gol - a VarigLog comprou as operações da Varig em leilão por US$ 24 milhões e depois revendeu a companhia aérea à Gol por US$ 320 milhões.

Por conta das disputas judiciais, há meses a VarigLog enfrenta sérios problemas, como suspensão de serviços e arresto de aeronaves por falta de pagamento a fornecedores e prestadores de serviços. Os funcionários também estão com salários atrasados.

Em abril, o juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, determinou a volta do fundo americano para a gestão da VarigLog e excluiu os brasileiros da sociedade. À época, o advogado Nelson Nery Junior, que representa o Matlin, informou que havia sido fixado pagamento de US$ 428 mil para cada um dos três sócios.

Logo em seguida, o juiz mandou bloquear uma transferência de recursos da conta na Suíça da VarigLog para o Brasil e afastar Lap Chan, então gestor do fundo, do comando da empresa. Sobre isso, Nery Junior afirmou que o dinheiro seria usado na criação de uma linha de crédito para socorrer a empresa e não era uma tentativa de desvio.

Fonte: Folha Online

Lucro da Bombardier quase triplica no primeiro trimestre

Resultados da empresa saltaram de US$ 79 milhões para US$ 226 milhões.

Receita no período foi de US$ 4,79 bilhões.

A Bombardier, maior fabricante de trens do mundo e terceira maior fabricante de aviões civis, informou nesta quarta-feira (4) que o lucro trimestral quase triplicou, puxado por aumento na entrega de aeronaves. Com isso, a companhia voltou com sua política de pagamento de dividendos.

A Bombardier, principal rival da Embraer no mercado de aviação, teve lucro de US$ 226 milhões no primeiro trimestre encerrado em 30 de abril. No mesmo período do ano passado, a companhia teve resultado positivo de US$ 79 milhões.

O lucro, equivalente a US$ 0,12 por ação, ficou acima da expectativa média de analistas, de resultado positivo em US$ 0,09 por ação, segundo dados da Reuters.

Receita

A receita no trimestre somou US$ 4,79 bilhões, alta de 21% sobre os US$ 3,97 bilhões obtidos um ano antes e ajudada por aumento nas encomendas em suas duas principais divisões: transportes e indústria aeroespacial.

As entregas de aviões foram de 87 durante o trimestre contra 78 unidades entregues no primeiro trimestre fiscal do ano passado.

A companhia não divulgou novas informações sobre busca de clientes para o lançamento do novo jato CSeries. A empresa tem buscado pedidos firmes antes de decidir formalmente prosseguir com o plano de desenvolvimento de um novo avião de 110 a 130 assentos. O projeto é orçado em US$ 3,2 bilhões e o CSeries deve entrar em serviço em 2013.

A Bombardier informou na semana passada que planeja investir US$ 250 milhões em uma nova fábrica no Estado mexicano de Queretaro.

Fonte: Reuters

Governo testa radar para monitorar espaço aéreo

Equipamento localiza aviões em baixa altitude com raio de vigilância de 60 km.

‘Saber M60’ é o primeiro radar de vigilância aérea desenvolvido com tecnologia nacional.


Um novo radar que deve monitorar o espaço aéreo no país foi apresentado, nesta terça-feira (3), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O equipamento, chamado de “Saber M60”, consegue localizar aviões em baixa altitude com um raio de vigilância que chega a 60 km. É o primeiro radar de vigilância aérea desenvolvido e produzido com tecnologia nacional.

“Ele tem como objetivo proteger o espaço aéreo e como característica principal a mobilidade. Passa da condição de completamente desmontado e embalado, para transporte, para a condição operacional em menos de 15 minutos. Então, pode ser montado no topo de edifícios, de morros, em ambientes urbanos ou no campo. Assim, é ideal para fazer a defesa de grandes eventos, como reuniões de cúpula e conferências”, explica o tenente-coronel Roberto Castelo Branco Jorge.

Fontes: G1 / TV Globo

Muçulmano admite que pretendia detonar bomba em aeroporto londrino

Ahmed Ali disse que queria provocar 'alvoroço', mas não mortes.

Os alvos eram vôos que partiam de Heathrow com destino aos EUA.

Um muçulmano britânico acusado de liderar uma trama para cometer atentados contra aviões transatlânticos em vôo admitiu nesta terça (3) perante um tribunal que planejava detonar uma bomba em um terminal do aeroporto Heathrow, de Londres.

Em seu depoimento perante o júri da Corte de Woolwich, Ahmed Ali, de 27 anos, afirmou, no entanto, que o plano era simplesmente uma iniciativa publicitária para provocar "alvoroço", e não pretendia causar mortes.

A Promotoria acusa Ali e outros sete homens de planejar atentados contra pelo menos sete aviões transoceânicos em vôo com explosivos líquidos elaborados com peróxido de hidrogênio os quais pretendia introduzir a bordo da aeronave através da bagagem de mão.

Os vôos, com destino aos Estados Unidos, partiriam do aeroporto londrino de Heathrow, segundo a Promotoria.

Em seu segundo comparecimento perante o tribunal, Ali explicou que o plano era detonar os explosivos não em aviões, mas nos escritórios das companhias aéreas americanas localizadas no terminal 3 do principal aeroporto de Londres.

Essas explosões, com artefatos de fabricação caseira que seriam colocados em vasos ou lixeiras, reforçariam o conteúdo de um vídeo de elaboração própria no qual criticavam a política externa britânica, prosseguiu Ali.

"Nem sequer pensamos em entrar em um avião. Nosso objetivo era detonar uma bomba em um terminal, causar alvoroço e depois divulgar nosso vídeo", afirmou o acusado.

Ali entrou em contato com vários conhecidos, também acusados no caso, para gravar a fita, inspirada nas realizadas supostamente pela Al Qaeda.

A acusação mostrou ao júri vídeos que poderiam ter sido gravados em um apartamento do leste de Londres em 2006, nos quais seis dos homens, entre eles Ali, fazem ameaças contra os países ocidentais.

Segundo a Promotoria, o apartamento do bairro de Walthamstow era a base de operações dos supostos terroristas, que, de acordo com sua versão dos fatos, planejavam esconder seus explosivos em garrafas de refrigerantes.

Ali disse que queria fazer o vídeo da forma "mais realista e sensacionalista possível" para "atrair a máxima publicidade" e dar "credibilidade" às ameaças.

O acusado contou ao júri que, em julho de 2006, um mês antes de os suspeitos serem detidos, notou que estava sendo vigiado pelas autoridades e, por isso, decidiu adiar o plano.

Além de Ali, são acusados de conspirar para assassinar e pôr em perigo aviões Waheed Zaman, de 24 anos; Tanvir Hussain, de 27; Assad Sarwar, de 28 anos; Mohammed Gulzar, de 26; Ibrahim Savant, de 27 anos; Arafat Waheed Khan, também de 27 anos, e Umar Islam (também conhecido como Brian Young), de 30 anos.

Todos os acusados, que moravam em Londres ou nos arredores, negam as acusações.

Fonte: EFE

TJDF determina que Gol pague R$ 5 mil por mês a viúva de vítima do acidente

Vítima sustentava mulher e filha com salário de R$ 6.325,41.

Justiça concedeu liminar por entender que a viúva dependia do salário do marido.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou, em caráter liminar, que a Gol pague pensão à viúva de uma das 154 vítimas do acidente do vôo 1907, que aconteceu em setembro de 2006. A empresa aérea ainda pode recorrer da decisão. A decisão foi divulgada na página do tribunal na internet na terça-feira (3).

No pedido feito à justiça, a viúva explicou que eles eram casados desde 2004 e que no mesmo ano nasceu a filha do casal, hoje com quatro anos. Ela afirmou ainda que as duas viviam apenas com o salário do marido. Ele trabalhava na Infraero e exercia função comissionada de coordenador, com salário mensal de R$6.325,41.

A viúva pediu pensão mensal no valor do salário da vítima. No entanto, a pensão estipulada pela juíza foi de cerca de R$ 5,3 mil, que corresponde à remuneração total deduzida de 15%, valor provável de gastos pessoais do próprio funcionário enquanto vivo e que não entravam na receita da família.

A autora da ação já tinha tentado acordo com a empresa, mas a conciliação não foi firmada porque os pais do falecido também entraram com pedido de indenização e a empresa colocou como condição a desistência dessa ação, que corre na Justiça de Recife.

De acordo com a juíza, “a liminar foi concedida diante da evidência do perigo da demora, já que a sobrevivência das requerentes, como demonstrado nos autos, dependia exclusivamente da renda da vítima”.

A Gol disse ao G1 que "não comenta a decisão, pois, até o momento, não foi intimada sobre o teor desta liminar."

Fonte: G1

terça-feira, 3 de junho de 2008

Adiado para 31 de agosto primeiro vôo do avião militar europeu A400M

O primeiro vôo do avião de transporte militar A400M foi adiado para 31 de agosto, informou nesta terça-feira o diretor da Organização Européia de Cooperação sobre Armamento (OCCAR) depois de receber informações do constructor Airbus Military.

"Há um pequeno atraso" pelo que o primeiro vôo se fará no dia "31 de agosto" em vez de 31 de julho, informou à AFP Patrick Bellouard.

O programa de construção deste aparelho sofre atualmente um atraso de entre seis e 12 meses em relação ao calendário inicial. A primeira entrega, destinada à força aérea francesa, está prevista para o primeiro semestre de 2010.

Um contrato foi assinado em maio de 2003 entre a Airbus Military e a OCCAR, que representa sete países, para um pedido de 180 aparelhos, entre eles 60 para a Alemanha e 50 para a França.

Fonte: France Presse

Especialistas em óvnis concordam que governo não oculta dados sobre ETs

Ministério do Reino Unido liberou quase 25 anos de relatos sobre supostos discos voadores.

Governantes estão sendo transparentes, mas não investigaram direito, dizem ufólogos.

Eles piscavam e tinham a forma de charutos, discos, caixões e bolhas amorfas. Eles pairavam de maneira ameaçadora, viajavam em velocidades impossíveis e desapareciam no mundo dos mortos, ou em uma cerca da Cornualha. Alguns carregavam formas de vida humanóides, ou assim parecia. Alguns se materializaram graças a alguns drinques a mais, como no caso de um grupo de luzes voadoras não-identificadas vistas passeando pelo céu por clientes de um pub em Kent.

Desenhos de óvnis feitos para o Ministério da Defesa britânico (Foto: NYT)

O que quer que fossem, os fenômenos relatados ao Ministério de Defesa Britânico ao longo dos anos e tornados públicos neste mês quase certamente não eram aeronaves alienígenas pilotadas por seres de outros planetas. “O governo estava nos dizendo a verdade,” declarou David Clarke, um conferencista sênior em jornalismo na Sheffield Hallam University, que tem um interesse paralelo em óvnis (objetos voadores não-identificados). “Há muitas coisas esquisitas no céu, e algumas delas não podemos explicar, mas não existe o menor fragmento de evidência de uma única visita alienígena.”

O que é, francamente, uma decepção, assim como a prosaica explicação do governo para o motivo de ter documentado meticulosamente, por décadas, os relatos de óvnis. “Nós só conferimos as informações para assegurar que nosso espaço aéreo militar não tenha sido invadido, e praticamente nunca temos invasões no espaço aéreo,” diz um porta-voz do Ministério da Defesa.

O porta-voz, que falou sob condição de anonimato — essa é a política do governo —, diz que o ministério começou a tornar públicos os arquivos por ter sido inundado com pedidos relacionados a óvnis, graças ao Ato da Liberdade de Informação na Inglaterra.

Os arquivos de 1978 a 2002 foram divulgados neste mês. Alguns arquivos mais antigos já foram desclassificados e tornados públicos; o restante será liberado ao longo dos próximos anos. Disponíveis na internet nos Arquivos Nacionais no endereço eletrônico ufos.nationalarchives.gov.uk, eles cobrem centenas de relatos. Grande parte do material consiste em formulários de uma página contendo detalhes como o tamanho da suposta aeronave e o que ela parecia estar fazendo.

De 1978 a 2002

Uma cidadã descreve seu choque e medo à visão de um pequeno “objeto em formato de vulcão” pairando no céu. Outra testemunha diz que foi atraída de sua cama por uma luz brilhante, emanando de um ovni “do tamanho de uma base para garrafas de leite.” E da Cornualha (sudoeste da Inglaterra) veio um relato de um motorista de 28 anos que observou uma forte luz amarela que “apareceu e se contorceu” sobre a estrada, uma imagem que lembrava o movimento da personagem Sininho em “Peter Pan.” “A luz mudou para uma cor purpúrea, antes de sair de dentro de uma grossa cerca-viva,” diz o relato.

Os arquivos incluem pedaços aleatórios de jornais de rigor jornalístico questionável. Um artigo do "Daily Mirror" de 1986 conta que uma luz “vinda de um objeto brilhante vermelho” cobriu a cabine de um jato da Força Aérea Real que levava o Príncipe Charles, preocupando seriamente o piloto. Como um aparte, o jornal publicou que “O Príncipe Philip tem sido um seguidor entusiasmado dos óvnis pelos últimos 36 anos.”

Há longas cartas com perguntas. “Quando um disco voador não é um disco voador?”, filosofa um correspondente. “E a nave-mãe é feita pelo homem ou vem de um planeta distante?”

Alguns entusiastas dos óvnis dizem acreditar que o governo britânico não divulgou todos os seus arquivos e está ocultando do povo britânico a maior parte das informações. Mas Joe McGonagle, um auto-intitulado pesquisador de óvnis de Londres, diz que os documentos mostram que, longe de esconder qualquer coisa, o governo fracassou em investigar propriamente os relatos em primeiro lugar.

Serviço porco

“Muitas pessoas imaginavam que havia um vasto projeto sobre óvnis, com montes de pessoas trabalhando, quando na realidade se tratava de um servidor público gastando 25% de seu tempo nisso, arquivando relatórios,” diz ele.

Não é como se as autoridades tivessem deixado de tratar o assunto com a devida seriedade. Em 1950, o governo reuniu um comitê secreto, a Reunião de Trabalho de Discos Voadores, para investigar relatos de óvnis. O comitê concluiu que os óvnis eram ilusões de ótica, fenômenos meteorológicos, aviões vistos de ângulos estranhos e afins. Essa tem sido a linha do governo desde então.

Em 1979, a Câmara dos Lordes discutiu o assunto pelo ponto de vista do Conde de Clancarty, que acreditava que o homem era descendente de alienígenas que rastejaram desde o núcleo da Terra por túneis especiais ou que chegaram em naves espaciais 65 mil anos atrás. Ele não era o único nobre com esse ponto de vista.

“Eu gostaria de contar a vocês, lordes, sobre algumas das coisas que vi”, disse o Conde de Halsbury, “começando aos 6 anos de idade, quando vi um anjo". O Lorde Gainford disse ter visto um ovni, que ele descreve como “uma bola branca brilhante com um toque de vermelho seguida por um cone branco”, em uma festa de Ano Novo na Escócia. Algumas crianças também a viram, ele acrescentou, e elas “beberam apenas refrigerantes.”

Nenhuma das explicações foi tão detalhada quanto aquela de um ex-soldado de 78 anos em Aldershot. Sua história, que ele contou a um investigador de óvnis, pode ser encontrada nos arquivos recém liberados.

História de pescador

Saindo para pescar em 1983, o homem havia acabado de servir-se com uma xícara de chá, ele recorda, quando foi abordado por dois seres de um metro de altura usando macacões verde-claros e grandes capacetes. Eles o conduziram para dentro do que veio a ser sua nave — “Eu pensei, ‘Cristo, o que é aquilo?’” diz ele — e, aparentemente considerando se iriam sujeitá-lo a experimentos extraterrestres, repentinamente anunciaram: “Você pode ir. Você é muito velho e doente para nossos propósitos.”

“Ansioso para evitar ofendê-los,” diz o relato, o homem não fez perguntas, mesmo as mais óbvias, como "de qual planeta vocês vieram?". Ele retornou à beira do rio, onde terminou seu chá (já frio) e continuou a pescar. Ele estava relutante em contar a sua família, diz o relato: “Eu sabia que minha esposa iria dizer, ‘chega de pescarias para você, meu velho’”.

Fontes: G1 / New York Times

Empresas aéreas não reduzem preços das passagens para América do Sul

Apesar da Anac ter autorizado descontos de até 80%, a medida não surtiu efeito.

Especialistas atribuem passagens caras ao fato da demanda estar maior do que a oferta.




Quem quer viajar para países da América do Sul ficou contente com uma boa notícia: a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou as companhias aéreas a dar descontos de até 80% nos preços das passagens.

Mas quem foi comprar as passagens para lugares como Buenos Aires, Santiago ou Lima ficou desapontado com uma má notícia, na prática não há desconto algum.

Poderia ser uma boa novidade para quem viaja pelo continente. A Anac liberou descontos de até 80% nas tarifas para países sul-americanos, sobre os valores de referência da Associação Internacional de Transporte Aéreo. Mas a medida ainda não surtiu efeito. A Associação Brasileira de Agências de Viagens, em nota, diz que não registra redução tarifária nos vôos do Brasil para os países da América do Sul.

Demanda aquecida

“É uma ilusão achar que vai acontecer o barateamento das tarifas imediatamente. Os aviões hoje estão cheios, a demanda está aquecida, então, não há motivos para baixarem os preços”, diz o presidente da Abav, Carlos Alberto Amorim Ferreira.

O desconto libera as companhias a vender uma passagem de São Paulo para Buenos Aires por até R$ 123, de acordo com a Anac. Mas nas agências de viagens e pela internet, as mais baratas estão o dobro deste valor.

Para quem viaja, o importante é saber quando as tarifas vão começar a cair. E a notícia não é boa. Os especialistas em aviação atribuem as passagens caras ao fato da demanda estar maior do que a oferta. Enquanto os aviões saírem lotados como para a Argentina, os preços vão continuar salgados. E para resolver isso, só aumentando o número de freqüências, que depende de acordos bilaterais entre os dois países.

“Não podendo aumentar o número de freqüências acaba tendo uma demanda maior do que os assentos que elas conseguem oferecer e isso ocorrendo não é um espaço efetivamente para a queda de preço”, afirma o professor do Ibmec Sérgio Giovanetti Lazarini.

Mas para o Chile e o Peru, segundo a Anac, há autorizações para novos vôos que não estão sendo usadas. As companhias poderiam aumentar a oferta, o que ajudaria a baixar os preços.

Petróleo em alta

O Sindicato das Empresas Aéreas diz que nem isso resolveria. Com o petróleo em alta está difícil dar desconto. “Não há garantia porque o barril do petróleo mais do que dobrou o preço de junho do ano passado para junho desse ano e ele significava de 30% das despesas da empresa aérea, hoje está em torno de 45%”, explica o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias, José Márcio Monsão Mollo.

Enquanto isso, a estudante Vanusa Ferreira da Silva vai ter que continuar sonhando com a neve em Bariloche. “Precisa colocar em prática esse desconto, né? Vou ficar esperando agora, vou ficar na expectativa. Será que isso vai pegar? Se pegar vai ser ótimo.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Pára-quedistas saltam e escapam de avião em pane

Piloto ordenou que 14 passageiros saltassem e fez aterrissagem de emergência

Quinze pessoas escaparam ilesas de um avião que sofreu uma pane quando transportava pára-quedistas a uma altitude de 2.100 metros no estado de Indiana, nos Estados Unidos.

O piloto disse aos 14 pára-quedistas a bordo que saltassem e depois fez um pouso forçado, informou o jornal local Greensburg Daily News.

Segundo relatos, o motor da aeronave começou a produzir uma fumaça preta e espessa e um jorro de óleo atingiu a janela da cabine, limitando a visibilidade do piloto.

Os controles manuais foram perdidos, mas o piloto conseguiu retornar ao aeroporto.

"Ele ultrapassou a pista, mas conseguiu levar o avião a um lugar onde ninguém seria ferido", disse Bob Dougherty, proprietário da companhia SkyDive Greensburg, responsável pelo vôo, ao Greensburg Daily News.

Os 14 pára-quedistas, que conseguiram saltar em segurança e sem incidentes, assistiram em terra ao pouso da aeronave, nas imediações da cidade de Greensburg.

"Houve uma perda, mas 15 pessoas saíram vivas porque todos agiram com profissionalismo", concluiu o empresário.

Segundo Dougherty, o avião estava ganhando altitude quando o motor entrou em pane.

O piloto desceu a uma altitude de 1.500 metros antes de evacuar a aeronave.

De alguma forma, ele conseguiu achar a pista, mas ela não era longa o suficiente, e o avião acabou parando em uma plantação de milho nas imediações do aeroporto.

O avião parou quando as hélices do avião bateram no chão. Sem ferimentos, o piloto se arrastou para fora dos destroços.

Fonte: BBC

Boeing entrega o 75º avião modelo 777 à empresa de leasing ILFC

A fabricante norte-americana de aviões Boeing anunciou ter entregue seu 75º avião modelo 777 à International Lease Finance Corporation (ILFC). A empresa de leasing aeronáutico é a maior cliente desse modelo de aviões, tendo encomendado 79 unidades desde 1992.

O 75º aparelho entregue, um modelo 777-300ER, será enviado pela ILFC a sua cliente Cathay Pacific Airways, que fará sua operação.

Atualmente, a Cathay já opera 25 777s, com previsão de receber mais 22 unidades do 777-300ER, sendo duas fruto de leasing contratado com a ILFC. Além dos 777, a companhia de Hong Kong ainda opera com 24 aeronaves jumbo 747-400, também fabricadas pela Boeing.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online - 02/06/08)

Nasa adia lançamento do telescópio espacial Glast

O lançamento do telescópio espacial Glast, da base militar aérea de Cabo Cañaveral, na Flórida, foi adiado do dia 5 para 7 de junho (sábado), informou a Nasa nesta segunda-feira.

A equipe de lançamento precisa de mais tempo para resolver problemas de engenharia, disse a agência espacial em um comunicado.

O Glast, um aparelho de raios gama, será lançado por um foguete Delta II.

A janela de lançamento se abrirá às 16h45 GMT de sábado e fechará às 18h40 GMT do mesmo dia.

Fonte: France Presse

Aviões da Embraer vão substituir os Sucatinhas

A Força Aérea Brasileira (FAB) assinou nessa segunda-feira (2) contrato, no valor de R$ 168 milhões, para a compra de dois jatos Embraer 190. As aeronaves da fabricante brasileira substituirão os dois Boeing 737 200, conhecidos como Sucatinhas, que servem à Presidência da República há 32 anos e serão aposentados. O primeiro jato Embraer 190 será entregue à FAB, em março de 2009, e o segundo, em novembro.

Em cerimônia na sede da Embraer, em São José dos Campos, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, disse que em razão do longo tempo de uso a operação dos “bravos 737” tem se mostrado “inviável”. Junto com a obsolescência dos equipamentos, Saito admitiu que panes freqüentes nas duas aeronaves pesaram na decisão de aposentar os velhos modelos. “Ultimamente estavam dando algumas panes, que nos levaram à decisão de trocá-los”, afirmou.

Semana passada, na viagem do presidente Lula a El Salvador, na América Central, um dos Boeing, que transportava três ministros, além da equipe de apoio presidencial, apresentou rachaduras no pára-brisas e teve que retornar à capital salvadorenha.

Para atender à Presidência, aos Ministérios e também transportar autoridades dos poderes Judiciário e Legislativo, os novos jatos ganharão configuração especial. Segundo Frederico Fleury Curado, diretor-presidente da Embraer, em vez de 2,4 mil milhas náuticas (4,44 mil quilômetros), os modelos encomendados pela a FAB terão alcance de 3 mil milhas (5,55 mil quilômetros), o que lhes permitira fazer viagens à Europa, ou aos Estados Unidos, com uma única escala para abastecer. As aeronaves terão 38 assentos e uma área privativa.

Fonte: JC Online

Força Aérea americana pode usar aviões brasileiros no Iraque

Aeronaves seriam utilizadas em missões nas fronteiras com o Irã e a Síria

A Força Aérea americana pode usar em missões de vigilância no Iraque os aviões de ataque leve Super Tucano, da Embraer. Segundo revelou nesta segunda-feira, 2, o vice-presidente da empresa para mercado de Defesa, Luis Carlos Aguiar, a companhia participa de uma oferta direta para fornecimento de oito aeronaves que seriam empregadas em missões de vigilância armada.

O Pentágono quer aumentar o controle sobre as fronteiras com o Irã e a Síria, por onde passa grande parte dos suprimentos e armas enviados por grupos islâmicos radicais que apóiam os insurgentes. As aeronaves são do mesmo modelo das que foram usadas pelo Colômbia para bombardear o acampamento das Farc, no Equador, em março deste ano. O ataque resultou na morte do líder da guerrilha Raúl Reyes.

O Super Tucano realizaria o trabalho de observação das fronteiras a custo menor que o atual. Hoje, a vigilância é feita por helicópteros - vulneráveis às armas antiaéreas - ou caças F-16 e F-18, cujo custo de hora de vôo é estimado entre US$ 5 mil e 7 mil, ante US$ 950 do avião da Embraer.

Armado com duas metralhadoras e dois mísseis, o Super Tucano pode permanecer em vôo de patrulha por até 7 horas e suporta até 1,5 toneladas de armas. A aeronave também tem capacidade de lançar bombas inteligentes.

Cada Super Tucano custa entre US$ 5 milhões e US$ 9 milhões.

Fontes: Roberto Godoy (O Estado de S. Paulo) / Beth Moreira (Agência Estado)

EADS anuncia grupo Diehl/Thales como comprador preferencial para unidade da Airbus na Alemanha

A European Aeronautics Defence and Space (EADS) anunciou ter escolhido um comprador preferencial para sua unidade em Laupheim, Alemanha. A fábrica é uma das seis plantas da subsidiária Airbus, que a empresa decidiu vender no início de 2007, como parte do programa de reestruturação Power8 da fabricante de aviões. O escolhido é o grupo alemão Diehl/Thales.

Segundo a EADS, começa agora a negociação entre os dois grupos sobre detalhes remanescentes para que a venda seja concretizada. A companhia afirma esperar que o resultado dessas conversas se traduza num acordo firme o mais breve o possível.

A planta da EADS em Laupheim emprega 1100 pessoas, produzindo componentes de cabine e dutos de ar para todos os aviões produzidos pela Airbus. A venda da unidade inclui ainda os equipamentos para a produção de componentes de cabine do A350-XWB, novo projeto da Airbus que ainda não entrou em fase de produção.

Para a EADS, a venda da planta para a Diehl/Thales é mais um passo para reforçar a parceria entre as duas, uma vez que a empresa já é uma de suas fornecedoras mais importantes. Com a compra, a Diehl/Thales vai dividir a carga de trabalho, os investimentos e os riscos com a Airbus e vamos dar a Laupheim a oportunidade de desenvolver novas oportunidades de negócio, diz a EADS em nota publicada em sua página eletrônica.

Depois de um ano de sérias dificuldades operacionais e financeiras em 2006, com seguidos adiamentos em seu projeto mais ambicioso - o do superjumbo A380 - a EADS adotou o Power8 para tentar resgatar a Airbus da crise. O programa, com custo estimado de 680 milhões de euros, envolvia o fechamento de três fábricas (ou sua venda), a venda de outras três unidades e a demissão de cerca de 10 mil funcionários. Tudo para garantir uma economia anual de 2,1 bilhões de euros até 2010, além de um aumento de 5 bilhões de euros no fluxo de caixa acumulado entre 2007 e 2010.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Capital de Honduras fecha para vôos internacionais por 2 meses

A capital de Honduras permanecerá fechada para vôos internacionais por dois meses, enquanto é recuperada uma velha pista militar para recebê-los após um acidente no seu terminal aéreo, disseram autoridades na segunda-feira.

Um avião Airbus 320 da companhia salvadorenha TACA se acidentou na sexta-feira quando tentava aterrizar em meio ao mal tempo no aeroporto Toncontín, de Tegucigalpa, deixando cinco mortos e mais de 80 feridos.

"Pedimos uma programação de emergência na qual prevemos que em no máximo dois meses estará em operação o aeroporto internacional na base de Palmerola", disse em entrevista coletiva o diretor-geral de Aeronáutica Civil, Guillermo Seaman.

Palmerola, a 65 quilômetros ao norte de Tegucigalpa, é uma base da época da Guerra Fria que era utilizada para coordenar ações militares na região contra guerrilheiros de esquerda.

A base conta com uma pista de 3.000 metros de largura, superior à de Toncontín, de apenas 1.800 metros.

Os vôos internacionais para Tegucigalpa foram desviados para a cidade de San Pedro Sula, 165 quilômetros ao norte de Tegucigalpa.

Fonte: Gustavo Palencia (O Globo)

TAM recebe autorização para voar para Lima

A TAM recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para iniciar operação regular diária para Lima, no Peru. A freqüência deverá ser iniciada no segundo semestre deste ano, saindo do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com desembarque no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, na capital peruana. Lima será o quinto destino regular operado com vôos próprios pela TAM na América do Sul.

A companhia possui vôos diários para Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), Caracas (Venezuela) e Montevidéu (Uruguai). Com a TAM Airlines, empresa do Grupo TAM com sede em Assunção (Paraguai), atinge também Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Ciudad del Este (Paraguai), Punta del Este (Uruguai) e Córdoba (Argentina).

"Lima complementará nossa malha aérea na América do Sul, que permite aos passageiros conexão para diversas localidades no continente e ainda para Estados Unidos e Europa", afirma o vice-presidente de Planejamento e Alianças, Paulo Castello Branco. De acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as relações comerciais entre o Brasil e o país andino movimentaram US$ 653 milhões no ano passado.

Fonte: O Globo

Ações da Tam e da Gol despencam após anúncio da IATA

Com a alta do petróleo, entidade prevê prejuízos bilionários para o setor

Após a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) ter divulgado que a indústria aérea prevê prejuízos bilionários em 2008, os papéis de empresas do setor despencaram no Brasil. Por volta das 17h, as ações preferenciais da Tam (TAMM4) registravam queda de 5,11%, cotadas a 33,45 reais enquanto que os papéis preferenciais da Gol(GOLL4) registravam baixas de 4,08%, cotados a 24,19 reais.

Desde os últimos trimestres, as ações das companhias de aviação vem sendo impactadas negativamente com as oscilações do preço do petróleo, mas com o anúncio da IATA de ontem, que poderá fechar o ano com uma dívida de 6,8 bilhões de dólares se a média do barril de petróleo ficar em 135 dólares, as ações registraram uma das maiores baixas do Índice Bovespa (Ibovespa). A Tam foi quinta ação mais desvalorizada desta segunda-feira entre os papéis que compõem o Ibovespa.

Para o presidente da IATA, o brasileiro Fernando Pinto, o cenário é preocupante. Segundo a entidade, a cada dólar que o petróleo sobe, as empresas são obrigadas a gastar, conjuntamente, 1,6 bilhão de dólares a mais em combustível. No caso do Brasil, Pinto propôs o fim das taxas da Infraero, instituída para financiar aeroportos. Essas taxas geram aos cofres públicos cifras em torno de 1 bilhão de dólares.

Além disso, cerca de 40% dos custos totais das áreas são referentes a querosene de aviação, ou jet fuel. A Petrobras mantém uma política mensal de reajuste do preço do querosene de aviação. Só neste ano, o preço do jet fuel subiu mais 20%. No balanço do primeiro trimestre deste ano, a Gol informou que os custos com combustíveis e lubrificantes por ASK (assento-quilômetro oferecido), em relação ao primeiro trimestre de 2007, aumentaram 16,7%, para 6,01 reais, principalmente, devido ao aumento de 17,6% no preço do combustível.

Fonte: Portal Exame

Motor do helicóptero que caiu no Panamá não operava normalmente

O helicóptero que caiu na quinta-feira (29) em uma loja da capital panamenha em um acidente no qual morreram onze pessoas, entre elas o chefe de Carabineiros do Chile, tinha um motor que não funcionava no momento do acidente, informou hoje uma fonte oficial.

A Autoridade Aeronáutica Civil (AAC) do Panamá assinalou em comunicado que a falha foi determinada durante as primeiras perícias efetuadas no helicóptero, que pertencia ao Serviço Aéreo Nacional (SAN).

Também ficou constatado que a aeronave "operava com dois motores" e há evidências constatadas de que o segundo destes "se encontrava operando" quando ocorreu o acidente.

O helicóptero não tinha caixa-preta por não ser obrigatório, de acordo com a norma.

Os técnicos em helicóptero que investigam o acidente afirmam que a engrenagem "não mostra sinais de mau funcionamento".

Fonte: EFE