segunda-feira, 26 de maio de 2008

AVIÕES NO CEARÁ - Precariedade compromete 30% das pistas de pouso

Situação das pistas de pouso foi denunciada há mais de 10 meses pelo Diário do Nordeste. O quadro ainda é crítico


Fortaleza. A preocupação com a condição de segurança dos aeroportos brasileiros tomou conta do País após 17 de julho de 2007, quando 199 pessoas morreram no maior acidente aéreo da história da aviação nacional, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Três dias depois, o caderno Regional publicou matéria relatando a situação precária em que se encontravam os aeródromos do Ceará. Hoje, com mais de dez meses decorridos, a situação praticamente não mudou.

De acordo com avaliação do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), dos 69 aeroportos e aeródromos cadastrados, 21 têm a situação física descrita como “impraticável”, o que eqüivale a 30,43% do total. Os equipamentos citados são pistas de pouso administradas pelos municípios e, segundo o superintendente do DER, Quintino Vieira, estão desativadas. O Aeródromo Municipal de Morada Nova está interditado. Três aeroportos ou aeródromos são avaliados como em “péssimo” estado. Outros oito recebem a graduação de “ruim”. Entre eles, está o Aeródromo Municipal de Icó, que já não funciona há quatro anos, apesar da desativação não aparecer nos registros do DER.

A soma dos registros do DER indica que 47,82% dos terminais aeroviários estão desativados, interditados ou em más condições de uso. Os demais são enquadrados como ótimos, bons ou regulares. Mesmo assim, a classificação pode ser contestada. O exemplo é o do Aeródromo Municipal de Jaguaribe, cuja situação é definida como “regular”, mas apresenta aspecto bem pior.

Mas também há boas notícias para a infra-estrutura aeroportuária cearense. O governo do Estado assinou ordem de serviço para a ampliação dos aeroportos de Aracati e Tauá. O terminal de Camocim também será ampliado, mas a licitação para a obra ainda não foi feita. Nos dois municípios litorâneos, a expansão vai possibilitar o recebimento de vôos comerciais, o que, atualmente, só ocorre no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, e no Aeroporto Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte. Os demais só operam com vôos fretados, alugados ou particulares. As três obras devem ficar prontas entre oito e 12 meses após serem iniciadas.

Segundo o secretário-adjunto de Infra-Estrutura do Estado, Otacílio Borges Filho, a empresa que executará a obra em Aracati já está se instalando. No local, haverá ampliação das pistas de pouso e decolagem — que passará a medir 1.800m de comprimento — e de taxiamento das aeronaves. Além disso, o aeroporto será dotado de balizamento noturno, terá o pátio de estacionamento das aeronaves ampliado e ganhará uma estação de passageiros. Uma das ações previstas para incentivar o movimento naquela cidade será a instalação de um hangar da companhia aérea TAF. Os recursos para a ampliação somam R$ 11,69 milhões, provenientes do Estado e do Ministério do Turismo.

Pólo nos Inhamuns

Em Tauá, a empresa executora da obra já se instalou, conforme Borges Filho. O terminal também ganhará balizamento noturno, além de novo asfaltamento na pista de pouso e decolagem, pátio de estacionamento para os aviões e terminal de passageiros. Segundo o secretário-adjunto, a idéia é que o aeroporto seja um pólo na Região dos Inhamuns e, no futuro, também receba vôos comerciais. O investimento, do tesouro estadual, é da ordem de R$ 3,53 milhões.

Já em Camocim, o foco será dotar o aeroporto de maior segurança. Segundo o representante da Seinfra, o balizamento noturno e parte do muro do local foram quebrados em atos de vandalismo da população, que atravessa a pista do terminal para ter acesso a um bairro da cidade a fim de diminuir o percurso. Além disso, haverá melhorias na pista de pouso e decolagem e no pátio de estacionamento. O aeroporto terá papel fundamental no desenvolvimento do turismo no Litoral Oeste do Ceará e beneficiará também os Estados vizinhos: Piauí e Maranhão. Para isso, conta com R$ 3,97, provenientes do Estado e da União.

Ajuda do governo

Questionado sobre a dificuldade que as prefeituras têm para administrar os aeródromos, Borges Filho afirmou que o governo do Estado pode ajudar na recuperação dos equipamentos, mas, que, para isso, precisa ser provocado oficialmente pelas gestões municipais. Atualmente, o DER administra sete aeroportos no Ceará: Aracati, Crateús, Camocim, Campos Sales, Iguatu, Quixadá e Sobral, todos avaliados como em “bom” ou “ótimo” estado.

SAIBA MAIS

Estado

O Plano Aeroviário Estadual tem aeroportos e aeródromos em 57 municípios, além de um heliponto em São Gonçalo do Amarante. O Aeroporto Internacional Pinto Martins integra a Rede Infraero. Em breve, o de Juazeiro também receberá essa classificação.

Região

Os aeroportos regionais são destinados a atender regiões de interesse estadual, demanda por transporte aéreo regular em ligação com grandes centros ou capitais, bem como aqueles com potencial socioeconômico estratégico.

Local

O aeroporto turístico atende principalmente a vôos charters. O aeroporto local caracteriza-se exclusivamente pela aviação não-regular de pequeno porte, induzida pela atividade econômica local. Já os aeródromos municipais são as pistas de pouso. Funcionam para atender a interesses municipais prioritariamente.

Fonte: Ícaro Joathan (Especial para o Diário do Nordeste)

Mais informações:

Departamento de Edificações e Rodovias, (85) 3101.5788
Seinfra, (85) 3101.3715

CARIRI

Falta de homologação limita Aeroporto Orlando Bezerra

Juazeiro do Norte. O Aeroporto Regional Orlando Bezerra de Menezes, neste município, está tendo perdas consideráveis, principalmente no que diz respeito a restrições da pista de pouso, por conta da ausência de homologação da atual, que está com 1.950 metros de comprimento e consta apenas 1.800 metros, suportando aeronaves de porte inferior às que circulam atualmente. Empresas como a TAM deixaram de instalar linhas aéreas pela falta de condições de pouco para suas aeronaves, de grande porte para a região.

A pista de pouso do Aeroporto do Cariri tem 1.950m, mas o comprimento ainda não foi homologado pelo Estado. Ficam valendo os antigos 1.800m (Foto: Elizângela Santos)

O aeroporto é o único no Interior do Estado e absorve uma demanda crescente, incluindo cidades do interior do Pernambuco e Paraíba, na divisa da região sul cearense. A perda, de uma só vez, de quatro vôos da OceanAir, dos seis diários, reabre polêmica envolvendo o Ministério Público, pela perda de 9 mil passageiros por mês. A justificativa da empresa foi reestruturação dos aviões. As exigências imediatas do aeroporto dizem respeito à melhoria na pista e homologação. A situação ainda não passou, sequer, dos trâmites burocráticos.

“A minha grande preocupação não é a perda recente dos vôos, mas a possibilidade de outras empresas não aceitarem e podermos até perder a que já existe, pelas restrições existentes”, diz o superintendente regional da Infraero na região, Edson Fernandes. As mudanças ocorridas a partir de 2004 na pista legalmente não existem.

O vôo inaugurado da Gol, no último dia 12 maio, com linha Juazeiro-Recife –Brasília, teve atrasos por conta das adequações da empresa à realidade da pista. “Não temos pista adequada para aeronaves de grande porte. As empresas acabam justificando prejuízos em não ter que sobrevoar”, diz.

Adequação ao parâmetro

A aeronave da Gol deve ter até 145 passageiros, mas por conta das restrições existentes na pista, transporta cerca de 125, para se adequar aos parâmetros reconhecidos do local. “A gente tem que trabalhar em cima do que está reconhecido. Esse projeto de adequação foi concebido de maneira modesta e acanhada, com uma aeronave vazia”, diz Fernandes.

O problema de resolver essa primeira parte, a burocrática, deve passar pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER). Em seguida por órgãos ligados a Aeronáutica. Enquanto se luta para legalizar uma pista, que ainda permanecerá com restrições, há uma verba de R$ 10 milhões destinada pelo orçamento federal. Com esse dinheiro, o problema ficaria resolvido no que diz respeito à adequação para pouso de cargueiros. Pelo menos esse é o cálculo previsto pelo superintendente Edson Fernandes. Sobre essa situação, o secretário-adjunto de Infra-estrutura do Estado, Otacílio Borges, afirma que o terminal aeroviário do Cariri atingiu um nível operacional muito grande e, por isso, será administrado por uma empresa especializada, no caso, a Infraero. Segundo Borges, o governo do Estado implantará todas as melhorias necessárias no local assim que a parte burocrática de transferências das atribuições for resolvida. Sobre a saída da OceanAir, afirma que a empresa passou por reestruturação e o Estado não pode evitar o ocorrido.

Fonte: Elizângela Santos (Repórter - Diário do Nordeste)

Pistas de pouso não têm condições de uso

Iguatu. Na região Centro-Sul, apenas esta cidade dispõe de aeroporto com pista em asfalto, balizamento noturno, em boas condições para pousos e decolagens de aeronaves de pequeno e médio porte de até 30 passageiros. Em Cedro, o aeródromo está operando, mas nas demais cidades as condições são impraticáveis. As fortes chuvas caídas na quadra invernosa deste ano contribuíram para agravar ainda mais o estado de precariedade dos campos de pouso que têm pavimentação de piçarra.

Em Icó, o aeródromo local está sem condições de funcionamento há quase quatro anos. A pista em asfalto, localizada no conjunto Delta, está esburacada em vários pontos e apresenta rachaduras. Ao lado, há plantações de milho e feijão. Os moradores da comunidade usam a antiga via como acesso para a agrovila. É comum o tráfego de tratores, animais, carros, motos e pedestres.

Campo de pouso de Icó está sem condições de uso. A pista serve para tráfego de trator (Foto: Getúlio Oliveira)

Após o período invernoso, os pequenos produtores rurais usam a pista para secar os grãos de milho e feijão. Há quase três anos, surgiu a idéia de construção da nova cadeia pública de Icó, na área do antigo campo de pouso. A construção de alicerces foi iniciada, mas a obra foi suspensa porque a Câmara de Vereadores não concordou com a idéia. O presídio passou a ser construído do outro da pista.

Além do asfalto rachado e esburacado, o aeródromo de Icó não apresenta nenhuma infra-estrutura. A área não é cercada e não há ponto de apoio. “Aqui só ficou uma pista abandonada, cheia de rachaduras, com mato e plantação por todos os lados”, observou o agricultor, Francisco Custódio. Atualmente, não apresenta as mínimas condições de vôos e decolagens. Há ainda uma polêmica sobre o loteamento da área para construção de 100 casas populares, feito em 2004. Essas obras estão suspensas.

Na cidade de Acopiara, o campo de pouso também está abandonado e sem operação, há quase cinco anos. É impraticável o uso porque o pavimento em piçarra está esburacado, além da unidade não dispor de nenhuma infra-estrutura básica ou ponto de apoio. No entorno e em parte da pista de terra, o governo do Estado está construindo um presídio local. Representantes de entidades de classe, clubes de serviço e da Maçonaria reclamam o abandono do aeródromo e solicitam do governo do Estado uma melhoria mínima para a unidade.

Melhorias

Em Cedro, o aeródromo passou, há dois anos, por serviços de melhoria. A via de piçarra recebeu uma camada superficial de asfalto para evitar infiltrações. A área está cercada para evitar o trânsito de animais e de veículos, não autorizados, mas alguns moradores da área costumam cortar o arame da cerca para encurtar o acesso às casas e roças. Em Várzea Alegre, o campo de pouso também está em operação. A pista de piçarra recebeu melhorias, nivelamento e asfalto.

O Aeroporto de Iguatu atende, portanto, às necessidades da região com vôos fretados. O balizamento da pista, com 1.410m, permite pousos e decolagens noturnos. Foi homologado pela Agência Nacional de Aviação Civil em 1997.

Fonte: Honório Barbosa (Repórter - Diário do Nordeste)

VALE DO JAGUARIBE

Vôos transformam-se em operação de risco

Jaguaribe. O Aeroporto Municipal dessa cidade era uma propriedade pública que depois foi arrendada a privados e, em seguida, destinada à responsabilidade municipal de manter a operacionalidade do local. Inaugurado quando da construção da BR-116, ainda hoje é lembrado pela população por ter sido pouso de aterrissagem de ninguém menos do que o então presidente da República, Castelo Branco. O aeroporto também é coisa da memória, que hoje o saguão abriga apenas os morcegos que aterrissam, além de muita sujeira e mato.

Em Jaguaribe, a pista de pouso é cheia de pedras e matagal. Não há mais hangar e saguão (Foto: Melquíades Júnior)

Conforme populares de Jaguaribe, há aviões que se arriscam em aterrissar, “mas é coisa muito difícil”, afirma o comerciante José Evaristo. Quem mais aterrissa são os políticos, o que pode ficar mais evidente neste ano eleitoral. O local já foi retratado pela reportagem no ano passado. O quadro de desgaste é o mesmo que há dez meses e ninguém toma providência. A própria Prefeitura Municipal reconhece o problema. O prefeito José Sérgio diz lamentar o estado de degradação do aeroporto que poderia servir a toda a região, mas que é muito caro e pouquíssimo rentável mantê-lo.

O Aeroporto Municipal de Jaguaribe foi construído há 40 anos, na época da construção da BR-116 – inclusive com aproveitamento de manta asfáltica produzida para a rodovia. Na época, o governo do Estado, por meio da Funceme, construiu a estrutura para, dentre outras atribuições, fazer a observação meteorológica regional. Havia restaurante, saguão e pista para aterrissagem de aviões de médio porte.

Isso pode, e deve, mudar, com a instalação do Distrito Industrial do Vale do Jaguaribe, no município homônimo, que recebeu o primeiro aporte de R$ 140 mil do governo do Estado. A região pretende ser pólo de grandes indústrias, notadamente de metal-mecânica.

A pista de pouso do município de Morada Nova, no bairro das Populares, é praticamente a única das mais precárias do Interior do Estado que está oficialmente desativada. Ainda assim tem avião bimotor que se arrisca a pousar na pista de terra batida pedregosa e esburacada. Não há qualquer previsão de uma solução.

Fonte: Melquíades Júnior (Colaborador - Diário do Nordeste)

Vôos noturnos são proibidos em Quixadá (CE)

O avião da FAB acima foi a maior aeronave a utilizar o aeroporto turístico de Quixadá em fevereiro passado. O lugar aguarda homologação. (Foto: Alex Pimentel)

Quixadá. O único aeródromo turístico existente na região Centro do Estado funciona regularmente. A estrutura aeroviária está em boa condição de conservação. Os pousos e decolagens ocorrem com tranqüilidade durante o dia. Entretanto, as manobras noturnas não são permitidas. Quase um ano após a última constatação da proibição, publicada no Diário do Nordeste, a pista ainda não recebeu homologação da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). A situação é confirmada pelo encarregado do aeroporto, Geomaicon Xavier.

Além da impossibilidade de taxiamento noturno, o sistema utilizado na comunicação com as aeronaves ainda é o mesmo. O contato com os pilotos é feito através de telefonia celular. Todavia, o operador garante que não há problemas. No início do mês seis aviões utilizaram o complexo aeroportuário no mesmo dia. Eram secretários e equipes do governo do Estado, durante o Governo Itinerante em Quixeramobim. Nenhum problema foi registrado.

Também não ocorreram transtornos quando o avião da comitiva do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva pousou em Quixadá, na sua última visita ao Sertão Central no fim de fevereiro passado. A aeronave, com capacidade para 60 passageiros, foi a maior até então a estacionar no pátio do aeroporto turístico que foi inaugurado faz sete anos. O bimotor das Forças Armadas, com mais de 30 metros de comprimento, realizou facilmente a operação na pista de 1.200m.

Além de Quixadá, existem outras sete áreas aeroportuárias no Sertão Central. Cinco delas são municipais: Quixeramobim, Banabuiú, Solonópole, Pedra Branca e Mombaça. Boa Viagem e Senador Pompeu contam com pistas complementares. Na realidade são pequenos campos de pouso, carroçáveis, de piçarra, destinadas ao tráfego de pequenas aeronaves. A maioria é utilizada por empresários e políticos.

Fonte: Alex Pimentel (Colaborador - Diário do Nordeste)

ESPAÇO AÉREO

Comunicação poderá receber melhorias

Fortaleza. Em 20 de julho do ano passado, o Diário do Nordeste já registrava que a comunicação entre pilotos e encarregados dos aeroportos de Quixadá e Sobral era feita com o uso de telefones celulares. O secretário-adjunto de Infra-estrutura do Estado, Otacílio Borges Filho, no entanto, soube do problema ao ser informado pela reportagem do jornal na última sexta-feira, 23. “Não tinha conhecimento disso. É possível pensar em adquirir aparelhagem de comunicação para esses aeroportos. Vou entrar em contato com o pessoal da área técnica do DER”, se comprometeu.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com base no Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) 121, proíbe o uso de telefones celulares a bordo de aeronaves civis registradas no Brasil. Segundo o comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Fortaleza, Mamede Sales Júnior, o piloto que usa o celular a bordo não ameaça a segurança das demais aeronaves, mas traz riscos para si próprio. “Ele está correndo risco de aquele sinal (telefônico) prejudicar a navegação dele”, explica. Sobre o problema, o comandante esclarece que não é possível ter controle sobre o uso de telefones celulares nos céus.

Para evitar acidentes, a solução é dotar os aeroportos de instrumentos de comunicação. Os radiocomunicadores são exigidos, por exemplo, nas aeronaves que voam na região coberta pelo controle do tráfego aéreo de Fortaleza, abrangendo até 40 milhas náuticas ou cerca de 72km da Capital.

Fonte: Ícaro Joathan (Especial para o Diário do Nordeste)

domingo, 25 de maio de 2008

Nasa divulga primeiras imagens da Phoenix na superfície de Marte

Fotografias confirmam sucesso na abertura dos painéis solares.

Começa agora a missão científica da sonda, que deve durar 90 dias.


Cerca de duas horas após o pouso, a Nasa começou a receber - e divulgar - as primeiras imagens produzidas pela sonda Phoenix na superfície de Marte. O cenário é um pouco diferente do que os cientistas se acostumaram a ver de outras sondas. Não à toa; é a primeira vez que se pousa tão perto de uma região polar do planeta vermelho.

Primeira imagem do horizonte feita pela sonda Phoenix, em Marte

Painéis solares abriram com perfeição, e as imagens confirmaram isso

"Estávamos ansiosos esperando as primeiras imagens", conta Ramon de Paula, engenheiro responsável pela missão no Quartel-General da Nasa. "Todo mundo aqui está contente, mas precisávamos dessas primeiras imagens para ter certeza de que tudo está certo."

E os resultados não desapontaram. Agora é que deve começar a verdadeira diversão para os cientistas envolvidos com o projeto. A Phoenix será capaz de analisar amostras de solo e fará medidas meteorológicas - tudo com o objetivo de prosseguir montando o quebra-cabeça que é a história marciana.

Fonte: G1 - Fotos: NASA

Phoenix pousa com sucesso em Marte

Descida ocorreu exatamente como o planejado pela equipe.

Espaçonave já se comunica com a Terra a partir do solo.


Equipe na sala de controle comemora pouso da sonda Phoenix neste domingo

O sinal foi recebido com muitos aplausos na sala de controle do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, em Pasadena, Califórnia: a sonda Phoenix conseguiu fazer um difícil pouso próximo à região do pólo norte de Marte.

"Tudo indica que chegamos", disse, aliviado, ao G1 o engenheiro Ramon de Paula, logo que as primeiras transmissões começaram a fluir. O brasileiro é responsável pela missão no quartel-general da agência espacial americana, em Washington, mas foi acompanhar a descida "ao vivo" no JPL.

O sinal de pouso foi detectado como o previsto, às 20h53 (horário de Brasília). A descida teria ocorrido cerca de 15 minutos antes, mas esse é o tempo que as ondas de rádio levam para viajar de Marte até a Terra. Pelos dados recebidos até agora, a espaçonave desceu numa região praticamente plana - um golpe de sorte para facilitar o pouso.

A Phoenix sobreviveu a uma longa jornada de dez meses no espaço interplanetário, até o pouso com sucesso. Espera-se que ela possa conduzir pelo menos 90 dias de observações.

Se o bom desempenho da sonda for confirmado, a Nasa terá três artefatos funcionando na superfície marciana. Além da Phoenix, os jipes Spirit e Opportunity, lançados em 2003, continuam em operação.

Grande desafio

A vitória obtida pelos engenheiros da Nasa não pode ser subestimada. A equipe da agência espacial americana tinha por objetivo realizar uma forma de pouso que foi conduzida com sucesso em Marte pela última vez em 1976 - 32 anos atrás.

Em vez de usar airbags para o contato final com a superfície - como o fizeram as missões robóticas Mars Pathfinder e Mars Exploration Rovers -, a Phoenix usou retrofoguetes, que desaceleraram a sonda e permitiram que ela pousasse suavemente sobre seus três pés.

A última sonda a tentar fazer isso foi a americana Mars Polar Lander - que se espatifou no chão marciano, em 1999, e nunca mais foi vista. Curiosamente, a Phoenix está lá para fazer o que a Polar Lander não conseguiu - descer numa das regiões mais geladas de Marte. Só que, enquanto a Polar Lander mirou uma área próxima ao pólo sul, a Phoenix tentará a sorte no pólo norte.

Todas essas emoções, a um custo de quase meio bilhão de dólares (US$ 420 milhões dos EUA, mais US$ 37 milhões vindos do Canadá, que bancou a estação meteorológica instalada a bordo da sonda).

Claro que, para arriscar tanto, a Nasa espera recompensas.

Sinais de vida

Caso a missão dê certo, terá uma oportunidade única de estudar o gelo marciano - que tem, além de dióxido de carbono, também água, como seus componentes. Mais que isso, sensores poderão procurar, em meio a essas pedras congeladas, substâncias orgânicas. Seria o próximo passo na busca por vida no planeta vermelho, depois que os jipes Spirit e Opportunity constataram que Marte já teve grandes quantidades de água corrente em sua superfície - um dos sinais para identificar a habitabilidade de um mundo, segundo os astrobiólogos.

Por ora, entretanto, tudo que a Nasa quer é que a Phoenix envie dados científicos. É um passo crucial para manter o programa de exploração marciana nos trilhos, já que o futuro não parece particularmente animador no planejamento da agência a partir da próxima década.

Fonte: G1 / Foto: AFP

Sem novas correções de curso, sonda deve descer em Marte à noite

Caso a Phoenix tenha sucesso, confirmação de pouso deve vir às 20h53.

Espaçonave da Nasa custou quase meio bilhão de dólares.

Concepção artística da tentativa de pouso da Phoenix em Marte

Ficou decidido que uma última correção de curso não era necessária, e a espaçonave Phoenix já está pronta para tentar fazer um complicado pouso em Marte. O procedimento ocorre automaticamente, e um sinal de sucesso deve vir às 20h53 deste domingo, pelo horário de Brasília.

O desafio não pode ser subestimado. A equipe da agência espacial americana tem por objetivo realizar uma forma de pouso que foi conduzida com sucesso em Marte pela última vez em 1976 - 32 anos atrás.

Em vez de usar airbags para o contato final com a superfície - como o fizeram as missões robóticas Mars Pathfinder e Mars Exploration Rovers -, a Phoenix usará retrofoguetes, que devem desacelerar a sonda e permitir que ela pouse suavemente sobre seus três pés.

A última sonda a tentar fazer isso foi a americana Mars Polar Lander - que se espatifou no chão marciano, em 1999, e nunca mais foi vista. Curiosamente, a Phoenix está lá para fazer o que a Polar Lander não conseguiu - descer numa das regiões mais geladas de Marte. Só que, enquanto a Polar Lander mirou uma área próxima ao pólo sul, a Phoenix tentará a sorte no pólo norte.

A Nasa sabe que é uma missão de alto risco. Quanto risco? "Tem muitos cálculos, mas o melhor medidor é dizer que menos de 50% das missões para Marte tiveram sucesso. A missão tem muito risco", disse ao G1 Ramon de Paula, engenheiro brasileiro responsável pela missão no Quartel-General da Nasa, em Washington.

Pode acontecer de tudo. A descida é feita automaticamente, e todos os sistemas - ativação dos pára-quedas, desprendimento do escudo térmico, acionamento dos retrofoguetes - precisam funcionar na hora certa, com todas as incertezas que a entrada atmosférica em um mundo alienígena traz.

Além disso, a Phoenix também precisará de sorte. Com 2,6 metros de comprimento, a sonda pode se quebrar ao meio, se der o azar de cair sobre uma rocha suficientemente grande. Não há como controlar com precisão o local de pouso (no máximo, os engenheiros desenham uma elipse imaginária no solo, e a sonda deve cair em algum ponto daquela área), de modo que o pedregulho fatal é uma real possibilidade.

Pedras adjacentes ao local de pouso também podem prejudicar a abertura dos painéis solares, colocando em risco o sucesso da missão.

Todas essas emoções, a um custo de quase meio bilhão de dólares (US$ 420 milhões dos EUA, mais US$ 37 milhões vindos do Canadá, que bancou a estação meteorológica instalada a bordo da sonda).

Claro que, para arriscar tanto, a Nasa espera recompensas.

Caso a missão dê certo, terá uma oportunidade única de estudar o gelo marciano - que tem, além de dióxido de carbono, também água, como seus componentes. Mais que isso, sensores poderão procurar, em meio a essas pedras congeladas, substâncias orgânicas. Seria o próximo passo na busca por vida no planeta vermelho, depois que os jipes Spirit e Opportunity constataram que Marte já teve grandes quantidades de água corrente em sua superfície - um dos sinais para identificar a habitabilidade de um mundo, segundo os astrobiólogos.

Por ora, entretanto, tudo que a Nasa quer é que a Phoenix pouse com sucesso e envie dados científicos. É um passo crucial para manter o programa de exploração marciana nos trilhos, já que o futuro não parece particularmente animador no planejamento da agência a partir da próxima década.

Fonte: G1 - Foto: Nasa

Avião se divide em dois durante decolagem em aeroporto belga

Aeronave de carga tinha como destino o Bahrein.

Quatro dos cinco tripulantes ficaram feridos.


Um avião de carga, o Boeing 747-209F, prefixo N704CK, partiu em dois durante decolagem no aeroporto de Zaventem, perto de Bruxelas, na Bélgica. Quatro dos cinco tripulantes do avião pertencente a Kalitta Air se feriram. A aeronave ia para o Bahrein e não se sabe o que causou o acidente.

O avião transportava veículos e equipamentos.

Havia um perigo de uma explosão logo após o acidente porque o avião estava com os tanques cheios de querosene, cerca de 100 toneladas e, quando se partiu em dois, iniciou-se um vazamento desse combustível.

Bombeiros vêem de perto o avião após acidente. Aeronave não chegou a pegar fogo, segundo autoridades belgas

O site da Air Kalitta informa que a empresa é uma sociedade anônima com participação majoritária da empresa Conrad Kalitta, de Michigan. Ela iniciou suas operações em novembro de 2000 com três aviões Boeing 747 e, hoje, tem um total de 18 Boeings 747 de carga.

Fontes: G1 / Associated Press / ASN / Herald Tribune - Fotos: Yves Logghe (AP)

American Airlines vai cobrar por bagagem despachada

A American Airlines, a maior empresa aérea dos Estados Unidos, se tornará a primeira do país a cobrar um adicional dos passageiros pela primeira peça de bagagem despachada no check-in, em uma tentativa de lidar com a crise causada pelos altos preços do petróleo.

A partir de meados de junho, os passageiros de vôos domésticos passarão a ser cobrados US$ 15 dólares pela primeira mala. Os únicos que conseguirão escapar da taxa serão os passageiros de vôos internacionais e os que viajam freqüentemente e pagam o preço integral das passagens.

As ações da AMR, dona da American Airlines, caíram em mais de 24% com o anúncio.

No mês passado, a American Airlines já havia seguido o exemplo de outras empresas americanas e passado a cobrar US$ 25 dólares de passageiros que viajam com uma segunda mala.

Mas a empresa diz que os altos preços do petróleo fizeram com que suas despesas aumentassem em quase US$ 3 bilhões desde o início do ano.

Nesta quinta-feira, o preço do barril do petróleo atingiu um novo recorde de mais de US$ 135.

A empresa também anunciou que irá reduzir em até 12% seus vôos domésticos.

Com isso, há a expectativa de que milhares de empregos sejam cortados, mas não houve um anúncio nesse sentido.

Segundo o correspondente da BBC em Washington Jonathan Beale, várias empresas americanas já entraram com pedido de falência neste ano e outras devem seguir o exemplo da American Airlines - e passar a cobrar extra também pela primeira mala.

Fontes: O Globo / BBC Brasil

EADS pretende transferir parte da produção da Airbus para Índia ou México

O grupo aeroespacial europeu EADS anunciou hoje que pretende transferir parte da produção da fabricante de aviões Airbus para países com custos mais baixos, como a Índia e o México, para reduzir gastos e garantir o acesso a novos mercados e recursos tecnológicos.

A afirmação foi feita hoje pelo presidente da EADS, Louis Gallois, em uma entrevista ao "Berliner Zeitung", na qual o executivo destacou que um aumento da atividade do consórcio fora da zona do euro melhoraria a competitividade do produto.

"Queremos aumentar, sobretudo na parte da Airbus, a produção em dólares, produzindo mais nos Estados Unidos e em países baratos como a Índia e o México. Isso nos tornaria mais independentes frente ao dólar e nos permitiria ter acesso a novos mercados", comentou.

O executivo lembrou que a estratégia possui um precedente bem-sucedido, que é o da indústria automobilística.

"A EADS é uma empresa muito européia. Meu objetivo é transformá-la em um consórcio mundial, o que não significa virar as costas para a Europa e renegar as raízes que nos tornaram fortes", ponderou.

A Índia será o país convidado da feira aeronáutica ILA, realizada na próxima semana em Berlim e na qual a EADS apresentará sua tecnologia mais inovadora para a redução de gases poluentes.

"Parece-nos muito interessante que o ponto forte da ILA seja a Índia. É um país muito interessante, tanto do ponto de vista de uma eventual cooperação industrial e tecnológica como pelo número de potenciais clientes", disse.

Apesar da busca por reduzir custos e melhorar a competitividade da Airbus, Gallois garantiu que a empresa não vai mal.

"A EADS não vai mal. Os resultados econômicos do último trimestre foram bons, a carteira de pedidos está completa e somos uma empresa dinâmica e inovadora", destacou.

Pensando no futuro, "um de nossos objetivos deve ser reduzir de 65% para 50% a parte da Airbus na atividade geral da EADS. Essa é a proporção que representa a aviação civil na (concorrente) Boeing", observou o executivo.

Quanto aos problemas no cronograma do A380, Gallois afirmou que é normal encontrar dificuldades quando se trata de um avião tão complexo e garantiu que o futuro do aparelho é "brilhante".

Gallois admitiu que um novo atraso na entrega do A380, que agora deve ser de entre três e quatro meses, abre a possibilidade de reivindicações legais por parte dos clientes, mas destacou que isso "não será uma catástrofe".

Fontes: IG / EFE

O último voo do A310 da TAP

Airbus A310 deixam de voar na TAP, após 20 anos em operação

O último avião Airbus A310 a sair da frota da TAP despede-se hoje dos amantes da aviação na base aérea de Sintra, durante a AeroNostalgia 2008, um evento aeronáutico dedicado à aviação clássica, organizado pela Aero Fénix e onde vão estar expostos modelos que marcaram várias épocas, como os Dakota.

O A310 Bartolomeu Dias vai levantar voo do aeroporto da Portela numa viagem que demorará cerca de cinco minutos até Sintra. César Brito, o último comandante a chefiar a frota dos A310 da TAP, vai estar aos comandos do aparelho e promete uma despedida digna do aparelho que diz ser "muito querido para a companhia, por estar relacionado com a sua recuperação", quando começou a voar para o Nordeste brasileiro, com a actual administração presidida por Fernando Pinto.

O Bartolomeu Dias foi o primeiro A310 a chegar à TAP em 1998, de um total de seis que vieram substituir os Boeing 737, alguns com muito pouco tempo de voo na companhia aérea nacional. A substituição da frota composta por modelos da norte -americana Boeing pela europeia Airbus teve a ver com a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1986. Um ano depois, a companhia criou o gabinete de integração da Airbus, com o objectivo de renovar a frota e ter acesso aos fundos comunitários.

Os A310, vocacionados para o longo curso, com uma autonomia de voo de nove horas, começaram a fazer os voos para Luanda, Maputo, Caracas e Nova Iorque. O aparelho serviu também nas rotas na Europa e para as ilhas. César Brito, que levará no final de Julho o aparelho à sede da Airbus, em Toulouse, refere que o A310 é um "avião muito viável", e que permite uma relação homem/máquina que não existe nos A330, que a TAP tem recebido no âmbito da renovação da frota de longo curso, face ao grau de desenvolvimento a nível digital. A Airbus calcula que em 2050 ainda estejam a voar 600 aparelhos A310. O modelo foi um marco na aviação civil nos anos 90, quando surgiu como o primeiro bimotor a fazer longo curso. O Boeing B737 dispunha apenas de quatro reactores. O Bartolomeu Dias diz adeus ao fim de 70 mil horas de voo.

Fonte: DN Online (Portugal)

Fábrica de asas

Muitas pessoas não sabem que existiram várias indústrias de aviões no Brasil e que a FAB utilizou alguns dos modelos construídos por aqui. O MUSAL tem oito dessas aeronaves em exposição

Leia e veja fotos clicando AQUI.

Brasileiro e argentino caem de parapente em MG

Segundo os bombeiros, eles se chocaram em pleno ar e sofreram fraturas na queda.

Em Vila Velha (ES), rapaz erra pouso e cai de parapente sobre caminhão
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Um brasileiro e um argentino se chocaram em pleno vôo de parapente e caíram na cidade de Moeda (MG), por volta das 17h deste sábado (24). Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte, não foi possível estabelecer a altura da queda dos dois praticantes do esporte. O local é de difícil acesso e um helicóptero foi usado para ajudar no resgate.

Ainda de acordo com os bombeiros, o brasileiro chegou a ficar insconsciente e sofreu parada cardiorrespiratória e várias fraturas. O argentino também sofreu fraturas. Ambos foram levados para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.

O acidente ocorreu perto da Serra da Moeda, em Brumadinho (MG), local onde funciona uma rampa de decolagem de parapente.

Outro caso

Rapaz caiu sobre caminhão em Vila Velha

Um rapaz caiu de parapente sobre uma betoneira, por volta das 12h30 deste sábado (24), em Vila Velha (ES). Segundo informações do Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes), a vítima saiu do Morro do Moreno e deveria aterrissar na areia da Praia da Costa.

Ainda de acordo com o Ciodes, o atleta teria perdido o controle do parapente durante a manobra de aproximação para o pouso. Uma rajada de vento levou o rapaz para cima dos veículos da avenida.

Ele caiu na parte traseira da betoneira e o parapente ficou enroscado no poste e na fiação elétrica instalada na avenida.

O Corpo de Bombeiros informou que o rapaz sofreu várias fraturas, foi socorrido e levado para o hospital São Lucas, em Vitória, onde permanece internado.

Fontes: G1 / TV Gazeta de Vitória - Foto: Reprodução (TV Gazeta de Vitória)

Queda de helicóptero deixa três mortos na Califórnia

Região do acidente apresenta bastante neblina e chuva.

Passageiros decolaram de Long Beach e deveriam aterrissar no mesmo local após passeio.

Foto: Rigaberto Balteras (L.A. Times)

Foto: Jeff Gritchen (Associated Press)

Foto: Michael A. Sandoval (Associated Press)

Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas na queda de um helicóptero de turismo em uma ilha no sul da Califórnia, onde há bastante neblina e chove forte, informou neste sábado (24) uma fonte do condado.

O acidente aconteceu na manhã deste sábado "perto de Two Harbors, deixando três mortos e três feridos", disse a porta-voz do Corpo de Bombeiros do condado, Melanie Flores.

O helicóptero Eurocopter AS350 Astar caiu em Banning House lodge, área muito freqüentada por turistas nas ilhas a 46 km a oeste do porto de Los Angeles.

Segundo a imprensa local, as autoridades da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) anunciaram que o helicóptero pertencente a uma empresa de turismo, a Island Express Helicopter, decolou da cidade de Long Beach, 25 km a sul de Los Angeles, e deveria aterrissar de volta no mesmo local após o passeio aéreo.

Ainda não se sabe a causa exata do acidente, mas oficiais do condado e do Corpo de Bombeiros informaram que as condições climáticas no momento do acidente eram "críticas".

Fontes: G1 / France Presse / ASN (Atualizado em 25/05/2008 às 23:59 hs)

Polícia prende 53 pessoas por soltar balões na Grande SP

Apenas em Itapecerica, 12 pessoas foram detidas.

Cada um deve receber multa de R$5.590,99.


Apenas neste sábado (24), na Grande São Paulo, 53 pessoas foram presas soltando balões ou se preparando para soltar. As imagens registradas por cinegrafistas amadores impressionam: logo depois de cair no telhado de uma casa, o balão foi capturado por um grupo de fanáticos pela atividade.



Doze pessoas foram detidas em Itapecerica da Serra. Em Francisco Morato, na região metropolitana, foram detidas 21 pessoas, sendo uma criança de três anos, um menor de 14 e quatro mulheres, nesta madrugada, segundo a polícia.

Outras 8 foram detidas em Mogi das Cruzes quando recuperavam outro balão colorido. Ele tem cinco metros de altura, além de uma grande bandeira, também feita em papel de seda. Os rapazes, com 20 anos em média, vieram de Mauá. Nas quatro motos em que estavam, adesivos de equipes de baloeiros e com frases que ignoram a lei. Um deles diz: “o que a terra proíbe o céu agradece”.

Fabricar, soltar, vender, armazenar ou transportar balões é crime. A pena varia de um a três anos de prisão e multa. Desde o começo da semana, em todo o estado de São Paulo, a polícia ambiental intensificou os trabalhos para tentar evitar essa prática. Até agora, 60 pessoas já foram detidas no estado.

As quatro motos, duas câmeras de vídeo e duas fotográficas foram apreendidas. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso. “Essas pessoas serão processadas, possivelmente responderão em liberdade. Serão autuadas e receberão uma multa de R$5.590,99 para cada integrante”, explicou o sargento Alexandre Queiroz.

Fontes: G1 / SPTV (TV Globo)

Sem gasolina, pilotos pedem milagre e pousam em frente a mensagem bíblica

Neozelandeses estavam certos da morte e pediram um milagre.

Eles desceram em clareira que tinha um cartaz com os dizeres ‘Jesus é o Senhor’.

Pilotos pediram um milagre e tiveram suas preces atendidas

Dois pilotos da Nova Zelândia ficaram sem combustível em pleno vôo. O motor parou de funcionar e o aparelho começou a cair. "Quando você está em um ultraleve e bate, normalmente você morre", disse Grant Stubs, um dos pilotos, ao jornal "Marlborough Express". "Eu me virei para Owen Wilson [o outro piloto] e perguntei o que deveríamos fazer. Ele disse: 'Reze, Grant'."

Sem outra idéia, Grant obedeceu. E começou a rezar, pedindo a Deus que os guiasse até algum descampado. Deu certo. De repente, apareceu diante deles uma pequena clareira gramada - o suficiente para que conseguissem pousar sãos e salvos.

Em terra firme, perceberam que estavam ao lado de um cartaz de 6 metros de altura onde se lia: "Jesus é o Senhor - A Bíblia". Grant e Owen são de Blenheim, que fica a cerca de 50 quilômetros ao sul da capital, Wellington.

Fontes: G1 / Reuters - Foto: Arte (G1) - Publicado em 23/05/2008

sábado, 24 de maio de 2008

Duas crianças ficam feridas em acidente de helicóptero na África do Sul

Duas crianças estão em estado grave, no hospital UNITAS, em Pretória, África do Sul, depois de sofrerem queimaduras em um acidente aéreo em um helicóptero Robinson R44 II, em Polokwane, Limpopo, hoje (24). Dois adultos ficarem levemente feridos.

A Polícia disse que o helicóptero ia tomar parte em um show aéreo em Polokwane quando o acidente aconteceu. O helicóptero explodiu em chamas, mas o fogo foi extinto por membros do departamento local dos bombeiros.

A causa do acidente ainda não é conhecida, mas os relatórios iniciais sugerem que helicóptero apresentou problemas na descolagem e fez uma aterrissagem dura, pegando fogo em seguida.

O helicóptero está registrado para a empresa TBA.

Fontes: SABC News / ASN

Quatro morrem após queda de avião na Califórnia

O Sheriff de Shasta County, na Califórnia, disse que um avião Beechcraft V35 Bonanza, prefixo N1886L, caiu na sexta-feira (23), matando todos os quatro pessoas a bordo.

O Sgt. Jerry Bowles, da polícia de Shasta County informou que os corpos de dois homens e duas mulheres foram encontrados nos destroços.

Bowles disse que uma testemunha relatou que viu um avião em apuros, seguido pelo som de uma colisão e de uma coluna de fumaça que subiu para a atmosfera. O acidente ocorreu por volta das 10 horas, a cerca de 4000 pés da curta pista do aeroporto local.

Bowles recuso-se a identificar as vítimas, pois os seus parentes próximos ainda não haviam sido notificados.

O National Transportation Safety Board e a Federal Aviation Administration irão investigar o acidente. Ele ocorreu em uma região pouco povoada a cerca de 230 milhas ao norte de Sacramento.

Fontes: AP / My58 News / Redding.com / ASN - Fotos: Nathan Morgan (Record Searchlight)

Avião experimental cai nos EUA matando o piloto

Um ultraleve Aviate Raptor semelhante ao acidentado

Um homem morreu na sexta-feira (23), quando seu avião experimental, um Aviate Raptor, prefixo N74TK, caiu perto de em Bealeton, Virginia, EUA.

James Andrew Gottschalk, 43 anos, morreu no local em razão dos ferimentos sofridos no acidente, informou o porta-voz da Polícia, o Sgt. Les Tyler.

Gottschalk voava com seu ultraleve experimental de dois lugares por volta das 11:30 (hora local) quando ele caiu na borda de uma área cerca de um quarto de milhas ao largo da Rodovia US17 a meia milha ao sul do Marsh Run trailer park.

"Aparentemente, o experiente piloto, teve algum tipo de problema mecânico e foi parar na linha das árvores", disse Tyler.

Não havia nenhum passageiro na aeronave, disse ele.

A FAA (Federal Aviation Administration) foi notificada do acidente.

Fontes: ASN / Star Exponent - Foto: flyingthefish.com

Incidente na Micronésia

Na sexta-feira (16), o Boeing 727-212F cargueiro da Asia Pacific Airlines, prefixo N319NE, ultrapassou o fim da pista de 1.800 metros do aeroporto de Pohnpei, nas Ilhas Carolinas, na Micronésia no momento da aterrissagem.

O bico da aeronave ficou a apenas alguns centímetros da água. Não houve feridos.

"O avião está completamente fora da pista", disse segundo o administrador do aeroporto, Robert Walker.

Ele acrescentou que "parece não haver nenhum dano grave na aeronave."

Esta é a segunda vez que um avião sai da pista de Pohnpei. No incidente anterior, há alguns anos atrás, a aeronave ficou destruída e parte da pista foi danificada.

O Japão acaba de aprovar um projeto US$ 30 milhões para ampliar a pista de Pohnpei, acrescentando mais 800 pés à pista atual.

O aeroporto atende à Micronésia recebendo correspondência e também é ponto de partida de grandes volumes de exportações de sashimi para mercados no Japão e no Hawaii.

Fontes: Pacific Magazine / ASN

Pioto escapa sem ferimentos de acidente logo após a decolgem nos EUA

O piloto de Cessna 172 Skyhawk escapou ileso, mas seu avião ficou destruído, em um acidente durante a decolagem numa pequena pista privada no Hensley Airpark, em Greene County, no Tennessee, EUA, por volta das 14:30 (hora local) de quinta-feira (22).

Ted Hensley, o proprietário da aeronave, disse que o piloto era um hóspede de uma residência e, aparentemente, entrou em pânico quando o Cessna 172 ficou fora de controle.

Quando o piloto iniciava a decolagem, os fortes ventos que haviam na região, podem ter contribuido para que o avião levanta-se mais rapidamente do que o piloto teria planejado fazendo com que ele perdesse o controle e o avião viesse a cair.

O avião caiu numa área localizada ao lado da pista e, assim que tocou o solo, iniciou-se um incêndio no motor. Hensley disse o piloto foi capaz de sair de forma segura e só tinha um arranhão em sua mão.

A aeronave está registada para a Skycrafters Inc., de Blountville, de acordo com Kathleen Bergen, gerente de comunicações do escritório regional da FAA em Atlanta.

A Skycrafters Inc. é uma entidade sem fins lucrativos que agrupa membros de aeroclubes para proporcionar a oportunidade de voar a baixo custo, de acordo com o site da organização.

Hensley disse que o NTSB (National Transportation Safety Board) e a FAA (Federal Aviation Administration) estão investigando o acidente.

Fontes: Times News / ASN - Foto: Lee Talbert