sexta-feira, 2 de maio de 2008

Gol altera plano de frota e descarta retomar rotas internacionais de longo curso com Varig

A Gol divulgou hoje uma extensa mudança em seu plano de frota para os próximos cinco anos. Deste ano até 2012, a companhia vai se desfazer de todos os seus aviões de fuselagem larga, utilizados em rotas internacionais de longa distância. Além disso, a empresa vai concentrar sua frota em aeronaves modelo 737-700NG e 737-800NG - SFP (que podem pousar em pistas mais curtas).

Até o fim deste semestre, a companhia afirma que já terá devolvido todos os seus aviões 737-300, que serão substituídos pelos modelos 737-700 e 737-800, mais modernos.

Nossa expectativa é devolver todos os nossos 767-300 até agosto deste ano e com isso encerrar nossas expectativas no mercado internacional no curto prazo, disse o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Júnior. Segundo ele, mesmo o plano de iniciar com a Varig uma rota ligando o Brasil a Nova York no segundo semestre foi suspensa. A nova rota para Nova York está suspensa pelo momento, afirmou.

Segundo a empresa, a decisão de abandonar a malha internacional de longo curso da Varig e concentrar os vôos em rotas domésticas e regionais mais lucrativas já tem dado bons resultados.

Segundo o executivo, o objetivo da empresa é ter uma frota de modelo único, o que reduz os custos com manutenção e otimiza a utilização das aeronaves. Ele afirma, ainda, que os 737-700, que no plano de frota anterior começariam a ser devolvidos a partir de 2010, são aeronaves versáteis e flexíveis bem adaptadas para uso em localidades com pouca oferta. No novo plano, a empresa espera chegar ainda neste ano a 40 unidades desse modelo em uso, patamar que será mantido no mínimo até 2012.

Em comparação com o plano de frota anterior, a Gol também vai diminuir o ritmo de aumento no número de aeronaves, embora espere uma elevação média de 7% na capacidade total. A companhia, que antes esperava terminar 2008 com 111 aeronaves, agora projeta encerrar o ano com 108 aviões em operação. Para 2009, a expectativa anterior era ter 116 aparelhos em uso e, agora, é de ter apenas 113. Apenas em 2012 é que a estimativa atual supera a anterior, por uma aeronave (138 na expectativa antiga e 139 na nova).

Ao fim de cinco anos, a empresa espera ter em sua frota 40 aeronaves 737-700NG e 95 unidades do modelo 737-800NG SFP. Ela também terá, em 2012, 4 aeronaves 737-800NG em operação, embora no fim de 2008, a expectativa seja de ter 31 desses aviões na frota. Ao longo do tempo eles serão substituídos pela versão SFP que, segundo a Gol, permite maior flexibilidade de uso e redução no consumo de combustíveis.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Ultraleve faz aterrissagem forçada em praia de Portugal - não houve vítimas.

Um ultraleve com um casal de espanhóis a bordo efetuou ontem (01) uma aterrissagem forçada na Praia de Água de Madeiros, no Distrito de Leiria, devido a uma avaria no motor, não havendo vítimas, indicou uma testemunha.

O incidente ocorreu pouco depois das 16:00, quando a aeronave, um monomotor de dois lugares que se dirigia para Lagos, teve uma avaria no motor e aterrissou de emergência no areal da praia, a 20 quilômetros a Norte da Nazaré.

A bordo seguia um casal de espanhóis, de 40 e 45 anos, que escapou ileso e que ia participar na Volta a Portugal em Ultraleve, informou a mesma fonte à Agência Lusa, acrescentando que os dois cidadãos "estão bem".

Segundo a testemunha, a Polícia Marítima e bombeiros conseguiram facilmente remover a aeronave do areal, já que estava maré vazia.

Fonte: Agência Lusa - Foto: Jornal da Região da Nazaré

"Varig ainda é um bom negócio", diz presidente da Gol

A Varig ainda é um bom negócio para nós, disse na quinta-feira (30) Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol, controladora da companhia aérea. Ele, porém, também afirmou que ainda é cedo, um ano após a compra da empresa, avaliar se ela foi ou não um bom investimento.

Os números do balanço do primeiro trimestre deste ano da Gol, porém, mostram que a Varig, adquirida no fim de março do ano passado, não tem sido, financeiramente, uma boa aposta. De acordo com as regras de contabilidade dos EUA (USGAAP), a Gol apresentou prejuízo líquido consolidado de R$ 3,5 milhões entre janeiro e março. Excluindo da conta a participação da Varig, o resultado do trimestre teria sido um lucro líquido de R$ 200,1 milhões.

No padrão brasileiro de contabilidade (BRGAAP), em que aeronaves arrendadas, ao contrário do USGAAP, entram como passivo financeiro, o prejuízo da Gol foi de R$ 74,5 milhões. Constantino e o vice-presidente Financeiro da empresa, Richard Lark, disseram que a quebra do lucro líquido entre as duas empresas no padrão norte-americano era apenas um indicador de desempenho, e preferiram não informar qual teria sido o resultado líquido do grupo sem a participação da Varig no padrão BRGAAP.

Segundo Constantino, a expectativa é que a Varig atinja o breakeven (equilíbrio entre receitas e despesas) no mês de julho. E no segundo trimestre já poderemos ter uma contribuição positiva (para o balanço) da Varig, afirmou.

De acordo com os dois executivos, seja ou não alcançada essa meta pela Varig, a empresa não tem, no momento, nenhum plano para desistir do investimento na nova subsidiária. É natural na nossa indústria que os investimentos venham primeiro e os resultados apareçam no médio prazo, diz ele.

Um dos fatores que deverá contribuir para que a subsidiária passe a dar resultados positivos é, segundo Constantino, a readequação da malha, com o cancelamento das rotas internacionais de longa distância. Quando adquiriu a companhia, porém, o presidente afirmara que um dos objetivos da Gol era retomar e expandir a malha aérea internacional da Varig, abandonada durante a crise da companhia que culminou em seu leilão.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Varig já custou R$ 1 bi aos cofres da Gol

Conta inclui os R$ 558 milhões pagos pelo controle da empresa e prejuízos acumulados de R$ 400 milhões nos balanços trimestrais

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes, dona da Gol Transportes Aéreos (GTA) e da VRG Linhas Aéreas (Varig), divulgou ontem um prejuízo de R$ 74 milhões pelas regras de contabilidade brasileiras, ou R$ 3,5 milhões, pela contabilidade americana. De uma forma ou de outra, trata-se do terceiro prejuízo trimestral do grupo desde a incorporação da Varig, em 9 de abril do ano passado.

Com o resultado, em linha com as expectativas já pessimistas dos analistas, a conta da aquisição da Varig já chega a R$ 1 bilhão, admitiu ontem o presidente do grupo Gol, Constantino de Oliveira Junior. “Já investimos em torno de R$ 1 bilhão nessa operação e consideramos a aquisição um bom negócio”, afirmou Junior, durante teleconferência realizada ontem.

Ele prevê que, a partir do final de julho, a operação da Varig passará a contribuir positivamente para o balanço do grupo. Questionado se o grupo considera a possibilidade de vender a companhia caso não consiga atingir o equilíbrio financeiro em julho, ele respondeu: “Não está em nosso planejamento abrirmos mão da VRG.”

A Gol pagou R$ 558,7 milhões pela Varig há um ano, desembolsando R$ 194,1 milhões em dinheiro e o restante em ações. Os mais de R$ 400 milhões restantes equivalem ao prejuízo obtido pela VRG.

Só no primeiro trimestre deste ano, o prejuízo da Varig, pelo padrão de contabilidade americano, foi de R$ 203,6 milhões. No trimestre anterior, a empresa havia contribuído negativamente com R$ 114,2 milhões. O resultado de cada companhia em separado nos dois trimestres anteriores não foi divulgado. Entretanto, como a Gol não teve piora no desempenho, ao contrário, o prejuízo da Varig no segundo e terceiro trimestre do ano passado deve ter superado a casa dos R$ 100 milhões.

Considerando apenas a bandeira Gol, o lucro líquido no primeiro trimestre deste anos foi de R$ 200,1 milhões pela contabilidade americana, crescimento de 71,6% ante o mesmo período de 2007 (R$ 116,6 milhões), quando a Varig ainda não havia sido comprada. “A performance da GTA foi impressionante, com margem operacional de dois dígitos (15%), crescimento de receita e custos controlados, apesar da disparada no aumento dos combustíveis”, afirmou o banco Goldman Sachs em relatório para clientes. “Entretanto, toda a boa performance obtida pela GTA foi ofuscada pelo prejuízo e baixa performance operacional da VRG.”

A receita líquida do grupo atingiu R$ 1,6 bilhão, alta de 54,3% em relação ao primeiro trimestre de 2007. A receita com cargas cresceu 63,5%, para R$ 107,7 milhões. O volume de passageiros transportados aumentou 21,8%, para 6,4 milhões de pessoas.

Com o objetivo de estancar o prejuízo da Varig, o grupo anunciou recentemente a interrupção dos vôos internacionais de longo curso (Europa e México). O grupo também reduziu significativamente seu planejamento de aumento de oferta de assentos para o ano, de uma previsão inicial de 45% para 25%. Em termos de frota, a empresa, que antes falava em terminar o ano com 112 aviões, agora fala em 108, três a menos do que no ano passado. Apesar da redução do número de aviões, o aumento da oferta virá da troca dos modelos Boeing 737-300 para os 737-700 e 800, de maior capacidade e menor custo.

AÇÕES

As ações da Gol despencaram com a divulgação do balanço, e lideraram as perdas do índice Bovespa na parte da manhã. Entretanto, a euforia que tomou conta da Bovespa após a obtenção do grau de investimento pelo Brasil contagiou até mesmo os papéis da companhia, que terminaram o pregão em alta de 1,5%. Nos últimos doze meses, as ações da Gol caíram 53,38%.

Fonte: Mariana Barbosa (O Estado de S.Paulo)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

As 10 melhores classes econômicas do mundo

Eu já viajei de primeira classe uma vez, foi só uma vez na vida, em um vôo curto de uma hora em um passado tão distante que a primeira classe da Varig era considerada uma das melhores do mundo, e assim mesmo, foi porque minha família ganhou um upgrade sei lá porque cargas d’água.

Fora isso, sempre que preciso viajar é classe econômica mesmo, e aliás, uma classe econômica cada vez mais apertada. Viajar de avião hoje em dia é meio que jogar RPG, mas sua personagem é sempre uma sardinha enlatada.

Entretanto, nem toda companhia aérea são iguais, óbvio, o site Geek do About.com, reuniu uma coleção com imagens das 10 melhores classes econômicas do mundo, e vale uma curiosidade, entre eles, está a Jet Blue, uma gigante norte americana das tarifas baratas, e que no Brasil é responsável pela campanha “Voceescolhe.com.br”, logo, tarifa baixa não é desculpa para aperto e desconforto em excesso.

Virgin America

Emirates

Singapore Airlines

Jet Blue (dona da “Voce Escolhe“)

Virgin Atlantic

Qantas

Cathay Pacific

British Airways

Japan Air Lines

United Airlines

Fonte: Gilberto "Knuttz" (Cybervida)

Helicóptero cai no litoral de Paraty

O Agusta A-109S Grand, PR-IPO taxiando para decolagem no Aeroporto de Piracicaba em 2007

Um helicóptero AGUSTA A-109S, prefixo PR-IPO, do Grupo Cosan, com dois ocupantes caiu por volta das 20h desta quarta-feira em uma praia de Paraty, na região sul do Estado do Rio de Janeiro, em frente a uma área que pertencia a um condomínio de luxo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o corpo de um dos ocupantes foi encontrado e identificado como Carlos Eduardo Jesus de Azevedo, 58. A segunda vítima permanece desaparecida.

O corpo foi levado para o posto de saúde do bairro Patrimônio Trindade, em Paraty (245 km da cidade do Rio de Janeiro), região onde o helicóptero caiu.

Chovia muito no momento do acidente. As buscas pela segunda vítima foram interrompidas pela Capitania dos Portos por causa do mau tempo e devem ser retomadas a partir das 6h desta quinta-feira.

Uma perícia deve indicar o motivo do acidente. De acordo com os bombeiros, uma possível falha mecânica pode ter causado a queda da aeronave.

Fonte: Folha Online - Foto: Bruno Schmidt

Anac convida comissária morta para participar de evento

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) enviou convite à comissária de vôo Aline Monteiro Castigio, morta no acidente da TAM, para participar de um encontro de aviação.

Após o engano, a agência pediu desculpas à família.

Aline Monteiro Castigio morreu aos 28 anos, solteira e sem filhos, no acidente ocorrido com o vôo 3054 da TAM em 17 de julho do ano passado. Ela trabalhava na TAM havia sete anos.

O avião, um Airbus-A320 que partiu de Porto Alegre (RS), não conseguiu parar a tempo durante a aterrissagem, no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), e bateu contra um depósito da empresa que fica do lado oposto da avenida Washington Luís. O choque provocou um incêndio de grandes proporções.

O acidente foi o maior da história da aviação brasileira, deixando 199 mortos.

Fonte: Folha Online

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Justiça livra União de pagar R$ 500 mil a seguradoras

Decisão da Justiça Federal livrou a União de pagar R$ 500 mil a seguradoras que acusavam agentes do Ministério da Aeronáutica de Curitiba (PR) e São José dos Pinhais (SP) pela queda de um avião em Curitiba. O juiz da 4ª Vara Federal do Paraná concluiu pela “não ocorrência de turbulência alegada na ação” e que “não se comprova o nexo causal entre os comandos da torre de controle e o acidente”.

O acidente ocorreu no dia 13 de setembro de 1996, quando o piloto Milton Juvenal de Queiroz da aeronave Baron 58, de propriedade da Matadouro Indústria Ltda, decolou do Aeroporto Bacacheri com destino a Campo Grande (MS). O piloto precisava de orientação por instrumentos da torre de comando para afastar-se do aeroporto, devido a condições meteorológicas, e pegou a rota incorreta. O avião caiu depois da manobra de outro avião para evitar a colisão.

Na ação, as empresas Mafre Vera Cruz Seguradora, Itaú Seguros, Real Previdência e Seguros, Saoex Seguradora e Previdência e Golden Cross Seguradora, pediam que a União devolvesse os valores pagos ao segurado. Sustentavam que a responsabilidade pelo acidente foi dos agentes do Ministério da Aeronáutica.

Para decidir, o juiz levou em conta informação da Procuradoria da União no Paraná, que sustentou que a perícia oficial concluiu que o piloto da Baron 58 foi o único responsável pelo acidente porque seguiu a rota errada, “ocasionando o sinistro”. A Procuradoria da União é uma unidade da Procuradoria-Geral da União, da Advocacia-Geral da União.

Fonte: Revista Consultor Jurídico (15/04/08)

Pilotos dorminhocos perdem o emprego

Os dois pilotos da Go! Airlines, que faziam um vôo entre Honolulu e Hilo, no Havaí, e perderam a pista, ficaram sem emprego.

O B737 passou 15 minutos, o que em aviação é uma eternidade, sem retornar os contatos do controle de aproximação para Hilo. Quando atenderam, o operador da torre perguntou se havia algum problema e tanto piloto quanto co-piloto disseram que tudo estava ok. Assim que o jato pousou, uma investigação foi aberta sob suspeita de que ambos na cabine estavam dormindo na hora em que deveriam começar os preparativos para o pouso.

Em uma audiência posterior, a falha acabou sendo admitida diante da comissão de sindicância. Diante disso, a demissão era uma medida inevitável.

Se formos analisar o episódio direito, é assustador: o período de blecaute de rádio foi de 15 minutos, o que levou o 737 para algum ponto razoavelmente distante da costa havaiana. Caso não tivessem acordado, piloto e co-piloto poderiam se ver, mais tarde, em um ponto no qual não poderiam mais retornar às ilhas de forma segura.

Fonte: JBlog Slot - Foto: Offbeat News

Gol paga por prender passageiro doente em aeronave

O Juizado Especial Cível da Comarca de Estreito, em Santa Catarina, condenou a Gol a pagar indenização de R$ 4 mil por danos morais à Maria Conceição Gevaerd Silva. Em uma viagem para Buenos Aires, durante o feriado de Corpus Christi de 2007, ela e o marido, que sofre do mal de Alzheimer, foram mantidos dentro do avião por mais de duas horas antes de serem comunicados de que seu vôo tinha sido cancelado.

Ao ver seu marido passar mal, em Porto Alegre, escala do vôo que saiu de Florianópolis, Maria Conceição teria pedido à comissária de bordo que deixasse ele desembarcar e ser atendido de forma mais adequada, o que foi negado pela funcionária da companhia aérea.

Em sua defesa, a Gol alegou que o vôo foi cancelado pelas condições climáticas na Argentina. Na sua decisão, o juiz Volnei Tomazini alegou que a falta de informações concretas e verdadeiras sobre os vôos e a falta de consideração com clientes em idade avançada já são suficientes para o pagamento de uma compensação em dinheiro.

"É preciso que uma empresa fornecedora de serviços esteja apta a diferenciar os seus clientes, ante suas características pessoais. Não há como generalizar e tratar a todos igualmente. Pessoas com certas peculiaridades necessitam de uma atenção diferenciada", disse o magistrado na sentença. Segundo a Justiça catarinense, a Gol ainda pode recorrer da decisão na Turma de Recursos da Comarca de Florianópolis.

Fonte: Terra / Daniel Costa

VarigLog demitirá 962 empregados

A companhia aérea cargueira VarigLog planeja operar este ano com menos da metade de seu tamanho atual. A companhia pretende demitir 962 pessoas de seus 1.643 empregados. Do total de corte previstos, são 112 aeronautas (pilotos e co-pilotos) e 850 aeroviários (empregados em terra). Atualmente, a VarigLog tem 208 aeronautas e 1.435 aeroviários.

A frota atual da VarigLog tem cerca de 10 aviões, mas apenas três em condições de vôo. A companhia tem planos de ter pelo menos até 20 aviões no médio e longo prazo, mas, agora, a idéia é ter apenas seis modelos da Boeing, sendo quatro 757-200F e dois 727-200F. Para poder operar com esse porte, a empresa pretende manter 96 aeronautas e 585 aeroviários. "O projeto de reestruturação da VarigLog está sendo debatido com sindicatos e fiscais nomeados pela Justiça e busca adequar a redução da frota da companhia com o número de colaboradores", informou a VarigLog, por meio de comunicado.

A secretária-executiva do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, diz que a VarigLog quer criar uma comissão com os sindicatos para efetivar seu plano. "Eles (VarigLog) vão, com certeza, demitir mais do que isso. Não vamos participar de comissão nenhuma. O que queremos é que cumpram com a convenção coletiva de trabalho. Caso contrário, vamos entrar na Justiça para anular as demissões", afirma Selma.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo

Gol fecha 1º trimestre com prejuízo de R$ 74,1 milhões

A segunda maior companhia aérea do País, a Gol, divulgou nesta quarta-feira resultado trimestral por padrões brasileiros que mostrou prejuízo de R$ 74,1 milhões, contra lucro de R$ 91,58 milhões obtido em igual período de 2007.

A companhia ainda reduziu sua estimativa de frota para o ano, de 112 aviões estimados anteriormente para 108 aeronaves. Em 2007, a Gol tinha 111 aparelhos. A projeção de investimento no ano, no entanto, foi mantida em R$ 1,1 bilhão.

Segundo padrões norte-americanos (US Gaap), a companhia fechou o trimestre passado com prejuízo de R$ 3,5 milhões, contra ganho de R$ 116,6 milhões entre janeiro e março de 2007.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) foi de R$ 184,8 milhões, recuo de 25,8% sobre o obtido um ano antes.

A margem Ebitdar da companhia entre janeiro e março ficou em 11,4%, queda de 12,6 pontos percentuais na mesma comparação.

A Gol adicionou à frota 44 aviões no primeiro trimestre ampliando sua capacidade de transporte no período em 36% no mercado doméstico. Com isso, o volume de passageiros transportados aumentou 22% e a taxa de ocupação ficou em 62%, oito pontos percentuais a menos que nos três primeiros meses de 2007.

Segundo a companhia, novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) obrigaram a empresa a manter malhas de alta temporada até 24 de março, 45 dias após o fim do período de férias.

As despesas operacionais totais dispararam 77,7% e atingiram R$ 1,63 bilhão, incentivadas por aumento de 83,8% nos gastos com combustível e também por despesas duas vezes maiores com prestação de serviços e expansão das operações. A empresa viu o preço por litro de combustível crescer 17,6% no trimestre passado.

Fonte: Reuters News

Fotos do Portimão Air Festival 2008 - Portugal

Foto: Vera Lisa Foto: Ricardo Coelho

Foto: Ricardo Coelho
Foto: Vera Lisa
Foto: Vera Lisa
Foto: Vera Lisa
Foto: Vera Lisa
Foto: Vera Lisa

Campeões do mundo de acrobacia aérea participam no primeiro festival aéreo do Algarve


Por toda a cidade de Portimão as pessoas passaram o fim-de-semana de 25 a 27 de Abril de cabeça no ar.

O motivo foi a realização do primeiro festival aéreo do Algarve, que apresentou um cartaz com alguns dos maiores especialistas em acrobacia aérea, nomeadamente os campeões do mundo, o espanhol Ramón Alonso e a russa Sveltana Kaparina.

Da lista de “ases dos ares” fizeram também parte a francesa “Breiting Jet Team”, a única patrulha civil do mundo que usa aviões a jacto, a “Team Guinot Aerosuperbatics” com dois Boeing Stearman e duas bailarinas que se exibem nos aviões durante as acrobacias, e os portugueses “Smokewings” com dois Yak 52, a “G-Flight” com aviões a hélice Extra 300, e ainda a patrulha militar “Asas de Portugal” com aviões a jacto Alphajet.

As exibições decorreram diariamente, entre sexta e domingo, e os espectadores puderam ainda assistir a outras demostrações das Forças Armadas portuguesas, como a patrulha militar acrobática "Rotores de Portugal", com os três helicópteros de origem francesa Alouette III, uma operação de busca e salvamento com a participação de um helicóptero Merlin EH-101 e um helicóptero Lynx da Armada Portuguesa.

Também em terra o movimento foi constante com a zona ribeirinha de Portimão convertida numa "aldeia aeronáutica". Stands de aeroclubes, de escolas de pilotagem, de transporte aéreo local, de empresas de comercialização de produtos de aviação e de muitas actividades ligadas ao sector, estiveram à disposição dos apaixonados pela aviação.

A adrenalina também esteve no ar durante este fim-de-semana, com muitas experiências emocionantes ao alcance de todos, a preços muito acessíveis. Simuladores de voo, um túnel de vento, uma pista de aeromodelismo e baptismos de voo fizeram as delícias de muitas centenas de pessoas que não deixaram perder esta oportunidade para experimentar novas sensações.

Fonte: Ambitur (PT)

Cadelas heroínas do Corpo de Bombeiros vão se aposentar

Cadelas labradores Dara (preta) e Anny trabalharam no resgate das vítimas do avião da TAM e do desabamento da obra do metrô

Duas das mais valorosas funcionárias do Corpo de Bombeiros de São Paulo estão prestes a deixar a corporação. As cadelas labradores Anny e Dara, que trabalharam no resgate das vítimas da queda do avião da TAM e do desabamento da obra do metrô, no ano passado, aguardam, nas próximas semanas, seu último chamado: o da aposentadoria.

O currículo das duas irmãs, doadas ao canil dos bombeiros em 1999, conta façanhas memoráveis. Anny foi a heroína do primeiro salvamento de pessoa com vida por um cão de resgate no Brasil, em um desabamento ocorrido em 2001. Quatro anos depois, Dara foi eleita "Cão Herói" em um concurso nacional - na carreira, ela encontrou 13 corpos de vítimas. Os bombeiros usam cães para salvamentos há dez anos.

O tempo de serviço necessário para aposentadoria - oito anos - é o mesmo de vida das duas, que, se fossem gente, já estariam na casa dos 60 anos.

Saudável, Anny ainda é capaz de correr e saltar e, caso seja chamada antes de o burocrático processo de aposentadoria ser deferido, ainda deve trabalhar. Como se fosse gente.

A idade, porém, não foi tão generosa com Dara, que desde o final do ano passado passou a sofrer de displasia, artrose (ambas doenças que atacam articulações) e problemas na coluna.

A doença de Dara sensibilizou o veterinário Adriano Caquetti, que tem um consultório próximo ao canil, no bairro do Ipiranga (zona sul), e oferece, semanalmente, sessões de acupuntura gratuitas à cadela.

"É triste vê-la assim", diz, emocionado, o cabo Clóvis de Souza, adestrador de Dara há seis anos. "Quando a aposentadoria sair, ela vai morar comigo." Depois de aposentados, os cães são criados pelo bombeiro adestrador ou doados.

Souza recorda que o talento de Dara esteve prestes a ser desperdiçado. "Ela não estava correspondendo ao treinamento, estava para ser doada." A guinada veio depois que os dois - Dara e Souza, que não tinha nenhuma experiência com cães - passaram a receber treinamento intensivo.

"A gente treinava de manhã, de tarde e de noite. Criamos confiança juntos", conta Souza, que tornou-se o único enfermeiro veterinário do quartel.

O canil hoje possui 12 cães -além de labrador, há cães das raças golden retrievers, pastores belga e holandês. A tarefa dos cães, porém, é ingrata: atender a todo o Estado, pois o canil é o único dos bombeiros.

A distância compromete o tempo de atendimento em ocorrências longe da capital.

Treinamento

Souza diz que, para o cão, o trenamento é como uma grande brincadeira. O treino é feito com a ajuda de uma terceira pessoa, que se esconde levando um brinquedo de estimação do cão. O cachorro, então, tem de atender ao comando do dono para encontrar a pessoa e receber o seu brinquedo de volta.

"Com o tempo, vamos complicando os cenários e tirando a pessoa da vista do cão. Ele desenvolve o olfato e acha a pessoa pelo cheiro", explica.

A maior dificuldade para fazer um treinamento adequado, diz Souza, é a falta de um local específico, amplo e cheio de entulhos, para simular situações. "Levamos os cães sempre em locais com escombros, após demolições. Mas, em pouco tempo, os terrenos são limpos e temos de procurar outro lugar."

Após o trabalho destacado das cadelas na cratera do metrô - elas apontaram os corpos das sete vítimas -, a Secretaria da Segurança Pública chegou a elaborar um projeto para ampliação do canil, que ainda não tem data para sair do papel.

Fonte: Folha Online - Foto: Luiz Carlos Murauskas (Folha Imagem)

Airbus fará "grande revisão" de suas entregas do modelo A380

A fabricante européia de aviões Airbus está analisando uma grande revisão de sua meta de entregas para o superjumbo A380 e pode atingi-las, afirmou seu presidente nesta terça-feira (29), elevando a possibilidade de futuros atrasos.

"Estou atualmente conduzindo uma revisão do plano de crescimento", apontou Tom Enders, presidente-executivo da empresa a repórteres nos Emirados Áraber Unidos.

"Estamos conduzindo essa revisão agora mesmo, e podemos atingi-la", afirmou o executivo em resposta a uma questão sobre se a Airbus pode chegar à sua meta de entregas.

A meta da companhia era de 13 entregas da maior aeronave de passageiros do mundo em 2008 e 25 em 2009."Este é um grande aumento e é algo com o qual deve-se ficar preocupado", afirmou, chamando a questão de "assunto difícil".

Um porta-voz da Airbus rapidamente abafou as especulações de atrasos futuros de entrega, dizendo à Reuters após os comentários de Enders: "Estamos confiantes de que ficaremos dentro da meta".

Enders afirmou que a empresa possui capacidade limitada para obter dinheiro cortando empregos porque ela precisa de funcionários para manter suas obrigações de entregas. A Airbus já anunciou planos de cortar 10 mil empregos e vender unidades para reforçar sua competitividade.

O executivo informou ainda que está considerando terceirizar "a maior parte do trabalho de fabricação bem como áreas de engenharia porque o custo é um problema muito sério para com dólar entre 1,50 e 1,60 euro".

A Airbus incorre a maior parte de seus custos de produção em euros, mas vende suas aeronaves em dólar, o que a deixa com uma desvantagem contra sua rival Boeing .

Fontes: Reuters / Brasil Online

Combustível para aviação acumula alta de 20% no ano

O querosene de aviação terá alta de 6,06% a partir do próximo dia 1º, segundo informações do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). Com isso, a alta acumulada dos preços dos combustível no ano já atinge 19,97%. Esses combustíveis são reajustados no dia primeiro de cada mês e os números deste ano indicam uma aceleração no ritmo. Nos quatro primeiros meses do ano passado, por exemplo, o acumulado ficou em 2,3%, e o total reajustado nos 12 meses de 2007 somou 12,6%, conforme o Snea.

Pelos cálculos da entidade do setor, o querosene de aviação representa cerca de 40% dos custos de uma empresa aérea. "Não sei quando os custos serão repassados para as passagens aéreas, mas o ritmo de aumentos está muito forte", observou uma fonte do setor. Há cerca de dois anos, a Petrobras tem adotado a política de fazer reajustes de preços freqüentes para os combustíveis utilizados pelas empresas, especialmente o querosene de aviação e a nafta, enquanto mantém inalterados os preços da gasolina e do óleo diesel, com impactos mais fortes nos índices de inflação.

Fonte: Agência Estado

Passageiro bêbado é amarrado com fita adesiva

Parece coisa de filme, mas aconteceu de verdade. Na quarta-feira passada (23), passageiros do vôo 862 entre Hong Kong e Los Angeles ajudaram a dominar e a imobilizar com fita adesiva de alta resistência um homem que havia se atracado com uma comissária de bordo.

No total, havia 329 passageiros, 15 comissários de bordo e quatro pilotos no Boeing 747 quando eclodiu a luta.

O vôo era da United e o passageiro encrenqueiro foi preso assim que a aeronave pousou em LAX.

Não ficou claro a causa do ataque, mas outros passageiros disseram que o agressor havia bebido bastante durante todo o vôo e que, aparentemente, teria ficado enfurecido quando a comissária avisou que não daria mais bebida.

Nas empresas americanas, bebidas alcóolicas são cobradas pela tripulação na hora da distribuição aos passageiros. Em média, uma dose (aquelas garrafinhas pequenas) sai por US$ 5. Como se pode ver nesse caso, a obrigação de vender não é mais imperiosa que a de proteger quem está viajando de bêbados indesejáveis.

Além de ser imobilizado com fita adesiva, o passageiro seguramente vai enfrentar um processo pesado na Justiça. Desde o 11 de setembro, incidentes dessa natureza são tratados com o máximo rigor.

Fontes: Marcelo Ambrosio (JBlog Slot) / Daily News (LA)

Operadora de aeroportos quer indenização de 1,25 bilhão de euros da Alitalia por quebra de contrato

A SEA, operadora dos aeroportos de Milão, anunciou que vai manter seu pedido de ressarcimento de 1,25 bilhão de euros contra a Alitalia por quebra unilateral de contrato. Em fevereiro deste ano a companhia aérea decidiu reduzir suas operações no aeroporto de Malpensa, retirando cerca de 800 freqüências semanais do local e causando prejuízos para a SEA.

De acordo com o presidente do conselho da SEA, Giuseppe Bonomi, cerca de metade das freqüências canceladas pela Alitalia já foram substituídas. Ainda assim, a operadora mantém a intenção de buscar uma compensação na justiça por seus prejuízos. Bonomi, porém, afirmou que a empresa dará "grande atenção" a qualquer proposta de acordo feita pela Alitalia.

Incluindo o aeroporto de Linate, também em Milão, a SEA registrou queda de 1,3% no tráfego de passageiros no início deste ano, além de uma retração de 2,5% no movimento de aeronaves nos aeroportos da cidade.

Em Malpensa, segundo a operadora, o volume de passageiros caiu 2,3% e as movimentações recuaram 3,1%. Em todo o ano passado, o aeroporto havia apresentado um aumento de 9,7% tráfego de passageiros.

Segundo o executivo, o lucro líquido da SEA no ano passado foi de 34,5 milhões de euros, praticamente estável em relação ao ano anterior, mas teria sido de 64,4 milhões de euros, não fosse pela baixa contábil decorrente da quebra do contrato pela Alitalia.

Fonte: Valor Online

Avião faz pouso de emergência na Irlanda

Um ART 72 igual ao do incidente

Um avião ATR 72, da AerArann com 30 pessoas a bordo fez uma aterrissagem de emergência no aeroporto Shannon, na Irlanda nesta terça-feira (29).

O avião fazia o vôo RE231 entre Dublin e Galway, quando o piloto teve de desligar um dos motores do avião devido a uma falha técnica que ocorreu pouco após a decolagem.

Os serviços de emergência foram postos de prontidão no aeroporto, mas o avião aterrissou com segurança pouco após às 10 (hora local).

Fonte: Belfast Telegraph - Foto: Adrian Pingstone