sábado, 5 de abril de 2008

Comentando as críticas às informações publicadas

As empresas aéreas e os "experts" em aviação erram ao criticar a imprensa pela divulgação de informações sobre as ocorrências nos vôos que causam desconforto aos passageiros.

Turbulência severa, abortamento repentino de decolagem, arremetida, alijamento de combustível, queda de estruturas internas da aeronave durante o pouso, entre outras supostas “normalidades” podem assim ser encaradas pelos tripulantes e "especialistas", porém os vôos não são ocupados apenas por estes, mas sim por passageiros que apenas querem realizar sua viagem com segurança e tranqüilidade e não têm obrigação de saber o que é considerado "normal" ou não.

A imprensa pode – e deve – ser criticada por veicular informações falsas, mas jamais por informar, pois durante anos muita mentira foi dita, o que não trouxe nada de positivo para as empresas, muito menos para os usuários.

Definições sobre Acidentes e Incidentes Aéreos

As definições são consistentes com as aquelas da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), da Agência Nacional da Aviação Civil, da NTSB e da Boeing.

Acidente. (Anexo 13 de ICAO)

Ocorrência associada com a operação de um avião entre o período de embarque e desembarque dos passageiros e tripulação em que:

a) uma pessoa é ferida seriamente ou morre em conseqüência:

- de estar no avião,

- de estar em contato direto com a qualquer peça do avião, incluindo as partes que se destacam (escadas, mangueiras de abastecimento)

- exposta à explosão do jato ou

b) o avião apresenta danos ou falha estrutural que:

- afeta as características da força estrutural, do desempenho ou do vôo, e

- requeira o reparo ou a recolocação do componente afetado, ou

c) o avião desapareceu ou está em local completamente inacessível.

Incidente (Anexo 13 de ICAO)

Uma ocorrência, à exceção do acidente, associada com a operação de um avião que afete ou possa afetar a segurança da operação.

O Autor

Passageiros passam por situação de pânico durante vôo da TAM Galeão-Vitória

Uma consultora de vendas passou por momentos de pânico durante o vôo JJ 3092 da TAM, que deixou o Rio de Janeiro com destino a Vitória. Micheli Campagnaro embarcou na aeronave às 20h40 desta quinta-feira (03), quando o tempo estava chuvoso na capital carioca. Ela relatou que a aeronave passou por forte turbulência logo após a decolagem.

Mas, o pior ainda estava por vir, segundo a consultora. “O avião ficou aproximadamente 20 minutos em forte turbulência. Quando começou a estabilizar a aeronave simplesmente despencou, nos dando a sensação de queda de aproximadamente 5 segundos. Todos entraram em pânico”.

O susto foi tamanho, segundo a consultora, que vários passageiros chegaram a pensar que a aeronave de fato iria cair. “Após essa queda, a aeronave estabilizou e segundos depois foi autorizado o inicio do serviço de bordo. O barulho da aeronave estava muito estranho e depois a turbulência parou. O avião chegou a despencar, de bico mesmo, bem inclinado. As pessoas começaram a rezar dentro do avião, foi horrível”.

A passageira contou ainda que logo depois da situação relatada, o comandante da aeronave disse que o procedimento estava dentro da normalidade e autorizou o serviço de bordo. “Durante o vôo ele pediu desculpas pelo ‘mal-estar’, causado e ao final da viagem, quando chegamos a Vitória, as aeromoças pediram desculpas novamente pelo vôo não ter sido do jeito ‘TAM de voar’”.

Micheli Campagnaro chegou a ouvir de uma das comissárias de bordo que haveria despressurização na aeronave. “As comissárias comentaram que chegaram a pensar que a cabine fosse ser despressurizada".

Alguns passageiros tiraram fotos do avião assim que desembarcaram em Vitória. A indignação maior foi pela ausência de explicações sobre o que teria ocorrido durante o vôo e causado a sensação de queda da aeronave.

O outro lado

A assessoria de imprensa da TAM informou que quando procedimentos fora da normalidade acontecem, a assessoria é comunicada e registra o ocorrido. No caso relatado pela consultora de vendas não houve registro porque o procedimento realizado foi normal. A assessoria disse ainda que não costuma explicar com detalhes técnicos problemas que acontecem durante o vôo.

Fonte: Gazeta On Line

TAP reforça frota em propriedade e compra PGA

Um Fokker 100 da Portugália

Desde o final de 2000, quando a equipa liderada por Fernando Pinto assumiu a gestão executiva da TAP, a companhia quase duplicou a frota e comprou a Portugália, mas o endividamento líquido baixou 1,3% e a tesouraria fortaleceu-se em 573,9%, para 310 milhões de euros, segundo os dados divulgados ontem pelo administrador financeiro, Michael Conolly.

Entre 2000 e 2007, a TAP passou de uma frota 35 aviões, 27 deles em propriedade e oito em leasing operacional, para 68, sendo 52 da TAP, 35 deles em propriedade e 17 em leasing operacional, e 16 pela aquisição da PGA, 14 deles em propriedade e dois em leasing operacional.

O grande salto deu-se precisamente no ano passado, principalmente pela aquisição da Portugália, que representou um investimento de 140 milhões de euros, embora a TAP também tenha reforçado a sua frota própria com a compra à Austrian Airlines de quatro aviões Airbus A330 de longo curso, e o início da substituição dos Airbus A310 por A330 “novos de fábrica”.

Estes investimentos, que provocaram um aumento do endividamento no ano passado face a 2006 em 48,3%, para 890 milhões de euros, e uma redução da disponibilidade de tesouraria em 38%, para 310 milhões, por outro lado, destacou Michael Conolly, tornam a empresa mais forte, já que as aquisições de frota no ano passado foram de aparelhos em propriedade.

Já na apresentação das contas de 2006 o administrador tinha destacado que a TAP dispunha de 500 milhões de euros em tesouraria para fazer face a esses investimentos em frota própria e à aquisição da PGA.

Fonte: Presstur

Presidente da SATA defende a escolha dos aviões DASH

O DASH Q200

O presidente do Grupo SATA, António Gomes de Menezes, reafirmou hoje que os Dash da Bombardier são os aviões que melhor respondem às características da operação nos Açores, rejeitando críticas de "suspeição" no processo.

"Estamos perante uma frota que responde a toda e qualquer característica da operação da SATA Air Açores, dada a nossa heterogeneidade", afirmou António Gomes de Menezes, justificando que a solução encontrada está ancorada na estratégia de expansão da empresa para os próximos anos.

Numa conferência de imprensa em Ponta Delgada, o presidente do Grupo SATA considerou que "qualquer especulação que não tenha por base dados técnicos é pura desinformação".

O PSD/Açores exigiu hoje que o Governo Regional e a SATA esclareçam a decisão de escolher os aviões da Bombardier para a renovação da frota da companhia, alegando o "clima de suspeição" que envolve o processo.

Em causa está a compra de dois aviões Q200 e quatro Q400 da Bombardier, um negócio de cerca de 70 milhões de euros, para permitir substituir os actuais ATP e o Dornier, que ligam as nove ilhas açorianas.

António Gomes de Menezes referiu que o estudo encomendado pela empresa apresentou vantagens e desvantagens de ambos os fabricantes, tendo cabido ao conselho de administração da SATA a escolha final num "processo complexo".

Segundo disse, todo o processo decorreu de forma "franca e colegial" com ambos os fabricantes, que tiveram oportunidade de visitar várias vezes os Açores.

"Fomos apanhados de surpresa pela reacção da ATR", assumiu Gomes de Menezes, quando questionado sobre a carta que o fabricante francês enviou ao presidente do Governo Açoriano, Carlos César, onde manifesta desagrado pela forma como decorreu o processo de escolha.

Frisando que foi tomada a melhor opção possível para o Arquipélago, Gomes de Menezes adiantou que os aviões escolhidos vão permitir à SATA Air Açores dar "um salto qualitativo", uma vez que os Q200, por exemplo, podem ajustar a capacidade de carga e passageiros consoante as necessidades.

Além disso, o Q400 são entre todos os modelos turbo-hélice os mais avançados tecnologicamente, com maior potência, velocidade, capacidade de passageiros e carga na sua classe, disse.

Gomes de Menezes acrescentou, ainda, que caso a SATA tivesse optado pelo ATR72-500, devido à sua menor capacidade, a transportadora açoriana teria de adquirir um quinto avião em 2016.

Enquanto o Q400 pertence à última geração de um programa de produção sem data prevista para o término, o ATR72-500 será descontinuado no início de 2011, sustentou.

Presentemente, a SATA Air Açores opera com cinco aeronaves ATP de 60 lugares e um Dornier 228-200 de 18 lugares.

Fonte: Lusa - Agência de Notícias de Portugal

All Nippon Airways exerce mais duas opções de compra do 767 convertido para cargas da Boeing

A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) exerceu mais duas opções de compra que tinha com a fabricante de aviões Boeing para a compra de aeronaves 767-300 convertidas para carga. O valor do negócio não foi divulgado pelas companhias, embora um 767 cargueiro novo tenha preço de tabela de até US$ 162 milhões.

Em 2005, a ANA adquiriu três aeronaves 767 convertidas para cargas, além de quatro opções. Em 2006, dois direitos de compra foram exercidos. Essas duas opções convertidas em pedidos da ANA são as últimas daquele contrato original.

O primeiro desses cargueiros deve ser completado em breve e deve entrar em serviço em abril. Após testes e certificações, ele deve ser entregue à ANA em junho.

A ANA é uma operadora de cargas que pensa no futuro em um mercado forte e esperamos que o 767 cargueiro atenda as necessidades de transporte de cargas da companhia, disse o vice-presidente de Vendas e Marketing da Boeing, Dan Silva. Com a terceira compra de 767 convertidos da ANA em quatro anos, não poderíamos pedir melhor parceiro para introduzir essa nova versão de cargueiro para o mercado, acrescentou.

O 767 convertido da ANA será o primeiro avião desse modelo a entrar em serviço depois de ser transformado de aeronave de passageiros para uma de transporte de cargas. Além do programa de conversão do 767, a Boeing tem um semelhante para modelos 747.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Vôo 1907: juiz espera transcrição de interrogatório para pilotos americanos

O juiz federal Murilo Mendes aguarda a transcrição dos questionamentos que serão feitos aos pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, encaminhados pelas partes - defesa e acusação - e pelo próprio magistrado, para encaminhar as cartas rogatóras aos EUA, onde os dois serão interrogados. Ainda não há previsão de prazo para cumprimento, já que dependerá dos tramites da Justiça americana.

Jan e Joseph respondem processo pela queda do boeing da gol, em setembro de 2006, no Nortão de Mato Grosso (200 km de Peixoto de Azevedo), deixando 154 mortos, na Justiça Federal de Sinop. Os dois pilotavam o jato Legacy, que envolveu-se na colisão. Como não aceitaram vir ao Brasil para depôr, o magistrados determinou que sejam ouvidos no país em que residem.

Outros quatro denunciados no caso, os controladores Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar, Leandro José Santos de Barros e Felipe dos Santos Reis, que trabalhavam no dia do acidente, já foram ouvidos, em setembro passado, durante audiência em Sinop.

A oitiva das testemunhas, que também será feitas por cartas precatórias e rogatórias, já que residem em outros Estados e países, ficará suspensa até o depoimento dos pilotos.

Fonte: Só Notícias

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Avião militar dos EUA pega fogo no Catar

Um avião bombardeiro B-1 dos Estados Unidos pegou fogo após pousar na sexta-feira (04) na Base Aérea al-Udeid, próximo a Doha, no Catar, mas os quatro tripulantes escaparam ilesos, segundo a Força Aérea.

O "incidente em solo," como qualificou a Força Aérea, ocorreu por volta de 14h10 (hora de Brasília) na Base Aérea al-Udeid. "A tripulação esvaziou a aeronave e está segura. O incêndio foi contido", afirma a nota.

Uma comissão de inquérito foi aberta para investigar o caso.

Uma fonte do setor de defesa dos EUA chegou a informar que o B-1 havia caído por razões desconhecidas. Ainda antes, a TV Al Jazeera, do Catar, informara erroneamente que se tratava de um B-52.

O B-1 é um bombardeiro de longo alcance, capaz de realizar missões intercontinentais sem reabastecer e de penetrar em redes defensivas sofisticadas.

As autoridades dos EUA deram poucos detalhes sobre o incidente. Não se sabe quantas pessoas havia a bordo e qual missão o avião realizava.

Fonte: Reuters

Peritos recolhem caixa preta de avião que caiu em Lençois

Peritos vão analisar caixa-preta para determinar causas do acidente - Foto: Valdenir Lima (Agência A Tarde)

Peritos da Aeronáutica recolheram a caixa preta e restos do painel de controle do bimotor da Aerotáxi Abaeté, que caiu em Lençóis, na segunda-feira, dia 31, para tentar identificar a possível causa do acidente. O delegado de Polícia Civil de Lençóis, Rafael Almeida, obteve a informação de que o piloto tinha boa visibilidade da pista quando pretendia aterrissar.

Equipes de resgate só encontrou destroços no local do acidente - Foto: Tiãozinho (Agência A Tarde)

O acidente aconteceu no início da manhã de segunda-feira, quando o avião, um bimotor turbo hélice, modelo E821 Carajá, prefixo PT-VCI, se preparava para descer no aeroporto Horácio Matos, em Lençóis, na Chapada Diamantina. Morreram o piloto Louriel Navarro, de 60 anos, e o co-piloto Bruno de Oliveira Cardoso,de 27 anos.

Em princípio, imaginou-se que o tempo chuvoso e a neblina tinham prejudicado a aterrissagem. Mas o operador da torre de controle informou à Polícia Civil que a queda aconteceu quando Louriel Navarro estava dando uma volta, depois de visualizar a pista, para finalmente pousar.

Fonte: Edson Borges (A Tarde)

Tornado destrói aviões nos EUA

Aeroporto de Little Rock, no Arkansas, foi o mais afetado pelo tornado.

Ventos fortes também destruíram dezenas de casas no estado.

Bombeiro passa por um dos aviões destruídos no aeroporto de Little Rock, em Arkansas, estado localizado na região central dos Estados Unidos: um tornado varreu a área nesta quinta-feira (3) provocando danos no aeroporto e em muitas casas

Aviões destruídos no aeroporto de Little Rock após o tornado da última quinta-feira

Fonte: G1 - Foto: Danny Johnston (AP)

Acusados de plano para atacar aviões em Londres gravaram vídeos como mártires

Seis dos oito acusados no Reino Unido de um plano para cometer atentados contra aviões em vôos em 2006 gravaram vídeos nos quais se apresentavam como mártires em nome do Islã, disse hoje a Promotoria britânica no segundo dia do julgamento.

A Polícia descobriu vídeos no porta-malas de um carro durante as revistas feitas em Walthamstow (leste de Londres) em agosto há dois anos, explicou o promotor Peter Wright.

Em uma das gravações, que foi exibida aos membros do júri, um dos acusados, Umar Islam, aparece com um lenço na cabeça ao estilo árabe e sentado diante de uma bandeira preta com inscrições nessa língua.

Ele descreve seus planos como uma "vingança" pelos atos dos Estados Unidos e "seus cúmplices, como os britânicos e os judeus".

"Fazemos isto para servir nosso Senhor, satisfaz a Alá que morramos e matemos em seu nome", afirma, e convida todos aqueles que neguem isso a ler o Corão.

"Não abandonaremos este caminho até que deixem nossa terra, até que sintam o que nós estamos sentindo", disse.

O acusado adverte os "não crentes" de que se não se retirarem das terras ocupadas, haverá mais gente disposta a morrer como eles, até que "a lei de Alá se imponha sobre a Terra".

As forças ocupantes morrerão nas chamas do inferno, enquanto "os muçulmanos que perecerem devido a vossos atos irão o paraíso", defende.

Perguntado por uma voz em "off" sobre o que diria se fosse acusado pela morte de civis, o protagonista do vídeo responde: "Digo a vocês, infiéis, que se bombardearem, serão bombardeados. Se assassinarem, serão assassinados".

No que parece ser uma mensagem aos britânicos, Islam critica os que estão "sentados, financiando o Exército, sem ter mudado o líder, sem ter lhes pressionado o suficiente".

"A maioria deles está muito ocupado assistindo (as séries de televisão) 'Home and Away' e 'EastEnders', reclamando e bebendo para se preocupar com nada", prossegue.

Ao mostrar a fita, o promotor ressaltou que Islam tinha em mente uma "guerra santa", uma luta "violenta e sangrenta" contra os não muçulmanos.

A Polícia também encontrou uma fita na garagem de um dos acusados, Assad Sarwar, que incluía gravações de cinco dos acusados.

Em uma delas, Abdullah Ahmed Ali lembra aos invasores que Osama bin Laden advertiu "muitas vezes" para que abandonem os territórios ou correm risco de "destruição".

Segundo Wright, nas gravações "cada um dos homens pretendia morrer em um ato violento perpetrado por eles mesmos como um suposto ato de martírio em nome do Islã".

Na garagem de Sarwar foi encontrado também um contêiner com 18 litros de peróxido de hidrogênio, arames, seringas, um termômetro e luvas de látex.

Os oito detidos são acusados de conspirar em 2006 para derrubar aviões em vôo entre o Reino Unido e Estados Unidos e Canadá com explosivos líquidos que seriam introduzidos a bordo na bagagem de mão.

Os supostos terroristas, que negam as acusações, são, em sua maioria, de origem paquistanesa e foram detidos em agosto de 2006 em operações realizadas em Londres e Birmingham.

A conspiração provocou um grande aumento da segurança nos aeroportos europeus, onde foi restringida notavelmente a quantidade de líquido que pode ser transportada na bagagem de mão antes de passar pelos controles de segurança.

Os acusados por conspirar para o assassinato entre janeiro e agosto de 2006 são Abdullah Ahmed Ali (apelidado de Ahmed Ali Khan), de 27 anos; Assad Sarwar, de 27; Tanvir Hussain, também de 27; e Mohammed Gulzar, de 26 anos.

São acusados ainda Ibrahim Savant, de 27 anos; Arafat Waheed Khan, de 26; Waheed Zaman, de 23 anos; e Umar Islam (apelidado de Brian Young), de 29 anos.

Fonte: EFE

Não há brasileiros entre vítimas da queda de avião no Suriname

Equipes de resgate chegam ao local em que caiu nesta quinta-feira (3)o avião da empresa Blue Wing, na fronteira do Suriname com a Guiana Francesa (Foto: Guillaume Aubertin/AFP)

Embaixada afirmou que nenhum dos 19 mortos no acidente é brasileiro.

Agência France Presse havia divulgado a morte de sete brasileiros.


Não há brasileiros entre os 19 mortos na queda de um avião na noite da última quinta-feira (3) no Suriname, segundo a embaixada brasileira no país.

A empresa aérea dona do avião acidentado e o órgão responsável pela aviação civil no Suriname ("Civil Aviation Safety Authority Suriname") também afirmaram que todas as vítimas eram surinameses.

A agência de notícias France Presse havia informado ontem que haveria sete brasileiros entre os mortos, mas a notícia foi desmentida pelas autoridades brasilerias e surinamesas. Na noite de quinta-feira, o G1 antecipou que a informação não havia sido confirmada.

Identificação

De acordo com a agência Efe – que também afirmou que todas as vítimas seriam do Suriname – haveria duas crianças entre os mortos. Na hora do acidente, o avião teria como piloto a filha de um dos diretores da empresa.

Os restos mortais das vítimas foram recuperados e transportados até a capital para serem identificados e entregues às famílias. Especialistas holandeses estão a caminho do Suriname para ajudar no processo de identificação.

Queda

O avião Antonov 28, da companhia Blue Wings Airlines, decolou do aeroporto de Paramaribo, às 10h (11h de Brasília), e caiu cerca de uma hora mais tarde próximo à fronteira com a Guiana Francesa. Ainda não se sabe o motivo da queda da aeronave de fabricação russa.

O acidente com o bimotor turboélice ocorreu próximo de Benzdorp, destino do vôo, a 300 km de Paramaribo, próximo do rio Maroni, em uma região montanhosa considerada a mais importante do Suriname pela produção mineradora, em que trabalha grande quantidade de estrangeiros.

Arai Carcuil, pai do piloto da aeronave, Suragni Carcuil, de 36 anos, disse à agência France Presse que recebeu uma ligação de seu outro filho, que contou que "o avião explodiu ao bater em uma montanha".

Segundo o jornal "Caribbean Net News", o acidente de avião mais recente no Suriname havia acontecido em dezembro de 2001. Na ocasião, morreram as 10 pessoas a bordo da aeronave, incluindo seis brasileiros.

Mapa mostra o local do acidente. (Foto: Arte/G1)

A companhia aérea

A companhia aérea foi fundada há seis anos e opera 10 aeronaves, incluindo dois Antonov de 18 lugares, de fabricação russa, de acordo com um perfil da empresa na Internet. Ela faz vôos domésticos do Suriname e também para a Guiana Francesa e a Europa.

Em junho de 2006 a Blue Wings foi proibida de pousar em aeroportos da Europa por razões de segurança. No ano passado, ela foi retirada da lista negra.

O Suriname possui uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.


Fonte: G1

Avião que pousou na Barra é rebocado na madrugada

O avião monomotor que fez um pouso forçado na praia da Barra da Tijuca na quinta-feira (3) foi retirado da areia na madrugada desta sexta-feira (4).

Foi preciso retirar as asas do monomotor para levá-lo até o aeroporto de Jacarepaguá. A empresa de reboques Bom Tempo foi acionada para fazer o resgate da aeronave.

Avião antes de ser desmontado; aeronave teve as asas retiradas

Reboque puxa o avião que estava encalhado na areia da praia

Rebocador puxa a aeronave para fora da areia

Avião foi colocado no reboque e levado ao aeroporto de Jacarepaguá

Técnicos examinam o estado da aeronave

Fonte: G1 - Fotos: Diego dos Santos Rodriguez (VC no G1)

Entregas da Boeing crescem 8,5% no primeiro trimestre deste ano, para 115 aeronaves

A Boeing anunciou hoje ter entregue um total de 115 aeronaves comerciais no primeiro trimestre deste ano, 8,5% mais que no mesmo período de 2007. Além disso, a companhia norte-americana também entregou 22 aeronaves militares, entre aviões e helicópteros, e 1 satélite espacial.

Na divisão comercial, foram entregues 87 aviões da família do 737 (alta de 4,8% ante os 83 de 2007), quatro unidades do 747 (+33%), três do 767 (mesmo número do ano passado) e 21 do 777 (alta de 23% em relação aos 17 entregues em 2007).

Entre as entregas militares, figuram duas unidades do avião-tanque baseado no 767, que foi preterido pelo governo dos EUA por um modelo criado a partir da aeronave européia A330 da Airbus. A licitação, de mais de US$ 40 bilhões, levou a fabricante dos EUA a encaminhar um protesto formal à Força Aérea do país. Os dois aviões-tanque entregues no primeiro trimestre foram enviados a clientes estrangeiros da companhia.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Ministério Público de Taiwan investiga acordo entre China Airlines e Airbus

O Ministério Público de Taiwan investiga a possibilidade de eventuais irregularidades num contrato realizado entre a China Airlines e a européia Airbus para a compra de 14 aviões no valor de 2,7 bilhões de euros (R$ 7,31 bilhões).

De acordo Chen Yun-nan, do Ministério Público da ilha nacionalista, as investigações acontecem devido a "suspeitas" da atuação de agências governamentais e companhias.

No início da semana, deputados do Kuomintang, da oposição em Taiwan - o presidente eleito Ma Ying-jeou apenas toma posse em 20 de maio - questionaram a razão da China Airlines, majoritariamente detida pelo governo através da Fundação de Desenvolvimento da Aviação, ter optado pela compra de um avião ainda em desenvolvimento lançando suspeitas sobre o acordo.

Em janeiro, a China Airlines assinou um contrato com a Airbus para a compra de 14 A350-900 com opção para mais seis parelhos idênticos a serem entregues em 2015.

Os vinte aviões têm um preço combinado de 4,2 bilhões de dólares (R$ 11,37 bilhões).

O porta-voz da companhia de bandeira de Taiwan, Bruce Chen, rejeitou as acusações que considerou "sem fundamento" e disse que a companhia "dá as boas-vindas a uma investigação".

Fonte: Agência Lusa

Anac realiza simulação de acidente aéreo no Aeroporto Castro Pinto, na Paraíba

Vinte e cinco minutos. Este foi o tempo que durou toda a simulação de resgate de acidente com uma aeronave realizada, ontem (03) pela manhã, no Aeroporto Internacional Castro Pinto (SBJP), na Paraíba. Todo ano, segundo o superintendente do aeroporto, Adilson Pereira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realiza este tipo de teste para avaliar o desempenho do Aeroporto.

"Tivemos um bom desempenho. Os grupos de operação que vieram de fora chegaram em tempo hábil e foi simulado, inclusive, este ano, o salvamento de uma vítima através do helicóptero", descreveu Adilson Pereira.

As pessoas que participaram da simulação são concluintes do Curso de Voluntários de Emergência (CVE) oferecido pela Infraero. Um deles foi a soldado do Corpo de Bombeiros Fransueide Leite. "É muito importante a gente participar de uma atividade como esta. Até então a gente só tem contanto com vítimas de acidentes de carros. Com vítimas de aeronave é bem diferente", contou. O Sargento Wésio Felix também foi um dos 60 envolvidos na simulação e disse que a experiência enriquece qualquer profissional.

A simulação foi de uma aeronave fictícia de prefixo Brasília, que trazia a bordo 20 pessoas. O avião teria comunicado à Torre do Aeroporto Castro Pinto que estava com problemas. Passado alguns segundos, é simulada uma explosão nas imediações do Castro Pinto. Para isso foram utilizados cerca de 1.500 litros de diesel, além de gasolina. Entra em cena todo o aparato de emergência do Aeroporto. Os envolvidos na ação tentam desempenhar ao máximo suas funções, como se fosse um fato real.

De acordo Adilson Pereira, este tipo de simulação realizada ontem, é um exercício completo, que envolvem todos os grupos de salvamento. Ele explicou que o teste foi realizado atendendo às normas do Comando da Aeronáutica e as recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional.

Fonte: Portal Turismo na Rede - Foto: O Norte (editada)

Avião voando baixo arrasta telhas de residência em PE

O Ilyushin Il-76 TD, o avião que provavelmente causou o dano às residências

Os moradores da rua Avenida Central, em Jardim São Paulo, na Zona Sul do Recife, passaram por um grande susto na noite de quarta-feira (02).

Voando mais baixo que o normal, um avião - provavelmente um Ilyushin II-76 TD - arrancou as telhas de uma casa na rua, localizada em frente à estação do metrô Werneck. A força do vento provocado pelo avião foi tanta que arremessou as telhas para uma rua paralela.

Segundo a dona da casa, Consuelo Freitas de Mendonça, 67 anos, esta foi a primeira vez que o episódio ocorreu. “Estava fora de casa e de repente foi aquele estrondo. Pensei que o mundo estava se acabando. Corri, e como tenho hérnia de disco, acabei caindo e me machucando”, conta.

A filha dela, que também se chama Consuelo, afirmou que ligou para a Infraero, que disse que ela deveria ligar para a Agência nacional de Aviação Civil (Anac). “Mas ainda não consegui falar com a Anac”, diz. Ainda segundo as moradoras, não é comum que aviões sobrevoem a área.

O Aeroporto Internacional dos Guararapes divulgou que a torre de controle não encontrou nenhuma normalidade na noite de ontem.

Fonte: Pernambuco.com - Foto: Airliners

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Problema no avião do Botafogo em Fortaleza assusta os jogadores

A delegação do Botafogo levou um grande susto na tarde desta quinta-feira (03). O avião da TAM (vôo 3537) que trazia a delegação do Maranhão para o Rio de Janeiro teve um problema técnico na escala em Fortaleza e os jogadores foram obrigados a desembarcar. Segundo o piloto, houve "um problema no acionamento manual do motor em solo".

Os jogadores ficaram sem entender o ocorrido e se mostraram assustados, como o goleiro Roger.

- Esse imprevisto deixou todos ressabiados. Pelos últimos acontecimentos todos nós ficamos assustados. Por mais que tentem iludir o povo, a gente sabe o que acontece. Não sabemos o que fazer agora - disse Roger em entrevista à 'Rádio Tupi' criticando ainda o governo brasileiro pela crise aérea.

- Daqui a pouco vem o ministro dizer que não há problemas em aeroportos. Eles precisam voar mais pelo Brasil para saber o que acontece. Não podem nos deixar tão apreensivos como aconteceu - emendou Roger.

Ainda não há previsão de embarque da delegação do Botafogo. A viagem de Fortaleza ao Rio de Janeiro dura aproximadamente três horas.

Fonte: O Globo Online

Familiares lançam site sobre o Vôo 1907 da GOL

A proposta é manter a população informada sobre os processos no Brasil e nos Estados Unidos

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907 (AFAV vôo 1907) lançou seu site (http://www.associacaovoo1907.com/) com o objetivo de informar à população sobre o andamento dos processos criminal e civil, no Brasil e Estados Unidos. “Devido à falta de informações, até mesmo sobre o acidente, essa foi a maneira que encontramos para informar as pessoas sobre como anda a situação dos processos e das famílias”, destaca Angelita De Marchi, presidente da associação.

Outro ponto é que o site servirá, também, para a comunicação interna entre os membros da entidade. “Agora teremos tudo num só local. As informações públicas, aquelas que conseguimos, e um espaço para a troca de informações entre os familiares. Sem contar que colocamos no ar um abaixo-assinado e também faremos enquêtes com os visitantes para saber a opinião dos brasileiros sobre a questão aérea no País”, destaca a presidente.

Segundo Angelita, a idéia do site surgiu devido às intensas cobranças ao governo e à Aeronáutica, por informações. “Se nós não conseguimos todas as informações, quem dirá a população brasileira. Eles fazem de tudo para esconder o nosso caso mas, agora, tudo o que temos a dizer e o que conseguimos de informações será divulgado neste espaço”, diz.

No site constarão documentos referentes à investigação do acidente no Brasil e nos Estados Unidos, além de informações dos processos, vídeos, materiais de imprensa e artigos.

Aerolíneas Argentinas suspendem todos os vôos nacionais e internacionais

Os pilotos da companhia Aerolíneas Argentinas decidiram hoje (03) suspender a saída de todos os seus vôos, nacionais e internacionais, após a renúncia do gerente de operações, informou a Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (Apla).

"Diante de uma exigência da Justiça na qual se ordena a reposição de José Luis Bailac como assistente de linha de A-310, o gerente de operações da Aerolíneas Argentinas, Daniel Riva, apresentou sua renúncia ao cargo", indica um comunicado da Associação publicado em seu site.

"Contar com esta gerência responde ao cumprimento de requisitos legais para realizar operações de vôo", diz o comunicado, que acrescentou que esta decisão foi tomada por "estritas razões de segurança e para não transgredir a norma".

Fontes da Apla indicaram à Agência Efe que é "ilegal" a companhia operar sem gerente e disseram que a decisão de suspender os vôos não responde a uma "medida de força, mas a uma medida legal".

As mesmas fontes afirmaram que "não se pode prever" até quando a suspensão se prolongará e insistiram em que os pilotos estão dispostos a manter este posicionamento enquanto não for restabelecida a normalidade na gerência.

"Não se pode prever até quando ficarão suspensos, mas não é fácil o processo de nomear um novo gerente", acrescentaram as fontes.

A greve da companhia aérea deixou milhares de pessoas sem embarcar no Aeroparque, o aeroporto de vôos nacionais de Buenos Aires, e no aeroporto internacional de Ezeiza.

Segundo a companhia, o protesto obrigou à suspensão, até agora, dos vôos locais que ligavam Buenos Aires a Posadas, Bariloche, Mar del Plata, Mendoza e São Paulo.

O último vôo operado pela Aerolíneas Argentinas saiu às 12h35 (horário de Brasília) de Aeroparque com destino a Iguazú (norte do país).

Fontes da companhia informaram à Efe que os diretores da empresa estão reunidos para discutir a situação.

O Estado argentino detém 5% do capital acionário da Aerolíneas Argentinas e suas subsidiárias, controladas pela empresa Marsans desde outubro de 2001.

Desde meados do ano passado, tanto a companhia aérea como suas filiais enfrentaram vários conflitos por acordos trabalhistas e ajustes salariais.

O último ocorreu em fevereiro passado, quando foi declarada uma greve de pilotos da Austral, subsidiária para vôos nacionais da Aerolíneas Argentinas.

Fonte: EFE

Companhia aérea norte-americana ATA Airlines entra com pedido de falência e suspende operações

A companhia aérea norte-americana ATA Airlines anunciou hoje ter entrado na Justiça com pedido de falência. Por conta disso, interrompeu todas as suas operações e solicitou auxílio de outras companhias para endossarem seus bilhetes já emitidos e atender seus passageiros.

A empresa, com base em Indianapolis, afirmou em nota que se tornou impossível manter as operações após o cancelamento de um contrato de fretamento para as forças armadas do país.

Atualmente, a empresa operava cerca de 50 vôos por dia, a maioria deles entre o estado-arquipélago do Havaí e quatro cidades da costa Oeste dos EUA (Oakland, Los Angeles, Phoenix e Las Vegas).

De acordo com a companhia, praticamente todos seus empregados estão sendo notificados sobre o fim das operações e sua conseqüente demissão.

Em 2006, a empresa venceu uma concorrência de US$ 355 milhões para prestar serviços de transporte aéreo de carga para a Força Aérea dos EUA. Exceto por esse contrato, a companhia enfrentava dificuldades em sua operação comercial regular. A forte competição, a crise econômica no país e os altos preços dos combustíveis acentuaram suas dificuldades financeiras.

Há duas semanas, pressionado, o então executivo-chefe da companhia, Subodh Karnik, renunciou. Ele havia sido colocado no posto pelo fundo de investimentos MatlinPatterson em 2006, quando a empresa saiu de uma concordata, com a missão de garantir sua rentabilidade.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)