quarta-feira, 12 de março de 2008

OceanAir começa a fazer ponte-aérea a partir do dia 31

A OceanAir anunciou hoje suas novas operações de vôos domésticos, que começam no dia 24 de março, e internacionais, a partir de 22 deste mês. No mercado doméstico, a companhia fará vôos regulares entre o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio, com 3 freqüencias diárias de segunda a sexta-feira e um vôo diário aos sábados e domingo - a ponte aérea começa no dia 31 (não no dia 24, como a empresa divulgou anteriormente).

Outra linha vai ligar São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, com 2 vôos por dia. Do Santos Dumont, a OceanAir começará a operar para Belo Horizonte (dois vôos diários) e Vitória (três vôos diários).

Outra linha doméstica responderá pela expasão das rotas do Centro Oeste do País, entre Ji-Paraná e Porto Velho.

No mercado internacioal, a empresa começa a operar também para Cancun aos sábados - o primeiro vôo será no dia 22 de março. Uma terceira linha internacional também entrará em operação para Luanda, capital de Angola, a partir de abril, três vezes por semana (segundas, quartas e sextas), a partir do dia 23 abril. "Apesar de não ter muita demanda, também não tem muita oferta", disse Renato Pascowitch, diretor Executivo da OceanAir, sobre a nova rota da empresa para a África.

Segundo o diretor de Planejamento e Tráfego da OceanAir, Waldomiro Júnior, "essa nova malha vai privilegiar a maior pontualidade e regularidade". Ele disse que a empresa teve "problemas operacionais em dezembro e janeiro", que espera que não aconteçam mais.

Waldomiro afirmou também que três das aeronaves que pertenciam à BRA já são da OceanAir e estão sendo repintadas e passando por reformas. O primeiro desses aviões deve voar no dia 24 deste mês. A companhia, hoje, tem uma frota de 31 aeronaves.

A companhia aérea também pretende introduzir todos os meses até junho novas malhas aéreas, com a intenção de conseguir, até o segundo semestre, de 8% a 10% do mercado nacional - hoje possui 4%.

Fim da Pantanal

Comentando o anúncio do encerramento das operações da Pantanal, Waldomiro Júnior atribuiu o fato à concorrência desleal no setor. "A própria Pantanal teve dificuldade por concorrência desleal", afirmou. "É um reflexo do que está acontecendo no mercado... É depredatório e as pequenas estão sofrendo muito com isso".

Segundo ele, a OceanAir não quer o fim da companhia aérea regional. "A torcida é que continuem as empresas pequenas no mercado", disse.

Waldomiro também acusou a Gol e a TAM de combinarem a divisão de mercado. "Gol e TAM estão combinando o mercado, dividindo, já que não têm concorrência. Estão matando aos poucos as pequenas para ficar só duas".

"Não pode entrar alguém novo no mercado com passagens a R$ 20 reais e aumentar para R$ 500 depois que acabaram com a concorrência", explicou.

De acordo com o diretor, caso aconteça de a Pantanal parar de operar, o governo deve olhar os slots (operações disponíveis nos aeroportos) da companhia com cuidado para dividir "beneficiando a concorrência e não por sorteio, como é feito hoje".

Fonte: Terra

TAM não cumpriu três metas estipuladas para 2007, segundo dados preliminares

A TAM divulgou hoje seu desempenho operacional em 2007 em relação a suas metas para o ano, com base em dados preliminares. Em três de suas estimativas, ficou abaixo da meta estabelecida, cumprindo apenas a relacionada ao aumento nas operações internacionais.

Segundo a TAM, embora esperasse redução de 7% no custo operacional (medido pelo custo total dividido pelo número de assentos disponíveis por quilômetro voado - CASK, na sigla em inglês), obteve queda de apenas 5,2%. Em nota, a empresa afirma que isso ocorreu em decorrência do não cumprimento da meta de utilização de aeronaves e pela expansão além do previsto no mercado internacional, que acarretou em despesas pré-operacionais adicionais.

A meta de uso de aeronaves da empresa para o ano era de mais de 13 horas por dia. A TAM, porém, encerrou 2007 com média de uso de 12,6 horas por dia para cada avião, outra estimativa que não conseguiu cumprir.

Por fim, a companhia não atingiu a expectativa de obter participação de mercado em vôos domésticos acima de 50%. No fechado do ano, ficou com fatia de 48,9% nesse segmento. Segundo a TAM, isso ocorreu por conta do aumento na capacidade acima do esperado quando as metas foram estabelecidas.

A única expectativa cumprida pela companhia foi a de aumentar sua operação internacional. No ano, ela inaugurou a terceira freqüência diária entre o Brasil e Paris. Além disso, superou a meta de abrir duas novas rotas internacionais de longo curso no ano, tendo aberto três: Milão, em março; Frankfurt, em novembro; e Madri, em dezembro.

A TAM ainda acertou na previsão de crescimento na demanda para o mercado doméstico como um todo. Ela esperava expansão de entre 10% e 15% no número de quilômetros voados por passageiros pagantes, e o mercado encerrou o ano com aumento de 11,9%.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Helicóptero que desapareceu no Peru é localizado

Na foto: Helicóptero da empresa Helinka-Evergreen similar ao desaparecido ontem - Foto: La República (Peru)

A polícia peruana disse na quarta-feira (12) que foram localizados os destroços do helicóptero Bell 412, da companhia Helinka-Evergreen, que presta serviço à mineradora Rio Tinto, mas não quis se pronunciar sobre se há sobreviventes entre as 10 pessoas a bordo.

O helicóptero desapareceu na terça-feira (11) quando voava desde La Granja, na região andina de Cajamarca, até o departamento de Lambayeque, a 770 quilômetros ao norte de Lima.

"Não há lista de mortos, o que foi possível observar são resíduos de fuselagem. Está bastante acidentado pelo impacto mas sobre os cadáveres não podemos nos pronunciar", disse o general Víctor Ordinola à rádio local RPP.

"É preciso ter esperanças. É preciso respeitar a dor dos familiares e dizer-lhes que de repente, Deus queira que possamos encontrar alguns sobreviventes", acrescentou Ordinola à televisão a cabo Canal N.

Segundo o Jornal La República, o helicóptero foi encontrado num barranco de 200 metros de profundidade na serra de Chiriato, na região de Cajamarca, ao norte do Peru.

A Rio Tinto iniciou no fim de 2006 as perfurações em La Granja, após sua dona anterior, BHP Billiton, se retirar do projeto.

Fonte: G1 / La República / El Tiempo

Avião da FAB bate em ave e faz pouso de emergência

Na foto ao lado: Piloto foi atendido ainda na pista e encaminhado para um hospital da cidade, com ferimentos leves - Foto: Christian Rizzi (Gazeta do Povo)

Um caça AMX da Força Aérea Brasileira (FAB) fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, no Paraná, no início da tarde desta quarta-feira (12).

De acordo com a Aeronáutica, o avião fazia um treinamento de ataque e reconhecimento quando foi atingido por uma ave (provavelmente um urubu). A ave teria batido no canopy (cabine de piloto de avião).

O piloto, major Rômulo Coutinho Lucas, foi atingido por estilhaços do vidro e restos da ave, mas não se feriu gravemente. Ele foi levado para atendimento médico no Hospital Costa Cavalcanti e liberado em seguida.

A Aeronáutica informou que o caça envolvido no acidente saiu da base aérea de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em companhia de outra aeronave de combate, para uma missão de duas horas. O choque aconteceu uma hora depois da decolagem e a aproximadamente 200 quilômetros de Foz.

O órgão também disse que uma equipe de peritos vai se deslocar ainda nesta quarta-feira para Foz do Iguaçu, para fazer os reparos no caça.

De acordo com a FAB, o caça, que integra um programa de treinamento, pode atingir uma velocidade máxima de até 1160 km/h. Dentro da cabine da aeronave, de 13,5 metros de comprimento por 4,5 metros de altura, cabe apenas o piloto.

Fontes: Agência Estado / Gazeta do Povo (PR)

Astronautas da Endeavour inspecionam nave após lançamento

Endeavour partiu em direção à ISS na terça (11); Nasa investiga "peça misteriosa"

Os astronautas da Endeavour estão investigando a proteção térmica da nave nesta quarta-feira, enquanto a Nasa (agência espacial norte-americana) ainda não identificou o fragmento que teria atingido o veículo espacial logo após o lançamento, na madrugada de terça-feira (11).

Especialistas do Johnson Space Center, em Houston, no Texas (EUA), não confirmam as especulações feitas a respeito da origem de uma peça observada pelas câmeras alguns segundos após o lançamento. Também não confirmaram se o fragmento teria atingido o nariz da nave.

"Não parece que a peça tenha vindo da nave, e também não podemos dizer se a atingiu realmente ou não", afirmou o diretor de vôo da Nasa, Mike Moses, após assistir o vídeo em que o fragmento aparece.

"Os especialistas vão realizar as análises. Usaremos os vídeos que podem mostrar a cena em múltiplos quadros e então conseguiremos verificar a trajetória da peça para saber de onde ela veio", disse.

No entanto, ele afirma que se o fragmento misterioso realmente colidiu com o nariz da nave poucos segundos após o lançamento não deve ter feito muito estrago, pois a velocidade do veículo espacial ainda era relativamente devagar no momento.

Os tripulantes da Endeavour utilizam um sistema de sensores para detectar possíveis colisões na estrutura e também câmeras para capturar imagens da parte de fora da nave.

As imagens feitas pelos astronautas serão comparadas com as imagens do veículo antes do lançamento. Assim, será possível verificar se a nave sofreu algum dano ao sair da atmosfera terrestre.

Este tipo de inspeção tornou-se procedimento padrão desde que o desprendimento de um pedaço de espuma isolante fez com que a nave Columbia se desintegrasse em seu retorno à Terra. Os sete tripulantes morreram em 1º de fevereiro de 2003.

Fontes: Folha Online / France Presse - Foto: NASA

Pneu furado desvia vôo da Air Canada para Toronto

Um Airbus 330-300 da Air Canada que ia de Calgary a Londres, na Inglaterra, que teve um pneu estourado na decolagem, aterrissou em segurança na manhã desta quarta-feira (12) no aeroporto de Toronto.

O vôo 850 saiu de Calgary às 9:15 p.m de terça-feira, mas as autoridades desviaram o avião para o Aeroporto Internacional Pearson por razões da segurança e para consumir algum combustível antes da aterrissagem.

"Quando o avião saiu de Calgary estava com bastante combustível para voar até Londres, de modo que estava muito pesado e não seria de aterrissar com segurança", disse o porta-voz da Air Cabada Peter Fitzpatrick.

"Assim sairam de Calgary, voaram para Toronto consumindo o combustível para que o avião realizasse a aterrissagem mais leve", disse. Fitzpatrick acrescentou que os aviões podem operar sem um dos pneus cheios e que os pilotos estão treinados para voar com segurança e aterrissar com um pneu vazio.

O avião aterrissou à 1:30 A M (hora local) desta quarta-feira sem incidentes. Havia a bordo 225 passageiros e 13 membros da tripulação. Os passageiros reembarcaram em outros vôos para vôos para Londres.

Fonte: cbc.ca

Southwest Airlines é multada em US$ 10.2 milhões pela FAA

Um avião da Southwest Airlines decola do Aeroporto Internacional Sky Harbor em Phoenix, Arizona, em Julho de 2007 - Foto: AP

A Southwest Airlines foi multada em US$ 10.2 milhões pela FAA, por "falhas graves nas inspeções das aeronaves"

A comissão de aviação do Congresso está investigando o caso. Documentos enviados pela FAA ao Congresso, demonstram que 117 aeronaves da empresa continuaram a operar sem ter passado por algumas inspecões obrigatórias.

Em certos casos, aviões continuaram voando até 30 meses sem a devida certificação. Dois inspetores da FAA, que conseguiram proteção do Congresso, dizeram que dois gerentes da FAA sabiam da falta de inspecões, mas decidiram permitir que os aviões continuassem voando.

A FAA declarou que os gerentes envolvidos foram removidos.

Um dos checks obrigatórios foi implementado pela FAA após duas quedas de 737's, envolvendo o sistema de controle do leme. O check ordena inspecões periódicas e lubrificação do sistema.

Segundo a FAA, 70 aeronaves da Southwest continuaram voando após o vencimento do prazo para a inspeção.

Outro check negligenciado foi a inspeção de rachaduras na fuselagam (o check foi ordenado pela FAA após o incidente da Aloha Airlines, quando boa parte da fuselagem se desprendeu da célula).

Um inspetor da FAA percebeu rachaduras na fuselagem de um 737, e começou a investigar, verificando que 46 Boeing's 737 da empresa fizeram mais de 60.000 vôos entre 2006 e 2007, sem terem passado pela inspeção de rachaduras.

Após a denúncia, a Southwest ainda fez 1.451 vôos adicionais, sabendo que algumas das suas aeronaves estavam voando ilegalmente.

A Southwest nunca teve um acidente, somente ocorreram dois incidentes, um em 2005, quando um 737 se saiu da pista provocou a morte de uma pessoa em terra, e outro em Burbank feriu que dois passageiros.

Em ambos os incidentes foi determinada falha do piloto.

Fontes: CNN / Houston Tribune

Esquadrão antibombas chega a Viracopos e isola mochila

Bagagem foi deixada em área de desembarque do terminal, que ficou isolada.

Passageiros que desembarcaram deixaram o aeroporto por outra saída.

Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar está no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 94 km de São Paulo, para verificar o conteúdo da mochila tipo escolar encontrada abandonada por volta das 10h desta quarta-feira (12) no saguão de desembarque do terminal.

A mochila levantou a suspeita de ameaça de bomba e obrigou o isolamento de uma área do saguão, em frente ao desembarque. Por volta das 16h20, os policiais aumentaram a área de isolamento em torno da mochila para cerca de 500 metros quadrados. Os agentes usam roupas especiais de proteção contra bombas.

A Polícia Federal isolou a área e chamou o esquadrão anti-bombas de São Paulo. Os passageiros que desembarcam são orientados a deixar o terminal por outra saída. De acordo com a assessoria da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) o problema não afetou o movimento do aeroporto.

Fontes: G1 / EPTV

Avião com defeito na turbina não pegou fogo, diz Lufthansa

Empresa contesta informações divulgadas pela agência EFE.

O vôo, na Europa, tinha 35 passageiros e 4 tripulantes: ninguém se feriu.

Na foto um Bombardier Canadair CRJ 200 - Foto: divulgação

A empresa aérea Lufthansa negou nesta quarta-feira (12) que um de seus aviões tenha se incendiado durante um vôo na Europa.

O vôo LH 4284, com 35 passageiros e 4 tripulantes, que ia de Colônia, na Alemanha, para Paris, na França, fez um pouso não programado na Bélgica.

Segundo a empresa, o piloto decidiu desligar uma das turbinas mediante um aviso de elevada emissão de gases, e fez um pouso não programado na Bélgica, por razões de segurança.

A Lufthansa nega que tenha sido um pouso de emergência, como informou na manhã desta quarta-feira a agência Efe.

Segundo a Efe, o avião fez um pouso de emergência no aeroporto de Charleroi (Bélgica) com um de seus motores em chamas.

Nenhum passageiro ficou ferido na manobra, que aconteceu sem grandes problemas.

A aeronave após o pouso de emergência

Fonte: G1 - Foto acima: BrusselsSouth

Congresso dos EUA é parcialmente esvaziado após sobrevôo de avião

Departamento de Segurança Interna considerou que não existe uma 'ameaça iminente'.

Dois aviões de combate e um helicóptero foram mobilizados para perseguir a aeronave.

O edifício do Congresso dos Estados Unidos em Washington foi parcialmente esvaziado nesta quarta-feira (12) depois de um avião Cessna 340 ter violado a proibição de sobrevoar seu espaço aéreo, mas o departamento de Segurança Interna considerou que não existe uma "ameaça iminente".

"Não temos, por enquanto, indícios que sugiram uma ameaça iminente", declarou à agência de notícias France Presse uma porta-voz do departamento, destacando que as autoridades estavam tentando entrar em contato com o avião particular que sobrevoou o Capitólio, sede do Congresso.

"Estamos tentando estabelecer uma comunicação. O avião parece estar se afastando para o oeste", disse a porta-voz, que não quis ser identificada.

Dois aviões de combate F-16 e um helicóptero foram mobilizados para perseguir a aeronave, acrescentou.

Fontes: G1 / AFP

Astronautas fazem inspeção do escudo térmico do Endeavour

Equipe do ônibus espacial se prepara para chegada à estação espacial.

Atracação deve ocorrer às 0h25 desta quinta-feira (13).

Completando seu primeiro dia no espaço, os astronautas do ônibus espacial Endeavour fizeram a já tradicional inspeção inicial do escudo térmico da espaçonave e se preparam para sua chegada à Estação Espacial Internacional (ISS), que está marcada para às 0h25 (de Brasília) desta quinta-feira (13).

A equipe usou o braço robótico do ônibus para espiar a barriga e os bordos de ataque das asas da nave. Os astronautas também tiveram tempo de checar os trajes espaciais que serão usados na agitada missão do Endeavour - nada menos que cinco caminhadas espaciais estão programadas. Três delas estarão ligadas ao Dextre, novo sistema robótico canadense a ser instalado no complexo orbital. Há também uma caminhada devotada à instalação de um módulo japonês que será parte do laboratório Kibo.

A missão, designada STS-123, é comandada pelo astronauta americano Dominic Gorie, que tem mais seis viajantes espaciais em sua equipe - um deles é o japonês Takao Doi, que ajudará a instalar o primeiro módulo japonês do complexo orbital. A estadia no espaço deve durar 16 dias.

Além de levar suprimentos e novas peças para a estação espacial, o Endeavour promoverá troca na tripulação fixa do complexo, trazendo de volta o astronauta Leopold Eyharts após uma estadia de seis meses no complexo orbital. Para o seu lugará ficar Garrett Reisman, que sobe agora na missão STS-123.

Esta é a 25ª missão de um ônibus espacial à Estação Espacial Internacional. A Nasa trabalha em ritmo frenético para concluir a construção do complexo orbital até 2010, data em que as velhas naves da agência espacial americana - as únicas no mundo aptas ao serviço - devem ser aposentadas.

Fonte: G1

Continental pode ser julgada por acidente de Concorde

Motor do Concorde da Air France explode e avião cai após decolar de Paris rumo a Nova York, nos EUA. O avião foi fretado por grupo de turistas alemães

A Justiça francesa decidiu hoje pedir que a companhia americana Continental Airlines, dois de seus funcionários e dois ex-diretores da aeronáutica francesa sejam julgados por homicídios e ferimentos involuntários no caso do acidente com um Concorde em julho de 2000, no qual morreram 113 pessoas.

Fontes judiciais confirmaram hoje que, em seu requerimento, a Promotoria de Pontoise (nos arredores de Paris) pediu que a companhia aérea e as quatro pessoas compareçam ao Tribunal Correcional para responder à acusação de homicídios e ferimentos involuntários.

Um Concorde da Air France se acidentou em Gonesse (arredores de Paris) em 25 de julho de 2000, matando 113 pessoas, quatro delas em terra. O acidente encerrou os vôos comerciais do avião supersônico de passageiros.

A investigação mostrou que o incêndio de um depósito de querosene do aparelho estava relacionado ao estouro de um pneu do trem de pouso durante a decolagem, causado pela presença de uma lâmina metálica na pista.

Essa lâmina havia caído de um DC-10 da Continental Airlines que tinha decolado pouco antes do aeroporto de Roissy-Charles de Gaulle, segundo a investigação.

A Promotoria pede a abertura de processo contra o funcionário da Continental que instalou a lâmina, John Taylor, além do então chefe de manutenção da companhia aérea, Stanley Ford.

Também pede que sejam julgados o ex-diretor do programa do Concorde na Aerospatiale (agora EADS) nos anos 80, Henri Perrier, e o ex-responsável da Direção Geral de Aviação Civil Claude Frantzen.

Embora a Aerospatiale estivesse ciente dos problemas com pneus do Concorde entre 1979 e 2000, o construtor não tomou medidas para reforçá-los, nem aos depósitos de querosene, segundo a investigação.

Os juízes instrutores têm a última palavra sobre o caso, e o eventual julgamento só seria realizado no final de 2008 ou início de 2009, afirmaram fontes judiciais à imprensa local.

Fonte: EFE - Foto: Reuters

Avião faz pouso de emergência com motor em chamas na Bélgica

Um avião Canadair CRJ200 da companhia alemã Lufthansa que viajava entre Colônia (Alemanha) e Paris fez hoje um pouso de emergência no aeroporto de Charleroi (Bélgica) com um de seus motores em chamas.

Havia 39 pessoas a bordo. Nenhum dos 35 passageiros ficou ferido na manobra, que aconteceu sem grandes problemas.

Segundo as primeiras informações, um dos motores do avião se aqueceu em excesso e começou pegar fogo em pleno vôo, o que levou o piloto a aterrissar em Charleroi (sul da Bélgica) por volta das 8h (4h de Brasília).

Todos os passageiros foram evacuados do avião pela saída dianteira e transferidos a um serviço de emergências, embora todos se encontrassem em bom estado de saúde.

Fontes: Agências Internacionais

Trip negocia compra de jatos da Embraer

Empresa pertence aos grupos Caprioli e Águia Branca, do setor rodoviário.

A maior empresa regional do país possui hoje uma frota de 18 turboélices.

O empresário David Neeleman não deve ser o único a operar jatos regionais da Embraer no Brasil. A Trip, maior empresa regional do país, também está negociando a compra de jatos com a fabricante brasileira, revelam fontes do mercado.

Procurado, o presidente da Trip, José Mário Caprioli, limitou-se a confirmar que a empresa está de fato analisando a incorporação de jatos regionais a sua frota, hoje composta apenas por aviões turboélice.

"Estamos realizando uma análise muito profunda e acreditamos que em um horizonte nem tão distante deveremos ter jatos regionais em nossa frota", afirmou o executivo. Ele não quis precisar quando, mas declarou que "a decisão virá logo".

Empresa dos grupos Caprioli e Águia Branca, ambas do setor de transporte rodoviário, a Trip possui uma frota de 18 turboélices. São aviões dos modelos ATR 42 (de 40 lugares), ATR 72 (66 lugares) e Brasília (30 lugares), da Embraer.

Apesar de ter apenas 1,05% de participação no mercado doméstico, a Trip está presente em 64 cidades, número superior ao de destinos atendidos pela Gol (50) ou pela TAM (45).

Fonte: Agência Estado

Moradores temem 'cracolândia' no local onde avião da TAM caiu

Movimento dos Moradores do Campo Belo prefere memorial fechado em vez de praça. Famílias querem arquiteto renomado para assinar projeto da futura construção.

Vista aérea do projeto da Praça dos Ipês Amarelos (Foto: Divulgação)

Moradores do Jardim Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo, dizem ter recolhido 500 assinaturas contra a construção de uma praça no local onde um avião da TAM caiu em 17 de julho de 2007, deixando 199 mortos. Em vez de uma praça pública, eles defendem a criação de um memorial fechado, sem acesso ao público. A Prefeitura de São Paulo anunciou em setembro a construção da Praça dos Ipês Amarelos e mantém a decisão.

"Se transformar aquele local em praça, vai virar uma cracolândia", protesta o presidente da Associação dos Moradores de Campo Belo, Antônio Cunha Heitor, usando como referência a área na zona central de São Paulo freqüentada por usuários de crack. Ele reclama da dificuldade no diálogo com a prefeitura. "Pedi audiência em agosto e até hoje não fui recebido."


Moradores do Campo Belo querem memorial no local onde Prefeitura de São Paulo quer fazer praça

A secretaria de Governo da prefeitura confirmou que será mantido o projeto original de uma área destinada ao uso público. "A prefeitura pretende utilizar o local como praça porque pode melhorar a qualidade de vida das pessoas e a região é carente de áreas verdes," alega o órgão. Segundo a prefeitura, a TAM ainda não cedeu a área onde a praça será construída. O local abrigava o prédio da TAM Express, atingido pela aeronave e destruído na tragédia.

Heitor afirma que as ruas próximas ao Aeroporto de Congonhas enfrentam o mesmo problema da cracolândia. "A construção de uma praça seria mais um risco", afirmou. O dirigente comunitário trabalha para conseguir apoio dos familiares das vítimas do acidente com o vôo 3054 para a construção de um memorial.

Sérgio Palmieri, pai do advogado Marcelo Rodrigues Palmieri, morto no acidente, concorda com a idéia do um memorial e refuta o projeto de praça.

"Todos os familiares concordam que no local do acidente deva ser feito algo que mostre que ali ocorreu algo muito grave. É uma forma de alertar a população. Queremos marcar ali um alerta de que a vida é preciosa", disse.

De acordo com Palmieri, os detalhes do memorial - alternativos ao projeto da praça - são discutidos com arquitetos de grande notoriedade para apresentar à prefeitura. De acordo com o projeto inicial apresentado pelo governo municipal, no terreno que ocupa 7.289 metros quadrados, a área de lazer e contemplação será construída à beira da Avenida Washington Luís, perto da cabeceira da pista do aeroporto.

A praça terá espaço com brinquedos para crianças, dois muros brancos para isolar o ruído do trânsito e pontos de luz embutidos no chão formando uma constelação, segundo definiu o arquiteto Marcos Cartum. "As duas paredes e o piso branco dão um tom sóbrio, mas será uma praça cheia de vida e cor", disse ele durante apresentação do projeto.

Fonte: G1

terça-feira, 11 de março de 2008

Primeiro caça "invisível" será aposentado nos EUA

A primeira aeronave militar do mundo a usar a tecnologia stealth (que deixa o avião praticamente indetectável a um radar) está se aposentando. O "invisível" F-117, que passou 27 anos no arsenal da Força Aérea americana, deixará de voar a partir de abril.

O F-117 "descansa" na Base Aérea de Holloman, no Novo México

O avião sobrevoa o Golfo Pérsico em abril de 2003

O design e o revestimento do F-117 dificultam a detecção por radares

O F-117 Nighthawk, o 1º avião com a tecnologia "stealth"

A base da Força Aérea em Dayton, responsável pelos caças, terá uma cerimônia informal e privada do F-117, com líderes militares dos Estados Unidos e empregados da base.

A última aeronave do modelo voará no dia 21 de abril, entre Holloman e Palmdale, na Califórnia, para mais uma cerimônia, e, no dia seguinte, chega ao seu destino final, no Tonopah Test Range Airfield, em Nevada, onde o jato fez seu primeiro vôo, em 1981.

"Estou feliz de ouvir que estão colocando (o F-117) em um local onde podem trazê-lo de volta, se um dia for preciso", disse o brigadeiro Gregory Feest, o primeiro piloto a voar em um F-117 em combate, durante a invasão do Panamá, em 1989.

A Força Aérea decidiu acelerar a aposentadoria do caça para receber fundos para modernizer o restante da frota. O F-117 está sendo substituído pelo F-22 Raptor, que também possui a tecnologia stealth e está sendo construído por Lockheed Metin, Boeing e United Technologies Corp.'s Pratt & Whitney.

Foram feitos 59 F-117, sendo que 10 foram aposentados em dezembro de 2006 e outros 27 após isso. Sete aeronaves sofreram colisões, uma delas na Sérvia, em 1999.

A tecnologia stealth usada no caça foi desenvolvida em 1970 para ajudar a enganar radares de inimigos. O F-117, que possui lugar para um passageiro, foi desenvolvido para voar em áreas de confronto sem ser detectado.

Um total de 558 pilotos já voaram nesses aviões. Eles são chamados de "bandits" e ganham um número após o primeiro vôo. Feest, o bandit 261, também liderou a primeira missão com essas aeronaves no Iraque, em 1991.

Fonte: AP - Fotos: Divulgação (Força Aérea dos EUA)

Helicóptero da Rio Tinto desaparece no Peru com 10 pessoas

Um helicóptero da mineradora gigante Rio Tinto desapareceu na terça-feira (11) com 10 pessoas a bordo, informou a empresa.

O helicóptero, que seguia para Chiclayo, decolou na manhã de terça-feira do projeto de cobre La Granja, 900 quilômetros ao norte de Lima, em Cajamarca, carregando dois pilotos e oito passageiros.

"Os contatos e a comunicação foram perdidos com o helicóptero Bell 412B que fornece transporte aéreo para o projeto de La Granja", afirmou a empresa em um comunicado.

A Rio Tinto começou a explorar o local no fim de 2006, mas tem até 2009 para completar um estudo de viabilidade. A companhia assumiu o controle do projeto em janeiro de 2006, depois de os donos anteriores, a BHP Billiton, se retirarem.

Depois do Chile, o Peru é o segundo maior produtor mundial de cobre.

Fonte: Teresa Cespedes (Reuters)

Brasil assinará acordo sobre helicópteros com a França até julho

O Brasil vai assinar um acordo com a França até julho para construir 50 helicópteros militares como parte de uma aliança estratégica de defesa, disse o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesta terça-feira.

"Nós devemos assinar todos os documentos necessários em junho ou julho", afirmou Jobim em entrevista à Reuters. Uma subsidiária brasileira da Eurocopter vai construir as unidades.

Os dois países também vão assinar uma aliança estratégica de defesa incluindo a construção de um submarino nuclear no Brasil até dezembro, acrescentou Jobim.

"Eu não vejo nenhum obstáculo (para o acordo de submarinos). Existe um acordo político", disse Jobim.

A idéia é criar uma joint venture para construir pelo menos um submarino convencional e depois outro com propulsão nuclear desenvolvido pelo Brasil.

O Brasil entrou em um grande programa para melhorar suas Forças Armadas, planejando comprar e construir equipamentos para defender sua costa, rica em petróleo, e a porosa fronteira na região amazônica.

"Nós não teremos uma força dissuasiva no Atlântico se não tivermos uma ferramenta rápida - o submarino nuclear - com participação doméstica", afirmou o ministro.

O governo brasileiro está disposto a mostrar que não tem problemas com seus vizinhos e não quer provocar uma corrida armamentista na América Latina com uma onda de gastos militares, cujo tamanho estimado não foi divulgado.

Jobim enfatizou que o submarino proposto não é uma embarcação de ataque e não seria armado com mísseis nucleares.

Fontes: G1 / Reuters

Veja as principais aéreas que passaram por crises

Transbrasil, Vasp e BRA deixaram de voar.

Varig foi ‘separada’ e teve ‘parte boa’ vendida para a Gol.

Nos últimos três anos, pelo menos sete empresas aéreas brasileiras passaram por problemas financeiros e deixaram de voar ou foram vendidas. Veja os principais casos.

Transbrasil

A Transbrasil foi fundada por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia, em 1955. Enfrentou problemas a partir da década de 1980. A empresa deixou de voar em dezembro de 2001.

Vasp

A empresa está em recuperação judicial desde julho de 2005. Os interventores da empresa tentam vender os ativos da companhia. Também já se falou na volta das operações, como empresa de carga. O processo enfrenta uma série de problemas na Justiça e permanece sem solução.


Fundada em 1927, aquela que já foi a maior empresa aérea do país também sofreu com a mudança no mercado de aviação, que passou a exigir redução de custos, frota moderna e pouco endividamento. Os problemas da companhia se agravaram em 2001, devido à concorrência com a Gol e à crise econômica daquele ano.

A empresa ainda conseguiu permanecer voando até 2005, quando entrou com pedido de recuperação judicial. A "parte boa" da companhia foi vendida em 2006 para a Varig Log (ex-subsidiária da Varig) e, em 2007, para a Gol.

A outra parte, a "antiga Varig", mudou seu nome para Flex e pretende voltar a operar como empresa de vôos fretados ainda este mês.


A empresa estreou em 2005, tentando repetir a fórmula da Gol como empresa de baixo custo, mas enfrentou dificuldades com a forte concorrência do setor. Com baixa ocupação, começou a cancelar vôos e parou de voar no final do ano. Depois de ser vendida várias vezes, a empresa acabou sendo comprada pela operadora turística CVC em 2007.

Leia também: Webjet diz ter interesse em rotas da BRA

Fly Linhas Aéreas

A Fly Linhas Aéreas era uma companhia aérea de baixo custo com sede no Rio de Janeiro que voava para Natal, Fortaleza e Guarulhos. Suspendeu suas operações em dezembro de 2005.

BRA

Fundada em 1999, a BRA Transportes Aéreos entrou no mercado de aviação civil brasileiro como operadora de vôos charter e tinha o objetivo de ocupar parte do segmento low fare (baixo custo).

A empresa era, em outubro de 2007, a quarta maior do mercado de aviação nacional, atrás da TAM, da Gol e da Varig. Em novembro do mesmo ano, pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão de todos os seus vôos domésticos e internacionais por problemas operacionais.

Pantanal

A Pantanal foi fundada em abril de 1993 e atua principalmente no interior de São Paulo. Com problemas financeiros, a empresa deixa de operar no próximo dia 25, quando vence sua concessão, que não será renovada pela Anac devido à falta de documentação que comprove a viabilidade da empresa.

Fonte: G1

Mercado aéreo cresce 12,9% em fevereiro; TAM lidera

O total de passageiros que viajaram no País em vôos domésticos em fevereiro de 2008 chegou a 3,7 milhões e foi 12,9% maior que no mesmo mês de 2007, divulgou hoje a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A TAM foi líder de mercado em relação a passageiros transportados, com 1,8 milhão, e ficou com 50,59% de participação do mercado de vôos domésticos.

A Gol foi a segunda empresa que mais transportou, com 1,4 milhão de passageiros e 38,41% de participação no mercado de vôos domésticos. Bastante atrás, aparecem OceanAir, com 3,96% de participação e Varig, com 3,67%.

Com relação aos vôos internacionais, a TAM também foi líder entre as empresas brasileiras, com 67,25% do mercado, seguida pela Varig, com 19,72% e Gol, com 11,16%.

Fonte: Terra