quinta-feira, 6 de março de 2008

Avião da TAM tem problema e suspende decolagem em Congonhas

Problema ocorreu em aeronave da TAM que partia em direção a Porto Alegre.

Passageiros tiveram que trocar de aeronave para seguir viagem.

Os passageiros de um Airbus A320 da TAM que partia do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, para o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, passaram por um susto no final da tarde desta quinta-feira (06).

O vôo JJ 3055 interrompeu o procedimento de decolagem devido a um aviso de alta temperatura no sistema de refrigeração dos computadores de bordo.
De acordo com a assessoria da companhia aérea, o vôo JJ 3055 estava programado para partir de Congonhas às 15h40. Houve atraso e às 16h50, após o procedimento de decolagem ter começado, o piloto recebeu um aviso de alta temperatura no sistema de refrigeração dos computadores de bordo e anunciou a necessidade de manutenção não programada no avião.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), porém, informou que o que houve foi uma trepidação no freio mecânico e por isso o piloto teria abortado a decolagem.

Os passageiros chegaram a ficar mais de meia hora dentro da aeronave enquanto técnicos avaliavam se o problema era simples e a aeronave poderia seguir viagem após ajustes rápidos ou se era mais complexo e seria necessária a troca por outro avião.

De acordo com a companhia, os 87 passageiros foram embarcados em outra aeronave, que decolou às 18h07 para Porto Alegre.

Segundo a Anac, a aeronave vai ser avaliada pela TAM com acompanhamento do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Fontes: UOL / G1

Tarifas de pouso para aviões parados aumentam 500%

Com o objetivo de reduzir os atrasos no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu aumentar em 500% as tarifas de pouso para aviões que fiquem parados em solo por mais de 60 minutos. A tarifa aumentará mais 500% a cada meia hora em que o avião estiver parado.

"Congonhas é um ativo valioso e queremos utilizá-lo da forma mais eficiente possível", disse Alexandre Gomes de Barros, diretor da Anac.

Atualmente, TAM, Gol e Varig pagam R$ 117 a cada pouso em Congonhas. Com o novo regime tarifário, o preço subirá para R$ 700 na primeira meia hora e para R$ 1.285 na meia hora seguinte. "É uma forma de incentivar a pontualidade", afirmou Barros.

Segundo ele, são poucos os aviões que têm horário de solo programado acima de 60 minutos. Entretanto, com a volta das conexões no aeroporto, muitas vezes os aviões extrapolam o tempo de solo programado para esperar outros vôos de conexão. "Quando as companhias ficam esperando para fazer as conexões, elas geram congestionamento no pátio e acabam atrasando outros vôos, gerando o efeito cascata." É justamente esse congestionamento no pátio que provoca o troca-troca de portões de embarque, motivo de muita reclamação.

As novas tarifas entram em vigor no dia 21 de março. Essa é a primeira medida de diferenciação tarifária em aeroportos adotada pelo órgão regulador. A Anac tentou aumentar as tarifas no aeroporto de Guarulhos, também em São Paulo, mas enfrentou forte resistência das companhias aéreas estrangeiras e das cargueiras. Depois de ir a consulta pública, o aumento de até 5000% nas tarifas de permanência de aviões no pátio de Guarulhos, previsto para março, foi adiado para o final de novembro.

Os novos valores a serem cobrados em Guarulhos ainda não foram definidos, mas devem ser publicados até o dia 31 de maio. "Vimos que, se adotássemos as tarifas inicialmente planejadas, só iríamos gerar prejuízo para as companhias e não atingiríamos o nosso objetivo, que era liberar o pátio para os vôos domésticos, estimulando as companhias estrangeiras a deixar os aviões durante o dia em outros aeroportos, como o Galeão", disse Barros.

No lugar de um drástico aumento em Guarulhos, a tendência é que seja dado um desconto na tarifa do Galeão, a ponto de compensar os custos da companhia aérea de levar o avião para o Rio de Janeiro no intervalo entre a chegada do vôo pela manhã e a partida à noite.

Fonte: Agência Estado

Gana recebe 2 aviões de combate chinês

Um K-8 Karakorum da Força Aérea Chinesa

As Forças Armadas do Gana receberam quarta-feira em Accra dois aviões de caça do tipo "K8" destinados a reforçar a sua frota, indica um comunicado oficial.

Os dois aviões, construídos pela Sociedade Nacional Chinesa de Aero- Tecnologia, elevam para quatro o número de aparelhos de combate de fabrico chinês possuídos pela Força Aérea Ganense.

A entrega destes aviões de caça inscreve-se no quadro da retomada do aparelho presidencial em troca de quatro aviões de caça e dum simulador de voo.

O ministro ganense da Defesa, Kan-Dapaah, afirmou que a entrega destes aparelhos está conforme com a intenção do Governo de reforçar as capacidades operacionais da Força Aérea.

Fonte: Panapress

Confirmado uso de querosene em avião

Polícia ainda não sabe o motivo da troca de combustíveis.

Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.


Um laudo da Aeronáutica confirmou nesta quinta-feira (6) que o combustível usado pelo monomotor que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, era querosene.

Segundo o manual de instalação e operação do motor da aeronave, o tanque deveria ter sido abastecido com gasolina de aviação (AVGAS). Quatro pessoas morreram no acidente.

O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.

Investigações

O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.

O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.

Segundo o delegado, nos EUA, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.

Fonte: G1

Avião pega fogo após pousar na Indonésia

Aeronave carregava diesel para a próvíncia de Papua.

As oito pessoas que estavam no avião saíram sem ferimentos.

Avião de carga Transall C-160NG, prefixo PK-VTQ, pertencente a empresa Manunggal Air, pegou fogo logo depois de pousar no aeroporto de Wamena (WMX/WAJW), às 9:20 (hora local) na manhã desta quinta-feira (06) na província de Papua, na Indonésia.

A aeronave, que carregava diesel, tinha oito pessoas a bordo e todos escaparam sem ferimentos, segundo a agência de notícias “Antara”.

Fonte: G1 - Foto: Reuters

quarta-feira, 5 de março de 2008

Avião cai no Oklahoma (EUA) e mata os cinco ocupantes

Um avião Cessna 500 Citation I, prefixo N113SH, pertencente a Southwest Orthopedic and Sports Medicine Clinic caiu nesta terça-feira (04) a aproximadamente 6,5 Km a sudoeste do Aeroporto Oklahoma City-Wiley Post Airport (PWA/KPWA), nos Estados Unidos.

O avião era pilotado por Tim Hartman, diácono da South Yukon Church of Christ e pelo co-piloto Rick Sandoval, que trabalhou como missionário no Brasil por 11 anos na Igreja de Cristo. Os outros três ocupantes eram os passageiros: Garth C. Bates Jr. (presidente da United Engines), Frank M. Pool Jr. (vice-presidente da mesma empresa) e Lloyd G. Austin. Os cinco ocupantes faleceram no acidente.

A aeronave caiu numa área arborizada logo após a decolagem e, segundo testemunhas, a provavel causa do acidente foi a sucção de um pássaro por um dos motores.

Fonte: The Associated Press - Tradução: Site Desastres Aéreos

Funcionários são flagrados furtando malas em Cumbica (SP)

Dois funcionários foram presos após furtarem objetos de dentro de malas no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP). Eles eram empregados de uma empresa terceirizada que cuida do despacho de bagagens, e foram filmados pelas câmeras do circuito interno.



Fontes: UOL / G1

Manual alerta para os riscos de combustível errado em avião

Informação reforça teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene.

Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.

O manual de instalação e operação do motor da aeronave que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, alerta que o uso de combustível errado "vai resultar em danos ou na destruição do motor" e que isso ocorreria mais provavelmente na decolagem.

Segundo a polícia, a informação reforça a teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene em vez de gasolina, que é o combustível recomendado pelo fabricante. O documento é entregue ao proprietário no momento da compra da aeronave.O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.

Investigações

O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.

O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.

O representante técnico da empresa que fabricou o motor do avião prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (5) na delegacia. Os relatos ainda não foram divulgados.

O delegado informou ainda que, nos Estados Unidos, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.

Fontes: G1 / RJTV 2ª Edição (TV Globo RJ)

Infraero quer que aviões permaneçam pelo menos 45 minutos em solo entre pouso e decolagem

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) quer que os aviões tenham um tempo mínimo de permanência no solo de entre 40 minutos e 45 minutos em seus aeroportos mais movimentados. Isso, segundo a empresa, permitira uma redução no número de atrasos de vôo no país.

Na verdade nossa proposta é mais realista, pois é praticamente impossível pousar e decolar de Guarulhos em 20 minutos, disse o diretor de operações da Infraero, o tenente brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio Silva.

Na prática, afirma a estatal, não haverá redução no número de vôos, mas no índice de atrasos. O vôo será o mesmo. O que mudaria seria o quadro de horários das empresas, afirma o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi.

A idéia foi levantada durante o anúncio dos resultados da Operação Verão da estatal, criada para minimizar problemas como os ocorridos em 2006 durante a alta temporada 2007/08, encerrada no último dia 1º.

Segundo Gaudenzi, o trabalho do Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional, que comandou a Operação Verão, vai continuar. Ele afirma que a intenção é implementar um grande sistema integrado de informações nos principais aeroportos, para reduzir os transtornos aos passageiros. Segurança, pontualidade e regularidade. A prioridade é o passageiro, acrescentou.

A proposta de impor um tempo mínimo de solo às aeronaves foi apresentada pela Infraero ao Ministério da Defesa e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O intervalo de 45 minutos valeria para os aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília (SP). Teriam limite mínimo de 40 minutos as operações de solo em Congonhas (SP), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Campinas (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Confins (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Manaus (AM).

Nos demais aeroportos operados pela companhia no país, o tempo mínimo de permanência dos aviões em solo seria de 30 minutos.

Outra sugestão encaminhada pela estatal é para que seja realizado um estudo para a flexibilização das operações de check in, e a transformação dos Núcleos de Acompanhamento regionais em Centros de Operações. Os primeiros que receberiam esses centros seriam os aeroportos de Guarulhos, Galeão e Brasília. Eles seriam equipados com sistemas eletrônicos integrados que permitiriam o rápido gerenciamento de qualquer problema nas operações. Segundo a Infraero, esses centros devem estar já em funcionamento em 2009.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Piloto não será punido por pouso que quase virou desastre, diz jornal

Aeronave conseguiu aterrissar apenas na segunda tentativa, na Alemanha.

Imagens mostram o momento do susto.

Apesar da discussão sobre a segurança de vôo sob condições climáticas extremas, a empresa aérea Lufthansa afirmou que não vai fazer qualquer advertência ao piloto responsável pela aeronave que quase se acidentou em Hamburgo, na Alemanha.

"Não existe nenhuma razão para isso", disse um porta-voz da companhia, segundo o jornal suíço "NZZ". Tanto o piloto quanto a co-piloto, uma garota de 24 anos, controlaram a situação emergencial bem, afirmou a Lufthansa nesta quarta-feira (5).

Segundo a empresa, não existe qualquer sinal de que uma pista de aterrissagem seria melhor do que a outra -possibilidade sugerida por especialistas após constatarem que a pista usada pelo piloto deste vôo estava com muito vento lateral no momento do pouso.


Entenda o caso

Um avião Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.

A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no último fim de semana com o mau tempo.

O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.

Fonte: G1

Greve na Alemanha paralisa aeroportos e cancela 140 vôos

Foto: Kai Pfaffenbach (Reuters)

As greves seletivas e de advertência no setor dos serviços públicos alemães alcançam nesta quarta-feira um novo cenário com interrupções em massa nos transportes urbanos de diversas cidades, assim como nos principais aeroportos do país. A paralisação já causou o cancelamento de 140 vôos.

Desde o início da manhã desta quarta-feira, abandonaram seus postos de trabalho os responsáveis dos serviços de bagagens dos aeroportos de Frankfurt, Düsseldorf, Munique, Colônia e Hamburgo, entre outros, onde os passageiros ficaram impossibilitados de entregar ou receber suas malas.

"Os serviços de bagagens não estão operando", afirmou Peter Büddicker, porta-voz do sindicato alemão de serviços públicos Ver.di., que disse que no aeroporto de Dortmund o pessoal de terra responsável por fornecer combustível aos aviões e por limpar as pistas também parou.

A companhia aérea alemã Lufthansa decidiu cancelar preventivamente 142 vôos, enquanto se esperam grandes atrasos no tráfego aéreo em todo o país pelas greves.

Os sindicatos alemães do setor Ver.di e DBB Tarifunion reivindicam aumentos salariais de 8% para os trabalhadores dos serviços públicos ou pelo menos um aumento salarial de 200 euros por mês, enquanto a patronal não oferece mas de 5% de alta salarial.

Fonte: Folha Online

Você embarcaria neste avião?

Airbus A310 (310-304F)
Royal Jordanian Airlines
Prefixo: F-ODVG
Fotografado no Aeroporto Maastricht-Aachen (MST/EHBK)
Maastricht, Holanda em 23 November 2003

Fonte: Airfleets.net - Foto: Leo Remmel

Rússia venderá ao Irã 100 aviões

O moderno Tupolev Tu-204-100E - Trevor Mulkerrins

O Tupolev Tu-214 - Foto: Pereslavtsev Alex

O contrato para a venda de 100 aviões russos Tu-204 e Tu-124 ao Irã poderá firmar-se em 2009, comunicou nesta terça –feira (05) um porta-voz de OAK, corporação russa de construções aeronáuticas.

Uma delegação desta empresa visitou a semana passada Teerã onde firmou um memorando de intenções com fins ao possível fornecimento de 100 aviões de passageiros russos ao Irã, disse a fonte.

As entregas começarão um ano depois da assinatura do contrato , disse, segundo Ria-Novosti. A soma do contrato é avaliada em 2,5 bilhões de dólares.

O avião mais moderno é o Tu-204-100E, uma versão modernizada do básico Tu-204, "corresponde plenamente às normas russas (AP-25) e internacionais (JAR-25)" que são aplicadas aos aparelhos modernos, indicou a fonte.

O Tupolev Tu-204, um avião que pode transportar até 212 passageiros, realizou seu primeiro vôo em 1989.

Destinado a cobrir rotas de médio alcance, é considerado o equivalente russo do Boeing-757 americano.

Há pouco cinco aviões deste tipo comprou Cuba.

Fonte: Pravda

terça-feira, 4 de março de 2008

Líder do PSDB denuncia esquema de transporte ilegal de armas do Brasil para Venezuela

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), subiu à tribuna nesta terça-feira para comentar as informações da empresa de inteligência World-Check, que denunciou um suposto esquema de transporte ilegal de armas do Brasil para a Venezuela. Segundo a entidade, quatro vôos secretos da TAM foram agendados entre os dois países, sendo que o primeiro já decolou com uma tonelada e meia de armamentos. Os outros três devem sair ainda com dez toneladas cada.

De acordo com um artigo publicado no site da empresa, os tipos de armas são desconhecidos, mas é possível estimá-las entre 50 mil e 70 mil unidades nos quatro carregamentos, que devem ser entregues diretamente no Palácio de Miraflores, sede do governo de Hugo Chávez.

"Em um país onde as forças armadas e a polícia já estão bem-equipadas, essas armas só podem ter um uso; armar partidários civis do atual regime, que utilizá-las sobre a oposição em um confronto violento esperado que poderia se degenerar em uma guerra civil", diz o texto.

Após o discurso de Arthur Virgílio, senadores pediram que o Ministério da Defesa brasileiro dê explicações a respeito das denúncias.

Fonte: O Globo

Veja a reportagem original do World-Check (em inglês):

Co-piloto comandava avião na hora do pouso na Alemanha, diz jornal

Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.

Imagens mostram o momento do susto.


Uma mulher de 24 anos, identificada como Maxi J., estava no comando do Airbus A320 "nos minutos fatídicos" do último sábado no aeroporto de Munique, na Alemanha, informou o jornal "Bild".

O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h. Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra. Veja ao lado imagens do momento do susto.

Segundo o jornal, essa é a explicação para o fato de o comandante, Oliver A., de 39 anos, ter usado a palavra "nós" ao descrever como o avião conseguiu pousar.

Texto disponível no site do "Bild" diz: "Agora se descobre o motivo da modéstia do piloto, que trabalha há 17 anos na Luftansa e é comandante há seis. Ele não estava pilotando a aeronave. Ele não estava no comando nos minutos de tensão. O Bild.de descobriu: quem pilotava o Airbus era sua jovem co-piloto".

Entenda o caso

O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.

Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.

Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.

O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.

Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.

Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.

Fonte: G1

Empresário mandou abastecer avião que caiu, diz polícia

A polícia acredita que o empresário Joci Martins, de 77 anos, dono do monomotor que caiu na Barra da Tijuca, no Rio, no domingo, foi o responsável pelo abastecimento do avião. A troca do combustível (querosene por gasolina) é apontada como a principal causa do acidente, que deixou quatro mortos, incluindo Martins. "Quem abre e quem lacra o tanque do combustível é o responsável pela aeronave. Inclusive o combustível é negociado antes do abastecimento", afirmou o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca). O empresário assinou a nota fiscal que atesta que o aparelho movido a gasolina foi abastecido com querosene.

Pinto voltou a descartar qualquer responsabilidade de o funcionário do posto BR que abasteceu o avião ter sido orientado por Martins. Apesar da responsabilidade pelo abastecimento ser do comandante Francisco Carlos Xavier Tolla, de 65 anos, a polícia afirma que ele pode não ter presenciado a operação e estaria na torre de controle entregando o plano de vôo, enquanto o empresário orientava o empregado a abastecer o monomotor.

O delegado afirmou ainda que Martins poderia ser inexperiente em aviação. "Descobrimos que o documento apresentado como brevê é, na verdade, o Certificado de Capacidade Física, que atesta apenas que a pessoa está apta, fisicamente, para o exame de piloto. Vamos investigar junto à Aeronáutica se ele possuía o brevê e quantas horas de vôo ele tinha", disse.

Pinto ressaltou que aguardará os laudos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para se pronunciar, definitivamente, sobre a causa do desastre. "As transcrições dos diálogos da torre de controle de Jacarepaguá com o comandante já estão prontas, mas ainda dependemos da liberação da Aeronáutica para obtermos acesso", disse.

Fontes: G1 / Agência Estado

Mulher de 24 anos pode ser a 'heroína'' de pouso na Alemanha

O Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.

Imagens mostram o momento do susto.

Uma mulher de 24 anos pode ter sido a "heroína" da espetacular manobra que evitou uma catástrofe aérea na Alemanha no último sábado. O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h.

Segundo o jornal "Bild", seria a co-piloto, identificada como Maxi J., quem liderava os comandos da aeronave no momento do pouso.

A informação acrescenta outro elemento de confusão ao caso, do qual especialistas de Segurança Aérea da Alemanha e do aeroporto de Hamburgo analisam ainda possíveis responsabilidades de um episódio que poderia ter terminado em uma tragédia.

Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra e falou da coragem do piloto, Oliver A. de 39 anos, enquanto especialistas avaliavam que ele talvez tivesse agido com certa imprudência.

Segundo fontes, o piloto podia escolher entre duas pistas, uma das quais estava melhor preservada contra o vento lateral, mas optou pela mais exposta.

O aeroporto de Hamburgo, onde ocorreu o incidente, constatou que o piloto havia sido informado pela torre de controle da situação meteorológica.

Entenda o caso

O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.

Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.

Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.

O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.

Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.

Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.

Fonte: G1

Polícia investiga se piloto de avião que caiu tinha brevê

Polícia já confirmou que Frederico de Tolla tinha um certificado que antecede o brevê.

Transcrição da conversa entre piloto e torre será entregue à polícia nesta terça (4).

O delegado Carlos Augusto Nogueira Filho, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), informou na manhã desta terça-feira (4) que vai investigar se o piloto Frederico Carlos Xavier de Tolla, que estava no comando da aeronave que caiu no último domingo (1º) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, tinha brevê para pilotar o avião.

Segundo o delegado, a polícia já confirmou que Frederico de Tolla possuía um certificado de capacidade física, que antecede o brevê. No acidente, quatro pessoas morreram: o dono do avião, Joci Martins, Gilmar Detoni, Silvio Pedro Vanzella e o piloto.

“Há um certificado de capacidade física que antecede a feitura desta autorização (brevê). Nós vamos comprovar se realmente há este brevê, para que nós possamos comprovar se o piloto realmente possuía ou não experiência”, disse.

O delegado ressaltou que considera a possível troca de combustível, que poderia ter provocado o acidente, como um fato “extraordinário”.

“O Sr. Joci (proprietário do avião), antes de decolar, recebeu uma nota fiscal dizendo que era querosene. Tinha um caminhão escrito, com letras grandes, que era querosene. O preço é diferente da gasolina. Ele (Joci) também participa do abastecimento. É uma coisa realmente inacreditável”, disse.

De acordo com a polícia, técnicos do aeroporto e testemunhas do acidente deverão prestar depoimento nesta terça. A transcrição da conversa entre o piloto e a torre de comando do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste, de onde o avião decolou, também deverá chegar às mãos dos investigadores ainda nesta terça.

Segundo a Superintendência do Aeroporto de Jacarepaguá, os controladores viram fumaça no avião e chamaram o piloto após a decolagem, mas ele não teria respondido.

Assinatura era do dono

A assinatura da nota fiscal do combustível usado para abastecer o avião é do dono do avião, Joci Martins. O delegado da 16ª DP informou também que o responsável pelo abastecimento da aeronave prestou depoimento na tarde de segunda (3).

Em nota oficial, a fabricante do avião, Cirrus Brasil lamentou o acidente e informou que o avião é movido por motor a pistão e foi certificado para operar com gasolina de aviação conhecida como AVGAS. A empresa esclareceu que "do fabricante e sua revenda cabe tão somente fornecer aos proprietários das aeronaves os manuais correspondentes, bem como toda a documentação técnica e legal pertinente, ficando a cargo do piloto o cumprimento das normas técnicas previstas nos referidos manuais".

As investigações da polícia apontam erro no abastecimento como a mais provável causa do acidente. O delegado Carlos Augusto Nogueira Filho disse que a aeronave foi abastecida com QAV1, que é querosene.

Segundo pilotos, usar querosene no lugar de gasolina num avião como este é o mesmo que colocar diesel num carro movido a gasolina. O motor libera muita fumaça, perde potência e pára de funcionar. O que ainda é difícil de entender é como aconteceu o engano, se o combustível recomendado está escrito na tampa do tanque.

Vistoria e o aeroporto

Peritos da Aeronáutica fizeram uma vistoria no local da queda na segunda-feira. Um laudo preliminar deve sair em dez dias.

No Aeroporto de Jacarepaguá, somente pousam aviões de pequeno porte e helicópteros. Na década de 40, era apenas um campo para pouso. A pista oficial foi inaugurada nos anos 60, quando não existiam construções ao redor. A área se transformou numas das mais populosas da cidade.

No entorno do aeroporto, há dois postos de gasolina, uma escola, uma faculdade, um hospital particular e dois condomínios. Cruzando o Bosque da Barra, perto da concessionária onde o avião caiu, na Avenida das Américas, há outro posto de gasolina, um centro médico, umas escola, uma creche e dezenas de edifícios.

O medo de acidentes fez com que a câmara comunitária da Barra da Tijuca pedisse à Agência Nacional de Aviação Civil, em 2007, a proibição das decolagens de vôos interestaduais deste aeroporto, o que não aconteceu.

Segundo a Infraero, os controladores de vôo do aeroporto monitoram somente em 2007, quase 52 mil pousos e decolagens, o que correspondeu a 70% do movimento do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio.

Fonte: G1 / TV Globo

Acidente aéreo no Iraque causa morte de sete soldados iraquianos e um dos EUA

A aeronave desapareceu em uma tempestade de areia nesta segunda.

O nome das vítimas não foi informado.

Sete soldados iraquianos e um americano morreram devido à queda de um helicóptero do Exército iraquiano na província de Salah ad-Din, informaram fontes oficiais nesta terça-feira (4).

Segundo um comunicado do comando militar americano, as equipes de salvamento encontraram os destroços do helicóptero MI-17 de fabricação russa, desaparecido na segunda-feira, e não encontraram com vida nenhum dos oito tripulantes.

A nota, que não identifica as vítimas, afirma que foi perdido o contato com o aparelho há dois dias, às 14h40 local.

O comunicado também não explica em que tipo de operação participavam as vítimas fatais quando o MI-17 caiu.

As causas do acidente estão sendo investigadas, mas o Governo local de Salah ad-Din informou horas antes que o acidente tinha ocorrido devido a uma tempestade de areia.

Segundo estas últimas fontes, o acidente ocorreu no norte da cidade de Baiji, 170 quilômetros ao norte de Bagdá.

Fontes: G1 / EFE

Infraero quer elevar tempo de aviões no solo entre vôos

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, encaminhou ontem ao Ministério da Defesa uma proposta para acabar com o que chamou de “ficção” nos horários dos vôos, especialmente nos trajetos que têm muitas escalas. Segundo o diretor da estatal que administra os aeroportos nacionais, um estudo da empresa mostrou que as companhias subestimam o tempo que ficarão em solo entre um vôo e outro - para desembarcar e embarcar passageiros e preparar o avião para nova decolagem - e prometem horários que não conseguem cumprir. Com isso, partidas atrasam e passageiros enfrentam longas esperas.

O presidente da estatal quer que a Defesa determine tempos “mais realistas” de permanência dos aviões nos pátios dos aeroportos. Se o ministério encampar a proposta, as companhias terão de rever os horários dos vôos que operam. Gaudenzi deu o exemplo do Aeroporto de Guarulhos. Grande parte das empresas estima tempo de permanência em solo, entre um trecho e outro, em 20 minutos. “É impossível desembarcar e embarcar passageiros em Guarulhos em 20 minutos. Nossa proposta é de que o tempo de permanência seja de 45 minutos. O quadro de horário vai mudar e o passageiro não precisará mais chegar ao aeroporto contando com um horário fictício.” O diretor de Operações da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, disse que 56% dos atrasos em Guarulhos são motivados por atrasos anteriores do avião, que causam um efeito cascata.

Pela proposta da Infraero, além de Guarulhos, Brasília e do Galeão, no Rio, teriam tempo de permanência em solo de 45 minutos. Congonhas tem tempo mínimo de permanência definido por portaria da Defesa em 40 minutos, o que seria mantido. Outros dez aeroportos, incluindo os de Campinas, Belo Horizonte e Recife, também teriam tempo de permanência de 40 minutos e para os demais, de menor movimento, o tempo seria de 30 minutos.

Gaudenzi ainda comemorou a redução dos atrasos na Operação Verão, de 21 de dezembro a 29 de fevereiro. A média de atrasos de mais de uma hora em fevereiro foi de 7,25% dos vôos. Em novembro do ano passado, foram 11,26%; em dezembro, houve 14,63%. No mês de janeiro, o índice foi de 10,57%. A Ocean Air foi a empresa com maior proporção de atrasos. Chegou a 38,15% dos vôos em janeiro e caiu para 17,7% em fevereiro. A TAM teve o melhor índice, 4,72% em fevereiro.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo