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sábado, 1 de março de 2008
Presença de médico em aviões pode tornar-se obrigatória
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Segundo acidente aéreo em dois dias mata 4 no Chile
Quatro pessoas morreram e outras duas ficaram gravemente feridas na quinta-feira num acidente aéreo no sul do Chile. Na véspera, um outro avião havia caído em um campo esportivo de Santiago, matando 11 pessoas.
O novo incidente ocorreu por volta de 12h (14h em Brasília) na região de Riñinahue, perto do lago Ranco, cerca de 950 quilômetros ao sul da capital. O avião particular Piper PA-34-200 Seneca, prefixo CC-PIL, havia decolado pouco antes na localidade de Bandurrías com destino à turística Pucón.
"Aparentemente algo provocou uma explosão no avião e isso fez com que se precipitasse à terra", disse o prefeito de Rango, Santiago Rosas, ao canal público TVN.
Ele acrescentou que os passageiros residiam em Santiago e estavam em visita à região do sul do Chile, coberta por bosques e lagos.
Fontes: O Globo / ASN
OceanAir oferece 50% de desconto para passageiros com mais de 65 anos
O benefício oferecido pela empresa, aos passageiros, permitirá que eles viajem para os 45 destinos oferecidos pela OceanAir que vão de norte a sul do Brasil. As reservas estarão, sujeitas à disponibilidade de assentos e poderão ser feitas através dos telefones 40044040 (para as principais capitais) e 0300 789 8160 (para as demais cidades) ou ainda através de agentes de viagens. O regulamento da promoção está no site da companhia (http://www.oceanair.com.br/).
Justiça Federal Sinop retoma processo da queda de Boeing
VARIG implementa Central de Atendimento ao Surdo
São Paulo - A VRG Linhas Aéreas, que opera a marca VARIG, implementou uma Central de Atendimento ao Surdo. A iniciativa visa inserir os cerca de seis milhões de deficientes auditivos brasileiros, entre os quais 1,1 milhão são surdos totais, no universo de clientes da Empresa -de maneira confortável e apropriada.
O serviço funcionará 24 horas por dia, todos os dias da semana, pelo telefone 0800 - 727 1076. Para oferecer esse canal de atendimento, a VARIG investiu na compra de tecnologia, software e equipamentos desenvolvidos pela empresa especializada Koller&Sindicic.
As ligações podem ser feitas de qualquer lugar do Brasil por meio do TS, sistema telefônico especial instalado nas residências de pessoas com deficiência auditiva, ou a partir dos quase 800 telefones públicos especiais localizados em rodoviárias, aeroportos e shoppings do país.
Trata-se de um aparelho especial com um visor, onde se lê a mensagem, e um teclado como o de um computador. O fone do telefone convencional, inclusive do orelhão, fica encaixado nesse visor e alguns modelos funcionam ligados diretamente à rede telefônica convencional. A campainha é substituída por um alarme luminoso.
Para viabilizar a comunicação, os computadores de atendimento têm um aparelho decodificador que lê o que foi digitado pelo cliente e transforma a mensagem em texto na tela. Dessa forma, os atendentes da Central de Vendas e Reservas estabelecem uma comunicação em tempo real com seus interlocutores.
Perfil da VARIG
Para mais informações, tabela de vôos e tarifas da VARIG, acesse o site www.varig.com.
Empregados da Petrobras se recusam a embarcar em helicóptero
"Existe um medo dos empregados e dos terceirizados. Nos últimos anos houve muitos acidentes e mortes com essa e outras empresas", disse o diretor das FUP, João Antonio de Moraes. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense também confirmou a informações.
Mortes
Os dados da FUP apontam que nos últimos dez anos 210 trabalhadores da Petrobras morreram em acidentes, sendo 39 empregados próprios e 171 de empresas contratadas pela estatal.
"Os terceirizados não param de crescer na empresa. Hoje são 170 mil contra 50 mil concursados. Isso ocorre principalmente na área de exploração e produção. Os terceirizados ganham menos, têm jornada de trabalho maior e não têm a mesma proteção. Isso prejudica a segurança", acrescentou Moraes.
Mobilização
A FUP quer realizar na semana que vem uma mobilização nacional para chamar a atenção da Petrobras e da sociedade para as condições de trabalho na estatal.
"O objetivo não é parar a produção. É atrasar a troca de turno para podermos conversar com o pessoal sobre o que está acontecendo", disse Moraes.
Ele entregou uma carta ao presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, cobrando medidas da companhia. A estatal confirma a recusa dos funcionários de embarcar em helicópteros da BHS, mas considera o fato isolado e afirmou que alguns vôos programados para a sexta-feira de manhã foram transferidos para sábado por uma questão de logística.
Na terça-feira, uma aeronave da empresa com 20 pessoas fez um pouso forçado no mar, na área da bacia de Campos, e quatro empregados morreram e um está desaparecido.
A empresa BHS diz desconhecer a informação sobre a recusa dos funcionários subir em sua aeronave.
Fontes: G1 / Reuters
EADS/Northrop consegue contrato para renovar frota de aviões-tanque nos EUA
Fonte: France Presse
Companhia finlandesa encomenda mais três jatos Embraer 190
O modelo 190 da empresa brasileira é um avião de 100 assentos.
Maior terminal do mundo começa a operar em Pequim
Fontes: Terra / Fotos: Agência Xinhua
Boeing entrega 1400ª unidade do jumbo 747, 40 anos após primeiro avião ser entregue
Estamos honrados em receber o 1400º 747, disse o vice-presidente de Produção da companhia aérea, Gennady Pivovarov. O 747 é um avião de alta qualidade e muito confiável, e tem sido importante para nosso sucesso, acrescentou.
O avião entregue é o sétimo 747 na frota da companhia. Além disso, a controladora da AirBridgeCargo, a Volga-Dnepr, tem ainda pedidos para outros cinco 747-8 de carga, a versão mais moderna do avião cargueiro.
Esse marco mostra a solidez da fundação criada logo no começo do programa do 747, disse o vice-presidente e diretor geral do Programa do 747, Ross Bogue. A Boeing entregou sete vezes mais aviões do que sua estimativa de mercado inicial de 200 unidades, feita na época em que o 747 entrou em serviço, completou.
Os 1.400 aviões desse modelo construídos na fábrica de Everett (estado de Washington, nos EUA) têm em conjunto um total de 17 milhões de vôos entre 1968 e 2007, com 89 milhões de horas de vôo, equivalente a 10 mil anos de vôo ininterrupto. Essas aeronaves, segundo a Boeing, já voaram cerca de 78 bilhões de quilômetros, o equivalente a 101,5 mil viagens de ida e volta à Lua.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
Petrobras busca último desaparecido em acidente com helicóptero
Funcionário da Petrobras será enterrado na manhã desta sexta-feira, no Caju.
O corpo do passageiro encontrado na manhã de quinta-feira (28) chegou ao Instituto Médico Legal de Macaé durante a madrugada. Ele ainda não foi identificado. De acordo com a lista da empresa, o corpo pode ser do piloto Paulo Roberto Calmon ou do funcionário terceirizado Guaraci Novaes Soares.
As duas vítimas que foram encontradas dentro do helicóptero, no fundo mar, foram resgatadas e identificadas. Uma delas é o funcionário da De Nadai Serviços de Alimentação, Durval Barros da Silva, sepultado na manhã dequinta-feira (28) no Cemitério de Inhaúma, no subúrbio. O outro corpo pertence a Adinoelson Simas Gomes, funcionário da Petrobras, que será enterrado na manhã desta sexta-feira (29) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária.
Buscas
A Petrobras informou na quinta que as buscas estão sendo feitas com dez embarcações, três helicópteros e cinco barcos especiais com equipamentos submarinos para procurar no fundo mar.
Dos 20 passageiros, 15 foram resgatados com vida. A assessoria do Hospital da Unimed, em Macaé, informou na quinta-feira que 14 feridos resgatados continuavam internados na unidade. O passageiro Júlio Ribeiro da Silva deixou o hospital, sem alta médica, na noite de quarta-feira.
Vítima foi enterrada
O corpo de Marcelo Manhães dos Santos, morto no acidente com o helicóptero a serviço da Petrobras na terça-feira (26), e o primeiro a ser localizado, foi enterrado na quarta (27) em Rio das Ostras, na Região dos Lagos. Ele trabalhava para uma empresa de engenharia, terceirizada da estatal.
O helicóptero Super Puma da empresa BHS Táxi Aéreo saiu da plataforma P-18, no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, no Norte Fluminense, fez um pouso forçado em alto-mar e começou a afundar em algumas horas. A Petrobras afirmou, durante coletiva na quarta, que uma comissão interna acompanha as investigações da polícia, da Marinha e da Aeronáutica. A direção da estatal acredita que tenha ocorrido falha mecânica. A 123ª DP (Macaé) confirmou que o inquérito que apura as causas do acidente já foi aberto.
Documentos em dia
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com o documento da inspeção anual em dia. O seguro e a habilitação do piloto também estavam válidos.A Petrobras informou que suspendeu as operações com dois helicópteros do mesmo modelo até que eles sejam reavaliados pelos fabricantes.
BHS lamenta o acidente
Em nota oficial, a empresa BHS informou que "lamenta profundamente o acidente ocorrido na Bacia de Campos com um dos seus helicópteros". Segundo a empresa, a maior preocupação tem sido o resgate das vítimas e a assistência aos seus familiares.
A BHS declarou ainda seu compromisso na prestação das informações que possam contribuir com as investigações do acidente.
Fonte: G1
Frota de SP terá 80 helicópteros a mais até 2010
“Temos uma frase que é: não deixe o avião chegar aonde sua mente não chegou cinco minutos antes. É o que estamos fazendo”, disse o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho. Apenas 20 das propostas foram apresentadas à imprensa. Nove são relativas à fiscalização e às melhorias no tráfego de helicópteros. Umas delas é mudar as rotas para áreas onde haja menos edificações e o ruído tenha menor impacto. Hoje, a capital tem 470 helicópteros em circulação, o dobro de Nova York, onde há 200. E a previsão de crescimento não preocupa só pela segurança de vôo, mas pelo barulho.
Outra recomendação do Cenipa é para que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estude a instalação de dispositivo anticolisão (Tcas) nas aeronaves que voam na Área de Controle de São Paulo. Segundo Kersul, a adoção do Tcas, seguida da notificação de situações de risco, pode ajudar a encontrar pontos de saída em meio ao grande fluxo de aviões. Após cruzar as informações, o Cenipa poderia distribuir o movimento. O Tcas alerta a tripulação das aeronaves sempre que uma está a menos de 10 quilômetros de outra, possibilitando que se afastem.
Mas o presidente da Abraphe explica que, no caso de helicópteros, a obrigatoriedade da instalação do dispositivo é polêmica. “Em alguns modelos, o valor do Tcas é metade do preço do aparelho.” Não existe estimativa de quantas aeronaves não possuem o alerta. Tais situações eram freqüentes na região de Congonhas, em que aviões e helicópteros dividem o espaço aéreo. Em 2003, foram registradas 79 situações de risco. Com a criação do controle de helicópteros na área de aproximação, em 2004, os riscos diminuíram: em 2007, o SRPV-SP registrou dez situações com aeronaves próximas.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Acidentes aéreos em 2008 no Brasil já representam 22% do total de 2007
Balanço divulgado nesta quinta-feira mostra que até agora foram 22 acidentes aéreos no país, o equivalente a 22,6% dos 97 anotados em 2007. Com base nos número divulgados pelo Cenipa, a média mensal de acidentes passou de 8 em 2007 para 11 em 2008. O Cenipa não divulgou o total de mortos.
O histórico dos acidentes aéreos no Brasil mostra uma evolução ao longo dos últimos três anos, com forte crescimento em 2007, ano em que o país registrou o maior acidente aéreo de sua história.
Em 17 de julho de 2007 o vôo 3054 realizado por um Airbus-A320 da TAM pousou no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), mas não conseguiu parar, atravessou a pista e bateu em um prédio da TAM Express. O choque provocou um incêndio de grandes proporções e 199 pessoas morreram em conseqüência do acidente.
Em 2005 foram 58 acidentes aéreos, saltando para 64 (10,3% a mais). Em 2007 foram 51% a mais, passando para 97.
Além dos dados a respeito dos acidentes, o Cenipa divulgou uma lista com 49 recomendações de segurança de vôo. Elas foram formuladas após uma reunião que contou com 31 representantes dos governos federal, estadual e municipal, e empresas e entidades ligadas ao setor aéreo.
Grande parte das recomendações estão ligadas à infra-estrutura e segurança de vôo envolvendo helicópteros. A estimativa é que cidade de São Paulo deva ganhar 81 grandes helicópteros até 2010, elevando em ao menos 18% o total de aparelhos desse tipo registrados apenas na cidade de São Paulo.
Segundo o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa, as recomendações de segurança de vôo formuladas não tiveram como base o aumento no número de acidentes em 2008, no entanto, ele se mostrou intranqüilo com as estatísticas. "Estão [acidentes] numa curva ascendente e não estão nos dando tranqüilidade", afirmou.
O brigadeiro afirmou que as recomendações anunciadas hoje não são obrigatórias, mas cada órgão envolvido terá de ao menos estudar as propostas que foram formuladas e apresentar um resultado dos estudos num novo encontro, previsto para acontecer em seis meses.
Segundo ele, todas as normas existentes, se executadas, atendem satisfatoriamente à segurança de vôo no Brasil. Entretanto, ele não descartou uma elevação no número de acidentes aéreos nos próximos anos.
"Os riscos sempre existirão. O que cabe são os níveis aceitáveis e alguma iniciativa deve ser tomada. Se em 2010 nada for feito, os riscos aumentarão", disse.
Recomendações
Entre as recomendações estão a de revisão da portaria que estabelece um período mínimo de permanência dos aviões no terminal de Congonhas (zona sul de São Paulo), sugestão à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que estude a viabilidade de obrigar as aeronaves a instalar o TCAS (sigla para Traffic Allert and Collision Avoidance System), conhecido como sistema de alerta anticolisão, e aperfeiçoamento na infra-estrutura de aeroportos paulistas tais como os de Jundiaí, Bragança Paulista e Sorocaba, de modo a contarem com torre de controle. Esta última recomendação foi dada à Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo).
Entre as sugestões constantes nas recomendações de segurança de vôo está a de estudar a possibilidade de destinar espaço específico para treinamento de pilotos. Outro item diz respeito a manutenção de cópia atualizada do cadastro de informações dos helipontos existentes em São Paulo, inclusive com dados relativos aos proprietários. A medida, segundo a Aeronáutica, é necessária para rastrear de forma adequada as aeronaves.
Outras sugestões são a de estudo de viabilidade de construção e ativação de heliportos nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo), inclusive com possibilidade de operação noturna.
Cenipa anuncia medidas para diminuir acidentes aéreos
Em 2007, foram registrados 97 acidentes em todo o país.
O Centro de Investigações de Acidentes Aéreos (Cenipa) anunciou nesta quinta-feira (28) 49 recomendações para diminuir o número de acidentes aéreos no país.
Entre as medidas anunciadas estão: tornar obrigatório em todas as aeronaves um equipamento que alerta para a proximidade de outros aviões e exigir um treinamento específico para pilotos que operam em São Paulo.
Para o Cenipa, apesar de localizadas, as medidas ajudarão a melhorar a segurança de vôos em todo o país, que ganhou mais de duas mil aeronaves nos últimos dez anos. O destaque para São Paulo foi dado porque a situação no estado é uma das mais preocupantes já que ele possui o espaço aéreo mais movimentado do país, cortado por alguma aeronave 1.700 vezes por dia. A frota de helicópteros também é grande. A segunda maior do mundo, com quase 500 helicópteros. Fica atrás apenas de Nova York.
E a tendência é de que o tráfego aéreo em São Paulo continue aumentando. Só entre helicópteros, a cidade deve receber mais 80 nos próximos três anos.
Em todo o país, em 2006, foram registrados 64 acidentes. No ano passado, esse número subiu para 97 e, este ano, já aconteceram 22. “Estamos numa curva ascendente de acidentes, e todos nós temos que tomar providências para que essa curva seja revertida”, disse Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa.
Fonte: G1
Pane no rotor derrubou helicóptero, relatou co-piloto
A queda do helicóptero da empresa BHS, anteontem, após deixar a plataforma P-18 da Petrobras, na Bacia de Campos, foi provocada por uma pane no rotor de cauda da aeronave, segundo relatou hoje o co-piloto, Sérgio Ricardo Muller, a colegas que o visitaram no Hospital da Unimed de Macaé (RJ). Apesar de a direção do hospital ter informado que nenhum dos sobreviventes havia sofrido fratura, Muller contou ter fraturado uma costela.
Fontes: G1 / Agência Estado
Encontrado 4o corpo de acidente com helicóptero da Petrobras
Equipes de resgate que trabalham nos arredores do local onde caiu um helicóptero que prestava serviços para a Petrobras encontraram nesta quinta-feira o corpo da quarta vítima do acidente, informou a estatal em comunicado.
Os trabalhos de busca continuam na tentativa de encontrar a última pessoa desaparecida.
A empresa disse ainda que os corpos de duas vítimas foram identificados, os de Durval Barros da Silva, da empresa De Nadai Serviços de Alimentação, e Adinoelson Simas Gomes, empregado da Petrobras.
O corpo encontrado na manhã desta quinta pode ser de Paulo Roberto Veloso Calmon, piloto do helicóptero da empresa BHS, ou de Guaraci Novaes Soares, da empresa De Nadai Serviços de Alimentação, as duas pessoas a bordo que ainda não foram identificadas pelo Instituto Médico Legal de Macaé (RJ).
O helicóptero que prestava serviços para a Petrobras caiu na bacia de Campos na tarde de terça-feira, depois de decolar da plataforma P-18 com 20 pessoas a bordo, sendo 17 passageiros e três tripulantes. Quinze pessoas foram resgatadas com vida após o acidente.
De acordo com a estatal, as buscas continuam com três helicópteros e cinco barcos especiais com equipamentos submarinos para procurar no fundo do mar.
Fontes: G1 / Reuters
Sindicato tem registro de problemas nos vôos em plataformas
Enterro de uma das vítima de queda de helicóptero na Bacia de Campos, no Cemitério de Rio das Ostras (Foto: Fabio Rossi/Agência O Globo)
O diretor-geral do Sindipetro NF, José Maria Rangel, não revela o número de registros, mas informa que a maioria relata problemas como vazamento de óleo, trepidação e barulhos estranhos nos helicópteros.
Três tentativas até decolar
Num relato de 31 de janeiro, um instrumentista da Petrobras contou que teve de mudar de aeronave duas vezes para chegar a uma das plataformas da Bacia de Campos. Primeiramente, o seu vôo, inicialmente marcado para 30 de janeiro, foi cancelado, depois de uma semana de chuva intensa na região. No dia seguinte (31), os passageiros já estavam no helicóptero, um Super Puma, fazendo o check-list para decolar do Aeroporto de São Tomé, quando uma outra aeronave com os botes inflados chegou. Para a realização da operação de socorro todos foram desembarcados.
Segundo o relato do funcionário, a impressão é de que a correria era para compensar os dias parados por causa da chuva. Ele contou que foram informados que embarcariam em outro helicóptero que acabara de chegar (sem respeitar o intervalo mínimo de 30 minutos entre um vôo e outro).
Ao entrar na segunda aeronave, o piloto detectou pelos instrumentos falha na bateria. Novo desembarque, autorização para almoçar e a conversa entreouvida de que o instrumento é que estava errado. E todos embarcaram novamente no mesmo helicóptero. No final do documento, o funcionário escreveu:
Sobrevivente de 1986
O acidente com o Super Puma, ocorrido na última terça-feira (26), fez o instrutor de mergulho Carlos Roberto de Souza, o Roberto Velho, de 70 anos, lembrar do acidente que sofreu em 1986, quatro anos após ter perdido 14 colegas na explosão de um helicóptero, na Bacia de Campos. Na época, Roberto Velho, a cada 14 dias tinha de embarcar numa aeronave até a plataforma onde trabalhava, a S-11, como mecânico de mergulho em grande profundidade.
Avião da Continental faz pouso de emergência na Costa Rica
Varig anuncia acordo com a Japan Airlines, o terceiro em três dias
A Varig passa a ter contrato de parceria com 11 empresas estrangeiras.
Três dias, três anúncios de acordo interline da Varig. Nesta quinta-feira (28), a companhia, subsidiária da Gol, informou ter fechado parceria operacional com a japonesa Japan Airlines (JAL). Ontem, o acordo foi com a holandesa KLM e, no dia anterior, com a espanhola Iberia.
A Varig, agora, passa a ter contrato de parceria com 11 empresas estrangeiras, além de com sua controladora.
O acordo interline permite que passageiros das duas companhias parceiras comprem passagens para todos os destinos operados por elas. Os clientes da brasileira, porém, só podem receber pontos do programa de milhagem pelos vôos realizados pela própria companhia - eles não valem para trechos operados pela parceira.
O objetivo da Gol com a multiplicação de acordos como esse é gerar maior tráfego e receita em seus aviões com passageiros captados pela parceira. Por outro lado, seu interesse é poder oferecer um maior número de destinos a seus próprios clientes, obtendo receita com viajantes que, sem esses acordos, possivelmente comprariam seus bilhetes para o trecho inteiro em outra companhia.
O modelo de acordos também é reflexo de uma mudança na estratégia da Gol para a subsidiária Varig. Ao anunciar a aquisição, no início do ano passado, a empresa da família Constantino afirmou ter a intenção de se tornar a maior empresa aérea brasileira no segmento internacional, abrindo vôos para o maior número de destinos. As dificuldades e a complexidade desse mercado, porém, a fizeram mudar de idéia no há alguns dias e mesmo a abandonar algumas rotas internacionais - entre elas três em operação há menos de cinco meses (Frankfurt, Londres e Roma).
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
Avião cai e mata três pessoas nos EUA
De acordo com testemunhas, citadas pela Associated Press, o avião começou a ter problemas logo após decolar do aeroporto municipal de Riverside.