quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

ATR registra recorde de pedidos de aviões em 2007

A fabricante de aviões de negócios ATR anunciou hoje que seu faturamento em 2007 cresceu 56%, chegando a US$ 1,1 bilhão, e também assinalou que o ano passado foi registrado um recorde de pedidos - 113, no total.

Dos pedidos feitos em 2007, 74 vieram de novos clientes e 52% da Ásia e do Pacífico, indicou.

Em 2007, a ATR entregou 44 aviões novos, um número superior aos 26 de 2006, o que representa um crescimento de 80%.

No final do ano passado, seu livro de pedidos registrava 195 aviões, 120% a mais do que em 2005.

Para 2008, a empresa espera entregar 60 aviões, e prepara um aumento no ritmo da produção, para responder a uma demanda crescente. O objetivo é colocar seu volume de negócios acima de US$ 1,3 bilhão.

Fonte: EFE

Dono da Virgin apresenta projeto de nave espacial para turismo

Richard Branson, revelou nesta quarta o modelo da Spaceship Two (espaçonave 2)

O empreendedor Richard Branson apresentou na quarta-feira um modelo de nave espacial projetado para fazer vôos regulares ao espaço com turistas a partir do ano que vem.

Branson, dono da Virgin Galactic, uma das várias empresas que querem oferecer passeios turísticos ao espaço, disse que a SpaceShipTwo vai começar a fazer vôos de teste ainda este ano.

"Dois mil e oito será o ano da espaçonave. Estamos empolgados com ela, e com tudo o que ela vai fazer", disse Branson num evento para a imprensa no Museu de História Natural em Manhattan.

A Virgin Galactic, que faz parte do grupo Virgin, já tem mais de 200 pessoas inscritas e 30 milhões de dólares em pagamentos adiantados pelas viagens, que vão custar cerca de 200 mil dólares por passageiro. Entre os pré-inscritos estão o físico Stephen Hawking e o designer Philippe Starck.

As viagens devem durar apenas duas horas e meia, com cerca de cinco minutos de sensação de ausência de gravidade. A nave espacial será lançada de uma base a ser construída no Novo México, nos EUA.

O autor do projeto da SpaceShipTwo e do foguete de lançamento WhiteKnightTwo - também apresentado na quarta-feira - é Burt Rutan, que já havia projetado a SpaceShipOne.

O vôo suborbital é o meio mais fácil e rápido de viagem espacial. A nave tecnicamente chega ao espaço - cerca de 100 km acima do nível do mar - mas depois volta à atmosfera sem completar uma revolução completa em volta do planeta.

Entre outras empresas que investem para permitir vôos ao espaço estão a européia Astrium; a Blue Origin, criada pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos; a Space Exploration Technologies Corp (SpaceX), criada pelo fundador do PayPal, Elon Musk; a Rocketplane Kistler e o empresário do setor hoteleiro Robert Bigelow.

A líder do setor é a Space Adventures, que fica na Virgínia, nos EUA, e que deu o pontapé inicial no turismo espacial em 2001 com a viagem do executivo Dennis Tito numa Soyuz russa que seguiu para a Estação Espacial Internacional. A empresa já mandou quatro outros clientes para o espaço, do mesmo modo.

Fonte: Bill Rigby (Reuters) / Foto: Stan Honda (AFP)

TAM: Infraero entrega documentos à polícia

A Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) entregou hoje ao delegado Antônio Carlos Menezes Barbosa, do 27º Distrito Policial, documentos que faltam para a conclusão do inquérito que apura as responsabilidades pelo acidente com o Airbus da TAM.

A garantia da entrega hoje foi dada após o protesto de familiares das vítimas na tarde do último domingo no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

A Infraero não esclareceu quais documentos lhe cabia fornecer à polícia, mas o delegado que preside o inquérito disse na semana passada que faltava à empresa, entre outras coisas, apresentar o responsável pela liberação da pista de Congonhas no dia 17 de julho.

Redação Terra

Aviões da United sofrem problemas e têm de voltar a SP

Dois vôos da United Airlines com destino aos Estados Unidos apresentaram problemas mecânicos entre a noite de terça-feira (22) e a madrugada desta quarta (23) e tiveram de retornar a São Paulo momentos depois de partir.

Nota oficial distribuída pela assessoria de imprensa da companhia aérea confirmou os problemas nos dois aviões, mas ressaltou que foram tomadas as medidas necessárias de segurança. Com esses problemas, chega a três o número de vôos da empresa que apresentaram dificuldades na última semana no Brasil. No sábado, uma aeronave que partiu do Rio de Janeiro com destino a Washington, nos Estados Unidos, teve de fazer um pouso de emergência.

Na nota, a empresa explica que o vôo 860 saiu do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, às 23h48 de terça (22), com destino ao Aeroporto de Washington, com 175 passageiros e 12 tripulantes a bordo. Por razões mecânicas, a aeronave precisou retornar ao Aeroporto de Guarulhos. A aterrissagem ocorreu às 02h34, conforme o comunicado oficial da empresa.

Outro jato da United Airlines também teve avaria mecânica. A aeronave realizaria o vôo 842, que saiu do Aeroporto de Guarulhos às 22h11 com destino ao Aeroporto de Chicago, com 142 passageiros e 12 tripulantes a bordo. Também neste caso, por razões mecânicas, a aeronave teve de retornar e acabou pousando em Cumbica às 0h05.

A nota afirma que, como medida de precaução, os pilotos seguiram os procedimentos e pousaram os aviões em segurança. A equipe de manutenção da United, que fica em Guarulhos, inspeciona as aeronaves para consertar os possíveis problemas mecânicos.

Segundo a empresa, o pessoal de terra da United em Guarulhos coordenou a transferência das passagens de alguns clientes para vôos de outras companhias com destino aos Estados Unidos, enquanto a maioria foi acomodada em hotéis em São Paulo. A United Airlines já enviou duas novas aeronaves para levar os passageiros ainda nesta quarta (23) aos Estados Unidos. O vôo para Chicago deve sair do Aeroporto de Guarulhos às 22 horas e o vôo rumo a Washington está programado para decolar às 22h45.

Fonte: Agência Estado

Congonhas: Infraero se exime de responsabilidade

O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, eximiu-se ontem de qualquer responsabilidade sobre eventuais problemas no Aeroporto de Congonhas (SP) com retomada das escalas e conexões anunciada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

"Aeroporto dificilmente atrasa vôo. A decisão é do ministro. A Infraero executa as decisões. Evidente que o ministro não tomaria uma decisão como essa se não tivesse convicção", esquivou-se Gaudenzi.

Segundo ele, a Infraero fez sugestões que foram avaliadas pelo Ministério da Defesa, mas, enfático, ressaltou que "a decisão é sempre do ministro".

Presente à cerimônia de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Palácio do Planalto, Gaudenzi confirmou que será lançado em breve o edital de licitação para as obras do terceiro terminal do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, que terá também um terceiro pátio para aeronaves. As obras do terceiro terminal de Cumbica, previsto no PAC, deve durar dois anos.

Novas regras

As novas regras para Congonhas entram em vigor a partir de 16 de março, quando Congonhas voltará também a atender fretamentos e charters em horários determinados do fim de semana. O limite de 30 pousos e decolagens por hora, para a aviação comercial, foi mantido.

O presidente da Infraero prevê que não haverá caos nos aeroporto durante o carnaval. Segundo ele, o movimento estará concentrado em quatro cidades: São Paulo, Rio, Salvador e Recife.

"Conseguimos um final de ano bem mais tranqüilo. Esperava-se um caos que não aconteceu. Tenho certeza de que também no carnaval não vai acontecer", disse Gaudenzi, acrescentado que pretende visitar os terminais mais movimentados.

Fonte: JB Online

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Cocaína apreendida em avião some em SP


Parte de uma carga de cocaína apreendida pela polícia desapareceu em São Paulo. O piloto do avião que transportava a droga declarou que o carregamento era de 300 quilos. Os policiais anunciaram a apreensão de 200, mas nem a metade foi entregue à Justiça.

Foi uma grande apreensão no aeroclube de Itu, interior de São Paulo. Foram aproximadamente 200 quilos de cocaína, informação oficial do Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc), o principal grupo da polícia civil de combate às drogas.

Na aeronave, cerca de 200 quilos de cocaína embalada em sacos plásticos. Mas, na perícia, apareceu outro peso: 98 quilos. Desapareceram 102 quilos? Ou teria sido uma estimativa errada na hora da apreensão?

Para tirar a dúvida, decidimos fazer um teste, com a ajuda de um perito criminal. A base de comparação será a imagem feita no dia: a droga dentro do avião.

Usaremos o mesmo modelo de aeronave, um Cesna 210, e farinha de trigo, que tem volume parecido com o da cocaína. Para embalar a farinha, levamos em conta as declarações dos policiais: eram cinco fardos, cada um com 20 pacotes em forma de tijolos, totalizando cem pacotes.

Sabe-se que cada pacote tinha um quilo. Duzentos quilos, como o divulgado oficialmente, fazem este volume. Os 98 quilos, como o que os peritos apuraram, ocupam um espaço visivelmente menor.

No avião, colocamos os sacos como eles aparecem na imagem no dia apreensão. Resultado: o volume dos fardos de farinha é bem parecido com o espaço que a cocaína ocupava.

“O importante nessa simulação é mostrar que a quantidade que tem nas imagens é compatível com 200 quilos e não com 98 quilos. A altura do pacote é exatamente a altura do pacote que está na imagem. É a mesma altura. Quer dizer, nós estamos muito próximos da embalagem que foi usada”, disse o perito criminal Ricardo Molina.

Foi feita uma simulação com 98 quilos, o mesmo peso da cocaína que a polícia entregou para a Justiça. Para levar 98 quilos não seria preciso tirar nenhum banco do avião, como foi feito no dia do transporte da droga.

No laudo, o perito afirma: a carga de cocaína não poderia ser de 98 quilos. No momento da imagem, havia 200 quilos de cocaína dentro do avião.

“Esse avião, com certeza, tinha condição de transportar mais do que 200 quilos. Caberiam, tranquilamente, mais três ou quatro fardos ali”, assegurou o perito criminal Ricardo Molina.

Eram 300 quilos que o avião transportava, diz o piloto Mário de Jesus, em uma carta que escreveu da cadeia. Simplesmente roubaram 202 quilos, diz ele.

“Policiais desviaram a droga da apreensão original. Então, se alguém dentro das fileiras do estado está usando o brasão do estado para traficar entorpecente, a investigação vai mostrar e essas pessoas vão responder por isso”, afirmou o promotor de Justiça José Reinaldo Carneiro.

Procuramos o delegado Robert Carrel, um dos policiais que participaram da operação. Hoje, ele ocupa um cargo de chefia no Departamento de Trânsito (Detran). Ele estava no prédio, mas não quis gravar entrevista.

Em seguida, procuramos o delegado Luis Henrique de Moraes, que assina o auto de apreensão da cocaína. Ele continua trabalhando no Denarc, mas também se recusou a falar.

O piloto que denunciou o sumiço da cocaína queria, em troca, redução da pena. Ele dizia que tinha sido ameaçado pelos investigadores que fizeram a apreensão. “Tenho medo de ser morto por esses policiais do Denarc”, ele escreveu.

Na ficha prisional do piloto consta: falecimento, oito meses depois da denúncia. Motivo: morte natural, dentro da penitenciária.

O Ministério Público vai apurar também as circunstâncias da morte do piloto. A Delegacia Geral de Polícia informou que a corregedoria está investigando o caso.

Fonte: G1 / Jornal Nacional

Airbus quer triplicar a vida útil dos A320

Airbus anunciou um programa de testes, visando certificar a estensão da vida útil de serviço (Flight Hours) de todos os modelos da família A 320.

O programa, chamado ESG (Extended Service Goal), foi lançado no final de 2007, quando o mais velho dos 320’s alcançou as 60,000 FH, o limite original estimado pela Airbus quando o primeiro 320 fora entregue a Air France.

Quando a Airbus lancou o 320, calculou uma media de 1.25 horas por ciclo. No entanto, a media real é de 1.82 horas/ciclo, muito maior do que o esperado

Com 3.200 modelos da família já operando, e mais de 2.500 ordens de compra em carteira, a Airbus quer estender a certificação dos 320’s para 180.000 FH.

Vários 320’s já ultrapassaram as 60,000 horas, sendo que o mais usado tem 40.000 ciclos.

Os testes de fadiga serão realizados nessas aeronaves, nas bases de Bremen e Toulouse.

O programa foi dividido em duas partes: ESG-1, que devera receber a certificação em 2010, aumentará a vida útil dos 320 para 60.00ciclos e/ou 120.000 FH.

A Airbus espera que o próximo programa, o ESG-2, que deverá ser certificado em 2010, aumente a vida das aeronaves para 90.000 ciclos e/ou 180.000 horas, o triplo do que foi estimado originalmente pela empresa.

A Airbus disse que o programa ESG-1 permitirá que as empresas continuem a operar seus 320’s por mais 15 a 20 anos, e o ESG-2, por muito mais tempo ainda.


Fonte: FlightGlobal

TAM encomenda à Airbus 22 aparelhos A350; 4 do tipo A330-200 e 20 A320

A companhia aérea brasileira TAM, principal cliente da Airbus na América do Sul, assinou um contrato de encomenda firme de 22 aparelhos de longa distância A350 XWB, de quatro A330-200, também de longa distância, e de 20 aparelhos de média distância A320, informou o construtor europeu em comunicado nesta segunda-feira.

Não foi indicado o montante dos contratos mas, com base nos preços do catálogo, totalizaria cerca de 7 bilhões de dólares.

A TAM havia assinado uma carta de intenção para a compra de A350 em junho de 2007.

Com este contrato, a TAM, com sede em São Paulo, torna-se no "principal cliente dos A350 XWB", indicou a nota da Airbus.

"Sentimo-nos orgulhosos de que TAM (...) seja o cliente de lançamento na América do Sul de nosso último programa, o A350 XWB", afirmou John Leahy, chefe do escritório de clientes da Airbus.

O presidente da TAM, David Barioni Neto, afirmou que os "A350 XWB oferecerão comodidade sem igual e ao mesmo tempo gastos mais baixos".

"Assim, ganhamos em profissionalismo e 'savoir-faire'", destacou o empresário, acrescentando que com estes aparelhos, a companhia continuará "de forma brilhante o desenvolvimento já obtido com nossos A330 e A320".

A TAM já conta com 102 aparelhos Airbus (15 do tipo A319, 70 do A320, três A321, 12 A330-200 e dois A340-500).

Fonte: France Presse

OceanAir oferecerá conexões para cidades do México

A OceanAir informou hoje que firmou um acordo com a companhia aérea Mexicana para oferecer conexões aos seus passageiros no México. Entre as cidades atendidas estão Acapulco, Cancún, Guadalajara, Mérida, Monterrey, Vera Cruz e Villa Hermoza.

A empresa informa ainda que os passageiros que vierem de Fortaleza, Cuiabá, Curitiba, Foz do Iguaçú, Maceió, Natal, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, entre outras cidades, e que têm como destino o México, poderão usufruir de hospedagem gratuita em São Paulo, sem custo adicional ao valor da passagem. A diária em hotel começa às 14 horas da véspera do embarque (extras com alimentação e bebidas correm por conta do passageiro).

A OceanAir estreou em 2007 sua trajetória em rotas internacionais com vôos para a Cidade do México. O vôo é realizado com o Boeing 767-300R, com capacidade para 206 lugares. Atualmente, a empresa oferece cinco vôos por semana, exceto às quartas-feiras e aos sábados, todos partindo de Guarulhos.

Fonte: Agência Estado

Informe preliminar sobre o acidente com o Boeing 777 em Londres

Fotos dos rotores dos motores Rolls-Royce Trent 800 do Boeing 777 acidentado em Heathrow, mostram diferencias importantes.

O rotor do motor esquerdo está bastante danificado, falta pelo menos uma palheta completa e outras aparecem quebradas pela metade, o que indica que o motor estava funcionando e gerando algum impulso no momento do impacto.


Já o rotor do motor direito está em melhor estado, todas as palhetas estão no lugar e sem muitos danos, o que indica que o motor não estava funcionando quando bateu no chão (foto abaixo).


As fotos mostram também a RAT fora da fuselagem, mas ainda não foi estabelecido se estava funcionando. A RAT é ligada automaticamente no caso de falha elétrica, mas também pode ser ligada manualmente pela tripulação (foto abaixo).



Os investigadores analisaram um filme amador e disseram que a aeronave voava com um ângulo de ataque muito íngreme, com os flaps estendidos somente 20º, e que a tripulacao abaixou o trem de pouso quase no último momento antes do toque. Testemunhas disseram que a aeronave voava muito perto da velocidade de estol.

Fonte: Flight Global

Caças britânicos interceptam dois aviões russos perto de seu espaço aéreo

O Tupolev Tu-160 é um bombardeiro pesado supersônico desenvolvido pela antiga União Soviética

Vários caças da Força Aérea Britânica (Royal Air Force, RAF) interceptaram hoje dois bombardeiros russos que se aproximavam do espaço aéreo do Reino Unido, informou o Ministério da Defesa do país.


Os dois aviões Tu-160 russos foram escoltados por caças britânicos e noruegueses até que se afastassem em direção ao Golfo da Biscaia, onde navios da Marinha russa se encontram atualmente fazendo manobras para testar mísseis estratégicos.

"Quando há aviões militares nos arredores (do espaço aéreo britânico), os controlamos", afirmou um porta-voz do ministério, que acrescentou que a reação dos caças britânicos não foi nada além de uma resposta de "rotina".

Desde julho, a RAF mobilizou em várias ocasiões aviões de guerra para interceptar bombardeiros russos.

Em agosto, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o reatamento de "forma permanente" dos vôos dos bombardeiros estratégicos russos, suspensos desde 1992.

Estas manobras coincidem com o pior momento das relações entre Londres e Moscou desde a Guerra Fria, devido, em parte, ao assassinato do ex-espião russo Alexander Litvinenko em novembro de 2006 na capital britânica.

A tensão bilateral aumentou na semana passada, quando o Reino Unido precisou fechar duas sedes regionais do British Council - organismo de promoção da cultura britânica - após denunciar uma "campanha de intimidação" por parte das autoridades russas.

O ministro de Assuntos Exteriores britânico, David Miliband, disse que os "reprováveis" atos da Rússia contra o British Council são "uma mancha" em sua reputação internacional.

Fonte: EFE - Foto: 3cat24.com

Gulf Air fecha contrato para 16 aviões Boeing 787 Dreamliner

A empresa aérea do Bahrein Gulf Air fechou contrato com a Boeing para a compra de 16 aviões 787 Dreamliner, além de 8 opções. Caso a empresa venha a adquirir todas as 24 aeronaves, o valor total do negócio, a preços de tabela, pode chegar a US$ 3,9 bilhões.

A Gulf Air tem sido a principal operadora no Oriente Médio por mais de meio século, disse o vice-presidente de Vendas para o Oriente Médio da Boeing, Marty Bentrott. Esperamos ajudar a Gulf Air revitalizar sua frota com a economia superior e o conforto para os passageiros que o Dreamliner vai oferecer, completou.

No ano passado, a empresa do Bahrein realizou uma análise extensiva dos novos 787, segundo informou a Boeing. A escolha foi feita com base na economia de combustíveis, baixo custo de manutenção e alto grau de conforto no interior da aeronave, disse a fabricante.

Como a pedra angular de nossa frota, o 787 vai ajudar a restabelecer a predominância da Gulf Air dentro do Golfo Pérsico, disse o executivo-chefe da empresa, Bjorn Naf. Nossa meta é aumentar a eficiência e lucratividade da empresa, e selecionamos o 787 para ser o núcleo de nossa frota para que a próxima geração atinja as expectativas tanto de nossos passageiros quanto de nossos acionistas, afirmou.

No total, o programa do 787 da Boeing já comercializou 857 aeronaves para 56 clientes desde seu lançamento, em 2004. Com esses números, o avião já é o modelo de maior rapidez de venda da história.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Avião de passageiros sai da pista após aterrissar em Moscou

Um Tu-204 semelhante ao do acidente em Moscou

Um avião Tu-204 com 153 pessoas a bordo saiu da pista após aterrissar hoje no aeroporto Vnukovo, em Moscou, mas não houve vítimas ou danos na aeronave, informou o Ministério para Situações de Emergência russo.

O acidente, que aconteceu às 3h50 (22h50 de Brasília da segunda-feira), levou ao fechamento do aeroporto durante pouco mais de uma hora, o tempo necessário para retirar os passageiros e rebocar o aparelho até a zona de estacionamento dos aviões, disse um porta-voz do ministério à agência "Interfax".

O avião, de fabricação russa e pertencente à companhia aérea Avialinii 400, fazia a rota entre a cidade turca de Istambul e levava a bordo 144 passageiros e nove tripulantes.

"Segundo dados preliminares, o incidente foi devido às más condições meteorológicas", disse o representante do ministério, que ressaltou que as causas da saída do avião da pista serão estabelecidas por uma comissão de investigação.

Fonte: EFE - Foto: Wikipédia

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Conac determina a volta de conexões em Congonhas

A medida ainda autoriza vôos charter e de fretamento aos sábados e domingos.

As novas regras deverão estar em vigor a partir de 16 de março.

O Conselho de Aviação Civil (Conac) baixou resolução, publicada nesta segunda-feira (21), no Diário Oficial da União, determinando à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que regulamente a volta de vôos regulares com escalas e conexões, no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.

A medida ainda autoriza a operação de vôos charter e de fretamento aos sábados, no horário das 14h às 22h45 e aos domingos entre 6h e 14h. A determinação ainda impõe à Anac a fixação de padrões de segurança, limites de capacidade operacional e autorizações, dentro dos limites, para aquele aeroporto. As novas regras, segundo a resolução, deverão estar em vigor a partir de 16 de março.

Fonte: G1

Ultraleve cai no norte de MT e duas pessoas morrem

Foto: Aparício Cardoso (Show de Notícias)

Duas pessoas morreram após a queda de um ultraleve, modelo avançado, Z-Rans S-6ES/TD Coyote II, prefixo PU-AFQ, em Juara (308km de Sinop), por volta do meio-dia.

O avião havia decolado do aeródromo - aproximadamente 5km da cidade - e pouco tempo depois caiu em uma fazenda.

O proprietário Mauro Frizon (pecuarista, que também tinha brevê) e Eduardo Rodrigues (instrutor de vôo, com 25 anos de experiência) morreram praticamente na hora.

De acordo com o comandante da Polícia Militar da cidade, major Ademar Nascimento, as causas ainda são investigadas.

A aeronave caiu de bico no barranco de uma represa localizada aos fundos do aeroporto. Testemunhas informaram que o piloto ainda tentou fazer pouso forçado, mas, sem sucesso.

Os corpos das vítimas estão em uma funerária e ainda não foram confirmados os horários dos sepultamentos, ou se alguma das vítimas será trasladada para outra cidade. Mauro era empresário no município e diretor da Acrivale.

Em 2007, dois aviões de pequeno porte cairam em Mato Grosso. Na região do Manso, seis pessoas morreram e em Santo Antônio uma pessoa morreu após o avião cair e pegar fogo.

Fontes: Álvaro Sauer / Só Notícias / O Documento - Foto 2: Marcelo Guedes

Monomotor cai em Osório, no RS e piloto morre

Acidente com avião que realizava serviços de publicidade causou a morte do piloto


Piloto teria informado a torre sobre problemas na aeronave antes de cair

Foto: Juan Barbosa

Um avião monomotor caiu, às 11h15min, em cima da mureta que separa os quintais de duas casas na Rua Barra do Ouro, no bairro Primavera, em Osório, no Rio Grande do Sul. A asa chegou a tocar a parede da casa, mas não houve grandes danos materiais. No momento do acidente, não havia ninguém na residência.

O piloto Rodrigo Lucimar Wasen, 32 anos, natural de Novo Hamburgo, RS, havia informado à torre de comando que estava com problemas no motor da aeronave Piper PA-18 de prefixo PT-CBO e que tentaria fazer um pouso de emergência.

Após dois minutos de vôo, o avião, que realizava serviço de carregar faixas publicitárias pelo litoral gaúcho, caiu.

O piloto Wasen morreu no acidente.

Moradores alegam ainda que teriam ouvido o motor da aeronave ligar e desligar diversas vezes.

Após a queda, oficiais de resgate ainda tiveram que conter um vazamento de combustível de dois tanques. O local foi isolado.

Segundo os bombeiros que atenderam a ocorrência, ninguém mais ficou ferido.

Fontes: Diversos Jornais do RS

Choque de dois aviões mata cinco na Califórnia

Policial caminha ao lado de asa de avião acidentado, em Corona (Foto: AP)

Pelo menos cinco pessoas morreram neste domingo (20) quando dois pequenos aviões Cessna se chocaram no ar nos arredores de Los Angeles, Estado da Califórnia, informaram fontes oficiais. A colisão ocorreu quando as aeronaves sobrevoavam o subúrbio de Corona, cerca de 40 km a leste de Los Angeles, disse o porta-voz da Administração Federal da Aviação (FAA), Allen Kenitzer.


Um dos aviões, um Cessna 172, está registrado em nome de William A. Reinke do La Habra, Calif. O outro, um Cessna 150, está registrado em nome da Air Corona, Inc., baseado em Dover, Delaware.

Os escombros também caíram sobre várias concessionárias de veículos, indicou Kenitzer. As vítimas não foram identificadas e as autoridades informaram que as causas do acidente ainda são desconhecidas.

Fonte: EFE / ABC

Reencontro: Tragédia na Floresta Amazônica

Assista a reportagem do Fantástico "Reencontro emocionado"

Fevereiro de 1968. Um hidroavião catalina da Força Aérea Brasileira sobrevoa a Floresta Amazônica. A bordo, 44 pessoas - 38 passageiros e seis tripulantes.

“Eu ia para o Acre, com minhas duas filhas, a de cinco meses e uma de um ano”, conta a aposentada Maria Édna Oliveira.

O trajeto do avião: do Forte Príncipe da Beira, um pelotão do Exército, em Roraima, para a cidade de Guajará-Mirim. De repente, um dos motores começa a falhar e o avião cai em região de mata fechada.

“Quando acordei, minha filha de um ano estava perto de mim, mas a de cinco meses não”.

Quatro passageiros morrem. Para os 40 sobreviventes, começava um drama que marcaria para sempre a vida de todos.

“Um garoto que sobreviveu estava bastante ferido nas pernas e à noite as formigas o atacavam. Ele reclamava, pedia ao pai pra fazer alguma coisa, mas o pai também não conseguia fazer”, lembra Lauro Eduardo Souza Pinto, piloto do avião.

“Tinha gente com perna quebrada, bacia quebrada, fêmur quebrado, coluna quebrada. Tinha gente com ferimentos generalizados e tinha gente perfeitamente sã”, conta Jadir Camops Albuquerque, co-piloto.

Jadir e Lauro eram os dois jovens pilotos do catalina. A passageira Maria Édna tinha apenas 18 anos. Nas revistas e jornais da época, a guerra do Vietnã era assunto de todo dia. Mas o desastre de Roraima também ganhou destaque.

O caso mais comentado na imprensa era o de dona Maria Édna, a jovem mãe que conseguiu sobreviver com as duas filhas pequenas. Na queda, Simone, de cinco meses, havia sido jogada para fora do avião.

“Ouvi o choro muito distante. Comecei a gritar quando eu não vi minha filha. Aí eu disse que era minha filha, e o rapaz foi lá apanhar”.

Os sobreviventes passaram dois dias e duas noites na selva, rezando para serem localizados pelos aviões de salvamento.

“As saúvas comeram toda a minha roupa no meu corpo. Aí um soldado me deu a camisa dele. A gente já estava com 24 horas, tava só de calcinha porque era muita saúva no meu corpo. E não dava tempo, porque eu tirava das meninas e esquecia de mim. Eu cuidava muito bem delas, fiz o que pude, parece que eu tava anestesiada”.

O soldado que deu a própria camisa para dona Maria Édna e ajudou a cuidar dos feridos até hoje é lembrado como um herói.

“Esse soldado ajudou muito. Ele cortava o cipó e botava as gotinhas na boca das meninas, aquela água bem roxinha do cipó”, conta Maria Edna.

O Fantástico foi encontrar Francisco Martins do Nascimento, o soldado Leão, em Guajará-Mirim, onde vive com a família. Aos 60 anos de idade, tem oito filhos, 21 netos e oito bisnetos. Até hoje ele se emociona ao recordar o drama da jovem mãe.

“Essa senhora dizia pra mim só assim: ‘Leão, Leão, salva minha filha, eu sei que eu vou morrer, mas salva minha filha’”.

O avião foi localizado, no dia 10 de fevereiro de 1968, graças às fogueiras feitas pelo soldado Leão.

“O avião passou já olhando pra gente, acenando. Foi uma gritaria, foi uma alegria tão grande...”, conta o solado.

“Estávamos voando mais ou menos há uma hora, uma hora e pouco, e nós vimos uma fumaça pelo lado esquerdo, se elevando da floresta. Nesse momento nós tivemos certeza que era o avião”, recorda o coronel Torres Júnior, piloto do avião de busca.

O helicóptero do Pára-Sar, serviço de salvamento e resgate da Aeronáutica, foi logo acionado. Alguns soldados desceram e abriram uma clareira na mata para o aparelho pousar.

“No momento em que nós providenciamos o resgate, nós demos prioridade a essa criança que tinha cinco meses. Me parece que foi a primeira a ser içada pelo guincho do helicóptero”, diz Doc Santos, médico da operação de resgate.

Ainda hoje o coronel Jadir lembra, impressionado, da reação de dona Maria Édna, no momento em que a filha de cinco meses foi resgatada.

“Ela entregou a criança nos braços de alguém e desmaiou”.

Quarenta anos depois, o ex-piloto ainda quer terminar uma última missão.

“Faz parte do meu projeto de vida localizar essa criança e eu acho que vou localizar”.

Demorou muito tempo, mas finalmente chegou a hora.

No aeroporto de Brasília, dona Maria Édna chega para o encontro com a filha Simone, o bebê que tinha cinco meses em 1968. Hoje ela tem três filhos e mora em Itapema, Santa Catarina.

Logo depois chega o coronel Jadir, que mora no Recife.

“A minha vida toda eu comecei a acreditar que não era verdade e sim era um sonho, não tinha acontecido”, diz Simone Castro de Azevedo, filha de Maria Édna.

“Sua imagem nunca saiu da minha cabeça. Você me ajudou muito, muito obrigada, nas minhas orações eu nunca esqueci”, diz Maria Édna para o soldado Leão.

Simone fica impressionada ao ver, pela primeira vez, a foto do momento do resgate.

Esquecido durante tantos anos, o soldado Leão não tem, na sua ficha de serviço, nenhuma referência ao episódio de 68. Mas diz que, ainda assim, se sente recompensado.

“O maior estímulo disso tudo é saber que pelas minhas ações eu sou amado, eu sou admirado, eu sou respeitado. Então eu acho que esse é o melhor presente para o ser humano”.

Fonte: Fantástico - 20/01/08 (TV Globo)

Problema em avião termina em discussão a bordo

Passageiros se recusaram a decolar com problemas e desceram da aeronave. Minutos depois da decolagem, piloto fez pouso de emergência e dois pneus estouraram.

Problemas em um avião Boeing 767 da United Airlines causaram transtorno a passageiros e funcionários do aeroporto do Galeão, no Rio, na madrugada deste domingo (20). Segundo relato de passageiros a funcionários da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), houve discussão a bordo e viajantes quiseram descer do avião. A aeronave decolou, mas teve que fazer pouso de emergência. Na manobra, dois pneus estouraram.

Ainda de acordo com os relatos dos passageiros, a aeronave iria seguir rumo a Nova York, nos EUA, quando o comandante falou aos passageiros que teriam tido um problema de motor, mas que, por já ter sido resolvido, poderiam continuar a viagem.Com medo, um grupo de passageiros levantou pedindo para descer, se recusando a permanecer a bordo. Houve discussão com a equipe de bordo e uma aeromoça e dez passageiros desceram do avião, que seguiu viagem.

Dois pneus furados

Poucos minutos depois de levantar vôo, o piloto percebeu um problema na turbina e pediu permissão à torre de controle para retornar ao Galeão. Como havia fumaça a bordo, o comandante resolveu pousar imediatamente a aeronave, contrariando uma medida padrão que exige que os aviões gastem combustível antes de descer. Na descida, com a aeronave ainda pesada para a manobra, dois pneus estouraram.

Segundo funcionários da Anac, o mesmo vôo já havia sido cancelado no dia anterior por problemas técnicos.O caso foi registrado na Polícia Federal do aeroporto e na Anac. O G1 tentou entrar em contato com a United Airlines, mas ainda não obteve resposta.

Fonte: G1

Infraero garante entrega de documentos na quarta

Os familiares das vítimas colocaram flores no local onde ficava o prédio da TAM Express


A Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) garantiu na noite deste domingo que entregará na próxima quarta-feira os documentos que faltam para a conclusão do inquérito que apura as responsabilidades pelo acidente com o Airbus da TAM. O prazo está dentro do limite determinado pela polícia, segundo a Infraero. A garantia foi dada após o protesto de familiares das vítimas na tarde deste domingo no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.

Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a procuradora-geral da empresa comparecerá ao 27° Distrito Policial (Campo Belo) pessoalmente para fornecer a documentação complementar solicitada pela investigação policial.

A Infraero não esclareceu quais documentos lhe cabe fornecer à polícia, mas o delegado que preside o inquérito disse na semana passada que faltava à empresa, entre outras coisas, apresentar o responsável pela liberação da pista de Congonhas no dia 17 de julho.

Fonte: Terra - Foto: Hermano Freitas