sábado, 19 de janeiro de 2008

Acidente aéreo mata 12 pessoas em Angola


Assista a reportagem da RTP
Um avião bimotor King Air B 200 com doze pessoas a bordo, incluindo seus tripulantes, caiu neste sábado (19) na região centro ocidental de Angola, em um acidente que não deixou sobreviventes, segundo a "Rádio Nacional", que cita fontes da aviação civil.

O aparelho havia decolado às 7h45 (4h45 de Brasília) de Luanda com destino a Huambo, capital da província de mesmo nome, e devido ao mau tempo na região se chocou contra uma montanha.

Segundo porta-vozes da Empresa Nacional de Navegação Aérea, aeronaves da Força Aérea Angolana assumiram as operações de resgate das vítimas.

Entre as vítimas está o empresário Valentim Amões, presidente do grupo angolano que leva seu nome e reúne empresas nas áreas da construção, aviação, hotelaria e do transporte terrestre de passageiros e carga.

As duas vítimas de nacionalidade portuguesa são os empresários Vasco Mendes de Almeida e Nuno Marques.

A mesma responsável revelou, ainda, os nomes dos demais passageiros do aparelho, todos de nacionalidade angolana: Isabel Cheia, António Cheia, Edson Nunda, Cláudia Lele, Dionísi e Sílvio da Costa Amões e Elinda Cacinda.

Helicóptero da Força Aérea cai durante operação de resgate

Durante as primeiras operações de busca, no início da tarde, um helicóptero da Força Aérea de Angola acabou por cair no Huambo.

O acidente não fez qualquer vítima fatl, registrando apenas dois feridos leves - os pilotos do aparelho, que foram assistidos no hospital do Huambo.

A bordo do helicóptero seguiam mais cinco pessoas, incluindo dois jornalistas da Televisão Pública de Angola.

O resgate das vítimas do acidente com o avião foi concluído e os corpos já chegaram a Huambo.


Fontes: UOL / RTP (Rádio e Televisão de Portugal)

Avião da Vietnam Airlines viaja com centenas de serpentes a bordo

A aventura protagonizada por Samuel L. Jackson no filme "Serpentes a Bordo" teria se tornado realidade em um avião da companhia Vietnam Airlines se as centenas de serpentes vivas que viajavam clandestinamente em um de seus vôos tivessem escapado.

Os agentes alfandegários do aeroporto vietnamita de Hanói ficaram surpresos ao descobrir que as 60 caixas que carregavam o rótulo de "peixe fresco", e que pouco antes tinham sido descarregadas da adega da aeronave, continham mais de uma tonelada de serpentes, enroscadas umas nas outras.

"É uma quantidade assustadora de serpentes", disse o chefe da Alfândega do aeroporto, Dan van Lien, incapaz de especificar o número de répteis após a primeira olhada que seus agentes deram nas caixas que deveriam conter peixes.

Os répteis foram descobertos na última quinta-feira durante uma inspeção rotineira da carga do vôo VN-830 que chegou no dia anterior procedente de Bangcoc com várias centenas de passageiros que desembarcaram sãos e sem saber da bagagem inusitada que o avião carregava.

"Quem sabe o que teria ocorrido se elas tivessem escapado e se arrastado por todo o avião enquanto esse estava em pleno vôo?", questionou Lien.

Nas caixas havia serpentes que pesavam desde 200 gramas até 3 quilos, muitas delas venenosas, e todas enroladas em pequenas bolsas de plástico contendo água ainda fria para tentar mantê-las vivas.

A carga venenosa estava acompanhada de uma declaração de alfândega que mencionava um endereço confuso e tinha um número de telefone, dados que estão sendo investigados pelas autoridades.

Os répteis, entre os quais há várias cobras, tentam sobreviver agora no Centro de Resgate de Animais de Soc Son, nos arredores de Hanói.

As autoridades acreditam que se tratava de um novo caso de contrabando de serpentes destinadas a suprir o apetite voraz dos fãs de carnes exóticas que são servidas em restaurantes especializados do Vietnã, da China e de outros países da Ásia.

Em dezembro, os agentes alfandegários do mesmo aeroporto tiveram uma surpresa parecida ao descobrir entre a carga deixada por um avião da companhia Thai Airways International, procedente de Bangcoc, várias caixas que continham cerca de 700 serpentes venenosas.

Os animais já estavam mortos e também haviam sido rotulados como "peixe fresco".

Os jornais locais informaram então que após esperar por alguns dias que o receptor da carga enviada a partir da capital tailandesa aparecesse, os agentes alfandegários abriram as caixas, alarmados com o fedor que desprendiam.

"É óbvio que no aeroporto de Bangcoc existem alguns problemas com a inspeção da carga", disse à imprensa o porta-voz da Vietnam Airlines, Trinh Ngoc Thanh.

Dias antes, a companhia aérea havia cancelado um de seus vôos para a cidade de Danang, no centro do país, ao encontrar um escorpião venenoso no avião pouco antes de esse decolar.

Felizmente, ao contrário do filme "Serpentes a Bordo", os répteis venenosos não escaparam de seus contêineres.

Na produção de 2006, as serpentes tinham sido embarcadas no avião para matar a testemunha de um assassinato de um famoso promotor de Los Angeles que viajava nesse vôo comercial.

No filme, as serpentes alcançaram parcialmente seu objetivo, já que mataram um bom número de passageiros.

Fonte: EFE

SP tem curso anti-seqüestro de aeronaves

"O Brasil pode não ter terrorista, mas ninguém está livre de um maluco", diz coordenadora. Pilotos, comissários de bordo, funcionários de check in e estudantes são público-alvo.

Instrutor ensina a diferenciar passageiro nervoso do agressivo (Foto: Patrícia Araújo/G1)

“O Brasil pode não ter terrorista, mas ninguém está livre de um maluco.” Foi com essa frase que a coordenadora de cursos do Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab), Mércia Gagliardo, justificou a criação de um curso anti-seqüestros de aeronaves do país, que começou nesta sexta-feira (18) na Zona Oeste de São Paulo. Segundo ela, o curso é inédito.

Segundo Mércia, a idéia do curso surgiu quando jornalistas pediram autorização da direção do Ceab para utilizar um simulador de aeronave. “Eles vieram fazer uma reportagem com um ex-comissário de uma grande companhia aérea que morou três anos em Israel e falou sobre técnicas anti-seqüestro em aviões”, conta. Ao assistir a gravação, os diretores ficaram interessados no assunto e, após algumas conversas com o ex-comissário, decidiram montar o curso.

“Precisamos nos adequar à nova realidade do mundo”, diz. A coordenadora adianta, porém, que o objetivo do curso não é formar super-heróis. “O intuito não é formar comissário herói. Queremos que os profissionais saibam liderar numa situação de risco. Eles precisam saber diferenciar, por exemplo, um passageiro hostil de um passageiro com medo, porque em alguns casos eles podem ter as mesmas reações agressivas.”

Deficiência de mercado

O ex-comissário de bordo e instrutor do curso, Daniel David Horsky, de 30 anos, conta que foi a deficiência no mercado que motivou a idealizar o curso. "No Brasil já teve caso de gente que tentou seqüestrar aeronave. Vários. As empresas abafam e a população não fica sabendo. Mas ninguém está livre do ataque de um lunático", afirma.

Horsky conta que foi comissário de bordo no Brasil por quase dois anos, logo após os atentados de 11 de setembro de 2001. Ele notou que a aviação brasileira não estava nem um pouco preparada para qualquer tipo de ataque terrorista e decidiu se especializar nesse tipo de defesa. Por ter dupla nacionaonalidade, ele foi para Israel e aprendeu algumas técnicas junto ao exército daquele país.

Na volta para o Brasil, trocou experiências com policiais e desenvolveu o curso. "O curso foi criado para a realidade do Brasil", disse.

Diferencial

Para os cerca de 30 alunos da turma noturna, uma das grandes motivações para fazer o curso é o diferencial que ele pode representar no currículo. "Fiquei interessada logo quando soube. Acho que esse curso é fundamental na situação que a gente vive hoje. Principalmente para quem quer trabalhar fora do Brasil", afirma a estudante Mayra Frati, de 19 anos, comissária de bordo formada.

Wellington Steffen, de 24 anos, outro aluno, concorda e acredita que o curso seja uma boa especialização para quem quer seguir carreira na área de segurança de vôo. "Vou trabalhar com segurança de vôo. O curso ensina técnicas que a gente realmente precisa conhecer", disse.

Dinâmica do curso

Para combater as situações desse tipo de risco, de acordo com Mércia, serão ensinadas várias técnicas, inclusive de imobilização. Entre as disciplinas que serão ensinadas estão: análise de pontos fracos em segurança, medidas e atitudes contra seqüestros, linguagem do corpo, interpretação e identificação de suspeitos e estudo e análise de ocorrências no Brasil e no mundo. Tudo ilustrado com vídeos e fotos.

O curso de extensão tem carga horária de 12 horas, distribuídas em quatro aulas ministradas sempre às sextas-feiras em duas turmas, uma com aulas das 9h às 12h e outra com turno das 19h30 às 22h30. O público-alvo são pilotos, comissários de bordo, funcionários de check in e estudantes. Mas as aulas também são abertas a outros profissionais que trabalham em contato direto com a população, como funcionários de lojas e agências bancárias.

De acordo com Mércia, a procura foi tão grande que todas as 60 vagas das turmas que começaram nesta sexta já foram preenchidas. A expectativa é que, tão logo termine o período deste curso, uma nova turma seja aberta.

Serviço:

Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab)
Tel: (11) 3081.4949
Valor do curso: R$ 150
Vagas esgotadas.

Fonte: G1

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Justiça tira mais quatro aviões da VarigLog

Proprietária das aeronaves pediu devolução por falta de pagamento. Ainda cabe recurso, mas a companhia não quis se pronunciar sobre o caso.

A companhia aérea cargueira VarigLog corre o risco de perder quatro aviões Boeing 757-200 por falta de pagamento dos aluguéis. O fato evidencia os problemas financeiros da empresa, que vêm se agravando desde que seus sócios entraram em rota de colisão no ano passado.

Nesta quinta-feira (17), a Justiça paulista determinou a reintegração de posse dos quatro aviões à Wells Fargo, a proprietária dos equipamentos. A empresa já conseguiu retomar uma outra aeronave do mesmo modelo em Miami, no mês passado. No Brasil, ela entrou com ação para a reintegrar os outros aviões no início de dezembro e obteve decisão favorável em primeira instância.

A VarigLog entrou com recurso e suspendeu a decisão temporariamente. Na quinta, esse recurso foi julgado e indeferido pelo desembargador Ruy Coppola, de forma que a primeira decisão da Justiça foi revalidada. Ainda cabe recurso à VarigLog, mas a companhia não quis se pronunciar sobre o caso.

Dívidas

Segundo os advogados da Wells Fargo, Marcus Matteucci Gomes e Joel Thomaz Bastos, do escritório Felsberg e Associados, a VarigLog deve mais de US$ 3,5 milhões referente a três meses de aluguel. A expectativa é que os aviões sejam retomados nas próximas semanas após os trâmites burocráticos, afirmam os advogados.

Os modelos 757 já deixaram de ser fabricados mais ainda assim são os mais modernos da atual frota de 18 aeronaves da VarigLog. A companhia tem ainda outros dois aviões desse modelo, dois MD-11, quatro DC-10 e seis 727, além de oito aviões de pequeno porte. De todos esses, os 757 são os mais econômicos.

A situação financeira da VarigLog já não estava boa nos últimos anos, mas agravou-se com a briga entre os sócios que a controlam: o fundo americano MatlinPatterson e os brasileiros Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Eduardo Gallo. O fundo detêm 20% das ações ordinárias da Volo do Brasil, a controladora da VarigLog, enquanto os brasileiros têm os 80% restantes e controlam a sociedade.

Disputa

Em julho do ano passado, o Matlin entrou com ações judiciais para cobrar US$ 186 milhões da VarigLog. Esse dinheiro foi aplicado pelo fundo na forma de empréstimos que deveriam ter sido quitados depois que a VarigLog vendeu a VRG ( nova Varig ) à Gol em março de 2007.

O fundo não recebeu o montante e acusa os brasileiros de terem enviado parte do dinheiro ao exterior. Com as ações judiciais, o Matlin conseguiu bloquear recursos numa conta na Suíça e 4,5 milhões de ações da Gol, dadas em pagamento pela VRG.

Mais tarde, os sócios brasileiros entraram com uma ação requerendo a dissolução da sociedade, mas o pedido foi negado pela Justiça em dezembro. O processo ainda precisa de um julgamento definitivo. Sabe-se também que o MatlinPatterson vinha buscando um outro sócio que pudesse comprar a participação dos brasileiros e substitui-los na sociedade. Até agora, o fundo não teve sucesso.

A VarigLog, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de 2006, era de longe a maior companhia aérea exclusivamente cargueira do país. Naquele ano, ela obteve receita de R$ 950 milhões, a terceira maior do setor depois do faturamento de TAM e Gol. Ao mesmo tempo, a empresa tinha também o maior patrimônio líquido negativo, no valor de R$ 68 milhões, e um dos maiores prejuízos anuais, de R$ 61 milhões. Não há dados oficiais relativos a 2007.

Fontes: Valor Online / G1

TAM oferece descontos de até 95% em passagens

A TAM realiza neste final de semana uma campanha que pode dar até 95% de descontos para todos os destinos domésticos operados pela companhia, de acordo com os trechos, datas e horários escolhidos. A promoção vale para viagens realizadas até 30 de abril. Para ter direito aos descontos, é necessário comprar os bilhetes de ida e volta no período das 6h de sábado até as 23h59 de domingo.

As passagens da chamada "Mega Promo" pontuam 20% no Programa Fidelidade TAM e a emissão dos bilhetes deve ser feita no ato da reserva, obedecendo às regras estipuladas pela companhia. A compra das passagens promocionais está sujeita à disponibilidade de assentos nas classes tarifárias determinadas.

Fonte: JB Online

Nasa quer selecionar funcionários com jogo online

A Nasa, a agência espacial americana, está analisando a possibilidade de desenvolvimento de um grande jogo de realidade virtual on-line, com múltiplos jogadores.

O mundo virtual estaria voltado para estudantes e iria "simular missões reais científicas e de engenharia da Nasa". A agência já publicou um "pedido de informações" para organizações interessadas no desenvolvimento da nova plataforma.

A agência acredita que o jogo iria ajudar a encontrar a próxima geração de cientistas e engenheiros necessários para alcançar sua "visão para a exploração do espaço".

"Um ambiente de jogos de alta qualidade é um elemento vital na estrutura cibernética e educacional da Nasa", afirma o pedido de informações da Nasa.

"O jogo on-line vai abrir oportunidades de carreira de uma forma muito mais profunda do que apenas com leitura e tomando apenas uma parte do tempo e custo necessários para um programa de estágios."

Missão espacial Esta última proposta foi publicada pelo Escritório de Projetos de Tecnologia em Aprendizado da Nasa, que dá apoio e desenvolve projetos educacionais para promover ciência e tecnologia. A agência pediu uma resposta à sua proposta até o dia 15 de fevereiro.

"Mundos virtuais com simulações cientificamente precisas podem permitir aos alunos lidarem com reações químicas em células vivas, treinar reparos em equipamentos caros e experimentar a microgravidade", afirmou a proposta.

Outras organizações, como as Forças Armadas dos Estados Unidos, já usam jogos on-line como uma ferramenta de recrutamento.

O Exército americano, por exemplo, introduz os jogadores aos "Sete Valores Centrais do Exército" e, atualmente, alega ter um dos jogos de computador "mais populares do mundo".

Second Life

A Nasa já marca presença no mundo virtual: é dona de uma ilha no mundo virtual Second Life, onde pessoas e grupos que têm interesse no programa espacial da agência podem se reunir, discutir idéias e realizar experiências.

O CoLab, como a ilha é chamada, foi criada por cientistas no Centro de Pesquisas Ames da Nasa em San Francisco.

A agência espera que o ambiente possa permitir que o público participe de missões virtuais no futuro.

"Estamos trabalhando muito na Nasa para criar oportunidades para o que eu chamaria de exploração participativa", disse o diretor de projeto, Simon Worden.

"Estamos analisando como esta ilha pode ser um portal para que todos participem de missões espaciais. Quando a próxima pessoa pisar na superfície da Lua na próxima década, seu avatar poderá estar com ele", disse Worden durante uma conferência em 2007.

Fonte: BBC Brasil

Falha nas turbinas pode ter causado acidente em aeroporto inglês

Equipamento não respondeu a comando antes da aterrisagem, diz investigação. Pouso forçado deixou três feridos entre os 136 passageiros da aeronave.

Assista a reportagem

As primeiras investigações das autoridades aéreas britânicas mostraram que uma falha nas turbinas pode ter sido a causa do acidente com o Boeing da British Airways no aeroporto de Heathrow, em Londres, na quinta-feira (17).

Os dois reatores do Boeing 777 da BA não responderam bem, perdendo força durante a etapa de aproximação da pista, indicaram especialistas do Escritório de Investigação de Acidentes Aéreos (AAIB, nas siglas em inglês), no informe inicial sobre as causas do acidente com o aparelho procedente de Pequim; 20 pessoas ficaram levemente feridas. A falha aconteceu quando o avião, com 136 passageiros e 16 tripulantes, estava a 180 metros de altura e a três quilômetros do aeroporto, segundo os peritos, pelo que tocou o solo 300 metros antes do começo da pista, rompendo o trem de pouso.

O avião ficou atravessado e fechou parte de uma das pistas momentos depois da aterrissagem. Os passageiros tiveram que deixar a aeronave pelas saídas de emergência.

Todos os passageiros foram evacuados mediante rampas infláveis, com nenhum deles, assim como os tripulantes, tendo sofrido ferimentos graves. A polícia descartou que o incidente - ocorrido pouco antes de o premier britânico, Gordon Brown, deixar o terminal aéreo numa viagem para a China - estivesse vinculado a um ato de terrorismo.

Fonte: G1

Londres ainda sofre com o acidente de avião

Foto: Kirsty Wigglesworth (AP)

Funcionários do aeroporto de Hearthrow, em Londres, trabalham na madrugada desta sexta-feira (18) em cima do Boeing 777 da British Airways, que sofreu um acidente na quinta-feira (17).

Foto: Reuters

O acidente no momento da aterrissagem deixou 18 pessoas feridas levemente. No total, a aeronave tinha 136 passageiros e 18 tripulantes.

Trem de pouso do avião que sofreu acidente no aeroporto londrino
Foto: Andrew Parsons (AP)

Vôos foram cancelados e muitos atrasados por conta da aeronave estar ainda impedindo a passagem em uma das pistas. “Estamos trabalhando duro para restaurar a normalidade das operação”, afirmou um porta-voz do aeroporto.

A asa destruída do avião da British Airways no Aeroporto de Heathrow
Foto: AP

A zona mais afetada, e que tem mais filas, é a do Terminal 1, onde a maioria dos vôos é de curta distância. Os investigadores ainda não descobriram a causa do acidente com o avião da British Airways, mas pretendem enviar um primeiro comunicado nas próximas 48 horas. O trem de pouso, as asas e o motor, porém, foram bem danificados.

Passageiros desceram por meio de tobogãs do avião da British Airways

Foto: AP

Fontes: G1 / Terra

Avião da Iberia arremete em Bilbao sob ventos de 144 km/h

O vôo IBE0446 procedente de Madrid tentou aterrissar no Aeroporto de Bilbao, mas os forte ventos (144 km/h) levou o piloto a arremeter o Airbus A320 nesta quarta-feira (16). Veja as fotos:








Fotos: Zigor Alkorta (Deia.com)

Gol: famílias pedem boletim mensal sobre apurações

Dentro de uma semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deverá responder às reivindicações entregues hoje pela Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907 da empresa Gol.

A expectativa é de Angelita De Marchi, presidente da associação, após reunião ontem (17) com o ministro e a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira.

Ela também sugeriu, no documento entregue a Jobim, que o ministério forneça um boletim mensal com as providências adotadas em todas as instâncias envolvidas nas apurações. "Ele deixou uma pessoa encarregada de estar em comunicação conosco, que é o comandante Gonçalves, deixou um canal aberto", disse.

Outra demanda dos familiares das vítimas é que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) realize reuniões trimestrais com a associação, independentemente da quantidade e relevância de novas informações. A última reunião com a Cenipa foi realizada há nove meses foi desmarcado o encontro agendado para o início de setembro passado, sob a alegação de que não havia novidades.

"No entanto, fomos por diversas vezes surpreendidos com notícias de preliminares do processo divulgadas à imprensa", lamentou. E acrescentou saber que as empresas envolvidas no acidente Gol, ExcelAir, Honeywell, Embraer já tiveram acesso ao processo, "menos os familiares".

Sobre as indenizações, Angelita De Marchi informou que a Gol já fez alguns acordos com parentes das 154 vítimas do acidente. "Temos quase 120 famílias com ações nos Estados Unidos e umas cinco ou seis somente que entraram com ações aqui no Brasil. A Gol recorreu e foi rebaixado para R$ 200 mil o pagamento da primeira indenização, de R$ 2 milhões, mas não sabemos os critérios adotados", disse.

No documento apresentado ao ministro, a associação reivindica ainda que, na eventualidade de ficar comprovada alguma responsabilidade da União no acidente, o pagamento das indenizações não se prolongue por dez ou 15 anos, "como já vimos ocorrer no passado".

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Veja mais fotos e a reportagem sobre o British Airways acidentado em Londres


Foto: Andrew Parsons (The Associated Press)

Foto: BBC News 24

Foto: Reprodução da TV

Acidente com avião pára principal aeroporto da Inglaterra

Acidente fechou a pista sul do aeroporto de Heathrow.

Boeing 777 ficou atravessado no meio de uma das pistas.

(Foto: Stefan Rousseau/AP)


Um acidente com um avião de passageiros da British Airways fechou parte do aeroporto de Heathrow, o principal da Inglaterra, nesta quinta-feira (17).

Os passageiros escaparam descendo as rampas de emergência depois que o vôo da British Airways BA038 vindo de Beijing cai na aterrissagem.

Todos os 136 passageiros a bordo do Boeing 777 foram retirados. Há relatos de que quatro deles sofreram ferimentos leves.

A pista de decolagem sul foi fechada para os investigators examinarem a cena - a pista norte continua aberta.

Em sua aproximação, o Boeing, estava demasiadamente baixo.

Uma testemunha, John Rowland, disse que "na aproximação para a aterrissagem o Boeing estava tão baixo que passou raspando no teto do meu taxi. Ele caiu na pista, destroços voaram em toda parte, foi ouvido um estrondo enorme e a aeronave derrapou lateralmente."

Uma quantidade enorme de fumaça


Uma outra testemunha ocular, Nick Gray, disse à BBC News: "haviam algumas faíscas porque a estrutura ou o fundo do avião tocou na pista de aterrissagem e uma quantidade enorme do fumaça veio daquela direção. Então o avião fez uma parada razoavelmente rapida. Era incrível a eficiência a rapidez com que os passageiros deixavam o avião.

Alguns vôos para Heathrow estão sendo desviados aos aeroportos de Stansted e de Luton.


Fontes: BBC News / G1

A Virgin Atlantic informou que começará um programa de testes usando bio combustível

O primeiro vôo de uma aeronave comercial usando combustível "ecológicamente correto", será realizado por um Virgin Atlantic 747, que fará um vôo de demonstração, sem passageiros, desde Heathrow até Amsterdam, anunciou a empresa dia 14 último. O projeto tem a colaboração da GE e da Boeing,

Como parte do seu comprometimento com o meio ambiente, Richard Branson declarou que iria reinvestir todos os lucros da empresa, dando prioridade à redução das emissões. A Virgin é a primeira empresa que oferece aos seus passageiros a possibilidade de comprar créditos de carbono a bordo.

Fonte: Vingin Atlantic

Relatório sobre queda do Boeing da Gol não explica por que transponder desligou

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

O relatório final sobre a queda do Boeing da Gol em 2006, que provocou a morte de 154 pessoas, ficou pronto sem chegar a uma conclusão definitiva sobre os motivos do desligamento do transponder e recomenda o aperfeiçoamento do sistema de alerta sonoro e visual em caso de inoperância do aparelho, independentemente do motivo da falha.

O transponder transmite dados do avião para o solo e para aeronaves, intercomunicando sistemas anticolisão de aviões que os possuam -caso dos jatos acidentados. Mas o Legacy estava com o seu inoperante.

O aviso se resumia às palavras "TCAS off [sistema anticolisão desligado]" em um canto do painel. Os pilotos podem não ter visto. Pelas gravações da caixa-preta, eles demonstraram surpresa ao notar, depois do choque, que não funcionava.

Conforme a Folha apurou, a comissão de investigação, sob o comando do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), não chegou a nenhuma certeza sobre o motivo do desligamento do transponder do Legacy que se chocou com o Boeing em 29 de setembro de 2006.

A causa mais provável foi um erro de digitação dos códigos do aparelho, que teria, então, entrado em "stand-by" -e, portanto, sem condições de identificar a aproximação do Boeing da Gol.

Uma segunda hipótese seria de mau contato do transponder do Legacy, que era novo e fazia seu primeiro vôo após testes e venda para a ExcelAire.

O relatório está pronto desde o final do ano passado, foi traduzido para o inglês e enviado aos fabricantes do Legacy (Embraer, do Brasil), do transponder (Honeywell, dos EUA) e aos donos das aeronaves.

A divulgação foi abortada porque os pilotos norte-americanos do Legacy, Joe Lepore e Jan Palladino, e os controladores de vôo brasileiros envolvidos recuaram, decidindo prestar declaração à comissão técnica de investigação -que não tem caráter punitivo, mas preventivo, identificando erros e prevenindo futuros acidentes.

O coronel Rufino da Silva Ferreira, que preside a comissão do Cenipa, tentou ouvir os dois pilotos durante viagem aos EUA em dezembro, mas as agendas não coincidiram. A data do encontro é mantida em sigilo, apesar de não haver expectativa de novidades.

Os dois americanos, que ficaram retidos no Brasil nos primeiros meses após o acidente, conseguiram na Justiça brasileira o direito de voltar ao seu país, com o compromisso de prestar esclarecimentos sempre que chamados. Eles, porém, não aceitam voltar ao Brasil, só concordaram em falar de seu próprio país.

Fonte: Folha de S.Paulo (17/01/2008)

Famílias rejeitam praça no local do acidente da TAM

Parentes querem construção de memorial por meio de concurso.

Secretaria diz desconhecer proposta e que projeto de praça está em andamento.


O local onde o Airbus da TAM se chocou contra o prédio da TAM Express é hoje, seis meses depois, um grande espaço vazio cercado de tapumes. A empresa já oficializou a intenção de doar a área à prefeitura. Parentes das vítimas querem que o projeto de um memorial seja escolhido a partir de um concurso nacional com o Instituto de Arquitetos do Brasil. A assessoria de imprensa da Secretaria de Subprefeituras diz que desconhece a proposta e informou que o projeto de uma praça está em fase de elaboração.

Fonte: G1 - Foto: Isabela Noronha (G1)

Seis meses após acidente da TAM, 80% das famílias esperam indenização


41 famílias aceitaram propostas de indenização da companhia aérea.

Parentes criam associação e cobram justiça por seus 199 mortos.

Seis meses após a maior tragédia da história da aviação brasileira, as famílias de 80% das vítimas ainda discutem com a TAM o valor das indenizações.

No dia 17 de julho do ano passado, o Airbus A-320 que aterrissou no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 18h48, não conseguiu frear, atravessou a Avenida Washington Luís e chocou-se contra o prédio da TAM Express matando 199 pessoas.

Segundo a companhia aérea, 41 acordos foram concluídos até agora – 30 foram pagos e 11 estão em vias de pagamento. Cerca de 50 famílias que não concordaram com o valor proposto entraram com ações na Justiça dos Estados Unidos.

“É desgastante ouvir quanto vale a vida da sua filha”, afirmou Archelau Xavier, que perdeu Paula, de 24 anos. O engenheiro, vice-presidente da associação de parentes das vítimas, preferiu recorrer à Justiça norte-americana, onde aciona a TAM, a Airbus, as fabricantes do reverso e do freio, além da empresa que faz manutenção das aeronaves da companhia aérea.

De acordo com ele, a Defensoria Pública, o Ministério Público, o Procon e a Secretaria de Direito Econômico discutem com a TAM as bases para a criação de uma câmara de conciliação para agilizar as indenizações e dar amparo às famílias na negociação.

Sem conclusões

As investigações continuam e as causas ainda não são conhecidas. “Até agora muitos dados foram colhidos, mas ainda há muitas vertentes e nenhuma permite uma conclusão satisfatória”, disse Antônio Nogueira, perito do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC).

Até o momento, não é possível saber se um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso por falha mecânica ou por erro humano. Os peritos não descartam tampouco a possibilidade de a pista de Congonhas ter contribuído para o acidente.

O IC estima que seu laudo seja concluído em maio deste ano. O inquérito da polícia, que reúne 5,4 mil páginas, ouviu 300 pessoas, entre elas 37 pilotos. A previsão é que a apuração seja entregue ao Ministério Público de São Paulo no mês seguinte, quando a instituição poderá decidir se arquiva ou denuncia os supostos responsáveis pelo acidente.

“Tenho um medo terrível que isso termine em nada. Todas as noites, vou dormir pensando que a morte da minha filha não pode ser em vão”, afirmou a professora Ana Silvia Scott, que perdeu Thaís, de 14 anos, sua filha única.

Organizados em uma associação, os parentes pedem justiça. “Eu só quero saber o que ocorreu naquele avião. Depois do que aconteceu, não existe transparência, muitos documentos não são fornecidos. Eu também quero investigar a morte do meu marido”, disse a consultora gastronômica Eliane de Mello.

Flores homenageiam mortos diante dos escombros do prédio da TAM Express (Foto:Arquivo/G1)

Mudanças

Na Aeronáutica, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estima que seu relatório final fique pronto entre junho e julho deste ano. Mas, a partir da apuração, o órgão já fez recomendações de segurança de vôo.

O reverso da turbina direita do Airbus da TAM, equipamento que ajuda a aeronave a frear, estava travado na hora do acidente. Três meses após a tragédia, o Cenipa pediu às companhias aéreas que não realizem pousos ou decolagens com o reverso pinado. À TAM, recomendou enfatizar aos pilotos o uso correto dos manetes em caso de reversor inoperante.

O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) restringiu vôos em Congonhas que, até a data do acidente, era o mais movimentado do país. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reduziu o número de pousos e decolagens. Os vôos foram remanejados para outros aeroportos, principalmente, Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

O aeroporto não tem mais escalas e conexões, enquanto os pousos e decolagens, que chegaram 48 por hora antes do acidente, somam hoje 32 movimentos por hora em Congonhas. O uso de táxi aéreo no aeroporto também foi limitado porque a Anac proibiu os chamados slots de oportunidades.A distância máxima dos vôos foi limitada a 1 mil km. Entretanto, durante a alta temporada de verão, o raio foi ampliado para 1,5 mil km até o dia 15 de março.

Fonte: G1

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Avião cai no Havaí e piloto não é encontrado

O piloto da Alpine Air, empresa a serviço do Correio dos EUA no Havaí, identificado como Paul Akita, 38, está desaparecido desde segunda-feira (14) quando o bimotor Beechcraft King Air 1900 que pilotava desapareceu a cerca de 7,2 milhas do Aeroporto Internacional de Lihue.

A aeronave estava transportando cerca de 4 toneladas de correspondência num vôo regular entre Honolulu e Kaua'i, no Havaí. O avião partiu às 4:43 hs. do Aeroporto Internacional de Honolulu (HNL/PHNL) e estava programado para chegar ao Aeroporto Internacional de Lihue. (LHI/PHLI), na Ilha Kauai, (ambos no Havaí) às 5:15 hs., de acordo com Ian Gregor, porta-voz da Federal Aviation Administration-Região do Pacífico Ocidental.

O avião desapareceu do radar às 5:08 hs. a cerca de 7,2 milhas à sudeste de Lihu'e quando ele estava a cerca de 100 pés acima da água. O correto seria voar a uma altitude de 1500 metros.

Nenhum pedido de socorro foi recebido e o piloto não estava em contato com os controladores de tráfego aéreo durante o voo, disse o porta-voz.

O avião foi equipado com um transmissor de localização, que normalmente é ativado com o impacto da aeronave, mas as autoridades não receberam nenhum sinal, segundo a Guarda Costeira.

Às 8:50 hs., membros da tripulação a bordo de um barco da Guarda Costeira de Kaua'i avistaram destroços do avião sobre uma superfície de 2,5 km no mar. Um avião C-130 da Guarda Costeira confirmou o avistamento dos destroços dois minutos depois. Partes do avião, 15 sacos dos correio e uma balsa salva-vidas inflada foram recuperadas.

As buscas pelo piloto continuam.

Fonte: The Honolulu Advertiser

Primeiro Kodiak em testes

O Quest Kodiak

A firma Quest Aircraft começou os ensaios em vôo com o protótipo do seu novo monomotor turbo-hélice de múltiplo emprego "Kodiak".

A aeronave, propulsada por um grupo PT6 da Pratt Whitney Canada, pode transportar carga ou até 10 passageiros e tem estrutura reforçada para operar em aeroportos curtos, não preparados.

A Quest está sediada em Sandpoint (Idaho-EUA) e tem já encomendas para três anos de produção da aeronave, que tem aviônicos avançados e pode operar com trem de pouso triciclo ou flutuadores.

Fonte: Aerobusiness

Prefeitura inaugura passagem subterrânea para acesso a Congonhas dia 25

A passagem subterrânea sob a avenida Washington Luís que dará acesso ao estacionamento do aeroporto de Congonhas (zona sul de SP) sem necessidade de parada no semáforo, será entregue no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.

O anúncio da inauguração da obra foi feito nesta quarta-feira pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), em visita ao local. A passagem é resultado de uma parceria entre a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e a Prefeitura de São Paulo.

Segundo a administração municipal, o acesso irá melhorar o tráfego de veículos na região do aeroporto. O atual semáforo chega a receber picos de 1.800 veículos por hora no sentido de Congonhas - para embarque e desembarque de passageiros - e 3.600 veículos por hora em direção ao centro.

A passagem tem 310 metros de extensão, sendo 160 metros cobertos --com altura estimada em cerca de 5 metros - e 150 metros descobertos. A largura do túnel é de 9,5 metros, com duas pistas no sentido Washington Luís - Congonhas que dará acesso ao estacionamento e ao terminal de passageiros.

Fonte: Folha Online

'Acidente não tem explicação', diz marido de ferida por hélice

Sérgio Braga conta que é mais alto que sua esposa, mas não se feriu ao sair da aeronave. Camila Braga foi operada pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy e passa bem.

Todos nós descemos juntos do helicóptero, mas só ela se feriu. O acidente não tem explicação”, disse ao G1 na manhã desta quarta-feira (16) o empresário Sérgio Campos Braga, 31 anos, marido da designer Camila Souza Lobo Braga, de 28 anos, que foi ferida pela hélice de um helicóptero na manhã de terça-feira (15) em Angra dos Reis, Sul Fluminense.

A vítima teve o couro cabeludo arrancado pela hélice da aeronave quando desembarcava no heliponto de um shopping. De acordo com a 166ª DP (Angra dos Reis), que investiga o caso, os cabelos da jovem foram puxados pela hélice da aeronave.

Ainda traumatizado com o acidente, Sérgio, que é de Cuiabá (MT), conta que ele, sua esposa, a filha de um ano e três meses e sua babá viajavam do Rio para Angra dos Reis para fazer um passeio a barco. Ele afirma que, quando o helicóptero pousou no heliponto do Shopping Pirata’s Mall, em Angra, o piloto saltou da aeronave e abriu a porta traseira para eles desembarcarem.

“A aeronave estava totalmente parada quando nós descemos. Eu tenho 1,84 m de altura, sou 20 centímetros mais alto que minha esposa e ainda estava com nossa filha no colo quando sai do helicóptero, mas não aconteceu nada comigo. A babá é mais alta que minha esposa e tem o cabelo maior do que o dela, mas também não sofreu nada. Todos nós descemos do helicóptero abaixados. Estamos acostumados a viajar de helicóptero. Por isso eu digo que o acidente não tem explicação, não tem lógica”, contou.

Sérgio disse ainda que viaja com o piloto da aeronave há cinco anos, e que confia plenamente nele. “Não acho que houve negligência por parte do piloto. Ele é muito profissional e capacitado para voar com segurança. Assim que puder quero conversar com ele, numa boa, sobre o acidente. Não é minha intenção processar ninguém”, disse.

Vítima foi operada por Pitanguy

O empresário contou que sua esposa foi operada na tarde de terça-feira pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy para reconstituir o couro cabeludo, que foi arrancado no acidente. Camila foi transferida para a clínica do cirurgião, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, após receber os primeiros socorros no Hospital Codrato de Vilhena, em Angra.

Segundo Sérgio, Camila passa bem, mas não poderá receber visita enquanto se recupera da operação.

“Foi o próprio Pitanguy quem realizou a cirurgia. Fiquei muito honrado com isso. Aliás, queria agradecer muito o Pitanguy, os funcionários do shopping, bombeiros, policiais e todos que me ajudaram durante os trabalhos realizados para salvar a vida da minha esposa. Ela é a mulher que eu amo, a quem jurei estar ao lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”, disse.

Polícia investiga falta de orientação

O delegado Francisco Benitez Lopes, titular da 166ª DP (Angra dos Reis), disse na manhã desta quarta-feira que está investigando se houve negligência por parte do piloto ao orientar a jovem na hora de descer do helicóptero.

”O piloto já prestou depoimento e disse que orientou a jovem a se abaixar ao descer do helicóptero. Agora, queremos ouvir a vítima. Estou vendo também se a equipe de solo teria alguma responsabilidade em orientar a jovem a descer da aeronave”, disse.

Segundo o delegado, técnicos da aeronáutica analisaram a aeronave e os documentos do piloto na tarde de terça-feira e não encontraram nenhuma irregularidade. O delegado informou ainda que a vítima ainda não fez uma representação do acidente na delegacia.

“Só depois da representação é que poderemos encaminhar o caso para o Juizado Especial Criminal, que vai julgar se houve lesão corporal”, disse.

Fonte: G1