quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Veja mais fotos e a reportagem sobre o British Airways acidentado em Londres


Foto: Andrew Parsons (The Associated Press)

Foto: BBC News 24

Foto: Reprodução da TV

Acidente com avião pára principal aeroporto da Inglaterra

Acidente fechou a pista sul do aeroporto de Heathrow.

Boeing 777 ficou atravessado no meio de uma das pistas.

(Foto: Stefan Rousseau/AP)


Um acidente com um avião de passageiros da British Airways fechou parte do aeroporto de Heathrow, o principal da Inglaterra, nesta quinta-feira (17).

Os passageiros escaparam descendo as rampas de emergência depois que o vôo da British Airways BA038 vindo de Beijing cai na aterrissagem.

Todos os 136 passageiros a bordo do Boeing 777 foram retirados. Há relatos de que quatro deles sofreram ferimentos leves.

A pista de decolagem sul foi fechada para os investigators examinarem a cena - a pista norte continua aberta.

Em sua aproximação, o Boeing, estava demasiadamente baixo.

Uma testemunha, John Rowland, disse que "na aproximação para a aterrissagem o Boeing estava tão baixo que passou raspando no teto do meu taxi. Ele caiu na pista, destroços voaram em toda parte, foi ouvido um estrondo enorme e a aeronave derrapou lateralmente."

Uma quantidade enorme de fumaça


Uma outra testemunha ocular, Nick Gray, disse à BBC News: "haviam algumas faíscas porque a estrutura ou o fundo do avião tocou na pista de aterrissagem e uma quantidade enorme do fumaça veio daquela direção. Então o avião fez uma parada razoavelmente rapida. Era incrível a eficiência a rapidez com que os passageiros deixavam o avião.

Alguns vôos para Heathrow estão sendo desviados aos aeroportos de Stansted e de Luton.


Fontes: BBC News / G1

A Virgin Atlantic informou que começará um programa de testes usando bio combustível

O primeiro vôo de uma aeronave comercial usando combustível "ecológicamente correto", será realizado por um Virgin Atlantic 747, que fará um vôo de demonstração, sem passageiros, desde Heathrow até Amsterdam, anunciou a empresa dia 14 último. O projeto tem a colaboração da GE e da Boeing,

Como parte do seu comprometimento com o meio ambiente, Richard Branson declarou que iria reinvestir todos os lucros da empresa, dando prioridade à redução das emissões. A Virgin é a primeira empresa que oferece aos seus passageiros a possibilidade de comprar créditos de carbono a bordo.

Fonte: Vingin Atlantic

Relatório sobre queda do Boeing da Gol não explica por que transponder desligou

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

O relatório final sobre a queda do Boeing da Gol em 2006, que provocou a morte de 154 pessoas, ficou pronto sem chegar a uma conclusão definitiva sobre os motivos do desligamento do transponder e recomenda o aperfeiçoamento do sistema de alerta sonoro e visual em caso de inoperância do aparelho, independentemente do motivo da falha.

O transponder transmite dados do avião para o solo e para aeronaves, intercomunicando sistemas anticolisão de aviões que os possuam -caso dos jatos acidentados. Mas o Legacy estava com o seu inoperante.

O aviso se resumia às palavras "TCAS off [sistema anticolisão desligado]" em um canto do painel. Os pilotos podem não ter visto. Pelas gravações da caixa-preta, eles demonstraram surpresa ao notar, depois do choque, que não funcionava.

Conforme a Folha apurou, a comissão de investigação, sob o comando do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), não chegou a nenhuma certeza sobre o motivo do desligamento do transponder do Legacy que se chocou com o Boeing em 29 de setembro de 2006.

A causa mais provável foi um erro de digitação dos códigos do aparelho, que teria, então, entrado em "stand-by" -e, portanto, sem condições de identificar a aproximação do Boeing da Gol.

Uma segunda hipótese seria de mau contato do transponder do Legacy, que era novo e fazia seu primeiro vôo após testes e venda para a ExcelAire.

O relatório está pronto desde o final do ano passado, foi traduzido para o inglês e enviado aos fabricantes do Legacy (Embraer, do Brasil), do transponder (Honeywell, dos EUA) e aos donos das aeronaves.

A divulgação foi abortada porque os pilotos norte-americanos do Legacy, Joe Lepore e Jan Palladino, e os controladores de vôo brasileiros envolvidos recuaram, decidindo prestar declaração à comissão técnica de investigação -que não tem caráter punitivo, mas preventivo, identificando erros e prevenindo futuros acidentes.

O coronel Rufino da Silva Ferreira, que preside a comissão do Cenipa, tentou ouvir os dois pilotos durante viagem aos EUA em dezembro, mas as agendas não coincidiram. A data do encontro é mantida em sigilo, apesar de não haver expectativa de novidades.

Os dois americanos, que ficaram retidos no Brasil nos primeiros meses após o acidente, conseguiram na Justiça brasileira o direito de voltar ao seu país, com o compromisso de prestar esclarecimentos sempre que chamados. Eles, porém, não aceitam voltar ao Brasil, só concordaram em falar de seu próprio país.

Fonte: Folha de S.Paulo (17/01/2008)

Famílias rejeitam praça no local do acidente da TAM

Parentes querem construção de memorial por meio de concurso.

Secretaria diz desconhecer proposta e que projeto de praça está em andamento.


O local onde o Airbus da TAM se chocou contra o prédio da TAM Express é hoje, seis meses depois, um grande espaço vazio cercado de tapumes. A empresa já oficializou a intenção de doar a área à prefeitura. Parentes das vítimas querem que o projeto de um memorial seja escolhido a partir de um concurso nacional com o Instituto de Arquitetos do Brasil. A assessoria de imprensa da Secretaria de Subprefeituras diz que desconhece a proposta e informou que o projeto de uma praça está em fase de elaboração.

Fonte: G1 - Foto: Isabela Noronha (G1)

Seis meses após acidente da TAM, 80% das famílias esperam indenização


41 famílias aceitaram propostas de indenização da companhia aérea.

Parentes criam associação e cobram justiça por seus 199 mortos.

Seis meses após a maior tragédia da história da aviação brasileira, as famílias de 80% das vítimas ainda discutem com a TAM o valor das indenizações.

No dia 17 de julho do ano passado, o Airbus A-320 que aterrissou no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, às 18h48, não conseguiu frear, atravessou a Avenida Washington Luís e chocou-se contra o prédio da TAM Express matando 199 pessoas.

Segundo a companhia aérea, 41 acordos foram concluídos até agora – 30 foram pagos e 11 estão em vias de pagamento. Cerca de 50 famílias que não concordaram com o valor proposto entraram com ações na Justiça dos Estados Unidos.

“É desgastante ouvir quanto vale a vida da sua filha”, afirmou Archelau Xavier, que perdeu Paula, de 24 anos. O engenheiro, vice-presidente da associação de parentes das vítimas, preferiu recorrer à Justiça norte-americana, onde aciona a TAM, a Airbus, as fabricantes do reverso e do freio, além da empresa que faz manutenção das aeronaves da companhia aérea.

De acordo com ele, a Defensoria Pública, o Ministério Público, o Procon e a Secretaria de Direito Econômico discutem com a TAM as bases para a criação de uma câmara de conciliação para agilizar as indenizações e dar amparo às famílias na negociação.

Sem conclusões

As investigações continuam e as causas ainda não são conhecidas. “Até agora muitos dados foram colhidos, mas ainda há muitas vertentes e nenhuma permite uma conclusão satisfatória”, disse Antônio Nogueira, perito do Instituto de Criminalística da Polícia Civil (IC).

Até o momento, não é possível saber se um dos motores permaneceu acelerado durante o pouso por falha mecânica ou por erro humano. Os peritos não descartam tampouco a possibilidade de a pista de Congonhas ter contribuído para o acidente.

O IC estima que seu laudo seja concluído em maio deste ano. O inquérito da polícia, que reúne 5,4 mil páginas, ouviu 300 pessoas, entre elas 37 pilotos. A previsão é que a apuração seja entregue ao Ministério Público de São Paulo no mês seguinte, quando a instituição poderá decidir se arquiva ou denuncia os supostos responsáveis pelo acidente.

“Tenho um medo terrível que isso termine em nada. Todas as noites, vou dormir pensando que a morte da minha filha não pode ser em vão”, afirmou a professora Ana Silvia Scott, que perdeu Thaís, de 14 anos, sua filha única.

Organizados em uma associação, os parentes pedem justiça. “Eu só quero saber o que ocorreu naquele avião. Depois do que aconteceu, não existe transparência, muitos documentos não são fornecidos. Eu também quero investigar a morte do meu marido”, disse a consultora gastronômica Eliane de Mello.

Flores homenageiam mortos diante dos escombros do prédio da TAM Express (Foto:Arquivo/G1)

Mudanças

Na Aeronáutica, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estima que seu relatório final fique pronto entre junho e julho deste ano. Mas, a partir da apuração, o órgão já fez recomendações de segurança de vôo.

O reverso da turbina direita do Airbus da TAM, equipamento que ajuda a aeronave a frear, estava travado na hora do acidente. Três meses após a tragédia, o Cenipa pediu às companhias aéreas que não realizem pousos ou decolagens com o reverso pinado. À TAM, recomendou enfatizar aos pilotos o uso correto dos manetes em caso de reversor inoperante.

O Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) restringiu vôos em Congonhas que, até a data do acidente, era o mais movimentado do país. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reduziu o número de pousos e decolagens. Os vôos foram remanejados para outros aeroportos, principalmente, Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

O aeroporto não tem mais escalas e conexões, enquanto os pousos e decolagens, que chegaram 48 por hora antes do acidente, somam hoje 32 movimentos por hora em Congonhas. O uso de táxi aéreo no aeroporto também foi limitado porque a Anac proibiu os chamados slots de oportunidades.A distância máxima dos vôos foi limitada a 1 mil km. Entretanto, durante a alta temporada de verão, o raio foi ampliado para 1,5 mil km até o dia 15 de março.

Fonte: G1

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Avião cai no Havaí e piloto não é encontrado

O piloto da Alpine Air, empresa a serviço do Correio dos EUA no Havaí, identificado como Paul Akita, 38, está desaparecido desde segunda-feira (14) quando o bimotor Beechcraft King Air 1900 que pilotava desapareceu a cerca de 7,2 milhas do Aeroporto Internacional de Lihue.

A aeronave estava transportando cerca de 4 toneladas de correspondência num vôo regular entre Honolulu e Kaua'i, no Havaí. O avião partiu às 4:43 hs. do Aeroporto Internacional de Honolulu (HNL/PHNL) e estava programado para chegar ao Aeroporto Internacional de Lihue. (LHI/PHLI), na Ilha Kauai, (ambos no Havaí) às 5:15 hs., de acordo com Ian Gregor, porta-voz da Federal Aviation Administration-Região do Pacífico Ocidental.

O avião desapareceu do radar às 5:08 hs. a cerca de 7,2 milhas à sudeste de Lihu'e quando ele estava a cerca de 100 pés acima da água. O correto seria voar a uma altitude de 1500 metros.

Nenhum pedido de socorro foi recebido e o piloto não estava em contato com os controladores de tráfego aéreo durante o voo, disse o porta-voz.

O avião foi equipado com um transmissor de localização, que normalmente é ativado com o impacto da aeronave, mas as autoridades não receberam nenhum sinal, segundo a Guarda Costeira.

Às 8:50 hs., membros da tripulação a bordo de um barco da Guarda Costeira de Kaua'i avistaram destroços do avião sobre uma superfície de 2,5 km no mar. Um avião C-130 da Guarda Costeira confirmou o avistamento dos destroços dois minutos depois. Partes do avião, 15 sacos dos correio e uma balsa salva-vidas inflada foram recuperadas.

As buscas pelo piloto continuam.

Fonte: The Honolulu Advertiser

Primeiro Kodiak em testes

O Quest Kodiak

A firma Quest Aircraft começou os ensaios em vôo com o protótipo do seu novo monomotor turbo-hélice de múltiplo emprego "Kodiak".

A aeronave, propulsada por um grupo PT6 da Pratt Whitney Canada, pode transportar carga ou até 10 passageiros e tem estrutura reforçada para operar em aeroportos curtos, não preparados.

A Quest está sediada em Sandpoint (Idaho-EUA) e tem já encomendas para três anos de produção da aeronave, que tem aviônicos avançados e pode operar com trem de pouso triciclo ou flutuadores.

Fonte: Aerobusiness

Prefeitura inaugura passagem subterrânea para acesso a Congonhas dia 25

A passagem subterrânea sob a avenida Washington Luís que dará acesso ao estacionamento do aeroporto de Congonhas (zona sul de SP) sem necessidade de parada no semáforo, será entregue no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.

O anúncio da inauguração da obra foi feito nesta quarta-feira pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), em visita ao local. A passagem é resultado de uma parceria entre a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) e a Prefeitura de São Paulo.

Segundo a administração municipal, o acesso irá melhorar o tráfego de veículos na região do aeroporto. O atual semáforo chega a receber picos de 1.800 veículos por hora no sentido de Congonhas - para embarque e desembarque de passageiros - e 3.600 veículos por hora em direção ao centro.

A passagem tem 310 metros de extensão, sendo 160 metros cobertos --com altura estimada em cerca de 5 metros - e 150 metros descobertos. A largura do túnel é de 9,5 metros, com duas pistas no sentido Washington Luís - Congonhas que dará acesso ao estacionamento e ao terminal de passageiros.

Fonte: Folha Online

'Acidente não tem explicação', diz marido de ferida por hélice

Sérgio Braga conta que é mais alto que sua esposa, mas não se feriu ao sair da aeronave. Camila Braga foi operada pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy e passa bem.

Todos nós descemos juntos do helicóptero, mas só ela se feriu. O acidente não tem explicação”, disse ao G1 na manhã desta quarta-feira (16) o empresário Sérgio Campos Braga, 31 anos, marido da designer Camila Souza Lobo Braga, de 28 anos, que foi ferida pela hélice de um helicóptero na manhã de terça-feira (15) em Angra dos Reis, Sul Fluminense.

A vítima teve o couro cabeludo arrancado pela hélice da aeronave quando desembarcava no heliponto de um shopping. De acordo com a 166ª DP (Angra dos Reis), que investiga o caso, os cabelos da jovem foram puxados pela hélice da aeronave.

Ainda traumatizado com o acidente, Sérgio, que é de Cuiabá (MT), conta que ele, sua esposa, a filha de um ano e três meses e sua babá viajavam do Rio para Angra dos Reis para fazer um passeio a barco. Ele afirma que, quando o helicóptero pousou no heliponto do Shopping Pirata’s Mall, em Angra, o piloto saltou da aeronave e abriu a porta traseira para eles desembarcarem.

“A aeronave estava totalmente parada quando nós descemos. Eu tenho 1,84 m de altura, sou 20 centímetros mais alto que minha esposa e ainda estava com nossa filha no colo quando sai do helicóptero, mas não aconteceu nada comigo. A babá é mais alta que minha esposa e tem o cabelo maior do que o dela, mas também não sofreu nada. Todos nós descemos do helicóptero abaixados. Estamos acostumados a viajar de helicóptero. Por isso eu digo que o acidente não tem explicação, não tem lógica”, contou.

Sérgio disse ainda que viaja com o piloto da aeronave há cinco anos, e que confia plenamente nele. “Não acho que houve negligência por parte do piloto. Ele é muito profissional e capacitado para voar com segurança. Assim que puder quero conversar com ele, numa boa, sobre o acidente. Não é minha intenção processar ninguém”, disse.

Vítima foi operada por Pitanguy

O empresário contou que sua esposa foi operada na tarde de terça-feira pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy para reconstituir o couro cabeludo, que foi arrancado no acidente. Camila foi transferida para a clínica do cirurgião, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, após receber os primeiros socorros no Hospital Codrato de Vilhena, em Angra.

Segundo Sérgio, Camila passa bem, mas não poderá receber visita enquanto se recupera da operação.

“Foi o próprio Pitanguy quem realizou a cirurgia. Fiquei muito honrado com isso. Aliás, queria agradecer muito o Pitanguy, os funcionários do shopping, bombeiros, policiais e todos que me ajudaram durante os trabalhos realizados para salvar a vida da minha esposa. Ela é a mulher que eu amo, a quem jurei estar ao lado na alegria e na tristeza, na saúde e na doença”, disse.

Polícia investiga falta de orientação

O delegado Francisco Benitez Lopes, titular da 166ª DP (Angra dos Reis), disse na manhã desta quarta-feira que está investigando se houve negligência por parte do piloto ao orientar a jovem na hora de descer do helicóptero.

”O piloto já prestou depoimento e disse que orientou a jovem a se abaixar ao descer do helicóptero. Agora, queremos ouvir a vítima. Estou vendo também se a equipe de solo teria alguma responsabilidade em orientar a jovem a descer da aeronave”, disse.

Segundo o delegado, técnicos da aeronáutica analisaram a aeronave e os documentos do piloto na tarde de terça-feira e não encontraram nenhuma irregularidade. O delegado informou ainda que a vítima ainda não fez uma representação do acidente na delegacia.

“Só depois da representação é que poderemos encaminhar o caso para o Juizado Especial Criminal, que vai julgar se houve lesão corporal”, disse.

Fonte: G1

Lufthansa compra aviões antigos para vôos nostálgicos

A companhia aérea alemã Lufthansa comprou três aviões Lockheed "Super Star Constellation", utilizados nos anos 50 e 60 para as rotas transatlânticas, para oferecer aos seus clientes vôos nostálgicos na Alemanha a bordo de uma aeronave que contribuiu para escrever a história de aviação civil mundial. As informações são da agência Ansa.

A companhia alemã comprou os três aviões em um leilão nos Estados Unidos em dezembro passado e deve começar em breve os trabalhos de restauração (que serão realizados nos Estados Unidos) com o objetivo de oferecer o novo serviço até 2010.


O trabalho solicitado aos especialistas americanos, assessorados por um ex-engenheiro alemão que conhece bem o "Super Star Constellation" não será simples. Reconstruir nos mínimos detalhes um avião de época capaz de voar utilizando os componentes das três aeronaves a disposição.

Conhecido pelo apelido de "Connie", o Lockheed Constellation era um quadrimotor com hélices construído na Califórnia pela empresa norte-americana homônima entre 1943 e 1958. Este modelo, célebre nas décadas de 50 e 60, foi o avião oficial do presidente norte-americano Dwight D. Eisenhower, utilizado não apenas no setor civil, mas também com objetivos militares, quando participou da Operação "Ponte Aérea de Berlim", que este ano completa 60 anos.

Fonte: Terra - Fotos: Lufthansa Technik

Airbus quer entregar 470 aviões este ano

A Airbus anunciou nesta quarta-feira que pretende entregar mais de 470 aviões este ano e que comunicará "medidas adicionais" ao plano de ajuste "Power8" para enfrentar a queda do dólar em relação ao euro.

Em entrevista coletiva, o presidente da Airbus, Tom Enders, explicou que a companhia está discutindo medidas adicionais ao "Power8", anunciado no fim de fevereiro de 2007 e que previa um corte de 10 mil funcionários na Europa.

Enders especificou que não há planos para cortes adicionais em 2008. Ele não adiantou em que consistirão as novas medidas, além de insistir em que é preciso "resistir" ao impacto da desvalorização da moeda americana frente à moeda única européia.

O diretor-geral, Fabrice Brégier, informou que deve haver uma decisão após o fim deste mês. Ao ser questionado sobre os possíveis conteúdos do plano, lembrou que a matriz Eads fixou o objetivo de ter 20% de seu elenco fora da Europa.

Brégier pareceu convencido de que é possível conseguir um reequilíbrio da atividade da Airbus "sem destruir o emprego na Europa".

Ele comentou que uma parte desse reequilíbrio poderia vir com a criação de uma montadora nos Estados Unidos, caso o fabricante europeu ganhe no país um contrato para aviões-tanque do Exército com a Northrop Grumman.

A fábrica, que estaria localizada no Alabama, teria um quadro de mil funcionários e se dedicaria, além dos aviões-tanque do contrato, à montagem da versão de carga do Airbus A330. As peças seriam fabricadas na Europa, ressaltou Enders.

O presidente da Airbus disse que o projeto é uma tentativa de enfrentar a cotação do dólar, moeda na qual as aeronaves são vendidas, embora este ainda não seja um risco imediato, já que a companhia tem cobertura financeira da taxa de câmbio até 2010.

Enders disse também que o "Power8" "não é apenas um plano de corte", mas um programa para completar a integração da companhia e torná-la mais competitiva.

De acordo com o presidente da companhia, os objetivos do "Power8" de 2007 foram cumpridos. Dos 10 mil cortes na Europa, 3 mil já foram feitos.

Com relação às despesas gerais, a meta de pelo menos 300 milhões de euros foi ultrapassada, com um número próximo dos 500 milhões.

Enders disse que a Airbus tem a intenção de entregar este ano "mais de 470 aviões", depois dos 453 de 2007. Para isso, aumentará as cadeias de produção.

A empresa produzirá 34 unidades do modelo A320 este ano e deve elevar o ritmo de fabricação da família dos A330/A340 para até oito aviões ao mês em 2008 e para dez em 2010.

Com relação ao avião gigante A380, Enders disse que a intenção para este ano é entregar 13 aviões.

Outro objetivo para 2008 é "estabilizar o programa do A350", o futuro avião de capacidade média e longo percurso. Em 2007 a Airbus recebeu pedidos para 290 unidades do A350, que deve entrar em serviço em 2013.

A Airbus também informou hoje que a estimativa final das perdas pelos atrasos na entrega do avião de transporte militar A400M é de cerca de 1,4 bilhão de euros.

A companhia agora pretende cumprir o calendário fixado em novembro para este programa, o que significa que o primeiro vôo do A400M deve acontecer no meio do ano.

A pasta de pedidos do A400M é atualmente de 192 aparelhos. EFE

Fonte: EFE

Boeing supera Airbus pelo segundo ano consecutivo

Nunca na história da aeronáutica os dois gigantes haviam registrado tal demanda. Ambas as companhias superaram seus próprios recordes de pedidos.

A Airbus obteve 1.341 pedidos de aviões comerciais em 2007 e foi superada pelo segundo ano consecutivo pela norte-americana Boeing, que recebeu 1.413 pedidos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (16) em Toulouse, na França, pela empresa européia.

Nunca na história da aeronáutica os dois gigantes haviam registrado tal demanda, totalizando 2.754 pedidos concretos.

A Airbus superou seu recorde de 1.055 pedidos concretos, de 2005, e a Boeing o de 2006, com 1.044 pedidos. Os pedidos antes da confirmação à Airbus em 2007 chegaram a 1.458 aeronaves, antes dos cancelamentos.

Em termos de entrega, a Airbus segue à frente com 453 aviões comerciais entregues ano passado - recorde -, contra 441 da Boeing.

Fonte: AFP

Embraer: FAB recebe dois aviões modelo Ipanema

A fabricante de aeronaves Embraer comunicou hoje a entrega de dois novos aviões Ipanema à Força Aérea Brasileira (FAB), em cerimônia realizada no mês passado. Segundo a empresa, as unidades integram um contrato firmado no segundo semestre de 2007. "Com a aquisição, a FAB conta agora com cinco aeronaves do modelo na frota utilizada para o reboque de planadores para treinamento na AFA (Academia da Força Aérea Brasileira)".

De acordo com a Embraer, o Ipanema tem 37 anos de produção ininterrupta e mais de um mil unidades entregues, podendo ainda ser utilizado em combate a incêndios, reboque de planadores, entre outras aplicações.

Conforme a empresa, a aeronave é a primeira produzida em série no mundo a sair de fábrica certificada para voar a álcool.

Fonte: Agência Estado

Infraero responde pesquisa que coloca aeroportos brasileiros entre piores

A Infraero divulgou nesta quarta-feira (16) uma nota sobre a pesquisa divulgada pela Revista Forbes que aponta três aeroportos brasileiros entre os piores, segundo ranking internacional.

O primeiro lugar desse ranking, o que representa o último em termos de pontualidade, é ocupado pelo Aeroporto Internacional de Brasília, onde em 2007 menos de 27% dos vôos saíram na hora prevista e o atraso em média foi de 52 minutos.

Na terceira posição aparece o Aeroporto de Cumbica, de Guarulhos (SP), onde 41% dos vôos saíram na hora prevista. O de Congonhas, na capital paulista, ficou com índice de 43% e aparece em quarto lugar.

Na nota a Infraero coloca a responsabilidade pelos atrasos nas companhias aéreas e não nos aeroportos e informa que "não teve acesso aos dados da pesquisa mencionada pelo que foi noticiado por meio da imprensa, e que a avaliação foi feita seguindo índices de pontualidade, o que na visão da empresa é incorreto, pois índices de pontualidade deveriam medir (e medem, segundo boletim da ANAC) a eficiência de empresas aérea".


A Infraero informar ainda que "administra 67 aeroportos e que pode e deve ser avaliada pelas atividades e serviços que ela desenvolve e oferece no que diz respeito à infra-estrutura aeroportuária, salas de embarque; acoplagem e desacoplagem de pontes de embarque; esteiras de bagagem, saguões e áreas de inspeção de bagagens (raios-X); pátios, pistas; entre outros".

Segundo a nota, "o Aeroporto de Brasília (DF), um dos apontados pela Revista em questão, representa, dentro da malha aérea, um aeroporto hub da aviação, ou seja, sua característica principal é a de servir de ligação com todo o país, principalmente por sua localização geográfica. Cerca de 30% do fluxo é de passageiros em conexão, o que pode potencializar os atrasos dos vôos das companhias aéreas".

Já dentro do Aeroporto de Guarulhos (SP), a Infraero informa que "operam 44 empresas aéreas brasileiras e estrangeiras, com uma média de 517 pousos e decolagens diários e cerca de 51 mil passageiros transportados por dia. O Aeroporto de Guarulhos é o principal hub hoje no país".

A empresa diz ainda que "o Aeroporto de Congonhas, também citado, recentemente, entregou as seguintes obras: ampliação da área de embarque, de 2.950 m² para 7.100 m²; instalação de oito (8) pontes de embarque; ampliação da área de desembarque de 1.300 m² para 2.800 m²; instalação de escadas rolantes e elevadores; e de de mais 15 posições de check-in, totalizando 92 balcões de atendimento, entre outras melhorias".

A Infraero enfatiza que "divulga em seu site, de forma transparente, o ranking de atraso das principais empresas aéreas".

Por fim, a Infraero informa que "registra cerca de duas mil decolagens/dia em seus aeroportos e está permanentemente realizando obras de melhorias e adequação na infra-estrutura de sua rede de aeroportos. Atualmente, mais de 20 obras (muitas com o auxílio do PAC) estão sendo realizadas em todo o Brasil".

Fonte: G1

Aeroportos do Brasil estão entre os piores em pontualidade, diz Forbes

Brasília é o pior do mundo. Congonhas e Cumbica estão entre os top 5 dos piores.

Aeroporto do Rio não foi relacionado por não entrar no critério da revista.

Aeroporto Internacional de Brasilia - Foto: Mauricio Lima (AFP/Getty Images)

Três aeroportos brasileiros se encontram entre os piores do mundo quanto à pontualidade na saída de seus vôos, segundo ranking divulgado pela revista Forbes.

Em primeiro lugar desse ranking, o que representa o último em termos de pontualidade, é ocupado pelo Aeroporto Internacional de Brasília, onde em 2007 menos de 27% dos vôos saíram na hora prevista e o atraso em média foi de 52 minutos. A Infraero se defendeu e comentou a pesquisa (leia acima).

Calcula-se que no ano passado utilizaram esse aeroporto pelo menos dez milhões de passageiros, ainda conforme a Forbes, que assegura que os terminais aéreos do país são os que acumularam os piores históricos com relação à pontualidade.

Com a ‘medalha de bronze’, aparece o aeroporto de Cumbica, de Guarulhos (SP), onde 41% dos vôos saíram na hora prevista. O de Congonhas, na capital paulista, ficou com índice de 43% e aparece em quarto lugar.

A Forbes diz ainda que o aeroporto Antonio Carlos Tom Jobim (Galeão), no Rio, também entraria na lista com uma porcentagem parecida com a dos aeroportos de São Paulo, mas não está na relação porque “não entrou no nosso critério por causa de seu tamanho relativamente pequeno”, ainda conforme a publicação americana.

“Nós consideramos apenas os aeroportos que tiveram no mínimo 10 milhões de passageiros em 2006, de acordo com o Conselho Internacional de Aeroportos (os dados de 2007 ainda não foram liberados)”, diz a reportagem. Para as estatísticas de chegada e saída, a Forbes diz ter usado os dados do site da FlightStats.

A ‘prata’ ficou com o Aeroporto Internacional de Pequim, o segundo mais popular da China e de onde apenas saíram de forma pontual 33% dos vôos em 2007, a apenas um ano da realização na cidade dos Jogos Olímpicos.

Completam o ranking da Forbes o Aeroporto Internacional do Cairo, o segundo mais freqüentado da África, com percentagem de pontualidade em decolagens de 47%, e o Charles de Gaulle, de Paris, com 50%.

A publicação americana também divulgou uma lista dos aeroportos que mais atraso acumularam nas chegadas de vôos em 2007.

Congonhas foi o pior entre os brasileiros aparecendo em terceiro lugar com 54% dos vôos de chegada na hora prevista.

Os líderes são o Aeroporto Internacional Chhatrapati Shivaji, de Mumbai, com pontualidade de 44%, e o Aeroporto Internacional Indira Gandhi, de Délhi, com 45%. Completam a lista os nova-iorquinos de La Guardia, com pontualidade de 58%, e Internacional de Newark, com 58%.

Com estes dados, não foi à toa que a Forbes começou assim a reportagem sobre os aeroportos mundiais (em inglês): “Se você está esperando sentado o seu avião em Chicago, Londres ou Ásia, mantenha a esperança. As coisas poderiam estar muito pior. Você poderia estar no Brasil.”

Fonte: G1 / EFE

Hélice arranca couro cabeludo de turista no Rio

Uma turista que viajou de Mato Grosso do Sul para a cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, ficou ferida ontem, depois de ser atingida pela hélice de um helicóptero. O acidente aconteceu quando a vítima, Camila Souza Lobo Braga, 28 anos, desembarcava da aeronave.

Ela teve parte do couro cabeludo arrancada. Camila, foi levada para o Hospital Codrato de Vilhena, em Angras dos Reis. Não há informações sobre o estado de saúde dela.

Fonte: O Dia

Aeromoças chinesas recebem aulas de drinks

Em virtude dos Jogos Olímpicos, cerca de 300 aeromoças foram contratadas pela principal companhia aérea da China, a Air China. Elas estão sendo treinadas especialmente para receberem os turistas que circularão no país durante a época da competição.

As aulas vão desde o preparo de coquetéis para os viajantes até como reagir aos pedidos feitos por eles. O penteado adotado pelas moças e a distância com que elas devem interagir com os passageiros também são itens que estão na cartilha.

Os principais critérios para a seleção das mulheres foram a aparência e a fluência no inglês.

Fonte: Terra

Anac terá fiscais em aviões para reduzir atrasos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lançou nesta quarta-feira a Operação Hora Certa, para detectar e corrigir possíveis falhas das companhias aéreas que vêm ocasionando atrasos nos vôos domésticos. A meta da agência é reduzir significativamente os atrasos em mais de uma hora até julho. Para isso, a Anac terá fiscais em locais como nas oficinais e dentro das cabines das aeronaves.

Segundo a Anac, quatro companhias aéreas terão seus vôos incluídos na fiscalização extraordinária. Foram selecionadas as empresas com mais de 1% de participação no mercado doméstico brasileiro: TAM, Gol, Varig e Ocean Air.

Em terra, os fiscais da Anac atuarão junto às oficinas de manutenção das empresas, na operação de embarque de passageiros e na movimentação de aeronaves no pátio dos aeroportos. Além disso, inspetores de aeronavegabilidade e de operações da Anac acompanharão vôos das quatro companhias, dentro da cabine dos aviões.

Em todos os casos, serão checados os procedimentos operacionais das equipes e tripulações e também a manutenção e correto funcionamento dos equipamentos das companhias em terra e no ar.

Os vôos serão inspecionados por amostragem, sem conhecimento prévio da empresa aérea. A companhia mais fiscalizada será a Ocean Air, devido a seu alto índice de atrasos e cancelamentos de vôos. Em dezembro de 2007, de acordo com dados da Anac, a Ocean Air teve o pior índice de pontualidade entre as quatro maiores companhias aéreas do País.

Além disso, segundo dados da Infraero, nas duas primeiras semanas de janeiro a empresa vem mantendo uma média diária de mais de 40% de vôos com atrasos de mais de 1 hora, bem acima dos indicadores das demais companhias aéreas.

Durante a Operação Hora Certa, pelo menos 40% da frota da Ocean Air terão inspetores da Anac a bordo. Para as empresas TAM, Gol e Varig, o número de aeronaves com inspetores acompanhando os vôos será de no mínimo 20%. A operação começa nos próximos dias, segundo a agência.

Fonte: Terra

Rio: secretaria divulga avião de traficante errado

Um Piper PA-31 semelhante ao do traficante

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro divulgou uma nota em que informa que o avião apresentado nesta quarta-feira era do traficante Gustavo Duran Bautista e não do traficante Juan Carlos Ramirez Abadia.

Ambos foram presos na mesma época pela Polícia Federal de São Paulo. "Houve uma confusão de nomes por conta de investigações que buscam provar a ligação entre os dois traficantes. A Secretaria pede desculpas pelo engano", diz a nota.

Veja a notícia anterior abaixo.

Fonte: Terra

Avião de Abadia será usado para combater crime no Rio

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, vai receber hoje o avião modelo P-31 Navajo que pertenceu ao traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadia, preso em agosto, em São Paulo. De acordo com a secretaria, o governo estadual conseguiu na Justiça a autorização para utilizar a aeronave no combate à violência no Estado, principalmente na transferência de bandidos do Rio que forem detidos em outros Estados.

O avião, avaliado em R$ 400 mil, ficará com o governo fluminense pelo menos até o fim do processo contra o criminoso. O P-31 pode carregar até seis passageiros e dois tripulantes, atinge velocidade máxima de 399 km/h e altitude de quase 5,5 quilômetros (26,3 mil pés). A aeronave tem cerca de dez metros de comprimento e quatro metros de altura. A autonomia de vôo é de 5 horas e 30 minutos.

Fonte: A Tarde