terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Atirados de avião em MS corpos de suspeitos de tráfico

A Polícia Nacional do Paraguai confirmou hoje a identidade de dois brasileiros encontrados mortos na zona rural do município de Bela Vista Norte, que faz fronteira com a cidade de Bela Vista, em Mato Grosso do Sul, a 310 quilômetros de Campo Grande. Envolvidos em sacos plásticos, os dois corpos foram atirados de um avião no domingo, segundo informaram as autoridades paraguaias.

Eles são o piloto Manuel dos Santos Garcia e Conrado Rubens Escurra Rojas. Os dois tinham ligações com o tráfico de drogas, segundo a Polícia Nacional. Rojas era acusado de ter executado, a tiros, o policial civil Alberico de Moura Cavalcante em Ponta Porã (MS). O crime ocorreu em 2005 e ele era réu do processo.

De acordo com as autoridades paraguaias, a polícia foi acionada por funcionários de uma fazenda no Paraguai que viram uma aeronave despejar, durante um rasante, os dois sacos plásticos. Os peões alertaram à polícia temendo que se tratasse de um carregamento de drogas.

Quando os policiais chegaram ao local encontraram os corpos carbonizados. No registro que fez sobre o caso, a polícia paraguaia afirma que Garcia e Rojas teriam morrido na semana passada em um acidente aéreo na Bolívia envolvendo uma aeronave carregada de cocaína. Segundo a polícia, os dois corpos teriam sido despejados no Paraguai pela própria quadrilha.

Segundo as autoridades paraguaias, Garcia e Rojas teriam ligações com o traficante Nilton Antunes Veron, preso no Paraguai em janeiro de 2005 com 100 quilos de cocaína. Extraditado para o Brasil, Veron é acusado de ter encomendado a morte do juiz federal Odilon de Oliveira, da 3ª Vara da Justiça Federal em Campo Grande. As ameaças foram feitas em 2004 e, ainda hoje, o juiz federal circula sob forte escolta da Polícia Federal.

Fonte: Terra

Ausência de Denise Abreu a depoimento provoca protesto em SP

Parentes de vítimas do vôo da TAM se manifestaram na porta do 27º DP.

Acidente que matou 199 pessoas completa seis meses no dia 17 de janeiro.

Parentes pedem Justiça na porta de delegacia em SP (Foto: Silvia Ribeiro/G1)

Parentes de vítimas do acidente da TAM que matou 199 pessoas em julho passado foram na tarde desta segunda-feira (14) à porta do 27º Distrito de Polícia, na Zona Sul da capital, protestar contra o não-comparecimento de Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a depoimento sobre o acidente.

A defesa da ex-diretora pede que ela seja ouvida pela polícia em Brasília, onde ela reside atualmente. “Ela tem tanta vontade de depor quanto todos os interessados no final desse inquérito”, disse o advogado Roberto Podval. Para ele, os adiamentos das oitivas não atrapalham o andamento das investigações, já que o laudo sobre as causas do acidente ainda não foi concluído.

Mesmo sabendo que ela não iria à oitiva, os familiares foram à delegacia com camisetas pretas com a inscrição “Queremos Verdade e Justiça” e uma faixa em que pediam punição criminal pelas mortes. Alguns deles viajaram do Rio Grande do Sul a São Paulo por causa do depoimento.

“Queríamos que ela (Denise Abreu) visse como uma ação irresponsável mudou a vida de todos nós”, afirmou o presidente da Associação dos Familiares e Amigos de Vítimas do Vôo TAMJJ3054, Dario Scott.

Dario Scott, que acompanha de perto as investigações, disse que as oitivas estão em estágio avançado, mas afirmou que o inquérito esbarra na morosidade de órgão públicos. “O delegado pediu que a Infraero identificasse quem foi o responsável pela liberação da pista do Aeroporto de Congonhas após a reforma. Até hoje ele não obteve resposta”, exemplificou.

Seis meses após o acidente, os familiares também querem ter acesso à transcrição de 23 minutos de gravações da caixa preta do Airbus. “A Aeronáutica diz que não é relevante. Eu perdi minha filha única, de 14 anos, e acho relevante”, afirmou Dario Scott.

O vice-presidente da associação, Archelau Xavier, pediu que os responsáveis pelo acidente sejam presos. Da TAM, o engenheiro diz gostaria que a companhia aérea assumisse o acidente. “O acidente fica de lição para os políticos que fazem indicações (a órgãos públicos). Eles têm de refletir sobre isso. Se indicam alguém não preparado, acabam dando tiro no pé do próprio governo”, disse ele, que perdeu no acidente uma filha de 24 anos.

Fonte: G1

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

"Companhias serão punidas por atraso e cancelamento de vôos"

Governo deve discutir nesta semana propostas para aliviar a superlotação dos aeroportos do Estado de São Paulo

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

A nova presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Paiva Vieira, deu nota "seis, talvez sete" para o setor no Brasil, que já foi considerado equivalente ao do Primeiro Mundo e passou por sua pior crise em 2006. Segundo ela, o governo vai punir empresas por atrasos e cancelamentos de vôos.

As punições, afirmou, ocorrerão com o que "dói no bolso das empresas": o cancelamento de autorizações de vôo e da venda de bilhetes. "E vêm boas novidades para o consumidor por aí", disse Solange. Mestre em economia pela Fundação Getúlio Vargas do Rio, Solange, 38, não se preocupa com a concentração da Gol e da TAM no mercado interno - o que chamou de "duopólio competitivo"-, mas defendeu o aumento de 20% para 49% no limite de capital estrangeiro nas companhias aéreas, para aumentar a competição nos vôos internacionais.

Cheia de elogios à Gol, Solange foi dura com a Ocean Air, criticando a compra de aviões Fokker-100, que já não são mais fabricados, não têm manutenção no Brasil e estão sendo aos poucos abandonados pela TAM. Perguntada se a Ocean Air tem fôlego para ser a terceira grande brasileira, respondeu secamente que não.

Em entrevista à Folha, a primeira desde a posse, em 20 de dezembro, ela disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai analisar nesta semana uma solução para São Paulo e defendeu o terceiro aeroporto: "Acho que São Paulo vai precisar de um outro aeroporto nos próximos dez anos, e isso significa começar hoje", disse.

FOLHA - Seu antecessor, Milton Zuanazzi, demorou muito para largar o osso?

SOLANGE PAIVA VIEIRA - É. E essa lentidão fez com que a Anac, que nem tinha se formado direito, se desgastasse muito. Agora, a agência está correndo contra o relógio. Eu não sabia quando o presidente da Anac iria sair, e ele saiu justamente dois dias após meu casamento.

FOLHA - A diretoria anterior era acusada de politização e apadrinhamento. Qual o perfil da nova?

SOLANGE - A diretoria não é apenas consultiva, é também muito executiva, com perfis específicos em segurança de vôo, infra-estrutura aeroportuária e regulação no setores doméstico e internacional.

FOLHA - E a sra.? A sra. também não é do ramo.

SOLANGE - Entro nessa estrutura conciliando o trabalho de todo mundo, e brinco que já me considero do ramo. Fui secretária de Previdência Complementar apenas sete meses, mas até hoje me marcam como especialista do setor. Fiquei quatro meses na Secretaria de Aviação Civil. Ajo tecnicamente, faço escolhas profissionais.

FOLHA - Por que a operação deu certo no pico do final do ano, se continuam os mesmos aeroportos, as mesmas pistas, as mesmas companhias e os mesmos controladores? O que, afinal, gerava o caos de antes?

SOLANGE - A gente correu um grande risco, porque refez toda a malha aérea às vésperas do Natal, do dia 20 para o dia 21. O que a gente fez, com a Infraero e o Decea, foi checar horário por horário e ver se era viável.

FOLHA - Como dizer a quem enfrentou o caos que foi só a Anac fazer um ajuste na malha para tudo voltar a funcionar?

SOLANGE - O ajuste da malha é importante, e não se pode esquecer que houve dois acidentes aéreos, greve dos controladores, problemas meteorológicos. Se o aeroporto fecha por algumas horas, por uma chuva tremenda, por exemplo, as companhias vão carregar o atraso por dois ou três dias, mesmo com o céu azul.

FOLHA - Com a queda do Learjet no Campo de Marte, descobriu-se que há 12 mil jatinhos e helicópteros voando aparentemente sem controle. E o risco?

SOLANGE - O setor é muito auto-regulado, ou seja, o piloto do avião tem uma responsabilidade muito grande, e vamos investir muito em capacitação. É impossível a Anac fiscalizar todas essas 12 mil aeronaves antes da decolagem, da mesma forma que é impossível um departamento de trânsito checar todo carro, ônibus e caminhão sem farol, com pneu careca.

FOLHA - Aviões de segunda mão comprados no exterior não operam no Brasil com características desconhecidas da manutenção?

SOLANGE - Uma das nossas preocupações agora é com o Fokker-100. A fábrica dele não existe mais, e a Ocean Air está trazendo esse aparelho para cá.

FOLHA - A TAM já opera Fokker-100, que já tem uma imagem ruim por causa da queda em Congonhas.

SOLANGE - Mas a TAM tem manutenção própria, é diferente. Estamos observando e preocupados em saber quem e como a Ocean Air vai escolher para a manutenção dos seus aviões.

FOLHA - De zero a dez, que nota a senhora dá ao setor, agora que está dentro do sistema?

SOLANGE - Há cinco, dez anos, a gente tinha muita capacidade ociosa das companhias e de toda a infra-estrutura. Aí, é fácil ser bom. Hoje, eu daria seis pra gente, talvez sete. Há muito o que melhorar, e em todas as áreas, mas nós temos uma das melhores frotas de aviação regular do mundo. Os aviões da Gol são todos novos, com cinco, seis anos. A TAM está renovando toda a frota dela, retirando os Fokker-100. Nos EUA, por exemplo, há muitos aviões antigos, velhos turboélices.

FOLHA - Como compatibilizar o expressivo aumento da demanda com uma infra-estrutura praticamente estável?

SOLANGE - Eu não diria que a nossa infra-estrutura está estável, diria que cresceu menos do que o necessário. Mas vai crescer muito nos próximos anos. Um dos trabalhos que fechamos na Secretaria de Aviação Civil foi o plano para São Paulo. O ministro da Defesa vai se reunir na próxima [nesta] semana com a ministra Dilma e com o presidente [Lula] para discutir opções de investimento.

FOLHA - O terceiro aeroporto?

SOLANGE - Acho que São Paulo vai precisar de um outro aeroporto nos próximos dez anos e isso significa começar hoje. Mas, para construir um novo, é preciso um espaço monstruoso, de uns 10 mil km2, e as pessoas querem descer em locais centrais. Achar um local adequado não é uma tarefa fácil.

FOLHA - Com a área econômica cortando gastos e investimentos pós-CPMF, o projeto tem alguma chance? E o plano B?

SOLANGE - A gente já tem um terceiro aeroporto, Viracopos, e os estudos contemplam a terceira pista e o aumento da capacidade das atuais pistas de Guarulhos e da capacidade de Congonhas, o que é um exercício muito difícil. Temos de analisar também o custo-benefício.

FOLHA - No estudo que o presidente vai analisar, qual o melhor custo-benefício, o terceiro aeroporto ou investir no acesso a Viracopos?

SOLANGE - Viracopos é um aeroporto com bom potencial. Um bom sítio aeroportuário, uma estrutura de espaço aéreo excelente, com toda a lógica técnica para se investir nele. O complicador é logístico: o acesso a ele. Discute-se esse custo.

FOLHA - Do metrô?

SOLANGE - Exatamente. Um trem de 20 minutos.

FOLHA - Isso tudo, somado, não é um quebra-galho que só adia a solução real, que é o terceiro aeroporto?

SOLANGE - O terceiro aeroporto é uma opção também. Mas há um quebra-cabeça de opções. E, mesmo que a gente anuncie hoje um novo aeroporto, ele não fica pronto antes de cinco, seis anos. Então, é preciso também uma solução para os próximos cinco, seis anos.

FOLHA - Ou seja, vai ter uma solução emergencial e uma definitiva, o terceiro aeroporto?

SOLANGE - Parece que sim. O que não há dúvida nenhuma é que Congonhas e Guarulhos precisam ter um terceiro aeroporto, mas Viracopos pode ser esse terceiro aeroporto.

FOLHA - O Galeão opera com ociosidade. Não seria uma boa opção para desafogar São Paulo dos vôos internacionais?

SOLANGE - Não faz muito sentido eu dizer onde o avião "a", "b" ou "c" vai ter de descer. Eu posso e devo dizer que o máximo de Congonhas é tal, o máximo de Guarulhos é tal, mas não posso obrigar ninguém a descer no Galeão.

FOLHA - A sra. teme o duopólio de Gol e TAM?

SOLANGE - O duopólio competitivo não é nenhum ônus para a sociedade. Desde que as duas ocupam quase 90% do mercado, a gente tem visto uma concorrência grande de preços e de qualidade de serviços. A Gol trouxe um conceito de "low cost" [baixo custo] que deu uma dinâmica muito maior para o mercado. Temos concorrência no mercado doméstico, que é completamente livre, só que no internacional ainda não.

FOLHA - Quando a BRA quebrou, a Ocean Air rapidamente se ofereceu para ocupar esse espaço e ser uma das três grandes. Ela tem fôlego para isso?

SOLANGE - O que ela mostrou no final do ano e tem mostrado para a gente até agora, não.

FOLHA - A tendência, então, é manter o duopólio?

SOLANGE - Nós temos que identificar duas coisas. Uma é se o mercado brasileiro é suficiente para comportar três grandes, porque aviação precisa de escala. A gente já teve três grandes, e elas encolheram. Outra coisa é que a Anac não está criando mecanismos adequados para facilitar a entrada de novas empresas. Trabalhamos nisso.

FOLHA - Ampliando o limite do capital estrangeiro das empresas, por exemplo? Para quanto?

SOLANGE - Acho que o primeiro passo seria de 20% para 49%, que permitiria a estruturação de uma nova empresa para entrar no mercado. Isso é lei, precisa do Congresso e acho que há consenso entre vários partidos. Há projeto de até 100%, mas acho um passo muito grande para a estrutura regulatória que nós temos.

FOLHA - Com 100%, as companhias brasileiras sobrevivem?

SOLANGE - Não sei. A Gol, por exemplo, ganhou prêmio por maior eficiência de horas voadas por avião da Boeing.

FOLHA - E o "céu aberto" para as estrangeiras no Brasil, que era tabu para os militares?

SOLANGE - A evolução do mundo é por uma liberdade cada vez maior. Hoje, com exceção dos vôos para a América do Norte, quase todos os nossos vôos têm mais autorizações do que são utilizados para qualquer país. A gente dá muitas autorizações, mas as empresas não utilizam.

FOLHA - Uma das coisas que entopem os aeroportos é o excesso de segurança nos vôos domésticos, mas o 11 de Setembro não foi aqui. Pode amenizar?

SOLANGE - Já começamos a amenizar. O Brasil não precisa do mesmo nível de segurança que os EUA têm, que Londres tem, inclusive porque isso custa dinheiro. No fim do ano, tivemos congestionamento nas áreas de check-in das companhias, mas não na área de embarque da Infraero. Não precisa mais retirar o laptop da pasta, por exemplo. E vem mais até o Carnaval, não sei quais.

FOLHA - Vai ter mudança no valor ou na aplicação das multas por atrasos e cancelamentos?

SOLANGE - No valor, não há muita flexibilidade, mas a gente quer mudar o perfil da penalidade: menos multas e mais corte de autorizações de vôos, de venda de bilhetes. Regular as companhias pelo lado que dói: o bolso. Até o final de fevereiro teremos uma regra nova que exige qualidade e pontualidade. Com isso, vamos montar um índice, e os que não atingirem determinados limites serão penalizados.

FOLHA - E o "overbooking"?

SOLANGE - O ministro da Defesa está preparando um projeto que contempla essa questão. Virão boas notícias para o consumidor.

FOLHA - As empresas são concessões públicas. Como o Estado pode exigir ou estimular que assumam o chamado "osso" da aviação, os vôos necessários e não rentáveis?

SOLANGE - Em 1998, a aviação servia 180 cidades. Hoje, não chega a 140. Alguns vôos acabaram porque não eram lucrativos, porque num mercado aberto em que a gente não dá subsídios para as companhias, não faz sentido obrigá-las a voar para o lugar "a" ou "b", só se esse local envolver uma questão estratégica ou de saúde pública. Nos EUA, nestes casos, o governo tira dinheiro do Tesouro e dá subsídio cruzado.

FOLHA - É bom para o Brasil?

SOLANGE - Para locais estratégicos, não há outro jeito, a não ser subsídio. Ou a FAB faz, ou o o prestador comercial faz, mas, para isso, vai ter de ter subsídio.

FOLHA - Como explicar quase 9.000 passagens aéreas de graça para a Anac só em 2007? Há abuso?

SOLANGE - Seria prematuro eu dizer que há abuso. Esse número vem caindo, mas sempre será alto, porque a gente se desloca muito, para fiscalização. Mas agora só a diretora-presidente pode autorizar passagens internacionais e só os diretores podem autorizar as domésticas. E acabamos com os passes, não vamos mais voar sem pagar e, assim, vamos ter mais controle sobre o uso, com pedido formal.

Fonte: Folha de S.Paulo

domingo, 13 de janeiro de 2008

Queda de helicóptero mata oito no México

O helicóptero acidentado Bell 412 de matrícula XCBEP

Acidente aconteceu em uma região serrana do estado mexicano de Puebla.

Ocupantes distribuiriam brinquedos a crianças carentes.

Oito pessoas, entre elas cinco mulheres, morreram nesta sexta-feira (11) na queda de um helicóptero em uma região serrana do estado mexicano de Puebla (centro-sul), informou uma fonte oficial.

Entre as vítimas fatais está Patricia Rossano, esposa do secretário de Governo de Puebla, segundo comunicado do Executivo regional.

As outras quatro mulheres pertenciam, como Patricia, ao Voluntariado da Secretaria de Governo de Puebla, integrado por esposas de funcionários e empresários do Executivo regional e que realiza trabalhos beneficentes.

No acidente, do qual não há registro de sobreviventes, morreram também os dois pilotos da aeronave e um outro dirigente regional.

As mulheres viajavam para distribuir brinquedos a crianças carentes quando o helicóptero caiu na cidade de Tepango de Rodríguez, região serrana de Puebla, completou uma fonte da Secretaria de Segurança Pública local.

Até agora as autoridades desconhecem as causas do acidente.

Fontes: France Press / EFE

Famílias à espera de Denise Abreu

Ex-diretora da Anac foi intimada a depor na 3.ª; parentes de vítimas de acidente, ocorrido há 6 meses, preparam protesto

A ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu deve comparecer, na terça-feira, à sede do 27º Distrito Policial, em São Paulo. Intimada pelo delegado Antonio Carlos Barbosa, terá de prestar depoimento sobre a pior tragédia da história da aviação brasileira: a do vôo TAM JJ3054, que há seis meses, mais exatamente no dia 17 de julho do ano passado, resultou na morte de 199 pessoas no Aeroporto de Congonhas.

Não se sabe se ela virá, uma vez que já fracassaram as duas tentativas anteriores do delegado. Mas, mesmo sem ter a certeza de sua presença, os familiares das vítimas já estão organizados para recepcioná-la, às 14 horas, na porta da delegacia, no bairro do Campo Belo, nas imediações de Congonhas, com uma manifestação de protesto. Para eles, Denise, que dirigia a agência na época do acidente, pode ser uma das responsáveis pela morte de filhos, netos, pessoas amadas.

Apontar e levar a julgamento os responsáveis pelo desastre - quando o Airbus A320 da TAM não conseguiu frear ao pousar, espatifou-se contra um edifício e pegou fogo - virou uma missão para muitas pessoas. Malu Gualberto, advogada de 52 anos, que atuava na área de sucessão familiar, desistiu de seu escritório de advocacia para dedicar-se à apuração das causas da morte de seu marido, Antonio Gualberto Filho, de 56 anos. Funcionário da TAM, ele trabalhava no edifício ao lado da pista, na sala que recebeu o primeiro impacto do avião.

“Não vou descansar enquanto não souber a verdade”, diz ela, na sala de seu apartamento, no bairro do Planalto Paulista, na zona sul. “Aquele avião não poderia ter pousado em Congonhas. Pousou porque puseram incapazes em postos que envolvem a segurança das pessoas."

No canto da mesa com tampo de vidro de sua sala repousa uma revista de circulação interna da TAM, que o marido pôs ali uma semana antes de morrer e ela não tem coragem de retirar.

O administrador de empresas Luiz Moyses, de 36 anos, desfez-se de tudo em Porto Alegre e mudou-se para São Paulo. Instalado num flat em Moema, também na zona sul, dedica-se a acompanhar a investigação do acidente no qual morreu Nádia, sua mulher, aos 33 anos.

“Em nome dela, não vou deixar esse inquérito morrer”, assegura. Ele e Nádia namoraram desde a adolescência e estiveram casados por sete anos. Uma das lembranças dela que Moysés ainda conserva foi a mensagem que enviou pelo celular, ao embarcar no Airbus. “Estou no avião. Ligo quando chegar. Beijos.”

Para conduzir melhor sua luta, eles criaram a Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAM JJ3054 e reúnem-se uma vez por mês em hotéis de São Paulo ou Porto Alegre. Tudo é custeado pela empresa aérea, em decorrência de um termo de compromisso assinado em setembro, na sede da Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo.

A próxima reunião está marcada para o fim de semana que vem, num hotel da zona sul de São Paulo. Ao final, deverão ir para Congonhas e realizar mais um ato de protesto na fila de check-in da TAM, reclamando da falta de esclarecimentos.

O presidente da associação é o professor de Matemática Dario Scott, de 44 anos, morador de Porto Alegre. “Nosso objetivo é descobrir o que aconteceu”, explica. “Não tem sido fácil, porque o inquérito é dificultado pela lentidão das autoridades federais na liberação dos documentos que estão em seu poder. Na transcrição que nos entregaram do material da caixa preta, com 30 minutos, faltam 23 minutos. Cobramos o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Cenipa, e responderam que não é relevante. Pode não ser, mas temos direito de ouvir.”

A única filha do professor, a menina Thaís, de 14 anos, tinha embarcado no Airbus com o objetivo de passar o restante das férias de julho na casa dos avós, em São Paulo. Ele e a mulher, Ana, de 48 anos, ainda choram todos os dias. “Ela era a alegria da casa”, diz Dario.

Foi só às vésperas do Natal que eles se desfizeram de roupas e brinquedos da filha, doando quase tudo para crianças pobres. “Estamos pensando em recomeçar”, conta o professor. “Estamos tentando um novo filho. Se não conseguirmos, vamos buscar a adoção.”

Thaís tinha convidado para a viagem a amiga Rebeca Haddad, também de 14 anos. Seu pai, o consultor de empresas Christophe Haddad, francês de 41 anos, 30 dos quais vividos no Brasil, também faz parte da diretoria da associação; e sua segunda mulher, Ana Behs, de 43, é voluntária na assessoria de comunicação da entidade.

Haddad, que também é pai de um garoto de 12 anos, diz estar convencido de que a tragédia não foi acidental. “Pelo que estamos vendo no inquérito policial, houve dolo, houve uma seqüência de negligências. Estamos acompanhando para evitar que acabe em pizza, como aconteceu com as duas CPIs do Apagão Aéreo.”

No dia do acidente, Haddad chegou em casa no começo da noite e ligou a TV, para ver novela. “De repente entrou aquela música de edição extraordinária da Globo. Eu fiquei assistindo. Vi, da sala da minha casa, minha filha ser cremada.”

Para vencer o dia-a-dia, o consultor está recorrendo à ajuda de um psicólogo. O filho, a ex-mulher, a madrasta e os avós de Rebeca também freqüentam terapeutas - cujos serviços são pagos pela TAM, dentro do mesmo acordo assinado em setembro.

Nas conversas com os parentes, as queixas voltam-se quase sempre contra o governo federal. A paulistana Lili Mello, de 40 anos, diz que nunca vai esquecer o gesto obsceno que Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, fez quando soube que a causa do acidente poderia ter sido uma falha mecânica. “Ele riu da morte do meu marido. Deveria ter sido demitido na hora.”

O marido de Lili, o engenheiro Andrei Mello, foi uma das quatro vítimas cujos corpos, de tão destruídos, não puderam ser identificados pelo Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Aeronática: militares não teriam acesso a open bar

A Aeronáutica afirmou que não ia repassar para militares os convites pedidos para uma "área VIP" no Carnaval da Bahia, segundo a rádio CBN. O Ministério Público Federal da Bahia (MPF) instaurou inquérito civil para investigar o fato de a Força Aérea ter incluído no processo de licitação de cessão de uma área em Salvador para festas de Carnaval a obrigação de o vencedor ceder uma área com capacidade para 150 pessoas e acesso gratuito à bebida (open bar).

A Força Aérea disse que os convites seriam entregues a membros dos da Associação dos Amigos da Base Aérea de Salvador, composta por empresários, professores e diretores de hospitais do Estado.

A Aeronáutica alegou que a licitação ocorreu dentro da legalidade e foi publicada no Diário Oficial da União. O órgão do governo afirmou que vai responder ao Ministério Público e fazer as correções no processo de licitação, caso seja necessário.

Fonte: Terra

SP: aeroportos não têm vacinação contra febre hoje

Os aeroportos de São Paulo não terão vacinação contra a febre amarela hoje. Ontem, cerca de 200 pessoas procuraram o posto do Aeroporto de Congonhas até as 12h em busca da vacina e a espera chegou a ser de cinco horas. Segundo a Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa), a procura pela vacina contra a febre amarela nos últimos dias foi até cinco vezes maior em algumas unidades.

Quem quiser aproveitar o domingo para se imunizar contra a doença pode procurar os postos localizados nos terminais rodoviários da capital e no Instituto Pasteur. No Tietê, o horário de funcionamento é das 8h às 22h e no Barra Funda, das 8h às 20h.

No mesmo horário, a vacinação ocorre também no Instituto Pasteur, avenida Paulista, 393, Paraíso.

A Secretaria de Estado da Saúde recomenda a vacinação para as pessoas que residem nas áreas de risco e para aquelas que pretendem viajar para essas áreas. A vacina está disponível gratuitamente em várias unidades de saúde e nos aeroportos em qualquer época do ano. A lista de locais pode ser consultada no site http://www.cve.saude.sp.gov.br/.

A vacinação de viajantes deve ser com 10 dias de antecedência. A imunização contra a febre amarela é válida por 10 anos.

Fonte: Terra

Três morrem em queda de avião na Flórida

O Cessna 172

Três pessoas morreram após um avião cair em Tampa Bay neste sábado (12) quando tentava aterrissar no Aeroporto Internacional St. Petersburg-Clearwater (PIE / KPIE), em Pinellas na Flórida.

A Guarda Costeira disse que o avião caiu a cerca de 50 metros da pista nas águas nas proximidades do Aeroporto.

Havia quatro pessoas no avião quando ele aterrissou pouco antes das 4:00 da tarde (horário da Flórida).

Investigadores e equipes de salvamento estão no local, mas os detalhes permanecem limitados até o momento.

O Cessna 172 está registrado em nome de Pinellas Pilotos Association Inc.

Fonte: WFTV / Desastres Aéreos

Quatro pessoas morrem em acidente aéreo nos EUA

A aeronave caiu no pátio de uma casa

Quatro pessoas morreram neste sábado depois que um Cessna 340 caiu numa área próxima do Aeroporto Regional Erie-Ottawa, no Estado americano de Ohio, por volta das 13h.

Testemunhas afirmam ter visto uma aeronave caindo e uma explosão em seguida. O pequeno avião teria caído no pátio de uma casa. Policiais estão no local do acidente investigando o que teria ocorrido.

As autoridades da aviação civil dos Estados Unidos estão se dirigindo para Ottawa para acompanhar as investigações.

Fonte: Terra / Desastres Aéreos - Foto: AP

Gulf Air encomenda 16 aviões a Boeing, por 4 bilhões de dólares

A companhia aérea Gulf Air, com sede em Bahrein, acaba de encomendar 16 Boeing 737 Dreamliners por um valor de 4 bilhões de dólares acrescentando opção de compra de outros oito aparelhos, informou à AFP o assessor de comunicação da empresa, Adnan Malek. Segundo ele, se forem confirmadas as oito opções, a operação totalizará 6 bilhões de dólares.

O construtor da aeronáutica americano registrou 1.413 pedidos confirmados de aviões comerciais durante o ano 2007, superando seu recorde anterior de 1.044 registrado em 2006, segundo comunicado divulgado recentemente pela empresa.

"Foi outro ano forte para a aviação comercial, e estamos agradecidos pela confiança de nossos clientes em nossa equipe, seus produtos e serviços", afirmou Scott Carson, presidente da Boeing Commercial Airplanes.

A companhia com sede em Chicago contavam com mais de 3.400 pedidos de aviões comerciais.

"Agora estamos concentrados em cumprir com esta forte demanda", acrescentou Carson.

A Boeing teve 80 companhias aéreas diferentes entre seus clientes em 2007.

O construtor se manifestou especialmente satisfeito com a decolagem comercial de seu último modelo, o 787 "Dreamliner", que é, segundo a companhia, o programa de um protótipo novo mais bem vendido da história da aviação civil.

Desde seu lançamento comercial em 2004, a Boeing vendeu 817 destas aeronaves.

Fonte: AFP

Helicóptero militar cai perto de Skopje e mata seus onze ocupantes

Os onze ocupantes de um helicóptero M-17, de fabricação russa, do Exército da Macedônia que caiu hoje nas imediações de Skopje, ainda por causas desconhecidas, morreram no acidente, informaram à Agência Efe fontes da Polícia macedônia.

Não há sobreviventes. Testemunhas contaram ter ouvido uma forte explosão e visto uma espessa nuvem de fumaça após o acidente, cujas causas estão sendo investigadas.

Fontes do Ministério da Defesa afirmam que no helicóptero estariam soldados macedônios que voltavam ao país após terem feito parte da missão militar da União Européia na Bósnia (Eufor).

Fonte: EFE

sábado, 12 de janeiro de 2008

Mais de 20 milhões viajarão de avião no Ano Novo Lunar chinês

Cerca de 22 milhões de pessoas viajarão de avião durante a semana de férias do Ano Novo Lunar na China, 10% a mais que no ano passado, informou hoje a imprensa chinesa.

O Ano Novo chinês, a maior festa do país e época de reunião entre as famílias, cai este ano no dia 7 de fevereiro. Será o fim do Ano do Porco e o início do Ano do Rato.

Para acompanhar o aumento do tráfego, a Administração de Aviação Civil estuda vôos extras nos principais aeroportos, como Pequim, Xangai, Cantão, Shenzhen, Chengdu e Kunming.

Segundo os analistas, haverá ainda mais viagens de Ano Novo em 2008 que em ocasiões anteriores. O motivo é a decisão do Governo chinês de reduzir a semana de férias de maio a um feriado de apenas três dias.

Fonte: EFE

Atrasos nos vôos continuam no maior aeroporto da Argentina

Paralisação das Aerolíneas Argentinas gerou situação caótica em Ezeiza na sexta-feira.

Segundo o jornal Clarín, vôos reprogramados para este sábado ainda estão atrasados.

Conflitos sindicais envolvendo as Aerolíneas Argentinas provocaram cancelamentos de vôos e protestos de centenas de passageiros no aeroporto de Ezeiza, o maior da Argentina, na sexta-feira (11). Neste sábado (12), a situação continua complicada no aeroporto.

Segundo o jornal argentino Clarín, de todas os vôos programados para esta madrugada, apenas um decolou neste sábado, às 8h, com destino a Madri. O cronograma de vôos internacionais das Aerolíneas Argentinas reprogramados para hoje segue com atrasos.

Caos e atrasos na sexta-feira

Grupos de viajantes indignados por atrasos nos vôos bloquearam por horas os acessos às salas de embarque do aeroporto, situado aos arredores de Buenos Aires, na sexta-feira, para exigir explicações à companhia.

O protesto, com gritos de "não nos renderemos" foi liderado por passageiros de vôos atrasados para Santiago do Chile, Bogotá e Caracas.

"Queremos que alguém nos diga quando iremos viajar", declarou ao canal "Todo Noticias", da TV a cabo local, uma cidadã colombiana cercada por seus filhos.

A discussão de um passageiro com uma funcionária no balcão das Aerolíneas Argentinas, empresa controlada pelo grupo espanhol Marsans, fez com que todos os trabalhadores se retirassem de seus postos a pedido do sindicato Associação do Pessoal Aeronáutico (APA).

"Não vamos comparecer ao embarque até que a companhia garanta que os vôos estão com a tripulação completa, e queremos que a Polícia de Segurança Aeronáutica proteja nossos companheiros, que são os que dão as caras", afirmou a assessora de imprensa do sindicato, María de Los Angeles Aguer.

A Associação de Pilotos de Linhas Aéreas rejeitou que os atrasos se devam a um conflito de seus filiados com a companhia.

Providências

"Há doze horas estou no aeroporto esperando meu vôo para Caracas, mas consegui fazer com que a companhia me avisasse que o vôo foi suspenso, e que me levassem a um hotel com as despesas pagas", declarou um passageiro venezuelano.

A situação começou a se normalizar no início da noite (horário local) da sexta-feira, com a divulgação, por parte da companhia aérea, de um comunicado informando que a companhia iria reprogramar seus vôos. As Aerolíneas Argentinas ofereceram ainda hospedagem a seus clientes por tempo indeterminado.

"As Aerolíneas Argentinas lamentam as dificuldades e incômodos causados aos passageiros, e, contando com a compreensão e a boa vontade de todos, confia em poder restabelecer as operações o mais breve possível, em um clima de ordem e cordialidade", informou a nota.

Reivindicações

Os problemas em Ezeiza começaram na quinta-feira (10), quando os empregados de uma firma de carreto de bagagens que presta serviços às Aerolíneas Argentinas optaram por trabalhar em ritmo reduzido para exigir um adicional salarial.

Também reivindicaram a contratação de mais funcionários, visando a atender às altas de circulação devido ao período de férias no maior aeroporto do país.

As Aerolíneas Argentinas, que têm o Estado argentino com participação acionária de 5%, experimenta há meses uma série de conflitos sindicais que já levaram ao cancelamento ou suspensão de seus vôos.

Fonte: G1

Aeronáutica pede open bar em troca de área na BA

O Ministério Público Federal da Bahia (MPF) instaurou inquérito civil para investigar o fato de a Aeronáutica ter incluído no processo de licitação de cessão de uma área em Salvador para festas de Carnaval a obrigação de o vencedor ceder uma área com capacidade para 150 pessoas e acesso gratuito à bebida (open bar).

Segundo o MPF, o comando da Aeronáutica teria tratamento idêntico aos demais convidados do camarote. Para o ministério, a cláusula vai contra o princípio de isonomia e causa prejuízo ao Estado, já que os custos para disponibilizar a "área VIP", ao invés de irem para os cofres do governo, seriam incluídos pelos participantes no processo de licitação no preço ofertado.

A área em licitação se encontra entre os bairros da Barra e Ondina, uma das áreas nobres do Carnaval de Salvador. A Aeronáutica tem até segunda-feira para justificar a necessidade da área no processo.

Fonte: Terra

Acordo entre TAM e agências causa polêmica no 1º dia

O acordo fechado no ano passado entre TAM e Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), que estabeleceu mudanças na remuneração dos agentes de viagens, começou a valer ontem. Mas mal entrou em vigor e já causou polêmica.

Representantes do Sindicato das Empresas de Turismo do Distrito Federal (Sindetur), em nome de 400 agências de viagens do Distrito Federal, agendaram para segunda-feira uma reunião com o presidente do Procon, Peniel Pacheco, para denunciar o aumento do preço das passagens aéreas da TAM.

Acusação

Segundo o Sindetur-DF, as passagens amanheceram ontem 10% mais caras. A TAM estaria repassando todos os custos da remuneração dos agentes para o consumidor. Segundo o diretor do sindicato, Eugênio Antinoro, a companhia aérea distorceu o acordo feito com as agências de viagens.

"A TAM está aumentando o rendimento e passando os custos para o passageiro. Mas quem fica de vilão na história é o agente de viagem, que é quem faz o intermédio entre o passageiro e a empresa aérea", afirmou Antinoro.

Pelo acordo, a remuneração do agente de viagem passou a ser cobrada separadamente do bilhete de passagem. O pagamento, descrito no bilhete como prestação de serviços, é de 10% do valor da passagem ou R$ 30,00, optando-se sempre pelo maior valor. Uma das justificativas da Abav e da TAM é que, dessa forma, a remuneração dos agentes é respeitada e cobrada de forma transparente.

Mas, segundo o diretor do Sindetur-DF, o acordo previa também o compromisso da empresa em não repassar o valor da remuneração dos agentes para o consumidor final.

Fonte: JB Online

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Veja as fotos do acidente com o Fokker 100 da Iran Air






Um avião de passageiros iraniano, modelo Fokker-100, foi obrigado a fazer um pouso de emergência dia 02 de janeiro no Aeroporto Tehran-Mehrabad (THR/OIII), no Irã por um problema em seu trem de aterrissagem. Nevava na hora do acidente. Os 59 ocupantes nada sofreram.

Leia mais:


ASN - Aviation Safety Network

Fotos: © Shekkar

Avião cai em milharal e deixa um ferido em São Bento Abade (MG)

Foto: Divulgação (Bombeiros)

Foto: Davi de Souza (O Tempo/AE)

Um avião de pequeno porte caiu na manhã desta sexta-feira em um milharal no município de São Bento Abade (MG). O piloto - único ocupante da aeronave- ficou ferido.

Antônio Rudimar Peruzo, 32, pulverizava a plantação na fazenda Canário com inseticidaquando perdeu o controle do avião - um monomotor Piper PA-25-235 Pawnee, prefixo PR-FBA -, por volta de 10h. Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave bateu de frente contra o solo de uma propriedade vizinha e deslizou por cerca 3 metros antes de parar.

O piloto foi socorrido pelos bombeiros de Três Corações, município próximo a São Bento Abade, e levado ao hospital São Sebastião. De acordo com o tenente Carlos Alberto de Oliveira, comandante do 4º Pelotão de Bombeiros de Três Corações, Peruzo sofreu trauma crânio-encefálico, lesões no face e apresenta quadro clínico estável.

Uma equipe da Aeronáutica vai investigar as causas do acidente.

Fonte: Folha Online / Desastres Aéreos (Atualizado às 20:01 hs.)

Airbus entrega segundo avião gigante A380 à Singapore Airlines

A Airbus entregou hoje a segunda unidade do avião gigante A380 à companhia aérea Singapore Airlines, respeitando o calendário atual de entregas, informou o construtor aeronáutico europeu.

O avião, cuja entrega ocorreu em Toulouse (sul da França), onde está a sede da Airbus, está equipado com quatro motores Rolls-Royce Trent 900.

O primeiro A380 foi entregue à Singapore Airlines, primeiro operador do avião gigante, em 15 de outubro, e realizou seu primeiro vôo comercial dez dias depois.

Fonte: EFE

Austrália inaugura primeiro vôo para a Antártida

Airbus A319 percorreu os 3.400 km que separam a capital da Tasmânia da estação. Avião foi especialmente construído para aterrissar e decolar em uma pista de gelo.

O supervisor Matt Filipowski admira a pista de gelo após o primeiro pouso do Airbus A319 no local. Com 4 Km de extensão, ela foi escavada em uma base de 500 m, e se encontra a 65 Km de Casey, onde fica a maioria dos cientistas que visitam o continente. A viagem de barco entre Hobart e Casey pelo Oceano do Sul levará cerca de duas semanas.

Sombra de um passageiro na entrada de um banheiro feito de iglu. Pela primeira vez na história, um vôo charter ligou a Austrália à Antártida, graças a um avião especialmente construído para aterrissar e decolar em uma pista de gelo. O Airbus A319 percorreu os 3.400 km que separam Hobart - capital da Tasmânia - da estação de Casey da Antártida. Ele será utilizado apenas por cientistas e analistas para o estudo dos efeitos climáticos no continente branco, motivo pelo qual a aeronave não poderá ser usada com fins turísticos. A viagem aérea permitirá a visita de muitos cientistas que até agora não faziam o trajeto pela demora, se acordo com Michael Stoddart, diretor cientista da Divisão Antártida Australiana.

Fotos: AFP

Airbus A-380 sai da pista no aeroporto de Cingapura

Singapore Airlines foi a primeira operadora do mundo a utilizar a aeronave de dois andares

O maior avião comercial do mundo, o Airbus A-380, sofreu hoje seu primeiro contratempo desde 25 de outubro, quando entrou em serviço, saindo da pista do aeroporto de Cingapura quando era rebocado para preparar sua decolagem.

A companhia Singapore Airlines (SIA) explicou num comunicado que nenhum passageiro sofreu danos. Todos os passageiros do avião, que ia para Sydney, foram transferidos para um Boeing 747.

A companhia aérea acrescentou que o A-380 saiu do asfalto e foi parar no gramado quando ainda não estava utilizando sua própria força. Ele estava sendo levado para a pista por um reboque, que sofreu uma falha no sistema hidráulico.

O Airbus A-340 passará por um exame técnico antes de voltar a entrar em serviço.

Após dois anos de atraso por problemas industriais, o A-380 foi entregue à Singapore Airlines dia 15 de outubro, em Paris. No vôo inaugural, os passageiros pagaram de US$ 560 a US$ 100.380, preço por uma "suíte" com televisão de tela plana, camas cobertas com lençóis desenhados por Givenchy e mesas de trabalho.

Fonte: EFE - Foto: AFP/Getty Imagens