quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Família de piloto morto em acidente aéreo vai receber R$ 204 mil

A Sétima Turma do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro) condenou as empresas Lasa Engenharia e Prospecções e Unibanco AIG Seguros a indenizar a família de um co-piloto morto aos 37 anos de idade em acidente aéreo a serviço da empresa de engenharia.

Os magistrados do TRT-RJ que reconheceram o dano moral e a culpa da empresa, fixando a indenização em R$ 204 mil. Na primeira instância, o pedido da família havia sido rejeitado.

De acordo com os advogados da família do co-piloto, o fato de o empregador explorar serviço de alto risco faz com que responda por culpa objetiva. A família sustentou ainda que a culpa pelo acidente foi do piloto da empresa, que realizou o vôo em condições meteorológicas amplamente desfavoráveis.

Em sua defesa, a empresa negou ter agido com culpa ou dolo, sustentando a inexistência de prática de ato ilícito por parte do piloto que realizava as manobras de teste. A empresa alegou ainda a larga experiência da tripulação nesse tipo de vôo, bem como a ciência de todos os pilotos da necessidade de realizarem manobras a baixa altura pela natureza do serviço (aerolevantamento geofísico para prospecção de minérios).

Para o juiz José Geraldo da Fonseca, relator do processo no TRT-RJ, nos casos de morte da tripulação ou de passageiros em acidente aéreo, não se cogita de prova da culpa do piloto para efeito de responsabilidade civil da empresa de transportes aéreos de passageiros ou de cargas.

Segundo ele, no caso de responsabilidade civil do empregador por acidente de trabalho, o dever de reparar não se funda na culpa, mas no risco da atividade desenvolvida pela empresa.

“Afasto, de plano, qualquer discussão sobre a possibilidade de que os autos revelem acidente aéreo fatal fundado na culpa de terceiro, como excludente de culpabilidade da empresa”, disse o juiz Fonseca. “Não é o caso. Nesse tipo de negócio, a responsabilidade do empregador é sempre objetiva porque a atividade cria o risco em si mesma”.

Segundo o relator, não sendo possível adotar um critério objetivo na estimação do dano moral, é razoável a aplicação de um critério atuarial que, em regra, se utiliza nas indenizações acidentárias pela autarquia previdenciária. “Como na lesão moral não há critério objetivo, o juiz arbitra uma quantia que possa, ao mesmo tempo, compensar a dor moral da vítima e desestimular o agressor de reincidir na conduta lesiva”.

Para chegar a um valor estimado, o tribunal multiplicou o valor do último salário da vítima pelo número de anos faltantes para atingir o limite de sua expectativa de vida média (70 anos), contados do dia do acidente.

Na sentença, o tribunal determinou, ainda, o acréscimo de juros de mora e correção monetária desde o ajuizamento da ação, em 13 de novembro de 2003, ao valor de R$ 204 mil definido como reparação pelos danos morais. A Lasa Engenharia e Prospecções e o Unibanco AIG Seguros também foram condenados a pagar as custas processuais.

Fonte: Última Instância

O acidente

11 de Janeiro de 2001 - LASA Engenharia e Prospecções - BN-2A-21 (Islander) - PT-KNE

A aeronave, com três pessoas a bordo, decolou de Parnamirim dos Crioulos - BA, para realizar um vôo de levantamento aerogeofísico. Após aproximadamente 15 minutos de sobrevôo na região, enfrentando condições meteorológicas adversas, a aeronave colidiu com um morro a cerca de 4.600 pés de altitude. Os três ocupantes faleceram e a aeronave ficou inteiramente destruída.

Acidente com Cessna no Alasca deixa dois feridos

Foto: cortesia da Alaska State Troopers

A queda de um Cessna 208B Grand Caravan, prefixo N5187B, da empresa Arctic Circle Air Service, em Bethel, no Alasca feriu duas pessoas na manhã de terça-feira (18), um deles seriamente.

O piloto e um funcionário da empresa aérea - eram os únicos a bordo do Cessna, disse Paul Hendrickson da Arctic Circle Air Service. O funcionário ficou ferido seriamente e o piloto sofreu ferimentos leves. Ambos são de Bethel e foram levados para o Yukon-Kuskokwim Delta Regional Hospital pela Alaska State Troopers (AST), que chegou ao local do acidente utilizando snowmachines (espécie de jet ski que anda na neve).

O avião trasportava correspondência e carga dirigida às comunidades litorâneas da Baía do Hooper e da Baía de Scammon.

O avião que fazia o vôo 218 parou de funcionar logo após a decolagem, aproximadamente às 09:20 da manhã (horário do Alasca). O avião caiu a duas milhas a noroeste de Bethel.

Fonte: Anchorage Daily News / Tradução Site Desastres Aéreos

Incor presta homenagem a policiais que ajudam em transplantes

Os órgãos são transportados por helicópteros, o que evita o trânsito caótico da cidade.

Este ano o hospital realizou 34 transplantes.


Policiais responsáveis pelo sucesso de transplantes no Instituto do Coração (Incor) receberam nesta terça-feira (18) uma homenagem do hospital pelos serviços prestados em São Paulo. A equipe de serviços aerotáticos atende aos pedidos urgentes de transporte de órgãos na capital. Os órgãos são transportados por helicópteros, o que evita o trânsito caótico da cidade.

Este ano o Incor realizou 34 transplantes. Segundo o hospital, quem tem interesse em ser doador, deve manifestar o desejo para parentes ou pessoas próximas. Em caso de morte cerebral, a informação deve ser passada aos médicos da central de transplantes.

Fonte: G1

Passageiros são obrigados a desembarcar de avião da TAM

TAM afirma que vôo foi cancelado por causa de manutenção não programada.

Kléber Leite, do Flamengo, desistiu de comparecer a evento após espera de três horas.

Cento e nove passageiros do vôo JJ8082 da TAM, que tinha decolagem prevista para as 6h40 desta quarta-feira (19), tiveram que deixar o avião, que já estava na pista do Aeroporto Internacional Tom Jobim, após serem detectados problemas na aeronave. Entre os passageiros estava o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, que, após cerca de três horas de espera, desistiu de viajar para Assunção, no Paraguai, onde compareceria nesta quarta-feira (19) ao sorteio dos grupos da Copa Libertadores da América 2008.
“O avião foi para a pista e voltou. Segundo o comandante, havia problemas no computador de bordo. Tentaram consertar, mas não conseguiram. Como não havia outro vôo, desisti”, conta Kléber Leite, que saiu de casa às 4h e esperou até 9h30m para ser realocado em outro vôo.

Vôo seguinte saiu às 10h

Ele contou que os passageiros esperaram por mais de meia hora dentro do avião e depois foram levados para a sala de embarque. Segundo a empresa, o vôo foi cancelado por conta de uma manutenção preventiva não programada. Segundo a companhia, isso ocorre quando, na hora da decolagem, a aeronave apresenta algum problema. Os passageiros, segundo a TAM, foram reacomodados no vôo PZ717 (Galeão-Guarulhos), com decolagem às 10h09.“Fui embora porque o vôo seguinte para Assunção estava previsto para 20h e meu compromisso era às 18h. Outros passageiros continuaram lá esperando. Mandamos um representante para lá e outros compromissos estou tendo de resolver por telefone”, disse Kléber Leite.

Fonte: G1

NY: aéreas desafiam direitos dos passageiros

As linhas aéreas norte-americanas não estão felizes com uma lei estadual de Nova York, a primeira desse tipo, que exigirá que ofereçam certos serviços a passageiros forçados a esperar por três horas ou mais a bordo de aviões parados em pistas de decolagem.

As aéreas vão solicitar à justiça federal norte-americana em Albany, Nova York, que bloqueie a entrada em vigor da lei, que se aplicaria a partir de 1° de janeiro. As empresas estão preocupadas com o movimento de defesa dos direitos dos passageiros, organizado este ano por Kate Hanni, uma agente de imóveis da Califórnia.

Hanni esteve entre os milhares de passageiros retidos por oito horas ou mais a bordo de aviões devido ao mau tempo no Texas, em 29 de dezembro de 2006.

A Coalizão por uma Carta de Direitos dos Passageiros (http://www.flyersrights.com), que ela fundou, já tem mais de 20 mil membros, que pressionam por leis federais que regulamentem a resposta das linhas aéreas a esse tipo de situação. Leis sobre os direitos dos passageiros estão em debate nas duas casas do Legislativo.

Em abril, porém, projetos de leis estaduais de defesa dos direitos dos passageiros foram apresentados em Albany pelo senador estadual Charles Fuschillo Jr. e pelo deputado estadual Michael Gianaris.

As propostas, provocadas por um fiasco acontecido em 14 de fevereiro no aeroporto internacional Kennedy, quando uma tempestade de neve levou a JetBlue Airways a manter milhares de passageiros detidos a bordo de seus aviões por até 10h, foram assinadas como lei pelo governador Eliot Spitzer em agosto.

Outros Legislativos estaduais estão agindo para adotar medidas semelhantes, disse Gianaris, cujo distrito eleitoral inclui uma porção de Queens próxima ao aeroporto La Guardia, onde ele diz ter passado horas detido em um avião estacionário no dia 2 de agosto, um dia depois que Spitzer assinou a lei.

"Estamos tentando criar impulso" para que outros Estados tratem da questão dos passageiros retidos em aviões, disse, acrescentando que "é evidente que alguma coisa precisa ser feita".

As linhas aéreas claramente discordam. Intervenção estadual em seus negócios, dizem, é inconstitucional e viola a Lei de Desregulamentação do Transporte Aéreo, de 1978. As empresas alegam, em sua queixa federal, que a lei de desregulamentação foi adotada, em parte, "para garantir que os Estados não contrariassem os regulamentos federais com normas próprias".

A queixa foi apresentada pela Associação do Transporte Aéreo, a organização setorial das empresas do ramo. Segundo a petição, a lei de Nova York "específica e diretamente regulamenta serviços oferecidos pelas linhas aéreas" no Estado.

Esse é "precisamente o perigo que o Congresso tentou prevenir, a perspectiva de regulamentações sobrepostas e/ou inconsistentes sobre o setor de transporte aéreo, pelo governo federal e pelas administrações de cada um dos 50 Estados". Gianaris diz que não é preciso exagerar quanto ao assunto. "As linhas aéreas vão argumentar, de cara lavada, contra uma lei que simplesmente diz que uma pessoa detida a bordo de um avião estacionário por mais de três horas tem direito a usar o banheiro ou a um gole de água".

A lei de Nova York não é tão simples. Dispõe que uma linha aérea que mantenha passageiros em um avião estacionário por mais de três horas nos aeroportos do Estado tem de fornecer "ar fresco, iluminação, serviços de remoção de resíduos, comida e água potável em volume adequado", bem como divulgar "informações sobre queixas" para os passageiros, o que permitiria que eles reclamassem quanto à situação junto às autoridades federais e ao novo serviço estadual de proteção ao consumidor.

O serviço estadual de proteção ao consumidor pode encaminhar as queixas à Justiça estadual, a qual teria o direito de impor multas de até US$ 1 mil por passageiro que passe por essa situação, em caso de "não fornecimento dos serviços requeridos aos passageiros detidos".

Gianaris diz que a lei foi redigida cuidadosamente de maneira a evitar o potencial de intervenção estadual em áreas que estão sob jurisdição federal. Ela não inclui, por exemplo, a obrigação de que as linhas aéreas levem os aviões de volta aos terminais depois de um determinado período de espera.

"Nós mantivemos um escopo bastante limitado, para garantir que a lei funcionasse confortavelmente nos limites do que os Estados têm o direito de fazer. Por isso, só exigimos que as linhas aéreas forneçam bebidas e limpem os banheiros", afirmou. "Esse é um segmento cuja regulamentação cabe aos Estados, como questão de saúde pública".

Não está certo, até o momento, de que maneira os tribunais federais tratarão esta e outras iniciativas estaduais quanto à questão, a qual provavelmente voltará a surgir em momentos nos quais linhas aéreas operam vôos lotados em dias de clima desfavorável ou sofrem atrasos por outras causas, em um sistema no qual não existe folga para erros.

Por outro lado, é preciso manter as coisas em perspectiva. Este artigo está sendo escrito em Tucson, por exemplo. Minha mulher e eu viemos para cá na sexta-feira à noite, para um fim de semana de repouso em nossa casa de férias. Sete horas depois de partirmos do aeroporto de Newark (minha mulher conseguiu upgrade para a primeira classe devido à milhagem acumulada na Continental), já estávamos acomodados em nossa casa no deserto, com a lareira acesa e ouvindo os uivos dos coiotes nas colinas.

A passagem dela custou US$ 320, e a minha só de ida e, portanto, não passível de upgrade, custou US$ 176. Meu ponto é que, quando o sistema funciona, ele continua a ser o melhor do mundo.

Fonte: The New York Times

MP entra com ação contra Denise Abreu e Zuanazzi

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo ajuizou nesta quarta-feira uma ação civil pública para responsabilizar por atos de improbidade administrativa a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, e o ex-presidente da Anac, Milton Zuanazzi. O pedido foi feito devido à apresentação em juízo de um documento sem valor jurídico, intitulado IS-RBHA 121.189, no site da Anac e sua posterior apresentação para obter decisão favorável em um recurso que tramitava no Tribunal Regional Federal.

A ação tem pedido de liminar para que seja decretada a quebra do sigilo bancário dos últimos dois anos de ambos e a indisponibilidade dos bens de Denise e Zuanazzi em valor suficiente para cobrir o pagamento da indenização por danos morais e multa correspondente a 100 vezes o salário que cada um recebia no órgão (R$ 4,5 mil e R$ 4,8 mil, respectivamente), pedidos como condenação pelo MPF.

Na ação, a procuradora da República Inês Virgínia Prado Soares pede ainda que a ex-diretora e o ex-presidente da Anac tenham suspensos seus direitos políticos por 10 anos.

No recurso em que foi usada a falsa norma, a Anac tentava reverter decisão liminar concedida pela 22ª Vara Federal Cível em Ação Civil Pública proposta pelo MPF-SP, na qual era pedida a interdição da pista principal do Aeroporto de Congonhas para reforma enquanto durasse a obra.

A liminar obrigava que a Anac e a Infraero tomassem providências para consolidar como medida judicial a interrupção das operações na pista principal do Aeroporto de Congonhas sempre que surgissem poças d'água com lâmina igual ou superior a 3mm e proibia as operações de pouso dos equipamentos Fokker 100, Boeing 737-700 e Boeing 737-800 no local.

Diante da decisão, a Anac recorreu em 6 de fevereiro. No mesmo dia, o desembargador de plantão suspendeu a parte da decisão que proibia o pouso dessas aeronaves.

Para a procuradora da República Inês Virgínia Prado Soares, autora da ação, a utilização e a autorização de utilização do documento perante o Judiciário e a sociedade constituem atos de improbidade.

Fonte: Terra

Jobim anuncia força-tarefa da Anac para o fim de ano

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou, nesta quarta-feira, uma força-tarefa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para fazer plantão de funcionários nos aeroportos durante o fim de ano. Ele garantiu que as viagens nesse período vão acontecer com normalidade.
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"Final do ano vai ser tranquilo. Há uma operação já montada pela Anac. A partir de sexta-feira nós vamos ter 40 pessoas em cada um dos aeroportos, funcionários exatamente para compor isso. A doutora Solange (Vieira, presidente da Anac) vai ficar em Congonhas (SP), portanto vai haver um controle bom", afirmou o ministro.

Depois de sair de um almoço com a bancada do PMDB e os ministros do partido, Nelson Jobim tentou minimizar a expectativa dos problemas nos aeroportos se repetirem durante a alta temporada. Questionado se o fim do ano vai ser de caos, Jobim respondeu com um trocadilho. "Não, vai ser calmo".

Fonte: Terra

A Varig antes e depois da compra pela GOL

Participação no mercado nacional, em número de passageiros transportados

Participação no mercado internacional, em número de passageiros transportados

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Fonte: G1

Conheça um pouco da história da Varig

Criada por Otto Ernst Meyer, Varig foi líder do setor de aviação do Brasil.

Companhia passou por reestruturação em 2006 e perdeu boa parte de seu mercado.

7 de maio de 1927: O imigrante alemão Otto Ernst Meyer cria a Empresa de Viação Aérea Rio-Grandense.

1941: Ruben Martin Berta, primeiro funcionário da empresa, torna-se presidente da companhia. Fica no cargo até sua morte, em 1966.

1945: Surge a Fundação dos Funcionários da Varig, por iniciativa do presidente da empresa. Berta convenceu os acionistas a doarem 50% das ações da empresa para a entidade. Ao longo dos anos, a fundação aumentou essa participação acionária até controlar 87% do capital votante da empresa. Em 1966, a fundação muda seu nome para Rubem Berta.

Décadas de 50, 60 e 70: Varig cresce e se torna maior empresa aérea do país.

Décadas de 1980 e 1990: Congelamento de passagens e aéreas e abertura do mercado para vôos internacionais prejudicam os resultados da empresa.

25 de agosto de 2000: Constituída a VarigLog, empresa de cargas do grupo Varig.

2001: Entrada da Gol no mercado aumenta concorrência na rotas nacionais. Atentados de 11 de setembro provocam crise mundial nas empresas do setor. Criação do portal Plata, uma associação entre Varig e TAM para a venda de passagens aéreas.

2002: Aumento da concorrência e crise na aviação se somam à alta do dólar e dos combustíveis. Varig registra prejuízo de mais de R$ 2 bilhões em apenas nove meses.

2003: Varig tenta fusão com a TAM e as duas empresas iniciam o compartilhamento de vôos ("code-share”).

2004: A Infraero decide dar início ao processo judicial para a cobrança das dívidas da Varig, de quase R$ 150 milhões. A dívida total com o governo supera R$ 5 bilhões. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconhece o direito da Varig receber uma indenização do governo federal -estimada em cerca de R$ 2 bilhões - devido às perdas sofridas pela companhia entre 1985 e 1992 com o congelamento de tarifas. Governo recorre e empresa fica sem o dinheiro.

2005:

Junho: Varig entra na Justiça com pedido de recuperação judicial, seguindo a nova Lei de Falências. Empresa decide vender subsidiárias.

Novembro: Empresa aérea TAP compra as subsidiárias da VarigLog e VEM junto com outros investidores.

Dezembro: O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determina o fim do compartilhamento de vôos entre Varig e TAM.

2006:

Janeiro:
Ao fazer a divisão de ativos, a Volo do Brasil (associação entre os empresários brasileiros Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luis Eduardo Gallo com o fundo de investimentos norte-americano MatlinPatterson) fica com a Varig Log e a portuguesa TAP com a empresa de manutenção VEM.

Maio: Credores aprovam proposta de venda da Varig. Leilão é marcado. BNDES oferece empréstimo.

8 de junho: 1º leilão de venda da Varig: Grupo formado por trabalhadores vence o leilão, mas não deposita os recursos necessários para adquirir a empresa. Novo leilão é marcado.

20 de julho: A Varig Log (ex-subsidiária da Varig) compra a companhia aérea por US$ 24 milhões (R$ 52,324 milhões). São vendidas as operações comerciais de duas das três empresas em recuperação judicial: Varig e Rio Sul. A Varig antiga permanecerá em recuperação judicial, junto com a subsidiária Nordeste.

28 de julho: Varig demite 5.500 funcionários. São mantidos apenas 3.985 postos de trabalho. A empresa reduz sua frota para dez aviões, com vôos para sete destinos do Brasil e dois no exterior.

Agosto: A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tenta redistribuir as rotas não utilizadas pela Varig, mas Justiça proíbe.

Dezembro: A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entrega o Certificado de Homologação de Empresas de Transporte Aéreo (Cheta) para a VRG (nova Varig).

2007:

Janeiro:
Anac cancela 119 linhas aéreas domésticas não utilizadas pela Nova Varig. Os vôos cancelados, de linhas consideradas de pouco fluxo pela empresa, são distribuídos a outras companhias.

Março: Nova Varig é comprada pela Gol.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Avião cai no Paraguai e cinco morrem

Foto: ABC Digital

Um avião Beechcraft, tipo Bonanza, caiu às 09:23 hs de hoje (horário do Paraguai) em um descampado no bairro Surubi'y (um condomínio), situado no quilômetro 20 da Rota III, na Cidade de Limpio, a 20 quilômetros de Assunção, capital do Paraguai.

Antonio Villalba Jara, 46 anos, piloto da aeronave, com matrícula ZP-TZC pertencente a empresa AirMen, alertou a torre de controle do aeroporto que se estava em queda por falta de combustível. minutos antes do fatídico acidente.

Foto: Jorge Saenz (AFP)

De acordo com os primeiros dados, faleceram os políticos do Partido Colorado que viajavam rumo a Puerto Leda, Departamento do Alto Paraguai, com a finalidade de trazer as atas das eleições internas do último domingo.

As vítimas foram identificadas como: Marisley Baéz Martínez (29), Soledad Silva, Alfredo Roa, Zulema Beatriz González de Garay (40), que era delegada do Tribunal Eleitoral Partidario da ANR. Todas essas pessoas, e o piloto, faleceram na queda.

Ruth Adriana Silva Cáceres (22), funcionaria da TEP, foi transportada num helicóptero das Forças Armadas para o Centro de Emergências Médicas. A jovem foi internada e se encontra em estado grave, apresentando múltiplos traumatismos e lesões cerebrais difusas, segundo informou o Dr. Domingo Pizzurno, diretor do Centro Médico.


Erro de cálculo

O lamentável episódio ocorreu a a três milhas, uns 5 km, do aeroporto Silvio Pettirossi, e aparentemente, o piloto do Avião havia falhado em seus cálculos na quantidade de combustível que a aeronave possuia. Isto se depreende pelo que foi expressado por Hugo Aquino, diretor de Aeronáutica da Direção Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac), que relatou que próximo das 09:19 horas, o comandante avisou a base aérea que se estava sem combustivel.

Nesse instante se encontrava a sete milhas, 14 quilômetros do aeropuerto. Minutos depois, se declarou em alerta 2 e logo se perdeu todo tipo de contato com a aeronave.

Arte: ABC Digital

Fonte: PPN / Tradução: Site Desastres Aéreos

Japão testa interceptor de mísseis com sucesso

O Japão testou com sucesso um interceptor de mísseis nesta segunda-feira, em cooperação com os Estados Unidos.

O lançamento ocorreu na ilha Kauai e foi considerado um marco na elaboração de sistemas antimísseis.


Fonte: Folha Online / Vídeo: BBC

Com decisão judicial, VarigLog recupera quatro aviões

A VarigLog obteve hoje no Tribunal de Justiça de São Paulo a anulação de uma reintegração de posse de quatro aeronaves modelo Boeing 757, que haviam sido retomadas na segunda-feira, em São Paulo.

A devolução foi pedida pela empresa de arrendamento de aviões Wells Fargo, que no início de dezembro conseguiu retomar outro 757, em Miami, por falta de pagamento das mensalidades.

O advogado da Wells Fargo, Thomas Felsberg, disse que vai analisar a decisão judicial que suspendeu a reintegração de posse para saber que medida tomará.

Fonte: Agência Estado

Tiger Airways vai comprar mais 20 aviões da Airbus

A Tiger Airways, companhia aérea de baixo custo de Cingapura, vai exercer a opção de comprar mais 20 unidades do A320, da Airbus, para expandir sua rede na Ásia-Pacífico. Pelo preço de catálogo, a aquisição tem um valor estimado em US$ 1,3 bilhão.

Com a conversão dessas opções, o grupo terá 70 aeronaves da Airbus em 2016, segundo o executivo-chefe (CEO) da Tiger Airways, Tony Davis. A decisão foi anunciada durante a divulgação das perspectivas da companhia para os próximos trimestres.

Atualmente, a Tiger opera uma frota de 12 aviões A320, sendo que mais oito serão entregues até 2010. Em outubro, o grupo assinou um contrato para 30 unidades do A320, com a opção de comprar mais 20. "Isso cobre nossas necessidades imediatas até 2016 e é o suficiente no momento", disse Davis, descartando a possibilidade de anunciar novas encomendas no curto prazo. Segundo ele, a frota de 70 aviões da Tiger vai colocar a companhia entre as principais aéreas do mercado global.

A Singapore Airlines é dona de 49% da Tiger. A Indigo Partners LLC, grupo de investimento fundado por Bill Franke, detém 24% da companhia, enquanto a Irelandia Investments Ltd., divisão de investimento privado de Tony Ryan (fundador da Ryanair Holdings), tem 16% de participação. Os 11% restantes pertencem a Temasek Holdings Pte. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado / Imagem: Site Desastres Aéreos

Avião não-tripulado dos EUA cai no Iraque

Um avião de reconhecimento não-tripulado do Exército dos Estados Unidos caiu perto da cidade de Miqdadiya, na província de Diyala, a nordeste de Bagdá, informou hoje em comunicado o comando militar americano no Iraque.

Segundo a nota, o MQ-1 Predator caiu ontem por razões que não foram especificadas, durante uma missão na área.

Em ocasiões anteriores, grupos de insurgentes afirmaram que derrubaram outros aviões como este, que pode carregar mísseis ar-terra Hellfire.

Diyala é um dos principais focos da insurgência no Iraque, e há meses vem sendo o palco de duros combates entre as tropas americanas e iraquianas e supostos membros da Al Qaeda.

Fonte: EFE / Foto: Site Space War

Gol: Justiça reduz indenização a familiares de vítima

Os desembargadores da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decidiram nesta terça-feira pela redução a um quinto o valor das indenizações por danos morais e materiais que a companhia aérea Gol havia sido condenada a pagar aos familiares de Quézia Gonçalves Moreira, uma das 154 vítimas fatais do acidente do vôo 1907, ocorrido em setembro de 2006 em Mato Grosso.

No final de agosto, o juiz Mauro Nicolau Júnior, da 48ª Vara Cível, condenou a Gol a pagar uma indenização de R$ 380 mil a cada um dos três familiares de Quézia, além de uma pensão mensal que totalizaria R$ 1 milhão.

A companhia aérea recorreu da decisão judicial e o caso seguiu para julgamento em segunda instância, tendo como relator o desembargador Sérgio Lúcio de Oliveira Cruz, que juntamente com outros dois desembargadores, decidiram pela redução no valor das indenizações de 1 mil para 200 salários mínimos por familiar.

"Essa foi a forma mais eficiente de se amesquinhar a dor. Nós ainda vamos recorrer da decisão (no Superior Tribunal de Justiça). Se entendermos que a Justiça brasileira não é capaz de julgar um caso como este, vamos levá-lo à Justiça internacional", disse João Tancredo, advogado da família da vítima.

Fonte: Agência Brasil

Aeroportos de Paris combatem jetlag com luminoterapia

Sessões serão realizadas em iglus com poltronas de relaxamento e painéis de luz

Os dois principais aeroportos franceses, Charles de Gaulle e Orly, vão oferecer sessões gratuitas ao público de iniciação à luminoterapia a partir desta quinta-feira.

O objetivo é minimizar os efeitos do jetlag, distúrbio causado pelas mudanças de fusos-horários, e ajudar a combater a chamada "depressão do inverno".

As sessões vão durar cerca de 15 minutos e serão realizadas em espécies de iglus equipados com poltronas de relaxamento e painéis que emitem uma luz branca de alta intensidade - entre 2,5 mil e 10 mil lux - equivalente à luz de um dia ensolarado.

Equipes ambulantes também vão percorrer as salas de embarque munidas de óculos de luminoterapia para propor sessões-relâmpago aos passageiros.

Segundo François Duforez, do centro do Sono e Vigilância do Hospital de Deus, em Paris, exposições diárias de cerca de uma hora durante os três primeiros dias da viagem podem ajudar a regular o relógio biológico e a diminuir os efeitos da diferença de fuso.

Esse tipo de terapia já é utilizada em atletas que viajam longas distâncias para participar de competições ou em pessoas com distúrbios de sono ou depressão.

Os aeroportos de Paris alertam que sessões relâmpago de 15 minutos não são suficientes para produzir o efeito ideal, mas explicam que o objetivo principal é iniciar o público nos benefícios da luminoterapia.

As sessões gratuitas serão realizadas entre os dias 20 e 31 de dezembro, período em que os aeroportos de Charles de Gaulle e Orly devem receber mais de 4 milhões de passageiros.
A partir de janeiro, o serviço será oferecido unicamente nos espaços Be Relax, do aeroporto Charles de Gaulle.

As sessões, que também incluem massagens, vão custar entre 25 e 40 euros, ou seja, entre R$ 65 e R$ 105.

Fonte: BBC Brasil

Polícia peruana apreende avião com drogas na fronteira com o Brasil

A Direção Antidrogas da Polícia Nacional do Peru (Dirandro) deteve um cidadão colombiano e capturou um pequeno avião com drogas e armamentos no departamento (estado) de Madre de Dios, na fronteira com Brasil e Bolívia, disse hoje o ministro do Interior, Luis Alva Castro.

"Foi uma operação impecável por parte da Dirandro. Conseguimos fazer com que (o colombiano) não saísse com os entorpecentes. A aeronave está retida em Madre de Dios em perfeitas condições", afirmou o ministro à emissora "Radio Programas del Peru".

Castro acrescentou que ainda não foi determinada a quantidade exata e o tipo de droga e armas que estavam sendo transportadas em Madre de Dios.

O ministro também não revelou a identidade do detido, em declarações feitas na cidade de Satipo, 300 quilômetros ao leste de Lima, onde participou de um ato acadêmico de formação na Escola Técnica Superior da Polícia.

Em seu discurso aos novos oficiais, Castro destacou que "pela primeira vez" o país está lutando "contra o narcotráfico na lavagem de dinheiro, dinheiro proveniente da droga destinado a operações criminosas", em uma ação na qual a Polícia está obtendo "resultados notáveis".

Segundo as Nações Unidas, o Peru é o segundo maior produtor de folha de coca e cocaína do mundo, atrás apenas da Colômbia.

Fonte: EFE

Boeing vende mais 55 aviões para a empresa de leasing aeronáutico norte-america

A Boeing anunciou a venda de 55 aeronaves para a empresa de leasing aeronáutico GE Commercial Aviation Services (Gecas). No total, o pedido tem valor - a preços de tabela - de US$ 4,5 bilhões. O pedido da empresa é para 53 unidades do modelo 737-800 e dois 777-300ER.

Esse pedido inclui o exercício de opções que a Gecas já tinha com a Boeing já havia sido incluído na carteira da fabricante, sem a identificação do comprador.

Esse pedido adicional com a Boeing permitirá que a Gecas ajude seus clientes em todo o mundo a se beneficiar da eficiência operacional e da excelência dos modelos 737-800 e 777-300ER, disse o presidente e executivo-chefe da Gecas, Henry Hubschman.

O pedido da Gecas reafirma o 737 como um ativo de extremo sucesso, tanto na operação com as empresas aéreas nossas clientes como na comunidade financeira, disse o presidente e executivo-chefe da Boeing Commercial Airplanes, Scott Carson. A Gecas já é, atualmente, a proprietária do maior número de aviões da família 737, além de ter em carteira pedidos para mais 309 aeronaves desse modelo.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Finnair compra mais um Airbus A330-300 e eleva pedido para 22 aviões desse modelo

A Airbus vendeu mais um avião modelo A330-300 LR para a finlandesa Finnair. Com isso, a empresa agora tem pedidos firmes para 22 aeronaves desse modelo, mais quatro A340-300 e 11 unidades do A350-XWB. O valor de tabela do A330-300 é de US$ 183 milhões.

O avião deverá ser entregue em 2009, na primavera do hemisfério norte, que vai de março a junho.

Segundo a companhia aérea, esses aviões servirão para modernizar sua frota de longa distância e também para ajudar em seus planos de expansão de rotas.

Queremos atualizar nossa frota de longa distância o mais rápido o possível, para que possamos servir melhor nossos clientes, disse o presidente e executivo-chefe da Finnair, Jukka Hienonen. Isso (as aquisições de aviões da Airbus) nos permitirá operar uma das mais modernas e eco-eficientes frotas da Europa, completou.

De acordo com a Airbus, o A330-300 consome até 20% menos combustível que o modelo precedente.

Valorizamos bastante nossa parceria com a Finnair e estamos felizes por fortalecer isso ainda mais, ao acompanhar a renovação da frota e a estratégia de crescimento da companhia aérea, disse o executivo-chefe de operações e clientes da Airbus John Leahy.

Atualmente a Finnair utiliza 32 aeronaves da Airbus em sua frota, sendo 11 A319, 12 A320, 6 A321 e 3 A340.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Garças ameaçam ecossistema de Fernando de Noronha

Superpopulação dessas aves preocupa especialistas e também atrapalha tráfego aéreo.

Técnicos do governo e de universidade estão sacrificando pássaros.


Técnicos do Ministério da Agricultura e de uma universidade de Pernambuco decidiram sacrificar parte das garças que vivem no arquipélago de Fernando de Noronha. Segundo especialistas, a superpopulação das aves ameaça o ecossistema e coloca em risco os vôos que chegam e saem da ilha.

As garças se concentram ao lado da pista do aeroporto. Bem pertinho, a 400 metros de onde decolam e pousam os aviões, fica a unidade de tratamento de lixo da ilha, local preferido de alimentação dessas aves.

As garças são aves migratórias. O problema é que elas se adaptaram tanto a Fernando de Noronha que viraram residentes. A população dessas aves tem crescido de forma assustadora. Há 15 anos, foram observadas sete garças. Em 2003, havia 400. Neste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a estimativa é de que chegue a quase mil - uma população exagerada para o espaço físico do arquipélago e que pode colocar em risco a preservação do ecossistema.

Ação planejada

O chefe do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, Marcos Aurélio, explica que foram seguidas instruções do Ministério do Meio Ambiente para controlar a população de garças. "Elas se sobrepõem às espécies nativas, sobretudo às aves marinhas, e se alimentam de ovos e filhotes. Além disso, estão pondo em risco um outro lagarto", afirma.

Toda a ação foi planejada. As garças são atraídas pelo lixo orgânico da unidade de tratamento. Um telão permite aprisioná-las no fim do dia. À noite, elas são sacrificadas.

As aves são capturadas, anestesiadas e, só depois, recebem a injeção letal. A meta é reduzir em 90% a quantidade de garças e permitir a convivência dessas aves no arquipélago, sem prejuízo para o meio ambiente.

Fonte: G1