sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Learjet: familiares fecham 9 acordos de indenização

Foram assinados, na quinta-feira, os primeiros acordos de indenização por danos morais e materiais entre familiares de vítimas fatais do acidente com o Learjet, representados pela Defensoria Pública de São Paulo, e advogados da empresa Reali Taxi Aéreo e representantes da seguradora Unibanco/AIG. O avião caiu sobre casas do bairro da Casa Verde, em São Paulo, no mês passado. Oito pessoas morreram e duas foram resgatadas com vida.

No total, nove acordos, que beneficiaram 12 pessoas (10 adultos e duas crianças) foram fechados. Eles se referem ao imóvel situado na rua Bernardino de Sena, Casa Verde, atingido pelo Learjet da Reali Taxi Aéreo e que matou 6 pessoas de uma mesma família. Os valores das indenizações não serão informados, pois têm clausula de sigilo.

O avião Learjet bateu contra as residências após decolar do Campo de Marta. Quatro casas foram atingidas, segundo a Defesa Civil, sendo que duas foram destruídas totalmente e duas parcialmente.

A audiência de conciliação extrajudicial foi realizada na Secretaria de Justiça, e novas audiências estão previstas para a próxima semana.

Fonte: Terra

Aéreas oferecerão acesso à Internet em vôos nos EUA

David Neeleman, fundador da JetBlue Airways, testa a nova conexão WIFI - que estará disponível em vôos domésticos a partir do dia 11 - a bordo de um Airbus A320 Airbus
Os passageiros de aviões podem em breve começar a ouvir um novo anúncio dos comissários de bordo: "Conexão autorizada a partir de agora". A partir do mês que vem, e por prazo de alguns meses, diversas linhas aéreas norte-americanas começarão a testar a oferta de acesso à Internet em seus aviões.

Na terça-feira, a JetBlue Airways começará a oferecer serviço gratuito de e-mail e mensagens instantâneas em um avião, enquanto American Airlines, Virgin America e Alaska Airlines planejam oferecer experiência de Web mais ampla nos próximos meses, a um custo provável de cerca de US$ 10 por vôo.

"Acredito que 2008 vá ser o ano em que enfim começaremos a ver acesso à Internet em vôo, mas suspeito que o serviço comece a ser oferecido de maneira bastante gradual nos vôos domésticos", disse Henry Harteveldt, analista da Forrester Research. "Dentro de alguns anos, entrar em um avião que não ofereça acesso à Internet será como entrar em um quarto de hotel sem televisão".

O objetivo das linhas aéreas é transformar seus aparelhos no equivalente a um hotspot de conexão sem fio, assim que eles atingirem sua altitude de cruzeiro. Os serviços não serão oferecidos no processo de decolagem ou aterrissagem.

A Virgin America planeja até ligar essa tecnologia às suas telas individuais de vídeo instaladas nas costas dos assentos, o que permitiria aos passageiros que não viajam com laptops ou celulares inteligentes que enviem mensagens em vôo. A rede também poderia ser usada para comunicação interna no avião, como pedidos de comida e bebida ¿ algo que a Virgin America já permite em seu sistema de vídeo.

Embora a tecnologia pudesse permitir o uso de telefonia via Internet, a maioria das linhas aéreas afirma que não planeja, por enquanto, permitir comunicações de voz.

Muitos viajantes consideram que a perspectiva de conversas ao telefone seja muito mais incômoda do que a de ter um colega de vôo discretamente consultando seu e-mail.

Telefonemas à bordo são "uma daquelas tecnologias do tipo que você não deveria usar simplesmente porque pode", disse Harteveldt. "A última coisa que alguém deseja é estar em um tubo de metal lotado, a 11 mil metros de altitude, ouvindo um sujeito falar durante duas ou três sobre sua viagem a Las Vegas".

Embora as empresas venham prometendo acesso em vôo à Internet já há anos ¿a fábrica de aviões Boeing chegou a oferecer um sistema, adotado por algumas linhas internacionais, em um programa que já foi cancelado-, a JetBlue será a primeira empresa norte-americana a oferecer conectividade, ainda que limitada, em vôo.

Durante o período de teste inicial da JetBlue, que envolverá um único aparelho, os passageiros viajando com laptops dotados de acesso WiFi poderão verificar suas contas de e-mail no Yahoo e terão acesso ao Yahoo Messenger, e as pessoas equipadas com Blackberrys dotados de acesso WiFi poderão baixar seus e-mails.

Mas caso um vôo de teste na quarta-feira sirva como indicação das dificuldades que as companhias aéreas e seus parceiros tecnológicos enfrentarão para oferecer conectividade a 11 mil metros de altitude e velocidades de 800 quilômetros por hora, os viajantes devem esperar uma experiência semelhante à da era de acesso discado ¿mais lenta e mais propensa a encontrar problemas do que uma conexão terrestre típica.

"Às vezes é preciso simplesmente colocar a coisa em operação e ver o que acontece quando as pessoas a utilizam", disse Nate Quigley, presidente-executivo da LiveTV, a subsidiária da JetBlue responsável pelo serviço de Internet da empresa e por seu sistema de entretenimento em vôo. "Nós encontraremos os defeitos e terminaremos por consertá-los".

A LiveTV é uma das diversas empresas que desejam introduzir acesso em vôo à Internet em 2008, depois de anos de experiências frustradas de companhias como a Boeing, cujo sistema de acesso via satélite requeria equipamento pesado e dispendioso em cada avião.

Uma vantagem da tecnologia de aceso via satélite é que ela opera sobre o oceano, enquanto a cobertura da LiveTV só operará em vôos sobre o território dos Estados Unidos, e envolve um processo de transferência de conexões entre torres de celulares à medida que o aparelho percorre o país.

Já que a rede exclusiva da LiveTV usa freqüências licenciadas pela Comissão Federal de Comunicações (FCC), no passado reservadas aos sistemas de telefonia em vôo que os aviões costumavam oferecer, ela não interfere com o serviço de telefonia móvel em terra. Mas o processo de transferência de conexão de torre a torre cria o potencial de um equivalente aéreo de queda de ligações ¿problema que ocorreu durante o teste da quarta-feira.

Esse também é um dos motivos para que a JetBlue não esteja cobrando aos passageiros pela conexão.

"Por que cobrar por alguma coisa que ainda não está funcionando direito?", disse David Neeleman, fundador e presidente do conselho da JetBlue e viciado confesso em Blackberry.

A Jet Blue e a LiveTV estão apostando em que a capacidade de e-mail e mensagens instantâneas serão mais importantes para os passageiros do que acesso pleno à Internet, algo que requereria maior banda, e portanto precisaria ser um serviço pago.

Mas outras empresas estão convencidas de que muitos passageiros estariam dispostos a pagar por acesso mais amplo à Web, e estão considerando uma tarifa da ordem de US$ 10 por vôo, pelo serviço.

Uma pesquisa recente da Forrester Research confirma a idéia, e constatou que 26% dos passageiros pagariam US$ 10 por acesso à Internet em um vôo de duas a quatro horas, enquanto 45% pagariam a mesma quantia por acesso em um vôo de mais de quatro horas.

Fonte: The New York Times / Tradução: Paulo Migliacci ME / Foto: Robert Stolarik

Varig informa à Justiça que fecha 2007 com 35 aviões

A nova Varig, comprada pela Gol em março, afirmou que transportará 2,8 milhões de passageiros, com 35 aviões e 3.985 funcionários em 2007. As informações constam no relatório enviado na quarta-feira ao juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que cuida da recuperação judicial da velha Varig.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a empresa gerou R$ 73,6 milhões em impostos e encargos sociais e US$ 102,8 milhões em divisas internacionais ao País devido às suas operações no exterior.

Ayoub marcou para o próximo dia 19 uma assembléia de credores da velha Varig com o objetivo de submeter à apreciação dos credores uma proposta da nova Varig de pagamento antecipado de debêntures (títulos de dívida).

O plano de recuperação judicial prevê que o comprador das operações da empresa pague R$ 100 milhões com prazo de 10 anos aos credores.

Fonte: Invertia

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Força tarefa do MPT que investiga setor aéreo desconhece denúncias sobre condições de aviões da BRA

Passageira fotografou asa do avião remendada com silver tape

Apesar de inúmeras denúncias que pilotos da BRA dizem ter feito às regionais do Ministério Público do Trabalho (MPT) em São Paulo e no Rio de Janeiro, a força tarefa nacional do órgão que investiga o setor aéreo desde o último acidente do Airbus 320 TAM afirma não ter conhecimento dos problemas na manutenção das aeronaves da companhia, cuja suspensão dos vôos é o capítulo mais recente da crise na área.

Um piloto da empresa, que pediu anonimato, chegou a fotografar situações escandalosas nos aviões ( clique aqui e confira algumas dessas imagens na fotogaleria no site ), como buracos na fuselagem e vazamento de óleo na turbina, que ofereciam risco de vida aos tripulantes e passageiros. No final de outubro, O GLOBO ONLINE já havia publicado uma matéria relatando denúncias sobre as condições de trabalho na BRA .

O procurador Alessandro Santos, um dos três coordenadores da força-tarefa do MPT criada em agosto , alega desconhecer essas denúncias. As declarações foram dadas por meio de sua assessoria de imprensa. Nesta segunda-feira, a equipe do MPT fez a última escala, no aeroporto de Recife, e agora os procuradores finalizam um relatório das situações que encontraram.

" O avião PR-BRW, um Boeing 767-300, ficou um ano atravessando o Atlântico, entre Brasil e Europa, com uma pane de conversor, que não podia pegar chuva "

O piloto que fez as fotos, publicadas com exclusividade pelo Globo Online, conta que os funcionários da empresa eram proibidos de reportar esses problemas.

- Existe na aviação um documento chamado relatório de perigo, que deveria ser sigiloso, o nome de quem preenche não deveria aparecer. Mas os funcionários da BRA eram proibidos pela chefia de preencher essa documentação. As panes também não entravam no diário de bordo - denuncia o piloto.

- O avião PR-BRW, um Boeing 767-300 ficou um ano atravessando o Atlântico, entre Brasil e Europa, com uma pane de conversor. Ele não podia pegar chuva, senão poderia incendiar a turbina - acrescenta. - Esse avião atrasou em dez horas a saída Lisboa porque o piloto se negou a sair naquelas condições. A demora foi tanta que a comida azedou. Depois disso, esse profissional ficou 29 dias sem entrar na escala - relata .

Em agosto deste ano, o mesmo avião teve mais problemas na escala em Recife, vindo de Lisboa, e não consegui decolar. O caso faz parte de uma série de sustos que os passageiros da BRA já relataram . Passageira também fotografou asa do avião remendada com silvertape.

O piloto BRA denuncia ainda o desgaste dos pneus do trem de pouso do avião PR-BRZ, um Boeing 767-200, que durante uma descida levou a banda de rodagem a se soltar e atingir a asa e o motor, causando uma explosão e amassando as palhetas da turbina.

- A banda de rodagem saiu inteirinha. Primeiro furou a asa e o resto foi para cima, sugado pela turbina, cujas palhetas ficaram amassadas - conta.

" Na volta, reparei algo estranho na asa e peguei a câmera com zoom de uma amiga e fiz a foto. Fiquei chocada ao ver que era fita silver tape "

Passageiros também afirmam que as condições dos aviões da empresa eram ruins. A arquiteta D.T, de 37 anos, é uma das clientes que deixou de voar com a companhia aérea depois de fotografar um remendo de silver tape na asa da aeronave PR-BRY em que viajava de Porto Seguro para Ribeirão Preto.

- Na viagem de ida, eu já tinha ficado preocupada porque o avião ficou quase uma hora abastecendo em Uberaba. Na volta, reparei algo estranho na asa e peguei a câmera com zoom de uma amiga e fiz a foto. Fiquei chocada ao ver que era fita silver tape - afirma a passageira, que comprou essa passagem junto com um pacote de Carnaval da PNX, empresa de turismo que pertence ao mesmo grupo que a BRA.

A assessoria de imprensa da companhia aérea foi procurada pela reportagem, mas não se pronunciou sobre o assunto. Aeronautas estranham falta de conhecimento do MPT sobre denúncias.

A declaração da força tarefa do MPT de que desconhece as denúncias a respeito das aeronaves da BRA causou estranhamento na presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, que afirmou que a entidade já levou várias casos neste sentido às representações regionais, que deveriam repassá-las à força tarefa.

" Há uma demanda muito grande no setor por profissionais com experiência nesses equipamentos, que hoje são os que estão disponíveis "

Graziella Baggio disse ainda que os trabalhadores estão receosos em relação ao pedido de recuperação judicial da BRA, que foi deferido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo nesta segunda-feira, e já se movimentam para arrumar outro emprego.

- E o aproveitamento dos trabalhadores da BRA está sendo bem rápido porque há uma demanda muito grande no setor por profissionais com experiência nesses equipamentos, que hoje são os que estão disponíveis aí no mercado - disse a representante dos aeronautas.

A presidente do sindicato acrescentou que soube nesta segunda-feira à noite que a TAM teria aceito operar dois aviões 767 que eram da BRA, contratando os tripulantes que trabalhavam com essas aeronaves. Anac diz que ainda há duas aeronaves da BRA em vistoria.

Ainda em relação às denúncias sobre as condições das aeronaves da BRA, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que vem acompanhando a situação da empresa.

No dia 11 de outubro, a Anac intensificou a fiscalização no Centro de Controle e Manutenção da empresa em São Paulo, depois da verificação aumento no número de manutenções não programadas.

Na ocasião, a empresa teve suspenso os vôos internacionais porque as aeronaves que faziam o roteiro para o exterior pararam por problemas operacionais.

A agência também determinou que cinco dos dez aviões usados para a realização de vôos domésticos parassem de operar até a realização da manutenção necessária, dois deles ainda estão passando por uma avaliação completa, chamada de "Check C". BRA muda proposta depois de conseguir recuperação judicial.

A Anac entregou nesta segunda-feira à Procuradoria Regional do Trabalho de São Paulo, que concentra as negociações trabalhistas, um relatório sobre as condições de vôo e de trabalho na BRA.

A companhia aérea, por sua vez, não apresentou nesta terça-feira ao MPT-SP um documento prometido, em que relataria as dívidas com seus funcionários e demonstraria que têm recursos para quitar as dívidas trabalhistas.

No mesmo dia, depois de conseguir que o pedido de recuperação judicial fosse aceito pela Justiça, a BRA também mudou a proposta de pagar de uma vez e no prazo as verbas rescisórias trabalhistas . Em reunião com o Ministério Público do Trabalho em Brasília, a companhia aérea ofereceu apenas um salário adicional e pediu em troca que os trabalhadores assinassem um documento abrindo mão de futuros processos. A proposta foi considerada ilegal e o acordo foi frustrado.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas, os empregados da companhia aérea receberam o anúncio de aviso prévio no dia 11 de novembro, portanto, a BRA teria um mês mais dez dias para quitar integralmente a rescisão. Isso inclui o pagamento de um salário adicional, férias proporcionais, 13º salário e multa do FGTS.

Fonte: O Globo

TAM não teria visto importância de alerta de manetes

O vice-presidente de manutenção da TAM, Ruy Amparo, afirmou em depoimento nesta quarta-feira que somente após o acidente com o Airbus A320, em julho deste ano, que deixou 199 mortos, a companhia dimensionou a importância do comunicado da Airbus sobre a instalação de um alarme sonoro que avisaria o piloto sobre algum problema na posição das manetes.

Após dois acidente causados por falhas na posição das manetes, a Airbus emitiu um comunicado recomendando que o avião deveria estar equipado com um alerta sonoro repetitivo e contínuo. A TAM não havia adotado o equipamento porque a fabricante da aeronave classificou-o como "desejável", e não como item obrigatório.

Segundo o delegado Antonio Carlos Barbosa, titular do 27º Distrito Policial de São Paulo, o mais importante no inquérito é saber se as manetes estavam na posição errada por falha humana ou por erro técnico.

Barbosa afirmou ainda que a conclusão do inquérito depende da análise de documentos com informações sobre a pista do Aeroporto de Congonhas e sobre a aeronave. A perícia será feita pelo Instituto de Criminalística.

Segundo um assessor contratado pela CPI do Apagão Aéreo, os dados das caixas-pretas do Airbus demonstram que, ao se aproximar do Aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo (SP), um alerta sonoro foi acionado por duas vezes enquanto o piloto abaixava a manete do motor esquerdo até a posição idle.

Após isso, o avisou soou uma terceira e última vez, embora a manete direita permanecesse na posição climb (de subida). A esta altura, a turbina esquerda já estava com o reverso acionado. Uma luz teria se acendido no painel do avião, indicando que as manetes não estavam na posição adequada. Sem notar o problema, e com os freios aerodinâmicos (spoilers) travados, o piloto e co-piloto não tiveram tempo de rever o erro.

Fonte: Terra

Embraer: pedidos para aeronaves executivas chegam a US$ 4,5 bi

A Embraer recebeu pedidos para aproximadamente 700 unidades de jatos Phenom. A informação é da empresa, que nesta semana vendeu 100 aviões executivos Phenom 300 para a Flight Options.

Segundo a empresa, o valor total da carteira de pedidos para aeronaves do segmento de Aviação Executiva da Embraer é de aproximadamente US$ 4,5 bilhões, e engloba os jatos da família Phenom, os jatos Legacy 600 e também os jatos Lineage 1000.

Fonte: Terra

Nasa adia o lançamento do Atlantis

A Nasa adiou nesta quinta-feira por pelo menos 24 horas o lançamento do ônibus espacial Atlantis. Ele levaria sete astronautas a bordo, sendo um francês e um alemão.

Um problema com dois dos quatro indicadores de nível do tanque de combustível externo do ônibus espacial Atlantis fez com que a Nasa adiasse seu lançamento, informou nesta quinta-feira um porta-voz da agência.

Dois dos quatro indicadores assinalam que o tanque está vazio quando está praticamente cheio. No geral, é possível realizar um lançamento se três dos quatro indicadores funcionarem normalmente.

A Nasa havia começado a encher o tanque de combustível externo às 10H06, hora de Brasília, assim como previsto, com quase dois milhões de carburante constituído em grande parte de hidrogênio líquido mantido a -252 graus Celsius e oxigênio líquido. Este combustível alimenta os três motores criogênicos do ônibus-espacial.

Os indicadores de nível revelam quando o tanque está vazio, o que permite interromper automaticamente os três motores no final dos oito minutos e meio de subida. Caso não funcionasse corretamente, poderia fazer com que os motores seguissem funcionando sem combustível, provocando uma explosão.

Caso os testes realizados hoje permitam resolver esse problema, o lançamento será programado para as 19H09 (hora de Brasília) de sexta-feira. Os lançamentos desse tipo só podem ocorrer até 13 de dezembro.

Um defeito similar aconteceu no lançamento do Discovery em julho de 2005, o que gerou um atraso de uma semana.

O lançamento do Atlantis estava previsto para as 19H31 desta quinta, do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Cañaveral (Flórida). A missão de onze dias da Atlantis, que conta com o francês Léopold Eyharts e o alemão Hans Schlegel, da Agência Espacial Européia (EEA), consiste no translado e instalação do laboratório europeu Columbus para a Estação Espacial Internacional (ISS).

A Europa se tornará, desta forma, um sócio completo da estação, considerada essencial para preparar, com os experimentos científicos previstos, viagens para Marte.
Concebido para ser transportado pelo ônibus-espacial, o laboratório europeu tem a forma de um módulo cilíndrico de sete metros de comprimento, com 4,5 metros de diâmetro. Ele pode abrigar até três pessoas.

A construção do laboratório orbital, que teve um custo de 1,3 bilhão de euros (cerca de 3,4 bilhões de reais), começou em 1992 com vários anos de atraso. O Columbus, cujo projeto original remota 1982, deveria estar acoplado à ISS no final de 2004.

Entretanto, o acidente do ônibus-espacial Columbia em fevereiro de 2003 deteve os vôos das três naves restantes durante dois anos, o que atrasou o envio do laboratório.

A Nasa prevê realizar outros 12 vôos, incluindo este da Atlantis, para finalizar a construção da ISS até 2010.

Fonte: AFP

Avião que ia para os EUA faz pouso de emergência

Um Boeing 767-300 da United Airlines fez um pouso de emergência, às 2h38 (hora local), no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM). O avião partiu do aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro com destino a Washington, nos Estados Unidos.

Informações prestadas pela Infraero de Manaus apontam que um problema na turbina direita da aeronave causou o desvio da rota e o pouso de emergência.

O vôo, de número 0874, estava com 146 passageiros e mais 12 tripulantes. Não houve registro de confusão e todos foram levados, ainda de madrugada, para um hotel da cidade.

A Infraero informou ainda que a aeronave se encontra no pátio do aeroporto em Manaus esperando reparos. A empresa não possui escritório na cidade.

Fonte: Terra

Air France faz oferta de compra da Alitalia

A Air France-KLM fez sua aguardada oferta de aquisição da deficitária companhia aérea Alitalia nesta quinta-feira e enfrentará apenas uma proposta rival, da pequena italiana Air One.

A alemã Lufthansa desistiu da negociação no último minuto, depois de notícias sobre desacordo na administração, afirmando que uma oferta poderia colocar sua classificação de grau de investimento em risco.

As ações da Alitalia saltavam mais de 4 por cento depois que a Air France-KLM informou que está enviando uma carta de intenção ao conselho de administração da companhia. O conselho deve se reunir às 15h (horário de Brasília) para avaliar as ofertas.

A Air One informou que fará uma oferta pelos 49,9 por cento de participação do governo na Alitalia antes do fim do prazo desta quinta-feira. A empresa é apoiada pelo banco Intesa Sanpaolo .

A Alitalia tem valor de mercado de cerca de 1,1 bilhão de euros (1,62 bilhão de dólares) e 1,2 bilhão de euros em dívida. A empresa tem prejuízo de mais de 1 milhão de euros por dia.

Fonte: Reuters

Alitalia espera atrair três compradores para sair da crise

A companhia aérea Alitalia espera receber até esta quinta-feira ofertas de três possíveis compradores, entre eles Air France-KLM e Lufthansa, na última chance que tem de evitar a falência.

Um ano após colocar a empresa à venda, o presidente Maurizio Prato fixou para quinta-feira a data limite de apresentação de propostas pela Air France-KLM, a Lufthansa e a companhia italiana Air One. O governo italiano, dono de 49,9% das ações da empresa, espera escolher o comprador até o Natal.

Mas o calendário já sofreu vários atrasos e os dois favoritos estrangeiros mantêm suspense sobre suas intenções, aproveitando-se da fragilidade da companhia para obter o máximo de concessões de seu maior acionista, segundo especialistas.

As duas companhias vão apresentar uma oferta, mas até agora não assumiram compromisso firme, afirmou nesta quarta-feira o jornal econômico Il Sole 24 Ore.

O conselho de administração da Alitália deve se reunir na noite de hoje antes da divulgação dos nomes dos candidatos, segundo o Il Sole.

De acordo com a imprensa italiana, a Lufthansa pretende demitir entre 3,5 mil e 5 mil funcionários e retirar de operação 50 dos 185 aviões da companhia. A Air France-KLM demitiria 2,7 mil e deixaria no solo de 30 a 35 aviões. O plano da Air One seria de 2,5 mil demissões. Nenhum destes dados foi confirmado pelos interessados.

A Alitalia vem perdendo 1 milhão de euros por dia e avisou que deve ceder ativos não estratégicos para se manter viva por mais 12 meses.

Conselho da Alitália deve se reunir na noite de hoje antes da divulgação dos nomes dos candidatos

Fonte: Invertia

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Medidas para evitar novo caos aéreo

E os aeroportos? O próprio governo reconheceu que, no fim do ano, a situação pode piorar. O Ministério da Defesa preparou um plano preventivo e anunciou multas para evitar atrasos. O passageiro prejudicado vai ter uma compensação.

E os aeroportos? O próprio governo reconheceu que, no fim do ano, a situação pode piorar. O Ministério da Defesa preparou um plano preventivo e anunciou multas e indenizações para evitar atrasos. O passageiro prejudicado vai ter uma compensação. Dependendo do tamanho do atraso, o passageiro terá direito a receber de volta parte do dinheiro gasto com a passagem aérea.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, também anunciou um aumento nas taxas que as empresas pagam para deixar os aviões parados nos aeroportos. Mas alguns analistas desconfiam da eficiência dessas medidas.

Os passageiros já vão sentir as mudanças antes do Natal, com a publicação de uma medida provisória. As primeiras medidas do pacote determinam que as empresas aéreas terão que ressarcir os passageiros nos casos de atrasos maiores do que meia hora.

Haverá uma tabela para o pagamento: o passageiro receberá 5% do valor do bilhete se o atraso variar de 30 minutos a uma hora; 10% por duas horas; entre duas e três horas de atraso, 20%; de três a quatro horas, 30%; de quatro a cinco horas, 40%; e se o atraso passar de cinco horas, o passageiro recebe de volta metade do valor da passagem.

A própria companhia aérea vai informar ao passageiro o tempo de atraso. Será calculada a diferença entre a hora do pouso e a hora prevista para a aterrissagem. O ressarcimento poderá ser em dinheiro ou em créditos para uma próxima viagem, como se fosse um sistema de milhagem.

"A única diferença de um sistema de milhagem é que esses créditos não têm restrição para emitir o bilhete. A empresa não pode estabelecer cota para passagens desse tipo. Todos os acentos têm que estar disponíveis para esse tipo de bilhete", explica a diretora da Anac, Solange Vieira.

Outra medida anunciada pelo ministro Nelson Jobim prevê a mudança nas tarifas pagas pelas companhias áreas para utilização das áreas dos aeroportos. A partir de março, os terminais mais movimentados devem ficar mais caros. A idéia é liberar espaço para os vôos domésticos.

Atualmente, os aviões que só decolam à noite passam o dia todo estacionados no pátio. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, a tarifa deve aumentar em 5.200%. Com o reajuste, o governo quer forçar as companhias a usarem o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro."

As ordens que foram dadas expressamente pelo presidente da república ao presidente da Infraero, Dr. Sérgio Galdez, é exatamente ter uma prioridade absoluta em relação ao terminal Tom Jobim", afirma o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Mas o professor de Transportes Aéreos da Universidade de São Paulo (USP), Jorge Leal Medeiros, diz que a operação não é tão simples.

“A maior demanda do tráfego aéreo brasileiro está nos aeroportos de São Paulo. Você forçar um passageiro que queira vir para São Paulo a fazer uma baldeação no Rio de Janeiro, é uma coisa meio desagradável", comenta o engenheiro.

Em Congonhas, a taxa de permanência pode aumentar até 16.000%. Como, pelo menos, metade das aeronaves fica no chão por mais de 45 minutos, as companhias aéreas já analisam impactos na contabilidade e possíveis aumentos nas passagens aéreas.


Fonte: Bom Dia Brasil

Vizinhos pedem que casas sejam demolidas logo

Até agora, seguradora só conseguiu acordo com uma das famílias afetadas.
Vizinhos reclamam que escombros acumulados atraem ratos.



Mirian Galdi, 43 anos, vê da varanda de seu quarto os destroços do acidente.

(Foto: Daniel Santini/G1)

Um mês após o acidente com o jato LearJet que matou oito pessoas na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, os destroços permanecem no terreno. O visual é impressionante. Pedaços de móveis, calçados, um sofá velho apodrecendo, tijolos, ferros retorcidos, tudo que sobrou da busca dos bombeiros por sobreviventes está espalhado no local.

Os escombros, protegidos por tapumes levantados pela Defesa Civil, têm um cheiro forte e, de acordo com os vizinhos, atraem ratos e moscas. "Não vejo a hora de limparem isso tudo. Todo dia abrir a porta e ver essa cena é muito triste", lamenta Mirian Galdi, 43 anos, uma das vizinhas de frente da casa destruída pelo acidente. "Não sei o que é esse cheiro. Tem dias que parece que é diesel que sobrou, é horrível", completa.

"A gente tenta esquecer, mas não consegue", diz Diva Novaes, 79 anos, 47 no bairro. "Ficamos todos traumatizados. Eu, quando escuto um barulho de avião mais diferente já fico transtornada. Mexe demais com a gente", resume.

A demolição das casas ainda depende de acordo com os proprietários dos imóveis atingidos. Apenas um acordo foi fechado até agora, com a ajuda da Defensoria Pública.

Para evitar problemas, a seguradora mantém dois vigilantes de plantão em frente às três casas que resistiram ao impacto da queda e agora ameaçam ceder. A dupla tem a missão de impedir o acesso ao local. A preocupação é evitar que alguém se machuque.

Fonte: G1

Investigação acumula 31 depoimentos e transcrição de diálogo

Representantes dos donos das aeronaves foram ouvidos pela Polícia Civil.
Aeronáutica analisa peças e transcrição dos diálogos.

Destroços na região da Casa Verde, um mês após a queda de avião.

(Foto: Daniel Santini/G1)

A Polícia Civil paulista ouviu, até esta terça-feira (4), 31 depoimentos sobre o acidente com o LearJet da Reali Táxi Aéreo que caiu em 4 de novembro sobre quatro casas na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo.

Foram 14 moradores do bairro, 11 testemunhas, representantes da Reali Táxi Aéreo e da Texdar, proprietárias da aeronave, três controladores de vôo e um operador de abastecimento do Campo de Marte.

A delegada que cuida do caso, Elizabeth Sato, não prevê novos depoimentos por enquanto e de acordo com sua assessoria ainda não há qualquer linha de investigação definida.

Peritos do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa) analisam as peças que sobraram do avião na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, região metropolitana.

Em 18 de novembro, os oficiais obtiveram a transcrição da caixa preta dos dados de voz. De acordo com a Aeronáutica, as informações obtidas serão juntadas ao restante da investigação em curso.

A assessoria da Reali Táxi Aéreo informou que a empresa opera normalmente desde o dia do acidente, sem qualquer prejuízo para suas operações.

Fonte: G1

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Um mês após queda de LearJet, terreno é ponto de peregrinação

Destroços descobertos atraem curiosos e ainda alteram a rotina de moradores do bairro.
Seguradora mantém dois homens no local para evitar invasões e proteger ruínas das casas.


Destroços um mês após a queda do avião. Vizinhos reclamam do mau cheiro.

(Foto: Daniel Santini/G1)

Um mês após a queda de um jato LearJet sobre residências na Rua Bernardino de Sena, na Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo, os destroços do acidente ainda estão expostos e atraem curiosos. A proteção de tapumes armada ao redor do terreno pela Defesa Civil não cobre toda área atingida no acidente e muita gente ainda desvia a rota para passar em frente e olhar os escombros. Oito pessoas morreram no desastre, incluindo os dois tripulantes da aeronave.

Veja como estão os escombros um mês após a tragédia

De acordo com moradores da região, no último mês os destroços atraíram muita gente, incluindo amigos e parentes dos mortos na tragédia. Alguns, além de observar pedaços de móveis, sapatos, a roda de uma bicicleta e diversos pedaços de destruição, também levam flores e incenso para o local. A peregrinação, que inclui rezas e homenagens diversas, incomoda os vizinhos mais próximos.

"A gente sempre tira as flores que colocam. É muito estranho ficar vendo flores onde eles moravam. A Ana era minha melhor amiga", diz Daniele Telini, de 21 anos, moradora da casa da frente, referindo-se a uma das vítimas da tragédia. Os vizinhos também reclamam da sujeira, do mau cheiro do local e da presença de ratos e moscas.

"Eu não gosto de desgraça, evito até olhar, mas ainda tem gente que até hoje vem só para ver. Agora está mais tranqüilo, diminuiu a curiosidade", conta o alfaiate Jacomo Macharelli, conhecido no bairro como senhor Jacó.

Investigações

As investigações sobre o que causou a queda da aeronave continuam. Nem o Centro Nacional de Investigação de Prevenção de Acidentes (Cenipa) da Aeronáutica, nem a Polícia Civil concluíram os inquéritos para apurar o que provocou a queda e de quem é a responsabilidade por possíveis erros.

A empresa dona da aeronave, Reali Táxi Aéreo, acionou sua seguradora, a Unibanco AIG. Além de instalar as famílias desalojadas pela tragédia em um hotel, a seguradora também contratou seguranças para cuidar do terreno.

Quatro casas foram afetadas pela queda do avião. Uma ficou totalmente destruída. As outras três também estão bastante comprometidas e foram interditadas pela Defesa Civil. Após retirarem objetos pessoais, os sobreviventes foram proibidos de voltar ao local da tragédia. Os seguranças particulares monitoram e evitam que qualquer um tente invadir os imóveis.

Fonte: G1

Passageiro e tripulante da TAM discutem em vôo

Um passageiro e um tripulante da TAM teriam discutido e até se agredido durante um vôo da companhia aérea na manhã desta terça-feira. Os dois estão sendo ouvidos na Polícia Federal do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, que apura o desentendimento.

Fonte: Rádio Jovem Pan

Pedido de indenização da Vasp de R$ 1 bilhão será novamente julgado

O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) terá que julgar novamente um recurso da Vasp no processo em que a companhia aérea pede indenização ao governo pelo congelamento de tarifas entre 1986 e 1991. O valor da indenização constante no processo é de R$ 1,047 bilhão, valor de janeiro de 2005. Por uma questão processual, a 1ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) considerou que o TRF-1 não poderia ter mudado de decisão em favor da empresa.

De acordo com informações do STJ, a sentença de primeiro grau considerou incabível a ação de indenização. O juízo entendeu que a Vasp não conseguiu provar o prejuízo causado em razão do congelamento das tarifas. Teve início, então, um batalha de recursos. Ao julgar a apelação da companhia aérea, o TRF-1 decidiu, por maioria, que o pedido de indenização era cabível. União e MPF (Ministério Público Federal) recorreram, com o objetivo de fazer valer o voto minoritário. A 2ª Seção do Tribunal acolheu os embargos e a sentença foi restabelecida.

A Vasp recorreu novamente ao próprio TRF-1, desta vez com embargos de declaração, que tem o objetivo de esclarecer contradição, omissão ou obscuridade dos votos dos magistrados. Alegou contradição entre os votos de dois desembargadores. A 3ª Seção do Tribunal reconheceu a contradição e mudou, em favor da companhia, o resultado do julgamento.

União e MPF também apresentaram embargos de declaração, que não foram acolhidos. Então apresentaram recurso especial ao STJ.

A relatora do recurso, ministra Denise Arruda, ressaltou que os embargos de declaração não podem ser usados para reapreciar a causa nem reformar julgamento. Segundo a ministra, a análise dos embargos de declaração da Vasp configurou um novo julgamento de mérito, com total inversão do que foi decidido no julgamento dos embargos infringentes.

Seguindo o voto da relatora, a 1ª Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso da União e MPF para anular o julgamento dos embargos de declaração ajuizados pela Vasp e determinar a realização de um novo julgamento.

Fonte: Última Instância

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Embraer vende cem jatos para Flight por US$ 746 milhões


Norte-americana é uma das maiores empresas de jatos privados do mundo.
Negócio é o maior pedido de jatos executivos Phenom já realizado.

A Embraer anunciou nesta segunda-feira (3) a venda firme de cem aviões modelo Phenom 300 para a Flight Options, uma das maiores empresas de jatos privados do mundo, com sede em Cleveland, Estado de Ohio, nos EUA. Segundo a companhia brasileira, o negócio, que inclui opções de compra para mais 50 aeronaves do tipo, é o maior pedido de jatos executivos Phenom já realizado.

A preço de tabela, a transação firme é estimada em US$ 746 milhões, podendo atingir US$ 1,12 bilhão, caso todas as opções sejam exercidas. "Um acordo adicional para um programa de manutenção e suporte tem valor superior a US$ 200 milhões."

Segundo a Embraer, a entrega do primeiro Phenom 300 à Flight Options está prevista para o final de 2009. "A aeronave atenderá à forte demanda pelo conceito de propriedade compartilhada da empresa em toda sua rede nacional de serviços nos Estados Unidos", diz o comunicado.

Conforme o aviso, o relacionamento entre a Embraer e a Flight Options começou em 2003, com a aquisição do seu primeiro Legacy 600. Atualmente, a empresa opera uma frota de oito jatos executivos Legacy 600.

De acordo com a Embraer, a Flight Options contará com um programa completo de suporte e manutenção preparado especialmente para o perfil de operação da empresa. "Este programa, junto com o projeto de alta disponibilidade do Phenom 300, permitirá que a Flight Options maximize a utilização da frota e reforce a rentabilidade".

Fonte: Agência Estado / G1 - Foto: Divulgação

Avião pousa com procedimentos de emergência na Bahia

Bombeiros foram posicionados na pista para aguardar a aterrissagem da aeronave
Foto: Fernando Vivas - Agência A Tarde

Um avião bimotor modelo Embraer EMB-120RT Brasilia da companhia aérea Passaredo realizou, nesta segunda-feira, 3, um pouso de emergência no Aeroporto Luis Eduardo Magalhães, em Salvador.

A aeronave de prefixo PR-OAN, que vinha de Barreiras para a capital baiana, passou por problemas técnicos e bombeiros foram posicionados na pista preventivamente durante a aterrissagem.

Vinte e seis passageiros estavam a bordo, além de três tripulantes. Ninguém saiu ferido, mas o próximo vôo da aeronave, para Vitória da Conquista, foi cancelado.

O incidente aconteceu por volta das 12:20. Contactados pela reportagem de A Tarde cerca de meia hora depois, as assessorias de comunicação da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diziam ainda não saber do ocorrido.

No guichê da Passaredo, a atendente Karla Peixoto explicou que “a torre do aeroporto foi acionada para usar um plano emergencial preventivo, mas que não foi preciso colocá-lo em prática“. Segundo ela, a aeronave foi colocada de imediato em avaliação.

No final da tarde, a Passaredo enviou, através de sua assessoria de imprensa, um comunicado oficial em que afirma, ter “o comandante do vôo observado todas as normas preventivas de segurança. O pouso foi realizado sem qualquer dano à aeronave ou aos seus passageiros“. Quanto ao defeito técnico, alegou não ter mais informações.

Fonte: A Tarde

sábado, 1 de dezembro de 2007

Caça da FAB cai no interior de Goiás

O AT-26 Xavante - FAB 4515 antes da queda

Clique aqui e assista a reportagem da Globonews

Um caça de modelo AT-26 Xavante, da Força Aérea Brasileira (FAB), de matrícula FAB4515, apresentou problemas e caiu neste sábado (1°) próximo à Formosa, cidade localizada no interior de Goiás, a cerca de 70 quilômetros de Brasília, segundo confirmou o Comando da Aeronáutica. Serão abertas investigações para apurar as causas do acidente.

De acordo com a assessoria de imprensa da FAB, o piloto, cujo nome, de início, não pôde ser divulgado pois sua família ainda não havia sido comunicada sobre o acidente, é capitão aviador Alexandre Salviatto. Ele se ejetou e passa bem. A Aeronáutica está encaminhando o piloto para o Hospital das Forças Armadas de Brasília, onde ficará em observação.

O caça Xavante estava em "missão operacional", ou seja, autorizada pela FAB, e saiu de Brasília com direção a Petrolina (PE). Quando passava próximo a Formosa, teve dificuldades e caiu. O próprio piloto foi quem ligou do interior de Goiás para comunicar à FAB sobre o acidente.

O Xavante é um jato de treino avançado da FAB, que pode executar ainda missões de reconhecimento e ataque. No Brasil, foi construído sob licença pela Embraer, mas foi também produzido por outras nações, entre as quais Itália, Austrália e África do Sul.

A versão sul-africana do jato Xavante entrou em combate na Guerra da Namíbia (do lado da África do Sul) e a versão brasileira foi utilizada pela Argentina na Guerra das Malvinas em 1982.

Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Comando da Aeronáutica:

"O Comando da Aeronáutica informa que neste sábado, 1º de dezembro, por volta das 14h45 (HBV), uma aeronave da Força Aérea Brasileira modelo AT-26 XAVANTE, matrícula FAB 4515, apresentou problemas em vôo obrigando o piloto, capitão aviador Alexandre Salviatto, a ejetar-se nas proximidades do aeroporto de Formosa-GO.


O capitão Salviatto, que havia decolado de Brasília-DF com destino a Petrolina-PE, passa bem e está sendo encaminhado ao Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde permanecerá em observação.

A Aeronáutica iniciou as investigações para apurar os possíveis fatores que contribuíram para o acidente.

Centro de Comunicação Social da Aeronáutica"

Fonte: G1

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Queda de avião mata 56 pessoas na Turquia

Equipe de resgate chega próximo do avião que caiu perto da cidade de Keciborlu (Foto: Emin Demir/AP)



Todos os 49 passageiros e os 7 tripulantes morreram.
Investigação começa a apurar causas do acidente.

Cinqüenta e seis pessoas morreram nesta sexta-feira (30) na Turquia na queda de um avião da companhia aérea Atlasjet no momento do pouso na província de Isparta (sudoeste do país), anunciou uma fonte da empresa.

"Não há sobreviventes, nem entre os passageiros, nem entre a tripulação", afirmou Tuncay Doganer, diretor-executivo da companhia aérea de baixo custo Atlasjet, em uma entrevista coletiva.

Dogarner disse que um helicóptero de resgate que pousou ao lado da fuselagem do avião em uma zona montanhosa não encontrou sinais de vida.

O avião do tipo MacDonnell Douglas 82 desapareceu da tela do radar à 1h36 (21h26 de quinta-feira de Brasília), pouco depois do piloto ter comunicado que iniciara os procedimentos para pousar no aeroporto de Isparta.

O avião decolou de Istambul à 0h51 com 49 passageiros e 7 tripulantes - dois pilotos, quatro aeromoças e um técnico.

Doganer disse ainda que as condições meteorológicas eram boas para a aterrissagem.
"Não havia chuva, neve ou tempestades no local de destino do avião. Não havia problemas técnicos no avião. O piloto mantinha a comunicação com a torre de controle até desaparecer", acrescentou, antes de ressaltar que os pilotos eram experientes.

"É possível apresentar milhares de hipóteses sobre o que aconteceu", disse.

O ministério dos Transportes divulgou um comunicado no qual afirma que a fuselagem do avião foi encontrada por helicópteros de resgate em uma montanha de 1.830 metros de altura perto da cidade de Cukuroren, a 12 quilômetros do aeroporto.

Uma equipe de especialistas foi enviada ao local do acidente, segundo o ministério, que espera esclarecer as causas do acidente após analisar as caixas-pretas.

Fonte: G1