quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Sem Bologna, TAM quer ser TAM (entrevista)

A TAM anunciou nesta quarta-feira, dia 28, a demissão de Marco Antônio Bologna da presidência da companhia. Em seu lugar assume David Barioni, que já trabalhou na Gol e era diretor de operações da TAM desde setembro deste ano.

O analista da Multiplan Consultoria, especialista em aviação civil, Paulo Sampaio, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta quinta-feira, dia 29, que "Bologna começou a cair no Natal de 2006" (clique aqui para ouvir o áudio).

"O Bologna começou a cair com a crise do Natal do ano passado, quando a TAM teve problema de overbooking muito sério, além de uma série de cancelamentos de vôo... Ao longo do ano nós tivemos ainda uma série de necessidades de ajustes que não foram feitos e finalmente o acidente de 17 de julho que foi a pá de cal", disse Sampaio (clique aqui para ler que o "caosaéreo" eram o Bologna e os controladores).

Paulo Sampaio disse que não houve explicação para o fato de seis aviões da TAM saírem de operação no período do Natal. Segundo Sampaio, esse episódio mostrou problemas no setor de manutenção da TAM.

No caso do acidente de julho, Sampaio acha que a TAM cometeu um erro de critério ao autorizar aeronaves a operar com o reverso "pinado". Segundo ele, embora o manual da Airbus permita que o avião voe com o reversor travado, isso não ocorre em outras grandes companhias do mundo. E não ocorre mais na TAM, depois do acidente.

Segundo Paulo Sampaio, Bologna errou ao tentar transformar a TAM em Gol. "Houve um erro de planejamento que foi tentar ser Gol. E isso despersonalizou a TAM. A TAM deixou de ser aquela companhia da época do Rolim, que oferecia muito conforto com tarifas razoáveis e passou a ser uma empresa que tentava ser Gol e não conseguia", disse Paulo Sampaio.

Leia a íntegra da entrevista com Paulo Sampaio:

Paulo Henrique Amorim – Paulo, porque é que o Bologna caiu?

Paulo Sampaio – O Bologna começou a cair com a crise do Natal do ano passado quando a TAM teve problema de overbooking muito sério, com péssimas repercussões, além de uma série de cancelamentos de vôo exatamente naquele pico de demanda de Natal. Então, ali começaram os problemas sérios de exposição da TAM negativamente e, como conseqüência, começou a queda do Bologna. Ao longo do ano nós tivemos ainda uma série de necessidade de ajustes que não foram feitas e, finalmente, o acidente de 17 de julho que foi a pá de cal.

Paulo Henrique Amorim – Deixa eu te perguntar uma coisa, que ajustes que deveriam ter sido feitos e o Bologna não fez?

Paulo Sampaio – Olha, houve uma necessidade de se resolver o problema de overbooking que foi feito de uma maneira razoável, mas não houve explicação para o fato de seis aviões saírem de linha exatamente no pico de Natal. Começaram a surgir novos problemas, como por exemplo, a visibilidade dos relaxamentos que vinham ocorrendo na manutenção, como foi o caso de aviões da TAM voando com os reversores pinados, quer dizer, com os reversores travados porque estavam em pane, um deles estava nesse estado quando houve o acidente de 17 de julho. O que passou a haver após o acidente uma necessidade de uma maior seriedade em relação à manutenção e aos critérios de operação.

Paulo Henrique Amorim – Você quer dizer que foi um problema de manutenção que provocou o acidente de 17 de julho?

Paulo Sampaio – Não vou dizer que foi um problema de manutenção, mas foi um problema de critério. Embora o manual da Airbus permitisse que o avião voasse com o reversor travado, eu duvido que isso ocorresse em empresas como Lufthansa, Air France ou British Airwais. E não ocorre mais na TAM.

Paulo Henrique Amorim – E o que é que você acha que nosso amigo, David Barioni Neto, traz para a TAM?

Paulo Sampaio – Olha, eu acho que vai haver um retorno de certas coisas que curiosamente são exatamente o contrário do que a Gol faz. A TAM, antigamente, era uma empresa que oferecia um espaço para pernas generoso para os passageiros, era uma empresa que oferecia serviço de bordo quente. Com o Bologna houve um erro de planejamento que foi tentar ser Gol e despersonalizou a TAM. A TAM deixou de ser aquela companhia da época do Rolim em que oferecia muito conforto com tarifas razoáveis e passou a ser uma empresa que tentava ser Gol e não conseguia. Eu costumo dizer que ela tentou ser uma "low fare" e passou a ser uma "low care", ou seja, passou a cuidar mal do passageiro e teve que baixar a tarifa.

Paulo Henrique Amorim – E você acha que o novo presidente, o Barioni, vai devolver à TAM essas características que ela tinha no tempo do Rolim?

Paulo Sampaio – Essas são as diretrizes que ele recebeu da família Amaro, que é a família controladora da companhia. Estão sendo implantadas, essas medidas vão ser anunciadas no dia cinco de dezembro, e então vão constar: a diminuição do número de poltrona dos aviões, no caso dos aviões intercontinentais, os A-330, essas poltronas, inclusive, vão ser trocadas por outras mais modernas e confortáveis, os interiores vão ser redecorados e volta o serviço de bordo quente nos vôos domésticos.

Paulo Henrique Amorim – A TAM volta a ser a TAM.

Paulo Sampaio – A TAM volta a ser a TAM, exatamente.

Fonte: Conversa Afiada com Paulo Henrique Amorin

Dois aviões são roubados de aeroporto em MT

A pacata Santo Antônio do Leverger, 35 quilômetros de Cuiabá, foi atacada na noite desta quarta-feira por uma quadrilha especializada em roubo de aviões.

Oito homens tomaram o Aeródromo Senador Jonas Pinheiro, na entrada da cidade, e levaram duas aeronaves monomotor. Testemunhas disseram que eles falavam "castelhano".

No aeroporto, por volta das 20 horas, sem nenhum problema, os oitos bandidos com várias metralhadoras e armas automáticas renderam o único segurança que fica no local, tomando conta das aeronovaes. Pegaram as chaves de dois aviões monomotores e levantaram vôo por volta das 3h30 da madrugada.

Segundo um funcionário do aeroporto o vigia que foi rendido disse que a quadrilha seguiu com destino a Bolívia.

Fonte: Gazeta Digital (MT)

Controladores de vôo ameaçam fazer nova greve

Voltou a recrudescer a crise entre os controladores de vôo e os oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB). A Aeronáutica continua a punir os militares envolvidos no movimento que iniciou, depois da queda do Boeing da Gol, em setembro do ano passado, operação padrão que perdura até hoje.

A insatisfação entre os controladores é crescente. A categoria está dividida. Parte quer retaliar os superiores com a realização de uma nova greve, mas os líderes dos controladores tentam evitar a radicalização. Sabem que a opinião pública voltaria a condenar a ação, sobretudo se as férias de fim de ano da população forem prejudicadas.

"Muitos controladores de vôo têm vontade de fazer novas greves, mas isso não depende só da vontade deles. Eles precisam de condições objetivas, pois as punições são muito duras", revelou a deputada Luciana Genro (PSOL-RS), interlocutora da categoria no Congresso.

Desde segunda-feira, 11 controladores do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo de Curitiba (Cindacta-2) foram afastados. Outros sete do Cindacta-1, de Brasília, tiveram rejeitados pelos superiores os pedidos de revalidação de suas carteiras de sargento. Na prática, foram demitidos. Todos participaram do motim do dia 30 de março, que fechou os aeroportos do país. Os controladores acreditam que alguns colegas do Cindacta-4, de Manaus, podem ser punidos da mesma forma.

"Essa notícia repercutiu muito mal", comentou o vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), Jorge Oliveira. "Os controladores continuam muito estressados e insatisfeitos."

Para a deputada Luciana Genro, a punição anunciada pela Aeronáutica é uma tentativa de intimidação em resposta à denúncia apresentada pelos controladores contra os oficiais, acusados pelos subordinados de abandonarem os seus postos no dia 30 de março quando souberam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviara o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para negociar com os grevistas. Na época, os comandantes das Forças Armadas condenaram a medida, a qual consideraram um desrespeito à hierarquia militar.

"O governo sabe que o problema dos controladores não foi resolvido. Essa é uma atitude irresponsável. Em vez de resolverem o problema, eles punem quem tornou o problema público", complementou a parlamentar. "Faltam equipamentos e pessoal."

Jorge Oliveira prega a calma. Na opinião do vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo, o Comando da Aeronáutica puniu os 18 controladores com a finalidade de provocar a categoria.

"É uma artimanha para o pessoal se rebelar. Aí eles evitam a desmilitarização do setor, mas esse é um processo irreversível. Pode até durar 10 ou 15 anos, mas é o caminho natural", declarou o controlador. "Devemos resistir às provocações. Nós vamos fazer o melhor no Ano-Novo e no Natal."

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, também se esforça para evitar que ocorram problemas nas festas de fim de ano. Ontem, estava pronto para apresentar um conjunto de propostas ao presidente. Devido a problemas na agenda de Lula, o encontro foi adiado para a próxima terça-feira.

Para estimular o uso do Aeroporto do Galeão (RJ), o ministro quer aumentar as tarifas de longa permanência de aeronaves do Aeroporto de Guarulhos (SP). Pretende também aprovar valores progressivos para as tarifas de pouso no Aeroporto de Congonhas (SP).

Fonte: JB Online

BRA pode pagar trabalhadores antes de recuperação judicial

O Ministério Público do Trabalho de São Paulo propôs à companhia aérea BRA, em reunião com sindicalistas, a exclusão de créditos trabalhistas, como rescisões e salários atrasados, caso a Justiça aceite o pedido de recuperação judicial da companhia, de acordo com a Folha de S.Paulo.

Se acatado o pedido de recuperação, todas ações ou execuções judiciais contra a empresa ficam suspensas por 180 dias. Já se os créditos forem excluídos do processe, a BRA assume o compromisso de pagar os trabalhadores.

O Ministério Público do Trabalho e a aérea se reúnem na próxima quarta-feira, em Brasília, para a possível assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), ainda segundo o jornal.

A empresa informou ontem, na audiência, que R$ 585,2 mil de uma conta sua foram bloqueados como resposta a uma ação da Fazenda Nacional. Também foram bloqueados outros bens da companhia, dados em garantia ao acordo que fechou com a OceanAir para transporte de passageiros de bilhetes já emitidos.

Fonte: Terra

Helicótero é atingido durante confronto no Rio

Um helicóptero do Exército foi atingido na terça-feira à tarde por traficantes do Complexo do Alemão, enquanto policiais militares do 16º BPM (Olaria) faziam incursão. O aparelho Esquilo, da Base de Aviação do Exército, em Taubaté, no interior paulista, sobrevoava o conjunto de favelas, quando um projétil de fuzil atingiu o interior da cabine.

O piloto não ficou ferido e a bala não atingiu nenhuma parte mecânica do helicóptero. A aeronave pousou na Base Aérea do Galeão e retornou a Taubaté no mesmo dia. O responsável pelas Relações Públicas do Comando Militar do Leste (CML), coronel Carlos Alberto Lima, confirmou o incidente.

Segundo Lima, o aparelho estava em missão administrativa com destino ao Rio e não tinha nenhuma participação na operação da PM. O oficial não revelou se foi alertado pelas autoridades do Rio ou pelo CML sobre o conflito. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto em Taubaté para investigar as condições de segurança do vôo.

Na operação de terça-feira na Vila Cruzeiro, duas pessoas morreram: um cabo da PM e um catador de papelão. Ontem, eles foram enterrados em cemitérios da zona norte.

Além de atirar nos policiais, os traficantes resistiram à incursão usando ônibus e entulho para fazer barricadas nas vias. A coincidência do sobrevôo no momento da operação policial pode ter levado os traficantes a confundir o Esquilo do Exército com o helicóptero da polícia. O Exército, no entanto, não informa em que altitude o helicóptero foi atingido nem quantos tripulantes ele transportava.

Em um mês, este é o segundo helicóptero atingido por tiros disparados das favelas da região. No dia 9, o policial civil Eduardo Henrique Mattos, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), morreu ao ser baleado em operação no Morro do Adeus, no helicóptero Águia, da Polícia Civil.

Fonte: O Dia

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Ex-diretor da Gol torna-se presidente da TAM

David Barioni Neto estava há apenas dois meses na empresa.
Ele substitui Marco Antonio Bologna, que vai para o conselho da holding da TAM.


David Barioni Neto trabalhava na Gol na época do acidente do vôo 1907
(Foto: Rede Globo)

A TAM anunciou nesta terça-feira (28) que David Barioni Neto será o novo presidente da companhia. Ele, que era vice-presidente de operações da TAM, estava há apenas dois meses na companhia. Antes disso, exercia a mesma função para a Gol.Segundo comunicado da companhia aérea, Marco Antonio Bologna deixou a presidência da empresa para integrar o conselho da holding TAM Empreendimentos e Participações S/A – TEP. A nota da empresa não detalhou os motivos da saída de Bologna do cargo.

De acordo com o que a TAM divulgou na época da contratação do executivo, Barioni Neto atua na indústria de aviação há mais de 25 anos, tendo sido comandante de aeronaves Boeing e Airbus.

De acordo com a empresa, o novo presidente da TAM também se formou Agente de Segurança de Vôo (ASV) credenciado pelo Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e tem especialização em cargas especiais e perigosas e em gestão de crise pela International Air Transport Association (Iata).

Na época em que trabalhava na Gol, Barioni Neto desempenhou papel central após o acidente do vôo 1907, que matou 154 pessoas no fim de setembro do ano passado. Ele foi designado pelo presidente da companhia, Constantino de Oliveira Júnior, para acompanhar as investigações das causas do acidente.

Comunicado

A companhia aérea TAM informou que a decisão sobre as mudanças dos cargos, aprovada hoje pelo Conselho de Administração da TAM, completa o processo sucessório iniciado pela empresa em março deste ano, que já acarretou a saída de alguns vice-presidentes.

Bologna era o diretor-presidente da TAM desde janeiro de 2004 e foi indicado pela TEP para compor a diretoria. Ele chegou à companhia em 2001, tendo atuado como diretor financeiro e de relações com investidores entre abril de 2001 e dezembro de 2003.

Dois meses

David Barioni Neto começou a dar expediente na TAM em 10 de setembro deste ano, pouco menos de dois meses depois do acidente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, resultando na morte de 199 pessoas, entre os ocupantes da aeronave e pessoas que ocupavam o edifício da TAM Express, com o qual a aeronave Airbus A320 se chocou.

Como diretor de operações, o novo presidente da companhia já coordenava toda a equipe de engenharia de operações, despacho de vôo, escala de tripulantes, qualidade de vôo e treinamento operacional.

Acidente e queda no lucro

Em 2007, além de ter enfrentado o acidente no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que resultou na morte de 186 pessoas em julho deste ano, a empresa também teve uma queda forte em seu lucro no terceiro trimestre deste ano.

A empresa teve lucro líquido de R$ 48,5 milhões no terceiro trimestre deste ano. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a companhia, que é líder do mercado de aviação comercial brasileiro, lucrou R$ 79,1 milhões, com queda de 81,2% sobre o resultado de mesmo período de 2006.

Fonte: G1

Marco Antonio Bologna deixa a presidência da TAM

A TAM anunciou nesta quarta-feira que Marco Antonio Bologna deixou a presidência da empresa. O executivo vai integrar o conselho da holding TAM Empreendimentos e Participações S/A.

Segundo a TAM, a decisão, aprovada nesta data pelo Conselho de Administração da TAM S/A, completa o processo sucessório iniciado em março deste ano. O novo vice-presidente de operações é o comandante Fernando Sporleder Júnior.

Bologna ocupava o cargo de presidente da TAM desde janeiro de 2004. O executivo chegou à companhia em 2001, tendo atuado como diretor financeiro e de relações com investidores de abril de 2001 a dezembro de 2003.

O setor aéreo brasileiro enfrenta crise desde setembro do ano passado, quando a queda de um Boeing da Gol trouxe à tona problemas com controladores de vôo. Em julho deste ano, um outro grave acidente, envolvendo um Airbus da TAM, aprofundou a situação aérea do País.

"O problema aéreo no Brasil é uma coisa séria, sobretudo na TAM. E Estava refletindo em todo o mercado dos agentes de viagens, estava precisado de uma nova liderança", opinou Ambar.

Para o vice-presidente da Chang Express, ainda é cedo para avaliar se haverá mudanças na gestão da TAM que sejam prejudiciais aos operadores de turismo. Ele lembrou que a malha de vôos internacionais da TAM e da Gol são completamente diferentes e, por isso, demandam estratégias de negócio distintas.

Em 9 de novembro, a TAM divulgou queda de 77% no lucro do terceiro trimestre. O resultado foi prejudicado por aumento de custos e diminuição de receitas no período, marcado pela explosão de uma aeronave da empresa ao tentar aterrissar no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

No segundo trimestre, a TAM havia registrado seu segundo prejuízo trimestral em quase 2 anos.

Fonte: Reuters

Avião da BRA usado pela Ocean Air arremete no CE

Um avião da companhia aérea BRA utilizado pela Ocean Air arremeteu na tarde desta quarta-feira ao tentar pousar no Aeroporto de Juazeiro do Norte, no Ceará. A informação é da Globonews.

Segundo informações do piloto, o avião teria perdido a estabilidade devido às condições do vento. Depois de arremeter, a aeronave realizou novamente o procedimento de aterrissagem, que terminou de forma bem sucedida.

No avião estavam 73 passageiros que saíram de São Paulo com destino a Juazeiro do Norte.

Fonte: Terra

Helicóptero com governador do Ceará faz pouso de emergência

O helicóptero em que viajava o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), acompanhado de sua comitiva, fez um pouso forçado nesta quarta-feira. A aeronave voltava para a cidade de Juazeiro do Norte, depois que Gomes participou da inspeção de linhas de transmissão da Companhia Siderúrgica Nacional na cidade de Milagres. Ninguém ficou ferido.

Além do governador, também estavam no aparelho o presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste, Tufi Daher; o chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho; o porta-voz do governo, Luiz Viana; e um militar responsável pela segurança da comitiva.

O helicóptero teria apresentado problemas de estabilidadde e o piloto decidiu pousar o aparelho imediatamente. A aeronave teria parado em um canavial.

Fonte: Terra

Pilotos do Legacy não poderão ser ouvidos nos EUA

Os pilotos do Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, tiveram negados os pedidos para serem ouvidos nos Estados Unidos, segundo informações do Tribunal Federal da 1º Região, em Brasília. A decisão ocorreu ontem, pela terceira turma do TRF da 1º Região, que negou por maioria o pedido de habeas-corpus. Os pilotos americanos conduziam o jato Legacy que se chocou com o avião da Gol, no dia 29 de setembro de 2006, e provocou a morte de 154 pessoas.

O desembargador federal Cândido Ribeiro, do TRF, explicou que na sessão de julgamento do dia 5 de dezembro de 2006, a mesma turma julgadora, a 3ª Turma do TRF da 1ª Região, havia concedido ordem de habeas com pedido de devolução dos passaportes dos pilotos americanos, mas com a condição expressa de que comparecessem a todos os atos do processo. Assim, puderam, naquela ocasião, retornar ao país de origem, enquanto aguardam o processamento da ação penal aqui no Brasil.

O advogado de defesa dos pilotos, Theodomiro Dias Neto, disse que foi feito um primeiro pedido no mês de agosto, ao juiz federal substituto de Sinop (MT), Murilo Mendes, quando houve a primeira audiência no caso do Boeing da Gol.

"O primeiro pedido foi feito em Sinop (MT), no entanto, Murilo Mendes não concedeu o pedido para eles serem ouvidos nos Estados Unidos. Diante disso, recorri no TRF 1º Região, em Brasília, no dia 15 de outubro. Com essa segunda negativa irei entrar com outro habeas-corpus, só que agora no STJ", destacou Theodomiro Dias Neto.

Theodomiro Dias afirmou que a defesa irá insistir. "Com base na interpretação do Código de Processo Penal e no Acordo de Assistência Jurídica entre Brasil e Estados Unidos, os réus americanos têm direito de serem interrogados no país onde residem", afirmou.

Fonte: Terra

Bombardier aumenta produção de jatos após alta no lucro

A Bombardier informou nesta quarta-feira que planeja aumentar a velocidade de produção de seus jatos regionais, após o lucro trimestral ter crescido 23 por cento com nível elevado de entregas destas aeronaves e jatos executivos.

A Bombardier divulgou lucro de 91 milhões de dólares, ou 0,05 dólar por ação, no terceiro trimestre encerrado em 31 de outubro. No mesmo período do ano passado, a companhia teve resultado positivo de 74 milhões de dólares.

A receita subiu 15 por cento, de 3,4 bilhões para 4,2 bilhões de dólares, principalmente por causa de maiores entregas de aeronaves regionais e executivas.

A fabricante canadense informou que aumentará a produção dos jatos CRJ700 e CRJ900 para uma aeronave a cada três dias ante uma a cada quatro dias. O aumento na produção acontece após medida semelhante adotada em agosto.

A expectativa da companhia é produzir 50 CRJ700s e CRJ900s neste ano fiscal, que termina em 31 de janeiro, e cerca de 64 destes modelos no próximo ano.

A companhia, que tem a brasileira Embraer como principal rival no mercado regional de jatos, relatou que o acúmulo de pedidos no final do trimestre somou um novo recorde de 19,6 bilhões de dólares no setor aéreo e 32 bilhões de dólares no ferroviário.

No terceiro trimestre, o lucro foi impulsionado por melhores preços de venda de jatos executivos e aeronaves regionais. Mas o resultado foi contido pela apreciação do dólar canadense frente ao dólar dos Estados Unidos e à libra esterlina, afirmou a Bombardier.

Encomendas de aeronaves subiram para 124 ante 95 registradas um ano antes, com pedidos líquidos de jatos executivos saltando de 57 parara 112 unidades.

Fonte: Reuters

Vítimas de queda de avião têm alta

Piloto e passageiro estavam no Cessna que pegou fogo e caiu dentro de aeroporto.
Vítimas passaram a noite no hospital por precaução.




Piloto e passageiro saíram andando depois do acidente em São José

(Foto: Lucas Lacaz/AE)

Os dois homens que sobreviveram à queda de uma aeronave de pequeno porte em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, receberam alta do Hospital Muncipal da Vila Industrial na tarde desta terça-feira (27), onde ficaram sob observação desde a noite de segunda (26). Piloto e passageiro saíram andando do local do acidente e, de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, ficaram internados apenas por precaução. O bimotor caiu na tarde de segunda dentro do aeroporto de São José, cidade distante 91 km da capital paulista. O acidente ocorreu a 400 metros da pista do terminal. A aeronave pegou fogo (o local do incêndio não foi informado).

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) informou ainda que a queda ocorreu por volta das 17h45, momentos depois de o piloto ter pedido autorização à torre de controle para realizar um pouso de emergência no aeroporto. O Cessna decolou do aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, e deveria pousar em Paraty, litoral sul do Rio de Janeiro. Além do piloto, estava a bordo do avião um passageiro, ainda não identificado.

Fonte: G1

Argentina e Brasil podem se unir para produzir equipamentos para aviões

Assunto foi debatido entre o Ministério de Defesa argentino e a Embraer.

Lado argentino da parceria seria representado por empresa dos EUA.

O Brasil, com a Embraer, e a Argentina, por meio empresa atualmente sob controle da americana Lockheed, podeio produzir juntos equipamentos para aviões militares e civis, anunciou o Ministério da Defesa da Argentina. O tipo de equipamento a ser produzido a partir da parceria ainda não foi definido.

A ministra da Defesa Nilda Garré conversou sobre o assunto na segunda-feira (26) com representantes da Embraer, terceiro construtor mundial de aeronaves civis atrás da Airbus e da Boeing, destacou o comunicado do ministério.

Lockheed Martin

A Embraer poderá trabalhar neste projeto com a companhia argentina Area Material Cordoba, antiga fábrica militar de aviões, cedida ao construtor aeronáutico americano Lockheed Martin em um contrato de 1994.

A unidade argentina, que emprega aproximadamente 1.000 pessoas, realiza serviços de engenharia, manutenção e reparo de aeronaves da Força Aérea. Trabalha também na fabricação da estrutura de dez aeronaves militares tipo IA-63 Pampa e na concepção e produção de um novo motor para estas aeronaves.

Fonte: G1

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Aeronáutica demite sete controladores de vôo

A Aeronáutica desligou sete sargentos da carreira militar no Cindacta 1 (Brasília) e afastou outros 11 no Cindacta 2 (Curitiba) devido à denúncia de motim da categoria em 30 de março.

"É uma ação que visa a minar e desestruturar os controladores", reagiu o advogado Roberto Sobral, que representa os controladores punidos.

Fonte: JB Online

Aeroporto de Xangai terá dois distribuidores de vôos de carga

O aeroporto de Xangai Pudong será o primeiro do mundo a contar com dois distribuidores de vôo de carga, um administrado pela firma de transporte americana UPS e outro pela alemã DHL, informou hoje a agência oficial chinesa "Xinhua".

Após o projeto da UPS, anunciado em abril, a DHL assinou ontem um acordo com a Autoridade Aeroportuária de Xangai para investir US$ 175 milhões num distribuidor de vôos de carga para seu serviço no norte da Ásia.

"Xangai se transformou num centro internacional para o transporte de cargas", disse o presidente da Autoridade Aeroportuária, Wu Nianzu. Ele acrescentou que "quando os dois distribuidores entrarem em operação, o aeroporto de Pudong poderá se transformar no terceiro maior do mundo em transporte de cargas".

Xangai Pudong era o nono maior aeroporto mundial em volume de cargas em 2005 e saltou para o sexto lugar em 2006, com um crescimento de 16,3%, para 2,16 milhões de toneladas administradas.

Até 2015, acrescentou Wu, o terminal vai aumentar sua capacidade de passagem para até 80 milhões de passageiros anuais e 6 milhões de toneladas de carga.

Fonte: EFE

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Avião bimotor cai em São José dos Campos (SP) e deixa dois feridos

Um avião bimotor caiu na tarde desta segunda-feira em São José dos Campos (91 km a nordeste de São Paulo). Duas pessoas que estavam na aeronave ficaram feridas.

O avião - um bimotor Cessna 401 - havia saído do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, e tinha como destino final a cidade de Paraty, no litoral do Rio de Janeiro, segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos do país).

Por volta das 17h45, o piloto do avião solicitou a realização de um pouso de emergência. Ele teria alegado problemas de motor.

A aeronave caiu em uma área vazia a cerca de 400 metros de uma cabeceira da pista. Os dois ocupantes foram socorridos e encaminhados ao hospital Vila Industrial e passam por exames, mas não correm risco de morte, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São José dos Campos.

Fonte: Folha Online

Inquérito: pista e reverso seriam causas de acidente

Familiares de vítimas do vôo da TAM JJ 3054 receberam, neste domingo, a confirmação de que duas causas do acidente ocorrido no dia 17 de julho já foram comprovadas pelo inquérito policial. O inquérito tem até agora 4,9 mil páginas, com 248 depoimentos. De acordo com o diretor da Delegacia Seccional de Polícia (Decap), Aldo Galiano, o inquérito aponta o descumprimento de uma determinação da Anac, que até a data do acidente proibia o pouso em Congonhas, em dias de chuva, de aviões com reverso pinado. A segunda causa apontada pelo inquérito são os problemas na pista do Aeroporto de Congonhas, cuja reforma ainda não tinha sido concluída, apesar da liberação.

Segundo Galiano, foi em uma reunião realizada no Rio de Janeiro, no dia posterior ao acidente, que esta determinação perdeu validade. Mas até o acidente, estava em vigor. "Independente de qualquer investigação, aquele avião não poderia ter pousado em Congonhas naquele dia", afirmou o diretor aos familiares das vítimas".

Galiano aguarda para 5 de dezembro o resultado da perícia que será realizada nos manetes do Airbus acidentado, em Toulouse, na França. Através de uma ultrassonografia, a perícia vai investigar se um dos manetes estava mesmo em posição de aceleração no momento do pouso ou se houve falha de leitura no computador do avião.

Os próximos passos são o depoimento da ex-diretora da Anac, Denise Abreu, no próximo dia 3 de dezembro. Também serão chamados para depor o engenheiro responsável pelas reformas na pista do aeroporto e o chefe de escala de trabalho da TAM. No dia 12 de dezembro, a Polícia Civil vai ouvir o depoimento do diretor presidente da TAM, Marcos Bologna.

A previsão é de que o inquérito seja concluído até maio de 2008, quando a polícia poderá dizer se o que houve em Congonhas no dia 17 de julho foi um homicídio culposo ou se houve dolo. Para tanto, os familiares insistem na liberação da transcrição de 23 minutos das gravações de voz contidas na caixa preta e que não teriam sido divulgados pelas autoridades brasileiras. De acordo com os familiares, depois que a aeromoça que estava na cabine do avião pergunta "onde vamos pousar?", se passam 23 minutos sem nenhum registro de voz até iniciarem os procedimentos para pouso.

Indenizações

Na manhã de ontem, os familiares participaram de uma reunião com representantes da Defensoria Pública de São Paulo, do Ministério Público e do Procon de São Paulo. Na pauta, a proposta apresentada em outubro aos familiares, em encontro realizado em Porto Alegre, de um programa de indenizações, transparente e coletivo. Frustrados, os integrantes do grupo comunicaram aos familiares que a TAM manifestou não ter interesse neste tipo de negociação, preferindo seguir com as negociações individuais, sem apresentar, no entanto, uma justificativa plausível para isso.

"Fomos supreendidos com a negativa da TAM", disse o 1º Subdefensor Público-Geral do Estado, Renato Campos de Vitto.

Os familiares denunciaram aos representantes as dificuldades enfrentadas para o cumprimento do que foi acordado com a TAM através de um Termo de Compromisso, que garante a eles alguns benefícios, entre os quais assistência psicológica e plano de saúde. Muitos criticaram a qualidade do sistema de atendimento através do 0800 disponibilizado pela companhia aérea, e também a demora no pagamento de despesas assumidas e divulgadas publicamente pela TAM, o que vem causando constrangimento aos familiares.

Fonte: Terra

Ministério do Trabalho: mecânicos tem 15 minutos para verificar aviões

Uma pesquisa do Ministério do Trabalho aponta que empresas aéreas do País dão menos de um minuto aos técnicos para checar mais de dois ítens das aeronaves durante a manutenção. Os mecânicos teriam apenas 15 minutos para verificar 32 ítens de segurança, de acordo com o estudo. As informações são da rádio Jovem Pan.

Ainda segundo o estudo, 40% do número de mecânicos nas companhias aéreas foram reduzidos nos últimos tempos e o número de aeronaves aumentou 70%.

"Nesse setor de manutenção, principalmente nas empresas pequenas, há muita terceirização. Eles contratam poucas pessoas por salários menores e, por serem menos trabalhadores, eles têm menos tempo para checar os ítens. (...) Quanto mais rápido o avião permanecer no solo, menores são as tarifas pagas", disse o procurador do Ministério do Trabalho, Alessandro Miranda.

O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil, Celso Glasky, avaliou que o tempo de 15 minutos para a manutenção das aeronaves é bastante reduzido. Glasky afirmou que não deve ser estipulado prazos para o trabalho do mecânico.

Fonte: Rádio Jovem Pan

Air France-KLM registra índice de ocupação recorde

O setor de transporte aéreo mundial está de novo em pleno crescimento, e a Air France-KLM está se beneficiando muito da dinâmica positiva do mercado. Para o primeiro semestre de seu ano-fiscal, encerrado em 30 de setembro, todos os indicadores do grupo são positivos. "A demanda por transporte aéreo é forte, e nosso índice de ocupação, de 83%, representa um recorde histórico", disse Jean-Cyril Spinetta, presidente-executivo da Air France-KLM.

A linha aérea franco-holandesa anunciou na última quinta-feira que seu lucro operacional cresceu em 16,4%, para 1,14 bilhão de euros, e seu lucro líquido cresceu em 86,2%, para 1,15 bilhão de euros, apesar de uma provisão de 401 milhões de euros relacionada à reestruturação financeira do sistema eletrônico de reservas Amadeus. O faturamento aumentou em 4,2%, para 12,43 bilhões de euros.

Spinetta disse que "a empresa se beneficiou igualmente dos resultados de seu programa trienal de corte de custos. Mesmo que os custos do combustível continuem a aumentar devido à alta nos preços do petróleo, as operações de hedge da Air France desempenharam com perfeição seu papel de limitar o aumento dos custos de combustível, restringindo-o a 4,8%", ele afirmou.

Quanto à reestruturação do setor europeu de transporte aéreo, embora a recuperação da Ibéria pareça estar se encaminhando a uma solução 100% espanhola, Spinetta confirma que ele continua a estudar o caso da Alitalia, e que a situação da empresa pode ser decidida no começo de dezembro.

Fonte: Terra

Portuguesa TAP compra 20 aviões da Airbus

O fabricante aeronáutico europeu Airbus anunciou hoje a venda à companhia portuguesa TAP de 12 aviões de seu novo modelo A350, com opções para três suplementares, e oito unidades do A320.

Esta encomenda representa a finalização de outro acordo formalizado em dezembro de 2005 pela TAP, que incluía dez aparelhos A350. A Airbus acaba de entregar à companhia aérea portuguesa o primeiro A330-200 que tinha comprado anteriormente. O fabricante europeu não informou o valor da operação.

O preço de catálogo dos A350 varia entre US$ 200 milhões e US$ 260 milhões cada um, enquanto o da família A320 está entre US$ 60 milhões e US$ 90 milhões cada um.

O chefe executivo da TAP, Fernando Pinto, destacou que com o A350 a companhia poderá "responder ao crescimento do tráfego nas rotas transatlânticas, assim como nos planos de destinos suplementares".

Quanto à aquisição dos A320, ele considerou a compra "totalmente normal, já que estão perfeitamente adaptados às necessidades de aviões rentáveis de um só corredor e oferecem aos passageiros o melhor conforto disponível no mercado".

A companhia portuguesa tem em sua frota atualmente 51 aviões da Airbus, entre eles 17 A319, 15 A320, três A321, quatro A340-300, cinco A310-300 e sete A330-200.

Os A350 - que, segundo as versões, pode transportar entre 270 e 350 passageiros - substituirão os A340-300 e os A330-200.

O responsável comercial da Airbus, John Leahy, expressou sua satisfação com esta venda, que "confirma mais uma vez o êxito do programa do A350". Incluindo a encomenda da TAP, a Airbus acumula contratos para a venda de 288 destes aparelhos.

Fonte: EFE