domingo, 11 de novembro de 2007

Airbus vende 11 unidades do gigante A380 à companhia Emirates

Airbus A380

Airbus A350

A fabricante de aeronaves européia Airbus fechou um contrato de grande valor com a companhia aérea Emirates, que encomendou 70 aviões do novo A350, além de 11 unidades do modelo gigante A380.

Segundo a Airbus, o preço de catálogo das aeronaves adquiridas dentro desta encomenda, anunciada hoje durante o Dubai AirShow 2007 que começou hoje na capital dos Emirados Árabes Unidos, é de US$ 20,2 bilhões.

O contrato inclui 50 unidades da versão 900 do Airbus A350 e 20 da versão 1000 (a de maior capacidade), e confirma uma opção por oito unidades do A380 que tinham sido objeto de um acordo inicial em junho, às quais se acrescentam outras três da versão gigante com capacidade para 555 passageiros.

A Emirates, que é o principal comprador do A380 (já solicitou 58 aviões), também assinou opções que poderiam elevar a encomenda até um total de 131 aeronaves.

O acordo foi assinado no Dubai AirShow 2007 pelo presidente da companhia, Ahmed Bin Saeed al-Maktoum, e o presidente da Airbus, Tom Enders.

Maktoum disse que "o A350 e o A380 terão um papel importante nos planos de crescimento da Emirates e de Dubai".

Sobre o novo avião da Airbus, ele ressaltou que a escolha "faz sentido" para uma companhia aérea como a Emirates, voltada às tecnologias do século XXI, e afirmou que a aeronave "oferece as últimas conquistas em termos operacionais e ambientais", assim como o melhor conforto para os passageiros.

Em relação ao A380, o presidente da Emirates disse que a encomenda destas aeronaves cresceu para atingir os novos planos de expansão de Dubai, entre eles atrair 15 milhões de visitantes aos Emirados Árabes Unidos até 2012.

Enders comemorou a assinatura do contrato, pois a "Emirates está depositando uma grande confiança nos programas do A350 e do A380, do que nossa companhia e nós estamos profundamente orgulhosos".

O responsável da fabricante aeronáutica européia afirmou que seus aviões oferecem conforto aos passageiros e um consumo reduzido de combustível, o que "não é apenas bom para o sentido dos negócios, mas também para o meio ambiente".

Enders lembrou que o A350, avião de capacidade média e grande autonomia que deve estar pronto para começar a operar em 2013, possui um desenho inovador com uma fuselagem maior e mais alta, para oferecer mais espaço e conforto aos passageiros.

A Emirates havia indicado há meses que pretendia encomendar cerca de cem aviões para cobrir rotas de longa distância, e que estava em dúvidas entre o A350 da Airbus e o 787 da Boeing.

Os dirigentes da companhia haviam dito que se limitariam a uma das duas aeronaves, que não dividiriam a encomenda entre os dois grandes construtores aeronáuticos mundiais.

Fonte: Invertia

Valor de mercado e afetivo seguram vizinhos de aeroportos

Imóveis perto de Congonhas, Campo de Marte e Cumbica têm valorização em 5 anos.
Apesar da insegurança, vizinhos dos aeroportos resistem em deixar suas casas.

O barulho das turbinas das aeronaves e o clima de insegurança que se instaurou com a crise na aviação brasileira não impediram a valorização de imóveis que cercam os aeroportos de Congonhas (Zona Sul), Campo de Marte (Zona Norte) e Cumbica, na Grande São Paulo. Os últimos acidentes aéreos em São Paulo provocaram medo nos vizinhos dos aeroportos, mas não foram suficientes para convencê-los a pensar em mudança.




Moradores aprenderam a lidar com inconvenientes e hoje declaram que não arredam pé do lugar. “É consenso da família não mudar por causa de Campo de Marte. O desfile das escolas de samba no Anhembi incomoda mais do que o ruído dos aviões”, diz Alessandra Ferreira, vizinha há 15 anos desse aeroporto.

Nem mesmo o acidente no domingo passado (4) com um jato executivo que matou oito pessoas na Casa Verde (Zona Norte) fez com que ela titubeasse. Da sacada do apartamento, Alessandra viu a explosão do Learjet sobre as casas. “Pelo barulho, achei que fosse um avião fazendo acrobacias. Minha mãe viu o avião vindo na direção do meu prédio. Eu brinco que eu vou morrer de avião: ou um avião cai em cima de mim ou eu vou estar dentro dele, porque viajo muito”, diz a administradora de empresas.

A boa infra-estrutura e localização dos bairros que, ao longo das décadas passadas, “abraçaram” os aeroportos explicam a preferência, também captada pelo mercado imobiliário. Na região de Campo de Marte, o metro quadrado de novos apartamentos em Santana (Zona Norte) valorizou-se, em média, 27% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da consultoria Amaral D’Ávila Engenharia de Avaliações.

No período, o bairro recebeu 43 novos prédios, de médio e alto padrão. Atualmente o metro quadrado custa, em média, R$ 3.085,25. Os valores, calculados com base em lançamentos imobiliários, passam a ser referência para os preços no bairro e variam conforme o número de quartos, localização e padrão dos condomínios.

Apesar das restrições de construção por causa da proximidade de Campo de Marte, o bairro de Casa Verde, na Zona Norte, também verificou aumento no preço dos novos imóveis – a alta foi de 30%, para R$ 2.357,46 o metro quadrado. “Os ruídos da vida moderna superam os inconvenientes da subida e descida de aviões. Não são os aeroportos que inibirão o interesse”, diz João Freire D’Ávila Neto, diretor técnico da consultoria.

Pânico

Os moradores atestam a avaliação dos especialistas. “Na época do acidente da TAM (em julho deste ano), bateu um pânico. Foi a primeira vez que pensei em sair de Moema. Depois fui esquecendo. O bairro é uma delícia. Tenho tudo à minha volta. Não sei se conseguiria morar em outro bairro”, diz a dona de casa Rosiris Araújo Jardim, de 51 anos, que da janela de seu apartamento em Moema (Zona Sul), viu o Airbus A320 ser consumido pelo fogo após se chocar em um prédio.

São essas facilidades do bairro que influenciam o preço de seus imóveis. Nos últimos cinco anos, o valor do metro quadrado dos novos empreendimentos cresceu 17%, para R$ 5.187,69. “Moema sempre está sempre os dez locais mais procurados de São Paulo para construção”, diz o consultor. A expansão do bairro, a partir dos anos 70, teve reflexos no vizinho Campo Belo, na Zona Sul, onde a valorização alcançou 26% (R$ 4.119,19 o metro quadrado).

Filme legendado

Entretanto, o acidente deixou “seqüelas” na dona de casa que vê as aeronaves passando a poucos metros do apartamento. “Vejo muitos aviões arremetendo. Causa desconforto. Às vezes fico parada, esperando que o avião faça a rota direitinho.”

Em mais de meio século morando no bairro, a presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Moema, Lygia Horta, de 77 anos, aprendeu a distinguir os sons das turbinas das aeronaves e reage a qualquer “anormalidade”. “Se faz um barulho esquisito, corro para o jardim e para o quintal”, diz, bem humorada.

Moradores da área de aproximação de Congonhas também lidam com o excesso de decibéis. Dona Lygia trava desde os anos 80 uma verdadeira queda de braço com as autoridades aeronáuticas para que os vôos permaneçam proibidos das 23h às 6h. Para quem deseja se mudar para Moema, ela aconselha vidros duplo anti-ruído nas janelas.

No entorno do aeroporto de Guarulhos, o barulho também incomoda. “Os aviões passam arrancando as telhas. A gente só assiste a filme legendado. Eles também interferem na qualidade da imagem”, diz Edson Matos, de 53 anos, morador do bairro Bom Clima, a cerca de 3 km das pistas de Guarulhos.

O corretor de imóveis admite que já pensou em deixar o sobrado onde vive, na rota das aeronaves, mas a proximidade do trabalho e os serviços oferecidos na região pesaram mais na hora da decisão.

Cumbica, inaugurado em 1985, foi um dos propulsores do desenvolvimento de Guarulhos que não pára de crescer e se valorizar, dizem os especialistas. Em média, o metro quadrado dos novos imóveis desse município tiveram alta de 43% nos últimos cinco anos. O metro quadrado custa hoje, em média, R$ 2.222,13. Barulho? “Nem toda noite acordo com o ruído dos aviões. Você aprende a conviver com isso”, argumenta ele.

Fonte: G1

Embraer assina acordo de US$ 811 mi com Virgin Nigeria

A Embraer acertou a venda de dez aeronaves para a Virgin Nigeria em um acordo que pode chegar a 811 milhões de dólares, afirmou a fabricante de aviões neste domingo.

A Virgin Nigeria concordou em comprar sete aviões Embraer 170 e três 190, anunciou em comunicado no Dubai Airshow.

O acordo dá à companhia aérea a opção de comprar mais seis 190 e o direito de adquirir oito aviões 190 e 195, segundo a empresa.

O acordo deve chegar a 811 milhões de dólares se todas as opções forem exercidas, afirmou a Embraer.

Fonte: John Irish (Reuters)

Embraer fecha acordo com Globalia e Falcon

A Embraer anunciou no domingo que assinou acordos para venda de 19 jatos como a Globalia, da Espanha, e a Falcon Aviation.

O acordo inclui os modelos Lineage 1000, Legacy e Phenom, afirmou um porta-voz.

O anúncio do acordo foi feito no primeiro dia do Dubai Air Show, que vai até quinta-feira.

Fonte: Jason Neely (Reuters)

Governo quer fim do duopólio TAM e Gol

O governo prepara medidas para acabar com o duopólio da TAM e da Gol, detentoras de 86% do mercado doméstico de aviação comercial. Capitaneada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, a missão envolve a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae). Entusiasta do fortalecimento das empresas aéreas regionais, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, também aderiu à iniciativa.

A idéia do governo é aumentar a concorrência no setor a fim de reduzir o preço das passagens e aumentar o número de aeroportos atendidos pelas companhias aéreas. O acordo firmado na sexta-feira com a intervenção da Anac para que a OceanAir assumisse parte da operação da BRA é um exemplo do esforço para evitar que mais fatias do mercado caiam nas mãos das duas grandes empresas.

"O duopólio de TAM e Gol é altamente prejudicial, pois há a quebra do princípio da concorrência", criticou o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Claudio Candiota.

Detentora da fama de dura no trato com o setor privado, reputação surgida quando foi secretária de Previdência Complementar no governo Fernando Henrique Cardoso, a economista Solange Vieira foi escolhida por Jobim para executar a operação. Atualmente, Solange ocupa a Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa. A intenção do ministro é indicá-la para a presidência da agência reguladora, cargo vago desde a renúncia de Milton Zuanazzi. Marcelo Guaranys, outro diretor da nova Anac, também é peça-chave no plano. Ex-funcionário da Seae, Guaranys possui especialização em direito econômico. Mantém contato com representantes das pequenas empresas aéreas.

"Por enquanto, as conversas com o governo ainda não avançaram. Estamos esperando que os novos diretores da Anac assumam", disse o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar), Apostole Lazaro Chryssafidis. "A perpetuação da participação no mercado das companhias grandes é nítida. Se o governo não editar regras que protejam as empresas menores, a situação vai se acentuar. O governo precisa subsidiar por período determinado a criação de linhas regionais até o tráfego ser gerado".

Segundo pesquisa feita pela Anac em junho, a TAM detém 48% do mercado. Segunda maior companhia, a Gol tem 38,3%. Varig e BRA respondem, respectivamente, por 5,1% e 3,1% do transporte aéreo doméstico. Os outros 5,5% são divididos por OceanAir e demais empresas regionais. O efeito disso é a redução do número de aeroportos atendidos pelas empresas de transporte aéreo regular.

O estudo Liberalização econômica e universalização do acesso no transporte aéreo: É possível conciliar livre mercado com metas sociais e ainda evitar gargalos de infra-estrutura, de autoria de Alessandro Vinícius Marques de Oliveira, coordenador do Núcleo de Estudos de Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), demonstra que a malha aérea brasileira chegou a ser integrada por mais de 300 cidades na década de 1960. Atualmente, os 15 principais aeroportos do país concentram cerca de 70% dos vôos.

"As empresas regionais fazem ligações diretas sem passar pelos hubs (centros de distribuição de vôos), com maiores freqüências", disse o presidente da Abetar.

Fonte: JB Online

sábado, 10 de novembro de 2007

Piloto morre após saltar de parapente

Acidente aconteceu durante campeonato em Governador Valadares (MG).

Provas que seriam realizadas no domingo (11) foram canceladas.

Veja o vídeo do acidente: CLIQUE AQUI.

Um piloto de parapente morreu neste sábado (10), em Governador Valadares (MG), após saltar durante uma prova. Carlos Faria, de 52 anos, participava do Campeonato Valadarense de Vôo Livre, realizado no Pico da Ibituruna.

“Na decolagem, ele foi fazer uma brincadeira, tirou os comandos e não teve tempo de retomar”, explicou o presidente da Associação Valadarense de Vôo Livre, Charles Ismael da Silva, entidade que organiza o campeonato. Ele contou que Carlos Faria era um dos pilotos mais antigos da cidade e que fazia parte da associação.

O vôo de parapente é uma modalidade de esporte em que o atleta corre e salta do topo de uma montanha ou de um pico. A estrutura do parapente se assemelha a uma asa delta e a um paraquedas e possibilita que o piloto conduza a direção do equipamento, que plana no ar.

Resgate

Segundo o presidente da associação, o piloto caiu de uma altura de cerca de 20 metros, chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. O presidente da associação informou que não havia ambulância no local, mas disse que os serviços de resgate estavam avisados.

“Quando a gente decola, em 30 segundos já está em uma posição que quem está embaixo tem mais facilidade em chegar a você”, explicou. De acordo com ele, Carlos Faria estava com todos os equipamentos de segurança, como paraquedas reserva e capacete. O Pico da Ibituruna fica a 850 metros de altura em relação à cidade e 1.200 em relação ao nível do mar. As provas que seriam realizadas no domingo (11) foram canceladas.

Fonte: G1

Presidente da OceanAir diz que não comprará a BRA

O presidente da OceanAir, German Efromovich, afirmou ao Jornal da Globo, que, pelo menos por enquanto, não existem planos de compra da BRA. A empresa anunciou, na tarde desta sexta-feira, que irá operar parte da frota e assumir todas as rotas da companhia que interrompeu as atividades esta semana.

Efromovich disse à reportagem que "neste momento, não está sendo ventilado mesmo porque nós já temos uma empresa aérea no país, mas não é uma possibilidade descartada visto que no mundo dos negócios tudo acontece duma maneira bastante dinâmica. Mas neste momento a resposta é não."

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira em nota que a OceanAir já se responsabilizará pelo transporte de passageiros de pacotes turísticos da BRA neste fim de semana.

Na próxima semana, serão acertados os detalhes de um acordo temporário de cooperação entre as duas companhias, provavelmente com duração de três meses.

Questionado se o entendimento poderia se encaminhar para um acordo definitivo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que essa é uma questão que cabe às empresas decidir.

"Por ora, o que importa é que vai-se resolver o problema dos 50 mil clientes. Espero que, depois, se torne definitivo", afirmou Jobim a jornalistas.

"Ou a BRA consegue superar a situação, ou há uma negociação da BRA com a OceanAir para uma incorporação. São especulações para o futuro", acrescentou.

O brigadeiro Allemander Pereira, diretor da Anac, informou que o acordo temporário valerá "provavelmente por 90 dias".

A companhia BRA Transportes Aéreos, que enfrenta crise financeira, anunciou na terça-feira a suspensão temporária de todos os seus vôos e a demissão dos 1,1 mil funcionários.

A BRA fazia, em média, 315 vôos por mês para 26 destinos nacionais e três internacionais. Segundo dados da Anac de setembro, a BRA tinha 4,6% do mercado doméstico, à frente da OceanAir, com 2,6%.

Fonte: Terra

Embraer tem lucro de R$ 306 mi no 3º trimestre

A Embraer anunciou nesta sexta-feira lucro de R$ 306 milhões no terceiro trimestre, contra os R$ 163,4 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.

A companhia teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 432,8 milhões, ante R$ 204,1 milhões em igual período de 2006. A margem passou de 10,9% para 15,9% no trimestre passado.

A receita líquida da fabricante de aeronaves somou R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$ 1,87 bilhão no mesmo período de 2006.

A Embraer informou ainda que entregou 47 jatos entre julho e setembro, contra as 30 unidades entregues no mesmo período do ano anterior.

Fonte: Reuters News

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Avião da Iberia sai da pista no aeroporto de Quito

Um avião da companhia espanhola Iberia, com 347 pessoas a bordo, saiu da pista ao pousar no aeroporto de Quito, em um incidente que não deixou vítimas, informou o subsecretário equatoriano do Transporte Aéreo, Guillermo Bernal.

O funcionário disse que o Airbus A340-600, que fazia a rota Madri-Quito-Guayaquil-Madri, saiu da pista ao chegar à cabeceira norte do Aeroporto Mariscal Sucre.

O incidente ocorreu em meio a uma chuva leve, e "os passageiros estão bem", completou Bernal.
Segundo alguns passageiros, um dos pneus estourou quando o avião tocou a pista e também havia fumaça em uma das turbinas.

As autoridades decidiram fechar o Aeroporto Mariscal Sucre por dois dias, e os vôos internacionais serão desviados para Guayaquil (275 km a sudoeste), de onde os passageiros seguirão de avião para a base de Latacunga (80 km ao sul da capital).

Fonte: UOL Últimas Notícias

TAM fecha indenização com 19 famílias de vítimas

Segundo a companhia aérea, já foram pagas indenização para 13 delas.
Acordo terá custo de R$ 7 milhões para a empresa.

O diretor financeiro e de relações com investidores da TAM, Líbano Miranda Barroso, informou nesta sexta-feira (9) que a companhia fechou acordo com 19 famílias, parentes de vítimas do acidente do vôo 3054, ocorrido no dia 17 de julho e que deixou 199 mortoss. Dessas 19, a empresa já efetivou o pagamento da indenização para 13 delas. "Considero uma boa velocidade, considerando que o acidente ocorreu há pouco mais de três meses", disse.

O executivo afirmou ainda que o seguro que a empresa mantém com o Unibanco AIG cobrirá todos os custos da companhia com a tragédia, com exceção de um acordo fechado com os familiares das vítimas e que prevê o pagamento de seguro saúde por um prazo de 24 meses. O acordo terá um custo de R$ 7 milhões para a companhia.

Em relação à crise da BRA, que suspendeu suas operações no início da semana, Barroso disse que a descontinuidade das operações da empresa é negativa para o mercado, principalmente por conta das demissões anunciadas. "Ter uma concorrência saudável é importante", disse. O executivo reiterou que a companhia está endossando bilhetes da BRA, mas não soube informar qual o volume de passagens endossadas até o momento.

Fonte: G1

OceanAir assumirá operações da BRA nos próximos dias


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou nesta sexta-feira (9), no Rio, que a OceanAir vai assumir toda a área comercial da BRA - a decisão, fruto de um acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, fará com que a OceanAir assuma os passageiros e as rotas e da BRA, que anunciou a suspensão de suas atividades na última terça-feira (6).

O G1 procurou nesta sexta-feira (9) as assessoria de imprensa da OceanAir e da BRA para confirmar a informação, mas ainda não obteve resposta.
Com a decisão da OceanAir de assumir as rotas da BRA, o ministro Jobim estima que acabarão os problemas de aproximadamente 70 mil passageiros, que já tinham comprado passagens com a BRA, a terceira colocada no ranking do setor do país.

Sobre as dívidas da empresa, o ministro disse que ainda não timha detalhes de como a questão seria resolvida, mas que o problema teria uma solução gradual. Até o mês passado, a BRA tinha cerca de 4,6% de participação no mercado. A OceanAir ocupava a quarta posição, com 2,61% de fatia do mercado.

Fonte: G1

'Está saindo alguma coisa de mim', disse jovem ao dar à luz em avião

Ela afirma que não sabia que estava grávida.
Mãe e filha receberam alta da maternidade na tarde de quinta-feira.
Giovanna e Maria Valentina têm bom estado de saúde (Foto: Danielle Oliveira/TV Tapajós)

A jovem Giovanna Pereira, de 20 anos, entrou em trabalho de parto durante um vôo, quando ia de Santarém (PA) para Belém, na quarta-feira (7). Ela deu à luz uma menina, Maria Valentina, cerca de 20 minutos depois de o avião decolar.

Depois do susto, Giovanna afirma que o momento é de alegria. “Foi uma surpresa. Está tudo bem comigo e com o bebê. Não me lembro de todos os momentos porque estava dopada de remédios”, diz. Ela também conta que não sabia que estava grávida.

Na manhã de quarta-feira (7) ela sentiu fortes dores na região do abdômen, mas imaginava que fossem decorrentes de alguma infecção intestinal. Para agüentar o mal-estar durante o vôo, ela foi medicada. “Ela ficou tonta de tantos remédios e dizia: ‘Mãe me ajuda que está saindo alguma coisa de mim’”, conta Maria Fernanda Pereira, mãe da moça.

Segundo ela, o médico gastroenterologista, que acompanhou a jovem durante o vôo, percebeu que Giovanna estava em trabalho de parto. Para realizá-lo, ele contou com auxílio de uma enfermeira e comissários de bordo.

Ainda de acordo com Maria Fernanda, a filha estava em fase de recuperação de uma cirurgia de redução do estômago, realizada no início do mês de maio em Belém, por isso decidiu voltar à capital paraense para procurar a equipe médica.

“No primeiro mês após a operação, ela perdeu 19 kg, superando as expectativas dos médicos. Há cerca de um mês a barriga aumentou, mas nunca imaginamos que era gravidez”, afirma Maria Fernanda. “A barriga crescia de forma flácida, não caracterizava uma gestação”, diz.

Ainda segundo a mãe, a família procurou médicos em Santarém, que não detectaram o feto. “Há uma semana, ela começou a ficar com intestino preso, então eles acharam que fosse alguma infecção. Em nenhum momento eles desconfiaram de uma gravidez”, diz.

O bebê nasceu com 3,1 kg e 46 cm. Segundo Maria Fernanda, o pai do bebê, Alberto Lopes, 20 anos, que namora Giovanna há pouco mais de um ano, também comemorou a chegada da filha.

Giovanna e Maria Valentina receberam alta da maternidade na tarde de quinta-feira (8).

Fonte: G1

Caxias do Sul: aeroporto é rebaixado; vôos desviam rota

O nível de segurança do Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, na serra do Rio Grande do Sul, foi rebaixado ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A medida deve-se à ausência de um caminhão para combate a incêndio no local. As informações são da Folha de S.Paulo.

A punição sofrida pelo aeroporto fez com que a Gol e a TAM, duas companhias que operam no local, suspendessem provisoriamente vôos para a cidade.

O caminhão de combate ao fogo está em uma oficina desde dezembro de 2002.

Fonte: Terra

Lucro da TAM desaba 77% no 3º trimestre

A companhia aérea TAM divulgou nesta sexta-feira que encerrou o terceiro trimestre com lucro de R$ 48,5 milhões, recuo de 77,2% na comparação com o resultado obtido um ano antes.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) foi de R$ 313,33 milhões, 45% abaixo dos R$ 568,55 milhões registrados no terceiro trimestre de 2006.

A companhia previu que a demanda do mercado doméstico em 2008 crescerá entre 8% e 12%, depois de avançar 10% a 15% este ano.

Fonte: Invertia

Infraero faz exercício de emergência no Galeão

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) faz nesta sexta-feira, às 11h, no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, um Exercício de Emergência Aeronáutica Completo (Exeac).

A finalidade é aferir o Plano de Emergência do aeroporto, com a finalidade de melhorar a segurança de vôo e preservar vidas, minimizando as conseqüências de um possível acidente.

O exercício simulado é feito todos os anos, obedecendo às normas de Comando da Aeronáutica e da Infraero.

Fonte: JB Online

Zuanazzi: BRA é problema pequeno perto da crise da Varig

O ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, diz que a suspensão das atividades da BRA, que anunciou ter vendido 70 mil passagens até março de 2008 é um "problema pequeno", se comparado com a paralisação das operações da Varig. Segundo Zuanazzi, a Varig havia deixado 6 milhões de tíquetes vendidos, além de passageiros com direito a viagens pelo programa de milhagem.

" É uma situação bem mais confortável do que quando a Varig parou de operar. Esse é um problema pequeno, perto dos 6 milhões de bilhetes vendidos que tinha a Varig, fora o programa Smiles", salienta Zuanazzi.

O ex-presidente diz que a situação da BRA era delicada há algum tempo. "Nós sabíamos que a situação era delicada, tanto que das dez aeronaves deixamos apenas cinco em operação. Mas, sempre primando pela segurança, eu nunca quis ver empresas saindo do mercado. Isso é ruim para a oferta de passagens. Até porque a retomada de atividades é mais difícil quando uma aérea sai do mercado", revela. Zuanazzi chegou a suspender a venda de passagens para trechos internacionais da BRA em meados de outubro, quando ele era o único diretor ativo da Anac.

Para ele, uma solução possível para que BRA continue suas operações seria recorrer à recuperação judicial, instrumento criado pela nova Lei de Falências. Esse foi o caminho seguido pela Varig no ano passado e que fez surgir uma nova companhia, livre de dívidas, que foi adquirida pela Gol.

"Eles podem entrar no processo de recuperação judicial como fez a Varig", sugere o ex-presidente da Anac. Essa pode ser uma saída para a companhia, já que as dívidas não são tão altas como eram as da Varig. Nesse caso, a companhia teria que pedir intervenção judicial e renegociar suas dívidas com os credores por meio de um plano de reestruturação. Esse plano tem que ser aprovado pela maioria dos credores.

Zuanazzi deixou a Anac no último dia 31 e entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma carta de demissão bastante dura com críticas ao governo e em especial ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ex-presidente da Anac disse na carta que "após 30 anos de serviço público" continuava vendo as coisas acontecerem da mesma forma, "onde a verdade, a seriedade, no trato das coisas públicas, e, especialmente, as instituições e as leis do Estado democrático serem vilmente desrespeitadas" e que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) criada pelo ministro nada havia produzido a não ser "ações midiáticas, manifestações desesperadas, discursos sem qualquer conteúdo técnico, revelando um jogo pobre, que tanto mal tem feito ao Brasil".

Ontem, somente dois dias depois da BRA anunciar a suspensão de suas atividades Jobim se pronunciou sobre o tema e disse que o mercado teria que resolver o problema dos consumidores que compraram passagens da companhia para as férias ou para voar em 2008. " Aqueles que compraram passagens para o ano que vem ou para as férias terão problemas. Eles não serão resolvidos pelo contribuinte brasileiro, é um problema de mercado", disse Jobim, que desde o início da crise não se privava de dar declarações como nesse episódio.

Fonte: Invertia

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Jobim autoriza ampliação de raio de vôos de Congonhas

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, cedeu à pressão das companhias aéreas e autorizou a ampliação do raio de vôos a partir de Congonhas, na zona sul de São Paulo, subindo de 1.000 quilômetros para 1.500 quilômetros.

Com isso, os vôos saindo de Congonhas poderão chegar até Corumbá, em Mato Grosso, ou Salvador, na Bahia. O Ministério da Defesa esclareceu que a medida valerá apenas no período de maior fluxo de passageiros, entre dezembro e janeiro.

Esta era uma das principais reivindicações que as empresas aéreas estavam fazendo porque se sentiam prejudicadas para atender cidades turísticas como as do sul da Bahia. No entanto, o Ministério da Defesa, informou que permanece a regra de que os vôos têm de ser ponto a ponto e que o aeroporto de Congonhas não pode ser usado como hub - centro de distribuição de vôos.

Ministro prevê problemas com BRA no fim do ano

Jobim admitiu hoje que os passageiros com bilhetes da BRA comprados para as festas de final do ano poderão enfrentar problemas para o embarque. O ministro disse que a prioridade do governo será solucionar casos emergenciais, como passageiros que já voaram um dos trechos e precisam retornar aos locais de origem - o que não necessariamente inclui os feriados de Natal e Ano Novo.

Fonte: UOL Últimas Notícias / AE

Denúncia: aviões da BRA estavam em más condições

O Sindicato dos Aeronautas afirma que vinha denunciando as más condições da BRA há mais de dois anos. A companhia, que cresceu rapidamente, se viu obrigada a reduzir a frota pela metade por causa de problemas com os aviões.

O passo foi maior que a perna. A empresa começou a operar em 1999, com vôos fretados para agências de turismo. Um setor que em que ela tinha experiência. Em janeiro de 2006, a BRA passou a voar em linhas regulares e descobriu que as regras do novo jogo eram bem diferentes.

“É um erro que ocorre muito em empresas que decidem entrar em um outro segmento de mercado que não conhecem, que é muito distante. Parece que vai dar certo, mas não dá”, explicou Sérgio Lazzarini, especialista do setor aéreo.

Em dezembro, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores estrangeiros e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Os investidores tinham 20% da empresa e colocaram no negócio R$ 180 milhões.

De janeiro a setembro de 2007, a BRA transportou quase 2 milhões de passageiros e chegou a operar 315 vôos mensais para 26 destinos nacionais e 3 internacionais. Tinha dez aviões. Em um ano, a participação no mercado cresceu de 3,41% para 4,6%.

Com o aumento do número de vôos, a fragilidade das operações da BRA começou a dar sinais. Em julho, um avião fez um pouso de emergência em Lisboa devido a problemas na turbina. No início de outubro, a despressurização da cabine provocou atrasos em uma decolagem em Porto Alegre. As reclamações dos passageiros aumentaram e a frota foi reduzida para a metade.

Uma aeromoça, ouvida pelo Bom Dia Brasil, denuncia o mal estado de conservação dos aviões: “Tinham aviões que já tinham históricos, de você entrar neles sabendo que poderia acontecer alguma coisa. Então, a gente já entrava preparada, sabendo que poderia despressurizar.”

A aeromoça diz que os funcionários trabalhavam com medo: “A gente entrava na aeronave pedindo a Deus que voltasse, porque uma situação que a gente vê... Não tem nada para servir dentro da aeronave. Como será que anda a manutenção?”

A aeromoça conta que a companhia operava de forma precária: “Muitas vezes pousava em algumas bases que não tinha nem funcionário para atender a aeronave. Nós ficávamos uma hora e meia em solo, aguardando.”

O Sindicato Nacional dos Aeronautas confirma os problemas. A presidente do sindicato, Graziella Baggio, disse que, há dois anos, denuncia as irregularidades à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a outras autoridades da aviação. “O sindicato tem recebido inúmeras denúncias. Entre elas, denúncias a respeito de manutenção, voltadas à questão da despressurização ou de falta de manutenção nas aeronaves. E também a respeito de alimentação embarcadas a bordo, não só dos tripulantes - que foi objeto de denúncia do sindicato à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - como também denúncias de usuários reclamando sobre alimentação oferecida a bordo aos passageiros”, afirmou Graziella.

Quatro dias antes de encerrar a suspensão dos vôos, o presidente da BRA, Humberto Folegatti, renunciou. Pelo segundo dia consecutivo, nenhum responsável pela empresa quis se pronunciar.
“Graças a Deus a empresa parou sem que tivesse acontecido nada de grave. Porque, se tivesse continuado, com certeza, poderia ocorrer, mais uma vez, no Brasil, outra tragédia”, concluiu a aeromoça da BRA.

Fonte: Jornal Nacional (07/11/07)

Sobem para cinco os mortos por queda de helicóptero americano na Itália

Cinco soldados americanos morreram hoje e seis ficaram feridos, dois deles gravemente, na queda de um helicóptero militar na localidade de Santa Lucia del Piave (norte da Itália).

Quatro dos militares, entre eles uma mulher, morreram na hora. O quinto faleceu no hospital.
O aparelho, um Blackhawk usado no transporte de tropas americanas, tinha decolado às 8h30 (de Brasília) da base que o Exército dos EUA tem em Aviano.

O aparelho caiu a cerca de 200 metros de um das pontes da rodovia A27, que, por precaução, teve que ser temporariamente fechada.

Segundo a primeira reconstituição do acidente, os militares realizavam manobras de embarque e desembarque quando o helicóptero se inclinou demais e as hélices encostaram no chão.

O Corpo de Bombeiros demorou várias horas para regatar os corpos.

Os militares integravam as tropas postadas na Alemanha, de onde, segundo o Exército americano, saiu um grupo de peritos para investigar as causas do acidente.

Tanto o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, como o ministro da Defesa, Arturo Parisi, enviaram mensagens de pêsames às autoridades americanas.

Fonte: EFE

Passageiros de vôo da VASP seqüestrado serão indenizados

A 3ª turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região condenou a Viação Aérea São Paulo (Vasp) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) a pagar indenização por danos morais a quatro passageiros do avião seqüestrado e assaltado em pleno vôo, em agosto de 2000, no Paraná. Cada passageiro receberá R$ 20 mil, atualizados e com incidência de juros de 1% ao mês, contados a partir do crime. A decisão unânime foi tomada durante julgamento realizado na última semana.

O vôo 280 da Vasp partiu de Foz do Iguaçu (PR) com destino à Curitiba. Durante a viagem, os passageiros e tripulantes do Boeing 737-200 foram rendidos por cinco homens armados, que obrigaram a alteração da rota, pousando o avião em Porecatu (PR), na divisa com SP. Após roubar R$ 5 milhões que eram transportados no vôo, o grupo, que teria como líder Marcelo Borelli, fugiu.

Como o pedido de indenização foi negado pela 5ª Vara Federal de Curitiba, os quatro passageiros recorreram ao TRF. Para eles, a Infraero e a Vasp foram negligentes, permitindo que o bando embarcasse no avião portando várias armas de fogo. Além disso, não teriam sido tomadas as medidas de segurança necessárias, pois no vôo foram transportados altos valores, o que não seria adequado para viagens em avião de carreira, com passageiros.

A juíza federal Vânia Hack de Almeida, relatora da apelação, entendeu que os passageiros devem ser indenizados. A juíza lembrou que a aeronave cruzou vários níveis de vôo, sem nenhum controle, e pousou em um aeródromo sem condições para suportar um Boeing 737-200. Além disso, foram efetuados disparos e graves ameaças dentro do avião, de acordo com a juíza.

Segundo a relatora, a Infraero e a Vasp concorreram para a ocorrência dos danos causados aos autores da ação, devendo assim arcar solidariamente com o pagamento da indenização. Para Vânia, a Vasp foi imprudente ao transportar R$ 5 milhões em um vôo comum, o que aumentou consideravelmente o risco de assaltos. Quanto à Infraero, a magistrada disse que houve omissão e negligência da empresa ¿ responsável pela fiscalização e acesso às aeronaves ¿, que não impediu o ingresso dos homens com armas de fogo.

A Infraero e a Vasp ainda podem recorrer da decisão. Em agosto deste ano, a 4ª Turma do TRF condenou a Infraero a pagar indenização no mesmo valor ao piloto, ao co-piloto e a três comissários de bordo do Vôo 280.

Fonte: Terra