terça-feira, 6 de novembro de 2007

Fundada por irmãos, BRA iniciou operações em 1999

Desde dezembro, empresa é administrada por grupo denominado Brazil Air Partners.
Com vôos internacionais, companhia ganhou espaço no mercado brasileiro neste ano.

Fundada em 1999, a BRA Transportes Aéreos entrou no mercado de aviação civil brasileiro como operadora de vôos charter, e tinha o objetivo de ocupar parte significativa do segmento low fare (baixo custo), na qual a Gol Linhas Aéreas foi bem-sucedida.

De acordo com a assessoria de imprensa, a empresa chegou a operar 315 vôos mensais, para destinos nacionais e internacionais. De janeiro de setembro de 2007, já com três vôos internacionais, a empresa transportou quase 2 milhões de passageiros.

Novos sócios

Em dezembro do ano passado, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores chamado Brazil Air Partners. O controle societário e de gestão da companhia, porém, ainda permaneceu com os fundadores da companhia - os irmãos Humberto e Walter Folegatti.

A Brazil Air Partners tem como sócios o Bank of America, a Goldman Sachs & Co. e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, entre outros. O grupo tem 20% do capital da BRA.

A empresa era, em outubro, a quarta maior do mercado de aviação nacional, atrás da TAM, da Gol e da Varig. Segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a BRA vinha ganhando espaço no mercado brasileiro. Em setembro de 2006, a participação no mercado nacional era de 3,41%, mas subiu para 4,6% no mesmo mês deste ano.

Em maio, a empresa teve aprovado pela Anac o sistema de compartilhamento da OceanAir, quinta colocada no mercado nacional de aviação civil. Por divergências de estratégia e do modelo de negócios adotados, porém, a parceria foi encerrada em outubro.

Problemas técnicos

A empresa, desde o início de seus vôos internacionais, vinha enfrentando problemas técnicos com suas aeronaves. Em julho, um vôo da empresa com destino a São Paulo com 225 pessoas a bordo fez um pouso de emergência em Lisboa devido a um problema na turbina.

No início de outubro, um vôo da empresa que fazia a rota Porto Alegre-São Paulo teve despressurização na cabine e teve de passar por uma manutenção antes de levantar vôo novamente.

Ofício

O presidente da BRA, Humberto Folegatti, enviou um ofício à Anac no último dia 18 em que reconhecia que a empresa enfrentava problemas operacionais motivados principalmente por serviços de manutenção não-programados. Segundo a BRA, houve também atraso no recebimento de duas novas aeronaves adquiridas recentemente.

Em nota oficial, a BRA informou que solicitou à Anac uma autorização para adequar a malha apresentada em 1º de outubro de forma a passar a operar com seis aeronaves, sendo uma para reserva técnica.

Segundo a assessoria de imprensa da BRA, não há exigência da Anac em relação ao número de aeronaves que uma companhia precisa ter para operar. A frota da empresa é de 10 aeronaves, porém apenas seis estão em operação.

Fonte: G1

Leia mais sobre a crise na BRA

Em crise financeira, BRA pede suspensão de vôos e afasta funcionários

A BRA Transportes Aéreos divulgou nota informando que pediu à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a suspensão temporária de todos os seus vôos (domésticos e internacionais) a partir desta quarta-feira (7). A companhia enfrenta crise financeira. A assessoria de imprensa da BRA informou ao UOL News que será tentado um novo aporte financeiro com seus acionistas. A aérea anunciou que todos seus 1.100 funcionários foram colocados em aviso prévio. A BRA evitou usar o termo demissão.

Na nota, a BRA aconselha os passageiros a não se dirigirem aos aeroportos ou às lojas antes de entrar em contato com o telefone (0xx11)3583-0122 (em São Paulo).

A assessoria de imprensa do Ministério da Defesa informou que uma equipe da Anac foi deslocada para a sede da BRA, em São Paulo.

Ainda segundo a assessoria do ministro Nelson Jobim, a principal preocupação no momento é com os passageiros que estão viajando pela BRA (compraram passagens de ida e volta). A Anac vai tentar acomodar esses passageiros em vôos de outras companhias aéreas.

A BRA fazia 26 rotas nacionais e 3 internacionais, com 35 vôos domésticos e 5 internacionais em média por semana. A BRA já havia suspendido todos os seus vôos internacionais porque os dois aviões que atendiam a esses vôos estariam em manutenção.

Leia abaixo a nota divulgada à imprensa:

A BRA Transportes Aéreos S/A informa que solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) a suspensão temporária de todos os seus vôos (domésticos e internacionais) a partir de quarta-feira (dia 7). A BRA orienta os passageiros a não se dirigirem aos aeroportos ou às lojas antes de entrar em contato com 11-3583-0122 para obter detalhes sobre a reacomodação em outras companhias aéreas ou sobre o reembolso da passagem.

O site da BRA estava fora do ar no final da tarde e no início da noite. O internauta que tentasse acessar o endereço www.voebra.com.br se deparava com a seguinte mensagem: "Desculpe o transtorno. O Site BRA está em manutenção. Tente mais tarde.

"A assessoria de imprensa da empresa informou que nenhum diretor da BRA poderia dar entrevista por enquanto.

Com problemas para pagar fornecedores, a empresa precisa de cerca de US$ 30 milhões para voltar a operar no azul, segundo a Folha de S.Paulo em reportagem publicada no último sábado. A Folha apurou que a companhia aérea vem mantendo teleconferências diárias com o grupo de fundos que investiu na empresa, em 2006, na tentativa de conseguir um novo aporte.

Em setembro passado, a BRA operava 4,6% dos vôos domésticos.

Fonte: Folha de S.Paulo

Sem documentos, garoto de 11 anos embarca sozinho em avião

Menino fugiu de casa e pegou dois ônibus para chegar ao aeroporto de Cuiabá.
Em SP, ele ficou perdido e chamou atenção dos seguranças do aeroporto de Guarulhos.

Um menino de 11 anos conseguiu embarcar, sozinho, em um avião da empresa Gol. Ele viajou de Cuiabá a São Paulo, sem passagem e sem documentos. O caso aconteceu no dia 18 de outubro, mas só foi divulgado agora.

O garoto fugiu de sua casa, embarcou em dois ônibus e foi ao aeroporto Marechal Rondon, na capital do Mato Grosso. Sem passagem aérea, o menino driblou a equipe de segurança, se misturou entre os passageiros e entrou num avião da Gol.

Ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, ele ficou perdido e chamou a atenção dos seguranças, que o observavam pelo sistema de vídeo.

A Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos das Crianças abriu inquérito para apurar as responsabilidades sobre o caso. A família do garoto já foi acionada pelo conselho tutelar.

A companhia aérea ainda não se manifestou sobre o assunto.

Fonte: G1 / Imagem: Reprodução da TV

FAB restringe pousos de jatos de autoridades no Campo de Marte

Tamanho de pista é prejudicado por acidente geográfico, justifica Aeronáutica.
Outros motivos são custo elevado das aeronaves e segurança dos passageiros.

Uma norma operacional da Força Aérea Brasileira (FAB) restringe os pousos das aeronaves do Grupo de Transporte Especial (GTE), responsável pelos vôos com ministros e autoridades, no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. De acordo com Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), além de questões de segurança, o elevado custo das aeronaves faz com que os vôos não ocorram no local.

O GTE conta com oito aeronaves do modelo Learjet 35, o mesmo que caiu neste domingo (4) sobre casas do bairro da Casa Verde. Outra justificativa para a restrição de pousos no Campo de Marte é que, ao contrário da aeronave acidentada, os jatos do GTE não têm reverso nas turbinas, equipamento que auxilia na frenagem dos aviões em pistas menores, segundo a Aeronáutica.

A pista do Campo de Marte tem 1.600 metros de comprimento, mas um morro que fica na direção da cabeceira impede que as aeronaves façam uma manobra necessária para o pouso logo no início do espaço disponível. Por conta disso, os jatos tocam o solo já com 300 metros de pista, o que faz com que, na prática, haja apenas 1.300 metros para a operação. A norma da FAB determina que os aeroportos usados para o pouso destes jatos tenham, no mínimo, 1.500 metros disponíveis.

O tenente-coronel Henry Munhoz Wender diz que, além da segurança das autoridades, também está em jogo o alto custo das aeronaves. “Existe todo um cuidado com o transporte de autoridades, que são representantes da nação. Mas quando você está operando um Legacy, está operando um equipamento que custa mais de US$ 20 milhões. São equipamentos caríssimos. Todo cuidado é o mínimo que a nação exige de nós”, disse.

Além dos oito aviões do modelo Lerjet 35, fazem parte da frota do GTE o avião presidencial, um Airbus apelidado de “Aerolula”, jatos Legacy, Boeings e helicópteros.

Fonte: G1

Para especialista, pane no motor pode ter provocado queda de avião

Perito ouvido pelo Jornal da Globo acredita que houve problemas no motor direito.

Jato LearJet caiu sobre casas no domingo em SP, matando 8 pessoas.

Peritos que investigam o acidente do jatinho que caiu sobre casas logo após a decolagem no Campo de Marte, em São Paulo, no domingo (4), matando 8 pessoas na zona Norte de São Paulo, acreditam na possibilidade de que uma pane no motor da aeronave nos primeiros segundos tenha provocado o acidente.

Nesta terça-feira (6), começa a perícia dos motores e da caixa de voz do LearJet.

Para especialistas ouvidos pelo Jornal da Globo, a posição das alavancas do avião da maneira que foram encontradas nos destroços sugere que o motor direito não funcionou corretamente, o que explicaria a trajetória do avião e a maneira como ele se chocou com a casa.

As imagens que mostram a posição das manetes de controle da aeronave chamou a atenção do especialista em segurança de vôo, Jorge Barros, que já participou da investigação de 18 acidentes aéreos. Ele acredita que o motor direito tenha parado logo após a decolagem.

"Esta alavanca estando recuada do jeito que se apresenta pode indicar que houve um problema no motor direito e que a tripulação tentou resolver este problema em princípio recuando a manete da direita para proceder a correção do problema do motor e que acabou não dando tempo e o avião se acidentou", analisa o especialista.

Para ele, uma aeronave LearJet 35-A, como a que se acidentou no domingo, pode voar apenas com um motor, mas a decolagem é um momento crítico.

"Se um dos motores deixa de funcionar neste momento crítico, ele (o avião) perde velocidade ou deixa de ganhar velocidade e não consegue subir, mas também não se consegue controlar o avião", afirma Barros.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com a manutenção em dia e a Reali Táxi Aéreo, dona do jato, garante que respeita as normas técnicas.

Em Salvador, o ministro da Defesa Nelson Jobim disse que vai recomendar à Anac que seja determinado uma melhor avaliação das aeronaves de pequeno porte.

“O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) fará a análise desse acidente que ocorreu e eu pretendo que a Anac, então, determine uma maior fiscalização no que diz respeito a essas aeronaves pequenas. Enfim, da aviação geral, que compreende táxi aéreo assim como os aviões particulares", disse Jobim.

Perícia começa nesta terça

Peritos iniciam nesta terça-feira a análise dos motores e da caixa de voz do LearJet que se acidentou no domingo. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda avalia se haverá necessidade de enviar para análise no exterior a caixa de voz.

De acordo com informação da assessoria da Aeronáutica repassada para o G1, aparentemente o item foi preservado integralmente. Nesta segunda-feira (5), a Polícia Civil ouviu depoimentos de testemunhas.

Os depoimentos vão formar o pano de fundo na investigação que apura responsabilidades sobre o acidente nos arredores do Campo de Marte.

“O que a gente pode adiantar é que tudo vai depender dos laudos técnicos periciais, como no caso da caixa que é uma gravação interna da cabine. Nós conversamos com o pessoal da Aeronáutica, então eles vão proceder esses laudos”, disse a delegada da 4ª Seccional Norte de São Paulo, Elisabete Sato, responsável pelo inquérito.

Decolagem

A única certeza até agora é que, na decolagem, o Learjet deveria ter feito a curva para a esquerda, mas, por algum motivo ainda desconhecido, tomou exatamente o sentido contrário. Segundo a Reali Táxi Aéreo, que se apresentou como a dona do avião, a manutenção estava em dia. Ainda segundo a empresa, o piloto Paulo Roberto Montezuma Firmino, contratado em janeiro, era experiente. E o co-piloto Alberto Soares Júnior, que trabalhava há quatro meses na Reali, tinha formação adequada.

De acordo com funcionários do aeroporto de Angra dos Reis, na quinta-feira (1º) à tarde, piloto e co-piloto saíram de São Paulo e pousaram na cidade com seis passageiros. Dois homens, duas mulheres e duas crianças, que ficaram na cidade. O avião pousou em uma pista de 980 metros - menor do que o exigido para esse tipo de aeronave, que é 1.200 metros.

No dia seguinte, sexta-feira (2), a tripulação voltou para São Paulo e trazia de carona um outro piloto, o comandante Wilson. No domingo, às 10h, a tripulação e o carona voltaram para Angra. O Learjet foi buscar os passageiros que havia deixado lá. E voltou ao meio-dia, com os seis passageiros que desembarcaram no Campo de Marte. Às 14h10, o avião decolou pela última vez.

Fonte: G1

Mercado de táxi aéreo cresce 20% em 1 ano

No último ano, o mercado de táxi aéreo no Brasil teve um crescimento de 20%, após dez anos de estagnação. O crescimento, de uma maneira irônica, caminha junto ao caos nos aeroportos. Caos este que, desde a semana passada, praticamente excluíu as empresas de Congonhas, de acordo com o Sindicato Nacional de Táxi Aéreo (Sneta). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o Sneta, as 200 empresas de táxi aéreo existentes no mercado hoje, fazem os trabalhos mais diversificados. Os aviões e helicópteros são alugados para transporte de passageiros, peças de automóveis, órgãos e até reparo de linhas de transmissão energizadas, entre tantos outros, diz o jornal.

O superintendente do sindicato, Fernando Alberto dos Santos, afirma que "com o crescimento da economia e a incerteza nos aeroportos, aumentou muito a quantidade de lideranças empresariais importantes fretando aviões".

De acordo com a Folha de S.Paulo, a Anac informou que o processo para essas empresas serem certificadas tecnicamente para operar e autorizadas a funcionar comercialmente pode levar até nove meses, e é praticamente tão rígido quanto o das companhias de aviação regular.

Fonte: Terra

Saito: defesa aérea do País não está "confortável"

Segundo a Folha de S.Paulo, o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Juniti Saito, informou que o Brasil não está em posição "confortável" em relação aos equipamentos de defesa aérea. Ele, entretanto, negou que o projeto de reaparelhamento do setor esteja ligado à preocupação com a Venezuela. Na última semana, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou a reativação do plano de reaparelhamento das Forças Armadas.

De acordo com a Folha, Saito informou que a FAB deve retomar uma idéia de compra de caças que poderia chegar a US$ 4,3 bilhões.

Segundo o brigadeiro, o País não está em uma "posição confortável" quando comparada a situação de sua defesa aérea com a de países da América do Sul. "Não é uma posição confortável, mas estamos trabalhando para melhorar", disse.

Na quarta-feira, Jobim, confirmou, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, a execução do projeto FX-2, que prevê a compra de 36 caças para a Aeronáutica. Entre os argumentos para a execução do FX-2 estavam o sucateamento da frota da Força Aérea Brasileira (FAB) e a informação de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria dado a largada para uma corrida armamentista.

Fonte: Terra

Tráfego de passageiros da Gol recua em outubro

A taxa de ocupação das aeronaves do grupo Gol caiu em outubro em relação ao mesmo mês de 2006, informou a companhia nesta terça-feira.

A relação entre número de passageiros transportados e assentos disponíveis caiu de 70% há um ano para 68,8% em outubro, divulgou a empresa em comunicado ao mercado. Os dados incluem os números da Varig, comprada pela Gol em abril.

O grupo transportou um total de 2,17 milhões de passageiros em outubro, aumento de 62,7% sobre o total apurado no mesmo mês de 2006. Enquanto isso, a oferta de assentos foi de 3,15 milhões, evolução de 65,4% na mesma comparação.

No mercado doméstico isoladamente, a taxa de ocupação do grupo foi de 70,5% contra 70,6% um ano antes. Já no mercado internacional, a taxa caiu de 64,3% para 62,2% no mês passado.

Fonte: Invertia

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Avião da TAM teria desviado de colisão em Brasília

Vôo 3813 fazia a rota entre Palmas e Brasília na manhã desta segunda-feira.
A Aeronáutica negou risco de colisão.

Os passageiros do vôo 3813 da TAM, que fazia o rota entre Palmas (TO) e Brasília, na manhã desta segunda-feira (5), tomaram um susto quando a aeronave fez uma manobra brusca e, em seguida, foram informados pelo piloto que o motivo seria ter que desviar de uma outra aeronave (não identificada) em rota de colisão. Os passageiros ficaram tensos e alguns se sentiram mal.

O fato aconteceu cerca de 30 minutos depois de ter decolado do Aeroporto de Palmas. A aeronave, um airbus com aproximadamente 100 passageiros, tinha tripulação chefiada pelo comandante Edécio.

Entre os passageiros do avião estavam o prefeito de Porto Nacional (TO), Paulo Mourão (PT), e sua mulher Ana (que teve que tomar calmante depois). "Com mais ou menos uns 30 minutos de vôo houve uma manobra brusca do comandante e isso causou muito desconforto. Alem do temor de muitos passageiros. Em menos de dez segundos nós tivemos uma mudança de altitude de mais de seis mil pés de altura", disse o prefeito, após o desembarque em Brasília.

"Teve um momento de tensão onde o piloto teve que fazer uma manobra muito radical e as pessoas se assustaram, ficou um olhando pro outro e o piloto comunicou pelo sistema de comunicação que teve que fazer uma manobra que ele denominou de manobra evasiva. Deu a entender que ele teve que deslocar daquele trajeto que ele ia pra evitar uma colisão com uma outra aeronave", disse o assessor da Caixa Econômica Federal, Kurmaré Zacarioti, que também estava a bordo.

O Comandante Edécio teria registrado a ocorrência no Cindacta 1, em Brasília, e disse que iria encaminhá-la para o Sindicato dos Pilotos da TAM.

Segundo a assessoria da TAM, o avião arremeteu na primeira tentativa de pouso (sem motivo confirmado). A aeronave pousou normalmente na segunda tentativa, às 7h14 da manhã, no aeroporto de Brasília.

A assessoria da TAM informou também que a manobra feita pelo piloto seguiu estritamente as informações do Traffic Allert and Collision Avoidance System (TCAS), equipamento de segurança do avião. A TAM informou ainda que a manobra não colocou em risco a segurança dos passageiros. A companhia aérea, no entanto, não soube informar o que motivou o alerta do aparelho.

A assessoria de comunicação da Aeronáutica informou que o radar do Centro de Controle de Brasília (Cindacta 1) não detectou nenhuma aeronave se aproximando do avião da TAM. Os dados do equipamento indicaram que o avião mais próximo passou a 20 milhas de distância, o que equivale a mais de 37 Km. Segundo a assessoria, não houve risco para o tráfego aéreo.

Fonte: G1 / Vídeo: Terra

Veja foto do Learjet antes do acidente

Foto: Airliners.net

Acidente com Learjet é o 5º em SP nesta semana

O acidente com o Learjet é o quinto que ocorre em São Paulo, esta semana. Na tarde de quinta-feira, três helicópteros caíram num intervalo de duas horas. No dia anterior, um avião Tucano da FAB, caiu em Pirassununga. Segundo a Aeronáutica, o avião teve problemas e o capitão-aviador Luís Herique Velasco Braga, e o segundo sargento André Ricardo Moreira, foram obrigados a ejetar, mas não se feriram.

Menos sorte tiveram os ocupantes do helicóptero Robson 44 prefixo PT- YMF no qual três pessoas da mesma família morreram quando a aeronave caiu no parque da Jandaia, em Carapicuíba, município da região metropolitana de São Paulo.

Duas horas após, caía o helicóptero Robinson 22 prefixo PT-YOU em Mogi das Cruzes. O major-aviador Marco Antônio Molinari e o piloto civil Pedro Baldo ficaram feridos. O terceiro acidente aconteceu às margens da rodovia SP-322, em Ribeirão Preto: os quatro ocupantes ficaram feridos.

Fonte: JB Online

Veja a ficha técnica do Learjet 35A

Clique sobre a imagem para ampliá-la.

Veja quem são as vítimas do acidente aéreo

Oito pessoas morreram e duas ficaram feridas no domingo (4) após a queda de um jatinho executivo sobre residências da região de Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo. A aeronave decolou do Aeroporto de Campo de Marte, também na Zona Norte, e caiu por volta das 14h10.

Seis das oito vítimas fatais pertencem à mesma família. Os outros dois mortos são o piloto e o co-piloto da aeronave. Veja a lista de vítimas:

Paulo Roberto Montezuma Firmino, 39 anos

O piloto era de São José dos Campos, interior de São Paulo, e trabalhava para a Reali Táxi Aéreo, empresa dona do avião. O porteiro do edifício de São José dos Campos onde o piloto morava o descreveu como uma pessoa "extrovertida e brincalhona".

Alberto Soares Junior, 24

O co-piloto era de Piracicaba, interior de São Paulo, e trabalhava para a Reali Táxi Aéreo. Assim como aconteceu com o piloto, seu corpo foi identificado por meio de impressões digitais.

Lina Oliveira Fernandes, 75

Estava com sua família (filho, nora, netas e bisneto) na casa que foi completamente destruída pelo avião. É a vítima mais velha desse acidente.

Aires Fernandes, 54

Filho de Lina, estava na casa que ficou completamente destruída. Também morreram sua mulher, Rosa, sua filha, Ana Maria, e seu neto, Luan. Sua outra filha, Cláudia, estava na casa, mas sobreviveu ao acidente.

Rosa Lima, 54

Mulher de Aires, Rosa também estava na casa atingida pelo avião. Ela tinha duas filhas com Aires: Ana Maria e Cláudia. A segunda, de 16 anos, sobreviveu.

Ana Maria Lima Fernandes, 21

Filha de Rosa e Aires, ela estava na casa com o companheiro, Lucas, e com o filho, Luan. Seu corpo foi identificado pelas impressões digitais.

Lucas de Souza Soh Júnior, 20

Companheiro de Ana Maria, Lucas estava na casa da família dela com o filho, Luan. Seu corpo foi identificado pelo irmão, através de fotografia apresentada pelos peritos.

Luan Vitor de Lima, 9 meses

Filho de Ana Maria e Lucas, é a vítima mais jovem do acidente.

Duas meninas ficaram feridas: a estudante Laís Gonçalves da Silva Mello, de 11 anos, que sofreu ferimentos na cabeça, e Cláudia de Lima Fernandes, de 16 anos, internada com queimaduras.

Fonte: G1

Casas da região da queda de avião devem ser demolidas

Equipes da Defesa Civil do município vão vistoriar hoje as residências no entorno do local do acidente com um Learjet, na tarde de ontem, no bairro da Casa Verde, zona norte da capital.

De acordo com a Defesa Civil, as casas de número 104, 118 e 120 foram interditadas totalmente e a de número 126 teve interdição parcial. As três casas devem ser demolidas, de acordo com a Prefeitura, mas a informação será confirmada apenas após a vistoria da Defesa Civil.

Além dos escombros das casas atingidas e das já interditadas, as residências no entorno do acidente também serão verificadas, para inspeção de possíveis rachaduras, para verificar se é possível continuarem sendo habitadas.

Segundo o Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom), duas viaturas e suas equipes permanecem no local à espera da Aeronáutica. Segundo o Cobom, as equipes estão à disposição para procurar possíveis peças do avião acidentado que ainda possam estar no meio dos escombros.

Fonte: Folha Online

Veja imagens do acidente com o Learjet










Fonte: Folha Online

Veja imagens do acidente com o Learjet









Fotos: Folha Online / Terra

Clique nos links e leia todas as notícias publicadas sobre o acidente com o Learjet

Leia todas as notícias publicadas pelo G1:

Proprietária do Learjet afirma que aeronave estava regular
Vizinho ajudou no resgate de jovem em escombros
Tripulação do Learjet é identificada pela empresa
Vizinha se abriga em um dos poucos cômodos livres do fogo
Sobrevivente de queda de Learjet se diz preocupada com amiga
Investigação sobre queda de avião vai durar 90 dias, diz Aeronáutica
Avião virou para o lado errado, diz coronel
Jobim quer aumentar fiscalização da aviação geral
Buscas são encerradas: 8 pessoas morreram na queda de avião em SP
Manutenção de avião estava em dia, diz Anac
Veja os bloqueios que a CET montou na região do acidente
Bombeiros dizem que seis morreram em queda de Learjet em SP
Campo de Marte tem alto movimento de aeronaves de pequeno porte
Cães farejadores buscam vítimas da queda do Learjet em SP
Mulher ferida em queda de avião tem 30% do corpo queimado
Testemunha diz que avião desviou de prédio antes de cair
Menina de 11 anos é retirada com vida dos escombros
PM confirma sete mortes em queda de Learjet em SP
Learjet 35 é bimotor de fabricação americana
Empresa dona de avião que caiu é especializada em transporte de pacientes
SP registra cinco acidentes aéreos em uma semana
Queda de avião deixa cinco mortos e três feridosGaroto de 15 anos ajudou no resgate das vítimas de queda de avião
Bombeiros confirmam três mortos em queda de avião
Avião de pequeno porte cai na Zona Norte

Fonte: G1

Acidente com avião executivo em SP


Oito pessoas morreram na tarde de domingo, dia 4 de novembro de 2007, quando um jatinho executivo modelo LearJet 35A caiu sobre residências na região de Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo. O avião, que caiu por volta das 14h10, havia decolado minutos antes do Aeroporto de Campo de Marte, também na Zona Norte da capital paulista.

Segundo o capitão Mauro Lopes, porta-voz do Corpo de Bombeiros, quatro homens, duas mulheres, um bebê e uma vítima não-identificada foram retirados de escombros. A última resgatada, pouco depois das 18h, foi um bebê de aproximadamente 9 meses.

Vinte e duas equipes, com mais de 60 homens, foram enviadas para o local e o trânsito foi bloqueado nas imediações. Em uma das casas atingidas moravam 12 pessoas.

Fonte: G1 / Imagem: Folha de S.Paulo

domingo, 4 de novembro de 2007

Empresas aéreas driblam restrição a Congonhas

Diante da proibição de vôos do Aeroporto de Congonhas para cidades a mais de mil quilômetros de São Paulo, a professora Vera Lúcia Bertolini não pensou duas vezes na segunda-feira. Seguiu para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para embarcar com destino a Cuiabá (MT).

“Quando percebi o erro já era tarde. Estava chegando a Cumbica e perdi o vôo”, disse. No dia seguinte ela embarcou finalmente para Cuiabá. Partindo de Congonhas.

Aproveitando brechas de uma portaria mal escrita, as companhias driblam a restrição e fazem vôos de Congonhas para qualquer lugar do País. Elas simplesmente dividiram o vôo - agora são dois bilhetes - e introduziram uma conexão relâmpago. Em muitas conexões, feitas num aeroporto no perímetro permitido, como Galeão, Confins ou Brasília, o passageiro nem desce do avião. A prática foi flagrada pelo jornal O Estado de S. Paulo terça-feira em dois vôos da TAM.

Eles saíram de Congonhas para Cuiabá (a 1.360 quilômetros) e Salvador (a 1.468 quilômetros).

As restrições, impostas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), foram pensadas no calor da tragédia do Airbus da TAM, em 17 de julho. Três dias depois, o Conac determinou que Congonhas deixaria de ser um ponto de escalas e de conexão de vôos e limitou os percursos a mil quilômetros. A idéia era desafogar o aeroporto mais movimentado do País e reforçar a segurança.

“As medidas não foram seguidas de justificativas técnicas”, diz o especialista Respício do Espírito Santo Junior, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Não admira que companhias estejam aproveitando brechas legais.”

Segundo fontes do setor, vôos de mais de mil quilômetros partindo de Congonhas com conexão relâmpago, sem troca de avião, estão sendo feitos por todas as grandes companhias. Elas revelam que a prática foi adotada pela Gol em rotas similares às da TAM (Congonhas para Salvador e Cuiabá). Procurada, a Gol não se manifestou. O vice-presidente de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, disse que a TAM segue “religiosamente” as restrições.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo