segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Avião da TAM teria desviado de colisão em Brasília

Vôo 3813 fazia a rota entre Palmas e Brasília na manhã desta segunda-feira.
A Aeronáutica negou risco de colisão.

Os passageiros do vôo 3813 da TAM, que fazia o rota entre Palmas (TO) e Brasília, na manhã desta segunda-feira (5), tomaram um susto quando a aeronave fez uma manobra brusca e, em seguida, foram informados pelo piloto que o motivo seria ter que desviar de uma outra aeronave (não identificada) em rota de colisão. Os passageiros ficaram tensos e alguns se sentiram mal.

O fato aconteceu cerca de 30 minutos depois de ter decolado do Aeroporto de Palmas. A aeronave, um airbus com aproximadamente 100 passageiros, tinha tripulação chefiada pelo comandante Edécio.

Entre os passageiros do avião estavam o prefeito de Porto Nacional (TO), Paulo Mourão (PT), e sua mulher Ana (que teve que tomar calmante depois). "Com mais ou menos uns 30 minutos de vôo houve uma manobra brusca do comandante e isso causou muito desconforto. Alem do temor de muitos passageiros. Em menos de dez segundos nós tivemos uma mudança de altitude de mais de seis mil pés de altura", disse o prefeito, após o desembarque em Brasília.

"Teve um momento de tensão onde o piloto teve que fazer uma manobra muito radical e as pessoas se assustaram, ficou um olhando pro outro e o piloto comunicou pelo sistema de comunicação que teve que fazer uma manobra que ele denominou de manobra evasiva. Deu a entender que ele teve que deslocar daquele trajeto que ele ia pra evitar uma colisão com uma outra aeronave", disse o assessor da Caixa Econômica Federal, Kurmaré Zacarioti, que também estava a bordo.

O Comandante Edécio teria registrado a ocorrência no Cindacta 1, em Brasília, e disse que iria encaminhá-la para o Sindicato dos Pilotos da TAM.

Segundo a assessoria da TAM, o avião arremeteu na primeira tentativa de pouso (sem motivo confirmado). A aeronave pousou normalmente na segunda tentativa, às 7h14 da manhã, no aeroporto de Brasília.

A assessoria da TAM informou também que a manobra feita pelo piloto seguiu estritamente as informações do Traffic Allert and Collision Avoidance System (TCAS), equipamento de segurança do avião. A TAM informou ainda que a manobra não colocou em risco a segurança dos passageiros. A companhia aérea, no entanto, não soube informar o que motivou o alerta do aparelho.

A assessoria de comunicação da Aeronáutica informou que o radar do Centro de Controle de Brasília (Cindacta 1) não detectou nenhuma aeronave se aproximando do avião da TAM. Os dados do equipamento indicaram que o avião mais próximo passou a 20 milhas de distância, o que equivale a mais de 37 Km. Segundo a assessoria, não houve risco para o tráfego aéreo.

Fonte: G1 / Vídeo: Terra

Veja foto do Learjet antes do acidente

Foto: Airliners.net

Acidente com Learjet é o 5º em SP nesta semana

O acidente com o Learjet é o quinto que ocorre em São Paulo, esta semana. Na tarde de quinta-feira, três helicópteros caíram num intervalo de duas horas. No dia anterior, um avião Tucano da FAB, caiu em Pirassununga. Segundo a Aeronáutica, o avião teve problemas e o capitão-aviador Luís Herique Velasco Braga, e o segundo sargento André Ricardo Moreira, foram obrigados a ejetar, mas não se feriram.

Menos sorte tiveram os ocupantes do helicóptero Robson 44 prefixo PT- YMF no qual três pessoas da mesma família morreram quando a aeronave caiu no parque da Jandaia, em Carapicuíba, município da região metropolitana de São Paulo.

Duas horas após, caía o helicóptero Robinson 22 prefixo PT-YOU em Mogi das Cruzes. O major-aviador Marco Antônio Molinari e o piloto civil Pedro Baldo ficaram feridos. O terceiro acidente aconteceu às margens da rodovia SP-322, em Ribeirão Preto: os quatro ocupantes ficaram feridos.

Fonte: JB Online

Veja a ficha técnica do Learjet 35A

Clique sobre a imagem para ampliá-la.

Veja quem são as vítimas do acidente aéreo

Oito pessoas morreram e duas ficaram feridas no domingo (4) após a queda de um jatinho executivo sobre residências da região de Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo. A aeronave decolou do Aeroporto de Campo de Marte, também na Zona Norte, e caiu por volta das 14h10.

Seis das oito vítimas fatais pertencem à mesma família. Os outros dois mortos são o piloto e o co-piloto da aeronave. Veja a lista de vítimas:

Paulo Roberto Montezuma Firmino, 39 anos

O piloto era de São José dos Campos, interior de São Paulo, e trabalhava para a Reali Táxi Aéreo, empresa dona do avião. O porteiro do edifício de São José dos Campos onde o piloto morava o descreveu como uma pessoa "extrovertida e brincalhona".

Alberto Soares Junior, 24

O co-piloto era de Piracicaba, interior de São Paulo, e trabalhava para a Reali Táxi Aéreo. Assim como aconteceu com o piloto, seu corpo foi identificado por meio de impressões digitais.

Lina Oliveira Fernandes, 75

Estava com sua família (filho, nora, netas e bisneto) na casa que foi completamente destruída pelo avião. É a vítima mais velha desse acidente.

Aires Fernandes, 54

Filho de Lina, estava na casa que ficou completamente destruída. Também morreram sua mulher, Rosa, sua filha, Ana Maria, e seu neto, Luan. Sua outra filha, Cláudia, estava na casa, mas sobreviveu ao acidente.

Rosa Lima, 54

Mulher de Aires, Rosa também estava na casa atingida pelo avião. Ela tinha duas filhas com Aires: Ana Maria e Cláudia. A segunda, de 16 anos, sobreviveu.

Ana Maria Lima Fernandes, 21

Filha de Rosa e Aires, ela estava na casa com o companheiro, Lucas, e com o filho, Luan. Seu corpo foi identificado pelas impressões digitais.

Lucas de Souza Soh Júnior, 20

Companheiro de Ana Maria, Lucas estava na casa da família dela com o filho, Luan. Seu corpo foi identificado pelo irmão, através de fotografia apresentada pelos peritos.

Luan Vitor de Lima, 9 meses

Filho de Ana Maria e Lucas, é a vítima mais jovem do acidente.

Duas meninas ficaram feridas: a estudante Laís Gonçalves da Silva Mello, de 11 anos, que sofreu ferimentos na cabeça, e Cláudia de Lima Fernandes, de 16 anos, internada com queimaduras.

Fonte: G1

Casas da região da queda de avião devem ser demolidas

Equipes da Defesa Civil do município vão vistoriar hoje as residências no entorno do local do acidente com um Learjet, na tarde de ontem, no bairro da Casa Verde, zona norte da capital.

De acordo com a Defesa Civil, as casas de número 104, 118 e 120 foram interditadas totalmente e a de número 126 teve interdição parcial. As três casas devem ser demolidas, de acordo com a Prefeitura, mas a informação será confirmada apenas após a vistoria da Defesa Civil.

Além dos escombros das casas atingidas e das já interditadas, as residências no entorno do acidente também serão verificadas, para inspeção de possíveis rachaduras, para verificar se é possível continuarem sendo habitadas.

Segundo o Centro de Operações dos Bombeiros (Cobom), duas viaturas e suas equipes permanecem no local à espera da Aeronáutica. Segundo o Cobom, as equipes estão à disposição para procurar possíveis peças do avião acidentado que ainda possam estar no meio dos escombros.

Fonte: Folha Online

Veja imagens do acidente com o Learjet










Fonte: Folha Online

Veja imagens do acidente com o Learjet









Fotos: Folha Online / Terra

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Leia todas as notícias publicadas pelo G1:

Proprietária do Learjet afirma que aeronave estava regular
Vizinho ajudou no resgate de jovem em escombros
Tripulação do Learjet é identificada pela empresa
Vizinha se abriga em um dos poucos cômodos livres do fogo
Sobrevivente de queda de Learjet se diz preocupada com amiga
Investigação sobre queda de avião vai durar 90 dias, diz Aeronáutica
Avião virou para o lado errado, diz coronel
Jobim quer aumentar fiscalização da aviação geral
Buscas são encerradas: 8 pessoas morreram na queda de avião em SP
Manutenção de avião estava em dia, diz Anac
Veja os bloqueios que a CET montou na região do acidente
Bombeiros dizem que seis morreram em queda de Learjet em SP
Campo de Marte tem alto movimento de aeronaves de pequeno porte
Cães farejadores buscam vítimas da queda do Learjet em SP
Mulher ferida em queda de avião tem 30% do corpo queimado
Testemunha diz que avião desviou de prédio antes de cair
Menina de 11 anos é retirada com vida dos escombros
PM confirma sete mortes em queda de Learjet em SP
Learjet 35 é bimotor de fabricação americana
Empresa dona de avião que caiu é especializada em transporte de pacientes
SP registra cinco acidentes aéreos em uma semana
Queda de avião deixa cinco mortos e três feridosGaroto de 15 anos ajudou no resgate das vítimas de queda de avião
Bombeiros confirmam três mortos em queda de avião
Avião de pequeno porte cai na Zona Norte

Fonte: G1

Acidente com avião executivo em SP


Oito pessoas morreram na tarde de domingo, dia 4 de novembro de 2007, quando um jatinho executivo modelo LearJet 35A caiu sobre residências na região de Casa Verde, na Zona Norte de São Paulo. O avião, que caiu por volta das 14h10, havia decolado minutos antes do Aeroporto de Campo de Marte, também na Zona Norte da capital paulista.

Segundo o capitão Mauro Lopes, porta-voz do Corpo de Bombeiros, quatro homens, duas mulheres, um bebê e uma vítima não-identificada foram retirados de escombros. A última resgatada, pouco depois das 18h, foi um bebê de aproximadamente 9 meses.

Vinte e duas equipes, com mais de 60 homens, foram enviadas para o local e o trânsito foi bloqueado nas imediações. Em uma das casas atingidas moravam 12 pessoas.

Fonte: G1 / Imagem: Folha de S.Paulo

domingo, 4 de novembro de 2007

Empresas aéreas driblam restrição a Congonhas

Diante da proibição de vôos do Aeroporto de Congonhas para cidades a mais de mil quilômetros de São Paulo, a professora Vera Lúcia Bertolini não pensou duas vezes na segunda-feira. Seguiu para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para embarcar com destino a Cuiabá (MT).

“Quando percebi o erro já era tarde. Estava chegando a Cumbica e perdi o vôo”, disse. No dia seguinte ela embarcou finalmente para Cuiabá. Partindo de Congonhas.

Aproveitando brechas de uma portaria mal escrita, as companhias driblam a restrição e fazem vôos de Congonhas para qualquer lugar do País. Elas simplesmente dividiram o vôo - agora são dois bilhetes - e introduziram uma conexão relâmpago. Em muitas conexões, feitas num aeroporto no perímetro permitido, como Galeão, Confins ou Brasília, o passageiro nem desce do avião. A prática foi flagrada pelo jornal O Estado de S. Paulo terça-feira em dois vôos da TAM.

Eles saíram de Congonhas para Cuiabá (a 1.360 quilômetros) e Salvador (a 1.468 quilômetros).

As restrições, impostas pelo Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac), foram pensadas no calor da tragédia do Airbus da TAM, em 17 de julho. Três dias depois, o Conac determinou que Congonhas deixaria de ser um ponto de escalas e de conexão de vôos e limitou os percursos a mil quilômetros. A idéia era desafogar o aeroporto mais movimentado do País e reforçar a segurança.

“As medidas não foram seguidas de justificativas técnicas”, diz o especialista Respício do Espírito Santo Junior, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Não admira que companhias estejam aproveitando brechas legais.”

Segundo fontes do setor, vôos de mais de mil quilômetros partindo de Congonhas com conexão relâmpago, sem troca de avião, estão sendo feitos por todas as grandes companhias. Elas revelam que a prática foi adotada pela Gol em rotas similares às da TAM (Congonhas para Salvador e Cuiabá). Procurada, a Gol não se manifestou. O vice-presidente de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, disse que a TAM segue “religiosamente” as restrições.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Colômbia: falha em avião da Embraer força retorno para aeroporto

Um avião da Embraer usado pela companhia aérea colombiana AeroRepública sofreu, após decolar neste sábado, uma falha em um de seus sistemas de ar-condicionado, enchendo a cabine de fumaça e obrigando o piloto a retornar para o aeroporto, informaram passageiros à imprensa local.

O aparelho, com capacidade para 106 passageiros, decolou da cidade de Pereira rumo a Bogotá, quando, surpreendentemente, a cabine começou a ficar cheia de fumaça, provocando pânico entre os passageiros e problemas respiratórios.

Diante disso, a tripulação decidiu retornar para Pereira, onde alguns passageiros receberam atenção médica devido à inalação dos gases. Depois, os 70 passageiros embarcaram em outro vôo da companhia Avianca e seguiram para Bogotá.

A falha, ocorrida hoje no avião comprado pela AeroRepública do fabricante brasileiro Embraer, já tinha sido registrada há um mês, embora não se saiba de foi no mesmo aparelho.

Fonte: AFP

sábado, 3 de novembro de 2007

Vôo do primeiro cão ao espaço completa 50 anos hoje

Viagem ajudou a construir caminho para que vôo espacial com humanos pudesse ser realizado

A cadela Laika
(Foto: AP)

Apenas um mês depois de a União Soviética parar o mundo ao colocar o primeiro satélite artificial em órbita, o bloco atingiu uma nova vitória - um satélite muito maior, levando uma cadela vira-lata chamada Laika. A missão, que completa 50 anos neste sábado, 3, não teve um final feliz, mas ajudou a construir o caminho para o vôo com humanos.

Assim como outros episódios do programa espacial soviético, a missão de Laika foi oculta em um véu de segredos, e apenas depois do colapso da União Soviética os participantes puderam contar a história real por trás dela.

O satélite que levou Laika ao espaço foi construído em menos de um mês no que foi, provavelmente, a missão espacial mais rapidamente preparada da história.

Entusiasmado com a repercussão internacional do lançamento do Sputnik, em 4 de outubro de 1957, o líder soviético Nikita Khrushchev convocou Sergei Korolyov, o pai do programa espacial soviético, e ordenou que ele criasse "algo novo" para celebrar o aniversário, no dia 7 de novembro, da Revolução Bolchevique de 1917.

O pedido de Khrushchev foi um choque até mesmo para Korolyov, que havia conseguido, junto com sua equipe, conseguiu montar o primeiro Sputnik em menos de três meses, disse Georgy Grechko, um cosmonauta que começou sua carreira como engenheiro espacial.

- "Nós não acreditávamos que vocês ultrapassariam os americanos com seu satélite, mas vocês o fizeram. Agora você deve lançar algo novo até 7 de novembro", disse Korolyov contando o que ouviu de Khrushchev, de acordo com Grechko.

Boris Chertok, o braço direito de Korolyov, disse que o prazo curto tornou impossível criar uma espaçonave completamente nova, mas poucos concordaram em simplesmente repetir o lançamento de Sputnik. Assim, quando alguém da equipe sugeriu colocar um cão em órbita, Korolyov abraçou a idéia imediatamente.

Pouco se sabia sobre o impacto do vôo espacial em seres vivos, e alguns acreditavam que eles seriam incapazes de sobreviver ao lançamento ou às condições do espaço.

A União Soviética já havia testado o lançamento de cães em missões suborbitais curtas durante testes de mísseis, e alguns deles sobreviveram a muitas delas. Todos eram vira-latas - os médicos acreditavam que eles eram capazes de se adaptar mais rapidamente a condições difíceis - e todos eram pequenos, para que pudessem caber nas minúsculas cápsulas.

Apenas nove dias antes do lançamento, o doutor Vladimir Yazdovsky escolheu um deles - a cadela Laika, de dois anos - para a missão.

As histórias sobre como ela foi escolhida variam: alguns dizem que Laika foi escolhida por sua boa aparência - um pioneiro espacial soviético tinha que ser fotogênico. Outros dizem que a primeira opção para a missão foi deixada de lado pois os médicos ficaram com pena dela: já que não havia tempo para criar um novo veículo de reentrada para o lançamento, a glória de fazer parte da história espacial também significava a morte certa.

"Laika era tranqüila e charmosa", escreveu Yazdovsky em seu livro, que trata da história da medicina espacial soviética. Ele lembrou que antes de levá-la à plataforma de lançamento, ele levou a cadela para casa para brincar com seus filhos. "Eu queria fazer algo bom por ela: ela tinha tão pouco tempo de vida", disse.

Correndo contra o tempo, Korolyov e sua equipe combinaram uma cápsula que levaria Laika, que possuía sistemas básicos de sobrevivência, com elementos do primeiro Sputnik. Eles decidiram não separar o satélite do segundo estágio do foguete para simplificar seu desenvolvimento.

Eles trabalharam sem diretrizes em um ritmo notável até para a época da corrida espacial e que parece impossível para os padrões de hoje.

"Agora que temos computadores, equipamentos industriais sofisticados, lasers e outras coisas, ninguém é capaz de construir um novo satélite em apenas um ano", disse Grechko em uma entrevista.

"Hoje em dia, levaria um mês apenas para começarmos a fazer os planos. Korolyov nos disse depois que foi o mês mais feliz de sua vida", contou.

Por conta de problemas técnicos de última hora, Laika teve que esperar na cabine pelo lançamento por três dias. No dia 3 de novembro, ela foi lançada ao espaço no Sputnik 2, que pesava 508 quilos _ uma amostra da habilidade soviética de levar grandes cargas ao espaço.

O Sputnik 1 pesava apenas 83,6 quilos, enquanto o primeiro satélite norte-americano, o Explorer 1, lançado em 31 de janeiro de 1958, pesava apenas 14 quilos.

Quando Laika alcançou a órbita, os médicos perceberam, aliviados, que seu batimento cardíaco, que havia subido durante o lançamento, e sua pressão sanguínea estavam normais. Ela comeu uma comida especialmente preparada que estava em um contêiner.

De acordo com os relatórios oficiais, a cadela foi sacrificada após uma semana. A missão de Laika gerou uma série de protestos de ativistas a favor da proteção dos animais.

Apenas após o fim da União Soviética alguns participantes do projeto contaram a verdadeira história: Laika seria, de fato, sacrificada, mas ela morreu, aparentemente em decorrência de superaquecimento, depois de algumas horas em órbita.

"Era impossível construir sistemas confiáveis de sobrevivência e controle do calor em um tempo tão curto", disse Chertok em suas memórias.

Diversos outros cães morreram em lançamentos que falharam antes do vôo bem-sucedido - e retorno seguro à Terra - dos cães Belka e Strelka em agosto de 1960.

Após alguns outros vôos com cães, a União Soviética levou o primeiro homem - Yuri Gagarin - ao espaço em 12 de abril de 1961.

Gagarin é citado por ter dito: "Eu ainda não entendo quem eu sou: o primeiro humano ou o último cão no espaço".

Fonte: Estadão

Avião apreendido no RS é liberado, mas dinheiro fica

Os R$ 24 milhões em moeda estrangeira ficarão no Brasil até o fim das investigações.
Aeronave com destino a Montevidéu pousou em cidade gaúcha por causa de temporal.

Avião que transportava R$ 24 milhões deixa o Brasil
(Foto: Renoir Sampaio/ Zero Hora/ Ag.RBS)

O avião que na segunda-feira (29) aterrissou em Cruz Alta (RS) transportando cerca de R$ 24 milhões em moedas de oito países diferentes decolou na manhã desta sexta-feira (2). O Cessna 411 paraguaio levantou vôo por volta das 9h30 em direção a Santa Maria (RS), de onde seguiria para o Paraguai.

Segundo o chefe da Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal no estado, Paulo Ricardo Chagas Meksraitis, o avião estava sob responsabilidade da Delegacia da Receita Federal de Santo Ângelo, e deve ter sido liberado porque não influenciaria na investigação da origem do dinheiro.

Desde terça-feira (30), a Receita Federal trabalha para apurar a origem e o destino dos R$ 24 milhões que estavam no avião contratado pela empresa de transporte de valores Prosegur.

Na segunda-feira, devido a um temporal, o avião com quatro pessoas a bordo teve de aterrissar no Aeroclube de Cruz Alta. Ele transportava o dinheiro de Assunção para Montevidéu.

"O dinheiro segue apreendido enquanto verificamos a documentação. No início da próxima semana, teremos uma posição sobre o que vai ser feito do dinheiro", disse Meksraitis.

Fonte: G1

Grupo provoca princípio de tumulto em Congonhas

Um grupo de passageiros provocou um princípio de tumulto por volta das 23h desta quinta-feira, dia 1º, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em protesto contra atrasos em vôos da empresa Gol. Segundo a Infraero, eles invadiram um finger (corredor que dá acesso à aeronave).

Como as atividades daquele finger já estavam encerradas, ele não estava conectado a nenhum avião. A assessoria de imprensa da Infraero informou que foi chamado apoio de seguranças para que o grupo se retirasse do local, pois houve resistência de algumas pessoas.

Fonte: Terra

Público de aeroporto de Presidente Prudente aumenta 700%

Aeroporto é o terceiro em movimento do interior de São Paulo

Com apenas uma companhia aérea em operação, o Aeroporto Estadual de Presidente Prudente passou a ser o terceiro do interior de São Paulo em número de passageiros por embarque e desembarque. Com 4.120 passageiros no primeiro semestre de 2006, passou para 29.329 no mesmo período deste ano, um crescimento de sete vezes, conforme balanço do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo). Durante todo o ano passado, o aeroporto teve movimento de 9.570 passageiros e, em 2005, 9.798.


Pista tem 2,1 mil metros, 200 a mais que o
aeroporto de Congonhas em São Paulo

O motivo seria a queda do valor das passagens, que podem ser encontradas por até R$ 79,00 no trajeto de Presidente Prudente à capital do Estado, menos que uma passagem de ônibus leito para o mesmo itinerário, que custa R$ 85,00.

Segundo o levantamento da Daesp, o aeroporto de Prudente fica atrás apenas dos aeroportos de Ribeirão Preto, com 245.680 embarques e desembarques até julho, e São José do Rio Preto que registrou 187.605 passageiros no acumulado de 2007.

Segundo o encarregado administrativo do aeroporto João Carlos Gomes, 54 anos, o aumento no movimento diário do aeroporto trouxe resultados positivos para todos os setores: "A situação melhorou muito para os taxistas, empresas locadoras de veículos e até para o proprietário do restaurante que funciona no local. Ele trabalhava apenas com o pessoal da família, mas agora, com o aumento do movimento, teve de contratar empregados para atender a demanda", afirmou.

Na opinião de Gomes, o aeroporto de Presidente Prudente possui qualidades superiores a muitos outros do País. "Temos uma pista de 2.100 metros, 200 a mais que o aeroporto de Congonhas em São Paulo, uma ampla área de escape e em caso de chuva, apresenta uma drenagem perfeita, sem oferecer qualquer risco de pouso ou decolagem", explica.

"Nosso balizamento está classificado como um dos melhores do País, tanto que as instalações são utilizadas para treinamento de pilotos para aviões de médio porte e serve como base regional para aeronaves militares. Temos sete angares de grande porte e mais um aeroclube com uma excelente escola de pilotagem" explica o encarregado.

De acordo com o diretor regional da Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Fernando Rodrigues Carballal, os dados mostram a demanda reprimida que existia na região. Segundo ele, a falta de concorrência, com a atuação de apenas uma empresa em Prudente, tornava as passagens muito caras.

"O principal é a concorrência, que regula os preços. Se a Gol vier mesmo para Prudente, o que está previsto ainda para este mês, vai faltar aeroporto", considera. As negociações entre o Daesp e a Gol para que a empresa passe a operar em Prudente estão adiantadas.

Para Carballal, é preciso que o Daesp melhore de alguma forma os serviços realizados. "A sala de embarque hoje se tornou pequena. É preciso que ela seja ampliada com urgência para adequar o atendimento aos passageiros". Já estão previstas as reformas e ampliações das estruturas físicas como ampliação do setor de embarque e desembarque, sanitários, restaurante e a modificação para a posição de check-in.

O Daesp está vinculado à Secretaria de Transportes do Governo do Estado de São Paulo e mediante o convênio com o comando da Aeronáutica, através da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), tem a responsabilidade de administrar, manter e explorar 31 aeroportos públicos no Estado. Aeroportos como de Congonhas, Cumbica, Viracopos, Campo de Marte e São José dos Campos são administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária).

Fonte: Terra

Presidente e fundador da BRA anuncia renúncia

O presidente da companhia aérea BRA, Humberto Folegatti, anunciou nesta quinta-feira sua renúncia ao cargo. O executivo não esclareceu os motivos de sua saída, que embora anunciada somente ontem, aconteceu no dia 22 de outubro.

Folegatti continuará na empresa, como presidente do conselho de administração, órgão que agora procura um novo presidente para a companhia aérea.

O executivo fundou a companhia aérea em 1999, ao lado do irmão, Walter Folegatti. Entre os sócios atuais da BRA estão os fundos de investimentos Investments 2234 Overseas Fund VI BV, uma subsidiária do Bank of America Corp.; Darby BBVA Overseas Investments, Development Capital; Gávea Investment Fund; o banco Goldman Sachs & Co.; HBK Investments, e a Millennium Investments.

Fonte: Invertia

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Três helicópteros caem em SP em duas horas; três morrem e seis ficam feridos

Helicóptero com 4 ocupantes cai em Carapicuíba (Grande SP); dois morreram
Foto: Almeida Rocha/Folha Imagem

Três helicópteros caíram em diferentes pontos de São Paulo em um intervalo de duas horas, na tarde desta quinta-feira. No total, três pessoas morreram e outras seis ficaram feridas.

Os acidentes aconteceram em Carapicuíba e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo; e em Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo). Não existe aparente relação entre os acidentes. Fortes ventos foram registrados em regiões de São Paulo, mas não há confirmação de que tenham contribuído para as quedas. As causas serão investigadas.

O primeiro acidente ocorreu por volta das 13h50. O helicóptero - Robinson 44, prefixo PT-YMF - caiu em uma área desabitada do Parque Jandaia, próximo ao Rodoanel, em Carapicuíba. A aeronave caiu logo depois de decolar da Helipark - empresa que, em seu site, se se define como "o maior centro de serviços especializados para helicópteros da América Latina".

Regina Maia Ticoulat Velloso, 78, e João Dante Velloso Viggiani, 16, morreram no local. Ignácio Bueno de Moraes Neto, 62, chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Uma quarta vítima -Regina Maria Velloso de Moraes - permanece internada em estado grave na UTI do hospital.

Inspeção

Pouco depois, por volta das 14h10, um Robinson 22 prefixo PT-YOU caiu no bairro de Taiçupeba, em Mogi das Cruzes (região metropolitana).

De acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), a aeronave saiu do aeroporto de Cumbica (Guarulhos) levando o major-aviador Marco Antonio Molinari e o piloto civil Pedro Ivo Baldo, que ficaram feridos. Ainda não se sabe quem pilotava o helicóptero.

A FAB informou que o major Molinari é inspetor de aviação civil. Baldo realizava um vôo de inspeção, uma espécie de reciclagem para revalidar a habilitação para pilotar aeronaves. Ambos foram socorridos pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e medicados no Hasp (Hospital de Aeronáutica de São Paulo), localizado na zona norte de São Paulo.

Ribeirão Preto

Em Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo), outro helicóptero caiu por volta das 16h, às margens da rodovia SP-322.

Segundo a Polícia Militar, três pessoas ficaram feridas. A aeronave havia saído de um heliponto ao lado do Novo Shopping, voou por poucos minutos e caiu, no bairro Manoel Pena. O helicóptero pegou fogo após a queda.

O helicóptero pertence à empresa ABC Helicópteros, que informou que a causa do acidente será investigada.

Fonte: Folha Online

Zuanazzi diz haver "agenda oculta" que não quer pobre em avião

As autoridades brasileiras deveriam admitir a existência de uma agenda oculta que não quer pobres viajando de avião. Essa foi a mensagem deixada hoje pelo presidente demissionário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, em entrevista na qual se despediu do cargo e procurou esclarecer e defender suas ações à frente do órgão durante o apagão aéreo.

Ele não citou nomes, mas claramente se referiu ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. Não vou falar em nomes, mas quem diz que aeroportos se transformaram em rodoviárias (...) precisa ser honesto e assumir que não gosta nem quer pobres em aeroportos e aviões, fulminou o diretor, citando frase dita pelo ministro.

Segundo Zuanazzi, há uma agenda oculta para o setor aéreo, na qual se propõem medidas que levem a aumento no preço das passagens e, consequentemente, à limitação do acesso às classes mais pobres. Abertamente, o presidente critica as propostas de Jobim de reduzir a oferta em alguns aeroportos e restringir as horas de vôos das aeronaves que, segundo ele, devem levar a aumento nos preços e diminuir a chance de pobres e de a classe média viajarem.

Ainda sem se referir diretamente a Jobim, Zuanazzi comparou as mudanças na diretoria da Anac com um time de futebol que, atuando mal, troca seu treinador. Às vezes o problema é esse, mas na maioria dos casos, o motivo (do mau desempenho) é outro. Mas, segundo ele, isso é praxe na política brasileira, que agora vê um movimento sendo criado e que leva à saída da diretoria de uma agência de Estado.

Fonte: José Sergio Osse - Valor Online

Aeronáutica encerra inscrições para 110 vagas

Vagas são para médicos, dentistas e farmacêuticos.

Aprovados farão parte dos quadros do Corpo de Oficiais da Ativa da Aeronáutica.

A Aeronáutica encerra nesta quinta-feira (1) as inscrições para o exame de admissão aos cursos de adaptação de médicos, dentistas e farmacêuticos da Aeronáutica (Camar, Cadar e Cafar). Os aprovados farão parte dos quadros do Corpo de Oficiais da Ativa da Aeronáutica.

Clique aqui para ver o edital

São 110 vagas para as seguintes especialidades: anestesiologia (7 vagas), anatomia patológica (2), cancerologia (2), cardiologia (8), cirurgia geral (5), cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (2), clínica médica (22), clínica odontológica (3), dermatologia (1), endocrinologia (2), farmácia bioquímica (3), farmácia hospitalar (2), ginecologia e obstetrícia (3), infectologia (3), medicina intensiva (6), mastologia (1), nefrologia (1), neurologia (1), odontologia para pacientes com necessidades especiais (1), oftalmologia (1), otorrinolaringologia (5), ortodontia (1), ortopedia (4), pediatria (3), periodontia (1), pneumologia (1), prótese dental (3), psiquiatria (8), radiologia (3) e urologia (5).

O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e os interessados podem inscrever-se por meio do site www.fab.mil.br (link "Concursos/Em andamento").

Os interessados também poderão obter informações sobre o exame com os Serviços Regionais de Ensino (Serens) e com o Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), por intermédio dos seguintes telefones:

Serens 1 – Belém - PA: (91) 3231-2989 e FAX: 3238-3500

Serens 2 – Recife - PE: (81) 2129-7092 e FAX: 2129-7222

Serens 3 – Rio de Janeiro - RJ: (21) 2101-4933, 2101-6015, 2101-6026 FAX: 2101-4949

Serens 4 – São Paulo - SP: (11) 3346-6109 e FAX: 3208-9267

Serens 5 – Canoas - RS: (51) 3462-1204 e FAX: 3462-1132

Serens 6 – Brasília - DF: (61) 3364-8205 e FAX: 3365-1393

Serens 7 – Manaus - AM: (92) 2129-1736 e FAX: 2129-1735

CIAAR. Belo Horizonte - MG: (31) 4009-5066, 4009-5098, 4009-5068 e FAX: 3491-2264

Fonte: G1