quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Avião gigante pode virar jato particular de magnatas

O A380 personalizado poderia custar até US$ 470 milhões

O novo Airbus A 380, o maior avião comercial do mundo, acabou de completar sua primeira viagem e já há planos para transformá-lo em um jato privado de luxo. Duas companhias européias, a alemã Lufthansa Technik e a suíça Jet Aviation, anunciaram a intenção de converter a enorme aeronave em uma mansão voadora, com quartos, cinema e academia, com sauna e banheira de hidromassagem.

Na Europa, a mídia afirma que a Lufthansa Technik, uma subsidiária da companhia aérea Lufthansa, já recebeu uma encomenda para um jato de luxo particular, do magnata russo Roman Abramovich, dono do time inglês Chelsea, entre outros investimentos. No entanto, tanto a empresa quanto o empresário negaram.

"Definitivamente há um mercado para uma versão executiva do Airbus 380", diz Bernd Habbel, diretor de comunicação da Lufthansa Technik. A compra de jatos particulares alcançou nível recorde e cerca de 1 mil aeronaves já foram entregues em 2007. Analistas dizem que as vendas podem chegar a US$ 200 bilhões na próxima década.

Contudo, a maioria destes aviões são relativamente pequenos, como os modelos Learjet, Cessna Citation ou Gulfstream e custam entre US$ 2 milhões e US$ 5 milhões. Os maiores aviões modificados para tornarem-se um jato particular, atualmente, são os modelos A320 ou Boeing 737, vendidos por cerca de US$ 70 milhões.

A Lufthansa Technik não fala em preço, mas a Airbus já comentou que um A380 custa US$ 320 milhões. Especialistas dizem que a personalização interior pode custar entre US$ 50 milhões e US$ 150 milhões.

Fonte e Foto: AP

Integrantes de CPI vão a show pago pela TAM

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito e outros integrantes da CPI do Apagão Aéreo no Senado receberam ingressos gratuitos para uma apresentação fechada do Cirque du Soleil patrocinada pela TAM. A companhia aérea foi alvo de investigação na CPI. A denúncia foi feita pela Folha de S.Paulo.

Entre os nomes dos senadores que estiveram no show como convidados da TAM estão Romero Jucá (PMDB-RR), Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Inácio Arruda (PC do B-CE).

A Folha informa que outros parlamentares participaram do evento. Entre eles José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP) -que disse ter sido convidado pela "produção do evento"-, Augusto Botelho (PT-RR), Marco Maciel (DEM-PE), Heráclito Fortes (Democratas-PI) e Pedro Simon (PMDB-RS).

Viana negou que a ação tivesse vínculo com a CPI: "Não vejo qualquer relação com a CPI. É vínculo zero, não houve nenhum contato com diretor", disse.

Segundo o jornal, o Bradesco e a TV Globo também distribuíram convites para sessões fechadas. Entre os que participaram dessas sessões estão o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello.

A TAM, por sua vez, informou que é uma das patrocinadoras do Cirque du Soleil no Praís e que isso lhe garante o direito de realizar sessões fechadas do espetáculo.

Fonte: Folha de S.Paulo

Cia. aérea proíbe sexo nas suítes de luxo do Airbus A-380

A Singapore Airlines (SIA), a primeira operadora comercial do Airbus A-380, proibiu os usuários de suas 12 suítes de luxo de manter relações sexuais durante os vôos, para não ofender a tripulação e o resto dos passageiros.

Em comunicado publicado hoje pela imprensa de Cingapura, a SIA explicou que a medida afeta especialmente as 12 suítes, equipadas com uma cama de casal, monitores de televisão de tela plana, uma mesa de escritório e poltrona reclinável.

Segundo a SIA, as cabines não são totalmente isoladas. Assim, a atividade sexual poderia perturbar ou incomodar os passageiros e causar problemas durante as turbulências aéreas.

O Airbus A-380 da SIA realizou na semana passada seu primeiro vôo comercial entre Cingapura e Sydney, com 471 passageiros.

Fonte: EFE

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Avião da FAB cai, mas pilotos conseguem se salvar

Um avião Tucano T-27, da Força Aérea Brasileira (FAB), caiu na tarde de hoje (31) na área nordeste da Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga, região de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Os dois pilotos conseguiram se ejetar e foram resgatados por um helicóptero da Academia.

A aeronave, usada para treinamentos de cadetes, fazia um vôo de experiência rotineiro após um período em manutenção. As causas do acidente já estão sendo investigadas pela FAB.

O comunicado de imprensa, divulgado no site da FAB, informa que o acidente ocorreu por volta das 15h30 e que o capitão-aviador Luís Henrique Velasco Braga e o segundo-sargento André Ricardo Moreira estavam conscientes no momento do resgate.

Após o atendimento no hospital da Academia, eles permaneceram em observação.

O avião pegou fogo e ficou destruído.

Fonte: Agência Estado

CPI pede indiciamento de ex-diretora da Anac e livra ex-dirigentes da Infraero

Sem a presença de senadores da oposição, a CPI do Apagão Aéreo do Senado aprovou nesta quarta-feira - por seis votos a um - o relatório paralelo dos governistas elaborado pelo senador João Pedro (PT-AM). O relatório pede o indiciamento da ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) Denise Abreu e de mais 15 pessoas.

A oposição se recusou a participar da votação depois que os governistas decidiram apresentar um texto paralelo para derrotar aquele que foi elaborado pelo relator Demóstenes Torres (DEM-GO) - que pedia o indiciamento de 23 pessoas por fraudes cometidas na Infraero (estatal que administra os aeroportos).

No texto paralelo, os governistas retiraram nomes de nove autoridades do sistema aéreo nacional que tiveram o indiciamento recomendado por Demóstenes, o que gerou protestos da oposição. O relatório dos governistas exclui da lista de indiciados o ex-presidente da Infraero Carlos Wilson, além de servidores da estatal como Eleuza Terezinha (ex-diretora de engenharia), Fernanda Brendaglia (ex-diretora comercial), José Wellington Moura (ex-diretor comercial) e Marco Antonio Oliveira (ex-superintendente da região Centro Oeste).

Por outro lado, o texto paralelo sugeriu o indiciamento de duas pessoas que não constavam do relatório de Demóstenes: a empresária Sílvia Pfeifer, dona da Aeromídia, e José Oliveira Sobrinho, representante da Associação Brasileira de Mídia Aeroportuária.

No voto em separado, Pedro argumenta que os critérios usados para exclusão dos nomes foi baseado em documentos e depoimentos colhidos pela CPI e por investigações da CGU (Controladoria Geral da União).

O petista afirma que o seu texto não cometeu os mesmos "erros" de Demóstenes, com o argumento de que não que transformar a CPI em duelo entre governo versus oposição. O democrata reagiu às acusações ao argumentar que efetivamente havia uma "quadrilha" que operava na Infraero sob o comando de Wilson.

"Vocês têm maioria para ganhar, mas tenho consciência que meu trabalho não foi político. Eu não conheço o senhor Carlos Wilson, o respeitei para não ser convocado. Mas os indícios contra ele são contundentes. Mantenho o voto que proferi", disse Demóstenes.

Além de excluir indiciados, o relatório de Pedro inclui recomendações à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para garantir aos vôos comerciais as mesmas normas de segurança do avião presidencial. Os governistas também pedem a realização de auditorias pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e CGU (Controladoria Geral da União) par apurar a venda de espaços publicitários nos aeroportos brasileiros.

Com a aprovação do relatório paralelo, a CPI do Apagão do Senado encerrou seus trabalhos.

Acidente TAM

Assim como no relatório final de Demóstenes, o voto em separado dos governistas afirma que ainda é precário apontar causas para o acidente com o Airbus-A320 da TAM.

João Pedro afirma, no texto, que antes da conclusão das investigações do Cenipa (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes) não é possível apontar o que provocou o choque da aeronave com o hangar da TAM no aeroporto de Congonhas (SP).

Os governistas sugerem alteração na legislação brasileira para obrigar as companhias aéreas a divulgarem "imediatamente após um acidente aéreo" a lista de passageiros que estavam no vôo.

Fonte: Folha Online

Jato da Força Aérea japonesa pega fogo durante decolagem na cidade de Nagoya

Avião estava em fase de testes num aeroporto no centro do país.
Dois pilotos ficaram levemente feridos.

Bombeiros se aproximam dos destroços de um jato F-2, da Força Aérea do Japão, no aeroporto de Toyoyamacho, em Aichi, no centro do país, na manhã desta quarta-feira (31). (Foto: Hironori Asakawa/AP)

No Japão, um jato da Força Aérea, que ainda estava em fase de teste, pegou fogo durante a decolagem no aeroporto da cidade de Nagoya.

O avião caiu três segundos depois de ter levantado vôo. Os dois pilotos a bordo do jato F-2 sofreram apenas ferimentos leves.

Fonte: G1

A tragédia com o Fokker 100 da TAM - 11 anos depois

Após 11 anos da tragédia que vitimou os 96 ocupantes do Fokker 100 - PT-MRK, vôo 402 da TAM, no dia 31/10/1996, no bairro do Jabaquara em São Paulo, 19 famílias ainda não receberam suas indenizações.

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Milton Zuanazzi diz que vai deixar Anac


O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, deixou nesta quarta-feira (31) o cargo. Ele era o último remanescente da antiga diretoria do órgão que foi totalmente renovada com a chegada de Nelson Jobim ao Ministério da Defesa. A substituta de Zuanazzi deve ser Solange Vieira, já indicada por Jobim ao posto.

O ex-presidente da Anac deixou a agência reguladora fazendo críticas ao ministro da Defesa e disse que o motivou que levou à sua saída foi não querer trabalhar com o Jobim."Estou saindo porque eu não queria trabalhar com o ministro Jobim", disse Zuanazzi em entrevista coletiva. Ele informou que terá um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta tarde para entregar o pedido de exoneração do cargo. "Vou levar a minha renúncia hoje à tarde ao presidente Lula", disse.

O ex-presidente da Anac aproveitou para dizer que deseja deixar a vida pública e retornar à iniciativa privada. "Estou há 30 anos na vida pública e estou pensando em voltar ao mundo privado, voltar a lecionar, fazer algo no planejamento turístico. Esse é o projeto".

Ele disse também que o ministro da Defesa é desinformado sobre o funcionamento de Congonhas. "Quando o ministro afirma na CPI que no aeroporto de Congonhas, se o DAC existisse o acidente [da TAM] não teria acontecido. É uma desinformação absoluta, absoluta desinformação do histórico do aeroporto", disse.

E afirmou ser injusta as cobranças sobretudo do ministro da Defesa que disse que havia "leniência" na agência. "Eu não faço lei, eu cumpro lei. Eu não posso ser criticado pelo o que não posso fazer. E foi isso o que a gente mais sofreu nesse tempo, crítica de leniência e coisa do tipo", disse o ex-dirigente.

Mas avaliou que a nova diretoria terá mais "fôlego" do que a anterior. "A nova diretoria deve ter mais fôlego do que nós tivemos", disse Zuanazzi.

Desde o acidente com o avião da Gol, em setembro do ano passado, que matou 154 pessoas, a Anac vem sendo alvo de críticas sobre a atuação no setor. O próprio ministro disse que a agência não tinha ação satisfatória para regular a aviação civil.

As críticas cresceram e se concentraram em Zuanazzi e na ex-diretora Denise Abreu, que já deixou o posto, com o acidente da TAM, o maior da história da aviação brasileira, que matou 199 pessoas, em São Paulo.

Zuanazzi explicou que preferiu também abdicar do mandato de diretor da Agência por entender que ele nãoa poderia mais contribuir para incrementar o funcionamento do órgão regulador. Além de presidente da Anac, Milton Zuanazzi tinha mandato a ser cumprido até 2011.

"Eu achei que não ajudaria muito os meus futuros colegas, o próprio governo e ao próprio país. É um ponto muito crítico", disse Zuanazzi. E reforçou as críticas ao ministro da Defesa dizendo que Jobim não se importa com a autonomia da Anac. "Parece que o ministro quer mudar a lei das agencias, da Anac Ele (Jobim) não dá muita bola para autonomia", disse.
Ele descartou que tenha sentido pressionado para sair do órgão. "O ministro Jobim pressionou, mas eu não me senti pressionado", afirmou.

Saída

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse na terça-feira (30) que o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, deixaria o cargo nesta quarta (31). A informação é da assessoria de imprensa do Ministério da Defesa.

Jobim afirmou que a informação foi repassada a ele pelo ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, segundo a assessoria. Padrinho político de Zuanazzi, Mares Guia conversou duas vezes com o presidente da Anac entre segunda e esta terça-feira.

Fonte: G1

Interpol deve apurar origem de dinheiro que estava em avião

A Polícia Federal do Rio Grande do Sul solicitou auxílio da Interpol e da Assessoria Internacional do órgão (Arin-PF) para investigar a origem de um avião com cerca de R$ 23 milhões, em moedas de vários países. O material era transportado do Paraguai para o Uruguai e fez um pouso de emergência em Cruz Alta (RS), na noite de segunda-feira (29).

Segundo informações preliminares da polícia, os pilotos alegaram falta de condições climáticas para prosseguir viagem até Montevidéu.

De acordo com o superintendente da PF gaúcha, Ildo Gasparetto, o piloto e o co-piloto, além dos dois seguranças que estavam no avião, prestaram depoimento na terça-feira (30) e foram liberados. A aeronave e o dinheiro continuam apreendidos.

O superintendente informou ainda que os malotes não foram abertos e o valor transportado é uma estimativa, baseada no depoimento dos tripulantes. "Os malotes só serão abertos se as informações coletadas até o fim do inquérito forem insuficientes", disse Gasparetto.

O caso está sendo investigado pela PF em Santo Ângelo, município mais próximo de Cruz Alta. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 dias. Além das informações dos órgãos internacionais, será realizada uma perícia no avião para verificar sua origem e regularidade.

Espaço aéreo

"Já sabemos que a aeronave não tinha licença para passar pelo Brasil. Pela rota que fez, também deve ter passado pela Argentina, queremos verificar se havia autorização para isso, mas precisamos das informações da Interpol antes para saber se ele estava legalizado no Paraguai e no Uruguai. O mesmo ocorre com a tripulação", disse Gasparetto.

A cota prevista para circulação de moeda estrangeira no Brasil é de até R$ 10 mil. Os 13 malotes lacrados com o dinheiro foram levados para o Banco Central de Porto Alegre. Segundo a polícia, seriam pelo menos oito tipos diferentes de moeda corrente, como dólares, peso chileno, argentino e yen japonês, que entraram no país sem serem declarados à Receita Federal.

Fonte: G1

Avião com R$ 24 milhões faz pouso de emergência no RS

Aeronave saiu do Paraguai com destino ao Uruguai quando ficou sem combustível.
Moedas de pelo menos oito países foram encontradas em malotes.

Avião apreendido no Rio Grande do Sul
(Foto: Renoir SampaioZero Hora AG. RBS)

A Polícia Federal e a Receita Federal apreenderam no Rio Grande do Sul um avião carregado com cerca de R$ 24 milhões em moedas de vários países. A aeronave saiu do Paraguai e seguia em direção ao Uruguai quando ficou sem combustível e fez um pouso de emergência em Cruz Alta (RS), na noite de segunda-feira (29).

A cota prevista para circulação de moeda estrangeira no Brasil é de até 10 mil reais. Um inquérito vai apurar a origem do dinheiro. O piloto e o co-piloto, além de outros dois paraguaios que transportavam o material, foram ouvidos pela polícia nesta terça-feira (30).

Os 13 malotes lacrados com o dinheiro serão levados para o Banco Central de Porto Alegre. Segundo a polícia, seriam pelo menos oito tipos diferentes de moeda corrente, como dólares, peso chileno, argentino e yen japonês, que entraram no país sem serem declarados para a Receita Federal.

Fonte: G1

Menina de 3 anos sobrevive a queda de avião no Canadá

O avião era pilotado pelo avô da criança e ia da Colúmbia Britânica para Alberta.
Ela sobreviveu porque viajava em uma cadeira para crianças acoplada ao banco do avião.

Reprodução da TV

Uma menina de três anos sobreviveu a um acidente de avião nas Montanhas Rochosas, oeste do Canadá, ao ficar pendurada de cabeça para baixo numa cadeira de segurança durante 4h antes de ser resgatada.

O Cessna 172 pilotado pelo avô da criança caiu de nariz contra um rio gelado. O avô e outro passageiro morreram no acidente.

Quando as equipes de resgate finalmente chegaram ao local, em meio a um terreno montanhoso, a menina disse como se chamava Kate Williams e pediu que pegassem seu ursinho de pelúcia, informou o jornal "Globe and Mail". Ela sobreviveu porque viajava em uma cadeira para crianças acoplada ao banco do avião."

Peguei o ursinho e ela disse que não queria porque estava coberto de neve. Tive de limpar antes que ela pegasse", contou o sargento Scott Elliston.

As autoridades indicaram que o piloto, de 65 anos, havia decolado de Golden, Colúmbia Britânica, no domingo à tarde, para ir a Edmonton, Alberta, onde tinha uma empresa de engenharia. Uma hora depois, o avião começou a transmitir um sinal de socorro.

A menina passou a noite no hospital e voltou para casa na segunda-feira (29). O sargento Marko Shehovac, da Polícia Montada, disse que se tratou de um milagre, pois a criança não quebrou nenhum osso e tinha apenas um ferimento no rosto.

Fonte: G1

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Ações da Bombardier caem em meio a problemas com avião Q400

As ações da Bombardier recuavam quase 9 por cento nesta segunda-feira, um dia após a companhia aérea escandinava SAS decidir manter em solo a sua frota de aviões Q400 com turbopropulsores feitos pela fabricante canadense de aeronaves e trens.

Os papéis de classe B da Bombardier caíam 0,48 dólar canadense, para 5,05 dólares canadenses na bolsa de valores de Toronto logo depois do início dos negócios. Ao meio-dia, no horário local, operavam a 5,24 dólares canadenses, com perda de 0,29 centavos.

A SAS informou no domingo que pararia de usar os aviões Dash 8 Q400 da Bombardier após uma série de pousos forçados devido a problemas com o câmbio, feito pela Goodrich.

A SAS cancelou mais de 60 vôos nesta segunda-feira após um terceiro avião da sua frota de 27 Q400 ter de fazer pouso forçado no sábado no aeroporto de Kastrup, em Copenhague. Ninguém se feriu com gravidade no acidente.

A companhia aérea disse esperar custos extras entre 47 milhões e 62 milhões de dólares neste ano devido à decisão de parar de usar o Q400, com 78 assentos, o que deve afetar o lucro do ano que vem.

Fonte: Reuters

Os aviões Q400 da Bombardier são descartados por empresa aérea escandinava


A fabricante canadense de aviões Bombardier disse neste domingo que estava "decepcionada" com a decisão da companhia aérea escandinava SAS, que não vai mais utilizar suas aeronaves modelo Q400, no momento em que ainda está em curso uma investigação.

Um avião deste tipo precisou fazer uma aterrisagem de emergência no sábado no aeroporto de Copenhague, devido a um trem de pouso defeituoso. Ninguém se feriu.

"A Bombardier está decepcionada pela decisão de SAS de deixar de usar sua frota de Q400, já que a investigação das autoridades dinamarquesas sobre o incidente continua", anunciou o grupo em um comunicado.

A SAS divulgou neste domingo que não deixaria imediatamente de utilizar seus aviões Q400 por causa de vários acidentes recentes envolvendo o modelo da Bombardier.

Fonte: AFP

Helicóptero cai sobre caminhão-tanque na Noruega

Um helicóptero que transportava três pessoas caiu em cima de um caminhão-tanque
quando fazia um pouso de emergência, na cidade de Rudskogen.
Foto: AP

Um helicóptero que transportava três pessoas que fotogravam uma construção caiu em cima de um caminhão-tanque na cidade de Rudskogen, na Noruega. De acordo com a imprensa local, ninguém ficou ferido porque, por sorte, o tanque de combustível não foi atingido.

"Eles abriram a porta do helicóptero para fotografar. Nesse momento, o helicóptero acabou caindo sobre o caminhão", relatou uma pessoa que esteva no local. Testemunhas disseram ainda que, antes da queda, o helicóptero havia ficado sobrevoando o local por 15 minutos.

"Foi assustador", contou uma outra testemunha. Os três passageiros do helicóptero foram imediatamente levados ao hospital, mas a polícia afirmou que nenhum teve ferimentos graves.

Fonte: Terra

Cinzas de vítima de avião da TAM são lançadas no ar

As cinzas do empresário e pára-quedista Richard de Salles Canfield, 30 anos, morto no acidente da TAM em julho, foram jogadas pelo irmão mais novo, Daniel Canfield, e três amigos do empresário, em salto de pára-quedas, na tarde de domingo no Rio Grande do Sul. Segundo parentes, este era um sonho de Canfield. As informações são do jornal Diário de Santa Maria.

No dia 17 de julho, o Airbus da TAM, que fazia o vôo 3054, de Porto Alegre a São Paulo, não conseguiu pousar na pista do Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e se chocou contra o prédio da TAM Express. A aeronave explodiu e 199 pessoas morreram na ocasião.

Amigos e familiares de Canfield se reuniram no aeroclube de Guaporé, no norte do Rio Grande do Sul, para prestar uma última homenagem.

No dia do acidente, Canfield ia a São Paulo para tirar um visto de entrada para os Estados Unidos. Ele pretendia realizar um salto em céu americano.

Fonte: Terra

domingo, 28 de outubro de 2007

Sindicato diz que Jobim não tem comando sobre Anac

Em três meses à frente do Ministério da Defesa, o ministro Nelson Jobim anunciou uma série de medidas para reestruturar o sistema aéreo nacional. Mandou desafogar o Aeroporto de Congonhas, o principal centro de distribuição de vôos do país, e redistribuiu rotas. As alterações ainda estão em implementação.

"As empresas começaram agora a se adaptar", acredita a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio.

Durante o período, Jobim também colecionou desafetos. Trocou a direção da Infraero - estatal que administra os aeroportos brasileiros - e esvaziou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), acusada de ser uma das responsáveis pelo caos aéreo que fustiga os passageiros desde o ano passado. Jobim forçou a saída de toda a diretoria da agência. A exceção é o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, que sobrevive e resiste às investidas públicas de Jobim graças ao apoio do ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia.

Na semana passada, o ministro e Zuanazzi voltaram a trocar farpas. Este declarou que não tem intenção de renunciar ao cargo. O ministro respondeu que a saída do presidente da agência já foi acertada com Walfrido Mares Guia, um dos padrinhos políticos de Zuanazzi. Só depende da nomeação dos novos indicados pelo governo para dirigir a Anac. Isso porque, se Zuanazzi saísse hoje, a agência ficaria sem comando. Não há ninguém, além do presidente da Anac, com voz de mando no órgão.

"O sistema foi desorganizado por que foi criado o Ministério da Defesa, que é institucionalmente fraco", diz o senador Demóstenes Torres (Democratas-GO), relator da CPI do Apagão Aéreo do Senado. "O ministro pode ser forte, mas isso não adianta. Sem autoridade e dinheiro, nem Jesus Cristo. O Jobim não tem o sistema na mão".

A fim de reduzir o poder da agência reguladora, o ministro criou a Secretaria de Aviação Civil - apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter apontado o excesso de órgãos públicos responsáveis pelo setor aéreo como uma das causas da crise. O novo órgão será responsável pela definição das políticas públicas para a área. A Anac, reduzida a mera implementadora dessas políticas, passou a ser subordinada à secretaria.

"A causa do colapso do sistema aéreo é o loteamento de cargos. Essa solução foi a mais estapafúrdia possível", critica o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Cláudio Candiota. "A secretaria será mais um alvo do loteamento de cargos".

Fonte: JB Online

Especialistas prevêem novo caos aéreo no fim do ano

Em vez de "prazo, dia e hora para acabar", como exigido há sete meses pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a crise aérea tem data prevista para voltar aos aeroportos. Especialistas e profissionais que convivem no dia-a-dia dos terminais aeroportuários prevêem para o próximo período de festas de fim de ano e férias escolares o retorno do caos instalado no setor aéreo desde outubro do ano passado.

Os atrasos em cascata do início da semana causados por mau tempo, aumento de passageiros por causa do Grande Prêmio de Fórmula 1 em Interlagos (SP) e uma pane no sistema de comunicação entre pilotos e torre de controle no Aeroporto de Congonhas voltaram a expor a fragilidade da infra-estrutura aeroportuária e o desamparo dos usuários de transporte aéreo. Deixaram clara a iminência de um novo apagão aéreo.

"É consenso entre os controladores de vôo: do jeito que a coisa está, vai parar tudo quando chegarem as festas de fim de ano e as férias escolares", alerta o controlador de vôo do Aeroporto de Jacarepaguá (RJ), Jorge Nunes. "A redistribuição da malha foi pouco eficaz em evitar novos congestionamentos, e os aeroportos continuam sucateados. O novo ministro, até agora, só falou grosso. Não fez nada".

A categoria entretanto, não ameaça realizar novas greves para tentar convencer o governo de que o setor precisa de reparos. "Nem seria necessário. O próprio aumento no número de passageiros vai se encarregar de trazer toda a crise de volta", prevê Nunes.

Para a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, o governo ainda não começou a solucionar os "problemas essenciais para pacificar o setor". Um deles é a situação dos controladores de vôo. A categoria é dividida entre civis e militares. Estes, depois de paralisarem os aeroportos do país em março, foram enquadrados pelo governo. Os líderes do movimento foram presos ou afastados.

"O assunto está sob uma cortina de fumaça", observa Graziela, que chama atenção para a falta de investimentos em infra-estrutura e para a precariedade dos equipamentos usados pelos controladores do tráfego aéreo.

O fechamento do Aeroporto de Congonhas na última segunda-feira provocou atrasos em 425 vôos. Evidenciou o fracasso do governo na tentativa de acabar com o caos dos aeroportos, três meses depois de o ministro Nelson Jobim tomar posse da pasta da Defesa com carta branca do presidente Lula para colocar ordem no setor. Para o relator da CPI do Apagão Aéreo instalada no Senado, Demóstenes Torres (Democratas-GO), o sistema está saturado devido ao aumento do número de passageiros e por causa da falta de investimentos em infra-estrutura e no sistema de controle de vôos.

Pelas contas do senador, o setor deveria receber R$ 10 bilhões até 2010 para voltar à normalidade. O Executivo, no entanto, só pretende investir cerca de R$ 3 bilhões no período por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governo prevê desembolsar para a área R$ 572 milhões neste ano. Segundo a Associação Contas Abertas, só R$ 302,54 milhões tinham sido executados até o dia 18 de setembro.

"O crescimento da demanda não pode virar caos e estrangulamento", alerta o relator da CPI.

À perspectiva da repetição dos congestionamentos nos aeroportos no fim do ano, soma-se o medo de novos acidentes ocorrerem.

"Estamos rezando para não acontecer mais nenhuma desgraça", disse o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Cláudio Candiota. "Não fizeram nada para resolver o problema. A situação é a mesma que antes do acidente com o Boeing da Gol. Agora, há uma aparente calmaria. Quando os passageiros voltarem a voar, se dará o caos, como na segunda-feira".

Fonte: JB Online

Boeing 737 é o jato comercial mais vendido do mundo


Produzido pela empresa norte-americana The Boeing Company de 1968 até hoje, em diversas versões, o Boeing 737 é o jato comercial mais vendido de todos os tempos. A aeronave contribuiu mais do que qualquer outro avião para tornar as viagens aéreas acessíveis ao grande público.

A geração do 737-800 está entre as mais modernas do mundo. Em 1993, a Boeing lançou o programa Next Generation, fazendo a "família" dos 737 evoluir consideravelmente - o primeiro avião entrou em operação em 1998. Novas asas foram desenhadas, novos motores e uma cabine mais moderna foram incorporados.

Os Next Generation compreendem do 737-600, capaz de transportar 132 passageiros, ao 737-900, que acomoda 189 passageiros. Robustos, os aviões 737 têm uma boa reserva de potência, o que aumenta a segurança no caso de falha de um motor. Tem boas qualidades de vôo e é apreciado pelos mecânicos devido a seus sistemas simples e confiáveis.

Fonte: Folha Online / Foto: Divulgação

sábado, 27 de outubro de 2007

Imagem do dia

Foto: Stefan Zaklin/Efe

Avião combate incêndio em mata na região de Lake Henshaw, na Califórnia (EUA); não houve ocorrências de novos fogos hoje.

Fonte: Folha Online

TAM recebe primeiro Airbus-A340-500 para 267 passageiros


A TAM Linhas Aéreas recebeu nesta sexta-feira seu primeiro Airbus-A340-500. A aeronave será utilizada pela companhia na operação do novo vôo diário para Frankfurt, na Alemanha, a partir de 30 de novembro. Com este novo avião, a TAM passa a ter 94 modelos da Airbus (15 A319, 66 A320, 2 A321, 10 A330 e 1 A340).

O A340-500 recebido pela TAM tem capacidade para transportar até 267 passageiros, com 42 assentos na classe Executiva e 225 na Econômica. Ainda em novembro, o segundo A340-500 chegará à TAM para também fazer a rota São Paulo-Frankfurt.

Embora seja o maior dos modelos da Airbus operados pela TAM, o MD-11 é o avião com maior capacidade da companhia, 279 lugares. Os três aviões desse modelo fazem a rota São Paulo-Milão.

Neste ano, a TAM já recebeu 21 aeronaves, sendo 17 aviões da família A320 (A319, A320 e A321), 1 A340 e três MD-11. Com este A340, a companhia passa a contar com uma frota operacional de 110 aeronaves, sendo 94 modelos da Airbus, 13 F-100 e três MD-11. A companhia planeja encerrar 2007 com 111 aviões e prevê uma frota de 136 aeronaves até o final de 2011.

Fonte: Folha Online