terça-feira, 23 de outubro de 2007

Vôos cancelados em Portugal por greve de pilotos

Uma greve dos pilotos das companhias aéreas portuguesas, TAP Air Portugal e SATA, provocou o cancelamento de vários vôos em muitos aeroportos do país na manhã desta terça-feira.

O sindicato dos pilotos da aviação civil convocou uma greve geral entre as 04H00 locais (03H00 GMT) e as 17H00 (16H00 GMT) para exigir melhoria das condições de aposentadoria.

Fonte: AFP

Gaudenzi: Infraero errou ao não prever movimento da F1

O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, que participou nesta terça-feira da cerimônia de entrega da Ordem do Mérito da Aeronáutica, na Base Aérea de Brasília, admitiu que houve uma falha de comunicação entre a Infraero e os passageiros, em relação aos problemas registrados no domingo e ontem no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Segundo ele, a Infraero deveria ter previsto que o Grande Prêmio da Fórmula 1 em Interlagos causaria o aumento no movimento do aeroporto.

"Nós erramos na comunicação, deveríamos ter previsto que havia uma decisão de título (a prova do campeonato de Fórmula 1) e que poderíamos ter atrasos com o mau tempo. Vamos fazer isso no final do ano, avisando a população do aumento do movimento. Devemos alertar os passageiros para utilizar os aeroportos em horários menos concorridos", afirmou.

Gaudenzi também informou que o mau tempo foi a causa dos problemas em Congonhas. No domingo, a Infraero havia afirmado que os atrasos foram provocados por problemas no controle de comunicação "devido ao tráfego intenso".

O presidente da Infraero ainda afirmou que atrasos em decorrência de mau tempo são normais e "acontecem em qualquer lugar do mundo". O presidente da empresa que controla os aeroportos no País disse também que, se houve mal atendimento das empresas aos passgeiros, a responsável pela apuração disso é a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e não a Infraero.

Fonte: Terra

Relatório da CPI pede indiciamento de 23 por apagão aéreo

* Texto final da comissão do Senado, que será apresentado amanhã, aponta que Infraero virou "antro de corrupção"
* Relator pede que as contas de 18 empreiteiras e consórcios sejam investigadas devido a irregularidades em obras


O relatório final da CPI do Apagão Aéreo do Senado concluiu que a Infraero se tornou um "antro de corrupção" e que as responsáveis são as empreiteiras, "corruptores entrincheirados" que teriam montado um esquema para "sugar recursos públicos" ao longo dos últimos anos e governos.

O texto de 1.107 páginas será apresentado amanhã e traz 23 pedidos de indiciamento, a maioria por improbidade, crime contra o processo de licitações e corrupção.

O relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), pede ainda que a Polícia Federal e o Ministério Público investiguem as contas de 18 empreiteiras e consórcios, devido a irregularidades em seis obras de aeroportos que movimentaram um total de R$ 973 milhões.

No topo da lista de acusados está o deputado Carlos Wilson (PT-PE), que presidiu a Infraero entre 2003 e 2005, período no qual foram firmados contratos que somam R$ 3 bilhões. Ouvidos na CPI, vários dos envolvidos negaram ter cometido irregularidades.

Os demais nomes são de servidores da empresa, alguns já afastados, e empresários que teriam atuado de forma "promíscua", beneficiando construtoras ou outras empresas privadas em obras ou contratos.

Com relação à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o relator recomendou o indiciamento da ex-diretora Denise Abreu e do procurador Paulo Araújo por fraude processual, falsidade ideológica e improbidade administrativa.

Falsa norma

As tipificações são relativas ao episódio da "falsa norma" de segurança aérea, utilizada na Justiça Federal e que poderia ter evitado o acidente do vôo 3054 da TAM se fosse válida.

O caso foi descoberto na CPI homônima da Câmara, cujo relatório final não sugeriu indiciamentos na Anac e apenas citou, sem investigar, as irregularidades na Infraero. Sobre o acidente da TAM, a CPI não foi conclusiva e aponta para a possibilidade de falha dos pilotos ou da aeronave. No total, a CPI analisou 11 obras de aeroportos e encontrou problemas graves em seis: Santos Dumont, Congonhas, Guarulhos, Macapá, Goiânia e Vitória. Listou os números das contas das construtoras e consórcios envolvidas para um "rastreamento" dos recursos.

Entre elas, empreiteiras como Camargo Corrêa, OAS e Mendes Júnior, entre outras. "Se existem ímprobos e corrompidos no serviço público é claro que existem os corruptores entrincheirados nas grandes empreiteiras. Estas sim, são as maiores responsáveis pelo antro de corrupção e desmando em que se transformou a Infraero", diz o texto. Para o relator, o problema na empresa é "endêmico" e "suprapartidário" e "permeia mais de um governo".

Ao assumir, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, escolheu Sergio Gaudenzi para presidir a Infraero. Toda a diretoria foi trocada.

Fonte: Folha de S.Paulo

23 de Outubro - Dia do Aviador

No dia 23 de outubro comemoramos o Dia do Aviador porque foi nesta data no ano de 1906 que Santos Dumont, o grande inventor brasileiros levantou vôo com o seu "14 Bis". Foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Era o princípio da aviação, o meio mais rápido e arrojado de locomoção conseguido pelo homem.

De 16 a 23 de outubro transcorre a Semana da Asa.

Além do Dia do Aviador, em 23 de outubro é comemorado o Dia da Força Aérea Brasileira e o Dia da Engenharia da Aeronáutica.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Governo adia escolha de local de 3º aeroporto em São Paulo

* Prazo de conclusão do estudo do novo local passou de outubro para abril do ano que vem.
* Governo vai priorizar outras medidas.


A necessidade de análises "adicionais" sobre a localização do terceiro aeroporto de grande porte em São Paulo levou o Conselho de Aviação Civil (Conac) a adiar o prazo de conclusão do estudo de 18 de outubro para abril do ano que vem, informou nesta segunda-feira (22) a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa. A decisão do conselho indica que o governo vai dar prioridade a outras medidas. Sem a escolha do local, nenhum passo pode ser dado para avançar no projeto de construção do novo aeroporto.

A assessoria afirmou que o terceiro aeroporto "nunca foi um projeto de curto prazo" e rejeitou que a idéia será substituída pela construção da terceira pista em Guarulhos, na Grande São Paulo. A terceira pista "não exclui a construção do terceiro aeroporto", segundo a assessoria, porque "são dois projetos diferentes". A assessoria lembrou que o terceiro aeroporto tem o objetivo de resolver o problema da demanda futura, em 2015 ou 2020.

A mudança no cronograma, no entanto, mostrou que as providências de médio prazo anunciadas pelo Conac no dia 20 de julho se transformaram em pendências. Além do estudo de localização do novo aeroporto, outras duas medidas do governo ficaram para o ano que vem.

A apresentação do Plano Aeroviário Nacional, que faria uma revisão da política de tarifas cobradas pelo uso da infra-estrutura dos aeroportos e decidiria sobre investimentos nos terminais, foi adiada de janeiro para julho do ano que vem. E o projeto de Política Nacional de Aviação Civil, que daria as diretrizes para atender as demandas futuras do setor, passou de novembro para maio de 2008.

Fonte: Agência Estado

Militares são presos ao tentar levar droga em avião da FAB

* Soldados foram presos em flagrante quando cães farejaram a droga.
* Cerca de 14 quilos de cocaína seriam transportados de Manaus para Belém.


Dois sargentos da Aeronáutica foram presos nesta segunda-feira (22), tentando transportar 14 quilos de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de Manaus para Belém. Os dois foram presos em flagrante e, por volta de 18h, prestavam depoimento na Polícia Federal.

Durante uma ação conjunta da Aeronáutica e da Polícia Federal, cães foram colocados para farejar a carga antes do embarque na aeronave. Os dois militares já vinham sendo investigados, segundo a assessoria de imprensa da Aeronáutica.

Fonte: G1

Varig vai adotar a cor laranja da Gol

*Novo visual será apresentado ao público na terça-feira (23).
*Haverá mudança na pintura dos aviões e uniforme das tripulações.

A Varig apresenta nesta terça-feira (23), no Rio, sua nova identidade visual. A marca Varig e a cor azul na estrela que há 80 anos é o símbolo da companhia seguem predominantes, mas ganha toques de laranja, a cor da sua nova dona, a Gol, segundo o diretor comercial da empresa, Lincoln Amano. Novos uniformes da tripulação também serão apresentados.

A Gol anunciou no final de março a compra da Varig, por US$ 320 milhões. Na época, a empresa disse que manteria a marca, focando as operações da Varig nas rotas internacionais.

O diretor comercial da Gol diz que a companhia encontra dificuldades de implementar sua expansão internacional, conforme planejamento feito com antecedência, por causa da escassez de aviões em todo o mundo, o que gera atrasos nas entregas de aviões já arrendados.

Falta de aviões

Essa falta de aviões obrigou a Varig a remanejar aviões e suspender temporariamente alguns vôos para garantir que suas rotas internacionais não sejam canceladas.

A Varig planeja retomar a rota Rio-Frankfurt no dia 3 de dezembro. Esse vôo foi suspenso desde o dia 20 de setembro por causa da falta de aviões, segundo Amano. Nesse mesmo dia, iniciou a rota São Paulo-Paris-Roma com o avião que voava do Rio para a Alemanha.

Atualmente a companhia tem quatro aviões para viagens de longo curso, modelos Boeing 767-300, que estão sendo usados nos vôos para a Europa. Um quinto 767-300 já está no País. Até o final do ano, serão dez aviões desse porte, mais nove 737-300 e cinco 737-800. Santiago, Montevidéu, e Madri serão os próximos passos internacionais da Varig até o final do ano.

A falta de aviões tem duas explicações. A primeira delas é que o mercado está aquecido e existem poucos aviões para serem vendidos ou arrendados no mercado internacional. A outra razão é que as empresas de arrendamento de aviões estão cobrando parte das velhas dívidas de leasing da Varig, que chegam a R$ 2 bilhões, para poder liberar aviões de grande porte em seu poder. A Gol não quer pagar para não abrir um precedente de sucessão de dívidas.

Fonte: G1 / Foto: AFP

Sai primeira nomeação para nova diretoria da Anac

O brigadeiro Allemander Jesus Pereira Filho foi nomeado oficialmente diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A portaria de nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União. Ele é o primeiro a ser nomeado para um dos quatro cargos vagos na diretoria da agência, depois que os ex-ocupantes renunciaram em meio a críticas de ineficiência da Anac para lidar com a crise no setor aéreo.

Allemander Filho exerce o cargo em complementação ao mandato de Jorge Luiz Brito Velozo, que pediu demissão no final de agosto. Velozo era diretor de Segurança Operacional, Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Anac.

O brigadeiro teve seu nome ratificado para ocupar o cargo no último dia 16 pelo Senado.

Fonte: Agência Brasil

Acidente de avião na Indonésia teria sido causado por falha humana

Uma suposta falha humana foi a causa do acidente do avião que se incendiou em março, na cidade de Yogyakarta (Indonésia), e provocou a morte de 23 pessoas, segundo uma investigação oficial.

O relatório do Comitê Nacional para a Segurança Aérea indica que tanto o piloto como o co-piloto da companhia aérea estatal Garuda cometeram vários erros graves durante a manobra de aterrissagem, informou a imprensa local.

O avião se aproximou da pista a uma velocidade de 408 km/h - 247 km/h acima da velocidade ideal -, e o piloto ignorou em até 15 vezes os avisos do Sistema de Alarme de Proximidade Terrestre (GPWS, em inglês).

O piloto ainda violou várias medidas do protocolo de segurança da Garuda e fez caso omisso das advertências do co-piloto de que deveria dar a volta, segundo o comitê.

O aparelho, um Boeing 737-400 que transportava 140 pessoas, se incendiou após realizar uma violenta aterrissagem, sair da pista e entrar em um arrozal próximo ao aeroporto.

A grande maioria dos passageiros e a tripulação conseguiram sair pelas portas de emergência, mas algumas pessoas situadas na parte dianteira da fuselagem - entre elas cinco cidadãos australianos - não conseguiram fugir e morreram.

Uma série de acidentes de aviação ocorridos desde o início do ano na Indonésia levou a União Européia a incluir todas as companhias do país na lista de empresas proibidas de entrar no espaço aéreo europeu.

O bloco ainda advertiu os cidadãos europeus de que nenhuma das companhias indonésias cumpre as normas mínimas de segurança.

Fonte: EFE / Foto: site Desastres Aéreos

Acidente aéreo pode ocorrer no Maranhão, diz procurador

O procurador do Ministério Público do Trabalho de São Paulo, Fábio Fernandes, afirmou que há pelo menos duas grandes zonas cegas no espaço aéreo maranhense, o que seria suficiente para causar um acidente aéreo de proporções similares ao ocorrido, no ano passado, entre um Boeing da Gol (vôo 1907) e um jato Legacy. Fernandes participou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do “Apagão Aéreo”, instalada após esse acidente que vitimou 154 pessoas, em setembro do ano passado, e investigou os problemas no espaço aéreo brasileiro durante aproximadamente um ano.

De acordo com o procurador, existem duas zonas de superposição no Maranhão nos centros operadores de aeronaves de influência direta no estado: o Cindacta 3 (Recife) e o Cindacta 4 (Manaus). Quando as aeronaves chegam a esses dois pontos (entre o aeroporto de São Luís e Petrolina e entre São Luís e Recife), os controladores de vôo de um centro, durante o monitoramento e condução de uma aeronave, não conseguem visualizar as informações repassadas pelo outro e vice-versa, justamente no momento dessa transição.

Um exemplo: na rota Petrolina – São Luís, quando os controladores do Cindacta 3 estão passando a aeronave para o Cindacta 4, os controladores do Cindacta 4 começam a operação sem visualizar ao certo a aeronave, tomando como base apenas o plano de vôo.

“Essa é uma situação que pode causar um acidente gravíssimo a qualquer momento”, alertou Fábio Fernandes. Um detalhe: até o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, afirmou, no ano passado, que havia três zonas cegas no país, uma delas no sul do Maranhão. Justamente na área de transição dos Cindactas 3 e 4.

Acidente

Conforme o procurador Fábio Fernandes, essa, curiosamente, era uma das circunstâncias do acidente envolvendo o Boeing da Gol e o jato Legacy. “Assim como o radar de São Félix do Araguaia na área entre Manaus e Brasília (Cindacta I), somente Manaus tinha a visualização de radar da área, mas quem controlava a região era Brasília. A minha intenção é apenas alertar, porque não se pode brincar com vidas humanas dessa forma”, assinalou Fernandes.

Outro problema da região é que, segundo o procurador, o Centro de Recife possui um dos equipamentos de controle de tráfego aéreo mais antigos do Brasil, que é o console “AMC”, da década de 80. Em Manaus e Brasília, é operado o X-4000. “Mesmo esse equipamento mais moderno de Manaus apresenta alguns problemas, porque são constantes as duplicações de aeronaves ou a visualização de aviões que sequer estão naquele espaço aéreo”, ressaltou.

Ainda conforme Fábio Fernandes, apesar das tragédias seguidas na aviação aérea brasileira, incluindo-se o acidente com o Airbus 320 da TAM este ano no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, várias ocorrências de “quase acidentes” ainda vêm sendo registradas pelos controladores de vôo. Recentemente, cerca de 20 aeronaves ficaram transitando sem orientação na região de influência do Cindacta 3 e, na última semana de setembro deste ano, um avião cargueiro bloqueou o radar de Brasília. Houve perda de radar em Cindacta I e o controlador acabou coordenando o nível de vôo errado para Manaus.

“Felizmente, não havia nenhuma aeronave em rota oposta. Agora, esses fatos são registrados, mas, como as notícias são dinâmicas, há uma sensação de que a crise no setor aéreo acabou, mas ela está é piorando. O problema é que esses fatos não são divulgados”, ressaltou o procurador.

Fonte: O Estado do Maranhão

TAM: familiares de vítimas criam associação

Os parentes das vítimas do acidente da TAM assinaram, neste domingo, 21, durante encontro em Porto Alegre, a ata de fundação de uma associação de familiares. Segundo Roberto Corrêa Gomes, um dos familiares, a associação deverá passar agora por uma processo de formalização. O acidente ocorreu no dia 17 de julho, quando um Airbus da TAM se chocou contra o prédio da empresa, em São Paulo, matando 199 pessoas.

Dário Scott, que perdeu uma filha no acidente, foi eleito o presidente da associação. A vice-presidência será ocupada por um representante dos familiares em São Paulo. Segundo Scott, a associação tem o objetivo para que os familiares tenham acesso ao que ocorreu de fato no acidente. "Queremos que exista transparência nas investigações e apurar o que realmente aconteceu. E que a gente possa voar novamente", afirmou.

Scott informou que já existe um estatuto da associação, mas deverá sofrer algumas alterações e ser concluído no próximo encontro, em São Paulo.

Estiveram no encontro dos familiares, o brigadeiro Jorge Kersul Filho, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e o delegado Aldo Galiano, diretor do Departamento de Polícia da Capital (Decap), que investigam o acidente.

Segundo Scott, os familiares notaram que órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Cenipa e a Infraero estariam dificultando o acesso da Polícia Civil a documentos para avançar as investigações.

Fonte: Terra

Chuva faz avião que sobrevoava SP retornar ao Rio

Previsão era que de vôo da Gol pousasse às 21h05 em Congonhas.
Aeronave aguardou a redução das chuvas, mas decidiu voltar ao Santos Dumont.

O vôo 1537 da Gol Linhas Aéreas, que saiu do Aeroporto Santo Dummont por volta das 19h15 deste domingo (21) com destino ao Aeroporto de Congonhas, teve de retornar ao Rio de Janeiro após sobrevoar São Paulo. O comandante explicou aos passageiros que a decisão de voltar ao Rio foi tomada porque chovia muito na região de Congonhas e o pátio do Aeroporto de Cumbica estava lotado.

O avião pousou no Santo Dumont por volta das 21h50 e os passageiros aguardavam, às 22h30, dentro da aeronave a nova decolagem com destino a São Paulo. Segundo o comandante, a aeronave esperava autorização do controle de tráfego aéreo para voar para a capital paulista.

A Infraero informou que Congonhas não fechou para pouso, apenas para decolagens entre as 20h40 e as 21h05. Entretanto, a Infraero diz que alguns pilotos optaram por transferir o pouso para outros aeroportos.

A assessoria de imprensa da Infraero não soube informar se o pátio de Cumbica estava lotado. A assessoria de imprensa da Gol Linhas Aéreas não foi encontrada pela reportagem do G1.

domingo, 21 de outubro de 2007

Passageiro provoca tumulto e tripulação da Gol aciona operação antiterrorista

Um passageiro uruguaio provocou tumulto na noite de sábado (20) durante um vôo da companhia aérea Gol, obrigando a tripulação a ativar a operação antiterrorista.

Em nota oficial à imprensa, divulgada na noite deste domingo, a assessoria da empresa aérea informou que o vôo 7488 fazia o trajeto Porto Alegre-Montevidéu. Anteriormente, a assessoria havia informado o trajeto contrário.

De acordo com a imprensa uruguaia, o alarme da tripulação e a imediata comunicação às autoridades aconteceu quando o homem de 28 anos tirou um objeto metálico cortante de sua bagagem de mão e começou a danificar um cabo de um aparelho não identificado.

A ação ativou medidas de segurança no Aeroporto Internacional de Carrasco (principal terminal aéreo uruguaio), mas a polícia e os bombeiros descartaram a possibilidade de tentativa de atentado após realizarem uma revisão detalhada na nave.

Detido e levado ante a justiça, o passageiro suspeito alegou ser engenheiro de informática e desconhecer as disposições internacionais que proíbem levar a bordo elementos dessa natureza.

Fonte: Folha Online / France Presse

Movimento de helicópteros é intenso em Interlagos

Com a aproximação das 14h, hora de largada do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, o movimento de helicópteros na região neste domingo (21) aumentou muito. As aeronaves pousam perto do portão G do autódromo com poucos minutos de diferença.

Fonte: G1 / Foto: Luciana Bonadio

Juizados especiais têm 1 passageiro a cada 30 min

Em algumas ocasiões, falta gente para organizar a papelada. O espaço físico, pequeno, às vezes tem de ser improvisado para audiências judiciais. Mas a rotina de trabalho é, a exemplo de alguns vôos, non stop. A cada 30 minutos, um passageiro revoltado com o caos aéreo debruça-se no balcão dos juizados especiais cíveis dos cinco principais aeroportos do país.

Levantamento feito pelo JB com informações dos tribunais de Justiça dos Estados do Rio e de São Paulo e do Distrito Federal mostra que os primeiros 10 dias de funcionamento dos juizados são a prova de que o apagão aéreo ainda assola os saguões.

As empresas que lideram o ranking de reclamações são justamente as que mais oferecem promoções para atrair usuários: a BRA - com 212 queixas registradas - e a Gol - com 204.

Semana passada, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) puniu a BRA com a suspensão de suas rotas internacionais depois de a companhia deixar 33 passageiros esperando por mais de 90 horas para decolarem de Recife com destino a Lisboa. Um jato teve de ser fretado para acabar com a agonia do grupo, que havia pagado apenas R$ 932 pela passagem intercontinental.

Nos juizados dos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio, o percentual de acordos fechados entre empresas e passageiros chega a quase metade dos atendimentos (44,3%). Dos 241 casos analisados, 107 acabaram em conciliação, o que é o objetivo das unidades.

"Nosso caráter é o de buscar sempre uma solução para o problema que satisfaça ao passageiro", explicou a juíza Isabela Lobão, do 20º Juizado Especial Cível do Rio, coordenadora do posto do Galeão.

Já em São Paulo - centro nervoso da crise aérea - a média de acordos chega a 40%. O Tribunal de Justiça paulista não soube informar o número exato de ocorrências desse tipo nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos porque os juizados ainda não possuem estrutura para contabilizar todos os dados. Lá, o total de atendimentos chegou a 378.

O Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, é onde passageiros e empresas menos se entendem: dos 183 atendimentos registrados nos 10 primeiros dias de atividade, só 68 terminaram em acordo.

Segundo a advogada Daniella Torres, professora do Centro Universitário de Brasília (Uniceub) e uma das coordenadoras da unidade da Justiça no terminal JK, algumas empresas têm postura de não fechar acordos. No caso de Brasília, a Gol é a campeã.

"A TAM, por exemplo, tem o mesmo número de vôos e, até agora, mostrou a tendência de optar pela conciliação", conta.

Os principais motivos que levam o passageiro a procurar os juizados são os que já viraram marcas registradas da crise aérea: atrasos e cancelamentos de vôos, seguidos da falta de informações. O extravio de bagagem também aparece como uma das causas mais recorrentes. Até mesmo a remarcação de horário de decolagem aparece nas estatísticas das razões para a visita.

"Alguns passageiros vêm apenas buscar informações, e sequer chegam a formalizar queixa. Eles querem estar bem informados e saber quais são seus direitos", diz Daniella. Foram 38 casos assim desde a inauguração do juizado, no dia 8, até a quinta-feira passada.

Fonte: JB Online

Delegado afirma que Anac e FAB sonegam dados sobre acidente da TAM

O diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), Aldo Galiano Júnior, disse hoje que "autoridades federais" estão impedindo a Polícia Civil de São Paulo de concluir o inquérito que apura as causas do acidente com o vôo JJ 3054, da TAM, ocorrido no dia 17 de julho, que matou 199 pessoas.

"Só dependemos de órgãos federais para concluir o inquérito. Se estivessem nos ajudando, já teríamos resolvido", disse Galiano em Porto Alegre (RS), durante reunião com parentes das vítimas do acidente, que completou três meses. O diretor citou nominalmente o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e o presidente da Anac, Milton Zuanazzi.

Segundo ele, documentos importantes ao inquérito estão sendo "sonegados". Entre eles, o certificado de aeronavegabilidade (que determina a capacidade de passageiros e o peso possível de ser transportado por cada avião) e o prontuário da aeronave, que apresenta um histórico das medidas de manutenção realizadas.

Esses documentos são de responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes, do Ministério da Aeronáutica. Ainda segundo Galiano, a Polícia Civil não recebeu até hoje os relatórios das caixas-pretas do vôo nem os laudos de liberação da pista de Congonhas. "Nem mesmo as determinações judiciais resolveram", disse.

Mesmo assim, Galiano disse, com base nos 217 depoimentos que fazem parte do inquérito, que os indícios remetem a duas causas para o acidente: as más condições da pista de Congonhas e a operação errada dos controladores de vôo no dia do acidente.

Por meio da assessoria de imprensa, a Anac negou que esteja "sonegando" documentos necessários à investigação sobre o acidente. A Aeronáutica afirmou, também por meio de sua assessoria de imprensa, que não conhece nenhum pedido da Justiça para fornecer qualquer documento à Polícia Civil de São Paulo.

Fonte: Folha Online

CPI do Apagão aponta desvios de R$ 500 mi na Infraero

* Relatório pede indiciamento de 21 na Infraero e 2 na Anac
* A lista inclui os nomes de Carlos Wilson e de Denise Abreu


A CPI aérea do Senado realiza na quarta-feira (24) da próxima semana sua última sessão. Vai a voto o relatório Demóstenes Torres (DEM-GO). Com o auxílio de órgãos como o Ministério Público e a Polícia Federal, o senador detectou desvios de cerca de R$ 500 milhões na Infraero. O texto anota que a corrupção na estatal que administra os aeroportos brasileiros tornou-se “endêmica”.

Ao longo das apurações, detectaram-se indícios de desvios de R$ 1,5 bilhão na Infraero. A lista de suspeitos de corrupção passa dos cem. Porém, depois de um cruzamento de dados que durou uma semana, Demóstenes optou por mencionar no relatório apenas os valores e os personagens incontroversos. O senador recomendou aos técnicos que o auxiliaram que, na dúvida, evitassem cometer injustiças.

Em sua versão integral, o relatório de Demóstenes tem cerca de 1.200 páginas. Para facilitar a vida de seus colegas, o senador produziu uma versão resumida, com cerca de 85 folhas. O papelório faz um mapeamento das obras realizadas em dez aeroportos. Todas elas tisnadas por malfeitorias que incluem corrupção ativa, corrupção passiva, improbidade administrativa e lavagem de dinheiro.

Embora a CPI não tenha investigado nenhuma empreiteira, o relatório final relaciona as 14 que atuaram nas obras superfaturadas dos aeroportos investigados. E sugere ao Ministério Público a quebra do sigilo bancário de todas elas. Em diálogos reservados que manteve com integrantes da CPI, Demóstenes disse que as empresas constituem o “braço pagador” da corrupção que se espraiou pelos desvãos da Infraero.

Entre as obras esquadrinhadas pela CPI, muitas delas inauguradas por Lula, estão desde a ampliação de aeródromos pequenos –o de Macapá (desvios de R$ 52 milhões), por exemplo— até obras tocadas nos maiores aeroportos do país. No Rio, há o Santos Dumont (superfaturamento de R$ 41 milhões). Em São Paulo: Cumbica (R$ 254 milhões desviados); Congonhas (R$ 12 milhões); e Viracopos (R$ 3,5 milhões).

Nomeado por Lula em 2003, o deputado Carlos Wilson (PT-PE), presidiu a Infraero até 2006. Segundo a CPI, durante a gestão de Wilson, a estatal foi “apropriada” pelas empreiteiras. Uma aliança firmada entre PT e PMDB impediu que a CPI aprovasse a quebra dos sigilos fiscal e bancário do deputado. Ainda assim, ele encabeça a lista de pedidos de indiciamento do relatório de Demóstenes.

Os sigilos de Denise Abreu, ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), foram quebrados. Os dados foram enviados à CPI pelo Banco Central. Mas não puderam ser manuseados. O STF ordenou à comissão que mantivesse as informações lacradas até o julgamento final de um recurso protocolado por Denise no tribunal. A despeito disso, a ex-gestora da Anac foi à lista de indiciados.

Denise Abreu foi acusada de falsidade ideológica por ter entregado à Justiça Federal o documento inválido que inspirou a decisão judicial que liberou o pouso de aeronaves com o reverso travado na pista de Congonhas. Pela mesma razão, a CPI sugere o indiciamento também do procurador da Anac, Paulo Roberto Gomes de Araújo.

O rol de propostas de indiciamento na Infraero inclui, além de Carlos Wilson, os seus ex-diretores e funcionários já afastados por decisão da Controladoria Geral da União. Eis a lista completa dos nomes mencionados pela CPI: Adenauher Figueira Nunes, Aristeu Chaves Filho, Carlos Alberto Carvalho, Érica Silvestri Duttweiler, Ettore Ferdinando Casória, Eurico José Bernardo Loyo, Fernando Brendaglia, Hildebrandina Macedo, Josefina Valle Pinha, José Welington Moura, Luiz Gustavo da Silva Schild, Marco Antônio Marques de Oliveira, Márcia Gonçalves Chaves, Mariângela Russo, Maria do Socorro Sobreira Dias, Michel Farah, Mário de Ururahy Macedo Neto, Roberto Spinelli Júnior e Tércio Ivan de Barros.

A bancada governista na CPI arma-se para tentar bloquear o pedidos de indiciamento de pelos dois personagens: Carlos Wilson e Denise Abreu. Reservadamente, Demóstenes Torres dá de ombros para a hipótese de rejeição total ou parcial de seu relatório. Decidiu que, aprovado ou não pela CPI, o documento será enviado ao Ministério Público. Já combinou o procedimento com o procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza. O manda-chuva da procuradoria tinha inclusive um olheiro na CPI, o procurador José Alfredo de Paula Silva.

Embora já esteja investigando a Infraero, com o auxílio da Polícia Federal, o Ministério Público vai se servir principalmente das quebras de sigilo bancário e fiscal obtidas pela CPI. Demóstenes submeterá a voto na sessão de quarta-feira um requerimento autorizando a comissão a compartilhar os dados protegidos por sigilo com o MP e a PF.

Presidente da Infraero: "temos que usar o Galeão"

No início de agosto, apenas duas semanas após o acidente com avião da TAM em Congonhas, em São Paulo, que deixou 199 mortos, Sérgio Gaudenzi assumiu a Infraero. Dois meses e meio depois, o engenheiro baiano, 66 anos, ex-deputado federal e estadual, evita falar que a crise aérea tenha acabado, mas diz que a situação está controlada. Para o Rio de Janeiro, assegura que o Galeão terá investimentos de R$ 100 milhões em 2008.

Em entrevista ao O Dia, Gaudenzi afirma que a Infraero não fiscaliza ou determina a malha aérea. "A Infraero faz infra-estrutura aeroportuária", diz.

Quais são os problemas dos aeroportos do Rio?

"O mais urgente é o problema no Terminal 1 do Galeão, que vai passar por uma reforma completa. O terminal precisa de revisão de todos os sistemas: computação, água, luz, telefone, tudo. Tem que ser tudo novo. Parlamentares do Rio se uniram independentemente de partido para fazer uma emenda no Orçamento. Aí poderemos até completar o Terminal 2, e o Galeão fica em excelentes condições."

O valor da emenda já está determinado?

"Nossa idéia é algo em torno de R$ 100 milhões. Se não terminarmos ano que vem, faltará pouca coisa para 2009. Precisamos usar muito mais o Galeão, que está claramente subutilizado."

E o Santos Dumont?

"Pode faltar um ou outro pequeno retoque, mas a obra está pronta, e nossa engenharia não constatou pista escorregadia. Estamos trabalhando para fazer a licitação dos andares destinados à área comercial."

O que a Infraero fez para reduzir a crise aérea?

"Não determinamos a malha aérea e não fiscalizamos nem punimos empresas aéreas. A Infraero faz infra-estrutura aeroportuária. Temos que deixar pistas e pátios de estacionamento em condições e cuidar do embarque e o desembarque. Aí nós temos uma deficiência, porque o número de equipamentos de Raio X ainda é pequeno. Esta culpa é nossa. Mas muita coisa não depende de nós, é dos outros. Problema de malha, por exemplo, quando começa a embolar vôo no aeroporto e chega avião demais em horários não programados."

Qual o principal gargalo?

"Muito mais gente passou a viajar de avião, o que é bom. Hoje há passagens em promoção mais baratas que passagem de ônibus. Mas isso aconteceu muito rapidamente, houve uma explosão de demanda, no momento em que três órgãos não se entendiam muito bem."

Quais?

"A Agência Nacional de Avião Civil (Anac), que fiscaliza as empresas; a Infraero, que tem de prover a infra-estrutura; e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Dcea), que cuida do espaço aéreo. Junto com isso veio a crise no controle do tráfego aéreo, que desestruturou a malha. Tudo isso tumultuou o quadro durante um período razoável, mas com reuniões sucessivas a coisa foi se acomodando."

A crise acabou?

"Não. Nós conseguimos ultrapassar um momento difícil e agora estamos redistribuindo vôos, refazendo malhas e tentando colocar os aviões menos tempo no chão para liberar a vaga e a pista para outra aeronave. O problema está bem menor."

O que é preciso para estabilizar a situação de vez?

"Atenção, reuniões contínuas e ação na infra-estrutura. Precisamos de mais equipamentos nos aeroportos e de uma malha aérea mais bem estruturada. Em Brasília, por exemplo, o aeroporto fica quase às moscas das 11h30 às 17h30. De repente, às 18h, começa uma avalanche de gente. Não posso ter um equipamento que funciona só seis horas por dia."

Como o senhor analisa as seguidas denúncias de irregularidades na Infraero?

"Sobre o que já está na Justiça, a gente vai aguardar a decisão. Mas tenho certeza de que os preços usados como referência pelo Tribunal de Contas não são adequados a obras aeroportuárias. O grande problema está aí. Por isso, em qualquer licitação que fizermos vai aparecer o famoso 'sobrepreço'. O preço básico tomado para construção de um pátio de estacionamento de ônibus não pode ser usado para um pátio de aeronaves."

Como fiscalizar?

"Estamos aguardando uma tabela de referência aeroportuária da Caixa Econômica,que deve demorar pelo menos um ano. A sugestão é que, antes, a Infraero apresente uma 'tabela Infraero' que seja aceita no Tribunal de Contas. Nas obras de Vitória e Goiânia, reunimos uma pessoa do Tribunal de Contas, uma da Infraero e uma do consórcio vencedor, que abriram a planilha."

O senhor já foi deputado. Como analisa as críticas a nomeações políticas?

"Quando cheguei, estabeleci que todos os cargos seriam de carreira, até superintendente de regional. Disseram até que eu tinha feito demissões em massa. Mas demiti alguns por determinação da Controladoria-Geral da União. Não posso discutir com o órgão que controla isso. Devo ter demitido 40 pessoas e admitido 12. Mas dei absoluta autonomia a cada diretor para montar o time dele. Não recebi reclamação de partido, mas alguns deputados ligaram. Expliquei, eles entenderam."

Abertura de capital

Quando os problemas emergenciais dos aeroportos estiverem resolvidos, Gaudenzi pretende buscar o mercado externo. Ele acredita que a empresa tem experiência para disputar a administração de aeroportos em outros países. "Vamos tentar vender serviços lá fora. Há campo em países da América do Sul e da África. O Brasil é hoje o segundo país em aviação no mundo, só atrás dos Estados Unidos. Então, temos uma vocação para isso", afirmou.

Para embarcar na internacionalização, ele acha necessário abrir o capital da Infraero, permitindo a participação de investidores estrangeiros. A proposta é que o governo mantenha o controle das ações ordinárias, mas possibilite que outros acionistas influenciem na gestão. "Já ouvi muita gente do governo dizendo que essa é uma idéia boa. É preciso ter mais agilidade, trabalhando mais ou menos nos moldes da Petrobras, que não deixou de ser brasileira por ter se transformado em sociedade anônima".

Uma das principais qualidades da abertura do capital, segundo Gaudenzi, é a possibilidade de aumentar o controle sobre a eficiência da empresa. "Os grupos de acionistas exercem uma fiscalização permanente, porque ali está o dinheiro deles. Essa é a melhor fiscalização que existe", argumenta.

O presidente da Infraero defende a preservação do controle dos aeroportos que hoje são administrados pela Infraero. Ele se mostra crítico quanto à eficácia de simplesmente entregar algum dos 67 aeroportos à iniciativa privada. "Desses, 10 dão resultado e 57 são deficitários, mas essa população precisa do transporte. Alguém vai querer ficar com esses 57 que são deficitários? Porque, se for para querer só os 10, aí eu também quero. Vou juntar um grupo para ter um", ironizou.

Fonte: O Dia

BRA aluga avião depois de atraso de 3 dias

Depois de mais de três dias de espera para embarcar rumo a Lisboa, 33 dos 130 passageiros do vôo 7552 da BRA, que sairia do Recife às 2h30 de terça-feira, foram encaminhados pela companhia aérea até Salvador, de onde finalmente decolariam para a Europa.

A assessoria de imprensa da empresa informou sexta-feira que a BRA alugou um avião da Luzair especialmente para levar os passageiros.

Os reflexos da proibição das rotas internacionais da BRA, determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na quinta-feira, começaram a afetar quem estava com viagem planejada. Com sua imensa maioria de linhas domésticas, a companhia fazia dois vôos semanais para três cidades européias: Lisboa, Madri e Milão.

Ontem, 30 passageiros que estavam em Madri, outros 23 em Milão e 35 no Recife tiveram de ser remanejados para vôos de outras empresas. No serviço de atendimento da companhia, funcionários informavam que todas as passagens para os vôos internacionais da semana que vem já haviam sido vendidas.

A BRA divulgou ontem o motivo do conserto no Boeing 767 que faria o vôo 7552: um pássaro atingiu uma das turbinas. Como o outro Boeing 767 da frota estava em manutenção programada, não foi possível deslocar outra aeronave para levar os passageiros até a capital portuguesa.

Em nota oficial, a assessoria de imprensa disse que a empresa comprou outros dois 767, que devem ser incorporados à frota regular até o fim deste ano. Em junho, a BRA havia acertado a compra de 20 jatos da Embraer por US$ 730 milhões.

"Dentro do planejado, aproveitando-se da baixa temporada na Europa, a BRA enviou uma das aeronaves para manutenção programada (check C) em 24 de setembro. No último domingo, a outra aeronave teve um de seus motores atingidos por um pássaro e entrou em manutenção não programada", diz o comunicado.

A empresa nega que tenha sido iniciativa da Anac a suspensão de venda das passagens para vôos internacionais. "As operações da BRA continuam normais, tanto nos vôos domésticos quanto internacionais. Em atendimento às exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a BRA suspendeu temporariamente as vendas de passagens aéreas internacionais até que esta aeronave esteja liberada pela manutenção da companhia e pela Superintendência de Segurança Operacional (SSO) do órgão regulador", relata, no texto.

Fonte: JB Online

Avião bate em edifício no Canadá e piloto morre


Bombeiros avaliam dando causados pelo choque. Duas pessoas ficaram feridas.

Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas nesta sexta-feira (19), quando um pequeno avião se chocou contra um edifício de apartamentos em Richmond, no litoral do Pacífico canadense.

Nycki Basra, porta-voz da polícia de Richmond, cerca de 3.355 km a oeste de Toronto, declarou à televisão pública canadense CBC que o morto é o piloto do pequeno avião, um Piper Seneca bimotor.

A polícia acrescentou que o piloto era o único ocupante do pequeno avião. Das duas pessoas feridas, uma sofreu lesões graves.

As autoridades afirmaram ainda que o bimotor tinha decolado às 21h (de Brasília) do aeroporto internacional de Vancouver, rumo à localidade de Pitt Meadows, na Colúmbia Britânica.

Testemunhas revelaram à CBC que o avião bateu a grande velocidade no nono andar do edifício de apartamentos. No entanto, não houve incêndio.

A polícia não divulgou a identidade do piloto nem as causas do acidente.

Fonte: EFE