terça-feira, 16 de outubro de 2007

Justiça revoga limite de passageiros em Congonhas

TRF decidiu que empresas devem usar tabela internacional de relação pista/peso.
Desembargador modificou decisão anterior que fixava limite de 130 passageiros.

Pista de Congonhas sofre mais restrições. (Foto: Eduardo Nicolau/AE)
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região decidiu mudar a limitação no número de passageiros por aeronave no Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo.

Ao contrário do que determinava uma decisão do TRF anunciada no mês de setembro, não será mais proibido o pouso e decolagem com mais de 130 passageiros.

Segundo uma liminar do desembargador Roberto Haddad, anunciada nesta segunda-feira (15), a partir do dia 30 deste mês, as companhias aéreas devem se basear numa tabela internacional que dimensiona a correta relação entre o tipo de pista e o peso da aeronave.
De acordo com o desembargador, essas tabelas foram fornecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e seu uso é mais apropriado do que simplesmente fixar um número limite de passageiros, pois as companhias poderiam compensar o peso na carga.

Além do número de passageiros, o desembargador também fez outras mudanças na sua decisão anterior, atendendo pedidos da Anac e da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). As determinações têm caráter liminar e podem ser modificadas quando forem julgadas pelos desembargadores. A decisão anterior foi baseada em ação do Ministério Público Federal. Procurado pelo G1, o órgão não havia retornado até o horário de publicação desta reportagem.

Uso dos manetes

Na nova decisão, Haddad determina que as empresas que usam aviões Airbus A-320, aeronave que sofreu um acidente no aeroporto no dia 17 de agosto causando a morte de 199 pessoas, devem instalar softwares que evitam o uso inadequado dos manetes da aeronave. A polícia investiga se o manejo inadequado desse equipamento contribuiu para o acidente. Todas as companhias aéreas devem adotar o procedimento no prazo de 30 dias.

O desembargador também deu mais prazo para que as empresas treinem seus funcionários com conhecimentos específicos para atuar em Congonhas. Pela atual decisão, as companhias terão 120 dias para providenciar o curso a partir da data que forem comunicadas da decisão judicial.

Haddad também atendeu a um pedido da Infraero e retirou da empresa a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento das medidas determinadas pela Justiça. Segundo o novo texto, é de "única e exclusiva responsabilidade da Anac a fiscalização dos procedimentos operacionais das companhias aéreas".

Falha mecânica

A nova liminar também esclarece que não podem pousar ou decolar de Congonhas, aeronaves que tenham falhas mecânicas relevantes que possam afetar diretamente a segurança dos vôos. Na decisão de setembro, o desembargador havia dito que "aviões com qualquer defeito mecânico deverão ser desviados para Guarulhos ou outro aeroporto com pista extensa, para que haja mais segurança na realização da aterrissagem".

Fonte: G1

Defeito interrompe vôo da comitiva de Lula na África


Um problema técnico obrigou um avião da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na África a retornar à capital do Congo, Brazzaville, cerca de uma hora depois de decolar em direção a Johanesburgo, na África do Sul.

O avião, um Boeing 737 apelidado de "Sucatinha", levava um grupo de 25 empresários que acompanham o presidente e 25 jornalistas que fazem a cobertura da viagem.

Segundo a tripulação, um problema técnico não-identificado, descrito por eles como um problema de medição no painel de controle, levou à decisão de retornar ao aeroporto da capital congolesa por precaução.

Não houve pânico a bordo. Alguns passageiros afirmaram ter percebido o que teria sido o desligamento de uma das turbinas do avião quando ele ainda estava no ar, mas outros disseram não ter notado problemas até o retorno da aeronave ao Congo.

O Sucatinha, com mais de 30 anos, era um dos três aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportavam membros da comitiva de Lula na África.

O avião que transporta o presidente - o "Aerolula", um Airbus - e os ministros que o acompanham na viagem já havia decolado antes do Sucatinha e seguiu sem problemas para Johanesburgo.

O incidente obrigou a FAB a trocar a aeronave com problemas por outra do mesmo modelo, que levaria a Brasília funcionários da Presidência e do Itamaraty que participaram da organização da visita ao Congo.

Lula começou sua visita de quatro dias à África na segunda-feira, quando desembarcou em Uagadugu, capital de Burkina Faso.

De lá, seguiu para o Congo e visita ainda África do Sul e Angola. Esta é a sétima visita de Lula à África desde que assumiu a Presidência.

Fonte: BBC Brasil

Detalhes do Airbus A380

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Empresas argentina e alemã trarão 'avião gigante' ao Brasil

Primeiro Airbus A380, entregue para a Singapore Airlines. (Foto: AFP)

A Lufthansa e Aerolíneas Argentinas deverão ser as primeiras a voar no Brasil com o A380. A companhia alemã chegou a marcar um vôo teste com o novo avião da Airbus, em novembro do ano passado, no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão, no Rio), mas teve de adiar a estréia por causa de atrasos no projeto e na entrega. Já a empresa argentina vai receber dois A380 a partir de 2010 e poderá usá-los na rota São Paulo-Buenos Aires-Madri.

A Lufthansa informa que mantém interesse em usar o A380 “no longo prazo” no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A companhia encomendou 15 modelos A380 e faz atualmente 14 vôos semanais entre o Brasil e a Alemanha. Por meio da Swiss, pertencente ao grupo, são mais sete vôos diários entre São Paulo e Zurique.

A Aerolíneas Argentinas será a primeira empresa da América do Sul a receber o A380. Na semana passada, o grupo controlador da Aerolíneas, o espanhol Marsans, assinou um compromisso de compra de quatro A380, dentro de uma encomenda de 61 aviões - um pedido de US$ 6,5 bilhões, conforme preços de tabela. Parte dos aviões será destinada a outras empresas do grupo, como a Air Comet, da Espanha.

A Airbus entregou na segunda-feira o primeiro exemplar de seu A380, o maior avião de passageiros da história, para a empresa Singapore Airlines. Destinado a competir com o 747 da empresa americana Boeing, o A380 pode transportar de 525 a 853 passageiros. Na próxima terça-feira, o avião partirá de Toulouse (França) com destino a Cingapura e fará seu primeiro vôo comercial no dia 25 de outubro para Sydney, vôo para o qual os lugares foram vendidos em leilão, cujo dinheiro será destinado a obras de caridade.

Fonte: G1

Gol pode enterrar destroços de Boeing em MT

A empresa aérea Gol avalia a possibilidade de enterrar os destroços do Boeing 737-800 que caiu na floresta amazônica, localizada na terra indígena Capoto Jarina, próximo do município de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso. A reportagem visitou o local do acidente na quarta-feira da semana passada e o cacique Bedjai Txucarramae, da aldeia Piaraçu, reclamou que a Gol e a Aeronáutica ainda não retiraram os destroços que estão espalhados na mata.

A assessoria de imprensa da Gol informou que a empresa não descuidou de suas responsabilidades com relação aos destroços que permanecem no local. Um laudo preliminar encomendado pela Companhia apontou que não há possibilidade de contaminação do ar e do solo pelo combustível do avião, mas como as peças continuam na superfície, espalhadas por centenas de metros ao redor da clareira principal, a companhia avalia a viabilidade de enterrá-las.

Todavia, a assessoria imprensa não informou quando a empresa apresentará o laudo final de qual será o destino dos destroços, e caso sejam enterrados, quando isso ocorrerá.

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, ao ser questionado sobre a responsabilidade da retirada dos destroços, informou que é responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB) resgatar os corpos das vítimas. Além disso, de acordo com normas internacionais, a inutilização das peças da aeronave se faz necessária para que não sejam reutilizadas.

"A parte que cabia à Aeronáutica foi feita. O local foi liberado para a polícia e o proprietário dos destroços, no caso, a Gol. Até o momento a Aeronáutica não recebeu nenhuma solicitação ou não tem nada em andamento de auxilio para retirada dos destroços", destacou a assessoria de imprensa do Cecom-Saer.

O Cecom-Saer acrescentou que a legislação internacional prevê que na hipótese dos destroços não poderem ser retirados do local, a fuselagem deve ser pintada de uma outra cor, semelhante a laranja. Para não ser confundido com um novo acidente.

Fonte: Terra

Peru: avião com 85 passageiros faz pouso de emergência

Um avião com 85 passageiros fez hoje um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, Peru, devido a falhas técnicas no trem de aterrissagem, sem informações sobre vítimas, informaram fontes do terminal aéreo.

Em seu deslocamento à cidade nortista de Piura, o Boeing 747 da companhia aérea peruana Aerocondor retornou a Lima, onde sobrevoou o local por uma hora até queimar todo o combustível e prevenir um possível incêndio.

Funcionários do aeroporto, junto com um grupo de bombeiros e socorristas, esperaram em terra a aterrissagem do avião, que foi feita sem problemas. Os passageiros desembarcaram e foram levados para os salões de espera do aeroporto.

Fontes: Agência Internacionais

Dois aviões se chocam em aeroporto de Londres

Dois aviões colidiram na noite desta segunda-feira em uma das pistas do aeroporto de Heathrow, em Londres, informou o porta-voz dos bombeiros. "Não há feridos e os passageiros foram retirados dos aviões", disse.

Um porta-voz de Heathrow confirmou que "dois aviões estão envolvidos em um acidente ocorrido em uma pista na noite de segunda-feira". Um dos aparelhos é um Boeing 747 da British Airways que se dirigia à Cingapura.

O outro avião é um Airbus A340 da Air Lanka. Um porta-voz da Bristish Airways descreveu o acidente como uma "colisão menor" e anunciou uma investigação para esclarecer o caso.

"Nosso avião teve uma colisão menor com outro aparelho em uma das pistas", disse o porta-voz da companhia aérea britânica. "Os engenheiros estão inspecionando o avião para avaliar possíveis danos. Os passageiros desembarcaram e foram levados novamente para o terminal aéreo.

A British Airways ofereceu aos passageiros o reembolso do bilhete ou uma noite no hotel, a espera de outro vôo nas próximas horas.

Fonte: AFP

Marta Suplicy defende regionalização dos aeroportos do País


A ministra do Turismo, Marta Suplicy, disse nesta segunda-feira que os aeroportos brasileiros precisam se regionalizar para permitir maior movimentação de passageiros. "Vôos curtos em aviões pequenos com poucos passageiros seriam uma alternativa para a melhoria da aviação neste momento", afirmou.

Para Marta, o governo federal continua preocupado com a situação dos aeroportos, com a redução de vôos e com os recentes acidentes aéreos. "Precisamos descentralizar e apostar na regionalização", apontou.

"Estamos caminhando, sim. Hoje é fundamental o entendimento entre os governadores e os prefeitos para que tudo dê certo", disse.

A ministra participou da assinatura da liberação de R$ 1,5 milhão para a ampliação do leito do trenzinho da Maria Fumaça, em Campinas, no interior de São Paulo.

Marta disse que já conversou com o ministro da Justiça Nelson Jobim para pedir a volta dos vôos charters no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista. Segundo ela, são boas as condições de uso das pistas.

"Em aeroportos menores, onde não há condições de pousos, o governo federal pode estudar com carinho a liberação de verbas, pelo BNDES, por exemplo, para alavancar o movimento de passageiros a nível regional e fazer crescer em todo o territorio nacional", afirmou.

Turismo

A ministra comentou a situação do turismo e disse que os brasileiros devem procurar hotéis e restaurantes quando viajarem. "Brasileiro viaja muito, temos dados que mostram isso, mas em geral ele fica na casa de parentes, da sogra, do irmão", disse.

"É importante que ele procure os hotéis, freqüente restaurantes, que não amole os parentes e que descubra outros caminhos de lazer", completou de forma descontraída.

Marta afirmou que no Chile se viaja duas vezes mais que no Brasil. "A Áustria recebe 30 milhões de turista e nós recebemos apenas 5 milhões por ano", disse, em outra comparação.

Para a ministra, o Brasil deve investir no turismo religioso como forma de aquecer o setor. "Temos que apostar no filão do turismo religioso, um nicho pouco explorado. Veja o movimento no Vaticano e em Portugal. E nós temos tantos exemplos da nossa religiosidade. Estive no Círio de Nazaré e fiquei muito impressionada", contou.

Marta destacou ainda que o turismo traz emprego, renda e que hoje emprega dois milhões de empregados formais. Segundo ela, a capacidade é de absorver outros 1,7 milhões de pessoas até o final deste ano. "Com uma geração de divisas em torno de R$ 7,7 milhões", completou.

Maria Fumaça

Para a ampliação do trecho entre a Estação Anhumas até a Praça Arautos da Paz do trenzinho da Maria Fumaça, em Campinas, o Ministério do Turismo liberou R$ 1,5 milhão, a Petrobrás R$ 1,5 milhão e a Prefeitura outros R$ 300 mil.

A licitação para as obras será aberta ainda este ano e a conclusão dos trabalhos dederá ser feita em 6 meses. A Maria Fumaça liga Campinas a Jaguaiúna, em 25 km de linha férrea.

A linha pertencia anteriormente à Companhia Mogiana de Estrada de Ferro, hoje preservada, e é administrada e explorada pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária.

Fonte: Terra

Aeroportos: juizados resolvem 42,3% dos casos no feriado

Os juizados especiais dos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília registraram 130 reclamações, entre sexta-feira e domingo, durante o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida. Desse total, 55 atendimentos resultaram em acordo, o equivalente a 42,3% dos casos.

Segundo informações do Supremo Tribunal Federal (STF), o juizado instalado no Aereporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, contabilizou o maior número de queixas, com 45 atendimentos e 18 acordos. A maioria dos casos estava associado a atrasos e cancelamentos de vôos.

Segundo a funcionária Maria da Penha Silva, a presença do juizado provocou mudanças de comportamento. "As companhias aéreas estão mais atentas e prestativas, pois antes mesmo do ajuizamento, ou seja, no momento da reclamação feita no balcão, o problema do passageiro muitas vezes é resolvido", disse.

Fonte: Terra

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Engenheiro é indicado para diretoria da Anac

O governo encaminhou ao Senado mais uma indicação para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foi indicado o nome do engenheiro civil Alexandre Gomes de Barros, atualmente professor assistente na Universidade de Calgary, no Canadá. A mensagem de encaminhamento foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

De acordo com a assessoria do Ministério da Defesa, o nome foi sugerido pelo ministro Nelson Jobim ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira. Já foram levados ao presidente outros quatro nomes para a diretoria da Anac: o do brigadeiro-engenheiro Allemander Pereira Filho; o do economista Marcelo Pacheco dos Guaranys; o do engenheiro de infra-estrutura aeronáutica Cláudio Pinto Alves; e o da economista Solange Vieira.

Com a renúncia de quatro dos cinco diretores da Anac, o único que permanece no colegiado é o presidente da agência, Milton Zuanazzi. Segundo a assessoria do Ministério da Defesa, Solange Vieira deverá ocupar o cargo. Por enquanto, ela comanda a recém-criada Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa.

As indicações de Cláudio Pinto Alves e Solange Vieira ainda não foram encaminhadas ao Senado, de acordo com a assessoria do Ministério da Defesa.

O Palácio do Planalto encaminha os nomes dos escolhidos para a diretoria da Anac ao Congresso Nacional. Na Comissão de Infra-Estrutura da Casa, eles são submetidos a uma sessão de perguntas sobre a área em que vão atuar. Se forem aprovadas na comissão, as sugestões seguem para votação no plenário da Casa. Por enquanto, nenhuma das indicações foi apreciada pelo Plenário do Senado.

Graduado pela Universidade Estadual de Campinas, Alexandre Gomes de Barros é mestre em Pesquisa Operacional e Transportes pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de Calgary, no Canadá.

Fonte: Agência Brasil

Gravação mostra nervosismo de controladores em Brasília

Do início da busca do Boeing desaparecido até a confirmação da colisão com o Legacy, o nervosismo e o desespero dos controladores ficaram registrados na gravação de duas horas e meia de conversas telefônicas do Cindacta-1.

Os controladores Lucivando de Alencar e Leandro Barros trocaram ligações com o Cindacta-4 (Manaus) progressivamente tensas a partir de 17h07, sem inicialmente suspeitar do acidente.

Primeiro, chega a informação do pouso de emergência do Legacy na base da serra do Cachimbo.

Só 26 minutos depois começa a busca pelo vôo 1907. Brasília liga para os centros de Manaus e Recife, porque ambos tinham visualização no radar da região por onde o Boeing deveria estar -nenhum enxerga o avião.

Às 17h36, o controlador Lucivando de Alencar conversa com o assistente Leandro de Barros, que mostra a primeira suspeita de colisão.

"E aquele gringo lá?", pergunta Lucivando.

"O quê?", responde Leandro.

"Não tem nada a ver com esse cara não, né? O gringo lá que tava descendo em emergência?"

"Não..."

Brasília cobra de Manaus, com agressividade, o vôo:

"Meu camarada, é o seguinte, vocês me passaram um tráfego aqui, Gol 1907 (...) e até agora nada, cara. Não "tá no radar. E até agora não me chamou. Esse cara "tá voando?"

Cinco minutos depois, Manaus ainda não sabe ao certo a altitude do Legacy.

"Um lá passou perto dele, hein? Não, mas alguém "tava no 380 ou era 360, é aí que "tá minha dúvida".

Ele se refere ao plano de vôo do Legacy, mas o jato estava voando autorizado em 370 (37 mil pés), em rota de colisão com o Boeing.

Às 17h44, é confirmado o estado de "alerta" e a Gol é acionada.

Às 17h51, Manaus traz a notícia de que o Legacy informou ter colidido com algo.

Às 18h35, os controladores são avisados de que a visualização do radar e a escuta das freqüências estavam sendo feitas para desvendar o acidente.

Fonte: Folha de S.Paulo

Gol obtém financiamento de US$ 310 mi para 21 aeronaves

A companhia aérea Gol anunciou nesta segunda-feira que obteve linha de crédito de US$ 310 milhões para adiantamento do pagamento de 21 aeronaves 737-800 Next Generation (NG), que serão entregues entre 2008 e 2009.

O financiamento foi realizado por meio de um grupo composto por oito bancos e liderado pelas instituições Calyon e Citigroup, informou a Gol em comunicado.

Fonte: Reuters

FAB oculta falha de rádio em acidente da Gol

Das quatro freqüências que os pilotos do Legacy poderiam ter usado, duas estavam indisponíveis para o controlador e outra, inoperante

Procurada, a Aeronáutica informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso

Ao culpar apenas um controlador brasileiro e os pilotos norte-americanos pela falha de comunicações que contribuiu para a colisão com o vôo 1907 da Gol, a FAB (Força Aérea Brasileira) oculta deficiências no sistema de rádio no Cindacta-1 que atrapalharam as tentativas de contato entre o Legacy e o centro em Brasília no dia do acidente, há um ano.

As transcrições completas das conversas de rádio entre o controle e aviões na região do acidente, obtidas e analisadas pela Folha, provam também que o Cindacta-1 recebeu e ignorou pelo menos três chamadas do Legacy antes da batida.

O motivo está ligado às limitações de equipamentos: das quatro opções de freqüência que os pilotos americanos poderiam ter usado, conforme a carta aeronáutica brasileira, duas estavam indisponíveis para o controlador e uma nem sequer estava em operação.

Em resumo, havia apenas uma freqüência possível e os pilotos americanos nunca receberam instrução para sintonizar nela, conforme já foi divulgado. Esse erro, segundo Inquérito Policial Militar da FAB sobre o comportamento de seus integrantes no dia, é do controlador Jomarcelo dos Santos, denunciado por homicídio às Justiças Civil e Militar.

Mesmo assim, o Legacy tentou fazer chamadas nas freqüências "corretas", mas as limitações no Cindacta-1 prejudicaram suas chances.

Freqüências

A região do acidente se chama setor 7 no mapa do espaço aéreo. Na carta aeronáutica, são listadas as freqüências que devem ser usadas na região: 123,30 MHz, 128,00 MHz, 133,05 MHz e 135,90 MHz. Cada setor tem sua lista própria.

Os pilotos devem ser informados pelo Cindacta qual delas devem usar, enquanto os controladores escutam e transmitem em até seis freqüências simultaneamente em seu console (estação de trabalho). Em 29 de setembro de 2006, porém, os controladores do setor 7 só tinham à disposição a freqüência 135,90 Mhz. As outras cinco eram dos setores 8 e 9, que também vigiavam naquele dia.

As revelações não eximem os controladores de responsabilidade pelas falhas já comprovadas nas investigações: autorizar altitude em rota de colisão para o jato, negligenciar o monitoramento do Legacy e não acionar procedimentos previstos para falhas de comunicação que poderiam ter evitado o acidente.

Nem tampouco tira a responsabilidade dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino por voar com o transponder (equipamento que alimenta o sistema anticolisão) desligado.

Contudo, explicita que o funcionamento do sistema de rádio da FAB -instrumento que é a base do controle aéreo- tem falhas. Na época do acidente, a cobertura de radar de parte do setor 7 não ia para Brasília, criando uma "zona cega" de transição rumo a Manaus. Esse problema já foi resolvido.

Procurada para esclarecer essas questões, a FAB informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso.

As transcrições são assinadas pelo major Fernando Siqueira, chefe do Sipacea (Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes e Incidentes) e foram cruzadas pela reportagem com laudos da Polícia Federal e com a caixa-preta do Legacy.

Após sair de São José dos Campos, o Legacy passou a ser monitorado pelo Cindacta-1, que passaria as freqüências que deveriam ser usadas em cada setor da rota. Nos dois primeiros setores, os contatos ocorreram com sucesso. Quando o jato chega ao setor 5, o controlador o orienta a alternar o rádio para 125,05 MHz para falar com o próximo setor, o 7. Ele não deu uma segunda opção, conforme a praxe. O problema é que essa freqüência é do setor 9 e seu alcance é insuficiente no setor 7. Ou seja, o piloto recebeu uma freqüência inútil após a saída da região de Brasília.

A FAB culpa o controlador Jomarcelo dos Santos por não instruir o avião em tempo a usar a freqüência 135,90 Mhz, específica do setor sob sua responsabilidade, o 7. Mas não explica por que a freqüência de outro setor era usada pelo jato.

O motivo, segundo controladores ouvidos pela Folha, está ligado à qualidade das freqüências. Eles consideram que, no setor 7, há dificuldades, por ser o início da região amazônica. A FAB nega. Segundo sargentos ouvidos, a prática era escolher freqüências que, no dia e no local, estivessem "melhores".

Os pilotos não sabiam do problema com a freqüência que usavam. A caixa-preta mostra que falas de rádio em português eram ouvidas, indicando falsa normalidade, já que eles não podiam ser ouvidos.

Ainda assim, Jan Paladino diz ter percebido que ficaram muito tempo sem falar. Daí, fez 12 chamadas para Brasília, entre as 16h48 e as 16h52. Ao menos três foram nas freqüências 123,30 MHz e 133,05 MHz pois o Cindacta-1 conseguiu degravá-las, ainda que o controlador não as tenha ouvido na hora. Tentativas feitas na freqüência 128,00 Mhz não deixariam rastro, já que não funcionava.

Às 16h53, tudo indica que o jato estava sintonizado na 135,90 Mhz, porque escuta a última chamada, "às cegas", de Brasília. Responde imediatamente, mas na transcrição o Cindacta registra: "N600XL não contesta". N600XL é o código do jato. Mesmo sem anotar direito as instruções, o piloto diz que entendeu e tentou a combinação correta para Manaus, 126,45 MHz, entre outras tentativas -sem resposta. Às 16h56, colidem com o Boeing da Gol, e 154 pessoas morrem.
Fonte: Folha de S.Paulo

Airbus entrega primeiro avião A380 em meio à crise

A Airbus entregou nesta segunda-feira em Toulouse (sul) o primeiro exemplar de seu A380, o maior avião de passageiros da história, com 18 meses de atraso e em pleno escândalo de informações privilegiadas que teria envolvido vários diretores da empresa proprietária, EADS.

Destinado a competir com o 747 da empresa americana Boeing, o A380 é o maior avião de passageiros da história da aviação civil. Pode transportar de 525 a 853 passageiros.

Esta entrega, para a companhia Singapore Airlines, é feita com 18 meses de atraso em relação ao programa inicial devido a problemas de fabricação e coordenação entre as diferentes fábricas da Airbus. O A380 é construído com peças fabricadas em quatro fábricas européias, em Espanha, Grã-Bretanha, Alemanha e França, onde é realizada a montagem final.

Estes atrasos teriam gerado um crime de informação privilegiada do qual são acusados dezenas de executivos do grupo europeu EADS, matriz da Airbus.

Thomas Enders, presidente da Airbus desde o final de agosto, agradeceu "os engenheiros, técnicos e membros da equipe", assim como os clientes e empresas terceirizadas. "Agradecemos o apoio dado à Airbus e sua fidelidade nos momentos difíceis", declarou em uma cerimônia que reuniu mais de cerca de 500 pessoas no centro de entregas da Airbus.

"Com a entrega de hoje iniciamos um novo capítulo na história da aviação civil", afirmou Chew Choon Seng, diretor da Singapore Airlines.Escondido atrás de uma grande cortina, o gigante foi levado para o edifício principal do centro de entregas para ser apresentado aos espectadores, jornalistas e funcionários da empresa e da Singapore Airlines.

A Airbus tem atualmente 189 pedidos confirmados e compromissos de compra de 16 clientes para este avião, principalmente da região do Golfo, da Ásia e da Europa.

O A380 da Singapore Airlines é uma versão particularmente luxuosa e espaçosa que pode reunir 471 passageiros, contra os 450 da versão ampliada do Boeing 747.

Na terça-feira o avião partirá de Toulouse com destino a Cingapura e fará seu primeiro vôo comercial no dia 25 de outubro para Sydney, vôo para o qual os lugares foram vendidos em leilão, cujo dinheiro será destinado a obras de caridade.

A entrega do A380 foi atrasada devido a problemas de industrialização. Estas dificuldades deixaram clara a falta de integração entre os diferentes componentes europeus da Airbus e levou à simplificação da direção franco-alemã.

O surgimento há cerca de dez dias de suspeitas relacionadas a possíveis crimes de informação privilegiada dentro da EADS que envolveriam os principais acionistas privados e dirigentes do grupo, entre eles Enders, ofuscou a celebração.

A isso se soma o plano de reestruturação Power8 da empresa aeronáutica que prevê a supressão antes de 2010 de 10.000 postos de trabalho.

Fonte: AFP

domingo, 14 de outubro de 2007

Avião pousa após alerta de bomba em Atenas

Um Boeing 767-300 da TUI Netherlands com 288 pessoas a bordo fez um pouso de emergência neste domingo em Atenas, após um falso alerta de bomba, informaram as autoridades gregas.

O avião, que tinha decolado às 21h local da ilha grega de Kos, no sudeste do mar Egeu, com destino a Amsterdã, fez o pouso de emergência às 21h40 local após um telefonema anônimo comunicar a presença de uma bomba no Boeing, segundo as autoridades.

O aparelho, que chegou ao aeroporto internacional da capital grega, foi levado a um hangar para ser revistado, mas nada foi encontrado.

O avião deve decolar rumo a Amsterdã por volta da 0h local.

Fonte: AFP

Vôo que rompeu a barreira do som completa 60 anos nesta semana









Americano Chuck Yeager, com 84 anos, relembra feito histórico realizado em 1947.

"Não vá arrebentar o seu traseiro", teria dito militar que chefiou teste.

A lenda de Yeager

O piloto americano Chuck Yeager lutou contra os alemães a bordo de um avião na Segunda Guerra Mundial, foi retratado no filme "Os Eleitos", mas nada chega perto da maior de suas realizações: no próximo dia 14, completam-se 60 anos desde o vôo histórico em que Yeager rompeu a barreira do som pela primeira vez na história.

Yeager, então com apenas 24 anos, realizou a façanha do avião experimental Bell X-1, que era impulsionado por um foguete. O projeto do Bell X-1 era, na época, o mais importante conduzido pelo Comitê Consultivo Nacional de Aviação (Naca) dos Estados Unidos. E o piloto diz que ainda está voando - e quebrando a barreira do som, em velocidades superiores a 1.100 km/h, como nos velhos tempos.

"O vôo supersônico permitiu que os EUA voassem mais rápido que o inimigo e, o mais importante, abriu as portas do espaço: Guerra nas Estrelas, satélites", disse Yeager em entrevista por escrito, na qual recontou com seu estilo lacônico suas memórias como piloto de testes.

De fato, dez anos depois da façanha de Yeager, os Estados Unidos lançou o Mercury, seu programa de vôo espacial tripulado que criaria as bases para as naves Apollo e acabaria colocando seres humanos na Lua.

Traseiro em risco

Yeager contou a conversa que teve com seu mentor em 1947, o coronel Albert Boyd, chefe da Divisão de Testes de Sistemas Aeronáuticos da Naca. "Ultrapasse Mach 1 [a velocidade do som] assim que der, não me vá arrebentar o seu traseiro e não vá me deixar a Força Aérea em maus lençóis", teria dito Boyd.

Ao longo de sua carreira, Yeager acabou chegando à patente de brigadeiro e voou pelo mundo inteiro. Segundo ele, quebrar a barreira do som ainda é o seu feito que mais lhe dá "uma sensação de realização". "Fiz o que o velho nos mandou fazer", diz ele, referindo-se outra vez a Boyd. Seu avião acabou ganhando o apelido de "Glennis Glamurosa", em homenagem à sua mulher.

Desde o dia histórico, Yeager diz que quebrar a barreira do som virou quase uma rotina para ele - as vezes em que o fez seriam "tantas que não dá nem para contar". "No dia 21 de setembro, voei num F-16 e rompi a barreira do som de novo, para comemorar o aniversário de 60 anos", afirma o aviador.

Mas Yeager diz que as velocidades supersônicas nunca serão rotina na aviação comercial, apesar dos muitos projetos mundo afora. "Não é econômico", afirma.

Fonte e Fotos: France Presse

Resgatados corpos de 18 vítimas de avião militar caído na Colômbia

Equipes do Exército da Colômbia recuperaram os corpos das 18 vítimas do acidente de um avião bimotor que se chocou contra uma montanha, informaram hoje fontes oficiais.

"Os corpos dos 15 militares e os 3 tripulantes foram resgatados na sexta-feira, nas horas da tarde, e foram enviados a seus locais de origem", disse hoje à agência Efe o coronel Edgar Ortega, da IV Brigada do Exército.

Ortega disse que, durante o resgate, feito por via aérea, não houve nenhum problema apesar da atividade guerrilheira na região.

A aeronave, um LET-410, de fabricação russa, foi dada por desaparecida na segunda-feira e só avistada na quinta-feira por uma esquadrilha militar.

O bimotor se chocou contra o Cerro Bravo, a uma altura de 12.000 pés, no município de Cubaral (sul).

O avião tinha sido fretado pelas Forças Armadas para transportar 15 militares de uma brigada móvel que realiza uma operação contra o comando central das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Fonte: G1

Cliente sortudo ganha avião em churrascaria de Chitãozinho e Xororó

O grupo de churrascaria Montana Grill, que pertence à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, encontrou um jeito pouco "convencional" para premiar um de seus clientes. Em sorteio realizado no domingo, a dupla anunciou o ganhador de um avião monomotor.

Antônio Pedro Oliveira, de Florianópolis, foi o ganhador do Inpaer modelo Conquest 180, sorteado na promoção "Embarque nesse Sabor". Ele preencheu cupom em uma unidade da rede em Porto Alegre.

O sorteio foi realizado em um programa de TV, na noite de domingo. Segundo o grupo, mais de 650 mil pessoas estavam concorrendo ao avião na promoção, que começou em julho.

A churrascaria fez contato com o "sortudo" nesta segunda-feira, mas ainda não há data prevista para a cerimônia de entrega do prêmio.

A rede conta com 70 lojas de fast-food e cinco churrascarias nas cidades de São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.

Fonte: Terra

A Esquadrilha da Fumaça em Canoas (RS)

Tucano da esquadrilha da fumaça (Foto: Rodrigo Leiria Fatturi/VC no G1)

Esquadrilha da Fumaça faz acrobacias no céu (Foto: Rodrigo Leiria Fatturi/VC no G1)

O show aéreo da Esquadrilha da Fumaça foi realizado neste sábado, 13/09, durante a Exposição Aeronáutica (Expoaer), evento tradicional na Base Aérea de Canoas, cidade da região metropolitana de Porto Alegre (RS).

Em sua 13ª edição, a exposição promovida pela aeronáutica permitiu aos visitantes conhecer o dia-a-dia da base aérea, as instalações, os artefatos bélicos, e principalmente as aeronaves que se encontram no local.

Em algumas das aeronaves é possível entrar na cabine, colocar o capacete, e encarnar o verdadeiro espírito aventureiro de ser um piloto. Além disso, existem diversas barracas que vendem roupas e acessórios sobre a aviação, e sobre o mundo da aeronáutica. Uma das mais requisitadas pelo público, é a das réplicas em miniatura dos mais diversos modelos e tamanhos das aeronaves fabricadas até hoje.

O ápice da exposição é guardado para o final: o esquadrão de demonstração aérea, mais popularmente conhecido como a Esquadrilha da Fumaça.

Fundada em 14 de maio de 1952, a esquadrilha voa até hoje com seus Tucanos, unindo o azul de suas asas ao azul do céu, divulgando nossa tecnologia e a capacidade de nossos pilotos, sendo sempre a atração principal dos eventos de que participa. As crianças e os pais se emocionaram com as incríveis manobras e acrobacias realizadas no céu.

Fonte: G1

Avião da Gol decola do Recife com defeito na turbina

Um avião da Gol (vôo 1729) que decolou do Aeroporto dos Guararapes Recife-Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, às 6h46 deste sábado (13), com destino ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registrou problemas na turbina. De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infrareo), a aeronave apresentou um problema na turbina esquerda, mas foi controlado pelo piloto.

Um funcionário da Faculdade Metropolitana, próxima ao Shopping Guararapes, em Piedade, no Jaboatão dos Guararapes, avistou o avião sobrevoando o bairro com a turbina pegando fogo. "Tava tudo pipocando, pensei que o avião ia voltar para o aeroporto, mas não". Ainda segundo a Infraero, o horário confirmado de chegada do vôo 1729 em São Paulo é às 9h40.

Uma funcionária do balcão da Gol no Aeroporto dos Guararapes afirmou desconhecer o ocorrido. O clima no local é tranqüilo, com movimento normal. O próximo vôo da Gol será o 1977, que decolará às 8h50 também com destino a Guarulhos. O vôo 6311 da Ocean Air foi cancelado por motivos não informados.

Fontes: JC Online / Rádio Jornal