segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Engenheiro é indicado para diretoria da Anac

O governo encaminhou ao Senado mais uma indicação para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foi indicado o nome do engenheiro civil Alexandre Gomes de Barros, atualmente professor assistente na Universidade de Calgary, no Canadá. A mensagem de encaminhamento foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

De acordo com a assessoria do Ministério da Defesa, o nome foi sugerido pelo ministro Nelson Jobim ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira. Já foram levados ao presidente outros quatro nomes para a diretoria da Anac: o do brigadeiro-engenheiro Allemander Pereira Filho; o do economista Marcelo Pacheco dos Guaranys; o do engenheiro de infra-estrutura aeronáutica Cláudio Pinto Alves; e o da economista Solange Vieira.

Com a renúncia de quatro dos cinco diretores da Anac, o único que permanece no colegiado é o presidente da agência, Milton Zuanazzi. Segundo a assessoria do Ministério da Defesa, Solange Vieira deverá ocupar o cargo. Por enquanto, ela comanda a recém-criada Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa.

As indicações de Cláudio Pinto Alves e Solange Vieira ainda não foram encaminhadas ao Senado, de acordo com a assessoria do Ministério da Defesa.

O Palácio do Planalto encaminha os nomes dos escolhidos para a diretoria da Anac ao Congresso Nacional. Na Comissão de Infra-Estrutura da Casa, eles são submetidos a uma sessão de perguntas sobre a área em que vão atuar. Se forem aprovadas na comissão, as sugestões seguem para votação no plenário da Casa. Por enquanto, nenhuma das indicações foi apreciada pelo Plenário do Senado.

Graduado pela Universidade Estadual de Campinas, Alexandre Gomes de Barros é mestre em Pesquisa Operacional e Transportes pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de Calgary, no Canadá.

Fonte: Agência Brasil

Gravação mostra nervosismo de controladores em Brasília

Do início da busca do Boeing desaparecido até a confirmação da colisão com o Legacy, o nervosismo e o desespero dos controladores ficaram registrados na gravação de duas horas e meia de conversas telefônicas do Cindacta-1.

Os controladores Lucivando de Alencar e Leandro Barros trocaram ligações com o Cindacta-4 (Manaus) progressivamente tensas a partir de 17h07, sem inicialmente suspeitar do acidente.

Primeiro, chega a informação do pouso de emergência do Legacy na base da serra do Cachimbo.

Só 26 minutos depois começa a busca pelo vôo 1907. Brasília liga para os centros de Manaus e Recife, porque ambos tinham visualização no radar da região por onde o Boeing deveria estar -nenhum enxerga o avião.

Às 17h36, o controlador Lucivando de Alencar conversa com o assistente Leandro de Barros, que mostra a primeira suspeita de colisão.

"E aquele gringo lá?", pergunta Lucivando.

"O quê?", responde Leandro.

"Não tem nada a ver com esse cara não, né? O gringo lá que tava descendo em emergência?"

"Não..."

Brasília cobra de Manaus, com agressividade, o vôo:

"Meu camarada, é o seguinte, vocês me passaram um tráfego aqui, Gol 1907 (...) e até agora nada, cara. Não "tá no radar. E até agora não me chamou. Esse cara "tá voando?"

Cinco minutos depois, Manaus ainda não sabe ao certo a altitude do Legacy.

"Um lá passou perto dele, hein? Não, mas alguém "tava no 380 ou era 360, é aí que "tá minha dúvida".

Ele se refere ao plano de vôo do Legacy, mas o jato estava voando autorizado em 370 (37 mil pés), em rota de colisão com o Boeing.

Às 17h44, é confirmado o estado de "alerta" e a Gol é acionada.

Às 17h51, Manaus traz a notícia de que o Legacy informou ter colidido com algo.

Às 18h35, os controladores são avisados de que a visualização do radar e a escuta das freqüências estavam sendo feitas para desvendar o acidente.

Fonte: Folha de S.Paulo

Gol obtém financiamento de US$ 310 mi para 21 aeronaves

A companhia aérea Gol anunciou nesta segunda-feira que obteve linha de crédito de US$ 310 milhões para adiantamento do pagamento de 21 aeronaves 737-800 Next Generation (NG), que serão entregues entre 2008 e 2009.

O financiamento foi realizado por meio de um grupo composto por oito bancos e liderado pelas instituições Calyon e Citigroup, informou a Gol em comunicado.

Fonte: Reuters

FAB oculta falha de rádio em acidente da Gol

Das quatro freqüências que os pilotos do Legacy poderiam ter usado, duas estavam indisponíveis para o controlador e outra, inoperante

Procurada, a Aeronáutica informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso

Ao culpar apenas um controlador brasileiro e os pilotos norte-americanos pela falha de comunicações que contribuiu para a colisão com o vôo 1907 da Gol, a FAB (Força Aérea Brasileira) oculta deficiências no sistema de rádio no Cindacta-1 que atrapalharam as tentativas de contato entre o Legacy e o centro em Brasília no dia do acidente, há um ano.

As transcrições completas das conversas de rádio entre o controle e aviões na região do acidente, obtidas e analisadas pela Folha, provam também que o Cindacta-1 recebeu e ignorou pelo menos três chamadas do Legacy antes da batida.

O motivo está ligado às limitações de equipamentos: das quatro opções de freqüência que os pilotos americanos poderiam ter usado, conforme a carta aeronáutica brasileira, duas estavam indisponíveis para o controlador e uma nem sequer estava em operação.

Em resumo, havia apenas uma freqüência possível e os pilotos americanos nunca receberam instrução para sintonizar nela, conforme já foi divulgado. Esse erro, segundo Inquérito Policial Militar da FAB sobre o comportamento de seus integrantes no dia, é do controlador Jomarcelo dos Santos, denunciado por homicídio às Justiças Civil e Militar.

Mesmo assim, o Legacy tentou fazer chamadas nas freqüências "corretas", mas as limitações no Cindacta-1 prejudicaram suas chances.

Freqüências

A região do acidente se chama setor 7 no mapa do espaço aéreo. Na carta aeronáutica, são listadas as freqüências que devem ser usadas na região: 123,30 MHz, 128,00 MHz, 133,05 MHz e 135,90 MHz. Cada setor tem sua lista própria.

Os pilotos devem ser informados pelo Cindacta qual delas devem usar, enquanto os controladores escutam e transmitem em até seis freqüências simultaneamente em seu console (estação de trabalho). Em 29 de setembro de 2006, porém, os controladores do setor 7 só tinham à disposição a freqüência 135,90 Mhz. As outras cinco eram dos setores 8 e 9, que também vigiavam naquele dia.

As revelações não eximem os controladores de responsabilidade pelas falhas já comprovadas nas investigações: autorizar altitude em rota de colisão para o jato, negligenciar o monitoramento do Legacy e não acionar procedimentos previstos para falhas de comunicação que poderiam ter evitado o acidente.

Nem tampouco tira a responsabilidade dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino por voar com o transponder (equipamento que alimenta o sistema anticolisão) desligado.

Contudo, explicita que o funcionamento do sistema de rádio da FAB -instrumento que é a base do controle aéreo- tem falhas. Na época do acidente, a cobertura de radar de parte do setor 7 não ia para Brasília, criando uma "zona cega" de transição rumo a Manaus. Esse problema já foi resolvido.

Procurada para esclarecer essas questões, a FAB informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso.

As transcrições são assinadas pelo major Fernando Siqueira, chefe do Sipacea (Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes e Incidentes) e foram cruzadas pela reportagem com laudos da Polícia Federal e com a caixa-preta do Legacy.

Após sair de São José dos Campos, o Legacy passou a ser monitorado pelo Cindacta-1, que passaria as freqüências que deveriam ser usadas em cada setor da rota. Nos dois primeiros setores, os contatos ocorreram com sucesso. Quando o jato chega ao setor 5, o controlador o orienta a alternar o rádio para 125,05 MHz para falar com o próximo setor, o 7. Ele não deu uma segunda opção, conforme a praxe. O problema é que essa freqüência é do setor 9 e seu alcance é insuficiente no setor 7. Ou seja, o piloto recebeu uma freqüência inútil após a saída da região de Brasília.

A FAB culpa o controlador Jomarcelo dos Santos por não instruir o avião em tempo a usar a freqüência 135,90 Mhz, específica do setor sob sua responsabilidade, o 7. Mas não explica por que a freqüência de outro setor era usada pelo jato.

O motivo, segundo controladores ouvidos pela Folha, está ligado à qualidade das freqüências. Eles consideram que, no setor 7, há dificuldades, por ser o início da região amazônica. A FAB nega. Segundo sargentos ouvidos, a prática era escolher freqüências que, no dia e no local, estivessem "melhores".

Os pilotos não sabiam do problema com a freqüência que usavam. A caixa-preta mostra que falas de rádio em português eram ouvidas, indicando falsa normalidade, já que eles não podiam ser ouvidos.

Ainda assim, Jan Paladino diz ter percebido que ficaram muito tempo sem falar. Daí, fez 12 chamadas para Brasília, entre as 16h48 e as 16h52. Ao menos três foram nas freqüências 123,30 MHz e 133,05 MHz pois o Cindacta-1 conseguiu degravá-las, ainda que o controlador não as tenha ouvido na hora. Tentativas feitas na freqüência 128,00 Mhz não deixariam rastro, já que não funcionava.

Às 16h53, tudo indica que o jato estava sintonizado na 135,90 Mhz, porque escuta a última chamada, "às cegas", de Brasília. Responde imediatamente, mas na transcrição o Cindacta registra: "N600XL não contesta". N600XL é o código do jato. Mesmo sem anotar direito as instruções, o piloto diz que entendeu e tentou a combinação correta para Manaus, 126,45 MHz, entre outras tentativas -sem resposta. Às 16h56, colidem com o Boeing da Gol, e 154 pessoas morrem.
Fonte: Folha de S.Paulo

Airbus entrega primeiro avião A380 em meio à crise

A Airbus entregou nesta segunda-feira em Toulouse (sul) o primeiro exemplar de seu A380, o maior avião de passageiros da história, com 18 meses de atraso e em pleno escândalo de informações privilegiadas que teria envolvido vários diretores da empresa proprietária, EADS.

Destinado a competir com o 747 da empresa americana Boeing, o A380 é o maior avião de passageiros da história da aviação civil. Pode transportar de 525 a 853 passageiros.

Esta entrega, para a companhia Singapore Airlines, é feita com 18 meses de atraso em relação ao programa inicial devido a problemas de fabricação e coordenação entre as diferentes fábricas da Airbus. O A380 é construído com peças fabricadas em quatro fábricas européias, em Espanha, Grã-Bretanha, Alemanha e França, onde é realizada a montagem final.

Estes atrasos teriam gerado um crime de informação privilegiada do qual são acusados dezenas de executivos do grupo europeu EADS, matriz da Airbus.

Thomas Enders, presidente da Airbus desde o final de agosto, agradeceu "os engenheiros, técnicos e membros da equipe", assim como os clientes e empresas terceirizadas. "Agradecemos o apoio dado à Airbus e sua fidelidade nos momentos difíceis", declarou em uma cerimônia que reuniu mais de cerca de 500 pessoas no centro de entregas da Airbus.

"Com a entrega de hoje iniciamos um novo capítulo na história da aviação civil", afirmou Chew Choon Seng, diretor da Singapore Airlines.Escondido atrás de uma grande cortina, o gigante foi levado para o edifício principal do centro de entregas para ser apresentado aos espectadores, jornalistas e funcionários da empresa e da Singapore Airlines.

A Airbus tem atualmente 189 pedidos confirmados e compromissos de compra de 16 clientes para este avião, principalmente da região do Golfo, da Ásia e da Europa.

O A380 da Singapore Airlines é uma versão particularmente luxuosa e espaçosa que pode reunir 471 passageiros, contra os 450 da versão ampliada do Boeing 747.

Na terça-feira o avião partirá de Toulouse com destino a Cingapura e fará seu primeiro vôo comercial no dia 25 de outubro para Sydney, vôo para o qual os lugares foram vendidos em leilão, cujo dinheiro será destinado a obras de caridade.

A entrega do A380 foi atrasada devido a problemas de industrialização. Estas dificuldades deixaram clara a falta de integração entre os diferentes componentes europeus da Airbus e levou à simplificação da direção franco-alemã.

O surgimento há cerca de dez dias de suspeitas relacionadas a possíveis crimes de informação privilegiada dentro da EADS que envolveriam os principais acionistas privados e dirigentes do grupo, entre eles Enders, ofuscou a celebração.

A isso se soma o plano de reestruturação Power8 da empresa aeronáutica que prevê a supressão antes de 2010 de 10.000 postos de trabalho.

Fonte: AFP

domingo, 14 de outubro de 2007

Avião pousa após alerta de bomba em Atenas

Um Boeing 767-300 da TUI Netherlands com 288 pessoas a bordo fez um pouso de emergência neste domingo em Atenas, após um falso alerta de bomba, informaram as autoridades gregas.

O avião, que tinha decolado às 21h local da ilha grega de Kos, no sudeste do mar Egeu, com destino a Amsterdã, fez o pouso de emergência às 21h40 local após um telefonema anônimo comunicar a presença de uma bomba no Boeing, segundo as autoridades.

O aparelho, que chegou ao aeroporto internacional da capital grega, foi levado a um hangar para ser revistado, mas nada foi encontrado.

O avião deve decolar rumo a Amsterdã por volta da 0h local.

Fonte: AFP

Vôo que rompeu a barreira do som completa 60 anos nesta semana









Americano Chuck Yeager, com 84 anos, relembra feito histórico realizado em 1947.

"Não vá arrebentar o seu traseiro", teria dito militar que chefiou teste.

A lenda de Yeager

O piloto americano Chuck Yeager lutou contra os alemães a bordo de um avião na Segunda Guerra Mundial, foi retratado no filme "Os Eleitos", mas nada chega perto da maior de suas realizações: no próximo dia 14, completam-se 60 anos desde o vôo histórico em que Yeager rompeu a barreira do som pela primeira vez na história.

Yeager, então com apenas 24 anos, realizou a façanha do avião experimental Bell X-1, que era impulsionado por um foguete. O projeto do Bell X-1 era, na época, o mais importante conduzido pelo Comitê Consultivo Nacional de Aviação (Naca) dos Estados Unidos. E o piloto diz que ainda está voando - e quebrando a barreira do som, em velocidades superiores a 1.100 km/h, como nos velhos tempos.

"O vôo supersônico permitiu que os EUA voassem mais rápido que o inimigo e, o mais importante, abriu as portas do espaço: Guerra nas Estrelas, satélites", disse Yeager em entrevista por escrito, na qual recontou com seu estilo lacônico suas memórias como piloto de testes.

De fato, dez anos depois da façanha de Yeager, os Estados Unidos lançou o Mercury, seu programa de vôo espacial tripulado que criaria as bases para as naves Apollo e acabaria colocando seres humanos na Lua.

Traseiro em risco

Yeager contou a conversa que teve com seu mentor em 1947, o coronel Albert Boyd, chefe da Divisão de Testes de Sistemas Aeronáuticos da Naca. "Ultrapasse Mach 1 [a velocidade do som] assim que der, não me vá arrebentar o seu traseiro e não vá me deixar a Força Aérea em maus lençóis", teria dito Boyd.

Ao longo de sua carreira, Yeager acabou chegando à patente de brigadeiro e voou pelo mundo inteiro. Segundo ele, quebrar a barreira do som ainda é o seu feito que mais lhe dá "uma sensação de realização". "Fiz o que o velho nos mandou fazer", diz ele, referindo-se outra vez a Boyd. Seu avião acabou ganhando o apelido de "Glennis Glamurosa", em homenagem à sua mulher.

Desde o dia histórico, Yeager diz que quebrar a barreira do som virou quase uma rotina para ele - as vezes em que o fez seriam "tantas que não dá nem para contar". "No dia 21 de setembro, voei num F-16 e rompi a barreira do som de novo, para comemorar o aniversário de 60 anos", afirma o aviador.

Mas Yeager diz que as velocidades supersônicas nunca serão rotina na aviação comercial, apesar dos muitos projetos mundo afora. "Não é econômico", afirma.

Fonte e Fotos: France Presse

Resgatados corpos de 18 vítimas de avião militar caído na Colômbia

Equipes do Exército da Colômbia recuperaram os corpos das 18 vítimas do acidente de um avião bimotor que se chocou contra uma montanha, informaram hoje fontes oficiais.

"Os corpos dos 15 militares e os 3 tripulantes foram resgatados na sexta-feira, nas horas da tarde, e foram enviados a seus locais de origem", disse hoje à agência Efe o coronel Edgar Ortega, da IV Brigada do Exército.

Ortega disse que, durante o resgate, feito por via aérea, não houve nenhum problema apesar da atividade guerrilheira na região.

A aeronave, um LET-410, de fabricação russa, foi dada por desaparecida na segunda-feira e só avistada na quinta-feira por uma esquadrilha militar.

O bimotor se chocou contra o Cerro Bravo, a uma altura de 12.000 pés, no município de Cubaral (sul).

O avião tinha sido fretado pelas Forças Armadas para transportar 15 militares de uma brigada móvel que realiza uma operação contra o comando central das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Fonte: G1

Cliente sortudo ganha avião em churrascaria de Chitãozinho e Xororó

O grupo de churrascaria Montana Grill, que pertence à dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, encontrou um jeito pouco "convencional" para premiar um de seus clientes. Em sorteio realizado no domingo, a dupla anunciou o ganhador de um avião monomotor.

Antônio Pedro Oliveira, de Florianópolis, foi o ganhador do Inpaer modelo Conquest 180, sorteado na promoção "Embarque nesse Sabor". Ele preencheu cupom em uma unidade da rede em Porto Alegre.

O sorteio foi realizado em um programa de TV, na noite de domingo. Segundo o grupo, mais de 650 mil pessoas estavam concorrendo ao avião na promoção, que começou em julho.

A churrascaria fez contato com o "sortudo" nesta segunda-feira, mas ainda não há data prevista para a cerimônia de entrega do prêmio.

A rede conta com 70 lojas de fast-food e cinco churrascarias nas cidades de São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Brasília.

Fonte: Terra

A Esquadrilha da Fumaça em Canoas (RS)

Tucano da esquadrilha da fumaça (Foto: Rodrigo Leiria Fatturi/VC no G1)

Esquadrilha da Fumaça faz acrobacias no céu (Foto: Rodrigo Leiria Fatturi/VC no G1)

O show aéreo da Esquadrilha da Fumaça foi realizado neste sábado, 13/09, durante a Exposição Aeronáutica (Expoaer), evento tradicional na Base Aérea de Canoas, cidade da região metropolitana de Porto Alegre (RS).

Em sua 13ª edição, a exposição promovida pela aeronáutica permitiu aos visitantes conhecer o dia-a-dia da base aérea, as instalações, os artefatos bélicos, e principalmente as aeronaves que se encontram no local.

Em algumas das aeronaves é possível entrar na cabine, colocar o capacete, e encarnar o verdadeiro espírito aventureiro de ser um piloto. Além disso, existem diversas barracas que vendem roupas e acessórios sobre a aviação, e sobre o mundo da aeronáutica. Uma das mais requisitadas pelo público, é a das réplicas em miniatura dos mais diversos modelos e tamanhos das aeronaves fabricadas até hoje.

O ápice da exposição é guardado para o final: o esquadrão de demonstração aérea, mais popularmente conhecido como a Esquadrilha da Fumaça.

Fundada em 14 de maio de 1952, a esquadrilha voa até hoje com seus Tucanos, unindo o azul de suas asas ao azul do céu, divulgando nossa tecnologia e a capacidade de nossos pilotos, sendo sempre a atração principal dos eventos de que participa. As crianças e os pais se emocionaram com as incríveis manobras e acrobacias realizadas no céu.

Fonte: G1

Avião da Gol decola do Recife com defeito na turbina

Um avião da Gol (vôo 1729) que decolou do Aeroporto dos Guararapes Recife-Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, às 6h46 deste sábado (13), com destino ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registrou problemas na turbina. De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infrareo), a aeronave apresentou um problema na turbina esquerda, mas foi controlado pelo piloto.

Um funcionário da Faculdade Metropolitana, próxima ao Shopping Guararapes, em Piedade, no Jaboatão dos Guararapes, avistou o avião sobrevoando o bairro com a turbina pegando fogo. "Tava tudo pipocando, pensei que o avião ia voltar para o aeroporto, mas não". Ainda segundo a Infraero, o horário confirmado de chegada do vôo 1729 em São Paulo é às 9h40.

Uma funcionária do balcão da Gol no Aeroporto dos Guararapes afirmou desconhecer o ocorrido. O clima no local é tranqüilo, com movimento normal. O próximo vôo da Gol será o 1977, que decolará às 8h50 também com destino a Guarulhos. O vôo 6311 da Ocean Air foi cancelado por motivos não informados.

Fontes: JC Online / Rádio Jornal

sábado, 13 de outubro de 2007

Queda de avião em Bogotá deixa sete pessoas mortas

Aeronave teria caído por falhas mecânicas pouco depois de levantar vôos. Cinco vítimas estavam no avião; outras duas, em solo.

Sete pessoas morreram nesta quinta-feira (11), na queda de um avião bimotor na região oeste de Bogotá, informou o Corpo de Bombeiros da capital colombiana. As vítimas são os cinco ocupantes do aparelho e duas pessoas que estavam no solo, revelou o comandante dos bombeiros de Bogotá, Mauricio Toro.

O avião tocou quatro casas e se incendiou em um terreno do distrito de Fontibón, no oeste da cidade, , poucos minutos após decolar, aparentemente por falhas mecânicas, segundo a Aeronáutica Civil colombiana. O avião prestava serviços de ambulância e caiu após decolar do aeroporto El Dorado.

Fonte: G1

Avião pega fogo durante pouso em Istambul












O avião egípcio pegou fogo após fazer um pouso de emergência.

Ele tinha 163 pessoas a bordo, mas apenas uma ficou ferida.

Um avião egípcio com 163 pessoas a bordo pegou fogo após fazer um pouso de emergência no aeroporto de Istambul, na Turquia. Apenas um passageiro teve ferimentos leves.

O fogo na aeronave foi apagado rapidamente, segundo autoridades do aeroporto. O avião ia a Polônia, e teve que desviar a rota e pousar em Istambul por causa de um problema técnico. Na hora da aterrissagem houve uma falha nos trens de pouso, o que causou o incêndio.

Fonte: G1

Cenipa aponta erro de piloto em acidente da Team no Rio em 2006

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que “decisões inadequadas” e “excesso de autoconfiança” dos pilotos, além da “cultura organizacional da empresa”, provocaram o acidente com o bimotor da Team Linhas Aéreas em 31 de março de 2006. O avião ia de Macaé para o Rio, bateu no pico da Pedra Bonita e explodiu, matando 19 pessoas.

O relatório afirma que os pilotos estavam em vôo visual e, portanto, assumiram plena responsabilidade pelas manobras. Apesar disso, transcrições de diálogos às quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso mostram que eles nunca foram advertidos pelos controladores sobre os riscos do vôo visual num dia chuvoso, com céu encoberto.

O piloto Michael Petter Hutten e o co-piloto Jaime Eloir Albaruz tiveram aval do controle para cancelar o plano de vôo e descer a 2 mil pés (608 metros). Minutos depois, avisaram que fariam uma curva à esquerda, para fugir do mau tempo. Os controladores se limitaram a afirmar que estavam cientes da manobra. O Pico da Pedra Bonita, com 669 metros, estava logo à frente. Às 17h39, o avião bateu no morro, a 286 quilômetros por hora.

O relatório do Cenipa afirma que as tripulações da Team têm o hábito de mudar o plano de vôo para evitar filas nas aerovias com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Com isso, encurtam o tempo das viagens. As 28 páginas do relatório analisam basicamente regras de vôo desrespeitadas pela tripulação. Apesar disso, 4 das 17 recomendações do texto são endereçadas ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo. O Cenipa aponta, por exemplo, a necessidade de aprimorar o treinamento de controladores que atuam nas áreas de maior demanda “no tocante à operação convencional, fraseologia (convencional, inglesa e de emergência)”.

Provavelmente, alguns desses alertas vão se repetir no relatório sobre a tragédia com o Boeing da Gol, no ano passado. “As recomendações não estão ligadas apenas ao acidente que está sendo investigado”, diz um oficial. “O Cenipa aproveitou para já mandar um recado ao controle de vôo.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

TAM divulga resultados

Em setembro, a companhia ampliou o seu market-share internacional para 69,8%

A TAM encerrou o último mês de setembro com 69,8% de market-share internacional entre as companhias aéreas brasileiras, o que representa um crescimento de 9,8 pontos percentuais em relação ao mesmo mês de 2006.

De acordo com as estatísticas de tráfego aéreo divulgadas hoje pela ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, a participação da empresa no acumulado dos nove primeiros meses do ano ficou em 66%, com aumento de 33,6 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em setembro, o market-share doméstico da TAM foi de 48,2%. No acumulado dos nove primeiros meses, a participação da companhia no mercado doméstico foi de 49,1%, o que representa um aumento de 2,2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2006.

Fonte: Tiago Dupim / Foto: Juliano Damásio

Líder amplia sua frota












Empresa mineira oferece mais duas aeronaves para fretamento

A Líder Aviação está ampliando sua frota de fretamento com mais duas aeronaves novas King Air C90GT. Ambas acabaram de ser entregues pelo fabricante e ficarão baseadas nas cidades do Rio de Janeiro e Cuiabá.

O modelo está configurado para transportar até seis passageiros a uma velocidade de 500 km/h.

O bimotor se destaca por poder operar em pistas curtas e não pavimentadas como de terra, brita e grama, tornando-se o avião ideal para fazer o deslocamento entre as grandes cidades e o interior, que na maioria dos casos são inacessíveis aos jatos.

Fonte: Avião Revue

Airbus testa o A380, o maior avião comercial de passageiros do mundo


Airbus-A380 pousa no aeroporto de Manila, nas Filipinas;
empresa realiza teste com o maior avião comercial de passageiros do mundo
Foto: Darren Whiteside/Reuters

Justiça manda Gol pagar pensão a marido de vítima

O viúvo da babá Maria José Oliveira Lages, 35 anos, morta em 29 de setembro de 2006 no acidente do vôo 1907 da Gol Linhas Aéreas, ganhou na Justiça o direito de receber da companhia uma pensão de R$ 880 mensais. Fabrício Marinho Lages, 31 anos, está desempregado e alegou que a mulher sustentava toda a família.

A liminar foi concedida pela Juíza da 1ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas, Joana dos Santos Meireles, que decretou a pensão com base nos rendimentos da vítima na época da tragédia. A Gol deve ser notificada da decisão em seu escritório em Manaus, dentro de algumas horas, e será obrigada a cumprir a sentença imediatamente.

Segundo o advogado Nilson Coronin, a sentença é a primeira no Estado do Amazonas. "Eu percorri muitas varas em busca de casos semelhantes e não encontrei nada. Acredito que muitas famílias ficaram com receio de entrar com ação aqui e nos Estados Unidos", disse. Coronin ainda aguarda o julgamento do mérito da ação de indenização por danos morais e materiais.

A decisão da juíza de Manaus não é a primeira no Brasil. Há alguns meses, a família de Quézia Gonçalves Moreira, também vítima do acidente com o vôo 1907, ganhou no Rio de Janeiro o direito de receber da Gol R$ 2 milhões.

Fonte: Terra

Gol: cacique ameaça queimar bagagem de passageiros


Destroços do Boeing 737-800 e pertences das vítimas
ainda permanecem no local da queda

Os destroços do Boeing 737-800 da Gol e os pertences das vítimas que ainda permanecem no local da queda podem ser destruídos caso não sejam removidos.

O cacique Bedjai Txucurramae, 61 anos, que mora na aldeia Piaraçu, próxima à área, diz que os indígenas vão incendiar os objetos e a fuselagem. O Boeing se chocou com o jato Legacy dia 29 de setembro do ano passado e caiu na terra indígena Capoto Jarina, no município de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, matando 154 pessoas.

"A Aeronáutica e a Gol até a agora não vieram retirar os destroços aqui. Os índios não querem esse material, se eles não vierem tirar, nós vamos reunir tudo e colocar fogo", disse o cacique.

Txucurramae afirma que não quer objetos ligados a pessoas mortas na floresta. O cacique disse ainda que não irá mais aceitar visitas na área do acidente.

Na área da queda do avião podiam ser vistos fragmentos de bagagem, camisetas, CDs, peças de computador, bancos do avião e pedaços da fuselagem. Os destroços estavam espalhados por uma área de aproximadamente 1 quilômetro de circunferência. Muitos dos destroços estavam parcialmente cobertos por vegetação e o local é de difícil acesso.

O local foi visitado nessa quarta-feira por um grupo liderado pelo coronel da reserva do Exército Marcos Antonio Marinho Silva, viúvo de uma das vítimas do acidente. A viagem começou segunda-feira e se encerrou hoje, em Sinop.

A expedição incluiu também uma visita à fazenda Jarinã, onde os corpos das vítimas foram levados para o trabalho de identificação. Silva, que era casado com a médica Ana Maria Caminha Maciel Silva, foi acompanhado de três integrantes do Corpo de Bombeiros e jornalistas.

O trajeto pela floresta foi guiado por índios. Antes, foi preciso passar pela cidade de Colider, onde o coronel pediu autorização do coordenador da Funai na cidade, Megaron Txucarramae, para ingressar na terra indígena.

Fonte: Terra / Foto: Juliana Michaela

CGU determina a demissão de 6 funcionários da Infraero

A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou, nesta terça-feira, a demissão por justa causa de três ex-diretores e de três outros funcionários nos níveis de superintendência, gerência e procuradoria, da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Porém, a punição só será efetiva para quatro pessoas porque dois deles já haviam sido demitidos. Eles teriam envolvimento com irregularidades na contratação da empresa FS3 Comunicação para instalar um software de gerenciamento de espaços publicitários nos aeroportos.

Os ex-diretores demitidos são José Wellington de Moura e Fernando de Almeida Brendaglia (ex-diretores comerciais) e Adenauher Figueira Nunes (ex-diretor financeiro). Os três funcionários também demitidos são Márcia Gonçalves Chaves (ex-superintendente comercial); Mariângela Russo (ex-gerente de desenvolvimento mercadológico) e Mário de Ururahy Macêdo Neto.

A CGU também advertiu outros quatro funcionários da Infraero por envolvimento nas irregularidades. São eles: Josefina Valle de Oliveira Pinha (então chefe da Procuradoria Jurídica);Érica Silvestri Duttweiller (advogada da empresa); Álvaro Luiz Costa (ex-chefe da Superintendência de Auditoria) e Ozório Lucas Ferreira da Silva (ex-chefe da Área de Licitações e Contratos).

Fernando Brendaglia e Márcia Gonçalves Chaves já tinham sido punidos antes, por determinação da CGU, por envolvimento em irregularidades na concessão, sem licitação, de uma área para funcionamento de um posto de combustíveis no Aeroporto de Brasília.

Brendaglia foi demitido por justa causa e Márcia Chaves suspensa por trinta dias. Já Adenauher Figueira Nunes tinha sido demitido por justa causa, também por determinação da CGU, em conseqüência de enriquecimento ilícito.

A FS3 foi contratada pelo valor de R$ 26,8 milhões, dos quais, no início das apurações, já tinham sido pagos R$ 20 milhões. A apuração foi solicitada pelo então ministro da Defesa, Waldir Pires.

A decisão da CGU foi encaminhada para a presidência da Infraero adotar as medidas no prazo de cinco dias. Na decisão, o ministro do CGU, Jorge Hage, determina ainda a criação de outra comissão de sindicância para apurar as responsabilidades de outros seis funcionários da Infraero nas irregularidades envolvendo a contratação da empresa.

Fonte: Terra