terça-feira, 2 de outubro de 2007

Novo terminal é esperança de aeroporto de Londres

Tanto a Britsh Airways quanto o aeroporto de Heathrow, em Londres, dependem muito do novo terminal 5, que será inaugurado em 27 de março de 2008.

O aeroporto, um dos mais movimentados do mundo, vem operando acima de sua capacidade teórica há anos. E os viajantes, irritados com as longas filas causadas pelas verificações de segurança, pelos atrasos nos vôos e pelos problemas com bagagens, têm optado cada vez mais por aeroportos regionais menores, como Stansted e Luton, e por linhas aéreas de baixo preço. Porque Heathrow serve como ponto central de operação para a British Airways, a companhia vem sendo a mais prejudicada pelas deficiências do aeroporto.

O terminal 5 não só deve aliviar muitos desses problemas como é um projeto limpo e arejado, com atrações como lojas sofisticadas - Prada e Tiffany's, por exemplo - e um restaurante dirigido por um cozinheiro estrelado pelo guia Michelin, e isso deve ajudar a atrair passageiros.

"Queremos recuperar parte do glamour das viagens aéreas, com a combinação de lojas e a arquitetura do terminal", disse Nick Ziebland, diretor de comércio do terminal 5 na BAA, a empresa que opera os maiores aeroportos britânicos, uma subsidiária da construtora espanhola Ferrovial.

Em uma visita ao terminal, a maior parte das obras pesadas já parece concluída, e os operários agora estão concentrados na instalação das lojas e restaurantes.

Inicialmente construído para atender a um máximo de 45 milhões de passageiros ao ano, os quatro terminais atuais de Heathrow estão atendendo 70 milhões, número que a BAA espera aumentar. A operação em capacidade superior à máxima causa dificuldades, e os passageiros votaram em Heathrow como pior aeroporto do mundo em uma pesquisa conduzida pela TripAdvisor em 2006. No mais recente incidente, milhares de malas deixaram de chegar aos seus proprietários, em agosto, devido a um defeito em uma correia transportadora e a cancelamentos de vôos em função da neblina que recobria a cidade.

O terminal 5 foi projetado para atender 30 milhões de passageiros ao ano. As fachadas de vidro oferecem vistas distantes para o novo estádio de Wembley e o castelo de Windsor. Em seus corredores pavimentados de granito claro, o terminal projetado pelo arquiteto Richard Rodgers oferece contraste com os corredores sem janelas e acarpetados dos demais terminais do aeroporto.

A construção do terminal está orçada em US$ 8,7 bilhões, e ele terá 112 lojas, uma proporção por passageiro superior à dos demais terminais, e oferecerá mais cafés, bares e restaurantes sofisticados. Gordon Ramsey, chef de cozinha e astro de um reality show britânico, operará um restaurante que vai oferecer um cardápio especial para uma refeição com duração de 60 minutos.

O objetivo geral, de acordo com Ziebland, é criar uma atmosfera que faça com que os passageiros desejem chegar mais cedo ao aeroporto para comprar e comer. A fim de atingir esse objetivo, a BAA selecionou lojas que prometeram conceitos inovadores. A Harrods criará um mini shopping center e o estilista britânico Paul Smith abrirá uma loja decorada com suas recordações de viagens.

Quando o terminal 5 estiver em plena operação, a BAA planeja demolir o terminal 2, o mais precário de todos, no ano que vem, e construir um novo terminal chamado Heathrow East no local. Assim que o projeto estiver concluído, ela expandirá o terminal 3 e fechará o 1, deixando o aeroporto uma vez mais com quatro terminais.

Fonte: The New York Times
Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME

Vôo 1907: familiares fazem passeata em Brasília

30/set

Cerca de 60 familiares das vítimas do acidente com o vôo 1907 da Gol fizeram uma manifestação no Parque da Cidade, em Brasília, neste domingo. Os parentes realizaram uma caminhada silenciosa e em seguida leram uma carta com críticas ao governo, à Aeronáutica e à Gol, que foi divulgada no sábado.

Uma das principais reivindicações das famílias é a renovação do plano de saúde pago pela companhia aérea, que vence neste domingo. Os familiares protestavam com cartazes feito em embalagens de pizza e cobravam das autoridades que apontem os responsáveis pelo acidente.
Participaram da manifestação parentes de Brasília, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Amazonas e São Paulo. O acidente, que aconteceu no dia 19 de setembro, completou um ano no sábado.

Cerca de 60 familiares das vítimas do acidente com o vôo 1907

da Gol fizeram uma manifestação no Parque da Cidade

Fonte: Terra - Foto: Agência Brasil

Controlador: trabalhávamos errado para aviação fluir

30/set

Um ano depois do acidente envolvendo o Boeing 737 da Gol e o jato Legacy, muitas perguntas e questões em torno da aviação brasileira continuam sem resposta. Um controlador aéreo, que não quis se identificar, afirmou que os controladores trabalhavam "filosoficamente errado" para manter as aeronaves funcionando.

"Antes, os controladores de vôo trabalhavam filosoficamente errado. No afã de querer fazer a aviação voar, éramos sabedores das restrições da aviação, de um modo geral. A partir do acidente que houve com o avião da Gol e com o Legacy, os controladores tinham a esperança de que, como dávamos esse a mais, a Aeronáutica fosse fazer uma defesa jurídica dos seus funcionários. Por que os aviões voavam e a população de uma maneira geral não sabia que existiam essas deficiências? Porque nós trabalhávamos abaixo do limite de segurança, fazendo a aviação fluir", explicou.

Segundo o controlador, desde que a aviação brasileira existe, eles trabalharam no limite da segurança, numa linha bastante tênue. Antes mesmo do acidente da Gol, os militares já sabiam que o sistema não funcionava bem e que existiam pontos cegos nos radares. Ele contou que isso nunca foi denunciado por medo de represálias por parte da Aeronáutica.

O controlador observou ainda que o comando da Aeronáutica não dá condições adequadas de trabalho, e citou a deficiência dos radares, a concentração de rotas em determinados aeroportos e pistas inadequadas para operação segura.

A partir da tragédia, segundo ele, com medo da possibilidades de novos acidentes e por não estarem amparados pela Aeronáutica, os controladores passaram a cumprir o que previa regulamentação internacional. Baseados nisso, eles passaram a trabalhar de acordo com a ICA 100-12 (Instruções do Comando da Aeronáutica) que é considerada a "Bíblia da aviação".

Essa documentação é baseada no que preconiza a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). Este documento, que mostra como se deve trabalhar e regulamenta a profissão, não era cumprido pelos controladores.

"Está tudo lá e é bem claro. A ICA diz como tem que ser a separação de rota, e de cada avião que decola. Existem subidas e descidas padrões para decolagem e aterrissagem e muitas vezes o controlador assumia a navegação da aeronave desviando esses padrões para que os aviões chegassem mais rápido e economizassem combustível", afirmou.

Ele observou também que cada controlador só pode falar com um número máximo de aeronaves, de acordo com o setor em que trabalha, que varia de 8 a 14 aviões. Antes do acidente da Gol, eles falavam com 20, 30 aeronaves ao mesmo tempo.

A partir do momento em que os controladores passaram a cumprir o que preconiza a regulamentação da Aeronáutica, os aviões passaram a ficar no solo. "A partir do acidente do Gol com o Legacy, em que fomos colocados na mídia como vilões, passamos a cumprir a regra", disse.

"Em nenhum momento os controladores começaram a trabalhar de uma maneira irresponsável, como colocou o presidente da República. O que houve na verdade é que começamos a cumprir a regulamentação e por isso os aviões, que antes voavam, passaram a ficar mais tempo no solo, com os aeroportos lotados, com fila de espera", completou.

Fonte: JB Online

Queda de avião da TAM reaviva pesadelo de famílias

30/set

A notícia da queda do Airbus A-320 da TAM, que deixou 199 mortos em São Paulo, chocou milhões de brasileiros e trouxe de volta à memória dos familiares dos 154 passageiros da Gol, que morreram no acidente do vôo 1907, as lembranças do horror vivido com a tragédia de setembro do ano passado.

"Os dois acidentes são irmãos gêmeos, fruto do descaso, de um País mal administrado. A queda do avião da TAM doeu muito. No início parece um filme, você fica anestesiado. Vê aquilo tudo novamente, parece uma reprise. Famílias são desroçadas, se fragilizam, corações ficam despedaçado", afirma o militar Marcelo Ildefonso Marques dos Santos, 44 anos, que perdeu a mulher no acidente.

Santos, que mora em Brasília, conta que no dia que o avião da TAM caiu ele estava de férias, no Rio de Janeiro, com os filhos, de 12 e 18 anos. "Fui para o Rio dar uma volta, acompanhar alguns jogos do Pan. Acompanhei tudo pela TV, na casa da minha mãe. É muito difícil", diz.

Angelita de Marchi, que perdeu o marido no acidente da Gol, afirma que recebeu a notícia do acidente da TAM no trabalho. "Eu estava na minha empresa, conectada com familiares por meio de um comunicador instantâneo. Todos os familiares reviveram aquilo. Não é possível segurar o choro", diz.

ChoqueLogo depois do acidente da TAM, Angelita recebeu a ligação de um jornalista de Brasília, que se identificou como Plínio, que era o mesmo nome do marido dela, que havia morrido há dez meses.

"Quando eu ouvi aquilo, ainda chocada com a queda do outro avião, fiquei em choque. Não consegui mais falar. No nome do meu marido não é tão comum. Foi horrível", disse.

Posteriormente ela conversou com o jornalista e os dois se desculparam. "Foi uma sensação muito estranha. Nem sei como explicar."

Fonte: Terra

SC: ultraleve faz pouso forçado na água

29/set

Um ultraleve fez um pouso forçado na manhã deste sábado, na Baía de Babitonga, no litoral de Santa Catarina. Dois empresários que estavam a bordo não se feriram.

De acordo com a RBS TV, a aeronave saiu do aeroclube de São Francisco do Sul para um vôo panorâmico na região. O avião teve que pousar na água por causa de uma pane.

Fonte: Terra

Aeronáutica garante que é seguro voar no Brasil

29/set
O Comando da Aeronáutica rebateu as afirmações da Federação Internacional das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Ifatca) de que o sistema de controle de tráfego aéreo no Brasil preocupa porque o número de vôos continua aumentando e o padrão de segurança está caindo.

O Comando da Aeronáutica, por meio de nota, afirmou que a Ifatca está falando sem consultar os dados corretamente. Os militares informam que "não há atrasos desde o final de junho por motivo de controle aéreo".

O Comando garante que até o final de 2008 serão formados 600 novos controladores. Segundo a Aeronáutica, esses futuros profissionais, os concursados do ano passado e a transferência de operadores que trabalhavam só na defesa aérea para o controle civil são suficientes para atender à atual demanda do setor, mas sem considerar um possível crescimento do mercado.

A afirmação da Ifatca de que os controladores transferidos tiveram treinamento insatisfatório para operar com tráfego civil também é rejeitada pelo Comando. Conforme a Aeronáutica, houve treinamento adequado e os controladores que precisavam de mais preparo não foram colocados em serviço.

Na avaliação do Comando, os últimos meses demonstram que a tropa está novamente unida e que a saída dos controladores que tentavam promover mudanças na categoria e "incentivaram o motim do dia 30 de março" é um dos motivos da retomada dessa união.

O Comando nega que os controladores brasileiros sejam muito jovens para a função que ocupam e têm que se amparar em sistemas de comunicações obsoletos. A Aeronáutica afirma que a diferença entre um bom e um mau controlador não é a idade, mas como é o seu treinamento.

O Comando cita como exemplo de que a idade dos controladores não é um fator determinante a colisão em vôo ocorrida na Suíça, com um Tupolev TU 154M e um B757-200, situação em que havia dois profissionais com muito tempo de serviço no controle do tráfego aéreo.

"Esse acidente aconteceu em 1º de julho de 2002, e o relatório final do German Aircraft Accident Investigation Bureu foi emitido em 19 de maio de 2004, ou seja, 22 meses depois", diz o relatório divulgado na sexta-feira pelo Comando para comparar como estão as investigações do acidente envolvendo o Boeing da Gol.

A Aeronáutica diz ainda que o Centro Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está sendo muito mais eficiente do que o Centro Internacional e o seu relatório parcial já produziu mais de 51 recomendações para melhorar a segurança aérea no mundo.

Fonte: Terra

Gol: FAB leva 43 familiares para região do acidente

29/set

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) - modelos Hércules C-130 e Bandeirantes - saíram de Brasília na manhã deste sábado levando 43 familiares das vítimas do vôo 1907 da Gol, que caiu no dia 29 de setembro de 2006 na floresta amazônica, após colidir em pleno vôo com um jato Legacy. Os parentes sobrevoarão o local do acidente e, seis deles, visitarão a fazenda Jarinã, que serviu de base para os trabalhos de resgate.

A previsão inicial da Aeronáutica era de transportar 83 familiares, porém cerca de 40 não compareceram à Base Aérea de Brasília ou desistiram da viagem momentos antes do embarque.

O avião Hércules sobrevoará a fazenda localizada no Estado de Mato Grosso e os locais onde estão os destroços do Boeing 737-800 da Gol. Na área em que a aeronave caiu serão arremessadas 154 rosas brancas para relembrar os passageiros que morreram no acidente.
Depois do sobrevôo, o Hércules pousará na Base Aérea do Cachimbo, onde será realizada uma missa em homenagem às vítimas. O vôo do Hércules até o local do acidente deve levar uma hora e quarenta minutos.

O avião Bandeirantes da FAB partiu de Brasília mais cedo e levou apenas um grupo pequeno de seis familiares que pousariam na fazenda Jarinã, onde foi construída uma capela em homenagem aos passageiros e tripulantes mortos na tragédia. O grupo foi escolhido para ir à fazenda pelos próprios familiares. A Aeronáutica disse que não tinha como levar um número maior de parentes para aterrissar na fazenda.

Antes da decolagem, a Aeronáutica informou aos familiares que, nesse momento, a região do acidente tem visualização prejudicada e que é possível que algumas áreas onde estão os destroços não possam ser vistas.

Fonte: Terra - Foto: Agência Brasil

Vôo 1907: familiares relatam falta de apoio oficial

28/set

Luciana Siqueira, diretora da Associação das Famílias das Vítimas do vôo 1907 da Gol e irmã de uma das vítimas, disse que encontrar respostas e conseguir apoio de órgãos oficiais foram algumas das principais dificuldades encontradas pelos familiares das vítimas do acidente. A aeronave caiu, matando 154 pessoas, depois de se chocar contra um jato, em pleno ar, no dia 29 de setembro de 2006.

"Depois de um acidente desse nível, que nós passamos, você fica órfão, porque não tem um órgão responsável que possa te amparar numa hora dessas, ajudar essas famílias, trazer informações oficiais", afirmou.

Luciana, que perdeu o irmão Plínio Luiz de Siqueira Junior, diz que este foi um ano de "bater em portas" para conseguir estabelecer uma comunicação com órgãos como o Ministério Público e os ministérios da Justiça e da Defesa. "Infelizmente são órgãos que não têm pessoas capacitadas para o setor, e a gente encontrou muita irresponsabilidade, muita incompetência nesse ano todo", afirmou.

Outra crítica à forma como o governo como um todo cuidou do assunto é dirigida à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Luciana Siqueira diz que os familiares das vítimas encontraram "dificuldades terríveis" na Anac. Ela lembra que os parentes das vítima do acidente com o avião da Gol se uniram aos das vítimas do acidente da TAM, ocorrido dez meses depois, para pedir apoio à CPI da Câmara.

"Estivemos na CPI, junto com os familiares da TAM, pedindo para o relator, (o deputado federal Marco Maia), que os dirigentes da Anac fossem destituídos, mas agora no relatório final ficamos muito desapontados", disse.

De acordo com Luciana Siqueira, as homenagens que serão prestadas neste sábado na Serra do Caximbo serão dirigidas especialmente para o dono da Fazenda Jarinã, "que deu todo o suporte para a Aeronáutica na época", e aos índios da área.

"A gente não quer que mais pessoas passem novamente por isso. E quando você entra nessa história, você não vê mais como um passageiro comum, você tem uma visão crítica de tudo que tem por trás, então você não acha mais seguro. Tem que mudar as coisas para ter segurança. É isso o que a gente deseja", conclui.

Fonte: Agência Brasil

Gol: investigações geraram 51 recomendações internacionais

28/set

A Aeronáutica divulgou na noite desta sexta-feira um relatório sobre o andamento das investigações das causas do acidente com o vôo 1907 da Gol, ocorrido em setembro do ano passado. Segundo o documento divulgado pela Força Aérea Brasileira (FAB), mesmo antes da conclusão do processo investigatório já foram feitas 51 recomendações para organizações públicas e privadas com o objetivo de evitar tragédia semelhantes.

Segundo o coronel-aviador Rufino Antonio da Silva Ferreira, presidente da comissão de investigação, a emissão de recomendações de segurança, antes da conclusão do relatório final, é prioridade do ponto de vista da segurança de vôo.

"A confecção de recomendações adequadas e abrangentes, de acordo com os fatores contribuintes levantados, pode tomar algum tempo adicional em relação à previsão de 12 meses (para conclusão dos trabalhos da comissão), juntamente com os comentários dos representantes acreditados", explica.

Segundo ele, até o final das investigações - que agora estão na fase de conclusão e elaboração do relatório - ainda podem ser feitas novas recomendações. Algumas delas tratam da reciclagem de controladores e treinamento específico para agir quando há falhas de comunicação, embora a FAB não tenha divulgado os dados com detalhes.

A recomendação de segurança, segundo o relatório da Aeronáutica, é "uma ação ou conjunto de ações que podem ser dirigidas ao público em geral, a grupos de usuários específicos ou a uma determinada organização pública ou privada, referente a uma circunstância perigosa específica, visando à eliminação ou o controle de uma condição de risco".

Para o presidente da Comissão, o prazo da investigação está dentro do esperado, considerando as proporções do acidente, ainda mais se comparado a outras ocorrências semelhantes no restante do mundo.

A Aeronáutica cita como exemplo a colisão em vôo ocorrida na Suíça, com um Tupolev TU 154M e um Boeing 757-200. O acidente aconteceu em 1º de julho de 2002, e o relatório final do German Aircraft Accident Investigation Bureu foi emitido em 19 de maio de 2004, mais de 22 meses depois.

O acidente ocorrido no dia 29 de setembro de 2006 matou todos os 154 passageiros do vôo 1907 da Gol. O Boeing da companhia se chocou no ar contra um jato Legacy, que conseguiu aterrissar.

Fonte: Terra

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Gol fecha indenizações com 32 das 154 famílias

Na véspera de completar um ano do acidente com o vôo 1907, em Mato Grosso, a Gol Transportes Aéreos informou hoje, por meio de nota, que fechou 32 acordos de indenização com famílias de vítimas até agora. No acidente, 154 pessoas morreram. Em carta enviada às famílias das vítimas ontem, o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Junior, afirmou que permanece empenhado em "minorar a dor dos parentes".

A empresa, no entanto, alegou que não vai divulgar os valores já negociados, para preservar a privacidade e a segurança dos familiares. No total, 82 pessoas foram beneficiadas.

A companhia informou que, desde o dia do acidente, não deixou de prestar apoio aos familiares das vítimas. Segundo a Gol, 210 pessoas foram atendidas pelo plano de saúde oferecido pela empresa, que tinha duração de um ano. Apesar a assistência psicológica será mantida por mais um ano, de acordo com a companhia.

Na carta enviada às famílias, o presidente da Gol convocou ainda os parentes a participarem de uma cerimônia em homenagem aos mortos, que acontecerá amanhã, às 15h30, no Jardim Botânico de Brasília. A empresa informou que os familiares que quiserem participar da celebração contarão com os meios necessários para deslocar-se até a capital federal.

Fonte: Terra

Missa lembra um ano de acidente com Boeing da Gol

Pelo menos 80 pessoas participaram no começo da noite de ontem da missa em homenagem aos mortos do acidente do vôo 1907 da Gol, que completa um ano no sábado. A cerimônia aconteceu na Igreja do Rosário, bairro do Castelo, em Campinas (SP).

O encontro reuniu familiares e amigos das 5 vitimas residentes na região de Campinas. Os parentes devem embarcar a Brasília na sexta, onde outras homenagens vão lembrar o primeiro ano da tragédia aérea com o Boeing que caiu na floresta fechada de Mato Grosso, matando 154 pessoas.

A Força Aérea Brasileira (FAB) já disponibilizou um avião cargueiro que realizará um sobrevôo com parentes na área do acidente para uma chuva de pétalas de rosas.

"Faremos um missa na Serra do Cachimbo. Na Fazenda Jarinã foi até erguida uma capela. Estamos todos emocionados com tudo isso", disse Angelita De Marchi, presidente da Associação de Familiares e Amigos do Vôo 1907 da Gol. Ela é viúva de Plinio Siqueira Junior.

Também participaram da missa parentes e conhecidos de José Antonio Barato, Gustavo Cabrerizo, Marilena Bovi e Michel Rondini.

Fonte: Terra

Air New Zealand anuncia primeiro vôo de teste com biocombustível

A Air New Zealand anunciou hoje que o primeiro vôo comercial de teste com um Boeing 747 movido a biocombustíveis será no fim de 2008 ou início de 2009.

Em comunicado, a companhia aérea neozelandesa informou que assinará um memorando de entendimento com a Boeing e a Rolls Royce, que fabricará os quatro motores do avião. Um deles será alimentado por uma mistura de biocombustível e querosene. Os outros três funcionarão com o combustível normal.

Rob Fyfe, executivo-chefe da Air New Zealand, disse que a empresa pretende formar uma das frotas de aviões mais novas do mundo, "mais tecnologicamente avançada, com maior eficiência no uso dos combustíveis e mais respeitosa para o meio ambiente".

A companhia quer continuar pesquisando combustíveis alternativos, acrescentou. A Air New Zealand foi fundada em 1940 e tem uma participação estatal de 76%.

Fonte: Terra

Avião teria provocado queda de prédio no Rio

Um prédio de três andares desabou, na noite desta quinta-feira, na rua Navarro da Costa, entre as ruas Xavier Curado e Frei Sampaio, em Marechal Hermes, no subúrbio do Rio. Moradores da região disseram que uma aeronave de pequeno porte teria passado bem próxima ao imóvel, que teria desabado com a força do deslocamento de ar. Os Bombeiros informaram que duas pessoas morreram e sete ficaram feridas.

As primeiras informações do Corpo de Bombeiros davam conta de que moradores do bairro teriam ligado informando que um avião da Força Aérea Brasileira teria atingido o prédio. No imóvel funcionavam uma igreja e uma creche, onde estariam pelo menos 20 pessoas.

O local do desabamento fica a 300 m da base aérea do Campo dos Afonsos. Uma retroescavadeira da prefeitura e cerca de 30 homens do Exército colaboram na retirada dos escombros do prédio. A rua Navarro da Costa foi interditada e teve o fornecimento de energia cortado.

A FAB informou que nenhum acidente envolvendo uma aeronave militar ou civil foi registrado nesta quinta-feira. A Aeronáutica informou ainda que não acredita na hipótese de que um deslocamento de ar teria provocado o acidente, mas que o caso será apurado.

Bombeiros de Realengo, Guadalupe, Campinho, Méier e Quartel Central estão no local, assim como várias ambulâncias.

Fontes: Terra/O Dia

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Jovem sobrevive a -60° C em trem de pouso de avião

Um adolescente russo voou durante duas horas no trem de pouso de um avião entre a cidade de Perm, nos Urais, e Moscou. Andrei Shcherbakov, 15 anos, teve problemas de circulação nas mãos em função da temperatura de até -60°C que enfrentou, mas já está melhor.

Segundo os médicos que estão cuidando dele, embora deva permanecer hospitalizado, o jovem não terá que se submeter a uma amputação. "Não pensamos em amputar. A circulação de sangue em suas mãos melhorou", disse Liudmila Nefedova, subdiretora do hospital infantil de Perm.

A médica acrescentou que o adolescente, que viajou 1,3 mil km no trem de pouso de um Boeing-737, permanecerá no hospital por no mínimo mais três semanas.

Funcionários do aeroporto descobriram o adolescente apenas quando o rapaz desceu da asa do avião e foi para a pista de aterrissagem, cambaleando pelo caminho.

Uma discussão com a família teria motivado o jovem a sair de casa e ir para uma vila próxima, onde morava a avó. Chegando lá, o adolescente teria decidido seguir viagem, pegando uma carona que o deixou no aeroporto. As autoridades não sabem como ele teria subido até o trem de pouso do avião sem ser visto.

Fonte: Agência RIA Novosti

TAM e Infraero serão inspecionadas, diz FAB

A Aeronáutica determinou que seja realizada uma vistoria especial de segurança de vôo na TAM e nas instalações da Infraero em Congonhas (zona sul de São Paulo) para avaliar quais as condições que podem ter contribuído para o acidente do vôo 3054 em julho, que deixou 199 mortos.

A recomendação está entre 18 medidas propostas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e aprovadas pela FAB na semana passada, após dois meses de investigação.

Além das vistorias, a investigação focou nas condições de uso das duas pistas do aeroporto de Congonhas, um indicativo de que condições de risco foram detectadas.

As recomendações são datadas de 17 de setembro e não trazem justificativas ligadas à investigação, que é sigilosa.

No entanto, o Cenipa tem obrigação de propor medidas preliminares, mesmo antes de suas conclusões finais, sempre que uma situação de risco é detectada.

A "vistoria de segurança de vôo especial", segundo a legislação aeronáutica, é específica para casos de acidentes e visa reavaliar as condições existentes ou verificar se há novas condições de insegurança.

Ela também pode ser realizada se houver indícios de falhas na segurança de vôo, alterações em procedimentos e treinamento ou sinais de "circunstâncias comportamentais adversas nos tripulantes".

A Folha procurou a TAM sobre a questão na noite de ontem, mas não houve posicionamento oficial devido ao horário. Porém, a empresa afirma que as vistorias são normais depois de um acidente.

Condições da pista

No caso da vistoria na Infraero, uma das hipóteses é a investigação sobre o procedimento usado para verificar as condições da pista pouco antes do acidente, a pedido da torre de controle, que registrou queixas de asfalto escorregadio de outros pilotos naquele dia. Na ocasião, o técnico não desceu do carro para fazer a checagem.

À TAM também foi recomendado "enfatizar" aos tripulantes o uso correto dos manetes em caso de reversor inoperante -a caixa-preta do acidente registra que a alavanca direita foi "esquecida" em ponto de aceleração, o que impediu a frenagem correta do A-320 em Congonhas.

Fonte: Folha Online

Confira os principais fatos após a queda do Boeing da Gol

Veja o que aconteceu depois do acidente que causou a morte de 154 pessoas.Queda do avião, em Mato Grosso, desencadeou série de problemas no setor aéreo.

29/09/2006 – O jato Legacy choca-se no ar com o Boeing da Gol, no dia 29 de setembro de 2006. A aeronave partiu de Manaus às 15h35 e tinha Brasília como destino, onde deveria chegar às 18h12. Equipes de busca passaram a noite à procura de sinais do acidente. A Gol divulga nota informando que 155 pessoas estavam no Boeing, entre tripulação e passageiros.
30/09/2006 – Equipe de buscas localiza os primeiros corpos na mata. Parte da caixa-preta do Boeing é encontrada danificada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulga nota de pêsames às famílias e decreta luto de três dias.
01/10/2006 – Parentes das vítimas fazem protesto em Brasília. Eles reclamam da falta de informações sobre o caso. O delegado Luciano Inácio da Silva, responsável pelo inquérito da Polícia Civil de Mato Grosso, quer confrontar depoimentos dos pilotos do Legacy, Jan Paul Paladino e Joe Lepore, com o dos controladores de vôo.
03/10/2006 – Ministério Público pede a retenção dos passaportes dos pilotos do Legacy.

05/10/2006 – Polícia Federal cumpre pedido do MP para reter os passaporte dos pilotos do Legacy, que negam ter desligado transponder (equipamento que sinaliza a aproximação de outras aeronaves). Realizada missa em homenagem às vítimas do acidente na Igreja Dom Bosco, em Brasília. Gol confirma que o número de vítimas é 154 vítimas e não 155, como havia informado em nota anterior.
07/10/2006 – Identificado o corpo de Décio Chaves Júnior, piloto do Boeing.
08/10/2006 – Enterrado piloto do Boeing no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Mais de 300 pessoas acompanharam a cerimônia. Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informa que as caixas-pretas do Boeing 737-800 da Gol apresentam danos, o que deve atrapalhar o processo de investigação sobre as causas do acidente.
09/10/2006 – Parentes das vítimas anunciam que vão criar associação para acompanhar e cobrar resultados das investigações sobre o acidente.
10/10/2006 – Aeronáutica informa que 113 corpos de vítimas já foram identificados.
11/10/2006 – Em novo balanço, Aeronáutica divulga que 134 corpos de vítimas já estão identificados.
13/10/2006 – Depois de duas semanas de busca, restam quatro corpos para identificação.
14/10/2006 – Cães farejadores são acionados para ajudar na busca dos corpos das vítimas que ainda estão no local do acidente.
18/10/2006 – Aeronáutica desmente desmobilização da busca dos corpos não encontrados.
19/10/2006 – Identificada penúltima vítima. Aeronáutica divulga que peritos em caça-minas vão ao local da queda para procurar cilindro de voz da caixa-preta.
23/10/2006 – Gol faz primeira reunião com parentes das vítimas para fazer cadastro das famílias.
24/10/2006 – Cilindro de voz da caixa-preta do Boeing é encontrado.
26/10/2006 – Famílias cobram acesso às informações da caixa-preta.

27/10/2006 - Controladores de vôo fazem operação-padrão em protesto contra as condições de trabalho e provocam atrasos nos aeroportos de Porto Alegre; Galeão (RJ); Congonhas e Guarulhos (SP), Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Londrina (PR).
06/11/2006 – Família de vítima do acidente aciona Justiça norte-americana contra empresas Boeing (fabricante do avião da Gol); Honeywell (fabricante do transponder); e ExcelAire (proprietária do jato Legacy).
12/11/2006 - Cinco operadores da torre de Brasília faltam ao trabalho e provocam atrasos em todo o país.

14/11/2006 – Advogados dos pilotos do Legacy entram com habeas corpus. Instituto de Medicina Legal divulga que a maioria dos passageiros do vôo 1907 da Gol morreu no choque do avião com o solo.
16/11/2006 – Aeronáutica divulga relatório preliminar sobre o acidente. O documento relata informações básicas sobre os vôos e as comunicações por rádio. Sem apresentar conclusões, informa que os dados das caixas-pretas das duas aeronaves serão analisados.
17/11/2006 – Equipes da Força Aérea Brasileira encerram o trabalho de localização da última vítima do acidente no Mato Grosso.
22/11/2006 – Indentificado o corpo de Marcelo Paixão, última vítima do acidente que ainda estava desaparecida. A confirmação da identidade foi feita pelo Instituto de Medicina Legal por meio de exame de DNA.
23/11/2006 – Controladores de vôo prestam depoimento à Polícia Federal de Mato Grosso.
26/11/2006 – Parentes das vítimas oficializam a associação das famílias em cartório de Brasília.
29/11/2006 – Advogados de outras famílias de vítimas entram com nova ação nos Estados Unidos.
06/12/2006 – Polícia Federal entrega passaporte dos pilotos do Legacy.
08/12/2007 - Os pilotos Jan Paul Paladino e Joe Lepore retornam aos Estados Unidos depois de serem indiciados pela Polícia Federal.
13/12/2006 – Encerrado prazo para conclusão de inquérito da Polícia Federal. Delegado pede prorrogação por 60 dias.
14/12/2006 – Relatório da Polícia Federal conclui que as torres de controle de tráfego aéreo de São José dos Campos e de Brasília tiveram responsabilidade parcial sobre o acidente.

21/12/2006 - Novos atrasos nos aeroportos. Revoltados, passageiros provocam tumulto e quebra-quebra.

22/12/2007 - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) investiga a TAM por prática de overbooking (venda de passagens em número superior ao de vagas em vôos). Conforme a Anac, fica constatado que ''o foco dos transtornos estava centrado no sistema de reservas e operações da companhia''.

27/12/2006 - Passageiros invadem a pista do aeroporto de Cumbica para protestar.
04/01/2007 - TAM é condenada a indenizar um passageiro em R$ 1,1 mil por danos morais por causa da prática de overbooking. Decisão é tomada pelo Quinto Juizado Especial Cível de Brasília, que se baseou no Código de Defesa do Consumidor e na Constituição Federal para chegar à sentença.

12/01/2007 – Objetos das vítimas começam a ser devolvidos às famílias pelo Ministério Público de Brasília.

16/02/2007 - Atrasos atingem mais de 300 dos vôos no carnaval.
07/03/2007 - O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), anuncia a criação da CPI do Apagão Aéreo. O pedido de CPI é assinado por 211 deputados, 40 a mais do que o mínimo necessário.
08/03/2007 - Liderada pelo PT, a base do governo consegue suspender temporariamente a CPI da Crise Aérea. A oposição recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para poder instalar a comissão.
21/03/2007 - Depois de duas semanas de disputa política, a base do governo vence a oposição e aprova no plenário da Câmara dos Deputados o recurso do PT que arquiva a instalação da CPI da Crise Aérea. São 308 votos a favor do recurso, 141 contrários e duas abstenções.
29/03/2007 - Ministério Público Federal encerra entrega dos pertences de vítimas do acidente.

30/03/2007 - Controladores de vôo de Manaus iniciam 'operação-padrão' e no Cindacta-1, em Brasília, tem início uma paralisação. Atrasos atingem 49 aeroportos no país.

31/03/2007 - Controladores de vôo cruzam os braços. Os 49 aeroportos comerciais fecham para decolagens. Segundo a Infraero, apenas pousos são autorizados.

25/04/2007 – Polícia Federal pede prorrogação de inquérito sobre o acidente com o Boeing da Gol. O requerimento de criação da CPI do Apagão Aéreo no Senado é lido em plenário. No mesmo dia, em decisão unânime, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, por 11 votos a zero, a instalação da CPI da Crise Aérea na Câmara dos Deputados.

03/05/2007 – Falha de equipamento em cabine provoca acidente com o Boeing da Gol, diz Comitê Nacional de Segurança de Transportes (NTSB, em inglês). A CPI da Crise Aérea é instalada pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
09/05/2007 – Força Aérea faz reconstituição do acidente da Gol. A Polícia Federal de Mato Grosso conclui o inquérito mantendo os indiciamentos dos pilotos do jato Legacy e sugere que as instâncias competentes investiguem e punam os controladores de vôo.
17/05/2007 – Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso recebe o relatório final da Polícia Federal. No mesmo dia, o Senado Federal instala a CPI do Apagão Aéreo.
19/05/2007 – Imagens dos radares do Cindacta-1, em Brasília, e também de Manaus (AM), no dia do acidente, mostram a colisão entre o jato Legacy com o avião da Gol. Segundo a Aeronáutica, não houve falha de visualização.
28/05/2007 - Associação de Parentes das Vítimas do Vôo 1907 entrega abaixo-assinado ao ministro da Justiça, Tarso Genro, com pedido de empenho das autoridades na investigação e no julgamento do caso.
29/05/2007 – Discovery Channel lança o documentário "A tragédia do vôo 1907", que mostra os bastidores do acidente e a seqüência de fatos que causaram a queda do Boeing da Gol. Familiares ficaram emocionados e alguns tentaram barrar a exibição do filme. No mesmo dia, o memorial em homenagem às vítimas é inaugurado em Brasília.
30/05/2007 – Gol faz acordo com 23 famílias de vítimas do acidente.
01/06/2007 – O juiz federal Murilo Mendes, da Vara Única de Sinop (MT), acata a denúncia do Ministério Público Federal referente à tragédia do vôo 1907. O MPF denunciou os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paul Paladino e quatro controladores de vôo do Cindacta-1 em Brasília por colocar a segurança aérea em risco.
25/06/2007 - O advogado criminalista Cláudio Pimentel, de São Paulo, que representa Rosane Gutjahr, viúva de Rolf Gutjahr, vítima do acidente com o Boeing da Gol, protocolou junto ao juiz federal de Sinop (MT), Murilo Mendes, o pedido para atuar como assistente de acusação no julgamento do caso. O pedido foi aceito.

02/07/2007 - O presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), o sargento Carlos Henrique Trifilio Moreira da Silva, é preso após ter dado entrevista à rádio "CBN".

06/07/2007 - O presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues, também é preso. Em um e-mail enviado aos controladores de vôo na noite anterior, ele pede para que os colegas mantenham a "operacionalidade" durante a prisão administrativa de dez dias.

17/07/2007 - Um avião da TAM se choca contra prédio da empresa ao lado do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e pega fogo. O acidente provoca a morte de 199 mortes e é o maior da aviação no país.

21/07/2007 - A pane do sistema de radares do Centro de Controle de Tráfego Aéreo de Manaus (AM), o Cindacta-4, causa atrasos nos vôos nos aeroportos do país.

24/07/2007 – Associação de Parentes das Vítimas do Vôo 1907 teme que a queda do Airbus da Tam, ocorrido em julho deste ano, em São Paulo, provoque o esvaziamento da apuração do acidente com o Boeing da Gol, que caiu em Mato Grosso, em setembro de 2006.

25/07/2007 – O Palácio do Planalto confirma que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim vai assumir o Ministério da Defesa no lugar de Waldir Pires.

13/08/2007 - A Justiça Militar de Manaus determina a prisão preventiva de sete controladores de vôo do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo de Manaus (Cindacta-4). A prisão é por tempo indeterminado.

14/08/2007 - O juiz federal Murilo Mendes envia um ofício à Câmara de Vereadores de Sinop (MT) para requisitar o plenário para interrogar os pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, no caso do acidente com o Boeing da Gol. As audiências estão previstas para acontecer no fim de agosto.

23/08/2007 - O juiz federal Murilo Mendes nega o pedido para que os pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino sejam ouvidos pela Justiça brasileira nos Estados Unidos.
27/08/2007 – Em Sinop (MT), acontece a primeira audiência da Justiça brasileira no processo sobre o acidente da Gol. O juiz federal Murilo Mendes intima os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paladino, que estavam no jato Legacy, a prestar depoimento em Mato Grosso, mas eles participam da audiência.

28/08/2007 - Justiça ouve os depoimentos dos controladores de vôo no centro de controle de tráfego aéreo de Brasília, o Cindacta-1, que trabalhavam no momento do acidente.

17/09/2007 - Familiares de vítimas do acidente com o avião da Gol pedem a intervenção dos deputados da CPI para obrigar a Gol a estender, por pelo menos mais um ano, o plano de saúde que paga. O plano expira no dia 30, depois de o desastre ter completado um ano. Segundo os parentes, alguns deles fazem tratamento psicológico e não podem ter descontinuidade.

25/09/2007 – O relatório final da CPI da Crise Aérea da Câmara dos Deputados não pede o indiciamento dos diretores ou do ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No documento, o relator, deputado Marco Maia (PT-RS), pede ao Ministério Público Federal que abra um processo investigatório para “aprofundar a investigação” e “determinar com precisão a responsabilidade dos membros da Anac” em relação ao caos aéreo. O texto pede o indiciamento do piloto e co-piloto do Legacy e dos controladores que trabalhavam no momento do acidente.
Fonte: G1

Acidente da Gol completa um ano e marca crise aérea

Boeing e jato Legacy se chocaram no ar e 154 pessoas morreram. Após a tragédia, problemas graves no controle de tráfego aéreo vieram à tona.

O acidente com o vôo 1907 da Gol, que deixou 154 mortos, completa um ano no próximo sábado (29). A tragédia marcou também o início de uma crise aérea sem precedentes na história do país. Nos últimos 12 meses, o país descobriu que o controle de tráfego aéreo tem problemas graves, que as rotas estão perigosamente concentradas em um aeroporto no meio da cidade de São Paulo e que a pista desse aeroporto é falha. Os passageiros sentiram na pele: filas, atrasos e cancelamentos viraram rotina.

Veja a cobertura completa do acidente

O Boeing da Gol se chocou no ar com um jato Legacy. O avião da companhia brasileira caiu em região de mata fechada ao Norte de Mato Grosso. Todos os ocupantes morreram. O Brasil acompanhou estarrecido o resgate dos corpos espalhados pela selva. Uma operação que durou 49 dias. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes não sofreram ferimentos.

As informações da caixa-preta do jatinho, confrontadas com o depoimento dos pilotos norte-americanos Joe Lepore e Jan Paul Paladino, revelaram que o plano de vôo para o Legacy estabelecia que ele deveria voar de São José dos Campos (SP) até Brasília a 37 mil pés. A partir de Brasília, desceria para 36 mil pés. Mas o Legacy se manteve nos 37 mil - altitude onde, em sentido contrário, vinha o Boeing da Gol. A rota de colisão deveria ser alertada por um equipamento chamado transponder. Segundo a Aeronáutica, o transponder do Legacy estava desligado. Um ano depois, ainda há dúvidas sobre como isso aconteceu. Os pilotos do jato dizem que não desligaram o equipamento. A Agência de Aviação Americana alega que a Embraer, fabricante do Legacy, errou ao instalar um descanso de pé no painel, próximo ao transponder. Um esbarrão involuntário poderia desligar o equipamento ou até mesmo mudar freqüências de rádio. Segundo a Embraer, isso é possível, mas é improvável. A empresa brasileira joga a responsabilidade para a Honeywell, fabricante do equipamento, que já tem histórico de recall da peça.

Veja simulação sobre como ocorreu o choque entre os aviões (antes da divulgação oficial)

A reconstituição foi feita com base em informações de engenheiros de aviação.

Os pilotos do Legacy e quatro controladores de vôo do Cindacta-1 (Brasília) foram responsabilizados pelo acidente. Os seis são acusados de atentado contra a segurança de transporte aéreo, com agravante pelas mortes, conforme denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça. O acidente da Gol foi o segundo maior desastre aéreo registrado no país em número de vítimas. Em julho deste ano, mais um acidente chocou o país. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas. Os dois graves acidentes ocorridos em menos de um ano, somados à crise nos aeroportos e aos motins de controladores, foram determinantes para a queda do ministro da Defesa Waldir Pires e mudanças na cúpula da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fonte: G1

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Fokker 100 da TAM quebra vidros do Diomício Freitas

O avião Fokker 100 da TAM quebrou os vidros da sala de espera do aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha (SC), ontem, dia 24.

O acidente aconteceu pelo excesso de aceleração das turbinhas do Fokker 100 que manobrava para decolar para Brasília.

Ninguém ficou ferido, mas o susto foi grande.

Em virtude do mau tempo a aeronave não pousou na cidade neste domingo, dia 23. Com isso o piloto precisou vir nesta manhã a Criciúma o que provocou atraso no vôo.

Fonte: Rádio Difusora (SC)

Avião cai com carga de 3,3 t de cocaína no México

Um avião, que saiu da Colômbia com uma carga de cerca de 3,3 t de cocaína, caiu na península de Yucatán, no sul do México, segundo informou nesta segunda-feira a agência Reuters.
A aeronave sofreu a queda logo após dois aviões do Exército mexicano detectarem sua entrada no território do país.

A polícia local informou que o avião se partiu em três. Pelo menos uma pessoa ficou ferida e outra foi detida pelas autoridades.

A América Central e o México são usados pelos cartéis colombianos como rota de transporte de drogas para os EUA, onde a droga é mais consumida no mundo.

Fonte: Terra
Foto: AFP

Embraer apresenta novos jatos executivos

A Embraer apresentou nesta segunda-feira novos conceitos dos jatos executivos midsize (MSJ) e midlight (MLJ, em Atlanta (EUA).

As aeronaves foram projetadas pela BMW Group DesignworksUSA, e tem 1,82 metro de altura de cabine, piso plano, galley equipada e lavatório traseiro com manutenção externa. O MSJ está sendo projetado para ter alcance de 5.186 km, com oito passageiros e velocidade de Mach 0,80.

Já o MLJ terá alcance de 4.260 km, com quatro passageiros, em regime de cruzeiro de longo alcance.

Fonte: Invertia