domingo, 15 de agosto de 2010

O comissário de bordo famoso porque perdeu a cabeça

Contras as instruções recebidas, uma passageira abriu o compartimento de bagagem, fazendo com que uma mala atingisse um comissário de bordo na cabeça. O funcionário da JetBlue não hesitou: insultou a passageira através do intercomunicador, pegou uma cerveja e saltou pela rampa de emergência.

Veja simulação do episódio:



O caricato episódio aconteceu quando o voo 1052 da JetBlue tinha acabado de aterrissar em Nova Iorque. Uma passageira mais apressada abriu o compartimanto de bagagem, o que fez com que uma mala caísse e acertasse na cabeça do comissário de bordo. Como a passageira recusou-se a pedir desculpas e ainda o insultou, Steven Slater, 39 anos, nem pensou duas vezes: dirigiu-se ao intercomunicador e, perante a assombrada "plateia" de uma centena de pessoas a bordo, devolveu o insulto e despediu-se. Em seguida, agarrou uma lata de cerveja, apanhou as suas malas de cabine e saiu do avião pela rampa de emergência.

O comissário de bordo atravessou depois a pista, dirigindo-se ao seu carro, no parque de estacionamento, e ainda entrou em casa antes de ser detido.

O caso tornou-se rapidamente um sucesso na Internet, com o comissário reunindo milhares de apoiadores nas redes sociais. No Facebook, por exemplo, há grupos como "Libertem Steven Slater" ou "Eu apoio Steven Slater". Também no Twitter, o caso tem sido um dos tópicos mais populares.

Na última quarta-feira, a companhia aérea reconhecia que "parece que toda a Internet tem uma opinião sobre este caso".

Fonte: Visão (Portugal)

Algar Aviation cresce 36% e aposta em turboélice para aumentar vendas no 2º semestre

A Algar Aviation, empresa do Grupo Algar focada, registrou crescimento de 36% em seu faturamento entre janeiro e julho. O resultado reflete a melhora do setor de aviação executiva após o período mais crítico da crise financeira internacional.

Para os próximos meses, a aposta da empresa é o turboélice TBM 850 (foto acima), que está sendo exposto na feira Labace. Fabricado pela francesa Daher-Socata, o modelo é vendido pela Algar Aviation no Brasil. O avião custa US$ 3,2 milhões.

Fonte: Guilherme Barros (iG) - Foto: Divulgação

TAP cancela voo em Viracopos por problemas mecânicos

200 passageiros foram prejudicados e tiveram que ser transferidos para Guarulhos

Um voo da companhia Transportes Aéreos Portugueses (TAP) foi cancelado neste domingo (15) no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Segundo informações da companhia, a aeronave não pôde decolar por causa de problemas mecânicos. Ao todo, 200 passageiros foram prejudicados.

O voo 04196, com destino a Lisboa, estava previsto para sair na noite deste sábado (14), às 22h38, mas precisou ser transferido após a confirmação de problemas. O piloto detectou falhas no radar meteorológico do avião e adiou a viagem para às 11h52 deste domingo. Os passageiros passaram a noite em um hotel, pago pela companhia aérea.

O problema continuou neste domingo e, após mais duas horas de espera, o voo foi cancelado. Todos que deveriam embarcar foram transferidos de ônibus para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para seguir viagem.

Fonte: EPTV.com

Israel aprova compra de aviões de combate dos EUA

O ministro de Defesa israelense, Ehud Barak, aprovou preliminarmente neste domingo a compra de vinte aviões de combate fabricados nos Estados Unidos com uma tecnologia que impede que as aeronaves sejam detectadas em radares.

A entrega dos caças F-35 está prevista para entre 2015 e 2017, disse uma autoridade da Defesa israelense.

Líderes de Israel têm falado que o arqui-inimigo Irã está desenvolvendo armamento nuclear desde o início da década, sugerindo que as aeronaves F-35 não serão usadas para qualquer ação preventiva, mas sim para aumentar o poderio do país.

Um comunicado do Ministério da Defesa disse que Barak "aprovou em princípio as recomendações das Forças de Defesa de Israel e do Ministério da Defesa de seguir em frente" com a compra.

Os aviões secretos de combate, fabricados pela Lockheed Martin, "permitirão que Israel continue com sua superioridade aérea e mantenha-se tecnologicamente acima em nossa região", disse Barak, segundo o comunicado.

O Ministério de Defesa disse que Israel planeja comprar inicialmente 20 aeronaves, no valor total estimado de 2,75 bilhões de dólares, a ser coberto por um subsídio da Defesa norte-americana no valor de 3 bilhões de dólares.

Autoridades estimaram que a aprovação final do acordo possa ocorrer até o final de setembro pelo conselho de ministros do governo israelense.

Israel seria o primeiro país a assinar um acordo de compra de F-35 fora dos oito parceiros internacionais que ajudaram a desenvolver a aeronave.

O acordo está sendo discutido desde setembro de 2008, quando o Pentágono aprovou primeiramente a venda de 25 aviões de combate com a possibilidade de aumentar esse número nos anos seguintes.

O F-35 foi construído para impedir a detecção por radar e pode desempenhar um papel importante em qualquer esforço israelense de atacar o que o país considera uma ameaça à sua existência criada pelo programa nuclear iraniano. Teerã nega as alegações do Ocidente e de Israel de que está tentando produzir armas atômicas.

Israel, que acredita-se ser a única nação do Oriente Médio a deter arsenal nuclear, também considerou uma opção mais barata: a compra de uma versão modificada do avião de combate F-15, da Boeing.

Fonte: Dan Williams e Ori Lewis (Reuters) via O Globo - Foto: AFP

sábado, 14 de agosto de 2010

Casa de John Travolta tem Boeing e jatinho na garagem

A casa de John Travolta foi construída no final de uma pista de voo de 2,3 km do condomínio Jumbolair, na cidade de Ocala, na Flórida. O ator pode estacionar seu jatinho Gulfstream II e seu Boeing 707 na garagem e encher o tanque das aeronaves em um posto de abastacimento do local, pagando com cartão de crédito.

O ator instalou uma passarela que o leva da porta de casa até a cabine do avião. A obra da casa custou R$ 44 milhões e a taxa de manutenção mensal para os proprietários de imóveis no Jumbolair é de R$ 65 mil.

Fonte: iG - Fotos: Reprodução

Passageiro causa confusão a bordo e força desvio de voo

O voo B6-691 da companhia JetBlue que decolou de Boston com destino à República Dominicana teve que ser desviado para Washington depois que um passageiro causou tumulto a bordo nesta sexta-feira (13).

Segundo autoridades federais e o porta-voz da companhia, Mateo Lleras, o Airbus A320-232, prefixo N535JB (foto acima), com 149 pessoas a bordo, teve de ser desviado para o aeroporto internacional Washington-Dulles, onde pousou 65 minutos depois.

De acordo com Lleras, a Administração de Segurança em Transportes (TSA - Transportation Security Administration) e autoridades judiciais foram notificadas, e uma pessoa foi presa.

A TSA informou que o passageiro - cuja identidade não foi divulgada - sofreu um ataque de ansiedade e foi controlado pela tripulação.

Ninguém ficou ferido. Segundo o porta-voz, o voo seguiu posteriormente até Santo Domingo com um atraso de três horas.

Uma funcionário da Administração de Segurança em Transportes, que falou à Associated Press em condição de anonimato, o passageiro não pode ser considerado uma ameaça.

Nesta semana, a JetBlue apareceu nos jornais devido à outro episódio envolvendo uma comissária de bordo. Num voo que partiu de Pittsburgh com destino a Nova Iorque, ela insultou um passageiro e, em seguida, deixou o avião usando a saída de emergência.

Fontes: Angola Press / Aviation Herald - Foto (15.08.09): Agustin Anaya (Airliners.net)

Acidente aéreo na Argentina fere duas autoridades

Dois altos funcionários da província de Buenos Aires e outros três ocupantes do pequeno avião Piper PA-42 Cheyenne, prefixo LU-GLH, ficaram levemente feridos nesta sexta-feira (13) quando o aparelho saiu da pista ao decolar do aeroporto de Mercedes, 100 km a oeste de Buenos Aires, informou uma fonte médica.

O acidente provocou ferimentos leves e contusões no secretário de Justiça de Buenos Aires, Ricardo Casal, na Procuradora Geral da província, María del Carmen Falbo, em dois assistentes e no piloto do avião.

Todos foram examinados em um hospital e já receberam alta.

Uma investigação preliminar aponta para um problema no trem de pouso que desestabilizou o avião no momento em que decolava da pista de grama, revelou o governador de Buenos Aires, Daniel Scioli.

O aparelho sofreu severos danos, destacou Scioli.

Assista a reportagem sobre o acidente (em espanhol):

Fonte: AFP

Monomotor faz pouso forçado em fazenda perto de Goiânia

Incidente não deixou feridos e a Aeronáutica investiga as causas

O piloto de um avião de pequeno porte foi obrigado a fazer um pouso forçado em uma área rural, no Setor Aruanã, próxima de Goiânia no início da noite de sexta-feita (13). O monomotor, que decolou em São José dos Campos (SP), teve problemas durante o voo.

Duas pessoas estavam a bordo, um aluno e um instrutor de voo, que não ficaram feridos. Segundo a Polícia Militar, os homens disseram que o motor da aeronave sofreu pane seca, que significa que o avião ficou sem combustível.

A Aeronáutica investigará o caso e deve apresentar o laudo do ocorrido em 30 dias.

Fontes: R7 / Diário da Manhã

Noar pensando grande

Com pouco tempo de atividade, a nordestina Noar, empresa aérea regional com sede em Caruaru (PE) vai dizendo a que veio. Além de está ampliando a oferta de voos para as capitais como Maceió e Aracaju, a companhia se tornou representante no Brasil, com exclusividade, das aeronaves Piaggio Avanti II, modelo considerado o turboélice mais rápido do mundo. A representação é fruto da parceira com a italiana Piaggio Aero. E com isso, a Pernambuco entra em um mercado muito lucrativo que é o da aviação executiva, dominada por grandes empresas e que no Brasil tem a Embraer como um das maiores fabricantes de aviões dessa categoria do mundo.

Já na aviação comercial, a Noar Linhas Aéreas vai oferecer voos aos sábados e domingos para Maceió e Aracaju, cidades que já eram atendidas pela companhia, com voos de segunda à sexta. Para Maceió, o serviço vai estar disponível a partir do próximo dia 21. E quem deseja viajar para a capital de Sergipe deve esperar mais uma semana. “O Aeroporto Internacional de Aracaju está com obras na infraestrutura, por isso, esse voo adicional nos finais de semana só vai começar a operar, na cidade, no dia 28 de agosto. Mas os voos durante a semana não serão prejudicados”, afirma Fernanda Bittencourt, diretora de marketing da Noar.

Aos sábados, o novo voo sairá do Recife às 9h03, chega a Maceió às 9h50 e aterrissa em Aracaju às 11h05. Aos domingos, o avião sairá do Recife às 14h57, com chegada prevista em Maceió às 15h47 e por fim, pousa em Aracaju às 19h40.

A expectativa e projeções da empresa são de ampliar cada vez mais a lista de municípios atendidos, não apenas as capitais nordestinas como também as cidades de médio porte, a exemplo de Arapiraca, em Alagoas e Garanhuns, em Pernambuco.

Fonte: Marco Aurélio Mello (O Jornal - Alagoas)

Depois da GOL, TAM também proíbe embarque de raças como Buldogue

A companhia aérea TAM não está mais permitindo - em todos os seus voos tanto internacionais como nacionais – o embarque de cães da raça Buldogue Inglês e Pug com menos de 3 meses de vida. Já, tratando de outros cães com a idade inferior a 3 meses, o embarque é permitdo, mas deverá ser meramente de responsabilidade de um médico veterinário que deverá fazer uma declaração por escrito, onde terá que constar que, se, por acaso o animal vier a óbito a culpa não é da empresa prestadora do serviço e, sim, dele.

Em todos os casos, além da declaração para cães com menos de três meses de vida, há necessidade de um atestado de saúde do cachorro e a vacinação deverá estar em dia.

Os cães da raça Buldogue Inglês e Pug possuem focinho curto. Em decorrência disso a respiração destes indivíduos é ofegante. Em altas altitudes o perigo é maior para cães com essas características.

Nos Estados Unidos, desde que as companhias aéreas americanas foram obrigadas, em 2005, a divulgar informações sobre óbitos de animais durante voos, já foram notificadas 122 mortes de cães nos últimos cinco anos. Destes o maior número de vítimas fatais foram em primeiro lugar a raça Buldogue Inglês e, em, segundo lugar a raça Pug.

Fonte: Portal da Cinofilia

Piloto de jato que caiu no Rio sofreu outro acidente em 2008

Pela segunda vez em dois anos, o piloto José Arantes escapou de acidente grave durante problemas no pouso de aeronave. Ele comandava o jatinho Learjet 55 prefixo PT-LXO, da Ocean Air, que caiu na Baía de Guanabara ao tentar aterrissar no aeroporto Santos Dumont, no Rio de janeiro. Em janeiro de 2008, o susto foi no aeroporto internacional de Cruzeiro do Sul, no Acre.

"O piloto teve muita sorte", disse o diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o comandante Carlos Camacho. O Learjet que levaria a apresentadora Xuxa Meneghel ao Recife (PE) apresentou pane hidráulica que apagou o painel de controle e fez com que Arantes perdesse o controle do avião quando voava só com o copiloto e um despachante de voo. O horário do acidente (9h16) contribuiu para que a consequência não fosse trágica. À tarde, os pousos são do lado oposto àquele de onde o avião derrapou.

"A outra ponta da pista é repleta de pedras pontiagudas. Na velocidade em que se encontrava, as pedras causariam grandes danos à aeronave, podendo provocar vazamento de combustível e até mesmo uma explosão", disse Camacho.

Em 2008, ele pilotava um jatinho da Voetur, com seis passageiros que embarcaram no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, rumo ao Acre. Devido a forte nevoeiro, o avião pousou bruscamente, os pneus do trem de pouso estouraram e a aeronave deslizou por 1,2 m. O choque abriu um buraco na fuselagem por onde vazou querosene. Como no acidente de quinta-feira, ninguém se feriu.

Investigação

Quinta-feira à noite, o avião foi periciado pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). A Ocean Air deve divulgar o resultado da sua investigação em um mês. A companhia já descartou a hipótese de erro humano no incidente do Santos Dumont e elogiou a perícia do piloto José Arantes.

Fonte: O Dia Online via Terra - Foto: Alexandre Brum/Agência O Dia

Cancelamento de voo causa tumulto em Cumbica e PM é acionada

Passageiros subiram em balcão e bateram boca com funcionários de companhia

Cerca de 70 passageiros protestavam na manhã deste sábado (14) no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, em razão do cancelamento de um voo e do atraso de outro da companhia aérea Avianca. A informação é da Polícia Militar.

Houve bate-boca dos passageiros com funcionários da empresa. A PM foi acionada por volta das 8h30 para conter o tumulto - uma policial chegou a subir no balcão de check-in para tirar um passageiro.

O voo 06382, com destino a Cuiabá e escala em Campo Grande, previsto para sair as 5h35, foi cancelado, segundo a PM. Outros passageiros do voo 06126, para Porto Alegre, previsto para as 7h40 e que estava atrasado por volta das 9h30, também se uniram ao protesto.

A polícia informou que alguns passageiros foram levados para hotéis e quem tem compromisso inadiável comprou bilhetes de outras empresas para tentar reembolso.

De acordo com o site da Infraero, estatal que administra os aeroportos brasileiros, dos 23 voos programados da Avianca da 0h às 9h, em Cumbica, três foram cancelados e seis estavam atrasados na manhã deste sábado.

A reportagem da Agência Record procurou a Infraero sobre o caso e aguarda retorno. A assessoria de imprensa da Avianca disse que vai apurar o ocorrido.

Fonte: R7

Aviões americanos chegam a Moscou para combater incêndios

Dois aviões americanos com material que inclui tanques de água e roupas de proteção contra as chamas pousaram nesta sexta-feira (13) em Moscou para ajudar a Rússia a combater os incêndios florestais.

Os dois aviões C-130 da força aérea dos Estados Unidos pousaram no aeroporto de Vnukovo, segundo um canal de televisão estatal.

Outros dois C-130 devem chegar ao país neste sábado, assim como um avião fretado pelo Estado da Califórnia.

Segundo o Departamento de Estado americano, o valor da ajuda americana chega a R$ 8 milhões (US$ 4,5 milhões).

O presidente americano Barack Obama prometeu ao colega Dmitri Medvedev uma ajuda no combate aos incêndios que devastam as florestas russas.

A Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), o Departamento de Defesa, o serviço federal de florestas e o Estado da Califórnia mobilizaram equipes e meios aéreos de luta contra os incêndios para ajudar a Rússia.

Neste sábado, hidroaviões do ministério russo fizeram 96 voos e descarregaram mais de quatro toneladas de líquido especial sobre o fogo.

Os incêndios em 8.000 hectares de florestas russas foram controlados nas últimas 24 horas, reduzindo a superfície total de vegetação em chamas para 56,2 mil hectares, informou neste sábado (14) o Ministério de Emergências da Rússia. A área de um hectare equivale aproximadamente a um campo de futebol.

Irina Andrianova, chefe do Departamento de Informação da pasta, disse que o número de focos de incêndios florestais nesse período caiu de 505 para 480. O maior progresso se deu na região de Moscou, onde o número de incêndios diminuiu de 29 para 16 e a superfície atingida pelas chamas caiu para 84 hectares.

Fontes: AFP e EFE via clickpb.com.br

Agentes da ditadura viram discos voadores

Registros da Aeronáutica apontam que militares da repressão, controladores de voo, PMs e até diplomata avistaram Ovnis

Temidos pelos adversários do regime militar, agentes do extinto Departamento de Ordem Política e Social (Dops), órgão de repressão da ditadura, também tomaram seus sustos. Alguns afirmam ter visto objetos voadores não identificados em várias partes do País, inclusive no Rio. Os relatos estão entre os primeiros registros de avistamento de Ovnis liberados para consulta pública pela Aeronáutica. Na terça-feira, a Força publicou portaria orientando profissionais e usuários do tráfego aéreo nacional a repassar informações sobre aparições supostamente extraterrestres ao Comando de Defesa Aeroespacial, que as compilará com os arquivos já existentes para posterior divulgação. A novidade foi revelada com exclusividade por O DIA.

Nas 631 páginas prontas para consulta, distribuídas em duas pastas em bom estado de conservação, estão informações passadas pelos agentes da repressão nos governos de Getúlio Vargas e de presidentes militares, além de dados de integrantes do Estado-Maior da Aeronáutica, da PM de Pernambuco, de controladores de voo e até de integrante do escritório do adido brasileiro em Washington.

A abertura dos registros da Força Aérea sobre Ovnis foi assunto de reunião interna realizada ontem no Rio, onde se discutiu outro conjunto de relatos, de 1970 a 1979, ainda estão em fase de catalogação. Neste material — mais de quatro pastas e um filme em Super 8 —, haveria grande número de relatórios a respeito da Operação Prato, que investigou supostos ataques alienígenas que teriam ocorrido em 1977 na cidade de Vigia, no Pará.

Profissionais que dizem ter visto Ovnis em serviço aprovam a iniciativa da Aeronáutica. “É importante, pois agora o controlador de voo e pilotos terão respaldo oficial para relatar ocorrências. Eu presenciei quatro fatos estranhos, com objetos que surgiram nos radares, mas os controladores sempre tiveram temor de passar isso adiante”, afirma Jorge Botelho, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Voo.

Os primeiros documentos liberados — de 1952 a 1969 — foram encaminhados ao Arquivo Nacional aos poucos, antes da portaria. Estavam guardados sob sigilo absoluto no Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica, na Zona Oeste.

Ufólogo diz ter visto discos no Centro

Os ETs também estariam interessados nas maravilhas do Rio. Ufólogo amador, o sargento da Marinha José Cláudio Pinheiro Farias, 30 anos, captou em janeiro imagens que ele acredita serem de discos voadores riscando o céu do Centro da cidade. As fotos, feitas de uma corveta ancorada no Porto do Arsenal da Marinha, na Praça Mauá, eram dos prédios históricos, uma paixão do militar, mas acabaram revelando grandes objetos brancos e brilhantes em forma de círculos.

O ufólogo Marco Antônio Petit afirma que discos voadores podem ser vistos em qualquer lugar do planeta. No estado, a maior incidência se dá na Serra da Beleza, no Município de Valença, Sul Fluminense. Em mais de 20 anos de pesquisas na região, o ufólogo reuniu mais de 400 avistamentos de Ovnis. Em 2006, ele chegou a idealizar o Centro de Observação Ufológica e Espacial da Serra da Beleza, um complexo que consumiria R$ 6 milhões, mas o projeto acabou não saindo do papel.

Luzes que não aparecem no radar

Oficial experiente contou ontem a O DIA que a maioria dos relatos que serão colocados à disposição para consulta pública reúne dados da rotina operacional do controle de tráfego aéreo. São registros que resultam basicamente do avistamento de uma luz por algum piloto, que não aparece no radar da torre de comando. “O registro, na maioria das vezes, não considera se o objeto visto, se a luz vista, era ou não disco voador”, diz um controlador, que registrou nos últimos cinco anos, em formulário da Aeronáutica, dois casos afins.

Para o físico Henrique Oliveira, da Uerj, a liberação dos arquivos desmistifica a famosa e até hoje não comprovada Teoria da Conspiração. Segundo ufólogos, os governantes sempre esconderam do público as visitas que seres de outros planetas teriam feito à Terra para evitar histeria coletiva.

“É bom por causa disso, mas eu continuo sendo cético em relação aos Ovnis. Sim, pode existir vida alienígena, mas por que esses discos voadores só aparecem para um grupo muito seleto de pessoas, num espetáculo pirotécnico no céu? Não há lógica nessas visitas somente com o intuito de observação. Os astrônomos, que passam a vida inteira de olho no espaço, não relatam avistamento de Ovnis”.

Fonte: Celso Oliveira e Marco Aurélio Reis (O Dia Online) - Foto: Roberto Beck/Fernando Ramalho / Revista UFO

A corrida espacial privada

Empresas fundadas na década de 2000 por jovens empreendedores querem diminuir os custos de voos para fora do planeta e liderar a exploração do espaço no século 21

PIONEIRA
A SpaceShipOne foi a primeira nave tripulada privada a voar além de 100 quilômetros acima do nível do mar, linha considerada por convenção a fronteira entre a Terra e o espaço. Paul Allen, um dos fundadores da Microsoft, pagou o desenvolvimento

No início do mês, a cantora americana Katy Perry comprou de presente de aniversário para seu noivo, o comediante inglês Russell Brand, uma viagem para o espaço. Perry pagou US$ 200 mil por uma passagem para um dos primeiros voos suborbitais turísticos da Virgin Galactic, no qual Brand não vai entrar em órbita, mas vai poder ver a curvatura da Terra e experimentar cinco minutos de ausência de gravidade. Ainda não há uma data para a realização do voo - as últimas especulações falam em segundo semestre de 2011 ou só em 2012 - e a empresa continua aceitando reservas.

A Virgin não é a única companhia privada que quer entrar na corrida espacial do século 21. Durante a década de 2000, vários empreendedores fundaram companhias com esse objetivo. Todos fizeram fortunas em outras indústrias, quase sempre com sites ou jogos de computador. Ricos e jovens - alguns ainda têm menos de 40 anos - decidiram gastar o dinheiro que ganharam com tecnologia para conquistar o espaço, ou pelo menos facilitar a ida para fora da nossa atmosfera - e é cada vez mais possível que eles consigam. Será a privatização o futuro da exploração espacial?

A ideia de turismo da Virgin Galactic - vendendo passagens para celebridades - é apenas a mais convencional das visões de futuro privado das viagens espaciais. Ela também tem o fundador mais tradicional: foi fundada em 2004 pelo magnata inglês Richard Branson, dono de um conglomerado - o Virgin Group - que se estende por dezenas de áreas diferentes, de lojas de departamento a operadoras de celular.

Viagens turísticas parecem de qualquer forma um jeito de lucrar com o espaço. A agência de viagens Space Adventures, que em parceria com o governo da Rússia colocou sete turistas em órbita entre 2001 e 2009 (por passagens entre US$ 20 milhões e US$ 35 milhões), pretende concorrer com a Virgin Galactic na área dos voos suborbitais, lançando um pacote semelhante por metade do valor da Virgin, US$ 100 mil. Para isso, a agência fez uma parceria com a Armadillo Aerospace, fundada em 2000 por John Carmack, criador dos jogos Doom e Quake, quando ele tinha apenas 30 anos.

Jeff Bezos, dono da Amazon, é outro empreendedor que investe a fortuna para desenvolver formas de chegar ao espaço: em 2000 ele fundou a Blue Origin, mas a existência da empresa só foi revelada em 2003, quando Bezos começou a comprar terrenos no Texas para construir um campo de testes. O principal veículo em desenvolvimento pela empresa, o New Shepard, também servirá para fazer voos comerciais suborbitais. Além disso, a Blue Origin recebeu US$ 3,7 milhões da Nasa, a agência espacial americana, para desenvolver tecnologias que possam ser usadas em futuros voos de humanos para o espaço.

CONQUISTA
O módulo Dragon tem janelas e design que lembra a exploração da década de 60: a SpaceX pretende enviar carga e astronautas para a ISS

Mais grandiosas são as ideias do americano Elon Musk, cofundador do site de pagamentos online PayPal, vendido para o eBay em 2002 por US$ 1,5 bilhão. No mesmo ano, Musk criou sua própria empresa espacial, a SpaceX. Em menos de uma década de existência, a SpaceX já chegou mais longe do que muitos países que possuem programas espaciais: colocou um satélite em órbita com seu primeiro foguete, o Falcon 1, em 2008, e, no começo de 2010, levou até o espaço o novo Falcon 9, muito maior que seu antecessor. “Quando entramos em órbita foi quando muitas pessoas pensaram: OK, isso é de verdade. Isso é algo que a Coreia do Sul tentou algumas vezes e falhou. O Brasil tentou três vezes e eles falharam”, afirmou Musk ao Observer no começo do mês.

A SpaceX agora está desenvolvendo uma cápsula espacial, a Dragon, que será colocado no Falcon 9 para levar carga até Estação Espacial Internacional (ISS) - e talvez, um dia, astronautas. A ideia não é abstrata: Musk já tem um acordo com a Nasa e vai receber US$ 1,6 bilhão para levar equipamentos até a ISS assim que a Dragon estiver pronta. E as cápsulas estão sendo construídas com janelas, o que é uma dica óbvia de que Musk pretende colocar pessoas dentro delas um dia. "Nosso sucesso é vital para o sucesso do programa espacial americano", afirmou Musk em março, antes de lançar com sucesso o Falcon 9. Musk acredita que a indústria espacial é dominada por órgãos governamentais ineficientes e que ir para o espaço pode ser feito de uma forma muita mais rápida e barata do que é feito hoje.

Se depender do presidente dos Estados Unidos, essa privatização da corrida espacial deve continuar. No começo de 2011, o governo americano vai aposentar seu último ônibus espacial, o Endeavour, e encerrar um programa que durou quase 30 anos. Barack Obama já afirmou que pretende transferir a responsabilidade de transportar equipamentos até a ISS para empresas privadas, como a SpaceX, que serão encorajadas a desenvolver novas formas de enviar pessoas para fora da nossa atmosfera. Segundo os planos do governo americano, a Nasa deve investir US$ 6 bilhões em companhias privadas nos próximos cinco anos.

As decisões de Obama foram muito criticadas por defensores do programa espacial do governo dos EUA, principalmente depois que o presidente cancelou o Constellation, que pretendia levar astronautas de volta para a Lua. O senador republicano Richard Shelby, por exemplo, acredita que as companhias privadas de viagens espaciais não têm a experiência necessária para levar carga até a ISS e que apostando nisso os EUA vão ficar sem nenhum meio de ir para o espaço.

Claro que os empreendedores que investem na área pensam o contrário. Eles querem diminuir os custos e tornar viagens espaciais populares. A obsessão de jovens ricos pelo espaço é uma boa notícia pelo menos para Stephen Hawking. O astrofísico disse nesta semana que a única hipótese para sobrevivência humana é a colonização do espaço nos próximos 100 anos. Se depender de Musk, que serviu de modelo para o Tony Stark de Robert Downey Jr. no filme Iron Man, isso pode acontecer bem antes: Musk já afirmou que quer ajudar a humanidade a se espalhar pelo universo e que ele, agora com 39 anos, pretende se aposentar em Marte.

Fonte: Renan Dissenha Fagundes (Revista Época)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O McDonnell Douglas MD-83 (DC-9-83), prefixo SX-BTG, da Viking Airlines (Sky Wings Airlines), próximo da aterrissagem no Aeroporto National de Bruxelas (Zaventem) / Melsbroek (BRU/EBBR/EBMB), na Bélgica, em 13 de junho de 2008.


Foto: Verrees Jacques (Airliners.net)

Aconteceu numa sexta-feira 13...

Sexta-feira, 13 de junho de 1952

Em 13 de junho de 1952, um C-47 (versão militar do famoso DC-3) da Força Aérea Sueca, desapareceu enquanto realizava uma missão secreta sobre o Mar Báltico. Depois de um sinal em código enviado pela aeronave às 11h25 daquele dia, não se ouviu mais falar, por décadas, nem do avião nem de seus 8 tripulantes.

O desaparecimento da aeronave ficou conhecido como “Catalina Affair” e ainda é um capítulo sensível da história da Suécia na Guerra Fria.

Apesar das pesquisas em arquivos de várias nações, alguns fatos do “Catalina Affair” são ainda secretos e desconhecidos. E o paradeiro dos oito tripulantes (Alvar Almeberg – piloto e comandante; Gosta Blad – navegador e rádio-comunicador; Herbert Mattsson – técnico, Einar Jonsson – chefe e oficial de inteligência; Bengt Book, Ivar Svensson, Borge Nilsson, e Erik Carlsson – todos oficiais de Sigint) permaneceu em mistério por mais de 50 anos.

Nove horas antes do avião sueco desaparecer sobre o Báltico, caças soviéticos abateram também um RB-29 americano sobre o Mar do Japão. Autoridades americanas negaram que o RB-29 tenha penetrado em território soviético, como foi alegado pelos russos, dizendo que a aeronave estava sobre águas internacionais.

Embora os americanos não tenham encontrado sobreviventes do seu avião, na década de 1990 investigações realizadas na antiga União Soviética revelaram que sobreviventes foram vistos na região de Magadan e em campos de prisioneiros em Inta.

Três dias após o desaparecimento do DC-3, quatro caças MiG-15 derrubaram um Catalina sueco (foto abaixo) que estava fazendo buscas por sobreviventes.

Tanto o DC-3 sueco como o RB-29 americano estavam realizando o mesmo tipo de missão – coleta de sinais da União Soviética para inteligência. Os aviões foram equipados para inteligência e seus alvos incluiam as estações de radar soviéticas. Os soviéticos admitiram a derrubada do RB-29, mas fizeram completo silêncio sobre o DC-3.

A missão, que era parte da troca de informações com o Reino Unido e os EUA, era de grande interesse também para o governo sueco, que via a União Soviética como único possível inimigo no futuro.

O DC-3 estava operando pela Försvarets radioanstalt (FRA), Fundação de Rádio para a Defesa Nacional da Suécia. A FRA, autoridade em inteligência de sinais, tinha ganhado boa reputação na Segunda Guerra Mundial pela alta qualidade dos dados coletados durante o conflito.

O problema era que a Suécia tinha um discurso oficial de não-alinhamento e ao mesmo tempo uma cooperação secreta com EUA e Reino Unido, levando o governo sueco a ocultar as atividades de inteligência da opinião pública.

Quando o DC-3 desapareceu, a versão para o público foi de que o avião simplesmente tinha “desaparecido”. A versão secreta entretanto reconhecia que o avião tinha sido abatido pelos soviéticos. Um bote de borracha com estilhaços de munição encontrado nas águas era uma forte evidência.

Embora de acordo com as leis internacionais operações de inteligência fora de fronteiras territoriais não sejam ilegais, elas são atividades sensíveis geralmente consideradas secretas e colocadas fora do escrutínio da opinião pública.

A derrubada do Catalina ajudou o governo a desviar a atenção, mantendo a imagem da Suécia de nação neutra.

Depois de décadas de silêncio, uma parte da verdade

Nos anos seguintes os familiares dos aviadores suecos tentaram por todos os meios saber o paradeiro da tripulação do DC-3, sem sucesso.

Alguns dentro do governo diziam que os sobreviventes podiam estar em algum Gulag, mas a Suécia nunca conseguiu fazer a URSS revelar o que realmente havia acontecido com seus homens.

O primeiro reconhecimento público do governo sueco sobre a missão secreta do DC-3 só veio em 1983, quando o filho do piloto publicou um livro sobre o acontecimento.

A URSS só revelou que derrubou o avião em 1992.

Em 13 de junho de 2002, o governo sueco se desculpou pela primeira vez com as famílias dos aviadores pela forma como conduziu a questão do DC-3.

Em junho de 2003, 51 anos depois do desaparecimento, uma companhia privada de mergulho, após três anos de buscas, conseguiu encontrar os destroços do DC-3, a 126m de profundidade.

Em 2004, o governo sueco criou uma comissão técnica para o resgate e recuperação dos restos do avião e a pesquisa dos vestígios que pudessem revelar o destino dos tripulantes.

Em março de 2004, o DC-3 foi içado do fundo com sucesso e levado para uma base de submarinos desativada da época da Guerra Fria. Foi feito um trabalho cuidadoso para a recuperação dos restos, com a participação de técnicos, investigadores e peritos forenses.

Em 13 de junho de 2004, os oito homens receberam postumamente medalhas de mais alto valor pelo serviço em prol da Suécia.

De 2004 até 2005, os restos de quatro corpos encontrados no avião foram reconhecidos, com exames de DNA: Alvar Almeberg, Gosta Blad, Herbert Matsson e Einar Jonsson. Cinco paraquedas e coletes salva-vidas foram encontrados a bordo, o que corrobora a versão russa de que quatro membros da tripulação não sobreviveram.

Até hoje não se sabe o destino de Bengt Book, Ivar Svensson, Borge Nilsson e Erik Carlsson, além de muitos outros detalhes do DC-3 que ainda permanecem secretos.

Os restos do avião encontram-se no Museu da Força Aérea Sueca.

Fonte: blogs.abril.com.br/guerraearmas

Anac: Santos Dumont é seguro e jato derrapar foi incidente

A presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, disse na noite desta quinta-feira em São Paulo que, apesar da derrapagem de um jato no aeroporto Santos Dumont hoje, o Rio de Janeiro, o terminal é seguro e não opera acima da capacidade. Ela classificou o fato como um caso normal, "que acontece dentro da aviação". De acordo com a titular da Anac, o fato de ninguém ter morrido indica a segurança na decolagem e aterrissagem na Baía de Guanabara. "O fato de ter sido um incidente, e não um acidente mostra como o Santos Dumont é um aeroporto seguro", afirmou.

Nesta manhã, jato Learjet da OceanAir Táxi Aéreo teve uma pane logo após decolar do aeroporto e realizou um pouso de emergência no Santos Dumont. O piloto tentou uma manobra para parar a aeronave, mas o jato caiu na água próximo à cabeceira da pista. A aeronave seguiria para o aeroporto do Galeão, onde embarcaria a apresentadora Xuxa Meneghel, segundo sua assessoria de imprensa.

A Aeronáutica informou que já iniciou a investigação dos fatores que contribuíram para o acidente. A ação inicial de apuração está a cargo de uma equipe de técnicos do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-3), órgão ligado ao Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Fonte: Terra

United Airlines já tem nova identidade visual

A United Airlines e a Continental Airlines anunciaram novos ajustes à identidade visual da nova companhia aérea global que irá resultar da fusão proposta entre as duas companhias.

O novo logotipo mostra o nome da companhia aérea conjunta em letras maiúsculas (UNITED) com o tipo de letra sans-serif personalizado, juntamente com a marca global que tem representado a imagem de marca da Continental desde 1991.

A correspondente atualização da imagem conjunta do avião de ambas as companhias aéreas, irá adotar a identidade, cores e design da Continental, incluindo a imagem do globo azul, dourado e branco na cauda, combinado com o novo nome personalizado UNITED no avião.

Ambas as companhias aéreas têm ganho forte reconhecimento de marca num dos mercados mais visíveis e competitivos de todo o mundo. A nova identidade visual baseia-se no importante valor atual de cada uma das marcas das companhias aéreas, enquanto que avança a futura imagem da companhia aérea conjunta.

Fonte: Opção Turismo (Portugal) - Imagem: Divulgação via Portal Panrotas

Aeroportos não estão preparados para receber as classes C e D

Cerca de 10 milhões de passagens aéreas por ano. Esse é o número que será incrementado em vendas de bilhetes aéreos no Brasil, com o ingresso das classes C e D do mercado de aviação do país, o que pode representar um novo gargalo no sistema aeroviário brasileiro. A estimativa é da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (ANDEP). Companhias aéreas, como TAM e Azul, anunciaram, no início do mês, ações para atrair essas classes ao mercado da aviação, principalmente com a venda de bilhetes em redes varejistas. Oferecer condições adequadas para atender à demanda, porém, pode se tornar um desafio.

Segundo o vice presidente da ANDEP, Alcebíades Santini, a inclusão do novo público pode gerar um colapso nos aeroportos brasileiros, se algumas questões do setor não forem revistas. “Falta investimento em infraestrutura, tecnologia e treinamento de mão de obra no segmento da aviação brasileira. Além desse novo público, temos que lembrar principalmente a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, e dos pré-eventos relacionados a eles, que exigem do país uma infraestrutura adequada e cuidado com a imagem que será transmitida aos turistas estrangeiros”, ressalta.

Alcebíades Santini lembra que a inclusão dos novos consumidores é bem-vinda, mas deve haver uma preocupação com segurança, pontualidade e estrutura capaz de atender toda essa demanda. “Para que haja sucesso no ingresso das novas classes, é preciso que todos os atores do setor, como Infraero, Anac, Ministério da Defesa e companhias aéreas tenham consciência do novo cenário e identifiquem as novas demandas, com indicadores que permitam mensurar as ações que deverão ser implementadas.”

Pesquisa da consultoria Lafis, publicada terça-feira no Estado de Minas, já anunciava que a previsão é de que a procura por voos domésticos cresça 35,2% em 2010, devido à elevação de renda, com maior acesso das classes C e D aos serviços aéreos e à expansão dos destinos pelas companhias aéreas. No mercado de voos internacionais, a tendência de valorização do real e de crescimento da renda média devem gerar um incremento de 18,4%.

De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o número de passageiros transportados vem crescendo acima de 20% por ano, desde 2000. Somente até abril deste ano, o aumento já era superior a 23% em comparação ao mesmo período do ano passado. O consultor jurídico da ANDEP, Marcelo Santini, considera os números alarmantes. “Não existe ainda uma definição clara de estratégias para a infraestrutura aeroviária brasileira. Se continuar assim, um apagão aéreo é questão de meses”.

Procurada pelo EM, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), informou que não vai se pronunciar sobre a possibilidade de exigir novas providências das companhias aéreas diante desse crescimento, e que há uma preocupação do órgão em rever a legislação para assessorar melhor os consumidores, com informações mais claras sobre seus direitos diante das companhias aéreas.

A Infraero informou, em nota, que “os 67 aeroportos administrados pela empresa têm condições de receber aumento de demanda. Vários desses aeroportos operam com intenso movimento de passageiros e aeronaves em horários-pico, mas nada impede esses aeroportos de receber novas operações em horários de menor movimento. A Infraero, inclusive, trabalha com uma política de aprovar novos voos em horários de menor volume de operações. Além desses procedimentos, a Infraero pode fazer ajustes em sua estrutura, como as mudanças de layout de salas de embarque e desembarque, que possibilitam ganho de espaço para receber um volume maior de passageiros”.

Fonte: Marina Rigueira (Estado de Minas) via Portal UAI